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Cultura e história

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Sertão exuberante ganha livro que celebra cultura e resistência do Nordeste

Obra histórica será lançada no Recife com foco em identidade, memória e beleza do semiárido, longe dos clichês da fome e da miséria Um sertão vasto, vivo e profundamente simbólico é o que propõe o livro SERTÃO – O imaginário das grandes imensidões, que será lançado no próximo sábado, 31 de maio, às 15h, no Recife Expo Center. A obra, com fotografia de Adriano Mendes e produção do jornalista e documentarista Anselmo Alves, é mais que um livro: é um manifesto visual e poético contra os estereótipos que reduzem o semiárido nordestino a paisagens de escassez. Com 300 páginas de imagens, literatura e memória, o projeto percorre diversas regiões — do Agreste pernambucano à cidade paraibana de Princesa Isabel — revelando um sertão que se reinventa em cultura, fé e cor. “A gente não colocou o sertão da miséria, da fome. Mostramos o sertão da superação, do circo, do pastoril, um sertão em movimento, de grandes imensidões...”, pontua Anselmo Alves. O livro ainda dialoga com versos de poetas como Maciel Melo, Xico Bezerra, Jessier Quirino e Elis Almeida, tecendo uma narrativa afetiva e coletiva. O olhar sobre o sertão não é apenas geográfico, mas também simbólico. Referências históricas e culturais como Lampião, Luiz Gonzaga e Padre Cícero aparecem como marcos de um território onde a resistência é celebrada em imagens, vestes e adornos. “O sertão é exagerado. É como a gente dizia quando via alguém muito enfeitado: ‘Tá mais enfeitado que jumento de cigano’”, brinca o produtor, ao destacar o valor estético e identitário da cultura sertaneja. A publicação tem patrocínio das Baterias Moura, empresa nascida em Belo Jardim, e reforça o paralelo entre a trajetória da marca e a do próprio sertão: ambos saíram do interior para ganhar o mundo. “Fiz questão de que o livro fosse patrocinado por uma empresa empreendedora, que sai de Belo Jardim, bem perto do Sertão, para conquistar o mundo. Assim como Luiz Gonzaga saiu de Exu para conquistar o mundo”, afirma Anselmo. “SERTÃO – O imaginário das grandes imensidões” é um convite à imersão em uma terra de afetos, lutas e símbolos — um chamado para reconhecer o sertão como centro de uma cultura pulsante e urgente. ServiçoLançamento do livro “SERTÃO – O imaginário das grandes imensidões”📅 Data: 31 de maio (sábado)📍 Local: Recife Expo Center – Cais de Santa Rita, 156, Bairro de São José⏰ Horário: 15h

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Recife revela seus encantos naturais, históricos e religiosos em nova edição do Olha!Recife

Passeios gratuitos incluem catamarã, bicicleta e roteiros a pé entre os dias 31 de maio e 6 de junho De 31 de maio a 6 de junho, moradores e turistas terão a oportunidade de explorar o Recife por ângulos diversos com o projeto Olha!Recife. A programação gratuita promovida pela Secretaria de Turismo e Lazer inclui passeios a pé, de bicicleta, ônibus e catamarã, com roteiros que destacam a natureza urbana, a história da cidade e seu patrimônio religioso. As inscrições abrem nesta quinta-feira (29), a partir das 9h, no site oficial do programa. A agenda começa no sábado (31) com duas opções: o passeio de catamarã “Recife e Suas Pontes”, que parte do Catamaran Tours e permite contemplar o Marco Zero, a rua da Aurora e outras paisagens fluviais do centro; e o roteiro de ônibus “Jardim Botânico e Lagoa do Araçá”, que convida a uma pausa na rotina para respirar natureza e refletir sobre os ecossistemas urbanos. Ambos saem às 9h. No domingo (1º), a diversidade continua com o Olha!Recife a Pé no Bairro da Encruzilhada, com histórias e memórias entre becos e vilas, e o passeio ciclístico “Conventos e Mosteiros”, com saída da Praça do Arsenal, passando por monumentos religiosos que narram séculos de fé e arquitetura. Já na quarta-feira (4), o roteiro “Um pé de quê?” resgata a relação entre flora urbana e memória afetiva. O encerramento ocorre na sexta-feira (6), com o tradicional Recife Walking Tour, que revisita o centro histórico. ServiçoInscrições gratuitas a partir de 29/05 (hoje) às 9h em www.olharecife.com.br

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Everton Duarte traz a exposição “La Nave Va” pela primeira vez no Recife

A cena cultural do Recife recebe um brilho especial com a exposição “La Nave Va”, do artista plástico Everton Duarte. A mostra será na próxima quarta-feira (28), às 19h, na Adroaldo Tapetes. Cores e vibrações trazem para o ambiente a alegria e o movimento das telas. A entrada é gratuita. Segundo o artista, a mostra “La Nave Va” promete encantar e provocar reflexões, tornando-se um marco no calendário artístico da cidade. “Os apreciadores da boa arte terão a oportunidade de mergulhar em um universo criativo e expressivo distribuídos em nove telas exclusivas feitas com a técnica mista com díptios e trípticos formando um conceito de exposição descontraída”, explica.A técnica utilizada na exposição consiste em criar uma obra de arte dividida em dois ou três painéis, que, quando dispostos juntos, formam uma única imagem ou história visual. O artista é conhecido por desenvolver trabalhos em pintura, colagem cinética e esculturas em aço inoxidável com tinta automotiva. Sobre Everton Duarte: Nascido no Espírito Santo, o primeiro contato que Everton teve com arte foi com a própria família, que era muito ligada à música, poesia, desenho e literatura. Com 17 anos, frequentou aulas de pintura com Fran Marques, mesma época em que começou a estudar mais profundamente arte e antiguidades. Estudou arquitetura e aprendeu muito sobre luz e sombra, passando por vários estilos até chegar à pintura abstrata, sua grande paixão. No ano de 2000, se instala no Sul do Brasil. Hoje, Everton Duarte tem seu atelier na Praia Brava, em Itajaí. SERVIÇOExposição “La Nave Va” – Everton DuarteOnde: Adroaldo Tapetes - Av. Eng. Domingos Ferreira, 2343 - Boa ViagemQuando: A partir de quarta-feira

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Vanessa Fernandes

Juventude e diversidade em foco no 1º Salão de Fotografia do Recife

Mostra gratuita reúne olhares potentes sobre o Recife no Museu da Cidade, com oficinas, bate-papos e catálogo digital. Foto: Vanessa Fernandes O Recife visto por novos ângulos, sentimentos e vivências. É isso que propõe o 1º Salão de Fotografia do Recife, que estreia neste sábado (31/5) no Museu da Cidade, no Forte das Cinco Pontas, reunindo 24 imagens de 15 jovens fotógrafos da capital. A exposição, gratuita e acessível, fica em cartaz até 6 de julho e reflete a cidade através de lentes que partem de territórios periféricos, vivências LGBTQIA+, indígenas, negras e religiosas. A curadoria é assinada por Ronald Cruz, que destaca: “Não se trata apenas de mostrar a cidade. É sobre quem a vive, quem a sente, quem precisa ocupar espaço e nome.” Selecionados entre 78 inscritos em convocatória pública, os participantes revelam um Recife pulsante e plural, em registros que unem técnica, afeto e pertencimento. As imagens abordam temas como ancestralidade, infância, fé, resistência e urbanidade. Entre os destaques estão os retratos de Juliana Amara sobre afetos negros, os registros de Ester Menezes sobre a infância Xukuru, e os rituais da Jurema captados por Monie. Na abertura, serão anunciados os vencedores do salão, que receberão prêmios entre R$ 2.000 e R$ 500. A programação inclui atividades formativas e interativas com o público, como oficinas de leitura de imagem (30/5) e mobgrafia (4/6), além de conversas com os fotógrafos nos dias 3 e 5 de junho. O lançamento do catálogo da mostra será transmitido ao vivo no Instagram oficial (@salaodefotografiarec), no dia 6 de junho, às 20h. Ao longo da exposição, a proposta é ampliar o acesso à arte e à produção cultural local, destacando a potência transformadora da fotografia na construção de narrativas sociais. Realizado com apoio da Prefeitura do Recife, Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, por meio do Sistema de Incentivo à Cultura (SIC), o Salão de Fotografia reafirma o papel da arte como espelho e agente de mudança urbana. A mostra aposta na valorização da juventude periférica e da diversidade como caminhos para repensar a cidade, em uma experiência estética, política e sensível. Serviço:1º Salão de Fotografia do Recife📍 Museu Cidade do Recife – Forte das Cinco Pontas, bairro de São José📅 De 31 de maio a 6 de julho de 2025🕘 Terça a sexta, das 9h às 17h | Sábados e domingos, das 10h às 16h🎟️ Entrada gratuita🔗 Instagram: @salaodefotografiarec📅 Abertura: 31/5, das 10h às 12h

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FOTO ACERVO BATADONI

Nas ruas de Olinda, tambores resistem: documentário celebra 20 anos do Batadoní

Filme "Tambor Louvado por Todos" resgata a memória do grupo percussivo e será exibido gratuitamente no Mercado Eufrásio Barbosa A cultura popular pulsa mais forte nas ladeiras de Olinda com a pré-estreia do documentário Tambor Louvado por Todos, que acontece no próximo domingo, 1º de junho, às 16h, no Teatro Fernando Santa Cruz, no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa. Dirigido por Sara Brito, o filme registra os 20 anos de trajetória do grupo percussivo Batadoní, símbolo de resistência e expressão coletiva da musicalidade afro-latino-americana em Pernambuco. A sessão é gratuita, com retirada de ingressos a partir das 15h no local, e será seguida por debate com a equipe do filme. Formado a partir de encontros entre amigos e influenciado por mestres da cultura popular e pelos tambores cubanos, o Batadoní se consolidou como um coletivo autônomo que ocupa espaços públicos e fomenta vivências musicais em diversas cidades do estado. O documentário mescla entrevistas, imagens de arquivo e animações para contar essa caminhada — desde as primeiras rodas de percussão ao surgimento do Festival Segura o Bode e do Batadoninho, atividade dedicada a crianças, além das parcerias com maracatus e os desafios enfrentados durante a pandemia. Para a diretora Sara Brito, também integrante do grupo, o filme é um ato de resistência. “Registrar a memória de grupos como o Batadoní é uma forma de garantir sua permanência e visibilidade. Apesar da falta de apoio institucional, seguimos produzindo, educando e nos fortalecendo enquanto coletivo", afirma. Já para Vanessa Lorega, também do grupo, o Batadoní é "um espaço de pertencimento e construção coletiva, feito com identidade e organização". O filme foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo e contou com apoio do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura, com recursos do Ministério da Cultura. A pré-estreia também tem apoio do Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa e da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. ServiçoPré-estreia do documentário Tambor Louvado por Todos📅 Domingo, 1º de junho | ⏰ 16h (retirada de ingressos gratuitos a partir das 15h)📍 Teatro Fernando Santa Cruz – Mercado Eufrásio Barbosa, Largo do Varadouro, Olinda – PE🎟️ Entrada gratuita e aberta ao público

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Margarida Cantarelli profere palestra na Academia Pernambucana Evangélica de Letras

Encontro no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano reuniu acadêmicos e prestou homenagem ao pastor Jilton Moraes A jurista e acadêmica Margarida Cantarelli foi a convidada especial da reunião da Academia Pernambucana Evangélica de Letras (Apel), realizada ontem (26) no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. O encontro, conduzido pelo presidente da Apel, Roberval Goés, contou com a presença de diversos acadêmicos e foi marcado por reflexões sobre o papel das academias no fortalecimento da cultura, da memória e da identidade nacional. Com um discurso sobre a história das Academias de Letras no Brasil e no mundo, Margarida destacou a importância da preservação da palavra escrita como fundamento da civilização e da fé. “A nação vive porque pensa, porque cria, porque constrói. As academias devem ser vistas como agentes ativos no processo global de desenvolvimento da comunidade”, afirmou. Durante sua exposição, Margarida Cantarelli traçou um panorama sobre a origem das academias no Brasil, com destaque para a influência da Academia Francesa e os caminhos percorridos pelas instituições brasileiras, como a Academia Pernambucana de Letras e a própria Apel. Margarida Cantarelli é membro da Academia Pernambucana de Letras, da Academia Brasileira de Letras Jurídicas e foi juíza do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado à defesa da cultura, da literatura e da preservação da memória histórica brasileira. Sua fala, no evento, refletiu esse compromisso, ao enfatizar a necessidade de as academias se abrirem à sociedade e dialogarem com o presente sem perder a fidelidade às suas raízes. “O mundo de hoje não permite o hermetismo das regras. O compartilhamento do saber é um dos caminhos para o entendimento”, destacou Margarida Cantarelli, ao defender a abertura das academias ao tempo presente. A sessão foi também marcada por uma homenagem póstuma ao pastor e acadêmico Jilton Moraes, falecido em dezembro de 2024. Reconhecido por sua atuação no campo da literatura cristã e pela liderança pastoral, Jilton teve sua trajetória celebrada junto aos familiares e acadêmicos. Roberval Goés, presidente da Apel, ressaltou em sua fala a relevância desses encontros para fortalecer os laços entre os membros da academia, criada no ano passado, e reafirmar o compromisso com a promoção da cultura, da literatura e da espiritualidade evangélica. O reverendo agradeceu a presença de Margarida Cantarelli e destacou a importância do Instituto Arqueológico como espaço simbólico para discussões sobre o patrimônio intelectual pernambucano. No evento, o reverendo Thomas Magnum apresentou ainda sua mais nova publicação, o livro Evangelização Reformada: Proclamando Fielmente o Evangelho da Graça de Deus, da editora Contra o Vento.

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Trem do Forró 2025 muda ponto de partida e celebra 35 anos de tradição junina

Passeio agora sai da Estação Shopping do Metrô, em Boa Viagem, e movimenta a economia de Recife e do Cabo de Santo Agostinho Em 2025, o Trem do Forró, uma das atrações mais tradicionais do São João pernambucano, celebra 35 anos de história com uma mudança significativa: após duas décadas partindo do bairro de São José, o passeio terá como novo ponto de concentração e embarque a Estação Shopping do Metrô, em Boa Viagem. A alteração foi motivada por questões de segurança identificadas em inspeção técnica. “A mudança foi motivada por questões de segurança, devido à depredação da linha férrea provocada por uma ocupação irregular em um trecho da Avenida Sul, na altura do bairro de São José", explicou Anderson Pacheco, idealizador do projeto. Com um percurso animado entre Recife e Cabo de Santo Agostinho, o passeio será realizado em sete datas (07, 08, 14, 15, 21, 22 e 28 de junho), com três delas já esgotadas. O trajeto de cerca de 70 km (ida e volta) é embalado por trios de forró pé-de-serra e inclui parada no Cabo para apresentações culturais e comidas típicas. Reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Recife, o Trem do Forró atrai turistas de todo o Brasil e já transportou mais de 200 mil pessoas desde sua criação, em 1991. A edição de 2025 também celebra os 25 anos de parceria com a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho e deverá alcançar ocupação máxima. “O Trem do Forró é parte do calendário junino de Pernambuco e atrai um público fiel a cada edição. A demanda por ingressos para a 35ª temporada está alta, e esperamos ocupação máxima em todas as sete viagens. A experiência a bordo promete muita animação", reforça Pacheco. O evento injeta aproximadamente R$3 milhões na economia do Recife e R$600 mil no Cabo, gerando 150 empregos diretos e 100 indiretos. Além das vendas individuais, há pacotes especiais para grupos e empresas. Os ingressos custam R$220 e incluem camisa, pulseira e acesso à festa. A iniciativa é promovida pela Serrambi Turismo com apoio de parcerias público-privadas, reforçando o papel do turismo cultural como motor econômico nas festividades juninas. Serviço: Trem do Forró 2025📅 Datas: 07, 08, 14, 15, 21, 22 e 28 de junho💰 Ingresso: R$220 (valor único)🎟 Onde comprar: www.tremdoforro.com.br e nos quiosques do Ticket Folia (Shoppings Riomar e Boa Vista)📞 Informações: (81) 9 9911.2763 / (81) 3314.9004

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ARTPE 2024 Foto Danilo Galvao

ART.PE lança exposição “Solos” e confirma edição 2025 da feira de arte contemporânea

Evento no Shopping Recife apresenta obras de artistas de oito galerias e revela elenco da próxima edição da feira, que será realizada em outubro. Foto: Danilo Galvão A Feira de Arte Contemporânea de Pernambuco (ART.PE), um dos principais eventos de artes visuais do país, realiza no dia 4 de junho, às 18h, o lançamento oficial de sua quarta edição. O anúncio será feito durante a abertura da exposição “Solos ART.PE”, no Terraço de Eventos do Shopping Recife, que reunirá obras de oito artistas representados por galerias já confirmadas na feira. A mostra funcionará como uma prévia das discussões, tendências e destaques da ART.PE 2025, marcada para acontecer entre os dias 8 e 12 de outubro, no Recife Expo Center. Durante o evento de abertura, exclusivo para convidados, a organização divulgará as 40 galerias selecionadas para participar da próxima edição e apresentará a programação completa. A feira vem se consolidando como uma plataforma estratégica de valorização da produção artística do Nordeste e do fortalecimento do mercado de arte no Brasil. “Estamos muito felizes em anunciar essa nova edição da ART.PE, que vem se consolidando como um espaço fundamental para fomentar a produção artística do Nordeste. O evento Solos ART.PE é um preview de pautas e conteúdos que o público pode esperar da nossa próxima edição”, afirma Diogo Viana, diretor geral da feira. A exposição “Solos ART.PE” ficará aberta ao público de 5 a 8 de junho, com entrada gratuita. A programação inclui rodas de conversa com artistas e galeristas, uma loja com múltiplos, gravuras e objetos de arte, além de uma livraria especializada. Participam da mostra as galerias AMPARO 60, ARRECIFE, Arte Plural, BASE, CHRISTAL, GARRIDO, Marco Zero e NUMERO, com obras de artistas como Derlon, Marlan Cotrim, Mayara Ferrão, Bruno Rios, Izidorio Cavalcanti e outros nomes da cena contemporânea. “Nosso objetivo é criar uma experiência completa, não só a exposição de galerias, mas também o debate e o fortalecimento do mercado de arte”, acrescenta Viana. A ART.PE vem apostando em formatos que conectam arte, economia criativa e experiências sensoriais, promovendo também o turismo cultural. Um mapa com roteiros por museus e galerias do Recife será distribuído aos visitantes da feira em outubro. A edição 2025 da ART.PE contará ainda com quatro museus participantes, a estreia do Programa Solos, uma mostra de design com peças assinadas por 15 designers de mobiliário e intervenções urbanas com murais artísticos espalhados pela cidade. A expectativa da organização é atrair mais de 18 mil visitantes durante os seis dias de evento, impulsionando o setor artístico e a economia local. Serviço:Solos ART.PE – Lançamento oficial da ART.PE 2025Local: Terraço de Eventos, Shopping RecifeEvento para convidados: 4 de junho, às 18hExposição aberta ao público: 5 a 8 de junho | Entrada gratuita ART.PE 2025 – Feira de Arte Contemporânea de PernambucoLocal: Recife Expo CenterData: 8 a 12 de outubro de 2025 Programação das Rodas de Conversa – TALK Solos ART.PE📅 Quinta (5/06):16h – Derlon (Marco Zero) | 17h – Izidorio Cavalcanti (Christal) | 18h – Mayara Ferrão (Arrecife)📅 Sexta (6/06):16h – Bruno Rios (BASE) | 17h – Sebastião Pedrosa (Arte Plural) | 18h – Marlan Cotrim (Amparo 60)📅 Sábado (7/06):16h – Heitor Dutra (Garrido) | 18h – Ricardo Aprígio (Numero)

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Assustador e Maravilhoso

*Paulo Caldas Quando será o fim dos tempos e com eles a extinção da humanidade? Quantos líderes - tantos de bata e mitra, desde passadas eras especularam sobre tais acontecimentos? No romance Armagedom, título colhido no ventre das letras sagradas, o renomado escritor Alexandre Santos revisita o eterno conflito entre o bem e o mal. Para ilustrar o conteúdo, o autor registra fenômenos vivenciados nos tempos de agora; tsunami, coronavírus etc. quem sabe arautos do juízo final.  Os enigmas entre o mundo dos mortais e outros planos de existência são observados a partir deste Recife assombrado pela professora Jane Caldas, ao lado de militantes de outras áreas - desde o exorcismo passando pelo evangelho, crença afro, filosofia, psiquiatria... Os mistérios investigados do universo, com acesso pelos labirintos das épocas de antanho, remontam a Roma, quando a professora Jane se vê diante das amplas portas abertas do Vaticano.  Armagedom é uma publicação com selo das Edições Moinho, organização social da Câmara Brasileira e Desenvolvimento Cultural, tem a concepção de capa e diagramação de Luiz Oliveira. Os exemplares podem ser adquiridos nos sites de venda ou diretamente com Adelaide Rêgo, WhatsApp (81) 9657-1424. *Paulo Caldas é escritor 

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História da educadora indígena Wadja inspira documentário com exibição gratuita e acessível no Cinema São Luiz

Filme encerra a programação do VerOuvindo Circula com homenagem à preservação da língua Yaathe e ao protagonismo feminino indígena A força transformadora da educadora indígena Marilena Araújo, conhecida como Wadja, ganha vida nas telas no dia 24 de maio, às 14h, no Cinema São Luiz, encerrando a segunda edição do VerOuvindo Circula. Dirigido por Narriman Kauane e produzido por Tayho, o documentário "Wadja" celebra o legado da professora que fundou a Escola Bilíngue Antônio José Moreira, voltada ao povo Fulni-ô, e lutou pela preservação da língua Yaathe. A sessão será gratuita e contará com recursos de acessibilidade comunicacional, como Libras, audiodescrição e legendas descritivas. A proposta do filme surgiu da própria Wadja, que desejava ver sua história contada em primeira pessoa. Mesmo após sua morte, a equipe manteve viva a essência do projeto, costurando arquivos pessoais, registros sonoros e entrevistas com pessoas indicadas por ela em vida. “Ela costumava dizer que era audaciosa. Acredito que só projetamos nossos desejos quando nos sentimos, de alguma forma, representadas”, afirma Tayho. A presença da língua originária na narrativa reafirma o compromisso com a valorização cultural e a resistência indígena. Para Liliana Tavares, idealizadora do VerOuvindo Circula, exibir o curta no Cinema São Luiz tem um significado simbólico profundo: “Estamos viabilizando a ida ao Cinema São Luiz dos indígenas que participaram do filme para que possam assistir ao curta feito por eles e sobre eles. Vai ser a primeira vez deles no nosso templo do cinema. Isso tem um valor simbólico e afetivo imenso.” A sessão contará ainda com um bate-papo sobre a importância do reconhecimento linguístico, aproximando as vivências dos povos indígenas e da comunidade surda. O VerOuvindo Circula é uma iniciativa da Com Acessibilidade Comunicacional, com incentivo da Política Nacional Aldir Blanc, e tem como missão democratizar o acesso ao cinema por meio de ações itinerantes e inclusivas. A exibição de “Wadja” promete ser um momento de celebração, reflexão e conexão entre territórios, saberes e linguagens diversas. ServiçoSessão gratuita do documentário “Wadja”📍 Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 – Boa Vista, Recife)📅 24 de maio (sexta-feira), às 14h🎟️ Classificação indicativa: Livre🔊 Acessibilidade: Audiodescrição, Libras e legendas descritivas🔗 Mais informações: @verouvindo | verouvindo.com.br

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