Arquivos Rafael Dantas - Página 165 de 189 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Rafael Dantas

McDonald's cresce e inaugura três unidades em PE em 2019

A economia do País ainda está patinando, mas a McDonald's cresceu 12% no primeiro trimestre de 2019. O bom desempenho no cenário nacional se estende à região. "O Nordeste está alinhado com o crescimento do Brasil acima de dois dígitos no indicador de faturamento", afirmou o diretor de operações da rede, Ricardo Guedes. A multinacional inaugurou recentemente uma loja na Av. Abdias de Carvalho e abrirá pelo menos mais duas unidades até o final do ano. Uma delas será no Shopping Boa Vista. A terceira operação ainda está em negociação. A recém inaugurada McDonald's da Av. Abdias de Carvalho teve uma operação de bem aceita pelo público nas suas primeiras semanas, segundo o diretor. "É uma loja que já nasceu com uma venda incrível e que já traz um novo conceito de experiência do consumidor que faz parte da nossa estratégia global", conta Guedes, que no entanto não informou o volume de vendas. A nova unidade fica ao lado do supermercado Extra. Em Pernambuco, a segunda operação lançada em 2019 será na Boa Vista. "Teremos agora a segunda operação dentro do Shopping Boa Vista, que também é um shopping que a gente é parceiro há muitos anos. Uma operação muito boa para nós. Faremos a renovação da primeira loja e iremos inaugurar a segunda na outra praça de alimentação", anuncia Ricardo Guedes. O novo empreendimento irá gerar 50 empregos. Em Pernambuco, o McDonalds possui 25 lojas. Fechará 2019 com 27 unidades. A maioria delas está na Região Metropolitana no Recife (21 operações). No interior, a marca está em Caruaru (três lojas) e em Petrolina. "Caruaru tem uma curiosidade, foi o primeiro restaurante no interior do McDonald's do País. Foi um teste para ver como seria a nossa expansão fora das capitais. Pernambuco é um Estado com ótimas operações no Nordeste para o McDonald's", conta Guedes. O diretor fala que as inovações nas lojas físicas, as novidades no cardápio e o avanço do McDelivery são algumas das estratégias da empresa que explicam o crescimento da rede no País e em Pernambuco. "Temos crescido bem nos últimos anos. Parte da estratégia tem a ver com a renovação das lojas, o que tem trazido um elemento de experiência diferente para o consumidor. Isso faz parte da nossa estratégia global. Muitas pessoas preferem não ser atendidas diretamente pelo funcionário, por exemplo, mas fazer um autoatendimento. Um serviço que não chegou aqui ainda, você se autoatende e espera na mesa. Somos também uma das redes que mais mantém seu calendário de novidades de produtos. A mais nova é a linha picanha. É um combinado de bons fatores que fazem esse crescimento". No e-commerce, a rede entrou com força desde o ano passado, com o McDelivey. Além da possibilidade de fazer o pedido no aplicativo do McDonalds, a empresa está presente nos principais apps de entrega de comida, como iFood e Rappi.

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PwC partipa do DemoDay da Overdrives

O sócio da PwC Brasil no Recife, Vinícius Rêgo, será um dos palestrantes do DemoDay – evento que acontece hoje, 01 de agosto, na OverDrives, no Centro do Recife. O evento é uma espécie de compartilhamento de ideias, conteúdos e experiência vividas no período de criação de startups pela Overdrives – plataforma que dá suporte para o desenvolvimento de negócios. A conversa com o sócio da PwC será sobre governança, auditoria e precificação. A palestra de Vinícius será ás 17h. O evento é voltado para interessados em inovação e empreendedorismo.

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Complexo RioMar terá novas torres empresariais

O Grupo JCPM anuncia um novo investimento no Complexo RioMar, empreendimento consolidado como ponto de serviço, lazer, entretenimento e centro de compras. Serão construídas duas novas torres empresariais, totalizando 88 mil metros quadrados e 812 novas salas comerciais, mais dois espaços de locação no térreo. O Valor Geral de Vendas (VGV) das duas torres que compõem o complexo deve chegar a R$ 350 milhões. A geração estimada de emprego, entre diretos e indiretos, é de 900 vagas. A construção já foi iniciada e serão 36 meses de obras. A primeira torre a ser lançada nessa nova etapa, batizada de RioMar Trade Center 4, será totalmente integrada ao shopping e construída adotando as mais modernas tecnologias, com redução de consumo de energia, fachada de vidro de alto desempenho térmico, sistema de ar-condicionado com demanda energética menor, além de estar conectado com as tendências de mobilidade ao implantar um Bike Center com capacidade para 250 bicicletas. Do total de 30 pavimentos, 6 serão de edifício-garagem, com acréscimo de 1.250 vagas ao complexo, totalizando 7.000 vagas. Outros 18 andares terão salas de 26 m² a 49 m² quadrados e mais 5 andares de lajes corporativas. Nas lajes corporativas será possível ter espaços entre 401 e 802 metros quadrados. A construção, que será de responsabilidade da JCPM Incorporações e Construções. O projeto arquitetônico foi feito por Carlos Fernando Pontual. O empresarial conta com lobby e foyer com pé direito duplo, cinco salas de reuniões e 3 salas de convenções. Os espaços são modulados e chegam a ter capacidade de reunir 235 pessoas em um só ambiente. O foyer tem 256 m², sendo possível realizar coffee break e pequenos eventos. O térreo terá também dois grandes espaços de locação para lojas que estarão integradas ao mix total do shopping. Como infraestrutura, o complexo contará com 22 elevadores, sendo 9 por torre e outros 4 voltados para atender o fluxo do edifício-garagem. Todos com organizador de chamadas e com funcionamento com regeneração da energia (onde o equipamento acumula energia ao frear para utilizar em operações futuras). O sistema de ar-condicionado demandará 20% menos do que modelos split - que já são referência em economia. Outra questão ambiental importante é a integração das lixeiras seletivas à Central de Resíduos que hoje gera renda para catadores ao comercializar o material descartado no shopping. O Bike Center contará com banheiro, vestiário e armários. Além de espaços para pequenas refeições. O prédio tem sistema de som e de segurança CFTV nas áreas comuns, automação de bombas, geradores e iluminação do térreo. Terá também sistema de WiFi nas áreas sociais do térreo e gerador de energia atendendo a 100% do prédio (áreas internas e comuns). GERAÇÃO DE EMPREGO A estimativa de geração de 300 empregos diretos e 600 indiretos está mobilizando o Instituto JCPM de Compromisso Social a buscar, prioritariamente, mão de obra da comunidade. As inscrições para vagas de pedreiro, carpinteiro, servente, soldador, pintor, entre outras, serão feitas, prioritariamente, com as famílias dos jovens inscritos nas turmas do IJCPM e, portanto, moradores do entorno do empreendimento. Esse mesmo conceito foi utilizado durante a construção do Shopping, gerando desenvolvimento das pessoas da região.

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Evento discute a sobrevivência das empresas familiares

A administradora de condomínios APSA e a empresa de candies, Docile estarão participando da terceira edição do Encontro de Empresas Familiares (Enef) acontece pela primeira vez no Nordeste e o Recife foi a cidade escolhida como sede. O evento, promovido pelas consultorias TGI Consultoria em Gestão e Werner Bornholdt Governança. A APSA irá apresentar o case de como a família venceu obstáculos da transição, expandiu os negócios e se reinventou a partir da Governança, garantindo a continuidade da empresa através da sucessão e de uma gestão profissional. Já a Docile, irá apresentar a história de mais de 80 anos da empresa familiar que hoje é referência no mercado brasileiro e exporta para mais de 60 países. O evento será nos dias 22 e 23 de agosto, no Mar Hotel, em Boa Viagem. “As famílias empresárias vão ter oportunidade de conviver com outras famílias empresárias e conversar sobre as diversas situações comuns, independentemente do tamanho da organização e da família, e do tipo de negócio. A sucessão, preparação das novas gerações, criações de conselhos de família e conselhos de administração são assuntos complexos que merecem um olhar todo especial e experiência no trato para garantir a prosperidade e continuidade das empresas”, reforça Georgina Santos, sócia da TGI Consultoria em Gestão e uma das organizadores do evento.

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Econômica da Indústria Criativa na pauta dos Debates Empresariais ACP

A indústria criativa tem como principal ativo o capital intelectual e movimenta milhões de dólares em todo o mundo. Para entender como se organiza o ecossistema da indústria criativa em Pernambuco e analisar as oportunidades de negócio desse importante setor, a Associação Comercial de Pernambuco (ACP) recebe como convidado especial na série Debates Empresariais ACP o economista, professor, autor e empreendedor cultural Alfredo Bertini no próximo dia 8 de agosto, às 19h, no edifício ACP Palace Marco Zero, no Bairro do Recife. O evento A Importância Econômica da Indústria Criativa é gratuito e as inscrições são realizadas pela internet, no site Sympla: https://lnkd.in/e6Mq4c2. A criatividade e a inovação exercem um papel transformador no sistema produtivo, sendo indispensáveis para criar bens e serviços diferenciados e de alto valor agregado gerando estruturas de negócios fluidas e com grande potencial de impacto social, cultural e financeiro. Entender as possibilidades de negócios geradas nesse mercado emergente é o foco central dessa quarta edição da série Debates Empresariais ACP. Bastante prestigiada, a série Debates Empresariais ACP, promovida pela A Associação Comercial de Pernambuco para discutir os grandes temas de interesse de Pernambuco e do Brasil, teve início no último dia 30 de maio com a palestra Economia do Nordeste e Pernambuco, ministrada pelo deputado federal Raul Henry (MDB-PE). No dia 7 de junho, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-PR) veio à sede a ACP para discutir A Nova Previdência. E, no dia 4 de julho, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE) comandou o debate A Reforma da Previdência. PALESTRANTE - Alfredo Bertini é economista, professor, autor, empreendedor cultural e ex-presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Graduado e mestre em economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutor em economia pela Universidade de São Paulo (USP) é o criador e gestor do projeto que deu origem ao Festival de Cinema de Recife, atual Cine PE: Festival do Audiovisual. Bertini atua na área de produção audiovisual há mais de 25 anos. Foi também secretário Nacional do Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC) e integrou o Conselho Nacional de Políticas Culturais, Conselho Nacional de Incentivo à Cultura, Conselho Superior de Cinema e Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual da Ancine. É autor dos livros Economia Brasileira (1985), O Estado Inflexível (1994), Quando o Caso É de Cinema (2006) e Economia da Cultura (2008). A Associação Comercial de Pernambuco fica localizada na Avenida Alfredo Lisboa, 18, no Bairro do Recife, defronte ao Marco Zero.

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Estudante de engenharia do Recife é selecionado para intercâmbio da Huawei

O aluno de Engenharia Mecânica Industrial João Marco Almeida de Paula foi escolhido para integrar o grupo de estudantes que visitará a China durante 15 dias para conhecer as inovações e soluções do setor de telecomunicações, que hoje é um dos principais temas discutidos entre as empresas de tecnologia. Os jovens também terão a oportunidade de conhecer os pontos turísticos importantes do país e desfrutar do contato com executivos e cientistas de alto escalão para uma conversa sobre o desenvolvimento de novas tecnologias. A iniciativa, intitulada Seeds for the Future e encabeçada pela chinesa Huawei, foi implementada no Brasil em 2015. Em colaboração com universidades e instituições brasileiras, a empresa seleciona universitários de destaque. Os critérios de seleção são estabelecidos pelas próprias instituições e algumas delas, por exemplo, promoveram competições como o Hackaton para chegar aos indicados. João escolheu a engenharia pela diversidade de carreiras que o curso pode resultar, não exatamente somente pelo interesse na disciplina em si. Com foco em tornar-se um gestor de projetos, o pernambucano, que trabalha atualmente na Huawei, tem altas expectativas em relação ao intercâmbio: “a expectativa é de voltar tendo uma visão expandida da cultura de vivência e trabalho chinesa, podendo aplicar os conhecimentos lá aprendidos para um enriquecimento pessoal e profissional”, explicou. O projeto Seeds for the Future reforça o comprometimento da Huawei com o país, por meio do desenvolvimento de estudantes locais. Yao Wei, presidente da Huawei no país, acredita que a capacitação da mão de obra para o setor TIC do Brasil, é um investimento importante. “A ideia do projeto é impulsionar o mercado e desenvolver projetos inteligentes por meio da educação de jovens talentos que estão ingressando no setor. O profissional do futuro precisa ser multidisciplinar, multicultural e ter capacidade de adaptação rápida, características trabalhadas pelo Seeds for the Future. Não é à toa que o nome escolhido para o programa é Semente para o amanhã”, explica. O programa já capacitou mais de 20 mil estudantes, de 96 países. No Brasil, cerca de 100 alunos já participaram do programa desde que foi lançado em 2015, em cooperação com o Ministério da Educação. “É uma oportunidade que vai abrir as portas do mundo para esses jovens. Além de todo o conhecimento técnico, eles terão a chance de conhecer outra cultura, outra língua, ter contato com universidades chinesas etc. Tenho certeza de que sairão dessa experiência muito mais preparados para lidar com o mercado de tecnologia da informação, tão dinâmico e competitivo”, afirmou o Secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Sr. Paulo Alvim.

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OAB/PE lança comissão de Direito da Moda

Daniela Madruga, advogada e coordenadora do curso de Direito do Centro Universitário UniFBV, é a presidente da inédita comissão de Direito da Moda da OAB/PE que tem como objetivo a capacitação de advogados, estudantes, profissionais sobre áreas especificas do Direito como proteção de marca, contrato de trabalho (terceirização), sustentabilidade, tributação devida, entre outros temas ligados ao segmento. A solenidade de lançamento da comissão acontecerá no dia 03/09, às 18h, na sede da OAB.

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ENEF-NE discute a empresa familiar

A primeira edição do Enef-NE (Encontro de Empresas Familiares – Nordeste) acontece no Recife. O evento, promovido pela TGI Consultoria em Gestão e pela Werner Bornholdt Governança, será nos dias 22 e 23 de agosto, no Mar Hotel, em Boa Viagem, e as inscrições já estão abertas. O encontro será um mix de palestras, oficinas e trocas de experiências. Também serão apresentados oito cases de famílias empresárias com o tema governança e sucessão. "Vamos debater soluções de questões que envolvem os conflitos de interesse entre família e negócio”, informa a palestrante Georgina Santos, sócia da TGI, consultoria com larga experiência em gestão empresarial familiar, com quase 30 anos de atuação no mercado. O propósito do evento segundo Werner Bornholdt, também palestrante, é compartilhar as diversas experiências das empresas familiares formando uma conexão entre elas em um ambiente reservado. "São vivências das famílias empresárias no processo sucessório e do modo de cuidar e desenvolver seus negócios”, detalha o consultor Werner Bornholdt, considerado o maior especialista braileiro no tema. Sua consultoria atua há mais de 36 anos em projetos de governança, gestão e sucessão com famílias empresárias em todo o País. Esta é a primeira vez que o Enef acontece no Nordeste, graças à parceria entre a Werner Bornholdt Governança e a TGI. O evento ocorria a cada dois anos na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. “Percebi a necessidade de organizar um evento onde as famílias empresárias pudessem reunir-se de forma intimista para tratar de assuntos em comum e ao mesmo tempo peculiares. Assuntos os quais envolvem o eixo família, sociedade e empresa”, explica Bornholdt. “A estrutura, local, cronograma e temas, são cuidadosamente elaborados para que integrantes das famílias empresárias possam conversar sentindo-se à vontade para a troca de experiências”. Serviço Enef-NE será realizado de 22 e 23 de agosto, no Mar Hotel, em Boa Viagem. Inscrições podem ser feitas no site: www.enef.com.br.

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MV adquire controle acionário da Intersolution e da Blue Solutions

A MV adquiriu o controle acionário das empresas Intersolution e Blue Solutions. Com mais de 300 clientes, ambas são especializadas em suporte a infraestrutura de servidores, sistemas operacionais, além de análise e administração de bancos de dados de Hospital Information System (HIS) e Radiology Information System (RIS). O objetivo do investimento foi de reforçar a infraestrutura de TI e apoiar mais as instituições de Saúde a atender obrigatoriedades da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A aquisição complementa o que a MV já proporciona em termos de governança e proteção de dados a clientes que utilizam suas soluções. Em fevereiro deste ano, a MV formalizou investimento de capital na Indyxa, que também é especializada em infraestrutura de TI e atende outros segmentos além da Saúde. Com as novas aquisições, as empresas atuarão em conjunto tendo em vista que a LGPD trata sobre princípios de privacidade para informações pessoais e o setor Saúde é um dos mais impactados. “Diante da necessidade de proteger dados classificados pela legislação como sensíveis, buscamos prover recursos adequados para impedir vazamentos”, comenta Paulo Magnus, presidente da MV. Para o executivo, atender a LGPD é muito mais do que estar em compliance com a lei que envolve utilização de dados pessoais. Significa garantir, a partir de controle de acesso e ambiente digitalmente seguro, privacidade e proteção aos cidadãos atendidos em serviços de Saúde públicos ou privados. “Pode parecer improvável que um hospital, por exemplo, esteja sujeito a problemas relacionados a dados dos pacientes, mas casos de vulnerabilidade já ocorreram em alguns países.” A negociação fortalece a atuação das empresas e, principalmente, o mercado da Saúde a partir da possibilidade de maior incorporação tecnológica e competência técnica para atender demandas de infraestrutura.

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Sem ressaca da crise, Pitú cresce no Brasil e no exterior

A crise afetou o bolso dos brasileiros, reduziu a venda de cachaça no Brasil por seis anos consecutivos, mas não o consumo da Pitú. A tradicional empresa de Vitória de Santo Antão, mesmo no pior ano da recente recessão brasileira, em 2016, cresceu 5%. A marca atravessou essa tempestade da economia sem uma demissão. Em 2018, quando o cenário do País era ainda de estagnação, a empresa cresceu 18% em faturamento e 5% em volume em comparação a 2017. Desempenho acompanhado por investimentos no parque industrial e por avanços também nas exportações. A principal estratégia da empresa para seguir crescendo, mesmo com a crise econômica, foi fortalecer a comunicação para ser lembrada pelos consumidores na hora da compra. Com as restrições de inserções em TV e rádio ao produto, o principal canal são as redes sociais e o patrocínio de eventos. “Hoje a maior despesa da Pitú é com propaganda e publicidade”, relata a diretora de exportações e relações institucionais da empresa, Maria das Vitórias Cavalcanti. O crescimento recente nas vendas também é fruto da chegada mais forte no Sul e Sudeste do País, além dos Estados do Maranhão, Piauí e Pará, antes atendidos por uma empresa parceira. “Aumentamos o leque de mercado, cujo atendimento passou a ser feito pela fábrica local. Há menos de um ano, houve essa expansão em São Paulo, Rio de Janeiro e outros Estados", informou a empresária. "Além disso, seguimos nos consolidando no Norte e Nordeste. Hoje nossa participação no mercado nacional é de 13% e no Nordeste, 45%”, informa o diretor Alexandre Férrer. O executivo afirma que a fábrica produz 91 milhões de litros por ano. O aumento de volume de vendas levou a Pitú a fazer investimentos também no seu parque industrial. Só em 2018 foram aportados R$ 24 milhões na compra de três novos tanques de líquidos e as suas respectivas bacias de contenção e R$ 2,8 milhões na aquisição de uma nova caldeira. Tanto no mercado estrangeiro como no nacional, a diferença entre os valores e volumes sinaliza que a marca tem conseguido agregar valor ao produto. Enquanto a cachaça é uma bebida de baixo custo no Brasil, a Pitú entra na Europa com preços equivalentes ao uísque Johnnie Walker ou à vodka Smirnoff. “Nos últimos três anos fizemos algumas mudanças na política de preços e tabelas, um reposicionamento”, explica Vitória. E foi nas vendas ao mercado externo que aconteceu outro salto da empresa. O faturamento com as exportações cresceu 55%, enquanto o volume avançou em 39%. O principal cliente estrangeiro das cachaças Pitú é o mercado alemão, responsável por 90% das exportações. No País conhecido pela cerveja, o produto pernambucano é exportado a granel e é engarrafado na cidade de Wilthen. De lá, circula no mercado do Velho Mundo. Além da Alemanha, a cachaça é enviada para 15 países, com destaques para os Estados Unidos, México e Canadá. Para os norte-americanos foi criada uma campanha recentemente que destacava os valores da sustentabilidade ambiental aplicados na operação da Pitú. O uso de garrafas retornáveis, uma prática da empresa desde a década de 60, e o reúso de 80% da água captada do Rio Tapacurá, que acontece desde os anos 90, são alguns dos destaques. Os projetos de sustentabilidade da Pitú receberam em maio deste ano o selo verde da Organização Socioambiental Ecolmeia, na categoria ouro. Como a sustentabilidade é um valor cada vez mais forte entre os consumidores, a marca tem feito investimentos contínuos para garantir maior preservação ambiental. Maria das Vitórias ressaltou que nos últimos anos a Pitú investiu mais de R$ 3 milhões num plano estratégico de sustentabilidade ancorado em cinco pilares: gerenciamento da água, reciclagem, reflorestamento, educação ambiental e preservação cultural e histórica. Somente na equalização do tratamento dos efluentes foram investidos R$ 1,6 milhão, com a aquisição de equipamentos que proporcionam mais eficiência na reciclagem de resíduos líquidos e sólidos. Mais recentemente, a empresa passou a apoiar também o Projeto Golfinho Rotador, em Fernando de Noronha. A ilha é considerada, historicamente, o berço da cana-de-açúcar no Brasil. Para o ano de 2019, a estimativa inicial da empresa era de um crescimento em volume na ordem de 10% e em faturamento de 15%. Mas os indicadores do primeiro quadrimestre do ano já apontaram aumento de 21% no volume e 22% no faturamento. Um sinal de que o desempenho pode superar as expectativas. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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