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Wendell Kettle: "O público pernambucano é, sim, afeito à ópera."

Diante das dificuldades de criar espetáculos operísticos no Recife – como a falta de patrocínio e de espaços para exibir as apresentações – o maestro Wendell Kettle, que coordena a Academia de Ópera e Repertório, persiste no trabalho de tornar essa arte mais conhecida em Pernambuco. Ele fala sobre as produções que montou, como O Menino Maluquinho com elenco só de crianças. O maestro Wendell Kettle, uma das figuras centrais da cena operística atual em Pernambuco, compartilha sua visão sobre o panorama atual da ópera no Estado. Doutor em Regência Sinfônica e Operística pelo Conservatório Estatal Rimsky-Korsakov, de São Petersburgo (Rússia), ele atua como professor da UFPE e coordena a Academia de Ópera e Repertório e a Sinfonieta UFPE. Ele é o idealizador do Festival de Ópera de Pernambuco que chegou à sua quinta edição, um evento que desempenha um papel fundamental na promoção e valorização da ópera local. Ao longo da entrevista, o maestro aborda os desafios enfrentados para manter viva a tradição operística em Pernambuco, como a recuperação de obras históricas do compositor Euclides Fonseca. Ele destaca o sucesso do festival que, não apenas promove óperas clássicas mas, também, abriu espaço para produções protagonizadas por crianças, como a inédita montagem de O Menino Maluquinho. Para Wendell, a melhoria dos instrumentos de financiamento, o desenvolvimento de novos espaços para recepcionar os espetáculos e a formação de público são essenciais para garantir a sustentabilidade e o crescimento da ópera no Estado. Como você descreveria o panorama da ópera em Pernambuco? Há uma história das realizações operísticas em Pernambuco que podemos verificar, inclusive, no livro A Ópera no Recife, apoiado pela Funcultura. A partir desse livro, percebemos que já havia uma atividade operística no Estado. Em agosto de 2016, eu comecei minhas atividades como professor da UFPE e, de lá para cá, tenho desenvolvido uma linha de trabalho na universidade, reunindo cantores extensionistas entre alunos das instituições musicais da Região Metropolitana do Recife. São pessoas formadas, outras que já estudaram canto lírico, enfim, iniciamos um projeto de educação por meio dessa linha de trabalho e, há oito anos, desenvolvemos esse grupo. Em 2019, criamos o Festival de Ópera de Pernambuco. Além das óperas tradicionais do repertório internacional – essenciais para a formação dos cantores – nossa filosofia de trabalho tem um foco especial também na ópera Pernambucana, nordestina, brasileira. Então, seguimos nesse sentido, conforme demonstramos por meio da recuperação das obras de Euclides Fonseca, da montagem da ópera A Compadecida, que foi uma das nossas maiores realizações até o momento. Agora, também com esse viés da ópera infanto-juvenil. Deve haver outras manifestações lírico-musicais permeando a vida operística de Pernambuco e toda confluência é muito bem-vinda para que essa linguagem possa, cada vez mais, florescer e se solidificar como uma manifestação artística genuína do nosso Estado. Além dos artistas locais, essa cena da ópera pernambucana tem atraído pessoas de outros Estados? Este ano, além de alunos das nossas universidades irmãs do Nordeste, das Universidades Federais do Rio Grande do Norte (UFRN), da Paraíba (UFPB), de Campina Grande (UFCG) e de Alagoas (UFAL), tivemos uma participação também de alunos de outras regiões. Vieram estudantes das Universidades Federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Goiás (UFG) e de Minas Gerais (UFMG). Foi um congresso muito rico, uma troca de informações, um intercâmbio entre os nossos alunos extensionistas da UFPE, do Recife, com todo esse pessoal que veio para o festival. O que você destaca do 5º Festival de Ópera de Pernambuco deste ano? Quais foram as inovações? O 5º Fope (Festival de Ópera de Pernambuco) teve, entre os pontos interessantes, a estreia de uma ópera infanto-juvenil, na faixa etária entre 8 e 13 anos, sobre O Menino Maluquinho, de Ziraldo. Era um sonho antigo trazer o mundo da ópera para as crianças. Há outras referências de óperas sobre O Menino Maluquinho mas nosso diferencial é fazer uma ópera só com crianças cantando. A temática foi um pouco diferente das outras óperas também pois retratou as sensações e as emoções que perpassam a vida da criança, principalmente quando ele descobre uma das mais nobres sensações humanas que é o amor. Vocês seguiram apresentando obras de Euclides Fonseca no festival? A segunda montagem do festival deste ano seguiu nossa linha de recuperação musicológica de todas as obras de Euclides Fonseca, que é nosso grande compositor de óperas pernambucanas. Recifense, ele atuou entre a segunda metade do Século 19 e início do Século 20. Em festivais anteriores, já havíamos recuperado Leonor, que é a primeira ópera pernambucana, e Il Maledetto, um drama bíblico baseado na história de Caim e Abel. Agora, recuperamos A Princesa do Catete. Essa é uma ópera com uma parceria de valor cultural inestimável para Pernambuco porque o libretista é Carneiro Vilela, um dos cofundadores da Academia Pernambucana de Letras. Então, ficamos felizes de trazer à tona essa ópera, há muito esquecida, não se sabe nem se já havia sido, de fato, apresentada em Pernambuco. Finalizamos, então, o Fope deste ano com uma ópera muito conhecida e apresentada, uma das grandes obras do repertório internacional operístico que é O Elixir do Amor, de Gaetano Donizetti. Como foi a resposta do público ao festival? Foi um evento fantástico, ficamos muito satisfeitos com o resultado e concluímos, mais uma vez, que o público pernambucano é, sim, afeito à ópera. Ele busca por esse tipo de espetáculo e estamos tentando, com todos os esforços, que a realização do festival mantenha viva a chama da ópera no nosso Estado. O Menino Maluquinho foi a primeira ópera cantada apenas por crianças num festival. Quantas crianças participaram do espetáculo? Este ano, conseguimos colocar O Menino Maluquinho na programação e ficamos curiosos para saber como isso ia acontecer, pois era a primeira vez que uma ópera cantada só por crianças, se acoplava à programação de um festival operístico e foi um sucesso retumbante. Ficamos muito satisfeitos com a receptividade da sociedade como um todo, o teatro ficou lotado todos os dias. Emplacamos essa linguagem nessa faixa etária e também entre

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Tempest Academy Conference oferece formação técnica e oportunidades em cibersegurança

Evento nacional visa apoiar instituições de ensino e identificar talentos, em formato híbrido nos dias 8 e 9 de novembro A Tempest, empresa de cibersegurança do grupo Embraer, realiza o Tempest Academy Conference 2024, com foco na formação técnica e no mapeamento de talentos em cibersegurança. Direcionado para a comunidade acadêmica e profissionais do setor, o evento será realizado nos dias 8 e 9 de novembro, de forma híbrida, com transmissão online e participação presencial na Universidade São Judas, em São Paulo. O evento faz parte da iniciativa educacional ACTION Talents da Tempest, que visa apoiar professores e estudantes no desenvolvimento profissional. Além disso, busca atrair talentos e apresentar à comunidade acadêmica a realidade e o ambiente dos eventos de cibersegurança. A programação inclui mais de 30 palestras técnicas e minicursos divididos em trilhas como Offensive, Defensive, Threat Intelligence, Infrastructure/Cloud/IoT e Software Engineering/Data Science/AI/ML. Outros destaques são a competição técnica "Capture the Flag" e o espaço "Asking The Experts", para interação 1:1 entre palestrantes e participantes. O evento também contará com a feira de empregabilidade CyberSec Jobs, promovida pela Tempest, Embraer e Itaú, oferecendo rodas de conversa, orientações sobre estágios, entrevistas técnicas e sorteios de brindes. Para mais informações e inscrições, acesse o link oficial do evento: https://www.even3.com.br/tempest-academy-conference-2024/

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Netflix: O Retorno de Simone Biles - Parte 2 (Crítica)

Ao longo da carreira, um atleta enfrenta todo tipo de adversário, inclusive ele próprio. Porém, de todos os adversários, um é implacável: o tempo. Falo do correr dos anos, dos dias em que surgem dores nunca antes sentidas, e o desempenho começa a despencar. Esse é o tema que serve de liga à narrativa dos dois últimos episódios da série documental "O Retorno de Simone Biles", da Netflix. O episódio 3 acompanha a chegada de Biles aos 27 anos. A atleta americana reflete sobre os desafios comuns às ginastas nessa idade e sobre a vantagem de estar mais madura. A experiência em muitas competições a deixa mais confiante. Por outro lado, a idade a faz temer quanto a como seu corpo reagirá aos treinos e provas. O documentário faz um apanhado das idades das atletas no decorrer da história da ginástica olímpica. Vai da década de 50, quando a ginasta ucraniana Maria Gorokhovskaya foi campeã olímpica geral aos 30 anos, às Olimpíadas de Montreal, em 1976, ano em que a romena Nadia Comăneci ganhou o ouro no individual geral aos 14 anos. Biles é exceção em meio a média atual da idade das ginastas. É a ginasta americana mais velha à ir às olimpíadas desde a década de 50. O último episódio foca na participação de Biles nas Olimpíadas de Paris e da rivalidade com Rebeca Andrade. A participação da brasileira era o que faltava à série (e o que nós brasileiros ansiávamos por ver). "Rebeca não é humana", Biles declara. Enfim uma adversária capaz de tirar o sono da americana. O episódio instiga o raro desejo de torcer contra a protagonista de uma história. O final desse embate é do conhecimento de quem acompanhou as Olimpíadas, como também o fato de que Rebeca deu muito trabalho à atleta americana. Tendemos a colocar os atletas em pedestais de perfeição e força a ponto de esquecermos de que são seres humanos sujeitos às mesmas dores de qualquer pessoa. "O Retorno de Simone Biles" mostra isso, ao retratar uma atleta que, apesar de ter sido alçada ao topo, desceu ao mais profundo da dor, encarando medo e sofrimento. A história de Simone Biles prova que através da resiliência é possível recomeçar e ressurgir mais forte.

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Ramos é eleito prefeito de Paulista com ampla maioria no segundo turno

Ex-deputado estadual vence com mais de 120 mil votos e promete governo humano e inclusivo na cidade O ex-deputado estadual Ramos (PSDB) foi eleito prefeito de Paulista neste domingo (27), no segundo turno das eleições. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por volta das 17h52, ele já estava matematicamente eleito, com 92.608 votos, o que correspondia a 72,26% dos votos válidos. Ao final da apuração, Ramos obteve 120.228 votos, totalizando 73,36% dos votos válidos. A vitória reforça a liderança do PSDB em Pernambuco, agora com 32 prefeituras sob sua administração. Ramos teve apoio de Raquel Lyra (PSDB) durante a campanha. Ela celebrou a vitória do aliado, destacando o alinhamento de suas propostas com os interesses da população. Em seu discurso após a vitória, Ramos destacou a necessidade de um governo mais humano em Paulista, com atenção especial a jovens e idosos. O vice-prefeito eleito é Felipe Andrade (PSD). Ramos liderou o primeiro turno com 74.092 votos, ou 30,66% dos votos válidos. Com uma trajetória marcada pelo trabalho sindical, ele presidiu a Federação dos Comerciários do Norte e Nordeste (Feconeste) e foi deputado estadual pelo PMN. Ramos também exerceu dois mandatos como vereador do Recife.

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Mirella vence eleição em Olinda

Mirella, candidata do PSD, foi eleita prefeita de Olinda (PE) no segundo turno das Eleições 2024, realizado neste domingo (27). Com 100% das urnas apuradas, ela obteve 51,38% dos votos válidos, superando Vinicius Castello, que ficou com 48,62%. Ela é administradora e estreou na política em 2024, com apenas 30 anos. Mirella é casada com o vereador olindense Felipe Nascimento, sobrinho do atual prefeito, Professor Lupércio. Durante a gestão de Lupércio, Mirella chefiou diversas secretarias municipais, adquirindo experiência em cargos públicos. Com a conquista, Mirella se torna a terceira mulher a ocupar a prefeitura de Olinda, sucedendo Jacilda Urquiza, eleita em 1996, e Luciana Santos, eleita em 2000. Em sua campanha, destacou compromissos como a construção de duas policlínicas da mulher, reabertura da maternidade Brites de Albuquerque, ampliação da cobertura do programa Saúde da Família para 85% e a transformação da policlínica João de Barros Barreto em uma UPA-E. Entre outras propostas, Mirella planeja investir em políticas de equidade de gênero e racial, além de construir cinco creches e requalificar o segundo trecho da orla de Olinda, incluindo videomonitoramento ao longo de toda a extensão.

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Acessibilidade e Sustentabilidade marcam a Corrida do Centenário da Av. Boa Viagem

Evento comemorativo acontecerá no próximo domingo (29). Crédito: Lidiane Andrade Recife se prepara para a Corrida do Centenário da Avenida Boa Viagem, que acontece neste domingo, 29 de outubro, no Parque Dona Lindu, a partir das 6h da manhã. O evento, que celebra os 100 anos da icônica avenida, destaca-se pelo foco em acessibilidade e sustentabilidade. A corrida terá percursos de 5 km, 10 km e 15 km, com categorias para corredores masculinos e femininos. O evento tem patrocínio da Caixa Econômica Federal - Governo Federal e Esportes da Sorte. O evento garante a inclusão de corredores deficientes visuais, oferecendo intérprete de Libras e audiodescrição durante a premiação. Em um compromisso com a sustentabilidade, todos os resíduos gerados durante a corrida serão coletados e reciclados pela cooperativa de catadores Pro Recife, promovendo a conscientização ambiental entre os participantes. Os atletas, a partir de 16 anos, poderão se inscrever e receber um kit com número de peito, alfinetes de segurança, chip, sacola, camisa e medalha pós-prova. A entrega dos kits está ocorrendo na loja Track Field no Shopping RioMar Recife. A Avenida Boa Viagem, inaugurada parcialmente em 20 de outubro de 1924 pelo então governador de Pernambuco, Sérgio Loreto, transformou-se em um dos principais cartões postais da cidade. A obra, concluída em 1926, foi fundamental para o desenvolvimento do bairro de Boa Viagem e continua a ser um símbolo importante para a região. Com a corrida, Recife celebra a história da Avenida Boa Viagem e reforça a importância da inclusão e do respeito ao meio ambiente.

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Representantes de três países latino-americanos visitarão comunidades rurais do Semiárido

Evento de 12 dias percorrerá Pernambuco e Paraíba, destacando soluções inovadoras de adaptação climática em zonas secas (Foto: Ana Mendes) Entre os dias 28 de outubro e 8 de novembro, Pernambuco e Paraíba receberão um intercâmbio internacional focado em soluções climáticas no Semiárido brasileiro. A iniciativa contará com a participação de 11 representantes de El Salvador, Guatemala e Colômbia, incluindo jovens, mulheres e agricultores envolvidos em projetos apoiados pela agência de cooperação internacional Terre des Hommes Schweiz. O objetivo é promover a troca de experiências sobre práticas de adaptação climática e justiça ambiental entre diferentes países latino-americanos. Os intercambistas serão recebidos no Recife, capital pernambucana, de onde visitarão comunidades rurais no interior do estado para conhecer diversas experiências. No Sertão do Pajeú, conhecerão sistemas de produção conectados às feiras agroecológicas. Na região do Agreste, as tecnologias sociais de convivência com o Semiárido serão conferidas de perto, como as cisternas, os sistemas de reuso de águas cinzas, entre outras. O grupo também fará uma vivência junto ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra - MST para compreender o processo de luta pela terra dos campesinos no Brasil. Em seguida, visitarão o Polo da Borborema, na Paraíba, para vivenciar outras iniciativas que promovem o empoderamento econômico de agricultores, a exemplo do Fundo Rotativo Solidário. As experiências observadas no intercâmbio servirão de referência tanto para representantes do Brasil quanto de outros países. Cada prática identificada será discutida em detalhes, visando eliminar dúvidas e gerar informações que possam ser replicadas nas regiões de origem dos participantes. A proposta do intercâmbio é destacar o Semiárido brasileiro como um exemplo global de resiliência. Carlos Magno Morais, coordenador de mobilização social do Centro Sabiá e representante da Plataforma Semiáridos América Latina no Brasil, reforça que “as comunidades do Semiárido, que historicamente enfrentam secas extremas, acumulam um conhecimento valioso que pode ser compartilhado com outros biomas ao redor do mundo. Este intercâmbio reforça a importância de colocar o Semiárido no centro das discussões climáticas globais”. Morais também ressalta que ‘a justiça climática deve ser uma prioridade’. As populações do Semiárido contribuíram pouco para as emissões de carbono, mas estão entre as mais afetadas pelas mudanças climáticas. Esse intercâmbio fortalece a troca de saberes e soluções que podem promover justiça e resiliência em escala global. O evento é organizado pelo Centro Sabiá e pela Plataforma Semiáridos América Latina, com o apoio de Terre des Hommes Schweiz, em parceria com a AS-PTA e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST.

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Negroni: o fenômeno de consumo que encanta paladares

O Negroni, um coquetel clássico italiano, tem conquistado cada vez mais espaço nos cardápios de bares e na preferência dos consumidores. Mas o que faz dessa bebida um verdadeiro fenômeno de consumo? A resposta está em uma combinação de fatores que vão desde sua simplicidade até a cultura contemporânea dos coquetéis. Para começar, a simplicidade e sabores equilibrados são dois dos principais atrativos, pois sua clássica receita consiste em partes iguais de gim, vermute doce e Campari. Essa facilidade não só torna o preparo acessível para bartenders e amantes da mixologia (estudo da combinação dos ingredientes necessários para criar um bom drink) mas, também, garante um sabor equilibrado que agrada a diversos paladares. A harmonia entre o amargo do Campari, o doce do vermute e as notas herbais do gim cria uma experiência gustativa rica, memorável e refrescante. A estética visual funciona cirurgicamente, assim como no Aperol Spitz. Em uma era dominada pelas redes sociais, a apresentação das bebidas se tornou essencial. O Negroni, com sua cor vibrante e apresentação estilosa em copos baixos, se destaca como uma escolha “instagramável”. Esse apelo visual contribui para sua popularidade, incentivando os consumidores a compartilharem suas experiências em plataformas digitais. O Negroni tem uma rica história que remonta à Florença do início do Século 20. Criado por volta de 1919, a bebida carrega consigo um legado cultural que muitos apreciadores valorizam. Essa conexão histórica não apenas agrega valor à bebida. O sucesso do Negroni como fenômeno de consumo pode ser atribuído a esses fatores: simplicidade, equilíbrio de sabores, versatilidade, apelo estético e rica história. Se você ainda não experimentou um Negroni, talvez seja hora de descobrir por que ele se tornou um verdadeiro ícone dos coquetéis! WINE CONCEPT ANUNCIA CHEGADA DA VIÑA MORANDÉ AO SEU PORTFÓLIO A distribuidora Wine Concept Brasil apresentou na Prowine São Paulo, no começo de outubro, a mais nova marca de seu portfólio: a chilena Viña Morandé. Fundada em 1996 por Pablo Morandé, reconhecido desbravador do Vale de Casablanca, a vinícola possui uma história genuína de inovação, pioneirismo e excelência no Chile. Precursora em plantio de alta densidade e uma das primeiras a resgatar terroirs e técnicas ancestrais de vinificação, Viña Morandé coleciona mais 1500 reconhecimentos internacionais nas principais mídias especializadas do mundo. Em 2022, foi eleita a melhor vinícola do Chile pelo Guia Descorchados e, só em 2024, seu ícone House of Morandé recebeu 95 pontos no Decanter World Wine Awards e 98 pontos no Guia Descorchados. A Wine Concept Brasil atuará com a Viña Morandé nos Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Maranhão, Piauí, Sergipe e Pará. Com matriz no Recife (PE) e filiais em diversas outras capitais, a distribuidora de origem portuguesa atua há 5 anos no Brasil com vinhos exclusivos, de excelente relação custo-qualidade. JOHNNIE WALKER LANÇA SEU PRIMEIRO DRINQUE PRONTO PARA BEBER NO BRASIL As bebidas“Ready to Drink” (RTD), conhecidas no jargão de marketing, estão ganhando cada vez mais espaço entre os consumidores globais. Em 2021, esse mercado movimentou cerca de US$ 32,9 bilhões, e as projeções indicam que o valor chegará a US$ 85,5 bilhões até 2030, segundo dados da pesquisa InsightAce Analytic. No Brasil, o cenário também é favorável. Um estudo da Nielsen Scantrack apontou que, entre 2020 e 2022, o consumo dessas bebidas no varejo nacional aumentou 60%, evidenciando a ascensão do segmento. É neste cenário que surge o Johnnie Walker Blonde & Citrus, vendido em latas de 269 ml, com teor alcoólico de 5%. O lançamento oficial está previsto para março de 2025, mas os fãs de Bruno Mars poderão experimentar a novidade nos shows do cantor no Brasil, nas cidades do Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília. Em São Paulo, a bebida será vendida por ambulantes nos eventos, embora não em latas. O Blondinho não será uma edição limitada, mas uma adição permanente ao portfólio da Diageo, reforçando a presença da Johnnie Walker no mercado de bebidas alcoólicas prontas para beber no Brasil. O preço continua em fase de definição e será ajustado conforme as análises de mercado.

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Netflix: Amores Solitários (Crítica)

Em Amores Solitários, Katherine Loewe (Laura Dern), uma escritora famosa passando por bloqueio criativo, viaja a um retiro de escritores no Marrocos no intuito de buscar inspiração para sua nova obra. Lá, conhece Owen (Liam Hemsworth), um jovem investidor que foi apenas acompanhar a namorada ao evento. Isso é o que se vê na superfície. O bloqueio criativo de Katherine é consequência do fim de um relacionamento de 14 anos. O retiro serve de fuga do furacão que devastou sua vida. Do lado de Owen, a crise pousa sobre seu relacionamento com Lily (Diana Silvers), uma jovem escritora em início de carreira. A cada festa ou roda de conversa, Owen se dá conta de que não faz parte daquele universo, por vezes marcado pela arrogância, inclusive da própria namorada. Os conflitos pessoais aproximam Katherine e Owen, que dão início a um ardente relacionamento. "Amores Solitários" trata em profundidade da crise de identidade enfrentada pelos protagonistas. O fim do casamento fez Katharine questionar se realmente algum dia teve a capacidade de amar. A relação com Owen, alguns anos mais novo que ela, abre as portas para um recomeço. Laura Dern e Liam Hemsworth exalam boa química desde as cenas de amor com o belo litoral do Marrocos como pano de fundo, até aos momentos, digamos, mais quentes. Cenas dirigidas com muito bom gosto e talento por Susannah Grant, indicada ao Oscar pelo roteiro de "Erin Brockovich". Alguns personagens são mal explorados, como os outros escritores do retiro que poderiam render bons momentos à história. Destaque para Shosha Goren, atriz e comediante israelense que interpreta Ada, uma escritora pedante e de comentários ácidos, ganhadora do Nobel. Ben Smithard é o responsável pela fotografia do longa, que exibe belos cenários do Marrocos, como o centro de Marrakech e a Cordilheira do Atlas. Smithard tem no currículo filmes como "O Exótico Hotel Marigold 2" e "Meu Pai". "Amores Solitários" está disponível no catálogo da Netflix.

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Movimento que muda: a importância do exercício físico no controle do TDAH

Outubro é marcado por diversas campanhas de conscientização, e uma delas, o “Outubro Laranja”, traz à tona a importância do exercício físico para a inclusão e qualidade de vida de pessoas diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A iniciativa busca conscientizar a população sobre como a prática regular de atividades físicas pode ser uma aliada fundamental no manejo dos sintomas do transtorno, contribuindo para o bem-estar mental e social desses indivíduos. A Revista Algomais conversou com o Profissional de Educação Física, JP Lima, que também é fundador do Clube do Personal. O TDAH é um transtorno neurobiológico que afeta cerca de 5% da população mundial, caracterizado por sintomas como desatenção, hiperatividade e impulsividade. Esses sintomas dificultam a vida acadêmica, social e profissional de quem convive com o transtorno, gerando desafios para o desenvolvimento pessoal. A campanha "Outubro Laranja" destaca que, além do tratamento convencional com psicoterapia e, em alguns casos, medicação, o exercício físico tem sido apontado como uma ferramenta eficaz no auxílio ao controle dos sintomas. Estudos recentes mostram que a prática regular de exercícios físicos, como corrida, natação, ciclismo e esportes coletivos, promovem a liberação de neurotransmissores como dopamina e serotonina. Esses neurotransmissores estão diretamente ligados à regulação do humor e à melhoria da concentração, elementos fundamentais para pessoas com TDAH. JP Lima diz: “O exercício físico traz muitos benefícios para quem tem TDAH. A atividade física melhora a concentração e o foco, já que aumenta os níveis de dopamina e norepinefrina no cérebro – neurotransmissores que ajudam na atenção. Além disso, o exercício libera endorfinas, que contribuem para a regulação do humor, reduzindo ansiedade e depressão. A prática regular também ajuda a controlar a impulsividade, já que fornece uma forma saudável de gastar energia acumulada, enquanto atividades como ioga e artes marciais ensinam autocontrole e disciplina”. Tipos de exercícios indicados para hiperatividade e impulsividade “Atividades aeróbicas intensas, como corrida, ciclismo e natação, são ótimas para controlar a hiperatividade, pois ajudam a liberar energia e aumentam a atenção. As artes marciais também são muito indicadas, pois além de serem fisicamente desafiadoras, ensinam autocontrole e respeito a regras. Já o treino de força e ioga oferecem uma abordagem mais focada, trabalhando a impulsividade e promovendo a calma, respectivamente”, revela JP Lima. Ao proporcionar essas melhorias, os exercícios ajudam a reduzir o estresse, a ansiedade e melhoram o foco, o que se reflete positivamente no cotidiano desses indivíduos Além dos benefícios neurológicos, a inclusão de pessoas com TDAH em ambientes de prática esportiva e de treinos tem um importante papel social. “Esportes coletivos, como futebol ou basquete, são uma excelente forma de desenvolver habilidades sociais em pessoas com TDAH. Eles ensinam a trabalhar em equipe, a comunicar-se melhor e a lidar com vitórias e derrotas de forma saudável. Além disso, criar estratégias em grupo e participar de rituais esportivos (como gritos de guerra) reforça o sentimento de pertencimento e identidade, o que é essencial para quem busca se sentir parte de um grupo”, informa JP Lima. A interação em grupos e equipes promove o desenvolvimento de habilidades interpessoais e reforça a sensação de pertencimento. Isso é fundamental para evitar o isolamento social, um problema comum para muitos que enfrentam dificuldades em manter relacionamentos estáveis ou se adaptarem a ambientes altamente estruturados, como escolas ou locais de trabalho. "Manter alunos com TDAH engajados durante o exercício é precisor bastante experiência, pois eles tendem a se distrair facilmente, perder o interesse ou agir impulsivamente. Para lidar com isso, é importante variar as atividades, usar instruções claras e objetivas, e dar feedback imediato. Incluir exercícios mais intensos no início da sessão ajuda a gastar energia, enquanto pausas regulares mantêm o foco e evitam a frustração. Além disso, ajustar a dificuldade dos exercícios e usar elementos lúdicos contribui para uma experiência mais positiva e envolvente", diz o personal trainner. Assim, o "Outubro Laranja" reforça a ideia de que o movimento vai além dos benefícios físicos. Ele é uma ponte para a inclusão, para o fortalecimento da autoestima e para a promoção de uma vida mais saudável e equilibrada para aqueles que convivem com o TDAH. JP Lima é Profissional de Educação Física, Fundador do Clube do Personal e Mentor de negócios de estudantes e profissionais de educação física. @personal_expert Quase metade dos consumidores de artigos esportivos prefere as compras on-line PESQUISA Entre os brasileiros das classes C, D e E que dizem ter intenção de compra nos próximos 12 meses, 76% responderam 'com certeza' e 'provavelmente' para vestuário e 64% para outros artigos esportivos. Esses percentuais representam 84,4 milhões e 71,1 milhões potenciais consumidores, respectivamente. As informações estão na pesquisa 'Mercado da maioria - Como a força da população de baixa renda está transformando o setor de varejo e consumo no Brasil', realizada pela PwC e pelo Instituto Locomotiva.    O estudo revela ainda que, na última década, 83% dos respondentes aumentaram o consumo de pelo menos uma das 13 categorias pesquisadas. Nesse período, 46% dos brasileiros das classes C, D e E passaram a comprar mais itens de vestuário, e 43% de artigos esportivos. "Quando se pensa nas projeções para os próximos dez anos, esses índices são de 37% de consumo de vestuário e 34% para demais artigos esportivos", prevê Helena Rocha, líder de Consumo e Varejo da PwC Brasil. Dividido entre as classes C, D e E, o "Mercado da Maioria" representa 76% da população brasileira e responde por quase metade do consumo do país. A pesquisa foi realizada com mais de 2,3 mil pessoas em todas as regiões do país e contou ainda com entrevistas por vídeo com lideranças de grandes empresas do setor de varejo e consumo. @pwcbrasil COMPORTAMENTO Treinando o olho: não caia na cilada das compras de roupas de academia. Analise o conforto e o estilo. No mundo das compras online, investir em roupas e tênis de academia pode ser tão fatigante quanto um treino intenso. Enquanto a promessa de um estilo visual para os treinos seduz, a realidade muitas vezes revela um cenário mais complicado: peças

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