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Wanderley Andrade

Velozes e Furiosos: franquia mostra que não perdeu a força

A morte de Paul Walker em um trágico acidente quando voltava de um evento beneficente levou muitos fãs e até o próprio Vin Diesel a questionar o futuro da franquia Velozes e Furiosos. A fatalidade aconteceu em 2013, no mesmo período em que o ator concluía as gravações do sétimo filme da saga. O roteiro precisou ser reescrito e algumas cenas com Walker geradas com o auxílio de computação gráfica no estúdio do diretor neozelandês Peter Jackson. Impulsionado pela comoção dos fãs, o filme se tornou a terceira maior bilheteria da história do cinema, com a marca de US$ 1,520 bilhão. Ainda que tenha lotado salas de cinema mundo afora, tornou-se inevitável a questão: o que seria da franquia sem um de seus principais atores? Após o hiato de dois anos, a pergunta poderá, enfim, ser respondida. Tal qual um motor turbinado, chega aos cinemas Velozes e Furiosos 8, provando que a equipe de Dominic Toretto ainda não perdeu sua força. Na nova aventura, a relação de amizade e confiança entre Dom (Vin Diesel) e o grupo será profundamente abalada. Após ser chantageado por Cipher, a bela vilã interpretada pela ganhadora do Oscar, Charlize Theron, Dom tomará a difícil decisão de trair os amigos durante uma missão. A partir daí a equipe terá a dura tarefa de caçar aquele que por muito tempo os liderou. Segue-se, então, aquilo que todo fã da série gosta de ver: perseguições, manobras engenhosas, grandes explosões e até (acredite!) uma incrível chuva de carros! Desta vez, o humor é melhor explorado pelo roteiro, diferente do longa anterior, que teve todo um quê de comoção devido a morte de Paul Walker. Dwayne Johnson e Jason Statham aparecem nas sequências mais engraçadas. Interessante observar como seus personagens ganharam força na franquia. Eles também são responsáveis pelas melhores cenas de ação, aquelas que não precisam de muita pirotecnia, inspiradas em clássicos do gênero, como os filmes de Chuck Norris e Steven Seagal. Aos que não se consideram fãs, a dica é não levar o filme tão a sério e tentar seguir de "carona" na história. “Não levar o filme a sério" será até bem fácil, se considerarmos cenas como a da bola de demolição gigante que sai destruindo tudo o que surge pela frente ou aquelas que mostram manobras capazes de romper qualquer lei da Física. Foi assim que resolvi encarar a história, que me proporcionou bons momentos de diversão. Velozes e Furiosos 8 mantém a essência dos outros filmes da franquia: uma história fácil de digerir, turbinada por muita ação e adrenalina. Sem dúvida estará na lista dos melhores filmes de ação do ano. *Por Wanderley Andrade, jornalista e crítico de cinema

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"A Cabana", do livro para os cinemas (por Wanderley Andrade)

Ele já esteve no topo da lista dos livros mais vendidos do New York Times. Vendeu mais de 18 milhões de exemplares em todo o mundo. Os números são prova concreta do sucesso editorial de "A Cabana", livro do canadense William P. Young. E seguindo o curso comum aos grandes best-sellers, chegar às salas de cinema seria apenas questão de tempo. O êxito da obra, claro, despertou o interesse de grandes produtores e atraiu importantes atores de Hollywood para o elenco. Chegou, enfim, o dia. Estreia hoje nos cinemas a comovente história de redenção e perdão que conquistou leitores de todo o mundo. Mackenzie Allen Philip conheceu o sofrimento ainda na infância. Seu pai vivia a contradição de exercer a função de presbítero na igreja do bairro e ser alcoólatra. Batia com frequência na mãe de Mack. A situação fez brotar em seu coração uma grande revolta, que o levou a uma difícil decisão. O tempo passou e Mack conseguiu reconstruir a vida. Casou com Nan e teve com ela três filhos, Josh, Kate e Missy. Mas a névoa da dor pairou outra vez sobre Mack: durante um acampamento de fim de semana, a pequena Missy desaparece. Horas depois, uma equipe de buscas da polícia localiza uma cabana e nela, um vestido sujo de sangue. Desde então, nada mais fora encontrado. Mack passa a carregar nos ombros o peso da culpa por nada ter feito para evitar a morte da filha. O tempo passou, menos a dor que continuava ferindo sua vida tal qual um espinho dilacerando a carne. Até que o improvável acontece para mudar esse quadro de sofrimento. Mack recebe uma suposta carta de Deus. Nela, um convite para uma conversa na, até então, infeliz cabana. Lá, ele encontrará, literalmente, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O encontro com a trindade mudará por completo sua vida. Servirá de bálsamo para cicatrizar não apenas as feridas provocadas pela perda da filha, mas também para apagar um passado mergulhado em traumas. O elenco é composto por grandes nomes do cinema mundial e outros não tão conhecidos. Sam Worthington, protagonista do grande sucesso "Avatar", com uma boa atuação encarna Mack. A ganhadora do Oscar de melhor atriz coadjuvante em 2012 pelo filme "Histórias Cruzadas", Octavia Spencer, interpreta Deus. Antes que surja qualquer dúvida, caro leitor, na história, Deus se apresenta para Mack no corpo de uma mulher, artifício usado para quebrar a barreira negativa associada à figura masculina paterna, fruto da infância de traumas do protagonista. Completam o elenco o ator israelense Aviv Alush, que faz o papel de Jesus, a atriz japonesa Sumire como Sarayu (na verdade, o Espírito Santo), o cantor de música country, Tim McGraw, que aqui interpreta o melhor amigo de Mack e, por fim, a atriz brasileira Alice Braga, que surge na história como a Sabedoria. O primeiro terço da história é contado de forma não-linear, através de flashbacks. Escolha mais que acertada, que dá dinamismo à narrativa. Mas a partir da segunda parte o bom ritmo do início é arrefecido. Os longos diálogos de Mack com Deus, Jesus e Sarayu, apesar de importantes para o avançar da trama, tornam a narrativa mais lenta. Falhas técnicas à parte, "A Cabana" é uma boa opção para quem procura um filme para assistir junto à família. A história faz da dor matéria-prima para uma bela mensagem de redenção e perdão. *Wanderley Andrade é jornalista e crítico de cinema

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Ganhador do Sundance chega à Netflix

No último dia 24 entrou no catálogo da Netflix o filme "Já Não Me Sinto em Casa Nesse Mundo", mais uma de suas produções originais. O longa levou o grande prêmio do juri no Festival de Sundance 2017, conhecido como um dos maiores e mais importantes festivais de cinema independente do mundo. Tem no elenco o ator Elijah Wood, o eterno frodo do Senhor dos Anéis e a atriz Melanie Lynskey, mais conhecida por interpretar Rose, a vizinha maluca de Charlie na serie "Dois Homens e Meio". Na história, Melanie interpreta Ruth, uma auxiliar de enfermagem meio deprimida que tem sua casa invadida por bandidos. Com a ajuda do vizinho metido a roqueiro, Tony (Wood), ela decide ir à caça dos criminosos. O ator e roteirista Macon Blair estreia na direção. Antes, escrevera o roteiro de Pata de Macaco (2013) e atuara no filme Sala verde (2015). Apesar de ter o prêmio no Sundance como referência, confesso que o filme não me empolgou. O roteiro é carregado por um humor negro que não funciona, além de ser cheio de personagens mal desenvolvidos. A protagonista não tem muito carisma e Melanie não ajuda, com uma atuação apenas burocrática. Já o personagem de Elijah Wood entra e sai da história sem despertar no espectador um mínimo de apego ou identificação. Destaco também o desfecho ruim. O roteirista-diretor foi infeliz ao recorrer a soluções típicas dignas de filmes da sessão da tarde, com situações soando inverossímeis. O filme abriu a boa fase de prêmios conquistados pelas produções originais do serviço de streaming no começo do primeiro semestre. Além dele, outros filmes da empresa também alcançaram êxito por onde passaram. No César, o Oscar do Cinema francês, "Divinas", de Houda Benyamina, levou os prêmios de melhor filme de estreante, melhor atriz coadjuvante (Deborah Lukumuena) e melhor revelação feminina (Oulaya Amamra). No Oscar deste ano, a Netflix recebeu três indicações: melhor documentário (13ª Emenda) e melhor documentário curta - metragem (Extremis e Capacetes Brancos). Capacetes Brancos levou o prêmio.   Confira abaixo o trailer *Por Wanderley Andrade, jornalista e crítico de cinema  

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Novo filme de M. Night Shyamalan chega aos cinemas (Por Wanderley Andrade)

É fato que, na indústria do cinema, altos orçamentos não garantem bons filmes, nem sucessos de bilheteria. Às vezes, sujeitar-se às amarras dos grandes estúdios pode trazer marcas difíceis de apagar à carreira de um diretor. "Difíceis de apagar, não impossíveis", pode dizer hoje M. Night Shyamalan, diretor indiano que, após lotar salas de exibição com os filmes Sexto Sentido (1999) e Corpo Fechado (2000), envolveu-se em projetos caros e ruins, como os criticados Fim dos Tempos (2008) e Depois da Terra (2013). O retorno a boa fase aconteceu em 2015, com o surpreendente A Visita. Detalhe: um filme de baixíssimo orçamento, considerando os padrões hollywoodianos. Custou US$ 5 milhões, faturando mais de US$ 90 milhões. E nesta quinta-feira estreia nos cinemas brasileiros o novo filme do diretor: Fragmentado, produção que se tornou febre nos EUA, liderando as bilheterias por três semanas consecutivas.   Fragmentado também teve baixo orçamento, na verdade custou pouco mais que A Visita: US$ 9 milhões. Para termos uma melhor noção da boa recepção, nas três primeiras semanas de exibição nos EUA, o filme somou cerca de US$ 98,4 milhões. O longa conta a história de Kevin (James McAvoy), um homem que sofre de transtorno dissociativo de identidade, problema que leva o indivíduo a ter múltiplas personalidades. No caso de Kevin, 23, para ser mais exato. Ele sequestra três adolescentes, que farão de tudo para tentar escapar de um possível fim trágico. James MacAvoy não decepciona, mesmo com um desafio de tamanha proporção. Interpretar um personagem tão complexo não deve ter sido tarefa simples. E pensar que, antes de MacAvoy, Joaquin Phoenix era o ator mais cotado para o papel. Outra personagem de grande importância para a trama é a Dra Fletcher, psicóloga de Kevin, interpretada com excelência por Betty Buckley. É através dela que nos aprofundamos nas múltiplas personalidades do antagonista. Para os papéis das adolescentes Claire, Marcia e Casey, foram escaladas, respectivamente, Haley Lu Richardson, Jessica Sula (bem fraquinhas, por sinal) e a boa atriz Anya Taylor-Joy, mais conhecida por sua atuação no filme A Bruxa. M. Night Shyamalan entrega ao público personagens complexos, muito bem construídos. Além do próprio Kevin, outra que chama a atenção é Casey, que já no início do longa recebe das amigas o estigma de problemática. Descobriremos, no decorrer da história, que por trás de seu mau comportamento há um difícil segredo do passado que poderá, inclusive, selar seu destino na trama. A boa montagem interpõe à narrativa principal flashes de momentos vividos por Casey ainda criança, da traumática relação com o tio. A opção amarra bem o roteiro, evitando possíveis pontas soltas na história. Com Fragmentado, M. Night Shyamalan mostra que definitivamente está de volta à boa forma, que ainda não perdeu o jeito de surpreender o espectador, nem o fôlego para trazer às telas grandes thrillers. *Por Wanderley Andrade é jornalista e crítico de cinema (7wanderley@gmail.com) LEIA TAMBÉM Cinema argentino na Netflix  

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Cinema Argentino na Netflix (por Wanderley Andrade)

Duas indicações ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, uma estatueta na bagagem. Esse é o saldo em menos de sete anos do cinema argentino. Em 2010, o filme "O Segredo dos Seu Olhos" levou o prêmio. Em 2015, "Relatos Selvagens" foi indicado. E se voltarmos um pouco mais na história, veremos que nossos vizinhos levaram em 1985 outra estatueta. O ganhador da vez fora o longa "História Oficial". Alguns nomes do cinema argentino se destacam, como os diretores Juan José Campanella, Daniel Burman e Pablo Trapero e atores como Ricardo Darín e Norma Aleandro (indicada ao Oscar em 1985). E nossos hermanos continuam produzindo bons filmes. Se você ainda não assistiu a algum, uma boa opção seria recorrer aos serviços de streaming. Para facilitar sua busca, indico aqui duas produções que encontrei na Netflix. Agora é só pegar a pipoca! Elefante Branco (2012) Dirigido por Pablo Trapero, diretor argentino indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes por Leonera (2008) e ganhador do Leão de Ouro de melhor diretor no Festival de Veneza por O Clã (2014), Elefante Branco trata de assuntos bem comuns aos brasileiros, como o crescimento desordenado das favelas, o tráfico de drogas e o consequente aumento da violência. No filme, Elefante Branco é o nome de um prédio construído na década de 30, projetado para ser um dos maiores hospitais da América Latina. Após passar por problemas, como o golpe de 55 na Argentina, a obra fora abandonada, transformando-se em moradia para dezenas de famílias e abrigo para viciados. Nesse cenário está o padre Julián, interpretado por Ricardo Darín. Sua influência na comunidade não se resume às celebrações das missas e batizados. Com a ajuda da assistente social Luciana (Martina Gusmán) auxilia os moradores em questões ligadas à falta de moradia e problemas relacionados às drogas. Até que Julián descobre que sua saúde não vai bem e terá que procurar alguém para o substituir. É quando entra na história o padre francês Nicolás, interpretado pelo ator belga Jérémie Renier. Nicolás traz consigo o trauma de quase ter morrido num massacre durante um trabalho missionário no Amazonas e de ter perdido vários amigos. A ida à Argentina representará não apenas um recomeço, mas também oportunidade para apagar o remorso por não ter feito algo que evitasse essas mortes. Elefante Branco tem um bom roteiro, com protagonistas complexos, bem construídos. Destaco a boa atuação de Jérémie Renier, que consegue imprimir na tela todo o drama interior vivido por Nicolás. Seu personagem precisará enfrentar, além dos traumas do passado recente, o conflito entre o celibato e sua paixão por Luciana. Tese Sobre um Homicídio (2013) Mais um filme com Ricardo Darín. Desta vez um thriller. O ator interpreta o professor de Direito Criminal Roberto Bermudez. Sua rotina começa a mudar quando uma mulher é encontrada morta na faculdade em que leciona. As circunstâncias e detalhes relacionados ao homicídio levam Roberto a crer que o autor do crime seria um de seus melhores alunos, Gonzalo, vivido por Alberto Ammann. A trama é ancorada na busca (meio paranóica) de Roberto por provas de que Gonzalo é realmente o culpado. Para isso, aproxima-se de Laura, irmã da vítima, interpretada pela bela atriz Calu Rivero. O diretor Hernán Golfrid consegue conduzir a história muito bem, sustentando o suspense até os minutos finais, a ponto de levar o espectador a suspeitar de todos, inclusive do próprio Roberto. Difícil não falar da boa atuação de Ricardo Darín, que mostra no filme por que é considerado um dos principais atores do cinema argentino. *Por Wanderley Andrade é jornalista e crítico de cinema (7wanderley@gmail.com)

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King Kong volta à tela grande (por Wanderley Andrade)

A onda de remakes e reboots não para em Hollywood, ainda que seja difícil prever se essas produções conseguirão levar multidões às salas de cinema. Basta olhar para um passado não muito distante: longas como O Vingador do Futuro (2012) e Ben-Hur (2016), releituras de filmes que foram sucesso de público e crítica, fracassaram nas bilheterias. No final de 2016, o site The Hollywood Reporter publicou uma matéria com as produções de menor público no ano. Ben-Hur encabeçou a lista, com um prejuízo de quase US$ 120 milhões. Este ano, mais remakes e reboots chegarão aos cinemas. O primeiro estreia nesta quinta: Kong: A Ilha da Caveira. Diferente dos filmes citados logo no início, o longa chega com potencial para conquistar grandes plateias. Trazer algo novo a um universo que já foi exaustivamente explorado, sem dúvida é um grande desafio. Para compor a equipe de roteiristas foi escalado Derek Connolly, responsável pelo sucesso de bilheteria Jurassic World (2015). O elenco é formado por grandes nomes como Tom Hiddleston, Brie Larson, John Goodman, John C. Reilly e Samuel L. Jackson. A direção praticamente “caiu no colo” de Jordan Vogt – Roberts, diretor dono de, até então, inexpressivo currículo. O filme tem como pano de fundo histórico o fim da Guerra do Vietnã. Lembra muito clássicos de guerra, como Apocalipse Now (1979) e Platoon (1986). Na história, um grupo de cientistas escoltado por militares seguirá para uma misteriosa ilha do Pacífico ainda não registrada nos mapas. John Goodman interpreta o cientista Bill Randa, responsável por convencer o senado americano a liberar a expedição. Ele convoca para a empreitada o ex-agente das forças especiais da Austrália, James Conrad (Tom Hiddleston), e a fotojornalista Mason Weaver, encarnada pela atriz ganhadora do Oscar Brie Larson. Para a surpresa de todos (ou quase todos) a ilha é habitada por estranhas criaturas gigantes, entre elas, o próprio Kong. A trama simples ganha força com as intensas e bem dirigidas cenas de ação. Cenas fortes como a do ataque de Kong a helicópteros militares, filmada do interior de uma das aeronaves bem no momento em que é esmagada pela fera. Os bons efeitos especiais produzidos pela Industrial Light & Magic (divisão da Lucasfilm que traz na bagagem filmes como Star Wars, Jurassic Park, Indiana Jones e Star Trek) aliados à competente edição de som dão ao espectador a sensação de imersão no filme. A trilha sonora também se destaca, com músicas de artistas como o David Bowie e da banda Black Sabbath. Apesar do cast ser composto por grandes nomes do cinema na atualidade, em Kong: A Ilha da Caveira, poucos conseguem se destacar tanto quanto o próprio Kong e as outras criaturas da ilha. Na verdade, a trama pouco exige dos atores, que trazem apenas atuações burocráticas, com exceção de Samuel L. Jackson, que está muito bem como o Tenente Coronel Packard, responsável por liderar os militares na expedição. Kong x Godzilla A Warner e a Legendary Pictures confirmaram recentemente o encontro entre Kong e Godzilla. O crossover está previsto para acontecer em 2020. Kong: A Ilha da Caveira traz uma cena pós-créditos que revelará um pouco do que virá no futuro. A cena terá ligação com o segundo filme de Godzilla, que chegará aos cinemas em 2019. *Por Wanderley Andrade é jornalista e crítico de cinema

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