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Orquestra Criança Cidadã abre temporada de concertos com obras de Beethoven e Villa-Lobos

A Orquestra Criança Cidadã apresenta, no próximo sábado (06), às 18h, o 1º Concerto Oficial de 2023, na Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, no Recife. Com entrada gratuita e aberto a todos os públicos, o evento marca a sequência de sete concertos oficiais durante o ano, até o mês de dezembro. “Estamos muito felizes com a volta dos concertos oficiais, que cumprem uma função importante”, explica o maestro titular da Orquestra, José Renato Accioly. “Além da formação de plateia, formamos o repertório profissional dos alunos e também os acostumamos a apresentações de forma regular”, explica Accioly, coordenador musical do projeto social.  Para o primeiro concerto oficial do ano, com a Orquestra Jovem – composta pelos músicos mais avançados do projeto –, o programa trará a Abertura “Egmont”, op. 84, de Ludwig van Beethoven, e a “Sinfonia n° 8 em fá maior, op. 93”, do mesmo compositor. Entre estas, também será apresentada a versão para orquestra de cordas da “Bachianas brasileiras n° 9”, de Heitor Villa-Lobos. Além dos concertos oficiais, a Orquestra Criança Cidadã segue com as apresentações dos Concertos para a Comunidade e de seus grupos representativos durante todo o ano. O calendário completo está disponível online, no site da OCC: https://orquestracriancacidada.org.br/concertos.

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80 anos de Raul Córdula na Amparo 60

Espaço-Tempo é a retrospectiva exibida na Galeria Amparo 60 dedicada ao trabalho do artista Raul Córdula que comemora seus 80 anos em 2023 e tem uma trajetória de mais de 60 dedicados à arte. A exposição marca, ainda, o início das celebrações dos 25 anos da Amparo 60 comemorados este ano. A retrospectiva reúne mais de 20 trabalhos de várias fases do pintor, do início, na década de 1960, até trabalhos mais recentes. A seleção foi feita pelo próprio artista. “São pinturas, gravuras, aquarelas sobre papel, guaches sobre papel. Meu trabalho começou na geração dos anos 1960, passou pelo abstracionismo e depois ela se tornou mais geométrica, o que sigo fazendo até hoje”, conta o artista. A exposição segue até 26 de maio na Galeria Amparo 60 (Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 187 - Boa Viagem, Recife)

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O feitor de enigmas

*Paulo Caldas Natanael Lima Júnior segue meticuloso os caminhos do existencial neste “O feitor de enigmas”, e ressalva, sob o ponto de vista conteudístico, o tenaz desafio de decifrar a origem das ardilosas idiossincrasias nossas de cada dia. Do todo flui um discreto hermetismo que tangencia momentos outros, quando a apreciável verve do autor se faz soberana ante os mistérios intrínsecos do humano. Atento aos aspectos estéticos, trata as palavras com o devido esmero, expondo versos bem postos tanto em momentos intimistas, quanto nas abordagens horizontais. Neste sentido, manuseia rimas internas e aliterações vistas em “Rosa Efêmera”, expressa a dureza dos metais, caso do poema AI5, por exemplo, ou com a sonoridade presente no poema "Acordes dissonantes". Ainda em “Rosa Efêmera” existe um visível capricho na dosagem dos ritmos marcados pelas proparoxítonas. O talento autor vem em boa companhia: assinaram depoimentos sobre a obra escritores do nível de Sidney Nicéas, Valmir Jordão, Urariano Mota, Cida Pedrosa, Lourdes Nicácio, Lourdes Sarmento, Lourdes Horta, Neílton Florentino, Marcelo Mário de Melo e Jorge Lopes. A publicação tem o selo da Imagética Edições, prefácio de Cláudio Aguiar, projeto editorial de Natanael Lima Júnior, concepção visual de Erivaldo Passos, ilustração de Ângela Lúcia Costa, revisão de Neílton Florentino e impressão da Luci Artes Gráficas. Os exemplares podem ser adquiridos através da @imageticaediçoes ou pelo fone 81 98800312. *Paulo Caldas é Escritor

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Companhia Giradança reflete sobre corpos femininos em espetáculo no Sesc Santo Amaro

Grupo potiguar circula com o espetáculo "Graça" por diferentes cidades do país e desembarca no Recife nesta quarta e quinta-feira Camadas de tinta e de histórias acumuladas, impressas, misturadas, desbotadas, dissolvidas nos corpos. Assim podem ser observadas as bailarinas da Companhia Giradança (RN) no espetáculo “Graça - uma economia da encarnação”, com apresentações marcadas nos dias 19 e 20 de abril, 20h, no Teatro Marco Camarotti no Sesc Santo Amaro, área central do Recife. O espetáculo, que questiona o ser fêmea através das automitologias, tem Jania Santos, Joselma Soares e Ana Carolina Vieira, bailarinas da Companhia, trazendo à tona histórias que atribuem aos próprios corpos qualidades e possibilidades múltiplas, como nas narrativas mitológicas. A coreografia do grupo potiguar foi elaborada por Elisabete Finger, que é performer e coreógrafa. Já a direção artística é de Alexandre Américo, artista e pesquisador da dança, com enfoque na investigação em arte contemporânea, que considera o espetáculo como um marco para a Giradança, pois “avança no seu pensamento poético e político”. “Graça” contará com audiodescrição e intérprete de libras durante a apresentação de quinta-feira (20) e é indicado para maiores de 18 anos. Os ingressos podem ser adquiridos diretamente na bilheteria do teatro Marco Camarotti. A turnê de “Graça - uma economia da encarnação” é realizada através do Prêmio Funarte Circulação e Difusão da Dança 2022, com apoio da NatalCard, Michelle Tour, Transborda, HUB Criativo PE Criativo, Sebrae e Sesc - PE. A produção é da Listo Produções Artísticas Giradança. O espetáculo já passou pelos estados de São Paulo, Ceará, Paraná e Rio Grande do Norte. A Companhia Giradança foi criada  na cidade de Natal/RN, em 2005, e se estabelece, já em seus primeiros trabalhos, como uma zona capaz ,de gerar tecnologias inacabadas (coreografias) operadoras de corpos discursivos com o enfoque nas relações tensionais entre corpos com e sem deficiência. A Giradança tem apresentado em palcos de todo o Brasil um trabalho que rompe preconceitos, limites pré-estabelecidos e cria novas possibilidades dentro da dança contemporânea. Com quase uma década de trabalho, acumula diversos prêmios nos seus mais de 13 espetáculos de repertório, onde já se apresentou por mais de 15 estados brasileiros e 5 países. Serviço “Graça - Uma economia da encarnação” Quando: 19 (quarta-feira) e 20 (quinta-feira) de abril, às 20h Local: Teatro Marco Camarotti - SESC Santo Amaro (Praça do Campo Santo, s/nº – Santo Amaro / Recife – PE) Ingressos: R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia-entrada para comerciários e dependentes, estudantes e idosos)  - na bilheteria do Teatro Classificação indicativa: 18 anos

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Coletivo Lugar Comum estreia obra audiovisual de Segunda Pele

Com incentivo do Funcultura, as exibições on-line acontecerão nos dias 21, 22 e 23 de abril, com ingressos gratuitos no Sympla O Coletivo Lugar Comum, grupo pernambucano de dança, performance e experimentos artísticos, apresenta uma versão inédita do espetáculo Segunda Pele, agora, em formato de obra audiovisual. O processo fílmico se propõe em transpor para a tela as diversas camadas de subjetividade, atravessamentos, vivências e pluralidade de vozes das seis mulheres que colocam os seus corpos e as suas trajetórias em cena. O experimento poético, que culminou em uma videoinstalação, poderá ser assistido pelo público em três exibições on-line, nos próximos dias 21, 22 e 23 de abril, às 20h, com link a ser divulgado no Instagram @lugarcomumcoletivo. Após a primeira sessão haverá uma roda de diálogo com a equipe criativa, que contará com intérprete em Libras. O projeto tem patrocínio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura-PE). Segunda Pele é um espetáculo que veio ao mundo em 2012 e em seguida teve uma nova versão da montagem em 2016, com a forte característica de estar em incansável movimento, em processo de continuidade e de transmutações. Com dramaturgia que se desenha espontaneamente a partir do agora, das memórias ancestrais, das buscas, dos afetos, dos medos, dos desejos deste instante, ou seja, das marcas reais que emergem das profundezas subjetivas de cada uma das artistas que compartilham daquele espaço de tempo, as montagens serão sempre inéditas e retroalimentadas. Em cena, neste desdobramento da obra em audiovisual, estão as performers Liana Gesteira, Maria Agrelli, Maria Clara Camarotti, Renata Muniz, Sílvia Góes e Sophia William. A direção geral e de fotografia é de Dea Feraz. A narrativa cênica testemunha as seis artistas habitando seus corpos. Mulheres que atravessam a própria pele para contar de suas existências. De forma experimental e poética, o processo fílmico faz um percurso do corpo marcado ao corpo fluxo, tentacular e livre. O novo mundo, o novo corpo, há de nascer em coletivo e em meio à ruína que nos circunda. “Na primeira versão de Segunda Pele já havia a proposta de cada uma de nós trazermos as questões individuais, buscando e se reencontrando com a nossa pele, e também os momentos coletivos em que dançamos nossas subjetividades juntas. O afeto sempre foi esse lugar de encontro no coletivo, o olho no olho, o toque, o sentir uma a outra. A obra não é uma transposição do espetáculo para o audiovisual, é um desdobramento que vai se modificando, assim como nossos corpos, nossas subjetividades e nossas trajetórias”, explica Liana Gesteira, artista performer. A obra audiovisual Segunda Pele se propõe a ser sensorial, despertando e estimulando os sentidos de quem assiste. O olhar de Dea Ferraz é o que cria os planos cênicos e conduz a percepção do espectador. “Há uma confluência de pensamento e pesquisa que nos mantém em criação coletiva. Eu no campo das imagens, elas no campo dos corpos e da presença. Entre exercícios e conversas, fomos entendendo que aquelas ‘corpas’ do espetáculo já não eram as ‘corpas’ do agora. Havia um desejo coletivo de entender sobre quais ‘corpas’ carregávamos hoje. Que ‘corpas’ habitamos? O elemento câmera sempre esteve em relação, ou seja, a cena precisava ser experimentada sob o ponto de vista da câmera, na construção das imagens. Algumas cenas foram ensaiadas, enquanto outras pediam o improviso, e essas decisões foram sendo tomadas durante os encontros na intenção de potencializar tanto corpo quanto imagem. É no encontro entre corpo-câmera que o processo fílmico se faz”, compartilha Dea Ferraz. Em complemento ao olhar fotográfico, a criação da iluminação cênica, assinada por Luciana Raposo, e o desenho de som de Kiko Santana são elementos essenciais na reconstrução da obra teatral para o cinema. “Pra mim a direção de arte do filme é a iluminação, executada com maestria por Lu Raposo. A luz desenha os espaços e cria as atmosferas que buscamos. Já o desenho de som de Segunda Pele trabalha sob duas camadas, na primeira construindo os ambientes das caixas cênicas com seus ecos e reverbes, ouvindo as ‘corpas’ em seus movimentos e respirações; e na segunda contando uma história sutil, a história da passagem do corpo marcado para o corpo fluxo, o corpo livre. Nessa segunda camada, experimentamos construir sons e ruídos numa ação mais direta de interferência, porque a história pedia. Há um nascimento acontecendo e os sons são essenciais para criar essa sensação”, detalha Dea Ferraz. 

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Orquestra Criança Cidadã retoma apresentações para formação de plateia de música sinfônica

A série “Concertos para a Comunidade” inicia nova temporada neste dia 20 e segue durante o ano passando por bairros de Recife, Olinda e Ipojuca A Orquestra Criança Cidadã reabre sua temporada de concertos gratuitos na próxima quinta-feira (20), com a volta do projeto Concertos para a Comunidade, iniciativa que leva música clássica a locais longe dos teatros e mais perto do grande público. Estão previstos seis Concertos para a Comunidade entre abril e dezembro, sempre com classificação livre. Em cada um deles, a intenção é a de estabelecer laços com as comunidades através de concertos-aula, nos quais, além de música, há muita interação com a plateia, que aprende mais sobre os instrumentos que compõem uma orquestra sinfônica. No primeiro ano de realização da série, em 2022, foram realizados oito concertos, que alcançaram mais de 1500 pessoas. Buscando ampliar as plateias em 2023, pela primeira vez a OCC realizará seu projeto em Ipojuca e em Olinda.  “Há muita alegria e satisfação em tocar para os nossos vizinhos de comunidade”, comemora o maestro assistente da Orquestra, Jadson Dias. Para ele, a perspectiva de retomar a série de concertos abertos é animadora. “O resultado do ano foi bastante positivo porque vimos a comunidade ter acesso de forma mais fácil a músicas de concerto, que geralmente só se veem em teatros e lugares que muitos não têm o hábito de frequentar”, observa. O primeiro evento do ano terá como palco a Escola de Referência em Ensino Médio Joaquim Nabuco, no bairro de São José, Recife. Na ocasião, o concerto será voltado apenas para alunos da unidade de ensino, assim como o concerto seguinte, em 20 de junho, que será realizado na Escola Municipal Professor José da Costa Porto, na Ilha Joana Bezerra.  Depois, entre julho e dezembro, todos os Concertos para a Comunidade serão abertos para o público: em 19 de julho, na Paróquia Imaculada Conceição e Santo Antônio, no distrito de Camela, em Ipojuca; nos dias 20 de setembro e 18 de outubro, no Compaz Dom Hélder Câmara, ao lado da estação de metrô Joana Bezerra, na capital; e, por fim, no dia 10 de dezembro, o espetáculo acontece na Paróquia São Lucas, em Ouro Preto, Olinda. O calendário completo está disponível online, no site da OCC: https://orquestracriancacidada.org.br/concertos. A Orquestra Criança Cidadã, sediada nas instalações do 7° Depósito de Suprimento do Exército Brasileiro, é um projeto realizado com incentivo do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), e que conta com patrocínio do Governo Federal e realização da Funarte.

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Ricardo Mello e Betinho Montenegro lançam hoje “Terra do Brinca” e “Meu Pai Travesseiro”

Obras utilizam poesia e ilustrações para mergulhar no universo da garotada e retratar experiências que marcam a infância. Lançamento marca o Dia Nacional do Livro Infantil e terá venda revertida para custear estudos de Francisco, filho do cantor Jr. Black O jornalista Ricardo Mello e o diretor de arte Betinho Montenegro escolheram o Dia Nacional do Livro Infantil, a ser celebrado na terça-feira, 18 de abril, para lançar seu primeiro projeto juntos: “Terra do Brinca” e “Meu Pai Travesseiro”. As duas obras de poesia, que mergulham no universo da garotada para falar de experiências que marcam essa fase da vida, como as férias, a ida ao teatro, brincadeiras e o elo de amor que une pai e filho, serão autografadas a partir das 18h, na Livraria Jaqueira, no Bairro do Recife. Apesar de ganharem o mundo juntos, os dois projetos foram iniciados e construídos em momentos diferentes. “Terra do Brinca” foi montado em etapas, conta Mello, que atualmente divide o tempo para a escrita com os inúmeros afazeres como secretário de Cultura do Recife. “Há cerca de cinco anos, Lis, minha filha que hoje tem 11 anos, estava com uns seis, e propus a ela que me sugerisse temas para poemas de um futuro trabalho. Queria que o livro viesse do universo infantil, diferente do que já tinha feito até então. Minha ideia era de que os poemas partissem do universo dela enquanto criança, tratando de temas que ela gostaria de falar”, explica. E “Terra do Brinca” ficou bem assim: tem poema sobre viagem de avião, férias, teatro, amizade, cachinhos dourados e até sobre um dia de preguiça quando sair do colchão é difícil. São 12 poemas, quem ganham vida em forma de imagens pelo desenho criativo e cheio de vida de Betinho Montenegro, que faz até o ‘hahhahaha’ ganhar vida nas páginas coloridas. “Eu e Betinho temos uma história curiosa, porque nossos pais eram amigos desde a juventude. E nós já nos admirávamos, um acompanhando a trajetória do outro na mesma área, até que fizemos esta parceria. Sempre trabalhei escrevendo para que a ilustração fosse outra forma de expressão daquilo que é dito pelas palavras. O ilustrador tem total liberdade para criar, em traços e cores, a expressão dele para os poemas; nada é brifado”, completa o autor. A pandemia fez o livro ser editado, inicialmente, em versão digital. Contando com uma participação mais do que especial, que abriu uma nova porta para o projeto. "Um dia eu vi Jr. Black, amigo que conhecia como cantor e compositor, contando histórias para crianças. Não era apenas um ator, era um verdadeiro encantador dos pequenos. Fiquei absolutamente impressionado com aquilo, daí passamos a conversar sobre o projeto, incorporando a ideia de declamação dos poemas, que também seriam musicados, assim teríamos alguém contando e cantando a “Terra do Brinca”, que se tornava o lugar de um gigante anfitrião, incorporado por aquele parceiro multitalento. Convidamos Moringa Áudio, que compôs as primeiras melodias. Black as gravou três canções. Sua partida faz com que o projeto se complete assim. E traga a sua marca única. Black foi incentivador, parceiro e uma grande inspiração”, diz o jornalista.  A participação de Jr. Black no projeto, além da trilha sonora original, que será apresentada no lançamento, foi registrada no papel. Um gigante sorridente ilustra as primeiras páginas da publicação. Já “Meu Pai Travesseiro” tem uma ‘dupla’ origem. “Recebi de um amigo um texto feito pela filha dele com referência a uma garota que havia perdido o pai e criado uma relação com algo que a fazia lembrar dele. Na mesma época, Tiê, minha filha mais nova, se acostumou a deitar com a cabeça na minha barriga. Foi uma fase em que eu estava num ritmo intenso de trabalho e, sempre que chegava em casa, ela deitava encostada na minha barriga. Me inspirei na fusão dessas histórias, na relação de amor de pai e filha e na forma que a filha encontrou para lidar com a ausência paterna”, revela Mello. Além de ser o Dia Nacional do Livro Infantil, o 18 de abril é também uma das datas em que no Brasil se comemora o Dia do Amigo, sendo mais um motivo para dedicar o lançamento a Jr. Black. “O projeto é dedicado a ele, este gigante contador de histórias, este gigante cantador, de sentimentos, de emoções, como grande ator, cantor e compositor que ele é, pois deixou uma obra eterna. A terça-feira será um tributo à amizade, ao encontro presencial, a esta volta do encontro pós-pandemia, e ao que é eterno, como obra, como legado, que é o que Black deixou pra gente”, finaliza Mello. Toda a renda obtida com a venda dos livros reverterá para os estudos de Francisco, filho de Jr. Black. SERVIÇO: Lançamento dos livros “Terra do Brinca” e “Meu Pai Travesseiro”, dia 18h, às 18h, na Livraria Jaqueira (Rua Madre de Deus, 110, Bairro do Recife)

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Música, dança e artes plásticas em exposição no Sesc Santo Amaro

Festival Transborda de Economia Criativa traz programação gratuita nesta sexta (14) sobre o pertencimento aos territórios pernambucanos Um território tem identidade: conjunto de características que reverberam na vida, nas relações, no comércio e na cultura que ali habitam e se desenvolvem. Essas questões movem o Festival Transborda de Economia Criativa, que começa nesta sexta-feira (14), a partir das 17h, no Sesc Santo Amaro, área central do Recife. A programação da sexta é gratuita e inclui a abertura da  exposição “Encruzilhada: Território, Memória e Identidade” e apresentações de Tonfil e do grupo Em Canto e Poesia. A ação faz parte do projeto Hub Criativo PE, parceria entre o Sesc e o Sebrae que desde 2022 vem impulsionando a economia criativa do estado com formações diversas, palestras, feiras, espetáculos, exposições, entre outras linguagens, sempre atravessados pelas particularidades de cada território abraçado pelas instituições. O projeto segue até maio deste ano, totalizando 80 cursos, 45 palestras e quase quatro mil atendimentos a pequenos empreendedores. Exposição - “Encruzilhada: Território, Memória e Identidade” reúne os trabalhos de quatro artistas pernambucanos que carregam em suas obras a relação com o território em que habitam. As pinturas em natureza morta de Rômulo Jakcson, os painéis grafitados de Mila Barros, as fotografias e videoperformances de Juliana Amara e as esculturas de Fernando Portela se encontram na Galeria de Artes Corbiniano Líns (Sesc Santo Amaro) para provocar o público nesta exposição, que seguirá aberta para visitação de segunda à sexta, das 9h às 17 horas, até o dia 16 de junho. Quem abre os caminhos?  Quais corpos são dignos de identidade? Como se constroem memórias? Essas são algumas das provocações feitas por Eduardo Bezerra, mediador da galeria que assina a curadoria da exposição. “Temos como proposta intercruzar os nossos conceitos sobre território, memória e identidade, sendo essas algumas das principais fontes da construção de quem somos, não somente enquanto indivíduos, mas como cidadãos”, explica. Música e poesia - a programação musical fica por conta do cantor Tonfil e do trio Em Canto e Poesia - formado por Greg Marinho, Miguel Marinho e Antonio Marinho. Ambas atrações são naturais de São José do Egito e netos de Lourival Batista, o Louro do Pajeú, e trazem nos seus repertórios as poesias do sertão pernambucano. Tonfil já participou do álbum “Luar Agreste do céu Cariri”, de Dominguinhos e Xico Bizerra; em 2019 apresentou o show "Tons de Terra", com a cantora e compositora baiana Joana Terra no Sesc Rio Vermelho em Salvador e foi um dos artistas convidados do musical e do álbum em homenagem a Dalva de Oliveira "Olhei pra o céu vi uma estrela". O grupo Em Canto e Poesia acumula passagens pelo Encontro Nacional de cordelistas em Brasília (DF) – 2009; no Circuito Jornada Literária do Sesc - PE- 2009, 2010, 2011 e 2014, além de participação em festivais literários diversos. Dança - Acontece ainda o espetáculo ‘Graça’, do grupo Gira Dança, nos dias 19 e 20 de abril, às 20h, no Teatro Marco Camarotti, dentro da unidade. Os ingressos custam R$30 para o público geral, com meia entrada para comerciários e seus dependentes credenciados no Sesc. Sesc – Fundado em 1947 em Pernambuco, o Serviço Social do Comércio é uma instituição privada mantida pelos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Atuante na Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata Norte, Zona da Mata Sul, Agreste e Sertão, por meio de 23 unidades fixas, incluindo os hotéis Guadalupe (Sirinhaém), Triunfo e Garanhuns. Oferece atividades gratuitas ou a preços populares nas áreas de Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde, inclusive para quem dispõe do Cartão do Empresário da Fecomércio/PE. No campo digital, a instituição oferece o aplicativo Sesc-PE, facilitando acesso às atividades, renovação e habilitação da credencial entre outras funcionalidades, e disponibiliza a plataforma Sesc Digital (https://cursos.sescpe.com.br/todos). Por ela, é possível conhecer o cronograma de cursos e realizar a inscrição de forma online e segura. Para acompanhar todas as informações sobre o Sesc, acesse www.sescpe.org.br. Serviço: Festival Transborda de Economia Criativa (Sesc Santo Amaro) Data:14 de abril, a partir das 17h Local: Sesc Santo Amaro, Praça do Campo Santo, 1-101 - Santo Amaro, Recife - PE, 50100-210 Entrada: gratuita Informações: (81) 3216-1713/1714/1715 Serviço: Exposição “Encruzilhada: Território, Memória e Identidade” Inauguração: 14  de abril, às 17h Visitação: segunda à sexta, das 9h às 17h, até 16 de junho Local: Galeria de Artes Corbiniano Lins - Sesc Santo Amaro, Praça do Campo Santo, 1-101 - Santo Amaro, Recife - PE, 50100-210 Entrada: gratuita Informações: (81) 3216-1713/1714/1715. Serviço: “Graça” - Gira Dança Datas: 19 e 20 de abril, às 20h Local: Teatro Marco Camarotti - Sesc Santo Amaro, Praça do Campo Santo, 1-101 - Santo Amaro, Recife - PE, 50100-210 Entrada: R$30 (inteira); R$15 (meia-entrada para estudantes, professores, idosos e comerciários credenciados) Informações: (81) 3216-1713/1714/1715.

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Orquestra Revoltosa festeja centenário do Maestro José Menezes

Celebração em memória do músico, compositor e arranjador, considerado um dos patronos do Frevo pernambucano, é aberta ao público. Evento inclui, além de apresentações de Frevo, exibição de documentário e roda de diálogo para comunidade e estudantes de escola pública. A programação acontece a partir das 19h, na sede da Revoltosa, em Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte Hoje (12), a Sociedade Musical 05 de Novembro, conhecida como Banda Revoltosa - Patrimônio Vivo de Pernambuco, com sede em Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte, realiza, a partir das 19h, evento especial dedicado aos 100 anos do Maestro José Menezes - um dos patronos do Frevo pernambucano, falecido em 2013. A festa, em comemoração ao legado, memória e trajetória artística do músico, compositor e arranjador, acontece na sede da instituição. O evento deve reunir músicos, artistas, familiares do Maestro José Menezes, e autoridades convidadas. A celebração é aberta ao público, e inclui, além da apresentação da orquestra e passista de Frevo, exibição de documentário e roda de diálogo com a comunidade e estudantes de escolas públicas. A história da Banda Revoltosa se confunde com a biografia do Maestro José Menezes. Antes de se tornar um artista mundialmente conhecido por compor o Frevo de Rua, ele deu seus primeiros passos como músico, ainda na adolescência, na Revoltosa. Natural de Nazaré da Mata, o maestro José Menezes foi o terceiro compositor mais gravado de Pernambuco, ficando atrás apenas de Capiba e Nelson Ferreira. “Dada a importância do Maestro Menezes para a cultura de Pernambuco e do Brasil, não poderíamos deixar passar esta data em branco. São cem anos de um artistas que muito fez pelo frevo-canção, frevo de rua e frevo de bloco, e pela história da Banda Revoltosa. E, claro, diante dos seus feitos, que até hoje permanecem entre nós, sem dúvidas, nos resta reconhecer, agradecer e festejar o legado de Maestro Menezes; e também o propósito da Revoltosa de seguir, nos seus mais de 100 anos, formando novas crianças, adolescentes e jovens dentro do universo do Frevo ", conta, emocionado, o músico, maestro, Severino Belarmino (Maestro Sapatão), um dos produtores da homenagem. A vocação do Maestro José Menezes para a música vem do DNA de sua família. Nascido em Nazaré da Mata, em 12 de abril de 1923, ele era o filho mais velho de Teófilo Alves de Menezes e Nicolina Xavier de Menezes. Sua passagem pela Revoltosa, durou até os 19 anos, e antes de mudar-se para cidade do Recife, foi marcada pelo incentivo do seu pai, já que era músico e tocava trombone, por sua vez, seu avô era o regente. Por isso, já aos 12 anos, José Menezes tocava trompa - um instrumento de sopro, da família dos metais, considerado essencial na orquestra sinfônica daquela época. “Maestro José Menezes era um dos maiores patrimônios culturais da nossa história. Um cidadão nazareno à frente do seu tempo, trilhou sua caminhada por aqui, mas que tornou-se grande, e foi viajar pelo mundo. Afinal, ver e ouvir onde o Frevo chegou e está, temos de reconhecer: foi tudo graças ao protagonismo do Maestro José Menezes ", relata o jornalista e professor de escola pública Leandro Peixoto, responsável por roteirizar, dirigir e gravar um documentário, no ano de 2006, sobre a vida de José Menezes, e será exibido nesta terça, dentro das comemorações do centenário do artista. Dentro do Frevo, Maestro José Menezes criou importantes clássicos dentro dos três gêneros, como Freio a óleo (1950), Boneca (1953), Terceiro dia (1960), Tá faltando alguém (1961), entre outros. Sendo o mais recente o frevo Bico doce, campeão do VIII Recifrevo, em 1996. Já morando na capital pernambucana, mais precisamente no Bairro de São José, Maestro José Menezes participou de vários carnavais, com sua própria orquestra de Frevo. Ele também é um dos fundadores da Academia Pernambucana de Música. Nos anos 2000, ano do milênio, o Maestro José Menezes foi o homenageado do Carnaval da Prefeitura do Recife. Serviço O quê: Orquestra Revoltosa festeja centenário do Maestro José MenezesQuando: Nesta quarta-feira, 12 de abrilOnde: sede da Banda Revoltosa, localizada na Praça Carlos Gomes, nº 17, Centro, Nazaré da Mata.Classificação: Livre

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Festival Mamulengando Pernambuco celebra o brinquedo popular na Mata Norte

Evento acontece, em formato híbrido, entre os próximos dias 12 e 14 de abril com várias atividades para celebrar a arte do mamulengo na Mata Norte do Estado Em homenagem ao mestre mamulengueiro José Vitalino de Nazaré da Mata, acontecerá entre os próximos dias 12 e 14 de abril a segunda edição do Festival Mamulengando Pernambuco. Este ano, o evento acontecerá em formato híbrido, com atividades presenciais e online, nas cidades de Nazaré da Mata e Glória do Goitá, Zona da Mata Norte de Pernambuco. Na programação desta edição, o festival trará exibição de entrevista e brincadeiras, bate-papo online, além de visita ao ateliê de José Vitalino e apresentação especial do mestre homenageado com entrega de prêmios e menções honrosas. Além disso, o festival mantém em seu segundo ano o compromisso com acessibilidade comunicacional, com a utilização de Libras e da Audiodescrição, e ainda oferece parte de sua programação online legendada em espanhol, difundindo internacionalmente a riqueza do nosso teatro de bonecos popular. O Festival Mamulengando Pernambuco é uma iniciativa independente, idealizada pelo artístia, produtor cultural e mestre em artes cênicas Alex Apolonio, com a colaboração de grandes brincantes e artistas populares. O evento é voltado para o acolhimento e fortalecimento da comunidade mamulengueira do Estado. “Na cena do mamulengo pernambucano existem várias iniciativas focadas na área pedagógica, temos também projetos focados em apresentações, outros em pesquisas, enfim uma série de ações e o festival é a união de todos esses movimentos”, explica Alex. O festival Mamulengando Pernambuco é uma realização da Armorial Interações Culturais e foi projetado em 2021, a partir da inquietação do produtor cultural com a ausência de um festival voltado exclusivamente para as questões do Mamulengo em nosso Estado. E em abril de 2022 com o apoio da Lei Aldir Blanc foi realizada a primeira edição do festejo, em formato online. “O mamulengo tem não só uma capacidade de olhar para o passado e comunicar para as novas gerações, como também de falar sobre temas presentes e vislumbrar o futuro, afinal é a arte do improviso”, concluiu. A primeira edição contou com uma premiação, dois bate-papos e uma oficina, num total de mais de 20 horas de transmissão online com 2.000 visualizações na plataforma Youtube, e mais de 40 empregos diretos gerados. SERVIÇO2ª edição do Festival Mamulengando PernambucoDe 12 a 14 de abrilAtividades online e presenciais com mestres da cultura popularNazaré da Mata e Glória do GoitáTransmissão online: https://www.youtube.com/@botapramoer4570

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