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 À mesa com Gilberto Freyre (por Raul Lody)

A vasta produção intelectual de Gilberto Freyre inclui de maneira antropológica e sensível a gastronomia enquanto uma das manifestações mais representativas da mediação entre o homem e a natureza. Destaca-se o livro Açúcar, verdadeira celebração da mesa pernambucana, ampliando-se para novos e sempre atualizados olhares perante a doçaria e diferentes rituais sociais do fazer, do servir e do consumir. Certamente, entre os muitos pioneirismos de Gilberto Freyre na interpretação sobre o brasileiro está, em espaço especial, simbolicamente marcado o valor da comida, formando identidades. São sabedorias tradicionais que adquirem linguagens que acompanham, dinamicamente, os processos da cultura, da sociedade e da ecologia. No livro Nordeste, Gilberto situa, contextualmente, os muitos fatores que caracterizam a Região, apontando para os impactos da ocupação pela monocultura da cana-de-açúcar, a nossa cana sacarina, e como uma civilização agrária estabeleceu múltiplas relações étnicas, unindo também modelos do Ocidente e do Oriente. Chegam do açúcar cardápios doces, pratos que vivem o litoral, a zona da mata, o agreste e o sertão. Gilberto aufere aos encontros gastronômicos entre o homem lusitano, diria mouro-lusitano, culturas da África ocidental, austral e oriental, povos indígenas e os imigrantes manifestando conteúdos estético e nutricional co-formando nossas maneiras de ser brasileiro. Em Casa-Grande & Senzala, livro que expõe os fundamentos da família patriarcal brasileira no Nordeste, destaca e relaciona a comida enquanto moeda das relações homem e mulher, senhor e escravo, na casa, na rua, nos rituais do cotidiano e nas festas religiosas. Tudo vive e é ungido pelo açúcar. Há uma marca que emblematiza o Nordeste pelo açúcar, unindo tantos cardápios. Cardápios dos mosteiros medievais, da gastronomia popular de Portugal, das receitas muçulmanas, trazendo o trabalho e a criação africana para ampliar e significar processos já brasileiros. Certamente, Gilberto dá a gastronomia um lugar de valor, compreendendo que pela boca o homem manifesta grande parcela da sua história, da sua civilização, da sua cultura. O livro À mesa com Gilberto Freyre, quer também trazer o cotidiano e o tempo das festas em Santo Antônio de Apipucos no Recife e em outros momentos e situações que possam unir e identificar Gilberto com as gastronomias do Nordeste e do mundo. Os livros e cadernos pessoais de receitas de D. Madalena Freyre trazem a experiência da casa e da mesa amorosa em hábitos e preferências da família e de amigos. À mesa com Gilberto Freyre reúne cardápios e receitas de mais de 80 pratos doces e salgados além de aspectos dos hábitos cotidianos em capítulo chamado À moda da casa; aborda também o conhaque de pitanga, alfaias da casa e demais temas que incluem vida, mesa e comida no daí a dia e no tempo das festas. Assim, busca-se uma nova e significativa leitura sobre a personalidade plural de Gilberto Freyre, agora visto e situado à mesa revelando comidas e seus diferentes entornos sociais e culturais.  Dos Livros e cadernos de receitas de D. Magdalena Freyre foram coletadas todas  estas receitas do cotidiano e da festas . . Pratos principais Bredo de coco Feijão de coco Berinjela napolitana Salada de abacaxi Lombo alemão Torta de camarão (ou de galinha) de Dulce Ranulpho Mão-de-vaca Bacalhau espiritual Inhoque de Tia Sana Sarapatel Cuscuz paulista Risoto verde Arroz de Braga Pato ao conhaque Cuscuz de lombo de porco Salpicão Suflê de milho Caldo verde Farofa básica Vatapá Fritada de camarão Frango com cebola Feijoada Presunto Peixe com purê e molho branco e queijo Salada de batatas com maçã Arroz temperado Arroz de coco com camarões Peru com farofa à moda da casa Peru com miúdos Língua Caruru Costelas de porco Peixada Fritada de aratu Filé com manteiga . Aperitivos e salgadinhos Leite de onça Bloody Mary Empadinhas de queijo de Conceição Canapés Barquetes de Sonia Empadinhas de palmito Bolinhos de bacalhau Pastéis de queijo Bombinhas de camarão Recheio de sanduíche de queijo e patê Pastéis de porco Empadas de Zefa . Doces Bolo de batata doce Bombocados de Marta Pastel de nata Pão-de-ló de Maria Filhós de Carmen Bolo de ameixa de Conceição Bolo-de-rolo Bolo de laranja de Maria Clara Creme de Pompéia Sorvete de chocolate de Lourdes Grude Bolo inglês Bombocados de Tia Sana Gelatina de leite de coco Toucinho do céu Pudim de macaxeira Pudim de cupuaçu Pudim de pão Quindins Creme de amêndoas Bolo de água de Cristina Pudim de natal Bolo de chocolate de Titia Carolina Creme de Sonia Tarteletes de limão Tarteletes de uva Pavê de Bebé Pudim Souza Leão Kiss me Olhos de sogra Papos-de-anjo Passas recheadas Bolo xadrez Pé-de-moleque Bolo Souza Leão Arroz-doce Doce de coco Doce de leite Doce de banana . Cardápios especiais Chá nº. 1 Chá nº. 2 Chá nº. 3 Jantar dos Nabuco Jantar do ministro Natal Jantar da condessa À moda da casa Pratos e receitas do cotidiano, exemplificando com preferências de Gilberto Freyre, quanto aos modos de fazer e de servir à mesa. Molho de pimenta com pão Sabongo Chá das cinco Sucos de cajá e pitanga Sorvete e pão-de-ló Sorvete de aticum cagão Abacate com açúcar Fatia parida Manga carlota Quiabada Cozido Cavala frita – perna de moça Peixe ao coco Bife grelhado – bife morcego Café da manhã Conhaque    de pitanga.  NOTA: o livro Á mesa com Gilberto Freyre, organizado por Raul Lody, uma publicação Editora  Senac, reúne  todas estas receitas . RAUL LODY.

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Fenearte 2022 faz homenagem ao Movimento Manguebeat

Entre 6 e 17 de julho, maior feira de artesanato da América Latina celebra os 30 anos do Manguebeat, movimento que revolucionou a cena artística-cultural de Pernambuco e reverbera até hoje Com um intervalo de sete meses da realização da sua última edição, a Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) volta a acontecer no seu calendário tradicional.  Com 12 dias de duração, de 06 a 17 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, o evento presta homenagem ao Manguebeat, um dos grandes acontecimentos da década de 1990 no Brasil, uma revolução cultural que eclodiu em Pernambuco e seu legado identitário reverbera até hoje. Com a imagem-símbolo de uma antena parabólica fincada na lama e outra no que acontecia ao redor do mundo, o movimento misturou o regional ao que era mais pop, articulou as manifestações culturais da periferia do Grande Recife e conseguiu conectar a cultura popular com expressões globais. , Como a principal bandeira do Manguebeat é a diversidade cultural, ao promover o diálogo entre os saberes ancestrais e as expressões do movimento, a Fenearte amplia a audiência, forma novos públicos e permite diferentes articulações e aprendizados.  Nesta edição histórica, a Feira enaltece a riqueza cultural do artesanato e o seu potencial de negócios com uma extensa programação: salões de arte, desfiles de moda, oficinas gratuitas, rodas de conversas, shows, decoração, gastronomia, atividades infantis e muito mais.  Este ano marcam presença cerca de 5 mil expositores distribuídos em 700 espaços, em uma área de 30 mil m². Com investimento de R$ 7 milhões, o evento vai gerar cerca de 2,5 mil postos de trabalho temporário e tem uma expectativa de movimentação financeira de R$ 40 milhões. Sempre muito concorrida, esta vigésima segunda edição espera atrair mais de 200 mil visitantes. A Fenearte é a maior vitrine de produção artesanal da América Latina e chega à 22ª edição com recorde de inscrições e fôlego na retomada. Atuando como importante instrumento de fomento à diversidade da economia criativa, juntamente com o Centro de Artesanato de Pernambuco - entre outras iniciativas do Governo do Estado – é a principal plataforma de geração de negócios do setor. Tem o reconhecimento do IPHAN, por meio do prêmio Rodrigo Melo Franco, como uma iniciativa de preservação do patrimônio cultural imaterial, reconhecimento importante por valorizar e difundir os saberes tradicionais. A Fenearte é uma realização do Governo do Estado, Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDEC) e da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (Adepe). PERNAMBUCO –Considerando a pluralidade da produção artesanal do Estado, a robusta participação de Pernambuco na Fenearte é de 80 %.  Esta força criativa é ressaltada na Alameda dos Mestres pelos 64 artistas provenientes de todas as regiões pernambucanas. “A Fenearte é uma das maiores feiras do País. É a retomada do desenvolvimento econômico do Estado com a realização de uma das maiores ações de política pública para o artesanato. Mas não só. É o entendimento da riqueza e dimensão cultural que temos, que envolve vários setores culturais que são estruturais para a movimentação da economia criativa. É cultura como eixo do que gera renda, emprego e movimenta a economia; assim como legitima e preserva a identidade e saberes do nosso povo”, detalhou a coordenadora da Fenearte e diretora de Economia Criativa da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), Márcia Souto. A Fenearte renova-se a cada montagem, ampliando seu escopo e alcance. Entre os destaques deste ano estão: ●   Exposição Comemorativa - Mercado Pop; ●   Programação artística com Patrimônios Vivos e apresentações de influências do Manguebeat ●    Participação do SOM na Rural apresentando o mais instigante da cena atual; ●   Restaurante da Casa dos Frios no mezanino celebrando 64 anos deste patrimônio pernambucano; ●   Cozinha Fenearte com aulas gastronômicas ministradas por 16 chefs pernambucanos; ●   Rodas de Conversas no Espaço Janete Costa e a presença de 3 artesãos de Minas Gerais; ●   130 oficinas gratuitas somando 1.300 vagas; ●   Ampla programação cultural com desfiles de moda, shows, três salões de arte e acessibilidade permeados por uma grande homenagem ao Movimento Manguebeat. Detalhamento da 22ªFenearte CENOGRAFIA- Passados 30 anos as referências do Manguebeat perpetuam sua existência e tomam conta do pavilhão do Centro de Convenções: no clima, na estética, na trilha sonora e nas metáforas propostas. Logo na entrada o público será convidado a mergulhar neste universo por meio da cenografia monumental assinada pelo arquiteto Carlos Augusto Lira e projeto visual ilustrado pelo designer André Rebouças. Um dos destaques da expografia é a reprodução de uma compilação de símbolos da linguagem Mangue aplicada na fachada do pavilhão do Centro de Convenções e na série de pórticos e lustres que acolhem e iluminam a Alameda dos Mestres. Também haverá um grande painel de LED no qual serão projetados registros da raiz efervescente do movimento e seus colaboradores. ALAMEDA DOS MESTRES – O magistral abre-alas do evento dá boas-vindas aos milhares de visitantes reunindo 64 mestres artesãos pernambucanos. Esses reconhecidos expoentes, provenientes de diversas regiões do Estado, carregam a sabedoria de transformar matérias-primas em arte, cultura e identidade. Por meio de suas habilidades passadas de geração em geração, mantêm viva a diversidade da arte popular de Pernambuco e escrevem a nossa história com as mãos cheias de talento, força e dedicação. Entre os mestres da Fenearte deste ano, estarão a rendeira Dona Odete, de 94 anos, que há mais de 70 trabalha na confecção da renda renascença e o mais jovem representante da Ala, Mestre Gilson, de 41 anos. Com os primeiros passos na arte com apenas oito anos de idade, o escultor de Lagoa Grande é conhecido como “o caba do tatu” na região onde mora. PASSARELA FENEARTE – A Feira também tem na sua programação um destaque para a produção pernambucana de moda autoral. Por meio do espaço Passarela Fenearte, que fica no mezanino do pavilhão do Centro de Convenções, estudantes de moda, estilistas locais e projetos sociais apresentam suas coleções especialmente elaboradas para esta edição do evento tendo o Manguebeat como inspiração. A agenda de desfiles começa no sábado (9), às 19h, com a caprichosa apresentação dos criativos expositores da Loja de Moda Autoral de Pernambuco. Ao longo da programação serão 15 desfiles até o dia 16/07. 09/07   10/07 11/07 12/07 13/07

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Pernambuco tem crescimento na taxa de positividade para Covid-19

De acordo com o laboratório DB Molecular, único exclusivamente de apoio do país, o estado de Pernambuco apresentou uma variação na positividade dos exames de Covid-19 se compararmos a semana passada (18 a 24 de junho) com a anterior (entre 11 e 17 de junho), chegando a um crescimento de 110%. Também cresceu em 53% a quantidade de exames realizados no período. No geral, no estado, a taxa de positividade foi de 42% na última semana. A taxa nacional de casos positivos chegou a 38%, sendo que essa foi a 13ª semana seguida de crescimento nos casos positivos. Os números ainda estão menores do que os registrados em janeiro, quando a taxa de positividade nacional chegou a 48%.

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Cortejo cultural leva forró, coco de roda, ciranda e carnaval às ruas de Nazaré da Mata

Programação acontece neste domingo (3), e faz parte do projeto (RE(E)XISTÊNCIA), que celebra os 60 anos do Bloco Rural Estrelinha, com incentivo do Governo do Estado, por meio dos recursos do Funcultura O clima de cultura popular promete agitar a cidade de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte, neste primeiro fim de semana de julho. O município, conhecido como a Capital Estadual do Maracatu sedia, neste domingo (3), um cortejo cultural pelas principais ruas e avenidas, com apresentações de coco de roda, ciranda, forró e maracatu. O evento é realizado em comemoração ao projeto (RE(E)XISTÊNCIA), que celebra os 60 anos do Bloco Rural Estrelinha, com incentivo do Governo do Estado, por meio dos recursos do Funcultura. O desfile tem início às 9h, puxado pelo Bloco Rural Estrelinha, que apresenta todo o colorido e movimento artístico. O grupo, remanescentes dos antigos canaviais dos engenhos de cana de açúcar, ainda em meados de 1950, traz, para o público, toda animação cultural e carnavalesca do “frevo rural” (ritmo primitivo e inspirado no frevo pernambucano). Quem também vai fazer a festa é o Terno da Mata (Nazaré da Mata), atração composta por cirandeiros e artistas da cultura popular da região metropolitana do Recife e da Zona da Mata. A Ciranda Bela Rosa, do Mestre Bi, também é uma das atrações artísticas que se somará à programação, com danças, versos de improviso e muita energia positiva. O cortejo será embalado, ainda, pela voz e musicalidade cultural do artista Baixinho dos 8 Baixos (Vicência), um dos maiores tocadores de oito baixos na Mata Norte. A concentração do cortejo tem início às 9h, na sede do Bloco Rural Estrelinha, localizada no loteamento Paraíso. Serviço O quê? Cortejo cultural leva apresentações de forró, coco de roda, ciranda e carnaval às ruas de Nazaré da MataQuando? Domingo, 3 de julhoOnde? sede do Bloco Rural Estrelinha, localizada no loteamento Paraíso.Horário: A partir das 9h

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Bpr Entra Apulso bicicleta

Ameciclo inaugura mais um sistema comunitário de Bicicletas Compartilhadas

Desta vez, a terceira edição do Bota pra Rodar vai funcionar na Zona Sul da capital pernambucana, na comunidade do Entra Apulso, em Boa Viagem No próximo sábado (02), a partir das 10h, será inaugurado o sistema comunitário de bicicletas compartilhadas do Bota pra Rodar Entra Apulso na Associação de Moradores do Entra Apulso, no bairro de Boa Viagem. A ação é uma iniciativa da Associação Metropolitana de Ciclistas do Recife - Ameciclo, em parceria com o Grupo Escoteiro Cleonildo Paulo da Silva 12/PE, e o apoio da Secretaria de Meio Ambiente do Recife (SMAS) e do Itaú. Ao todo, serão 10 bicicletas disponíveis para o uso livre dos(as) moradores(as) da localidade, possibilitando o ir e vir para espaços de trabalho, estudo, compras e lazer. Para a instalação do sistema, foi necessária uma série de mobilizações para arrecadação das bicicletas, compra de material para restaurá-las, oficinas de consertos e pintura com a juventude da comunidade e pessoas voluntárias, e instrução sobre o uso do aplicativo para gerir o empréstimo. Para Cláudio Batista, diretor-presidente do Grupo Escoteiro Cleonildo Paulo da Silva 12/PE, o projeto é de extrema importância para Entra Apulso. “Enxergarmos o Bota pra Rodar como uma oportunidade de expansão do uso da bicicleta. Isso representa uma melhor qualidade de vida, uma melhor locomoção e uma melhoria direta nas relações sociais dos moradores do Entra Apulso”, destacou o Chefe Escoteiro. A comunidade fica localizada em uma Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), ganhando essa denominação em 1988, quando foi instituída a Lei Municipal de Uso e Ocupação do Solo e regulamentada pelo Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social (Prezeis). Apesar da nomenclatura, os aproximadamente sete mil moradores da comunidade sofrem com a falta de planejamento urbano, característico das periferias do Recife, e são sinônimo de resistência desde a década de 70, quando as marisqueiras e os pescadores começaram a ser expulsos em virtude da especulação imobiliária.

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Fabrica VIVIX. Credito do fotografo Felipe Feca

Vivix Vidros Planos anuncia investimento de R$ 1,3 bilhão em expansão

A Vivix Vidros Planos anunciou o aporte de R$ 1,3 bilhão para a construção da sua segunda linha de produção em Goiana. A nova planta promete ser uma das mais moderna do mundo e contribuirá para a ampliação do portfólio de produtos da empresa, integrante do Grupo Cornélio Brennand, que passa a fabricar vidros extra claros, além das linhas já produzidas atualmente pela primeira planta (vidros planos incolores, coloridos, espelhos, laminados, pintados e de proteção solar). O novo parque industrial estará em plena operação no segundo semestre de 2025. Com a expansão, a Vivix mais que dobrará a capacidade de produção, saltando das 900 toneladas por dia atuais para 1.900 toneladas/dia. O anúncio deve aquecer o mercado de trabalho na região, com a geração de 4 mil empregos. A empresa afirma que quando as duas plantas estiverem em atividades, juntas gerarão aproximadamente 600 empregos diretos e 2.400 indiretos. "O mercado nos ultimos dois anos teve demanda alta, esse ano um pouco mais desaquecida, mas esse investimento é uma linha de produção para 18 anos de produção, operando 24h. É uma visão de médio prazo para isso. O consumo continuará se expandindo, pois esses materiais estão substituindo outros dentro da arquitetura e decoração. Nossa projeção é de alto crescimento de consumo para os próximos anos, apesar do momento que temos agora na construção civil", afirma Henrique Lisboa, presidente da Vivix Vidros Planos.

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Projeto Hospital da Crianca

Prefeitura do Recife decreta desapropriação do terreno para construir Hospital da Criança

Unidade de saúde com área de 10 mil m² será voltada ao público infanto-juvenil, oferecendo consultas, exames, cirurgias, atendimento odontológico e diversas subespecialidades pediátricas A Prefeitura do Recife dá um passo decisivo para a construção do Hospital da Criança, que será erguido na Avenida Recife, no bairro do Caçote. A edição extra do Diário Oficial do Município trouxe o decreto de desapropriação do terreno que abrigará a nova unidade de saúde, voltada para o público infanto-juvenil e classificada como de média complexidade, com área construída em torno de 10 mil m². As obras ficarão sob a responsabilidade do Gabinete de Projetos Especiais (GABPE). O valor de mercado estimado do terreno é de R$ 6,7 milhões. O prefeito João Campos anunciou a medida na última sexta-feira (24). “Venho compartilhar uma grande notícia: está no Diário Oficial do município um decreto de desapropriação do terreno onde ficará o nosso Hospital da Criança. Foi um compromisso nosso que a gente vai poder construir e entregar para a cidade do Recife. Quero agradecer à bancada federal de Pernambuco, os deputados federais que colocaram emendas desde o ano passado, para viabilizar a construção, ao governador Paulo Câmara, que também está ajudando a viabilizar a desapropriação desse terreno, que ficará em frente ao Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa, na Avenida Recife”, destacou o prefeito João Campos. “Ali ficará o nosso bonito e grande Hospital da Criança, que terá uma importante função social de cuidar e de promover a saúde em nossa cidade. É mais um passo que a gente dá, sempre com muito trabalho”, completou o gestor municipal. Após a desapropriação, até o mês de julho a Prefeitura lançará o edital de licitação para contratar o projeto executivo da obra. O Hospital da Criança atenderá pessoas com idade abaixo de 18 anos e terá três blocos (Ambulatorial, Hospitalar e Administrativo), com capacidade para 3.580 consultas, 4.800 exames e 480 cirurgias por mês. A unidade ofertará 50 leitos de internação clínica, cirúrgica e integrais de Saúde Mental, além de 10 leitos de UTI, e realizará cirurgias de pequeno porte. O Hospital da Criança terá um papel importante de retaguarda às equipes de atenção básica, ampliando sua capacidade resolutiva, ajudando a minimizar o tempo de internação e humanizando a assistência. A população terá acesso a ambulatórios especializados em diversas subespecialidades pediátricas, Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT) e Centro de Apoio ao Atendimento à Criança Vítima de Violência, além de Centro de Especialidades Odontológicas (CEO Tipo 3). Por ser voltado ao público infantil, o Hospital da Criança será um ambiente lúdico, com janelas amplas e vista para o ambiente externo. O projeto usará painéis de madeira para a decoração, com elementos e pinturas que remetem à natureza e a brincadeiras infantis, pois os estudos mostram que um ambiente adequado facilita a recuperação das crianças. Durante o dia, será aproveitada a luz natural para iluminação dos ambientes. SUBESPECIALIDADES - No Bloco Ambulatorial, serão oferecidas diversas subespecialidades pediátricas: Pediatria, Fisiatria, Neuropediatria, Psiquiatria, Gastroenterologia, Psicologia, Ginecologia, Nutrição, Hebiatria, Dermatopediatria, Oftalmopediatria, Otorrinopediatria, Cirurgia Pediatrica e Fisioterapia Respiratória. O espaço abrigará também o SADT, que ficará responsável pela realização de exames complementares, para finalização de diagnósticos cirúrgicos e clínicos/ambulatoriais, contando com exames de imagens e laboratoriais gerais e específicos: radiologia simples e com contraste, ultrassonografia, tomografia computadorizada, eletroencefalografia, eletroneuromiografia, teste pulmonar, endoscopia digestiva e patologias clínicas. CIRURGIAS - O Bloco Hospitalar contará com estrutura hospitalar de pequeno porte, tendo 50 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI. Equipado com 2 salas cirúrgicas e 1 sala de recuperação anestésica, poderá realizar cirurgias de pequeno porte. Já o Bloco Administrativo terá auditório, cozinha, refeitório, almoxarifado, farmácia, área para Engenharia Hospitalar, vestiários, banheiros e docas para carga e descarga.

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Em busca de diversidade no mercado de trabalho

Segundo pesquisa recente, 33% das empresas no Brasil não contratariam pessoas LGBTQIA+ para cargos de chefia No mês em que se destaca a conscientização e se reforça a importância do respeito e da promoção de equidade social e profissional de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexuais, assexuais, etc, o mercado de trabalho brasileiro ainda encontra resistência para diversificar o seus quadros. De acordo com pesquisa divulgada em 2021, Center for Talent Innovation, 33% das empresas no Brasil não contratariam pessoas LGBTQIA+ para cargos de chefia. E os números não param por ai: 41% dos funcionários LGBTQIA+ entrevistados pela pesquisa afirmam que já sofreram algum tipo de discriminação em razão de sua orientação sexual ou identidade de gênero  dentro do ambiente de trabalho. A pesquisa Santo Caos, também do ano passado, mostra que 61% dos funcionários desse grupo no Brasil preferem esconder de colegas e gestores a sua orientação sexual por receio de represálias e possíveis demissões. Segundo o advogado Lucas Freitas, do escritório Renato Melquiades Advocacia, as empresas devem entender que um time de colaboradores diverso faz bem para o ambiente de trabalho. “A empresa que estimula a diversidade entre seus colaboradores obtêm resultados excepcionais, sobretudo pela criação de um clima organizacional mais cooperativo, respeitoso e estimulante, o que favorece o aumento da criatividade organizacional. Em outros termos, quanto mais diversificada a equipe, maior o número de ideias autênticas e criativas apresentadas para as questões relevantes da empresa”. Já na questão de discriminação dentro do ambiente, a lei é clara. Freitas explica que o colaborador que se sentir discriminado pode procurar os seus direitos. “Caso haja comprovação de eventual discriminação no do meio ambiente de trabalho por prática de dirigente ou outro representante da empresa, ela poderá ser condenada, pelo Poder Judiciário, ao pagamento de indenização por danos morais, de acordo com os preceitos da CLT. Eventual omissão da empresa, já que possui dever legal de coibir qualquer discriminação no ambiente de trabalho, também pode ensejar indenização por danos extrapatrimoniais aos empregados discriminados”, pontuou.

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Aneel reajusta bandeiras tarifárias em até 64%

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o novo reajuste das bandeiras tarifárias, que incidem na conta de luz em caso de escassez hídrica ou qualquer fator que aumente o custo de produção de eletricidade. Os aumentos irão de 3,2% a 63,7%, dependendo do tipo da bandeira. Os aumentos não encarecerão as contas de luz porque, desde abril, a bandeira tarifária está verde, quando não ocorre cobrança adicional. Os valores entrarão em vigor em 1º de julho e serão revisados em meados de 2023. Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica. Confira os novos valores das bandeiras tarifárias: Bandeira verde: sem cobrança adicional;Bandeira amarela: +59,5%, de R$ 18,74 para R$ 29,89 por megawatt-hora (MWh);Bandeira vermelha patamar 1: +63,7%, de R$ 39,71 para R$ 65 por megawatt-hora (MWh);Bandeira vermelha patamar 2: +3,2%, de R$ 94,92 para R$ 97,95 por megawatt-hora (MWh). Desde 16 de abril, vigora no Brasil a bandeira verde, quando foi antecipado o fim da bandeira de escassez hídrica. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a bandeira verde será mantida até dezembro, por causa da recuperação dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano.

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Data Driven

5 passos para implantar a Cultura Data Driven na sua empresa

Gestão orientada por dados contribui para tomadas de decisões mais rápidas e precisas pelas empresas. Apesar disso, 87% das corporações possuem baixa maturidade em business intelligence e análise de dados Para se manterem competitivas em um mercado dinâmico, digital e cada vez mais complexo, as empresas têm sofisticado o seu processo de tomada de decisões. Os rumos dos negócios passam a não ser associados apenas à experiência do gestor ou à intuição das pessoas que ocupam cargos de liderança, mas passam a ter nos dados um forte aliado. A implantação de uma cultura data driven é uma tendência corporativa que não pode ser ignorada por negócios de qualquer porte que desejam sobreviver às crises e crescer de forma sustentável. No entanto, 87% das empresas possuem baixa maturidade em business intelligence e análise de dados, de acordo com pesquisa do Gartner Group. “Uma empresa possui uma cultura data driven quando seus processos decisórios e o planejamento estratégico ocorrem orientados por dados. Por ser um desenvolvimento cultural, para implantar essa metodologia não basta apenas utilizar ferramentas de extração e análise de dados, mas é necessário haver um entendimento a respeito do valor que os dados possuem e da sua importância para a organização. A partir dessa percepção, as pessoas buscarão cada vez mais dar protagonismo aos dados, aumentando a chance de tomar melhores decisões, reduzir custos e aumentar a competitividade”, afirma Thiago Fragoso, sócio da T4i Solutions, que é especializada em business intelligence e desenvolvimento de software e de aplicativos. A maioria das empresas possui algum sistema de coleta de dados, mesmo que de forma manual, utilizando planilhas em Excel ou mesmo anotando seus gastos e faturamento, por exemplo. Há também um conjunto de corporações que já utilizam diversas fontes de dados e contam com algum tipo de apoio de tecnologia para a integração dessas informações (confira no gráfico os diferentes níveis de cultura data driven). Um grupo diminuto, porém, é que possui processos mais maduros de inteligência de dados, que permitem utilizar aprendizagem de máquina e automação para gerar insights para os negócios. Para avançar alguns degraus em direção a uma cultura data driven avançada, Thiago Fragoso sugere 5 passos. 1. Convença o time de gestão “O primeiro passo para implantação de uma cultura data driven é o convencimento da gestão a respeito do valor que os dados oferecem na tomada de decisão. Após esse convencimento, cria-se naturalmente na organização uma demanda por informação que as áreas precisarão responder”.  2. Eleger as áreas prioritárias da empresa para avançar na cultura data driven Com a liderança comprometida em transformar os negócios ancorados em dados, o segundo passo é eleger quais são as áreas prioritárias de negócio. É por onde se deve iniciar a construção da cultura data driven na empresa.  3. Adotar uma plataforma tecnológica de análise de dados Identificado onde começar, a corporação deve adotar uma plataforma de análise de dados, como Power BI ou Tableau, que são algumas referências nesse serviço. 4. Capacitar as equipes para uso das novas ferramentas disponíveis Com a estrutura tecnológica definida, o quarto passo é capacitar as pessoas da empresa ou organização para utilização das ferramentas de análise.  5. Definir um time de referência na empresa para análise de dados Finalmente, é importante criar uma equipe ou um comitê interno para assuntos de análise de dados. PARA QUEM É RECOMENDADO INVESTIR NA CULTURA DATA DRIVEN? Se você acha que apenas grandes corporações devem se preocupar com o armazenamento e análise dos seus dados para estar competitiva no mercado, isso não é verdade. Mesmo um pequeno negócio ou uma empresa familiar que conta com poucas pessoas na sua estrutura pode avançar na cultura data driven e colher frutos desse investimento. Diferente de anos atrás, há um processo de democratização das ferramentas de análise de dados, com a diminuição significativa no preço de várias delas, permitindo que até mesmo pessoas físicas possam adotá-las. “A cultura data driven é necessária para todos os portes de empresa, pois permite melhores decisões e consequentemente melhor capacidade da empresa de se adaptar às diferentes realidades do mercado. Com o chamado processo de democratização da análise de dados, as ferramentas de extração e análise de dados estão cada vez mais acessíveis”, destacou Thiago Fragoso. O sócio da T4i explica que a simples utilização de ferramentas tecnológicas não caracteriza a cultura data driven na empresa. Mais que investir na instalação de uma plataforma, o maior custo desse processo é pessoal, visto que os profissionais especializados nesse tema estão valorizados. “Para otimizar esse custo, muitas organizações optam por ter uma equipe enxuta e contratar sob demanda produtos e/ou serviços para resolverem as necessidades relacionadas a dados a respeito de aspectos específicos do negócio”. Saiba mais sobre cultura data driven no site da T4i: www.t4isolutions.com

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