Z_Destaque_economia2 - Página: 24 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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IBGE revisa para 3% o PIB de 2022

(Da Agência Brasil) O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou o crescimento em 2022 do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma dos bens e serviços finais produzidos no país - passando de 2,9%, percentual divulgado anteriormente, para 3%, uma diferença de 0,1 ponto percentual (pp). A revisão foi divulgada nesta terça-feira (5), no Rio de Janeiro, juntamente com os resultados do terceiro trimestre de 2023.   Para a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, a diferença pode ser explicada pela mudança de pesos do Sistema de Contas Nacionais, realizada a partir de novos dados. “A gente reestimou os quatro trimestres de 2022 já com a revisão de todos os dados primários usados frequentemente, como a pesquisa industrial mensal e a de serviços, dados externos financeiros, de seguros e de saúde e também as pesquisas estruturais anuais da parte da agropecuária”, disse. Segundo o IBGE, na divulgação do terceiro trimestre de cada ano, as Contas Nacionais Trimestrais têm a rotina de fazer uma revisão mais abrangente que incorpora os novos pesos das Contas Nacionais Anuais de dois anos anteriores. É nesse momento, segundo o órgão, que são incluídas nas séries trimestrais as atualizações nas séries de dados adotadas e, se for o caso, aperfeiçoamentos metodológicos. Contas As séries das Contas Nacionais Trimestrais foram revisadas após a divulgação dos resultados anuais definitivos para o ano de 2021 da série do Sistema de Contas Nacionais, tendo como referência 2010. “Nesse período quando a gente faz uma revisão maior da série, baseada nas contas que divulgamos no começo de novembro das Contas Nacionais Anuais, que hoje em dia são considerados, para a gente, como definitivas a partir de 2021 e a partir delas, a gente recalcula o ano de 2022 nos quatro trimestres e recalcula os dois primeiros de 2023”, avaliou Rebeca Palis, acrescentando que, com os dados já revisados, o IBGE calcula o terceiro trimestre do ano. Segundo a coordenadora, a principal revisão de 2022, pelo lado da oferta, foi que a indústria e os serviços praticamente não tiveram revisão. No entanto, na agropecuária houve uma diferença significativa. O recuo passou de 1,7% para 1,1%. “A maior revisão foi uma queda menor da agropecuária, exatamente porque a gente saiu das pesquisas trimestrais e já colocou as pesquisas estruturais. Isso deu uma diferença, a queda diminuiu em 0,6 ponto percentual”, revelou. Na parte da demanda o que mais variou foi o item  despesas de consumo do governo, que, conforme explicou Rebeca, tem a ver com dados de saúde. Essas despesas saíram de 1,5% para 2,1% com a revisão. “Se a gente pegar os dados de saúde pública do DataSUS, [o setor] ele tem feito umas revisões grandes nos dados para trás. A gente pegou os últimos dados e deu uma revisão para cima de 0,6 pp”, finalizou.

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Força das classes C, D e E está transformando o setor de varejo

Um levantamento conduzido pela PwC em colaboração com o Instituto Locomotiva identificou cinco elementos que devem influenciar as mudanças no setor de varejo relacionadas ao consumo das classes C, D e E. Além disso, propostas inovadoras para incrementar o poder de compra dessas camadas sociais, por meio de avanços em programas e políticas sociais, bem como a busca por maior acesso ao crédito e à esfera digital, destacam-se como temas relevantes para essa parte da população. COMPRA MAIS QUALIFICADA O estudo também ressalta a crescente importância dos aspectos ESG (ambientais, sociais e de governança) e da responsabilidade social nas decisões de compra: 86% dos consumidores estão dispostos a favorecer marcas e lojas com um propósito claro, e 53% já optaram por não comprar de determinadas marcas devido à falta de responsabilidade social. A pesquisa indica que 66% desses consumidores valorizam produtos de qualidade a um preço justo. Além disso, em comparação com uma década atrás, 59% consideram que a qualidade de um produto ganhou mais relevância nas escolhas do que o preço. No entanto, 11% afirmam que a qualidade passou a ter menos peso entre os critérios de escolha na hora da compra. CONSUMO REPRIMIDO Os dados da pesquisa também apontam para um considerável potencial de intenção de compra contido. Se as condições econômicas melhorarem nos próximos anos, esse potencial pode ser liberado, gerando oportunidades significativas para os negócios. Metade dos consumidores no grupo examinado, por exemplo, acredita que não terá meios para adquirir pelo menos uma das categorias de produtos desejadas. Notavelmente, o setor educacional destaca-se com a maior demanda reprimida: 31% expressaram interesse em realizar cursos de idiomas nos próximos 12 meses se as condições financeiras permitissem, e 28% mencionaram cursos diversos. Os consumidores das classes C, D e E, mais conscientes e conectados, esbarram em limitações financeiras, mas isso abre possibilidades intrigantes para o setor de varejo e consumo no Brasil. Segundo a pesquisa da PwC e do Instituto Locomotiva, 87% das pessoas de menor renda comprariam mais se tivessem acesso facilitado ao crédito. Dos entrevistados, 61% reconhecem fazer esforços para adquirir produtos e serviços que antes não podiam comprar devido a limitações financeiras. Simultaneamente, 71% dos respondentes sentem satisfação ao conseguir comprar um produto após economizar. MAIS DIGITAIS Os consumidores das classes C, D e E diversificam os canais de compra, encontrando na internet uma aliada significativa. De acordo com a pesquisa da PwC em parceria com o Instituto Locomotiva, o conceito "phygital", que integra os ambientes físicos e digitais, é uma realidade para esse grupo, com 63% afirmando já terem comprado online e retirado o produto em lojas físicas. Apesar do aumento nas compras digitais, a experiência de comprar em lojas físicas ainda é frequente para essas classes. Compras em supermercados, hipermercados, lojas de materiais de construção e produtos para pets, por exemplo, são predominantemente realizadas presencialmente. Esse é um hábito exclusivamente presencial para 46%, 44% e 36% dos consumidores dessas categorias, respectivamente. Por outro lado, artigos eletrônicos, cursos diversos e de idiomas têm predominância de compras online, sendo adquiridos apenas presencialmente por 22%, 21% e 18%, respectivamente. Luciana Medeiros, sócia da PwC “Os dados que conseguimos compilar mostram que os consumidores de menor renda possuem propósitos e fazem escolhas criteriosas para comprar. As empresas que não se engajarem, de fato, com questões sociais e ambientais vão perder essa parte do público consumidor do país. É preciso, ainda, ampliar os canais de comunicação com os consumidores para entender de forma contínua quais são as preocupações, os feedbacks e as sugestões”

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Visit Pernambuco - Travel Show prevê movimentar R$ 100 milhões em negócios

Porto de Galinhas se prepara para a 5ª edição do Visit Pernambuco - Travel Show nos dias 4 e 5 de dezembro, focando em negócios e divulgação dos atrativos da região. O evento, sediado no Convention Center do Armação Resort, reunirá representantes do turismo nacional e internacional. Com aproximadamente 50 participantes da América Latina e Europa, o Visit PE incluirá o Summit com palestras e mesas redondas. Mais de 130 profissionais, entre compradores e fornecedores, são esperados, com expectativa de gerar cerca de R$ 100 milhões em negócios. O turismo em Pernambuco vem crescendo, e Porto de Galinhas destaca-se como destino procurado por turistas nacionais e internacionais. A programação inclui rodadas de negócios, área de expositor, Summit e caravana com agentes de viagens de Pernambuco, com o apoio da Associação dos Agentes de Viagens (ABav/PE). Otaviano Maroja, presidente do Porto de Galinhas CVB “Chegamos na 5ª edição do Visit PE com um evento que vem se consolidando a cada ano e que se tornou uma grande vitrine para Porto de Galinhas e toda a região Nordeste no mercado internacional. Neste ano contaremos com cerca de 50 participantes da América Latina e Europa e contaremos mais uma vez com o Summit que trará palestras e mesas redondas com temáticas importantes”.

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Intenção de Consumo Familiar em Pernambuco fica estável em novembro

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) variou 0,7% no Brasil entre outubro e novembro, enquanto em Pernambuco, o ICF permaneceu estável. Apesar disso, no estado, há indícios de melhorias relacionadas ao emprego atual, acesso ao crédito, nível de consumo atual, perspectiva de consumo e momento para duráveis. Em relação ao emprego, 39,5% daqueles com renda superior a 10 salários-mínimos se sentem mais seguros e aptos a consumir, enquanto 36,3% dos entrevistados com até 10 salários mínimos sentem-se nas mesmas condições. Quanto à perspectiva profissional em novembro, 40,2% esperam uma melhora profissional nos próximos seis meses, enquanto 35,2% acreditam que enfrentarão uma piora na situação de trabalho. Observa-se que a população com rendimento mais elevado está mais satisfeita em relação ao emprego, com 57,9% acreditando ter boas expectativas de carreira. Entre a população geral, há um sentimento de retração em relação à renda, especialmente entre a população de menor receita, onde 22,5% indicaram uma depreciação em sua situação financeira em comparação ao ano passado. Para 52,3% da população com renda acima de 10 salários-mínimos, o acesso ao crédito ficou mais fácil em comparação ao mesmo mês de 2022, enquanto para 29,8% da população de renda mais baixa, o acesso ao crédito ficou mais difícil. CRÉDITO DISCREPANTE A discrepância na avaliação do crédito entre diferentes níveis de renda reflete desigualdades econômicas e é influenciada por fatores como endividamento familiar e condições do mercado de trabalho. Em relação ao nível de consumo, a pesquisa revelou que 45,8% das famílias com rendimentos de até 10 salários-mínimos estão comprando menos em comparação ao ano passado, enquanto a população que recebe acima de 10 salários-mínimos indicou que 51,8% estão comprando mais que no ano passado. Em Pernambuco, 36,2% das famílias com renda até 10 salários-mínimos indicaram a expectativa de um consumo menor em relação ao ano passado, enquanto 45,5% das famílias com renda superior a 10 salários-mínimos têm a expectativa de que o consumo seja igual ao do ano passado. Essas perspectivas de consumo antecipam um cenário desafiador para as empresas do setor de comércio e serviços em Pernambuco. Para 50,8% dos pesquisados, este é um mau momento para a compra de bens duráveis (televisão, geladeira, fogão, etc.). Na faixa de renda mais baixa, essa insatisfação é levemente maior, com 52,2%, indicando que medidas como o recuo da taxa básica de juros e políticas de renegociação de dívidas ainda precisam surtir melhor efeito na economia estadual. Rafael Lima, economista da Fecomércio-PE “A estabilidade no consumo das famílias contrasta a má avaliação das perspectivas profissionais em Pernambuco e retrata um cenário desafiador para os consumidores do estado. Diversos fatores contribuem para essa percepção negativa, incluindo a instabilidade econômica estadual e a falta de incentivos no mercado de trabalho, o que resulta em uma sensação generalizada de estagnação e limitação das perspectivas de crescimento profissional para muitos pernambucanos.”

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Pernambuco e o Recife se destacam na geração de empregos no Nordeste

Pelo terceiro mês consecutivo, Pernambuco alcançou, no último mês de outubro, a maior geração de postos de trabalho do Nordeste, com 8.272 novas carteiras assinadas. Os números de outubro representam um aumento de mais de 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Novo Caged, divulgados nesta terça-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado dos dez primeiros meses do ano, são 52.477 empregos gerados. O Recife também se destacou. Com os dados de outubro divulgados pelo (Caged) a capital pernambucana registrou o décimo mês consecutivo do ano com saldo positivo na geração de postos de trabalho com carteira assinada em 2023. Foram criados 2.778 novos empregos na cidade, o segundo melhor mês do ano, contribuindo para um total de 17.712 novas vagas geradas de janeiro a outubro. Com esses números, o Recife atinge um estoque de empregos formais de 546.988 pessoas empregadas com carteira assinada. Os dados do Caged de outubro resultam de 17.954 admissões e 15.176 desligamentos. O saldo de empregos formais criados posiciona o Recife como a segunda maior geração de postos com carteira assinada no Nordeste no período. PREMIO NA ADVOCACIA O escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia foi reconhecido nacionalmente, sendo líder regional, pelo anuário Análise Advocacia como o escritório mais admirado em sete áreas. Os sócios Bruno Cavalcanti, Carlos Harten, Diogo Furtado, Rafael Accioly e Tiago Andrade Lima também foram destaques nas categorias individuais. Já são 18 anos consecutivos recebendo este reconhecimento. PRÊMIAÇÃO PARA A PÃES E DELÍCIAS No destaque, o casal de empresários Elijames Laureano e Rildete Laureano, fundadores da Pães e Delícias. O registro é da cerimônia do Prêmio Baker Top 2023, que aconteceu em São Paulo, no último dia 23. Na ocasião, empresa familiar caruaruense foi reconhecida pela 9ª vez como uma das 100 melhores padarias do País.

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Paulista vai receber a expansão da Do Anjo Food, com aporte de R$ 2 milhões

O município do Paulista receberá, no primeiro trimestre de 2024, a expansão da Do Anjo Food, indústria de beneficiamento e distribuição de alimentos e produtos naturais. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (27.11), na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Agropecuária e Pesca (SDEAP), quando os representantes do empreendimento, que atualmente gera 38 empregos diretos e mais de 50 indiretos, anunciaram a pretensão de investir em 2024, R$ 2 milhões e contratar mais 30 pessoas. CEO da Do Anjo Food, Ronaldo dos Santos 'Estamos em Paulista, há 16 anos. Vamos reformar e ampliar nosso espaço de funcionamento e também nossa operação. Iremos contratar mais pessoas moradoras da cidade nesse processo. Agradecemos aos representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico por nos receberem e prestarem toda assistência para concretizar nossos projetos". Secretário executivo da SDEAP, Jurandir Bezerra "Quase 40 empregos continuam a ser mantidos na cidade e mais 30 serão criados. Isso demonstra a solidez da economia do município e o crédito de confiança do setor privado no trabalho realizado pela Prefeitura de Paulista', disse o secretário." (Foto: Armando Fuentes/Prefeitura do Paulista)

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Empreender pode ser um sonho para realizar em 2024

Na lista de aspirações para o próximo ano, milhares de brasileiros anseiam por saúde, paz, amor e, evidentemente, prosperidade financeira. Com o intuito de estabelecer seus próprios empreendimentos e se libertar definitivamente do emprego formal, muitas vezes pouco remunerado, o empreendedorismo tem experimentado um crescimento exponencial no Brasil. De acordo com o Mapa de Empresas, divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Governo Federal, nos primeiros quatro meses de 2023, já eram contabilizadas quase 22 milhões de empresas ativas, incluindo matrizes, filiais e Microempreendedores Individuais (MEI). Nesse contexto, aproximadamente 94% das empresas são de pequeno porte ou microempresas. Conforme apontado pelo professor Omero Galdino, que ministra aulas no curso de Administração de Empresas na Faculdade Alpha, situada no centro do Recife, o ponto inicial para aqueles que almejam tornar-se empreendedores é identificar um propósito. “Descobrir aquilo que te motiva profundamente é a base para iniciar qualquer empreendimento. Trabalhar apenas pelo dinheiro não motiva, porém, todo negócio precisa de retorno financeiro. O ideal é encontrar um equilíbrio”, declara o docente. Posteriormente, é fundamental conduzir uma pesquisa de mercado com o intuito de compreender as necessidades e as tendências do setor no qual a pessoa pretende estabelecer um negócio. Segundo Galdino, elaborar um plano de negócios minucioso, validar a ideia com potenciais usuários e buscar formação constituem passos cruciais para assegurar que o início do empreendimento seja fundamentado em bases sólidas e resilientes. O especialista ressalta a importância de os empreendedores manterem o foco em seus empreendimentos, buscarem constantemente o aperfeiçoamento, construírem redes de contatos e estarem prontos para oferecer e receber ajuda. Ele destaca que o mundo necessita de novas ideias, perspectivas únicas e um espírito inovador, enfatizando que não se deve esperar pela perfeição ou pelo momento ideal. O conselho é iniciar com os recursos disponíveis no momento e, ao longo do percurso, ajustar a trajetória.

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Cresce a procura das empresas por cooperativas de crédito

A última edição anual do Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) revela um aumento significativo no número de associados das Cooperativas de Crédito, atingindo 15,6 milhões, sendo 13,2 milhões de pessoas físicas e 2,4 milhões de pessoas jurídicas (PJ). O crescimento mais expressivo ocorreu entre as PJ, com 90% representadas por micro e pequenas empresas. A Sicredi, uma instituição financeira cooperativa com presença nacional, está acompanhando essa tendência, projetando um aumento de 17% na sua base de associados PJ em 2023. Dos mais de um milhão de associados PJ, 74% são micro e pequenas empresas, 22% são microempreendedores individuais (MEI) e 4% são médias e grandes empresas. Na Sicredi Recife, essa realidade se reflete em seus 1791 associados PJ, registrando um aumento de 17,55% em comparação ao ano anterior. A cooperativa oferece diferenciais como acesso a linhas de crédito com taxas atrativas, consultoria financeira e isenções. No entanto, o relacionamento com o gerente e a confiança são destacados como pontos cruciais pelos associados PJ. "Esse cenário é devido ao entendimento de que o foco da Cooperativa não é o lucro, mas sim o desenvolvimento da economia local, o bom relacionamento entre a instituição e o associado, oferta de soluções financeiras e o trabalho de educação financeira que é realizado”, ressalta Floriano Quintas, presidente da Sicredi Recife. A carteira de crédito PJ da Sicredi, que ultrapassou R$ 62 bilhões em julho, representa 35% da carteira de crédito total da cooperativa. Ela oferece mais de 300 soluções financeiras e não financeiras para dar suporte às empresas, abrangendo fluxo de caixa, crédito, investimentos, cartão empresarial, câmbio, consórcios, seguros, entre outros. Recentemente, a Sicredi lançou o Organizador PJ, uma solução inovadora que utiliza inteligência artificial para conciliação, organização e categorização de informações multi-bancos.

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Data Center pernambucano anuncia expansão e investimento de R$ 520 milhões

A Surfix Data Center, empresa pernambucana que já opera um centro de dados em São Paulo, está anunciando um ambicioso plano de expansão nacional. Especializada em áreas como armazenamento de dados, infraestrutura de data center, cloud, segurança cibernética e telecomunicações, a empresa acaba de obter a certificação Tier III para seu data center em Pernambuco, tornando-se pioneira no estado. O investimento para a obtenção da certificação atingiu a marca de R$ 5 milhões. VOO NACIONAL Agora, a empresa planeja estender sua presença para todo o país, almejando instalar um data center Edge em cada capital brasileira nos próximos anos. O montante destinado a esse ambicioso projeto de expansão nacional é de R$ 520 milhões. No início desse plano já tem praticamente definida a capital paulista como um dos principais focos. A empresa já oferece serviços de armazenamento e processamento de dados em São Paulo, por meio de parceria com um data center local. A Surfix atende a uma variedade de clientes, incluindo empresas líderes em setores como produção de bebidas, saúde, redes de farmácias, distribuição de alimentos e construção civil. O suporte constante para ferramentas tecnológicas e soluções de automação é uma demanda desses setores. CERTIFICAÇÃO Fundada em 2003, a Surfix celebra seu 20º aniversário em 2023 e a posição de ser a única no mercado local ao obter a cobiçada certificação data center Tier III, que é conduzida pelo Uptime Institute, com sede em Nova York (EUA). A certificação Tier III confere o mais alto nível de segurança ao data center, garantindo que o equipamento está preparado para atender empresas que operam ininterruptamente. Para obter a certificação, o tempo de inatividade anual tolerado é extremamente baixo, apenas 1,6 horas, o que significa que a disponibilidade do data center deve atingir 99,98%.

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Festas de final de ano devem movimentar cerca de R$ 1,45 bilhão em Pernambuco

(Da Fecomércio-PE) Sondagem de opinião realizada pela Fecomércio-PE, em parceria com a Ceplan Consultoria, revelou que 73,4% dos consumidores pernambucanos planejam comemorar o Natal e Reveillon em 2023. Dentre os pesquisados, 60,8% expressaram a intenção de comemorar em casa, enquanto 26,6% devem realizar compras pessoais e 21,1% uma viagem. Aqueles que efetuarão compras em 2023 tendem a utilizar diferentes formas de pagamento. Cerca de 49% dos consumidores pretendem utilizar cartão de crédito, enquanto 78% planejam utilizar pagamentos à vista. É importante ressaltar que a soma das porcentagens das formas de pagamento ultrapassa 100% devido à possibilidade de consumidores escolherem mais de uma opção de pagamento ao mesmo tempo. O valor médio dos presentes para o fim de ano foi estimado em R$ 158 por consumidor. Os itens mais demandados serão os semiduráveis, como roupas (49%), brinquedos não eletrônicos (28,8%), perfumes e cosméticos (25,3%) e calçados (17,7%). A expectativa para o desempenho das vendas no Natal/Reveillon é otimista entre os empresários. No varejo, 72,8% acreditam que as vendas serão maiores do que em 2022, enquanto no segmento de alimentação do comércio tradicional, 49% dos entrevistados possuem uma expectativa de vendas igual àquela do Natal/Reveillon do ano passado. Os empresários do varejo estimam crescimento nas vendas de 14,8%, no comércio tradicional, e 18,4% nos shoppings centers. No segmento de alimentação, a estimativa é de avanço de 7%, no comércio tradicional, e 9,5% nos shoppings centers. As principais estratégias dos empresários e gestores para alavancar as vendas incluem ofertas de produtos e serviços em meios digitais, principalmente no varejo. No segmento de alimentação, as estratégias preferidas serão o incentivo à equipe de colaboradores e oferta de produtos nas redes sociais e WhatsApp. Para o economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, “A pesquisa destaca o otimismo entre os empresários do varejo em relação às festividades de fim de ano. Notavelmente, os consumidores demonstram uma intenção de aumento de gastos, estimando um acréscimo de 34% em comparação ao ano anterior. Essa tendência revela uma disponibilidade financeira mais robusta e uma maior propensão a gastar durante a temporada festiva". Natal - Projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que a movimentação financeira durante o período natalino de 2023 atingirá aproximadamente R$ 1,45 bilhão. Apesar de expressivo, esse resultado corresponde a uma redução de 2,3% em comparação ao ano anterior, sendo o nível mais baixo desde 2008, quando registrou-se R$ 1,42 bilhão. Os setores mais destacados em termos de vendas neste Natal incluem hipermercados e supermercados, com uma projeção de movimentação de mais de R$ 582,17 milhões, seguidos por vestuários e calçados (R$ 444,77 milhões) e utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com um total estimado de R$ 200,97 milhões.  Quanto à contratação de trabalhadores temporários para o Natal de 2023, a CNC projeta a alocação de 2602 profissionais, sendo hipermercados o principal setor de absorção, com 1.329 contratações, seguido por lojas de utilidade doméstica e eletroeletrônicos (458) e vestuários e calçados (343). A projeção de contratos temporários para o Natal atinge seu ponto mais baixo nos últimos três anos e patamar próximo ao de 10 anos atrás, quando houve contratação de 2592 trabalhadores temporários em Pernambuco. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, lembra que, desde 2014, o País luta para retomar a marca de 300 mil postos de trabalho temporário por conta de uma série de desafios econômicos vivenciados, incluindo a recessão ocorrida entre 2015 e 2016, seguida pela queda da atividade econômica durante a pandemia de Covid-19. “No entanto, agora, pela primeira vez em uma década, o Brasil parece estar se organizando de forma mais eficiente, e isso é especialmente notável nos setores de comércio e serviços, que representam mais de 90% das vagas”, afirma o presidente da Confederação. O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, Bernardo Peixoto, comentou o estudo: “Estamos diante de um cenário nacional e estadual que demandará resiliência e a capacidade de inovação do setor comercial, atributos fundamentais para superarmos adversidades circunstanciais e construirmos uma base sólida para o futuro. Os segmentos mais promissores, como hipermercados, supermercados, vestuários e calçados, demonstram que existem nichos de mercado prontos para impulsionar a recuperação. Com estratégias inovadoras e um foco renovado no atendimento ao cliente, temos a confiança de que o comércio em Pernambuco poderá não apenas enfrentar, mas também superar esses desafios".

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