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Cultura e história

Roberto Marcos vencedor da categoria Romance

Prêmios Cepe revelam novos destaques da literatura brasileira

Autores de cinco estados vencem nas categorias Romance, Conto, Poesia, Infantil e Infantojuvenil em premiação nacional da Cepe Editora. Na foto, Roberto Marcos, vencedor da categoria Romance A Cepe Editora anunciou os vencedores da 8ª edição do Prêmio Cepe Nacional de Literatura e da 5ª edição do Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil. Os autores premiados foram selecionados entre 1.740 obras inscritas, vindas de diferentes regiões do país. Os ganhadores receberão R$ 20 mil e terão suas obras publicadas e lançadas pela editora pernambucana. Na categoria Romance, o destaque foi Os escritos de Blanca Mares, do mineiro Roberto Marcos, que narra a vida de Timóteo, o velho Tussa, e sua relação afetiva com a Estrada de Ferro Bahia-Minas. “Acompanho o Prêmio Cepe há muito tempo e tenho o maior respeito pelo trabalho sério que vem sendo realizado em Pernambuco pela literatura. Isso me motivou muito a inscrever o romance. Estou muito feliz com a notícia”, afirmou o autor. No Conto, o premiado foi Atemoia, do paulista Daniel Keichi, elogiado pelo júri por suas histórias bem estruturadas e protagonizadas por personagens de mundos invisibilizados. Já na Poesia, o gaúcho Felipe Julius arrebatou o prêmio com Cicatrizes na paisagem, uma road novel poética sobre as enchentes de 2024 no Rio Grande do Sul. “Era uma promessa de ano novo que fiz após ter vivido in loco a situação de 2024... talvez já tivesse alinhado tudo na minha mente e só faltava botar no papel, sou super grato pelo rumo”, declarou. Na categoria Infantil, Ernani Ssó venceu com A morte e o estagiário da morte, obra que aborda com leveza e humor um tema sensível, equilibrando profundidade e diversão. “É uma tremenda alegria, porque não sou apenas eu que ganha o prêmio. Muitas crianças, com quem falei em escolas, me pediram mais histórias sobre a morte... Isso não tem preço”, disse o autor, que tem mais de 30 livros publicados e é também tradutor de grandes clássicos. A mineira Lisa Alves venceu na categoria Infantojuvenil com A menina que não queria ver Deus, que apresenta a trajetória de Maria Antônia, uma menina de 11 anos em busca de sentido num mundo adulto cheio de silêncios e ausências. “Ganhar o Prêmio Cepe com A menina que não queria ver Deus é um alívio amargo... Obrigada a todas as mãos que cuidam das palavras. E a quem, como Maria Antônia, ainda prefere as perguntas às certezas”, afirmou. Para o editor da Cepe, Diogo Guedes, os prêmios literários promovidos pela casa são essenciais para a valorização da literatura nacional, pois incentivam a escrita e garantem a entrada de novos autores em seu catálogo. A 8ª edição teve a participação de jurados renomados como Cidinha da Silva, Jussara Salazar e Nara Vidal, além de uma pré-seleção com especialistas em cada gênero. A 5ª edição do prêmio infantil e infantojuvenil contou com júri único formado por Ana Estaregui, Nina Rizzi e Thiago Corrêa, que avaliaram as obras de forma anônima. “O processo da premiação é anônimo, então o que pesa é a qualidade dos textos e a negociação entre os diferentes repertórios do júri final, que este ano foi composto de três mulheres", destacou a editora-assistente Gianni Gianni. Serviço:A lista completa dos vencedores e informações adicionais estão disponíveis no site oficial da Cepe Editora: www.cepe.com.br/premio-cepe.

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obesidade jose abreu

José de Abreu estrela espetáculo “A Baleia” em curta temporada no Recife

Peça aborda isolamento, intolerância e reconexão com direção de Luís Artur Nunes Após mais de uma década longe dos palcos, o ator José de Abreu retorna ao teatro com o monólogo “A Baleia”, de Samuel D. Hunter, para uma curtíssima temporada no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Recife. As apresentações acontecem de 31 de julho a 3 de agosto, com sessões de quinta a sábado às 20h e domingo às 18h. A montagem marca o reencontro de Zé de Abreu com o diretor e tradutor Luís Artur Nunes, seu parceiro em montagens anteriores como Fala, Zé! e A Mulher Sem Pecado. A peça ganhou projeção internacional ao ser adaptada para o cinema em 2022, com direção de Darren Aronofsky e Brendan Fraser no papel principal — que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator. Na versão teatral brasileira, José de Abreu interpreta um professor recluso e com obesidade severa que busca se reconectar com a filha. “A dramaturgia é de excelência, construída no modo realista, mas com uma estrutura de grande modernidade”, destaca Luís Artur Nunes. “A Baleia não segue uma linha narrativa tradicional — é uma espécie de narrativa em mosaico, cujos fragmentos se articulam num todo surpreendentemente coerente”. A montagem destaca temas como homofobia, intolerância religiosa, culpa e empatia, tratados com sensibilidade. “A peça nos fala de intolerância religiosa, homofobia, culpa, reconexão e empatia, sempre a partir de personagens humanos, complexos e cheios de contradições”, afirma o diretor. Para dar vida ao protagonista de quase 300 quilos, Zé de Abreu passa por um processo de caracterização detalhado, com próteses, enchimento e figurino climatizado, desenvolvido por Carlos Alberto Nunes e a visagista Mona Magalhães. O elenco conta ainda com Luisa Thiré, Gabriela Freire, Eduardo Speroni e participação especial de Alice Borges. A produção reúne grandes nomes das artes cênicas: Bia Junqueira assina o cenário, Maneco Quinderé responde pela iluminação, e a trilha sonora é de Federico Puppi. A peça é apresentada pelo Ministério da Cultura e patrocinada pela CAIXA Residencial, que aposta em projetos culturais com impacto social em diferentes regiões do país. Serviço📍 Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu – Recife)📅 De 31 de julho a 3 de agosto🕗 Quinta a sábado, às 20h | Domingo, às 18h🎟️ Ingressos: R$ 25 a R$ 180🎫 Descontos:– 50% para clientes CAIXA Residencial (até dois ingressos)– 40% para clientes Vivo Valoriza💻 Vendas online: teatroluizmendonca.byinti.com

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EDIPO REC FOTO CAMILA MACEDO

Magiluth apresenta “Édipo REC” no Recife com provocações sobre identidade e memória

Espetáculo une tragédia grega, cultura da imagem e interação ao vivo nos dias 25 e 26 de julho Após circular pelo Nordeste e Sul do país, o Grupo Magiluth retorna ao Recife com o espetáculo “Édipo REC”, trazendo uma experiência teatral e audiovisual que confronta o público com temas como identidade, memória e hiperexposição. A montagem será apresentada em curta temporada no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, nos dias 25 e 26 de julho (sexta e sábado), sempre às 20h. Inspirado na tragédia de Sófocles, o 15º trabalho do coletivo pernambucano reinventa o mito de Édipo à luz da sociedade contemporânea, marcada pela cultura digital e pela performance constante. A peça transforma o teatro em uma arena de exposição e desconstrução, onde se confrontam o que escolhemos mostrar e aquilo que não conseguimos ocultar. Dividido em dois atos, o espetáculo propõe uma transição radical de linguagem. No primeiro, o público é imerso em uma festa performática com projeções ao vivo e intensa interação. No segundo, a celebração se dissolve, revelando um cenário de colapso íntimo e narrativo. “Édipo REC” investiga os limites entre o real e o encenado, o íntimo e o público, o passado e sua reedição. Com direção de Luiz Fernando Marques (Lubi) e dramaturgia de Giordano Castro, a peça marca o retorno da presença feminina ao grupo, com a atriz Nash Laila no papel de Jocasta. Outro destaque é o Coro-drag, interpretado com irreverência e acidez por Erivaldo Oliveira. Os figurinos são assinados por Chris Garrido. Serviço🎭 Espetáculo: Édipo REC (Classificação: 16 anos)📅 Datas: 25 e 26 de julho (sexta e sábado)🕗 Horário: 20h📍 Local: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu – Recife)🎟️ Ingressos: byinti.com📲 @teatroluizmendonca

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Novica Joao Caldas

A Noviça Mais Rebelde volta ao Recife com duas apresentações no Teatro do Parque

Espetáculo com Wilson de Santos celebra 16 anos de sucesso com sessões especiais nesta sexta (25) e domingo (27) Depois do sucesso arrebatador em 2024, a comédia musical A Noviça Mais Rebelde retorna ao Recife para duas apresentações imperdíveis no Teatro do Parque: nesta sexta-feira (25), às 20h, e no domingo (27), às 19h. Criada e interpretada por Wilson de Santos, a irreverente Irmã Maria José promete arrancar gargalhadas do público com suas confissões divertidas, números musicais e jogos interativos. Com 16 anos em cartaz, o espetáculo já foi assistido por mais de 600 mil pessoas, em mais de 700 sessões por todo o Brasil. A personagem nasceu a partir da montagem brasileira de Nunsense, sucesso da Off-Broadway, com direção de Wolf Maya e encenação da Cia Baiana de Patifaria, e ganhou vida própria nas mãos de Wilson, que imprime seu talento cômico em histórias provocativas e reflexões bem-humoradas sobre fé, identidade e transformação. Wilson comemora o retorno à capital pernambucana com entusiasmo: “A recepção calorosa do público superou todas as expectativas! Desde então, os recifenses nos cobravam: ‘E o Recife, quando volta?’ Pois bem, a hora chegou!”, brinca o ator, que também já brilhou em produções como A Bofetada e Noviças Rebeldes. Como diz a protagonista: “Não operamos em milagres, mas rir é o melhor remédio — e não tem contraindicação!” ServiçoEspetáculo: A Noviça Mais Rebelde📍 Local: Teatro do Parque (Recife-PE)📅 Datas: Sexta (25/07), às 20h | Domingo (27/07), às 19h🎟 Ingressos à venda na Sympla e na bilheteria do teatro💡 Classificação indicativa: 12 anos

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espetaculo nao

Adriana Birolli retorna ao Recife com a comédia “NÃO!” no Teatro de Santa Isabel

Espetáculo sobre autoestima, limites e autenticidade terá sessões nos dias 25, 26 e 27 de julho Após conquistar plateias em Portugal e em várias cidades brasileiras, a atriz Adriana Birolli traz de volta ao Recife o espetáculo “NÃO! A comédia para quem tem dificuldade de dizer não”, para uma curta temporada no Teatro de Santa Isabel. As apresentações acontecem nos dias 25, 26 e 27 de julho, com sessões sexta às 20h, sábado às 19h e domingo às 18h. Com texto e direção de Diogo Camargos, a peça mistura humor e sensibilidade para tratar de um tema universal: a dificuldade de impor limites e dizer "não". A trama acompanha uma mulher prestes a completar 36 anos, que hesita em ir à própria festa de aniversário. Enquanto decide se sai ou não de casa, mergulha em memórias e reflexões sobre suas escolhas, desejos e frustrações. “Todo mundo se identifica com as dificuldades que a personagem revela durante o espetáculo", afirma Adriana Birolli. "É muito gostoso ver a plateia reagindo, rindo, refletindo junto. A comunicação é intensa, porque afinal, quem realmente sabe dizer NÃO na vida?" A peça convida o público a refletir sobre temas como autoestima, pressão social, relações interpessoais e a busca por autenticidade. Com uma performance solo intensa e carismática, Birolli conduz o espetáculo com leveza e profundidade, gerando identificação imediata. ServiçoEspetáculo: NÃO! A comédia para quem tem dificuldade de dizer nãoOnde: Teatro de Santa Isabel – Praça da República, 233, Santo Antônio, RecifeQuando: 25 a 27 de julho — sexta (25), às 20h | sábado (26), às 19h | domingo (27), às 18hIngressos: A partir de R$ 40,00, disponíveis no Sympla: sympla.com.br/event/107774 e na bilheteria do teatro nos dias das sessões.

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Divulgacao Instituto Iputinga Social 7

Batalha do Casarão realiza seletivas em seis bairros e estreia categorias feminina e kids

Com oficinas, torneio de basquete, feira criativa e shows, evento gratuito celebra cultura hip-hop nas periferias do Grande Recife A 7ª edição da Batalha do Casarão já começou sua trajetória em busca de novos talentos do hip-hop nas periferias do Recife. Até 7 de agosto, o Instituto Iputinga Sociocultural (ISC) realiza seletivas gratuitas em seis bairros da Região Metropolitana, como Beberibe, Caxangá, IPSEP, Janga, Ibura e Várzea. As disputas são feitas em parceria com coletivos locais e definem os MCs classificados para a grande final, marcada para o dia 31 de agosto, no Casarão do Barbalho. “Queremos dar voz e visibilidade a quem rima nas praças e nos encontros de MCs das periferias do Recife e da Região Metropolitana”, afirma Wedlon Cláudio, organizador do evento. Além da tradicional Batalha de Rima, o evento estreia duas novas categorias: a Batalha de Rima Feminina e a Batalha de Rima Kids, para crianças de 8 a 13 anos. As inscrições para essas duas modalidades acontecem no próprio dia do evento. Os prêmios variam de R$ 300 a R$ 1.000, como incentivo à formação de novos talentos desde cedo. Outra novidade é o torneio de basquete 3x3, com inscrições abertas até 20 de julho via Instagram (@iputinga_sociocultural). As equipes devem doar 4 kg de alimentos no dia da competição, e o resultado da seleção será divulgado no dia 26. A programação da final promete transformar o Casarão do Barbalho em um verdadeiro festival de cultura urbana. Haverá live painting com 15 artistas convidados, feira de empreendedores locais, shows, oficina de rima e estrutura profissional de som, telão e iluminação. Com entrada gratuita, o evento tem incentivo da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), por meio do Ministério da Cultura e da Prefeitura do Recife.

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OLAR PARA TODOS

Podcasts pernambucanos se apresentam ao vivo pela primeira vez no Let’s Geek

Pela primeira vez em Pernambuco, dois podcasts locais ganham palco e plateia em uma gravação ao vivo. Os programas “Olar para Todos” e “Pausa para o Café” se apresentam neste sábado (19), dentro da programação do Let’s Geek, evento gratuito realizado no rooftop do Shopping Tacaruna, das 16h às 22h. A entrada é livre mediante reserva de ingresso no site oficial. O “Olar para Todos”, comandado por Mateus Morais e Airton Santos (Sr. Aranha), abre a programação às 17h, com seu humor ácido e comentários sobre as últimas novidades do universo nerd, incluindo Quarteto Fantástico e Superman. Na sequência, às 18h30, é a vez do “Pausa para o Café”, com Rafael Melo e Hévila Mendes, professora e social media que traz uma perspectiva jovem e crítica sobre games, animes e cultura pop. A programação do Let’s Geek inclui ainda feira geek com marcas locais, mesa de RPG, partidas de TCG com a Liga Pokémon Recife, além de painéis, shows e concursos de cosplay. A iniciativa celebra a criatividade e a produção de conteúdo local, marcando um novo momento para a cena geek pernambucana ao aproximar criadores e público em um ambiente vibrante e interativo. Serviço Let’s Geek 19 de junho (sábado) Episódios ao vivo dos podcasts Olar para Todos e Pausa para o Café Rooftop do Shopping Tacaruna (Av. Gov. Agamenon Magalhães, 153 - Santo Amaro) Das 16h às 22h   Entrada gratuita, com ingressos no site https://eventos.besistemas.com.br/tacaruna/event/snop4ejojaxp39um/lets-geek-no-rooftop 

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Tatu do bem. FOTO Luiza Costa Easy Resize.com

Teatro infantil toma conta do Recife com fábulas, musicais e aventuras neste fim de semana

Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco apresenta quatro espetáculos únicos com ingressos acessíveis e sessões com Libras A terceira semana do 21º Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco (FTCPE) traz uma programação diversa e acessível para toda a família. Neste sábado (19) e domingo (20), os teatros do Parque e Barreto Júnior recebem quatro espetáculos infantis, com estilos que vão da fábula ao musical, passando pela palhaçaria e o teatro de aventura. Todas as sessões contam com interpretação em Libras, reforçando o compromisso com a inclusão cultural. No Teatro do Parque, a programação começa no sábado, às 16h30, com Cantigas de Fiar, montagem autoral da Companhia Fiandeiros de Teatro que trata da saudade com leveza e emoção. No domingo, no mesmo horário, entra em cena O Mágico de Oz, clássico adaptado pela Capibaribe Produções com direção de Roberto Oliveira. A história de Dorothy ganha nova vida com trilha musical e reflexões sobre coragem e amizade. Já o Teatro Barreto Júnior, no Pina, apresenta duas montagens. No sábado, às 16h, o público confere Tatu-do-Bem, uma aventura sertaneja e ambiental com tatus-bolas falantes e elementos da cultura nordestina. No domingo, no mesmo horário, a Trupe Arlequin (PB) apresenta A Batalha de Botas, uma fábula cômica e crítica sobre o que é ser civilizado ou selvagem, com inspiração em autores ibero-americanos e na tradição circense. Serviço – 21º Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco📅 Quando: sábados e domingos até 27 de julho📍 Onde: Teatro do Parque (16h30) e Teatro Barreto Júnior (16h)🎫 Ingressos: R$ 20 a R$ 80 (meia-entrada disponível)🌐 Venda online: www.teatroparacrianca.com.br🎟️ Bilheteria: disponível nos teatros a partir das 15h, sujeito à lotação📸 Link para fotos de divulgação Meia-entrada para crianças a partir de 2 anos, estudantes, professores, idosos, autistas e acompanhantes, doadores regulares de sangue ou medula óssea (com documentação).

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casa farinha

Exposição celebra a mandioca como símbolo da cultura alimentar brasileira

Mostra no Mercado Eufrásio Barbosa integra o Circuito Fenearte e destaca a tradição das casas de farinha A partir desta quinta-feira (17), o Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, recebe a exposição “Casa de Farinha - Mandioca, o Pão da Terra”, uma imersão nas tradições culturais, históricas e alimentares ligadas à mandioca e à farinha. A mostra, que segue em cartaz até 24 de agosto como parte do Circuito Fenearte, tem curadoria do antropólogo Bruno Albertim e da gastróloga Dianne Sousa, e propõe uma viagem sensorial pela importância desse ingrediente ancestral na identidade brasileira. A exposição ocupa o pavilhão central com uma reprodução cenográfica de uma casa de farinha tradicional, concebida pelos arquitetos Isac Filho, Amanda Piquet, Lucio Omena e Peu Carneiro. Estão em exibição instrumentos históricos de produção artesanal mantidos pelo Museu Carlos Cleber, de São Caetano, além de fotografias e vídeos sobre o universo da farinha. Entre os destaques, o projeto Feminino Farinha, da documentarista Luciana Dantas, que registra o protagonismo das mulheres nesse ofício ancestral. “Com a industrialização dos processos, a produção artesanal acabou por se concentrar nas mãos de mulheres cujas histórias de vida se confundem com a história da farinha”, afirma a autora. Além dos elementos visuais e históricos, o público poderá assistir ao vídeo-documentário “Farinhada Afroindígena”, sobre o Mestre Seu Lôro, figura central na preservação de saberes tradicionais no Sertão de Pernambuco. “A farinha é a camada primitiva, o basalto fundamental na alimentação brasileira”, escreveu o etnógrafo Câmara Cascudo, reforçando a centralidade desse alimento na formação cultural do país — um tema que a exposição busca evidenciar por meio de múltiplas linguagens. A mostra faz parte do Circuito Fenearte, iniciativa que busca descentralizar o acesso à arte e ampliar o alcance da feira. A programação também conta com um roteiro gastronômico: onze restaurantes de Recife e Olinda oferecem pratos inspirados nos derivados da mandioca até 20 de julho. A curadoria visual da mostra é assinada por André Santana e a produção geral é de Erika Gonçalves e Cíntia Couto. ServiçoExposição “Casa de Farinha – Mandioca, o Pão da Terra”📍 Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa, Olinda🗓 De 17 de julho a 24 de agosto⏰ Abertura: 19h (quinta, 17) | Visitação gratuita🌐 Mais informações: fenearte.pe.gov.br/circuitofenearte

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balao voa Ricardo Maciel

“Hélio, o balão que não consegue voar” encerra festival com reflexão sobre o autismo

Espetáculo infantil valoriza empatia, inclusão e o poder transformador da arte. Foto: Ricardo Maciel O espetáculo “Hélio, o balão que não consegue voar” marca a despedida da 8ª edição do Festival Pintando o 7, com apresentações nos dias 18, 19 e 20 de julho, às 16h, no Teatro da Caixa Cultural Recife. Voltada para o público de todas as idades, a montagem pernambucana promove uma abordagem sensível sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), utilizando a metáfora de um balão que não consegue alçar voo para tratar temas como empatia, inclusão e o direito de ser diferente. Com dramaturgia assinada por Cleyton Cabral, vencedor do Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia 2019, o espetáculo é dirigido por Marcondes Lima e encenado por Cabral, Fábio Caio e Luciana Barbosa. A peça já circulou por escolas e espaços comunitários, buscando ampliar o diálogo sobre o TEA e estimular o olhar acolhedor do público. “Queremos incentivar o pensamento crítico e a reflexão nos espectadores, para que eles conheçam os sintomas do autismo e se tornem possíveis agentes de transformação”, afirma Cabral. A importância da discussão é reforçada pelos dados do Censo Escolar de 2023, que mostram um aumento de 50% no número de estudantes com TEA em salas comuns, totalizando mais de 607 mil crianças. Apesar dos avanços na inclusão, ainda persistem obstáculos relacionados à adaptação e ao preconceito. Nesse contexto, iniciativas culturais como o Festival Pintando o 7 ganham relevância ao promover a conscientização por meio da linguagem artística. Além da peça, a programação inclui a oficina gratuita “Atenção: Boneco na Mão!”, ministrada por Fábio Caio na sexta-feira (18), das 10h30 às 12h. Voltada para crianças de 6 a 12 anos acompanhadas por um responsável, a atividade oferece uma introdução prática ao universo do teatro de bonecos. Fundado em 2017, o Festival Pintando o 7 tem como missão democratizar o acesso à cultura, promovendo espetáculos que dialogam com a infância, a diversidade e temas sociais urgentes. Serviço:Espetáculo “Hélio, o balão que não consegue voar”Dias 18, 19 e 20 de julho | 16h | Teatro da Caixa Cultural RecifeIngressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), à venda no Sympla Oficina “Atenção: Boneco na Mão!”Dia 18 de julho | 10h30 às 12h | Gratuita | Vagas: 24 (12 duplas)Público: Crianças de 6 a 12 anos com responsáveis

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