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Carroças elétricas: extensão da UPE propõe equipamento para catadores

*Por Rafael Dantas Projeto de Extensão cria solução para melhorar qualidade de vida dos catadores e aumentar capacidade de coleta dos resíduos sólidos. Na foto, a equipe da associação discute o projeto original com a equipe da UPE (Divulgação) Dentro da atuação de extensão da Universidade de Pernambuco, na Escola Politécnica (Poli), os estudantes desenvolveram um modelo de carroça elétrica com capacidade de transportar até uma tonelada de resíduos sólidos para beneficiar os catadores. A partir de uma pesquisa de campo multidisciplinar, a equipe identificou um problema tanto na saúde, como na produtividade dos profissionais que atuam na reciclagem urbana, que poderia ser solucionado com um veículo movido à energia elétrica. "Dentro da atividade de extensão, estudantes e docentes foram até uma associaçao de catadores de resíduos sólidos de Abreu e Lima e ouviram a demanda desses trabalhadores. Levamos um grupo de saúde, que avaliou como os idosos iam ficando escanteados, por doenças vindas do contato com o lixo e mesmo com problemas de coluna. Levamos também uma equipe de engenheiros. E identificamos que eles gostariam que a universidade pensasse em uma carroça elétrica", afirmou o professor Luiz Rodrigues, pró-reitor de extensão e cultura da UPE. O professor afirma que ao atender praticamente metade da cidade de Abreu e Lima, a associação recolhe em média 7 toneladas diária de todo tipo de resíduos. Tudo empurrado por pessoas. "As vezes essas pessoas andam quilometros para pegar 100 kg e voltar para a sede da associação. Com a carroça que tem o potencial de transportar até 1 tonelada, eles aumentam produção, além de melhorar a qualidade de vida no trabalho". O equipamento tem autonomia de andar até 10h na cidade. Após desenvolvido, o próximo passo para aplicação da solução é captação de recursos para financiar os protótipos. Cada unidade custa R$ 20 mil. A proposta da UPE é de entregar entre 4 a 5 carroças elétricas para serem usadas pelas associações de catadores e analisadas possíveis melhorias do projeto. "O projeto está tecnicamente elaborado, foi apresentado à associação dos catadores. Eles acharam maravilhoso. Hoje estamos na fase de buscar parcerias para financiar os primeiros exemplares desse protótipo. Precisamos acompanhar os seus usos para aperfeiçoar. É um processo de aprendizagem", afirmou o professor Luiz Rodrigues. O projeto "Projeto de Veículo Elétrico para Armazenamento e Transporte de RSU Recicláveis" foi conduzido pela equipe composta por Fernanda Milanez, George Azevedo, Larissa Pestana, Leandro Pontes, Mateus Ferreira, Rodrigo Augusto, e Thiago Luiz. Além dele, a UPE tem mais de 800 projetos de extensão, que atendem à comunidade pernambucana e contribuem para a formação dos estudantes. "Para os estudantes é um aprendizado gigantesco. Começam a reconhecer que sua profissão pode dar soluções interessantes a partir de uma relação de diálogo. De fazer com as pessoas, ouví-los. dialogar, construir juntos. Estudar com olho direto na realidade, que não seja unicamente de mercado, mas a vida real do povo é uma mudança radical. A extensão está muito próxima da sociedade, inovando muito junto às populações esquecidas", afirmou Luiz Rodrigues. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Inteligência artificial no trabalho: ameaça ou facilidade?

*Por Rafael Dantas Quem tem medo da inteligência artificial? Os impactos estimados dos avanços dessas novas tecnologias são muito diversos. Os economistas do Goldman Sachs prevêem que 300 milhões de empregos no planeta podem ser automatizados pela nova onda de IA que estamos vivendo. A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) estima que 27% dos postos de trabalho dos países que integram o bloco podem sumir. Por outro lado, um conjunto de novas oportunidades e profissões já está surgindo, inclusive em Pernambuco, com a popularização dessas ferramentas. Com alta capacidade de imitar tarefas que, normalmente, exigiriam a inteligência humana, esses novos sistemas tendem a promover um tsunami de transformações no mercado de trabalho, que não podem ser desconsideradas pelos profissionais que estão na ativa, nem por quem está desenhando as políticas públicas para o futuro — mesmo no curtíssimo prazo. Diferente das revoluções tecnológicas anteriores, que substituíram principalmente trabalhos mais braçais, a atual avançou sobre atividades cognitivas. Tradução de textos, análise de diagnósticos para identificação de doenças e atendimento virtual ao cliente são apenas alguns exemplos. “As áreas mais impactadas nessa nova fronteira tendem a ser de manufatura, transporte, varejo, serviços financeiros, atendimento ao cliente, inclusive muitas atividades na área de saúde. A inteligência artificial chega primeiro aos trabalhos com nível de cognição mais baixo. Ela já consegue automatizar essas funções, em níveis mais altos do que a computação vinha automatizando até então”, afirmou Guilherme Jaime, gestor nacional da área de TI da Faculdade Estácio. Muitos profissionais, no entanto, consideram uma perspectiva de trabalho com suporte de inteligência artificial. Um recente estudo do Fórum Econômico Mundial indicou que 74,9% das organizações pesquisadas indicam a probabilidade de adotar inteligência artificial nos próximos cinco anos. Para compreender esse novo cenário do mercado de trabalho com uso fluido de inteligência artificial e até para entender as problematizações que surgirão dele, o consultor da TGI, Fábio Menezes, avalia que os profissionais e gestores precisam dar alguns passos iniciais para superar os níveis de medo e de curiosidade. “Temos que vencer os dois, ir além da curiosidade e vencer o medo inicial. É um negócio com potencial arrasador para o bem e para o mal”. O consultor sugere que gestores de empresas e profissionais instalem uma pauta de discussão sobre o impacto da IA nos seus setores e com atenção às especificidades não apenas da sua atividade, mas também regionais. “Temos estimulado que as pessoas pesquisem, estudem e façam exercício prospectivo. Não é adivinhar o que vai acontecer, mas imaginar sobre o que pode acontecer. Essas ferramentas ajudam muito na produtividade, eficiência e inclusive na qualidade. Trazem um ganho de tempo. Mas aspectos como a criatividade, a originalidade e o relacionamento vão ganhando força. Os algoritmos nos conhecem, mas não estabelecem uma relação”. PARA ALÉM DA CURIOSIDADE Anselmo Albuquerque, sócio-fundador da Jogga Digital, começou a mergulhar mesmo nas aplicações de inteligência artificial para seus negócios em fevereiro. Ele deu uns passos além da curiosidade para explorar diversas ferramentas para aumentar sua produtividade, criar conteúdo, editar vídeos e aplicar em seus negócios, com ênfase na curadoria e análise de dados. O publicitário ressalta que a IA é um auxílio e não deve substituir a responsabilidade humana nas decisões ou nas análises geradas pelas tecnologias. Anselmo também enfatiza a importância de experimentar a IA em coisas casuais e cotidianas para entender melhor seu funcionamento e potencial. “Essas ferramentas estão sendo aplicadas de maneira caseira, amadora e também de maneira profissional para estudos, desenvolvimento da ciência, da medicina, da engenharia. Ela não traz respostas perfeitas, mas auxilia. Não podemos transferir a responsabilidade dos conteúdos para a máquina. Vivemos um momento de experimentação. O segredo da qualidade das respostas da IA está no pedido que fazemos para ela, com contexto, clareza e objetivo”, afirma Anselmo. “Eu daria um recado para o profissional que está com medo: não é inteligência artificial que tira seu emprego, mas talvez uma pessoa que aprendeu a usar a IA. É importante estar à frente para que o seu negócio dure e permaneça”, aconselha. Na prática dentro da empresa, ele afirma que há um estímulo para que a equipe use inteligência artificial no cotidiano de trabalho em diversos níveis, como para gerar um comunicado de inadimplência a um cliente, para a organização de uma pauta de reunião e até fazer análise de dados para tomar as decisões mais acertadas nas prestações de serviço. Nessa aplicação mais complexa, ele lembra que são simulações que preservam as informações dos clientes, que é um dos pontos de atenção do mundo mergulhado em IA. CASE PERNAMBUCANO DE USO DA IA Após cinco anos de ser fundada, a pernambucana Di2Win prevê um faturamento em 2023 entre R$ 6 e R$ 8 milhões. A empresa é especializada em gêmeos digitais, que promovem a otimização dos processos com uso de inteligência artificial e robotização. De acordo com o CEO, Paulo Tadeu, o negócio conta atualmente com 17 clientes, mas está num momento de expansão, conquistando, mês a mês, dois a três novos contratos. Diante da experiência das empresas para as quais a Di2Win tem prestado serviços, ele considera que não houve uma destruição de postos de trabalho, mas uma liberação para que aquela mão de obra exercesse atividades mais criativas e menos repetitivas. “Focamos na redução de custo e na eficiência operacional. Algumas etapas não usam humanos, os clientes realocam os profissionais para outros espaços ou avançam em outros mercados. Essa mesma discussão aconteceu com a chegada dos softwares, da internet. Mas aconteceu uma migração das pessoas para áreas de maior valor agregado. São ferramentas que pegam o histórico passado, veem as formas de trabalho e as colocam de forma automática. O que é novo, inusitado e criativo fica com o humano”, considera o CEO. ESCASSEZ DE MÃO DE OBRA Para dar suporte ao crescimento da empresa, um dos braços de atenção é justamente no treinamento de profissionais para atuar com inteligência artificial. A Di2Win conta com 43 funcionários no Recife e no interior de Pernambuco e de São Paulo.

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Incorporação na área jurídica em destaque

O escritório Moury Fernandes & Marsha Oliveira Advocacia incorporou o Feldman Advocacia. O anúncio foi feito nesta semana. Com a movimentação, o escritório passa agora a expandir suas atividades para o Distrito Federal. O escritório já tinha unidades em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Campinas. “Além das áreas trabalhistas e de recuperação de crédito, com a incorporação, passamos a atuar nas áreas Cível, (contencioso e estratégico), Direito da Saúde, Negócios Imobiliários e Fusões e Aquisições (M&A)”, assinaram no comunicado os sócios Ana Luiza Feldman, Bruno Moury Fernandes e Marsha Oliveira.

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Shopping Boa Vista completa 25 anos, com fluxo de 50 mil clientes por dia

Atualmente com mais de 200 operações, duas praças de alimentação, seis salas de cinema e um parque de diversões, além de um edifício-garagem com mais de mil vagas, o Shopping Boa Vista completa 25 anos. O mall tem um fluxo médio de 50 mil pessoas por dia e gera 1,5 mil empregos de forma direta. Para celebrar a data, o empreendimento promove oito shows ao longo do mês, recebendo Almir Rouche, Victor Camarote e Madeira Delay.

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Max Day Hospital investe R$ 35 milhões em unidade no Shopping RioMar

O Max Day Hospital abriu suas portas no Shopping RioMar. O empreendimento é o O primeiro "hospital dia multi-especialidades" de Pernambuco. Com uma área de 3 mil m² e um centro cirúrgico com nove salas, o hospital é equipado com tecnologia para realizar procedimentos de pequena e média complexidade. A capacidade é de realizar diariamente de 60 a 70 cirurgias. INVESTIMENTO E OPERAÇÃO O Max Day Hospital é uma iniciativa 100% pernambucana, com um investimento estimado em R$ 35 milhões para execução e operação. O espaço funciona das 6h às 22h, com entrada independente e convênios médicos com Camed Saúde, Geap Saúde e Unimed Saúde. Apesar de ter capacidade para funcionar 24 horas, optou-se por adotar o conceito de desospitalização, priorizando a segurança dos pacientes. LOCALIZAÇÃO A localização do Max Day Hospital, dentro do Shopping RioMar e próximo à Ilha do Leite, principal polo médico do Nordeste, oferece vantagens tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes. Com acesso facilitado dentro do mall, os médicos que possuem clínicas nas torres empresariais do RioMar podem se deslocar facilmente para o hospital.

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Programação diversificada no 4º Festival de Ópera de Pernambuco

O 4º Festival de Ópera de Pernambuco começa nesta sexta-feira (4) e segue até o dia 20 de agosto no Teatro Santa Isabel, com uma programação eclética em que se destaca Júlia, a Tecelã, um espetáculo com “sotaque pernambucano”, de autoria do maestro Wendell Ketlle, e o clássico internacional La Traviata, de Giuseppe Verdi. Realizado pela Academia de Ópera e Repertório da UFPE e Sinfonieta UFPE, o festival começa sua programação com o espetáculo O Professor de Música, do italiano Giovanni Battista Pergolesi. “É uma ópera cômica e que se presta à formação de público e à juventude, muito interessante, muito leve, de assimilação muito tranquila. Acho que vai ser uma fluição artística bastante proveitosa com a plateia”, prevê Wendell Ketlle, também que faz a direção artística do festival. O espetáculo conta a história de um professor de música que tem a sua aluna preferida de canto, a Lauretta, pela qual é apaixonado. Ele fica preocupado com a chegada de empresário que tem o objetivo de selecionar alunos para a Ópera de Nápoles. “O professor não quer que a Lauretta seja selecionada, mas o empresário também se apaixonada por ela quer levá-la. Ela vai ou não vai? Tem que assistir à opera”, conta Ketlle em tom de suspense. Já a miniópera Julia a Tecelã, conta a história de Júlia Santiago, a primeira mulher vereadora do Recife. “Compus essa ópera baseada numa entrevista que Júlia concedeu para a Fundaj. O texto dos números musicais é exatamente aquele que ela colocou na entrevista”, explica o maestro. O espetáculo conta como Júlia saiu com a família de São Lourenço da Mata para o Recife, o abandono do pai, que fez com que começasse a trabalhar ainda criança e a entrada na militância política, que a levou a ser a primeira vereadora do Recife. A terceira ópera e que fecha o festival é a La Traviata, de Giuseppe Verdi, uma das mais famosas e das mais montadas no mundo. A montagem homenageia os 210 anos de nascimento do autor e, segundo Kettle, e se constituiu “um desafio hercúleo” para todos os envolvidos no espetáculo. Trata-se de uma ópera de grande complexidade, com mais de duas horas de duração, que requer um virtuosismo vocal dos cantores. “Estamos realizando o festival com recursos muito parcos. Então, utilizamos o que já temos de acervo, de figurino, de cenário de outras óperas. Reciclamos para poder tornar possível levar a ópera ao público pernambucano, embora as nossas montagens sempre visem o profissionalismo e a excelência musical”, ressalta o diretor artístico do festival. O maestro e a UFPE têm realizado produções operísticas elogiadas pela qualidade, além de várias ações para a formação de profissionais para esse gênero artístico, por meio do trabalho de extensão universitária. Os espetáculos envolvem alunos extensionistas e professores das universidades Federal de Pernambuco, Federal da Paraíba, Federal de Campina Grande e Federal do Rio Grande do Norte. O festival, segundo Kettle, colocou Pernambuco e até mesmo o Nordeste no calendário nacional dos eventos operísticos. Uma de suas características é tornar a ópera mais conhecida do público. “Nosso trabalho tem um aspecto social, que é a inclusão de muitas pessoas numa linguagem artística que talvez, infelizmente ainda é tida de elite, o que não é mais verdade. Nós temos pessoas das diversas classes sociais que fazem os espetáculos e o nosso intuito é levar a ópera ao público como mais uma manifestação artística da nossa cidade”, propõe Kettle. Programação O Professor de Música 04/08 - 20h, 05/08 - 18h e 20h 06/08 - 19h Ingressos: R$ 50,00 (inteira) / R$ 25,00 (meia) Julia A Tecelã 11/08 - 19h (para escolas) 12/08 - 18h e 20h 13/08 - 19h Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia) La Traviata 17/08 - 20h 18/08 - 20h 19/08 - 20h 20/08 - 19h Ingressos: R$ 60,00 (inteira) / R$ 30,00 (meia) Teatro de Santa Isabel: 3344-3324

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Balança comercial registra superávit recorde no período até julho

(Da Agência Brasil) A balança comercial – diferença entre exportações e importações – fechou julho com superávit de S$ 9,035 bilhões. O resultado é o melhor para meses de julho e representa alta de 68,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. Com o resultado de julho, a balança comercial encerrou os sete primeiros meses do ano com superávit acumulado de US$ 54,1 bilhões, resultado recorde para o período desde o início da série histórica, em 1989. Em relação ao resultado mensal, o recorde ocorreu apesar de tanto as exportações como as importações terem caído em julho. A safra recorde de grãos pesou nas exportações. O volume de mercadorias embarcadas subiu 26,7% em julho na comparação com o mesmo mês de 2022, enquanto o preço médio caiu 18,7%. Apesar da desvalorização das commodities, o governo prevê saldo positivo recorde de US$ 84,7 bilhões. As previsões são mais otimistas que as do mercado financeiro. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 66 bilhões de dólares neste ano.

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Confiança dos Empresários do Comércio em Pernambuco avança em julho

O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC/CNC) continua a avançar em julho de 2023, impulsionado por dados de inflação favoráveis, que indicam um melhor poder de consumo, especialmente entre famílias de renda mais baixa. No setor de bens não duráveis, como alimentos e medicamentos, 57,2% dos comerciantes relatam melhorias nas condições atuais. Empresas menores têm expectativas positivas para a contratação de colaboradores, especialmente no setor de semiduráveis, como vestuários e calçados, onde 66,7% dos empresários planejam aumentar o quadro de empregados. BENS DURÁVEIS EM QUESTÃO Por outro lado, os grupos que comercializam bens duráveis, como eletrodomésticos, estão pessimistas devido ao alto custo do crédito ao consumidor e ao endividamento das famílias. ANÁLISE LOCAL O economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, destaca que os dados do ICEC de julho em Pernambuco mostram uma retomada do otimismo entre os empresários do comércio. A perspectiva de redução da Selic em agosto impulsiona a confiança do setor varejista. O segmento de semiduráveis é o mais propenso a contratar funcionários nos próximos meses, enquanto os bens não duráveis são os mais propensos a investir. No entanto, o setor de bens duráveis enfrenta desafios, influenciado pelo alto custo do crédito ao consumidor e pelo nível de endividamento das famílias, o que impacta as condições atuais da economia brasileira.

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Raquel Lyra lança Juntos pela Segurança com investimento de R$ 1 bilhão

O programa contempla a nomeação de 338 policiais penais e a abertura de concurso público para 3.805 novos profissionais da segurança. Além disso, prevê a entrega de 200 novas viaturas para a Polícia Militar, reestruturação de delegacias e a criação da Secretaria Estadual do Sistema Penitenciário (Foto: Miva Filho-Secom) A política Juntos pela Segurança é uma resposta do governo de Pernambuco ao desafio da segurança pública. Com um investimento de mais de R$ 1 bilhão, a iniciativa tem como objetivo reduzir a violência no estado. A governadora Raquel Lyra lançou o programa assinando três decretos fundamentais para a implementação da nova política. O primeiro decreto institui a política Juntos pela Segurança, uma estratégia que busca articular ações em territórios estratégicos para combater a criminalidade. O segundo decreto autoriza a nomeação de 338 policiais penais, que concluíram a primeira turma do último concurso. O terceiro decreto autoriza a abertura de concurso público para a contratação de 3.805 novos profissionais da segurança, sendo 3.360 vagas para praças e oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, além de 445 vagas para a Polícia Civil, incluindo delegados, agentes e escrivães. A governadora entregou 200 novos veículos, que somam-se aos 415 já substituídos desde o início do ano. Além disso, o governo pretende criar a Secretaria Estadual do Sistema Penitenciário, que funcionará como uma pasta independente, fortalecendo a gestão e o monitoramento do sistema carcerário. O projeto de lei com a proposta da criação da secretaria será enviado para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nos próximos dias. A política Juntos pela Segurança será desenvolvida com base em seis eixos estratégicos: prevenção à violência; cidades seguras e articulação com os municípios; polícia e defesa social; articulação com o sistema de justiça; administração prisional e ressocialização. O objetivo é criar uma atuação conjunta, coordenada e integrada dos órgãos do Poder Executivo Estadual, demais Poderes, União e Municípios, em parceria com a sociedade. Para garantir a execução do programa, já estão disponíveis R$ 660 milhões para investimentos em equipamentos, infraestrutura, tecnologia, além de obras e contratação de novos profissionais. O governo se compromete a investir R$ 350 milhões em novos equipamentos e obras, R$ 200 milhões são provenientes do Fundo Nacional da Segurança Pública (FNSP) e R$ 110 milhões do tesouro estadual. Outros R$ 350 milhões serão destinados à contratação dos novos profissionais, fortalecendo o efetivo de segurança no estado. A nova política de segurança também prevê a implantação do projeto Ilumina Pernambuco, em parceria com a Neoenergia, que visa substituir 35 mil lâmpadas de iluminação pública por tecnologia LED. As lâmpadas serão instaladas nos territórios com maior concentração de crimes violentos em Pernambuco, contribuindo para aumentar a sensação de segurança e melhorar a iluminação pública em áreas críticas.

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Paulista receberá investimento de R$ 250 milhões no setor imobiliário

Novo habitacional terá 2.200 unidades e promete gerar 200 empregos (Foto: Armando Fuentes) O município de Paulista receberá um investimento de R$ 250 milhões no setor imobiliário. A GRS Incorporações será responsável por construir 2.200 unidades habitacionais da faixa dois do programa Minha Casa, Minha Vida. O empreendimento deve gerar 200 empregos diretos e 300 indiretos. O habitacional foi apresentado em visita de trabalho pelos representantes da empresa aos dirigentes da gestão municipal, destacando a relevância dessa empreitada para o desenvolvimento da cidade e a criação de oportunidades de trabalho para a população local. RETORNO DA EMPRESA AO MUNICÍPIO O CEO da GRS, Rafael Sousa, destacou a importância da iniciativa para a economia local e as motivações para voltar para Paulista quase 15 anos depois. “Pelo reflexo positivo que Paulista está tendo hoje no cenário econômico e pela sua importância no financiamento habitacional, em Pernambuco, voltamos novamente à cidade.  Estivemos aqui em 2009 e 2010 na primeira faixa do Minha Casa, Minha Vida e agora com a efetivação da segunda faixa vamos construir unidades que saem do prédio caixão e entregam fachadas elaboradas e acabamento final de qualidade”. Ao todo, são 12 hectares que serão desmembrados e loteados. DESENVOLVIMENTO URBANO A empresa promete fazer entregas também no desenvolvimento urbano da cidade, investindo em infraestruturas como acessos viários e praças. A diretora comercial do empreendimento, Izabella Sousa destacou também a possibilidade de fazer aportes sociais nas áreas de educação e saúde. "Estimamos a construção de estruturas que atendam aos moradores e aos habitantes adjacentes. Outra observação é que aproveitamos toda a mão de obra local disponível para a realização de nossas construções e dos serviços que oferecemos em consequência do desenvolvimento de nossas áreas”.

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