Arquivos Cultura E História - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

quadrilha marocas

16 fotos dos festejos de São João em Pernambuco Antigamente

Com a proximidade das datas juninas, selecionamos 16 imagens do São João no Recife e no interior em décadas passadas. Muitas quadrilhas, bandeiras, palhoças e bacamartes compõem o  cenário dos tradicionais festejos na região. As imagens são da Hemeroteca da Biblioteca Nacional, da Fundaj e de algumas prefeituras. Confira! De acordo com Hugo Menezes Neto, em sua dissertação, há registros de festas juninas ainda em 1857, mas que foram recusadas no Brasil Republicano. Apesar de abandonadas nos centros urbanos, as quadrilhas juninas nunca deixaram de acontecer no campo. Já no século 20, a modernização, o aumento da urbanização e diante do crescimento das migrações, essas manifestações culturais voltaram às práticas culturais brasileiras para não sair mais. Clique nas imagens para ampliar. . Noite do Bacamarte, em 1972, no Caxangá  (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Festa Junina no Instituto Regina Coeli, no Espinheiro, nos anos 50. (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Luiz Gonzaga no São João de 1956 (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) .Quadrilha Junina em Olinda - Componentes da Quadrilha Flor do Abacate, atual Junina Forró Moderno, agremiação fundada em 1981, na Rua do Abacate, em Rio Doce (Foto da Página Olinda Antigamente, originalmente no livro nos Arraiais da Memória). .Festejos na Rua São Roque, na década de 70 (Foto: site Medium) .Palhoção no São João em Belo Jardim (Foto: site da Prefeitura Municipal de Belo Jardim) .O músico Pedro Raimundo, no Acordeon, veio a Pernambuco em 1955, para os festejos juninos, a convite da Rádio Tamandaré. (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Bacamarteiros (Fundaj) . Fazendinha na Rua São Roque (Blog Paulo Nailson) . Quadrilha Junina olindense Pisa no Espinho, do Bairro do Rio Doce, nos anos 90 (Página Olinda Antigamente) . Quadrilha Kokota da Roça (Do arquivo Nos Arraiais da Memória) Festejos juninos no Recife antigamente, em 1989 (As imagens abaixo foram extraídas da Dissertação O Balancê no Arraial da Capital, de Hugo Menezes Neto) Quadrilha Truaka, em 1992, no Recife Quadrilha Deveras, no Recife, em 1992 Quadrilha Pelo Avesso, em 1990, no Recife Quadrilha Moderna Fuzarca, já em 2007, no Recife . Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Edipo REC do Magiluth Foto de Joao Maria

Édipo REC marca retorno do Magiluth ao Recife em curta temporada

Espetáculo multimídia será apresentado nos dias 25 e 26 de julho no Teatro Luiz Mendonça, após turnê por cinco capitais. Foto: João Maria Após circular por grandes capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, o grupo Magiluth volta ao Recife para apresentar o espetáculo Édipo REC, nos dias 25 e 26 de julho, às 20h, no Teatro Luiz Mendonça, em Boa Viagem. A montagem, que marca os 20 anos do coletivo, combina teatro, cinema e cultura digital para propor uma experiência imersiva e provocadora sobre poder, identidade e visibilidade no mundo contemporâneo. Os ingressos estão disponíveis no site do teatro, com parte da bilheteria reservada para ações afirmativas de acesso à cultura. Com direção de Luiz Fernando Marques (Lubi) e dramaturgia de Giordano Castro, Édipo REC parte do mito grego para reimaginar uma Tebas que se confunde com o Recife de 2025 — um cenário onde tudo pode ser gravado, editado ou performado. “Esse espetáculo é resultado de uma investigação de vários anos. Partimos da figura de Édipo, mas não para repetir o mito. O que nos interessava era o cruzamento entre essa tragédia e o modo como, hoje, lidamos com exposição, performance e poder”, afirma Giordano Castro. A presença da atriz Nash Laila, conhecida por trabalhos com o grupo no audiovisual, marca sua estreia com o Magiluth nos palcos. A encenação é dividida em dois atos. No primeiro, a plateia participa diretamente, enquanto os atores interagem com câmeras, projeções e recursos do universo digital. No segundo, a narrativa mergulha na intimidade trágica do mito. Tudo é construído em tempo real, incluindo trilha sonora e imagens em video mapping, em um jogo de camadas entre ficção e realidade. O elenco conta ainda com Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral e Pedro Wagner. “Há uma dimensão política no modo como esse trabalho se constrói. Não apenas no conteúdo da peça, mas também na forma como nos relacionamos com a cidade, com o espaço do teatro e com o público”, destaca Mário Sérgio. Fundado em 2004 na UFPE, o Magiluth é reconhecido por sua pesquisa cênica e pela criação colaborativa. No repertório, estão montagens marcantes como Aquilo que o meu olhar guardou para você, O Ano em que Sonhamos Perigosamente e Apenas o Fim do Mundo, além de experiências digitais premiadas na pandemia. Em Édipo REC, o grupo reafirma sua potência criativa e crítica, misturando linguagem audiovisual e teatro político com um olhar sensível sobre o presente. SERVIÇOÉDIPO REC – Grupo Magiluth📅 25 e 26 de julho (sexta e sábado), às 20h📍 Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu, Recife🎟 Ingressos: teatroluizmendonca.byinti.com💰 Meia R$ 60 | Social R$ 75 | Inteira R$ 120🔞 Classificação: 16 anos📽 Teaser disponível no YouTube📱 @magiluth | @teatroluizmendonca

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Raio de Sol Mirim II

Festival de Quadrilhas Juninas movimenta Sítio Trindade com cultura popular e tradição nordestina

Com apoio da Prefeitura, evento reúne 16 quadrilhas adultas e infantis representando sete bairros do Recife nos dias 25 e 26 de junho O Sítio Trindade, no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, será palco de um dos maiores espetáculos juninos da cidade. Nos dias 25 e 26 de junho, a partir das 19h, acontece o Festival de Quadrilhas Juninas do Recife, reunindo 16 grupos – 10 quadrilhas adultas e 6 infantis – que representam sete bairros da capital. Realizado pela Liga Independente das Quadrilhas Juninas do Recife, o evento tem incentivo da Prefeitura por meio do Sistema de Incentivo à Cultura. Em sua terceira edição, o festival reafirma a importância das quadrilhas para o São João recifense e valoriza a tradição como manifestação cultural viva e popular. “O festival já é uma tradição do calendário junino do Recife e demonstra a importância do movimento de quadrilhas juninas no município. É uma grande festa para celebrar essa cultura tão fundamental para o São João do Recife”, afirma Roberto Carlos, presidente da Liga. Durante as duas noites de apresentações, os quadrilheiros fazem suas evoluções sob o comando dos marcadores no tradicional espaço do Sítio Trindade, ícone das celebrações juninas da cidade. No segundo dia do evento, uma banca de jurados especializados avalia as performances e define as campeãs das categorias adulta e infantil. Os três primeiros lugares de cada categoria recebem troféus. O festival, que nasceu em 2022, tem como objetivo fortalecer o movimento junino local e destacar a relevância das quadrilhas para a identidade cultural da cidade. Serviço:Festival de Quadrilhas Juninas do Recife📍 Sítio Trindade (Estrada do Arraial, Casa Amarela, Recife)📅 Dias 25 e 26 de junho, a partir das 19h🔗 Mais informações: instagram.com/liquajur Horários: Dia 25/06: 19 hrs – Quadrilha Junina Raízes do Rosário 19h40 – Quadrilha Junina 04 de Outubro 20h20 – Quadrilha Junina Fusão 21 hrs – Quadrilha Junina Origem Nordestina 21h40 – Quadrilha Junina Evolução 22h20 – Quadrilha Junina Raízes do Pinho 23 hrs – Quadrilha Junina Dona Matuta 23h40 – Quadrilha Junina Lumiar Dia 26/06: 19 hrs – Quadrilha Junina Matutinho 19h40 – Quadrilha Junina Brincants 20h20 – Quadrilha Junina Mirim Raio de Sol 21 hrs – Quadrilha Junina Deveras 21h40  - Quadrilha Junina Raio de Sol 22h20 – Quadrilha Junina Tradição 23 hrs – Quadrilha Junina Traque 23h40 – Quadrilha Junina Arrocha o Nó

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Curso Técnico em Dança do Aria Social forma nova turma e reforça inclusão no mercado artístico

Único do Nordeste com diploma reconhecido pelo MEC, programa oferece formação técnica a jovens com interesse profissional em dança Nesta quarta-feira (18), o Aria Social celebra a formatura da segunda turma do Curso Técnico em Dança, iniciativa que oferece formação profissional para jovens interessados em seguir carreira na área. Com duração de três anos e diploma reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), o curso é o único do tipo na região Nordeste e representa uma importante porta de entrada para o mercado da dança. A formação, que combina teoria e prática, tem carga horária total de 1.200 horas e é dividida em dois módulos, com aulas presenciais três vezes por semana, das 8h às 13h, na sede do Aria Social, em Piedade. Os alunos saem preparados para atuar com diferentes linguagens e técnicas da dança, além de compreenderem sua interrelação com outras expressões artísticas e culturais. Com até 30 vagas anuais, o curso é voltado a estudantes que já concluíram ou estão cursando o ensino médio e possuem conhecimento prévio em dança. Até metade das vagas pode ser preenchida por bolsistas integrais. As mensalidades variam entre R$ 100, para alunos do próprio projeto, e R$ 200 para estudantes externos, tornando o acesso à formação mais inclusivo e democrático. “Esta é nossa segunda turma e estamos muito felizes de estar dar continuidade a essa iniciativa, que aborda tanto a técnica quanto a expressão artística, o que é essencial para quem quer se destacar na área”, afirma a bailarina e diretora-geral do Aria Social, Cecília Brennand. O curso é coordenado pela professora Maria Inez Lima, com uma equipe majoritariamente formada por ex-alunos do projeto, que hoje retornam como profissionais qualificados. “Oferecemos mais do que aulas de dança — proporcionamos uma formação sólida e um percurso enriquecedor que pode abrir muitas portas no mundo da dança. Valorizamos a inclusão social e a riqueza cultural, criando um ambiente onde os alunos crescem como artistas e como cidadãos, desenvolvendo disciplina, empatia e espírito de equipe”, complementa a professora Maria Inez. Serviço:Formatura da 2ª Turma do Curso Técnico em Dança – Aria Social📅 Data: quarta-feira, 18 de junho de 2025📍 Local: Sede do projeto Aria Social, Piedade

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Artista Geoneide. Foto de Rod Souza Leao

Torre Malakoff inaugura mostra coletiva com cinco artistas contemporâneos

Exposição “Observa 3” ocupa térreo e primeiro andar com obras que abordam identidade, território e memória no Sul Global. Foto: Rod Souza Leão A Torre Malakoff, no Bairro do Recife, abre suas portas nesta quarta-feira (18), às 19h, para a exposição coletiva Observa 3, reunindo obras de cinco artistas selecionados no edital de ocupação do equipamento cultural gerido pela Fundarpe, órgão do Governo de Pernambuco. A mostra ocupa o térreo e o primeiro andar do espaço com trabalhos de Ana Neves, Geoneide Brandão (na foto), Ícaro Galvão, Luciana Borre e Paulo Oliveira. A entrada é gratuita e o público terá acesso a ações educativas, como visitas mediadas e oficina de cianotipia. "A exposição Observa 3 é mais uma ação do Governo de Pernambuco, através de um equipamento gerido pela Fundarpe, em prol da valorização cultural do Estado, promovendo a fruição do setor das Artes Visuais e destacando novos talentos", afirma a presidente da Fundarpe, Renata Borba. A curadora Carol Chaves Madureira destaca o papel do espaço como vitrine para novos nomes: “Essa exposição coletiva é um super fomento do Governo para novos artistas, é muito importante que dentro do Estado tenha um espaço que a gente possa oportunizar que artistas novos sejam exibidos”. O artista recifense Ícaro Galvão apresenta no térreo a série “Encontros Monumentais”, composta por nove obras em cianotipia com infusões de vegetais, que retratam formações rochosas do interior pernambucano. Já no primeiro andar, a mostra “Tropical Trópico: aqui tudo derrete”, de Ana Neves, articula pintura, texto e desenho para abordar deslocamentos geográficos e raciais nas periferias do Sul Global. Em “Entre nós todo o indizível se faz presente”, Geoneide Brandão traz obras que exploram afeto e dissidência de gênero como resistência e construção simbólica. Luciana Borre, por sua vez, apresenta “?Toda vez que me perco de mim?”, uma experiência sensorial e poética em tapeçarias, vídeos e bordados produzidos no contexto pandêmico. A artista se debruça sobre o autoconhecimento e o isolamento como motor criativo. Já Paulo Oliveira, escultor e velejador de Moreno, exibe parte de seu acervo esculpido em madeiras reaproveitadas, com obras que refletem a relação entre o artista, o mar, o tempo e os sonhos. ServiçoExposição Observa 3📍 Praça do Arsenal da Marinha, s/nº – Bairro do Recife🗓 Terça a sexta-feira, das 10h às 17h | Domingos, das 15h30 às 19h📞 (81) 3184-3180 | ✉️ torre.malakoff@gmail.com🎟 Entrada gratuita

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Cinema pernambucano em destaque: “O Último Azul” abrirá o Festival de Gramado

Filme de Gabriel Mascaro, premiado em Berlim e Guadalajara, estreia no Brasil em agosto e já tem distribuição em 15 países Com trajetória marcada por prêmios internacionais, o longa-metragem O Último Azul, de Gabriel Mascaro, foi escolhido para abrir a 53ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que acontece de 13 a 23 de agosto, no Rio Grande do Sul. A produção protagonizada por Denise Weinberg, com Rodrigo Santoro, Adanilo e a cubana Miriam Socarrás, terá sua estreia nacional na Serra Gaúcha antes de chegar aos cinemas brasileiros em 28 de agosto, sob distribuição da Vitrine Filmes. Premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlim, o filme também conquistou reconhecimento no Festival de Guadalajara, no México, levando os troféus de Melhor Filme Ibero-Americano de Ficção e de Melhor Interpretação para Denise Weinberg. Com roteiro ambientado em um Brasil amazônico e distópico, a obra narra a jornada de Tereza, uma idosa que desafia seu destino de exílio compulsório para realizar um último desejo. "Quando fazemos filme brasileiro, o que mais queremos é mostrá-lo para o Brasil", afirma Gabriel Mascaro. Desde sua estreia na Berlinale, O Último Azul vem percorrendo os principais festivais de cinema do mundo, incluindo Sydney, Cartagena, Buenos Aires, Istambul, Lisboa e agora Xangai. O longa, que entrelaça elementos de ficção científica e fábula, tem recebido elogios da crítica internacional por sua sensibilidade, potência visual e densidade temática. A atuação de Denise Weinberg tem sido amplamente destacada por sua entrega e nuances emocionais. O filme é uma produção da Desvia Produções com coproduções do México, Chile, Países Baixos e Brasil, incluindo parcerias com a Globo Filmes e a Vitrine Filmes. Com distribuição internacional já garantida em mais de 15 mercados — entre eles Alemanha, França, México, Austrália e Israel —, O Último Azul se consolida como um dos maiores expoentes recentes do cinema brasileiro contemporâneo no cenário global.

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Projeto Arteiros Legais promovendo cultura, arte e educação para crianças da rede pública

Com foco nos direitos da criança e do adolescente, iniciativa acontece até amanhã, 18 de junho, em cinco escolas do município A cidade de Belo Jardim, no Agreste do Estado, recebe este mês o projeto Arteiros Legais. A ação, que une oficinas de arte, apresentações teatrais e distribuição de materiais educativos, tem como objetivo despertar a consciência sobre os direitos da criança e do adolescente de forma lúdica, criativa e transformadora. As atividades estão acontecendo até o dia 18 de junho, contemplando cinco escolas públicas municipais com oficinas artísticas, espetáculo teatral e entrega de uma cartilha educativa. Com produção da Tree Cultural e coprodução da REC Produtores, o Arteiros Legais é inspirado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e busca promover a reflexão sobre temas como o direito à educação, saúde, alimentação, lazer, cultura, esporte, convivência familiar, identidade, liberdade, proteção no trabalho e acessibilidade para crianças com deficiência. Por meio de linguagem acessível e envolvente, o projeto transforma esses temas em vivências artísticas significativas e educativas. Hoje (17), pela manhã, até às 12h, será a vez da Escola Municipal Manoel Teodoro de Arruda, e à tarde, das 14h às 17h, as ações ocorrerão na Escola Municipal Professora Maria Antonieta Gomes Barbosa. Já no dia 18, das 9h às 12h, a Escola Municipal Vereador Joaquim Medeiros Cabral receberá o projeto, e, encerrando a programação, das 14h às 17h, será a vez da Escola Municipal Sebastião José da Silva. Cada instituição contemplada recebe uma oficina de artes visuais coordenada por um grupo de arte-educadores, seguida por um espetáculo teatral que apresenta os direitos da criança e do adolescente de forma cênica e apropriada para o público infantojuvenil. A concepção e o roteiro do espetáculo teatral são assinados pelo diretor, roteirista e storyteller Leo Falcão. Durante as oficinas, os estudantes irão criar totens temáticos, cada um formado por telas feitas pelas próprias crianças. Os totens representam os direitos previstos no ECA. As obras produzidas serão utilizadas como cenário da apresentação teatral, em que o ator Lucas Barreto assume o papel do jovem arteiro Uirá que, com humor e sensibilidade, traduz em cena o valor de cada direito na vida cotidiana das crianças e adolescentes. A cartilha O Pequeno Guia dos Grandes Direitos será distribuída ao final das atividades, facilitando o entendimento dos conteúdos discutidos e incentivando o diálogo nas escolas e em casa. O Arteiros Legais é viabilizado por meio da Lei Rouanet, que estimula iniciativas culturais através da dedução fiscal, permitindo que empresas contribuam diretamente para o fortalecimento do acesso à cultura no país. Em Belo Jardim, o projeto conta com o patrocínio das Baterias Moura e o apoio do Instituto Conceição Moura.

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Filme sobre sanfona de 8 baixos terá pré-estreia gratuita em Caruaru

Curta “Dois 8 Baixos” resgata a memória de um dos instrumentos mais emblemáticos do Nordeste e será exibido no Polo Comercial de Caruaru, com debate e shows de forró No dia 17 de junho, o Polo Comercial de Caruaru será palco da pré-estreia do filme Dois 8 Baixos, dirigido pelos professores da Universidade de Pernambuco (UPE) Alex Borges e Paula Gonçalves. A sessão gratuita, marcada para as 19h, contará também com debate com os realizadores e apresentações musicais de Ivison e Arthur – Na casa de Januário – e do mestre Luizinho Calixto, referência nacional do instrumento. O documentário surgiu da preocupação dos diretores com o esquecimento da sanfona de 8 baixos, um símbolo da cultura nordestina que embala ritmos como forró, xote e baião. A produção busca registrar a história dos mestres remanescentes e despertar o interesse das novas gerações pela sonoridade única desse instrumento tradicional. “A ideia da realização do filme partiu de uma preocupação dos professores da Universidade de Pernambuco Alex Borges e Paula Gonçalves com o paulatino esquecimento de um dos instrumentos que mais representa o Nordeste: a Sanfona de 8 Baixos (Fole de 8 Baixos). Este instrumento representa as tradições do Nordeste e toda a sua musicalidade exemplificada no forró, no xote e no baião.” O curta tem como protagonistas o veterano Luizinho Calixto, de Campina Grande, e o jovem caruaruense Ivison Santos. Calixto é reconhecido nacionalmente por seu domínio técnico e por desenvolver um método próprio de ensino. Já Ivison explora o instrumento em novas experimentações sonoras, conectando tradição e inovação. Com incentivo do Funcultura (Governo do Estado de Pernambuco), o projeto é uma realização do Programa Saberes Diversos (Fcap/UPE) e do Lamie (UPE Caruaru), com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UPE e do Polo Caruaru. Serviço:Pré-estreia do filme Dois 8 Baixos📅 17 de junho de 2025 (terça-feira)🕖 19h📍 Polo Caruaru🎟️ Gratuito🎵 Shows: Ivison e Arthur – Na casa de Januário e Luizinho Calixto🧩 Incentivo: Funcultura | Apoio: UPE e Polo Caruaru | Produção: Saberes Diversos e Lamie

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Moda Junina istockphoto

A estética das festas juninas: tradição, história e reinvenção nas vestimentas típicas 

Do xadrez à customização: como as roupas de São João refletem a história, a cultura nordestina e a criatividade da moda contemporânea. Coloridas, quadriculadas, criativas. As roupas das festas juninas vão muito além da estética divertida e simbólica que se vê nos arraiais espalhados pelo país. A tradição das vestimentas tem raízes históricas profundas e revela um processo de transformação cultural que une influências europeias, práticas religiosas e expressões regionais brasileiras.  Originalmente, as festas juninas celebravam os santos populares, especialmente São João e Santo Antônio, em um contexto rural ligado ao ciclo da colheita. No Brasil Colônia, segundo relatos do padre Fernão Cardim, jesuíta do século XVI, essas celebrações foram incorporadas às aldeias indígenas como estratégia de catequização. As festas juninas eram dançadas nas aldeias, como parte de um processo de aproximação e ensino religioso aos povos originários.  Neste cenário de religiosidade, cultura e território, surgem os trajes típicos. O figurino dos homens — calça, camisa quadriculada, colete e chapéu de palha — remete à figura do trabalhador rural europeu, posteriormente adaptada ao sertanejo brasileiro. As mulheres vestem saias rodadas, vestidos estampados, laços no cabelo, rendas e babados. “A tradição das vestimentas de São João, na verdade, vem de uma mistura de influências”, explica Paulo Medeiros, coordenador de Moda do centro universitário UniFBV Wyden. “Originalmente, ela está ligada ao contexto rural. Por isso essa estética caipira, com o uso do xadrez, do jeans, do chapéu de palha e dos vestidos mais rodados. É uma representação — ainda que romantizada — da vida no campo”, explica.  Com o tempo, essas peças se consolidaram como símbolos da cultura popular e passaram a ser reinterpretadas ano após ano. “Elas ganharam força como ‘fantasias juninas’, mas também abriram espaço para releituras mais contemporâneas”, afirma Medeiros. “Hoje, a moda para o São João acompanha movimentos mais amplos como sustentabilidade, reaproveitamento de tecidos e uma forte valorização da identidade regional”, destaca.  Segundo o especialista, elementos como renda, crochê, chita, bordados e aplicações manuais continuam presentes, mas agora se misturam a propostas urbanas e criativas. Camisas jeans são combinadas com saias estampadas, acessórios como chapéus, lenços, flores e brincos ganham protagonismo e as sobreposições se tornaram tendência. “É possível montar um look com o que já se tem em casa, repensando o uso das peças, customizando com retalhos, e compondo produções que dialogam com o espírito junino sem a necessidade de comprar algo novo”, exemplifica o coordenador.  Mais do que se vestir para uma festa, o São João se torna uma oportunidade de expressão. “A gente não precisa se prender ao ‘fantasiado’”, destaca Medeiros. “O importante é montar um look que respeite a simbologia da festa, claro, mas que também traga a identidade da pessoa. São João é celebração, é cultura, mas também é um convite à criatividade e ao afeto no ato de vestir”, e afirma, “Entre traços históricos e tendências atuais, o que permanece é a essência da festa: um encontro entre tradição e reinvenção, entre o campo e a cidade, entre o passado e o presente — tudo costurado com muita cor, alegria e personalidade”, finaliza.  Já para a professora do curso de Moda da Wyden, Sabrina Nascimento, houve, naturalmente, uma modernização nos estilos de roupas para a época junina, mas, segundo ela, é preciso não deixar as transformações acabar com as tradições.  “As festividades e roupas juninas mexem com a memória afetiva e de pertencimento cultural dos nordestinos. Como a moda acompanha a sociedade e suas transformações, hoje é possível observar mudanças significativas nas roupas tradicionais. Atualmente, temos looks que se adequam à personalidade de cada pessoa, mantendo elementos simbólicos da tradição, mas incorporando tendências contemporâneas, novas modelagens, materiais e interpretações estilísticas. Essas releituras revelam não apenas a criatividade dos criadores locais, mas também uma demanda crescente por individualização e representatividade nas peças, mesmo dentro de contextos culturais marcadamente coletivos como o São João. Assim, o vestuário junino deixa de ser apenas uma reprodução de trajes típicos e passa a ser também um meio de expressão pessoal, refletindo a diversidade de corpos, estilos e identidades presentes na sociedade atual. Contudo, é importante que, mesmo com essas transformações, a essência da tradição não se perca”, conclui. 

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LIA ITAMARACA

Confira a Agenda Cultural de Pernambuco para o final de semana

Ciranda da Resistência celebra cultura popular e reafirma tradição na Ilha de Itamaracá O Centro Cultural Estrela de Lia sedia, neste sábado (14), a terceira edição da Ciranda da Resistência, encontro que fortalece a arte e a memória popular da Ilha de Itamaracá. Com programação gratuita a partir das 18h30, o evento reúne ciranda, forró, cinema e ações formativas em torno da cultura pernambucana. Em destaque, a apresentação de Lia de Itamaracá, As Filhas de Baracho e o grupo Impossíveis do Forró. Realizado com apoio do Ministério da Cultura, o projeto integra o programa Cultura Giratória e reativa o espaço da Embaixada da Ciranda como polo vivo de criação, formação e pertencimento cultural. Forró Mourisco estreia EP com show imersivo que conecta Sertão e Magrebe Unindo a tradição da rabeca nordestina ao oud árabe, o duo Forró Mourisco lança seu primeiro EP com espetáculo inédito neste domingo (15), às 18h, no Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro. O show, que conta com videodança, performance ao vivo e intervenções visuais, apresenta a fusão sonora e estética entre o Nordeste brasileiro e o Norte da África. Formado por Rannier Venâncio e Rodrigo Gondão, o projeto propõe uma travessia poética e ancestral, onde baião, xote e ritmos mouriscos se entrelaçam em composições autorais e colaborações com artistas como Marília Parente e Drica Ayub. Julião e O Forró do Suco Elétrico lança EP psicodélico com shows em João Pessoa e Olinda Unindo o calor do forró à ousadia da psicodelia, a banda Julião e O Forró do Suco Elétrico lança seu primeiro EP nesta sexta-feira (13), nas plataformas digitais. Com produção de Alexandre Baros e direção musical de Feiticeiro Julião, o trabalho apresenta arranjos vibrantes que misturam xote, frevo, rock e influências orientais. O lançamento será celebrado com shows em João Pessoa (13/6) e Olinda (14/6), e também com uma campanha de financiamento coletivo pela Benfeitoria, convidando o público a apoiar o projeto. Com participações de Ju Menezes, Drica Ayub e Juvenil Silva, o EP afirma a banda como um dos projetos mais inventivos do São João alternativo de 2025. Festival Vamos Passear leva esporte, lazer e inclusão à Praia do Pina neste domingo (15) A Praia do Pina recebe neste domingo (15), das 7h40 às 12h, o Festival Vamos Passear 2025, com uma manhã gratuita de bem-estar, esporte e diversão para todas as idades. Com estrutura para 3,6 mil pessoas, o evento promovido pela Brasilprev oferece atividades como passeios de bike, caminhada, corrida infantil, torneios esportivos, aulas de dança e yoga, espaço kids, pista de skate e serviços de saúde, além de área de alimentação e ações sustentáveis. As atividades abertas ao público não exigem inscrição, e os kits para os inscritos nas provas devem ser retirados na Decathlon do RioMar Recife nos dias 13 e 14. Feira Viver Aurora inclui sessões de Reiki em sua programação de bem-estar A tradicional Feira Viver Aurora, realizada aos domingos no Cais da Aurora, no Recife, passou a oferecer sessões de Reiki como parte de sua programação voltada ao bem-estar. Reconhecida pelo SUS desde 2017, a terapia energética japonesa é conduzida pela terapeuta reikiana Sephora Freire, com sessões de 20 minutos, das 12h30 às 17h. A novidade fortalece a proposta da feira de integrar cultura, lazer e cuidado com a saúde de forma acessível. A iniciativa atrai participantes em busca de equilíbrio físico e emocional, como gestantes, trabalhadores e pessoas em momentos de estresse. Além da feira, Sephora também realiza atendimentos em consultório no bairro de Casa Forte. Drilhas voltam ao São João de Caruaru com Claudia Leitte neste domingo (15) Após mais de uma década, as tradicionais drilhas estão de volta às ruas de Caruaru, neste domingo (15), com trios elétricos, muito forró e a presença de Claudia Leitte e do “Rei das Drilhas” Elifas Júnior. Intitulada “NossaDrilha”, a festa começa ao meio-dia na Av. Agamenon Magalhães, celebrando o reencontro da cultura popular com o espaço urbano e a memória afetiva do maior São João do Brasil. “Os Enforcados”, com Irandhir Santos e Leandra Leal, tem pré-estreia neste sábado (14) no Cine PE O Cine PE 2025 recebe neste sábado (14) a exibição especial do filme Os Enforcados, novo longa do premiado diretor Fernando Coimbra, conhecido por obras como O Lobo Atrás da Porta e séries internacionais como Narcos e Perry Mason. Estrelado por Irandhir Santos e Leandra Leal — homenageada desta edição do festival — o filme antecipa sua estreia nos cinemas nacionais, marcada para 14 de agosto. Inspirado em Macbeth, de Shakespeare, o enredo traz um olhar sobre a elite econômica brasileira, a partir da história de um casal envolvido em um plano criminoso que desencadeia uma espiral de violência. A narrativa propõe uma crítica contundente à corrupção das chamadas “classes de bem”, num contexto onde o jogo do bicho serve de pano de fundo para refletir sobre ambição, poder e ruína moral. A exibição no Recife marca mais um capítulo do circuito de festivais do longa, que já passou por Toronto, Rio, São Paulo e Havana. Parque da Jaqueira recebe espetáculo circense gratuito neste fim de semana Neste sábado (14) e domingo (15), o Parque da Jaqueira vai se transformar em um picadeiro a céu aberto com apresentações circenses gratuitas e abertas ao público. Com uma linguagem leve e interativa, o espetáculo traz palhaçaria, malabares, acrobacias e números de equilíbrio, prometendo muita magia e diversão para todas as idades. As sessões acontecerão em dois horários, às 10h e às 16h, garantindo opções para o público aproveitar o evento em família. A iniciativa integra a programação cultural dos parques geridos pela Viva Parques em Recife, que visa valorizar a arte de rua e o circo tradicional. Uma excelente oportunidade para vivenciar cultura e entretenimento em meio à natureza da cidade. Jornada de MC’s abre 2ª edição com programação gratuita no Alto Santa Terezinha A 2ª edição da Jornada de MC’s nas comunidades do Recife começa nesta sexta-feira (13/06), no Compaz Governador Eduardo Campos, no bairro Alto Santa Terezinha, com uma programação

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