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Filmes apresentados no Cine PE Festival do Audiovisual estreiam na Itaú Cultural Play 

Com oito produções, entre documentários e ficções, a plataforma do cinema brasileiro do Itaú Cultural passa a contar com obras premiadas nas edições de 2018 a 2021 no festival de cinema pernambucano. Protagonismo feminino, dificuldades de viver na seca do sertão e o sentimento de orgulho pela cultura popular local são alguns  dos temas dessa seleção que marca o movimento audiovisual de Pernambuco.  A Itaú Cultural Play acrescentou em seu catálogo uma seleção especial com produções apresentadas nas últimas três edições do Cine PE Festival do Audiovisual, um dos mais tradicionais festivais de cinema do país. Com curadoria do próprio festival, foram selecionados sete documentários e uma ficção, que têm como tema principal a atualidade e diversidade cultural do estado de Pernambuco. Entre os destaques, dois filmes de 2018 dirigidos por mulheres: o curta-metragem Cor de Pele, de Livia Perini Borjaille, premiado na edição daquele ano do festival, e Entremarés, de Anna Andrade, produção que reforça o protagonismo feminino na manutenção da Ilha de Deus, um dos maiores manguezais do mundo.  O acesso à plataforma de streaming Itaú Cultural Play é gratuito e acessível para dispositivos móveis IOS e Android, e pode ser acessada pelo site www.itauculturalplay.com.br.  Com 20 prêmios em festivais nacionais e interacionais, entre eles o de melhor documentário no Festival Internacional de Curtas de Boston (EUA), Festival de Cinema de São Paulo e o Cine PE, em Cor de Pele se destaca pela leveza com que Livia retrata os dilemas de seu personagem e seu desejo de superar o preconceito. A história acompanha a narrativa de Kauan, um jovem de 11 anos que tem dois irmãos albinos, assim como ele, e outros três negros, como seus pais. Com bom humor e desenvoltura, o simpático garoto conta o seu cotidiano e de sua família na cidade de Olinda, um reduto da cultura negra em Pernambuco.  Documentário que volta a integrar à programação da Itaú Cultural Play, Entremarés mostra um olhar sensível de Anna sobre a rotina e experiências de um grupo de mulheres que depende da pesca para sobreviver na Ilha de Deus, região periférica de Recife. Premiado internacionalmente no Bucharest ShortCut Cinefest – Bucharest, da Romênia, e no Festival de Cinema Ciudad de México, o filme descreve a relação dessas mulheres com os ciclos da natureza local, a força das águas e marés, e sua luta cotidiana pela preservação da ilha.    No documentário Nós, que ficamos, de 2020, o cineasta Eduardo Monteiro destaca as belezas do sertão pernambucano ao mostrar a história de quatro famílias que resistem à seca, o desmatamento e à especulação imobiliária. Baseados em tradições ancestrais e na esperança por dias melhores, os moradores locais se mobilizam para não saírem de suas terras, que foram dominadas pelas minas de pedras de gesso e com a implantação de um parque eólico na região em que vivem.   Em Pega-se facção, também de 2020, a diretora Thaís Braga mostra como a costura domiciliar se tornou uma alternativa de sobrevivência nos períodos de seca na zona rural entre Caruaru e Toritama, no Agreste pernambucano. O som incessante das máquinas de costura faz as vezes de trilha sonora e aproxima o espectador da dura realidade das costureiras. O protagonismo feminino desse sensível documentário, narrado em primeira pessoa, é visto na tela e também nos bastidores, já que toda a equipe de filmagem é formada por mulheres.  Com direção de Tauana Uchôa, Cozinheiras de Terreiro (2020) expande a compreensão sobre a cultura das religiões afro-brasileiras sob a ótica das mulheres, com destaque para depoimentos das labassês, conhecidas como mães de cozinha. Essas mulheres são responsáveis pelo preparo dos alimentos sagrados destas religiões e ainda cumprem uma tripla jornada de atividades, que incluem o trabalho dentro e fora de suas casas e nos terreiros.  No curta-metragem Dona Dóra. A mística do boi, realizado em 2020 por Adalberto Oliveira, uma série de entrevistas e cenas captadas durante o carnaval de Camaragibe registram a beleza do Boi Rubro Negro. Trata-se de uma brincadeira de rua, criada na década de 1960 e que segue animando o espaço público da cidade pernambucana entre saberes tradicionais e a fé da comunidade. O filme reforça, também, o amor do povo por Dona Dóra, fundadora do bloco, e o envolvimento de todos na produção da festa, a exemplo do trabalho voluntário das costureiras que tecem as roupas dos brincantes.  Em Eu.Tempo (2019), a diretora Thaíse Moura interage com o seu próprio filme fazendo intervenções como narradora, personagem e entrevistadora, a partir de suas próprias memórias afetivas na casa da avó. O documentário se estende à casa dos entrevistados participantes, criando um ambiente de intimidade com o espectador. Com reflexões sobre a passagem do tempo e suas diferentes formas de senti-la, o enredo da história dialoga com as ideias de um historiador que investiga a percepção desse tempo na sociedade desde a Revolução Industrial.   A trilha sonora e a noite underground do Recife nos últimos anos ganham destaque em Playlist (2020),comédia dirigida por Pedro Melo. Na história, um rapaz conta com ajuda dos companheiros de apartamento para reconquistar sua ex-namorada. Com uma seleção de músicas que trazem nomes como Reginaldo Rossi, Bob Marley, Duda Beat, Potyguara Bardo, entre outros, eles criam uma playlist especial em homenagem a ela. Porém, nem tudo sai como planejado.  SERVIÇO:  Itaú Cultural PlayMostra Cine PE A partir de 15 de julho de 2022   Em www.itauculturalplay.com.br   Nós, que ficamos (2020)  De Eduardo Monteiro  Duração: 71 min  Classificação indicativa: 10 anos (medo)Cozinheiras de Terreiro (2020)  De Tauana Uchôa  Duração: 16 min  Classificação indicativa: LivreEntremarés - reestreia (2018)  De Anna Andrade  Duração: 20 min  Classificação indicativa: 12 anos (Drogas lícitas)Pega-se Facção (2020)  De Thaís Braga  Duração: 12 min  Classificação indicativa: 10 anos (Drogas lícitas, violência e linguagem imprópria)Eu.Tempo (2019)  De Thaíse Moura  Duração: 18 min  Classificação indicativa: 10 anos (Drogas lícitas, violência e linguagem imprópria)Cor de Pele (2018)  De Livia Perini Borjaille  Duração: 14 min  Classificação indicativa 10 anos (Linguagem imprópria)Dona Dóra. A Mística do Boi (2021)  De Adalberto Oliveira  Duração: 12 min  Classificação indicativa: Livre  Playlist (2020)  De Pedro Melo  Duração: 17 min  Classificação indicativa: 12 anos (Drogas lícitas, linguagem imprópria e medo) 

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Banda Virtus Divulgacao

Rock Na Calçada celebra Dia do Rock (13/07) com shows na Rua da Moeda

Apresentações gratuitas acontecem a partir das 20h desta quarta, marcando também os 7 anos de existência do festival O Dia Mundial do Rock, comemorado no dia 13 de julho, ganha celebração no coração do Bairro do Recife. O Festival Rock Na Calçada (RNC) realiza edição especial comemorativa à data nesta quarta-feira (13/07), a partir das 20h, com shows gratuitos na Rua da Moeda. A noite abre com show da Virtus, banda de punk rock revelação na cena underground do Recife, representando o rock autoral produzido na cidade. Na sequência, a banda Come Together faz tributo aos Beatles, com releituras dos principais sucessos da banda britânica, homenageando o rock mundial. Nos intervalos dos shows, o DJ Stoned Set discoteca os clássicos do rock de todos os tempos. "Rock é rock, seja ele autoral ou cover. Nosso intuito é celebrar a força que o gênero musical tem na história da nossa cidade e do mundo, homenageando tanto a produção autoral pernambucana quanto os Beatles, que ajudaram a difundir o rock mundo afora", comenta Du Lopes, produtor e idealizador do festival. Essa é a primeira apresentação presencial realizada pelo Rock Na Calçada no Recife desde a pandemia da Covid-19. Após dois anos de atividades remotas, o festival - que passou por São Paulo em maio passado - está de volta à Rua da Moeda, endereço no qual a iniciativa iniciou suas primeiras edições, em 2015. "Esta edição do Dia do Rock também marca os 7 anos de existência do Rock Na Calçada. Para isso, nada melhor do que estarmos na Rua da Moeda, onde tudo começou", comenta Du. Esta será a 29ª edição do RNC, que já levou a palco artistas como Juvenil Silva, Gelo Baiano, Mestre Anderson Miguel, Vício Loucos e Mascates. SERVIÇO:29º Festival Rock Na Calçada (RNC) - Dia Mundial do Rock 2022Com as bandas Virtus e Come TogetherQuarta-feira, 13 de julho de 2022, a partir das 20hRua da Moeda (Na calçada da antiga Casa da Moeda)GratuitoMais informações: Instagram @rocknacalcada

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nuna nilo livro

Tempo de férias também é tempo de ler Nina e Nilo

*Por Paulo Caldas Até aonde vai a capacidade de imaginar? Seja criança ou não, o vírus da curiosidade ataca com o mesmo afã. Do mesmo modo que os pequenos excedem os limites do crível, os adultos se entregam a decifrar mistérios, até então ocultos no silêncio do desinteresse coletivo, como fez o escritor Aldo Gusmão neste "Nina e Nilo: uma aventura interestelar”. Os pequenos Nina e Nilo, cada um no seu universo, protagonistas dessa aventura pelos infinitos, comungam dos mesmos sonhos e contemplam a amplidão com inquietude e avidez. Buscam contatos, recados, registros e espreitam que segredos vão revelar as sondas Voyager 1 e 2, vagando no espaço há 45 anos. O livro, que traz ilustrações caprichadas e projeto gráfico de Letícia Santiago, revisão de texto de Letícia Garcia, foi impresso na Gráfica e Editora Liceu, pode ser encontrado na Livraria da Praça, em Casa Forte. *Paulo Caldas é Escritor

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tapete voador

Cais do Sertão ganha programação infantil no mês de julho

Projeto gratuito do grupo Tapete Voador promete, além de pocket show, poesia e contação de histórias, uma verdadeira viagem às origens do povo do Sertão. A cultura, a música e as crenças do Sertão Pernambucano serão apresentadas de forma interativa para o público infantil, pelo grupo Tapete Voador, durante todas as terças de julho (05, 12, 19 e 26), no Museu Cais do Sertão. Intitulado “Um Cais de Histórias”, além de pocket shows, apresentações e contação de histórias, o projeto levará o público em uma viagem às origens do povo Sertanejo. O tour é completamente gratuito e acontece das 15h às 16h. A intervenção ocorre dentro da Exposição “O Mundo do Sertão”, na qual o grupo formado pelas artistas Mila Puntel, Bruna Peixoto e os artistas convidados Manoel Malaquias e Kika Farias irão oferecer uma visita aos territórios temáticos contidos na mostra, recitando poemas, canções e histórias. No final de cada visita, o grupo também apresenta o Pocket Show “Reza a Lenda”, com lendas cantadas e contadas em Pernambuco. Todas as apresentações contam com a presença de uma intérprete de Libras e, duas delas, serão exclusivas para o público com deficiência auditiva. “Esse projeto tem um valor muito grande para nós, pois além de se tratar de uma temática tão importante para as crianças e público geral, é também, o reconhecimento e valorização das histórias, da cultura e das origens sertanejas. Estamos muito felizes e emocionadas em vê-lo nascer”, comenta Mila Puntel, uma das idealizadoras do projeto. “Um Cais de Histórias” acontece com Incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura, com apoio da CEPE Editora e do Cais do Sertão. A entrada está sujeita a lotação do espaço. SERVIÇO: CAIS DO SERTÃO SE TRANSFORMA EM “UM CAIS DE HISTÓRIAS” PARA A CRIANÇADA DURANTE AS TERÇAS DE JULHO Durante as terças de julho (05, 12, 19 e 26), das 15h às 16h No Museu Cais do Sertão Entrada Gratuita

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sangue doce capa

Siameses de um só coração

*Por Paulo Caldas Do arsenal de virtudes guardadas na escrita de Ricardo Braga e presentes neste “Sangue Doce”, sobressai a forma elegante, atraente, distante da habitual mesmice com que são comumente abordados dramas do cotidiano. O autor faz uso do notável poder de observação e o transpassa para as letras, frases, parágrafos, na composição das cenas construídas sobre cenários autênticos, realçando o sentimento de quem está ali, junto, vivenciando par e passo, inclusive, intimidades com os protagonistas. Em meio a enlaces e desenlaces, razão e emoção, ternura e conflitos nascem, siameses de um só coração, casos amorosos do universo conjugal (oficiosos ou de papel passado). Em momentos intimistas ou não, o autor encara ainda a dura realidade de temas gestados na aflição das carências sociais mais comuns, naturais deste país tropical, outrora abençoado por Deus.   Apoiado sobre um alicerce feito de sentimentos, o livro recebeu tratamento visual de Ricardo da Cunha Melo, concepção de capa de Rodrigo Braga e trabalho gráfico da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). Os exemplares podem ser adquiridos pelo WhatsApp  81.9.93762725. *Paulo Caldas é Escritor  

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nazare mata

Cortejo cultural leva forró, coco de roda, ciranda e carnaval às ruas de Nazaré da Mata

Programação acontece neste domingo (3), e faz parte do projeto (RE(E)XISTÊNCIA), que celebra os 60 anos do Bloco Rural Estrelinha, com incentivo do Governo do Estado, por meio dos recursos do Funcultura O clima de cultura popular promete agitar a cidade de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte, neste primeiro fim de semana de julho. O município, conhecido como a Capital Estadual do Maracatu sedia, neste domingo (3), um cortejo cultural pelas principais ruas e avenidas, com apresentações de coco de roda, ciranda, forró e maracatu. O evento é realizado em comemoração ao projeto (RE(E)XISTÊNCIA), que celebra os 60 anos do Bloco Rural Estrelinha, com incentivo do Governo do Estado, por meio dos recursos do Funcultura. O desfile tem início às 9h, puxado pelo Bloco Rural Estrelinha, que apresenta todo o colorido e movimento artístico. O grupo, remanescentes dos antigos canaviais dos engenhos de cana de açúcar, ainda em meados de 1950, traz, para o público, toda animação cultural e carnavalesca do “frevo rural” (ritmo primitivo e inspirado no frevo pernambucano). Quem também vai fazer a festa é o Terno da Mata (Nazaré da Mata), atração composta por cirandeiros e artistas da cultura popular da região metropolitana do Recife e da Zona da Mata. A Ciranda Bela Rosa, do Mestre Bi, também é uma das atrações artísticas que se somará à programação, com danças, versos de improviso e muita energia positiva. O cortejo será embalado, ainda, pela voz e musicalidade cultural do artista Baixinho dos 8 Baixos (Vicência), um dos maiores tocadores de oito baixos na Mata Norte. A concentração do cortejo tem início às 9h, na sede do Bloco Rural Estrelinha, localizada no loteamento Paraíso. Serviço O quê? Cortejo cultural leva apresentações de forró, coco de roda, ciranda e carnaval às ruas de Nazaré da MataQuando? Domingo, 3 de julhoOnde? sede do Bloco Rural Estrelinha, localizada no loteamento Paraíso.Horário: A partir das 9h

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Bisoro Celeiro das Alegrais Futuras 2021 Acrilica e spray sobre lona de algodao

Revista-Espaço Propágulo realiza exposição “A beleza da lagoa é sempre alguém”

Onze artistas pernambucanos estarão presentes na exposição “A beleza da Lagoa é Sempre Alguém”, que acontecerá de 18 de junho a 21 de agosto, na Galeria Janete Costa. A exposição é uma realização da Revista-Espaço Propágulo e conta com financiamento do Funcultura.O título da exposição foi apropriado de uma passagem do livro “A Desumanização”, do escritor português Valter Hugo Mãe. O livro conta a história de uma menina que perdeu a irmã gêmea, e através deste enredo aborda a solidão, a solitude, a ausência e a presença do outro. Fala ainda da humanidade frágil e a dependência do outro, que embora nem sempre seja um outro que faça bem, contribui para a construção de quem somos. Porém, a exposição não pretende ser uma tradução da obra ou uma transposição de seu enredo para um contexto espacial, a temática é apenas um pontapé para o desenvolvimento da linha curatorial em construção.A seleção dos artistas teve início com convocatória pública, lançada nas redes sociais da Propágulo, em janeiro deste ano, onze artistas foram selecionados para compor a exposição “A beleza da lagoa é sempre alguém”, que acontecerá no mês de junho deste ano, na Galeria Janete Costa.Anti Ribeiro, Bisoro, Clara Simas, Luana Andrade, Marcela Dias, Marina Soares, Matheusa Santos, Nara Gual, Rayellen Alves, Tacio Russo, Tatiana Móes foram os artistas selecionados, de mais de cem inscritos, em processo curatorial realizado pelo curador Guilherme Moraes, por Mariana Melo e demais integrantes da Propágulo. A exposição também contará com dois artistas convidados: Luana Andrade e Rayellen Alves.O principal critério para a seleção foi a relação das propostas com a temática da exposição. Os artistas escolhidos estarão na exposição, como também na edição Nº 8 da revista Propágulo, que será lançada na abertura da exposição.Sobre a PropáguloA Propágulo é uma revista-espaço voltada para as diferentes formas de se mediar arte. Em suas atuações, reúne a produção de periódicos impressos, livros, eventos, exposições, residências e ações educativas, tendo como foco a produção artística contemporânea do estado de Pernambuco.Movidos pela vontade de criar conexões e diálogos entre os diferentes atores do setor cultural, contamos com uma ampla atuação no contexto das artes visuais, já tendo mapeado mais de 100 artistas emergentes e envolvido efetivamente mais de 150 realizadores em nossas atuações. Isso nos permite apresentar um amplo panorama das artes, com o qual possuímos diálogo e proximidade, através dessas formas complementares de aprofundamento. Mini biografias dos artistas selecionadosAnti Ribeiro  Nascida em São Cristóvão (SE) é produtora sônica, educadora, curadora e pesquisadora. Seu trabalho é focado na produção de dramaturgias e trilhas sonoras, composição de música eletrônica, curadoria em festivais fílmicos e em um processo de investigação-ensino baseado na oralidade. Projetos recentes incluem Movediça, um trabalho que busca esculpir som em peças sônicas, através da captura e distorção de eventualidades fonossedutoras e Ficção Como Arma de Guerra, um ambiente virtual de intercâmbio focado na tentativa de sonhar outros mundos e/ou escapar deste. Mais em: http://antiribeiro.com Bisoro Residente de Camaragibe (PE), é ártista plástico recifense que encontra como suporte de sua pesquisa a pintura, entendendo-a enquanto dança-performance. Em seu trabalho, prioriza o movimento, através do qual seu corpo se debruça em metros de algodão cru pregados. Seu corpo, enquanto parte da obra, reverbera-se em corpos vulneráveis e sem fala. Com as mãos bêbadas de tinta, evoca figuras disformes que procuram, em si, abrigo. Vulnerabilidades sociais e estruturais de um jovem negro periférico são questões intrínsecasà sua obra. Clara Simas Nascida e atuante em Recife (PE), Clara Simas é artista visual e co-fundadora do estúdio de design gráfico A Firma (2012). Bacharel em design pela UFPE (2015), é especialista em Epistemologias do Sul pelo Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais (2022). Através da experimentação com estéticas que mesclam o universo do design, fotografia e artes visuais, Clara materializa seus projetos em diferentes suportes — peças gráficas únicas, fotolivros, livros de artista, instalações, exposições e videoarte. Tais projetos costumam ser articulados a partir de procedimentos como desenho, apropriação, colecionismo e classificação de imagens ou documentos. Em geral, suas pesquisas são desenvolvidas em longos períodos de tempo e refletem o interesse pela micro-história e pelo uso de narrativas ficcionais na subjetivação de personagens não-conhecidos.  Luana Andrade Artista visual, professora e investigadora nascida em Surubim (PE) e atualmente residente na cidade do Porto, em. Formada em Artes Visuais (licenciatura) pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e mestra pelo Programa Associado de Pós-graduação em Artes Visuais (PPGAV-UFPB/UFPE), atualmente dedica-se ao doutorado em Educação Artística (pDEA - Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto). Vem trabalhando em linguagens híbridas, processuais e participativas, o que a aproxima, também no campo da pesquisa, das artes relacionais — quando existe um esforço em atuar na fronteira entre arte e vida. Interessa-se pelos tópicos do cotidiano, formas de vida, relação das pessoas com o espaço onde transitam, e também a educação num campo expandido: entendendo que as práticas artísticas são capazes de fabricar situações pedagógicas. Como poéticas de arte contemporânea, estes trabalhos dialogam com outros campos do saber humano, estrangeiros em um determinado campo da arte puramente formal. Questões sociais entram no horizonte de cada processo, como se transbordassem o seu próprio corpo pensante com vistas a contaminar outros corpos. A contaminação, enquanto um método, necessita aqui de táticas elaboradamente simples, com menos brilho e mais opacidade — por isso busca pela matéria mais chula, vulgar, banal, desapercebida, mas que se faz presente de modo efetivo na vida das pessoas. São táticas apropriacionistas — na adoção de objetos, estéticas e práticas já em circulação – que, por vezes, ativa-se no envolvimento do público, pensando sempre nas implicações sociais do exercício de lidar com o Outro. Marcela Dias Nascida e atuante em Recife (PE), possui a pintura e o desenho como linguagens norteadoras da sua pesquisa. Seus trabalhos são atravessados por divagações sobre cotidiano e memória. Participou de exposições coletivas como "Desculpas Pelas Quais" (2021) realizada na Garrido Galeria juntamente ao artista Heitor Dutra e com curadoria de Guilherme Moraes e Steve Coimbra. Atualmente é representada pela Garrido Galeria (PE) e

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livro alto risco

Alto risco

*Por Paulo Caldas Dividir o palco entre o viven­ciar do universo abnegado do ser médico e o drama dos que gravitam em outras esferas é a vir­tude dos contos de Fátima Militão, guardados neste “Alto risco”. O texto é nítido, imagens colhi­das por câmeras de rara definição e com elas o leitor observa os cenários, participa das cenas e percebe o psico­lógico dos protagonistas, tantos deles marcados por intempéries hodiernas. De posse dessas lentes, a auto­ra exibe o gestual, a movimentação dos personagens; identifica precisas passagens de tempo e, cinzel em pu­nho, esculpe preciosas metáforas: “Enquanto observa a respiração, co­lhe de relance um olhar cheio de per­guntas”; “o pavor foi tanto que pas­sou a ter medo de dormir e ficar para sempre aprisionada nos sonhos”. Escritos prenhes de sensibilidades, quem sabe herdadas da Fátima médica, são vistos nas tramas bem urdidas que seduzem o leitor. “Alto risco” tem o projeto visual assinado por Bel Caldas, fotografias de José Roberto de Almeida Correia e produção gráfica da Editora Bagaço. Os exemplares podem ser adquiridos na Livraria da Praça, em Casa Forte. *Paulo Caldas é Escritor

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OS SAMICOS

Os Samicos se apresentam no Teatro Santa Isabel nesta semana

Julio Samico, Rodrigo Samico e Rogério Samico – música e afeto em família no palco do Teatro de Santa Isabel (Foto: Paloma Granjeiro) O show Os Samicos é uma oportunidade de assistir ao vivo o resultado de influências e transmissão de saberes musicais e poéticos entre pai e filhos. O repertório, com músicas autorais e parcerias dos três Samicos: Julio (pai), Rodrigo e Rogério (filhos), compõe a produção fonográfica já lançada em discos pela família recentemente. No Teatro de Santa Isabel, ganha um formato acústico e intimista. Vozes e violões num encontro de gerações para celebrar a música. Será na sexta 17de junho, às 20h, com venda de ingressos já disponível virtual e presencialmente. A apresentação terá 1h30 de duração, com temas que abordam questionamentos políticos, contemplação da natureza, poesia e amor. Músicas como "Circo Voador” e “Gero", compostas por Julio Samico em homenagem aos filhos e gravadas no disco Julio Samico e o Circo Voador. E as canções "Sais" (Rogério Samico/Rafael Costa/Rodrigo Samico), gravada no disco Voyage Dans L’espace Temps Suspendu; "Amor" (Rogério Samico/Julio Samico) e "O vento" (Rogério Samico/Gleison Nascimento/Rodrigo Samico), gravadas no disco Pássaro Blue. Julio Samico - músico, cantor, compositor e professor de violão há mais de quarenta anos. Participou de festivais como Frevança e Recifrevo nos anos 1980 e 90. Realizou apresentações em teatros e vários espaços culturais do Grande Recife e municípios da Zona da Mata e Agreste de Pernambuco. Foi ele quem iniciou os filhos no aprendizado do violão. Lançou seu primeiro álbum solo, Julio Samico e o Circo Voador, em 2016, com 12 canções autorais e show de lançamento no Sítio da Trindade, no Recife. Rodrigo Samico - produtor musical, compositor, arranjador, professor do Conservatório Pernambucano de Música, multi-instrumentista e mestre em Criação Musical e Sonora pela Université Paris 8 Fr. No Brasil, integra a banda Marsa – vencedora do festival Pré-AMP 2015, além do grupo Saracotia – indicado ao 24o Prêmio da Música Brasileira. Em 2021, lançou o álbum Voyage dans l'espace Temps Suspendu. Rogério Samico - cantor, compositor, multi-instrumentista, produtor musical e desenhista de som. Graduado em Sistemas para Internet pela Faculdade Marista do Recife em 2009 e pós-graduado em Produção Musical pela Aeso Barros Melo em 2013. Traz na bagagem duas décadas de bastidores e palcos da música brasileira, acumulando trabalhos com nomes como Lia de Itamaracá, Lula Queiroga, Di Melo, Maciel Salú, Marsa, Anselmo Ralph (Angola) e Lisa Papineau (EUA). Lançou o álbum visual Pássaro Blue em 2021. Serviço Show Os Samicos Local: Teatro de Santa Isabel – Praça da República, 233, Santo Antônio, Recife. Data: 17/06/22 – sexta-feira Horário: 20 horas Ingressos: R$ 20 (meia) R$ 40 (inteira) Classificação: Livre Venda antecipada no local das 9h às 17h, terça à domingo. Venda on-line na Sympla:

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Concurso Fotografico

Sicredi Recife: Concurso premiará as melhores representações fotográficas da cultura nordestina

Ação voltada para associados será realizada em todas as regionais do Sicredi no Norte/Nordeste entre os meses de junho e julho Buscando inovar e trazer mais representatividade à cultura nordestina, a Sicredi Recife, em parceria com a Central Sicredi Norte-Nordeste , promove entre os seus associados o Concurso Fotográfico 2022 de tema “Regionalidade e Cultura Local”. A premiação contemplará as melhores fotografias que representarem a cultura nordestina nas temáticas: Dança, Artesanato, Culinária, Expressões Artísticas, Monumentos Históricos e Eventos Locais. Os 24 associados finalistas receberão um troféu, como incentivo à sua participação, e terão suas fotografias escolhidas para ilustrar o calendário Sicredi 2023 de todas as cooperativas do NNE. A  instituição também premiará as três melhores imagens com: Iphone 13 Pro Max para o 1º lugar; um Notebook Dell Inspiron 153000 para o 2º lugar; e um Tablet Samsung TAB S6 para o 3º lugar. Os associados interessados em participar do concurso podem acessar o regulamento e realizar suas inscrições pelo site da Sicredi Recife, a partir do dia 06 de junho. Serviço: Concurso Fotográfico Sicredi Recife “Regionalidade e Cultura Local”. Inscrições no site http://www.sicredi.com.br/recife,  de 06 de junho a 15 de julho. Resultados no dia 25 de julho.

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