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Cultura e história

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Potiguar radicado em PE lança sexta primeiro livro no Recife

"Filosofia do Bom Viver" será lançado por Mário Alves, às 18h, na Livraria Jaqueira. A obra reúne mensagens sobre amor, fé, trabalho, valores, conflitos humanos e sociais É na madrugada que, muitas vezes, a inspiração chega. De repente, os pensamentos começam a surgir, brotar na mente. As horas vão passando e a imaginação fica ali martelando na mente. Provocando. O jeito então é a pessoa se levantar para colocar as ideias no papel. "Enquanto não escrevo, não consigo dormir", conta Mario Alves, que lançará seu primeiro livro impresso, nesta sexta-feira (29), às 18h, na Livraria Jaqueira, Bairro do Recife. Um sonho antigo que agora se torna realidade. Mas, ao longo da vida, ele já escreveu mais de 500 textos, entre músicas, poesias, cordéis, que ainda estão guardados na gaveta. Parte desse material já está registrado. Ele conta que já deixa um caderninho e um lápis na cabeceira da cama para rabiscar, caso as ideias cheguem. Mas, segundo ele, as informações podem aflorar em qualquer lugar ou momento do cotidiano. Já aconteceu de ele rabiscar no para-brisa com lama, usando o dedo, durante uma viagem. Outra vez usou o papel interno de um maço de cigarro que achou no caminho, enquanto estava na rua. Tudo vale para não deixar escapar uma frase ou pensamento. Assim é a rotina de Mário, que relata momentos, pessoas, lugares, acontecimentos. Por onde passa, observa a vida e o comportamento das pessoas de maneira natural. Isso pode ser espontâneo sobre algo que chame a atenção dele. Ou assim deseje refletir e narrar alguma situação, em forma de prosa, poesia ou texto corrido. Muitos desses textos já receberam até notas musicais, com seu violão Hawk, o fiel companheiro das inspirações. Mário começou a escrever por volta dos 13 anos de idade, ainda na década de 60. Nem tinha pretensão, mas foi algo que foi brotando aos poucos. De palavra a palavra, foi reunindo frases e textos. Um sonho teria despertado nele o interesse pela escrita como um hobby. Algo que passou a fazer parte da vida dele, nas horas vagas e em intervalos de atividades. ”Muitas vezes, a inspiração já vem pronta e para abordar temas diferentes. Então eu tenho que escrever rápido ou esqueço”, adiantou o autor. Suas composições retratam lições aprendidas a partir de experiências de vida, reflexões sociais, sátiras e textos cômicos. Entre suas narrativas, há diversos textos sobre a história de parentes e amigos, contadas de maneira hilária. E apesar de ser adepto da tecnologia, ainda prefere usar o lápis e papel na produção inicial de seus textos. Mas depois conclui e revisa o conteúdo na tela do computador. O Livro Impresso pela editora Babecco, o livro "FILOSOFIA DO BOM VIVER" tem 134 páginas e retrata situações diversas. A obra, disponível na Livraria Jaqueira, é um conjunto de textos reflexivos, escritos entre a década de 80 e os dias atuais. Inspirados em momentos diferentes da vida do autor, os textos trazem situações corriqueiras, familiares e sociais, reais e ficcionais e conduzem o leitor a refletir e buscar o desenvolvimento pessoal. São mensagens sobre amor, fé, trabalho, valores, conflitos humanos e sociais. “É um sonho antigo, que agora se torna realidade”, resume Mário. O autor Mário Alves da Costa nasceu em São José do Mipubi (RN), mas está radicado em Pernambuco há anos. De origem humilde, os pais trabalhavam no campo e em uma mercearia da família. Nesta loja, ele ajudava os pais na produção e venda de cachaça. Quando olhava para rodovia próxima à sua casa, já pensava desbravar novos horizontes e o que haveria mais adiante. Naquela época, nem imaginaria que, com seu esforço, estudo e muito trabalho viajaria o Brasil inteiro, acompanhando centenas de obras e liderando pessoas. Formou-se em Edificações e trabalhou na mesma empresa durante 39 anos. Em cada cidade por onde passava, mantinha o hábito de observar o mundo ao seu redor. Mario casou com Ivone, seu grande amor da juventude, há 47 anos. Teve dois filhos e já é avó, com três netas. Aposentado, ele está cursando graduação em Letras e Empreendedorismo para aperfeiçoar o conteúdo que chega à sua mente. Leva a vida de maneira leve e tranquila. E, nas entrelinhas, também escrevendo sua própria história de vida. Serviço: -O que: Lançamento do livro "FILOSOFIA DO BOM VIVER" -Quando: nesta sexta-feira, dia 29 de julho de 2022. -Onde: Livraria Jaqueira, na Rua Madre de Deus, 110. Bairro do Recife. -Horário: 18h

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Pedro Luís e Yuri Queiroga lançam “Terral” no FIG

O projeto terá show de lançamento no FIG, Festival de Inverno de Garanhuns, PE, dia 29/07, às 19h, no Palco Pop. O álbum será lançado em áudio stereo em todas as plataformas digitais e na tecnologia dolby atmos, com exclusividade para assinantes da Apple Music “Terral”, nome dado ao vento mais favorável ao surf, ou “o vento que vai da terra para o mar”, batiza o novo projeto de Pedro Luís e Yuri Queiroga. Como o som, que na física é onda e seu deslocamento no ar, este encontro resulta de fazer música com muita onda: surfistas sonoros, os artistas avançam juntos nessas águas, em despretensiosas revisitas de canções de Pedro sob o olhar de produtor instigado de Yuri com um repertório que “vai das coisas do coração ao amor pela natureza, passando pelas janelas da crônica social. As canções se sucedem num concerto pop, um eletro orgânico que vai da mais sutil e branda canção a um maremoto rock’n roll brazuka”, explica Pedro Luis.O trabalho tem a assinatura da dupla de músicos parceiros, que se desafiaram a partir de composições clássicas de Pedro Luís – com temas que infelizmente, do ponto de vista sócio-cultural brasileiro, ainda são atuais - e a produção personalíssima de Yuri Queiroga, por um viés mais eletrônico que resulta em uma música eletro-orgânica. As letras fortes e o ritmo dançante em total sintonia entre percussões e beats fortalecem o discurso, que fala sobre a miséria, o amor, o cotidiano, a família e as urgências da pauta ambiental.O processo de feitura do trabalho reúne múltiplas e inusitadas sonoridades e linguagens em um “álbum-concerto”, em que a dupla é a “banda sinfônica” - tanto descarregando seus multi-instrumentos gravados para serem disparados, quanto performando ao vivo. Os vídeos que acompanham as músicas ganham especial destaque, com imagens subaquáticas do acervo dos mergulhadores Ricardo Gomes e Doug Monteiro, editadas por Jéssica Leal, a exemplo de “Miséria S.A” (com siris em disputa e tartarugas pedindo ajuda), “Sangue soa” (com pescadores artesanais explorando a natureza com pouco impacto), “Miséria no Japão” (com imagens de plásticos, máscaras e outros lixos humanos no mar e nas praias) e “Batalha naval” (com peixes e tubarões cuja aparência é assustadora e são marginalizados e tidos como perigosos sem de verdade serem).O repertório, segundo Yuri, fala da interação com o meio ambiente e, em relação ao vento terral, indaga: “Que ventos a gente quer enviar daqui da terra pro mar?”“O baile tá posto, o passo é livre e a melhor onda será com vocês. Venham!”, convidam os músicos, que também sugerem: “Seja um bom vento terral! Coloque seu fone, dê play no disco e recolha um lixo da praia!".

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Concerto da Orquestra Criança Cidadã na Caixa Cultural encerra comemorações de 16 anos

Apresentação no centro do Recife quer dividir um pouco da história da música e da OCC com grande público Neste mês de julho, a Orquestra Criança Cidadã completa seus 16 anos de existência. E, para encerrar as comemorações, o local escolhido foi a Caixa Cultural Recife, no Recife Antigo, no próximo dia 31. O evento terá início às 15h30, com entrada gratuita sujeita à lotação do espaço. O espetáculo, que contou com uma primeira apresentação no Instituto Ricardo Brennand no dia 23, foi montado de modo a homenagear a história da OCC de diversas formas. Isso porque, com a maior formação até então, o maestro titular José Renato Accioly regerá 90 músicos entre alunos da Orquestra Jovem (a principal do projeto), seus professores e convidados da Orquestra Infantojuvenil. “Uma coisa que estou querendo muito neste aniversário é juntar todo mundo para que seja algo que integre toda a Orquestra Criança Cidadã”, explica Accioly, que também é regente adjunto da Orquestra Sinfônica do Recife. Outro ponto importante é que, desta vez, a localização no coração do Bairro do Recife, oferece mais acessibilidade ao público, para que este aniversário seja comemorado com toda a ênfase possível. Para o maestro, “cada aniversário é muito importante, é um momento de reflexão para celebrar a vida do projeto e para ganhar a oportunidade de avaliar, renovar e traçar novos rumos”. Essa ideia também permeia a escolha do repertório, repleto de nomes que transformaram a história da música, como Heitor Villa-Lobos (1887-1959), representado na abertura do evento com a Bachianas Brasileiras n° 4. Na sequência, a homenagem passa a ser ao compositor pernambucano Clóvis Pereira (1932), com a interpretação de suas Três peças nordestinas. Para finalizar o espetáculo, teremos a Suíte sinfônica nº 1 da ópera Carmen, composta pelo francês Georges Bizet (1838-1875). O local também é uma forma de celebrar a parceria com a Caixa Econômica Federal, que é patrocinadora máster da Orquestra Criança Cidadã há 14 anos. O calendário completo de concertos da OCC neste ano está disponível no site do projeto: http://orquestracriancacidada.org.br/concertos. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com realização da Funarte e patrocínio máster da Caixa Econômica Federal. SERVIÇO [MÚSICA] Concerto Oficial de aniversário da Orquestra Criança Cidadã – 2ª récita Local: Caixa Cultural Recife Data: 31 de julho de 2022 (domingo) Horário: 15h30 Entrada: Gratuita, sujeita a lotação máxima do local Classificação: Livre Patrocínio: Caixa

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As máquinas são capazes de criar arte?

A primeira tentativa amplamente conhecida de usar Inteligência Artificial para fazer arte foi o projeto DeepDream da gigante de tecnologia Google. É um software originalmente concebido como um detector e classificador de rostos em imagens. Aí onde entra a inventividade humana. Um participante do projeto (meio cientista e meio artista) percebeu que esses algoritmos podem ser executados ao contrário, aplicando recursos semelhantes a rostos na entrada. Essa experiência acabou criando representações abstratas de imagens de rostos distorcidos e com a aparência psicodélica. Seria a máquina fazendo arte? Hoje em dia, quando as pessoas falam sobre arte gerada por IA, elas querem dizer uma de duas coisas distintas: transferência de estilo neural ou redes adversárias generativas. Transferência de estilo neural é um nome para uma família de algoritmos que são usados ​​para aplicar o estilo de uma ou mais imagens existentes a uma imagem de entrada. O operador do algoritmo deve escolher uma imagem de entrada (pode ser um desenho de criança, por exemplo) e uma imagem de estilo (ou seja, The Starry Night de Vincent van Gogh) e a saída é a primeira imagem no "estilo" da segunda . Tanto o DeepDream quanto os métodos de transferência de estilo neural foram desenvolvimentos surpreendentes com inteligência artificial. No entanto, sua saída não representa verdadeiramente arte gerada por IA, pois um ser humano é obrigado a escolher imagens que já existem (criadas por humanos). É por isso que esses algoritmos foram criticados por funcionarem essencialmente como um filtro sofisticado do Instagram ou Snapchat. O último tipo de arte de IA é baseado em Generative Adversarial Networks (GANs), e é a coisa mais semelhante que temos a um artista humano no mundo da inteligência artificial. Essa técnica computacional aprende separadamente sobre estilo e conteúdo, o que permite interpolar entre estilos e misturar estilo e conteúdo de maneiras inovadoras (de maneira semelhante às diversas influências de um artista humano). Este é um algoritmo que pode gerar novas imagens originais do zero. O treinamento desse tipo de IA requer o treinamento de duas redes neurais separadas - o "Crítico" e o "Artista". O crítico recebe um vasto banco de dados de arte humana em diferentes estilos ao longo da história como entrada para análise. O Artista, que nunca "viu" arte antes, recebe uma semente aleatória como entrada e começa a gerar uma imagem do zero. A saída passa então pelo Crítico, que com base em seu conhecimento, dita se a imagem gerada se parece ou não com arte feita por humanos. As duas redes são então treinadas juntas, com o Crítico tentando melhorar a detecção de imagens "pouco artísticas", enquanto o Artista segue vendendo sua arte ao Crítico. O Artista então se aprimora nesse processo e acaba aprendendo a criar imagens que passam como arte “humana” aos olhos do Crítico. Rafael Toscano é gestor financeiro, Engenheiro da Computação e Especialista em Direito Tributário, Gestão de Negócios. Gestor de Projetos Certificado, é Mestre em Engenharia da Computação e Doutorando em Engenharia com foco em Inteligência Artificial aplicada.

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Roda de Conversa com Cristiana Tejo reflete sobre mostra de João Câmara

Evento acontece hoje na Galeria Marco Zero (Foto: Deyvson Nunes) Hoje (dia 28 de julho), a partir das 19h, a Galeria Marco Zero sedia Roda de Conversa com Cristiana Tejo, curadora da mostra ‘João Câmara, nota nova  - Ecos de 1967’, que fica em cartaz no espaço, em Boa Viagem, até o dia 30 do mesmo mês. Durante o bate-papo, que é aberto ao público, com entrada gratuita, Cristiana vai detalhar dois pilares da exposição: a questão de ordem social - a busca por visibilidade da produção artística do Nordeste no cenário nacional -, e ainda a estética presente em algumas obras dos primeiros anos de construção da poética do artista paraibano radicado em Pernambuco. GRANDE NOME - João Câmara tem trabalhos conhecidos pelas figuras humanas com representações de corpos fragmentados, o que conferiu um caráter muito característico aos seus trabalhos, que traduzem plasticamente a sua visão crítica da sociedade, da política, do poder e das relações sociais. A individual 'João Câmara, nota nova - ecos de 1967' apresenta uma seleção de trabalhos do período de 1965 até 1971, fase inicial e emblemática da trajetória do pintor. Entre seus destaques, a obra ‘Exposição e motivos da violência’, de 1967, tríptico inédito na capital pernambucana, que recebeu o Grande Prêmio da edição daquele ano do Salão de Brasília, superando uma obra de Hélio Oiticica, um dos maiores artistas da vanguarda brasileira. Segundo a curadora, além da intenção de reafirmar a inigualável habilidade do artista, esta é uma oportunidade histórica de lançar um novo olhar para a produção de Câmara.  De acordo com Tejo, nesta mostra - que pode ser vista diariamente até o dia 30 de julho - há muitas obras que integram acervos diversos, mas nunca foram mostradas juntas, principalmente lado a lado com a central ‘Exposição e motivos da violência’. “Praticamente todos os trabalhos expostos são de coleções encontradas em locais variados de Pernambuco, mas a obra principal veio do Museu de Brasília e é a partir dela que o projeto curatorial começou. Ela é a gênese artística do João Câmara”, revela. Serviço:Roda de Conversa com Cristiana Tejo sobre exposição ‘João Câmara, nota nova - Ecos de 1967’Galeria Marco Zero – Avenida Domingos Ferreira, nº 3393, Boa ViagemDia 28/07 (quinta-feira), a partir das 19hAcesso gratuito

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Laurentino Gomes traz palestra sobre escravidão na Fundaj

Um dos mais importantes nomes na difusão contemporânea da História do Brasil, o escritor traz o terceiro volume da série “Escravidão” e relaciona seu conteúdo com os eventos da independência do Brasil. Será no dia 4 de agosto, às 17h, no Auditório Benício Dias/Cinema da Fundação As ações da Fundação Joaquim Nabuco em torno do Bicentenário da Independência do Brasil continuam no mês de agosto e recebem um convidado especial. O escritor Laurentino Gomes, uma das principais referências na difusão da História do Brasil, realizará a palestra “A escravidão e o seu legado no Brasil de hoje’ e lançará o terceiro volume da série de livros ‘Escravidão’. O evento está marcado para o dia 4 de agosto, realizado no Auditório Benício Dias/Cinema da Fundação, às 17h. A palestra será aberta ao público e contará com um intenso debate relacionando o término do momento colonial do país com a continuidade da estrutura econômica e social escravocrata, tanto a partir de 1822, como do volume III de Escravidão, cujo subtítulo da Independência do Brasil à Lei Áurea aponta essa dedicação sobre a questão durante o século XIX.  O volume III de Escravidão foi lançado neste ano e conta com mais de 500 páginas que abarcam as últimas sete décadas do período escravista do Brasil, dando sequência ao trabalho de Laurentino Gomes que começou a chegar ao público em 2019 com o primeiro volume da série. Ele mergulha no cenário da independência, pelos primeiro e segundo reinado, chegando nos movimentos abolicionistas e na assinatura da Lei Áurea, em 1888, quando o Brasil se tornou o último país da América a extinguir a escravidão.  Já 1822 volta às livrarias com uma edição especial,  no qual o autor se empenha em não só desmistificar todo o processo político que trouxe a Independência do Brasil, demonstrando como uma mistura de  sangue, sacrifício, acasos, improvisos e senso de oportunidades foram essenciais para os eventos marcantes daquele setembro histórico. A nova edição conta com ensaios dos historiadores Heloisa Murgel Starling, Jean Marcelo Carvalho França e Jurandir Malerba. Laurentino Gomes vem da cidade de Maringá, no Paraná, formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná. Venceu sete vezes o prêmio Jabuti, o mais importante da literatura nacional. Além de Escravidão e 1822, é autor dos livros 1808, sobre a fuga da família real portuguesa para o Brasil, 1889, sobre a Proclamação da República e Caminhos do Peregrino, escrito em coautoria com Osmar Ludovico da Silva. Seus trabalhos se notabilizaram por unir uma densa pesquisa historiográfica com um texto leve e fluído, se tornando uma das principais referências na difusão da história do Brasil.  Serviço;Palestra “A escravidão e o seu legado no Brasil de hoje”, com Laurentino Gomes Quinta-feira, 4 de agosto, às 17h. Auditório Benício Dias/Cinema da Fundação, Campus Gilberto Freyre, em Casa Forte Aberto ao público

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Dom Helder e Tarcisio

A história de Tarcísio Pereira, o livreiro que conquistou o Recife

(Da Cepe) Tarcísio Pereira, o homem que na década de 1990 conduziu a maior livraria do Brasil, tem o seu perfil publicado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). O título foi escrito pelo jornalista Homero Fonseca e apresenta a trajetória do livreiro e da icônica Livro 7, inaugurada no Recife em 27 de julho de 1970 e fechada em 2000. O lançamento será às 19h de quarta-feira (27/07), no Paço do Frevo, localizado no Bairro do Recife, e remete à data de fundação da livraria. É aberto ao público, com apresentação de orquestra de frevo e homenagens de amigos. “Mesmo sem ter sido um criador de conteúdo, Tarcísio teve a maior importância na vida cultural de Pernambuco”, destaca Homero Fonseca, ao falar sobre a publicação Tarcísio Pereira - Todos os livros do mundo, da Cepe Editora. Ele nasceu em Natal (RN), migrou para o Recife com a família, ainda adolescente, e morreu em 25 de janeiro de 2021, aos 73 anos, por complicações da covid-19. Na capital pernambucana, também foi editor e atuou como superintendente de Marketing e Vendas da Cepe. A publicação, com 308 páginas, traz relatos de parentes, amigos, ex-funcionários e admiradores do livreiro, que se vestia de azul da cabeça aos pés. “O homem de azul se tornou a persona de Tarcísio, isto é, sua imagem pública. Uma imagem que começou espontaneamente, mas logo seria consolidada numa construção milimétrica. Um conjunto formado por vários elementos: gosto, comodidade, moda, superstição, marketing”, escreve Homero Fonseca num trecho do livro. O trabalho é o resultado de um ano de pesquisa e estudo, informa o autor, que optou por fazer um perfil biográfico, “com os rigores possíveis de uma biografia e toques de ensaio jornalístico.” No livro, ele resgata as origens da família de Tarcísio no interior do Rio Grande do Norte, os efeitos de ter sido criado numa casa com predominância feminina, o espírito agregador presente em toda a sua vida, a história da Livro 7, a vocação de mecenas do movimento cultural do Recife e a troça Nóis Sofre, Mas Nóis Goza, agremiação carnavalesca da livraria. “Antes de focar na trajetória pessoal de Tarcísio Pereira, havia a necessidade incontornável de mostrar o contexto da época. Contar a trajetória de Tarcísio é contar a história da Geração 68, da juventude que saiu às ruas no mundo para se expressar”, afirma Homero Fonseca. A livraria fundada no dia 27 do mês 7 de 1970 por Tarcísio Pereira - integrante dessa geração e supersticioso com o numeral 7 -, em plena ditadura militar no Brasil, logo se tornou “um canal de manifestação dessa juventude estudantil pela cultura”, diz ele. A Livro 7 surgiu num espaço exíguo no nº 286 da Rua Sete de Setembro, bairro da Boa Vista, Centro do Recife. “Era tão pequena e tão atulhada de livros que a gente entrava, escolhia um, saía para o corredor para poder tirar a carteira do bolso da bunda e voltava para pagar no caixa.” A descrição, reproduzida no livro, é do escritor e dramaturgo Hermilo Borba Filho (1917-1976). De 1974 a 1978 a Livro 7 funcionou no casarão 307 da mesma rua e de 1978 a 1998 ocupava um galpão de 1.200 metros quadrados no imóvel 329, sempre na Sete de Setembro. No Guinness Book, o livro dos recordes, apareceu como a maior livraria do Brasil de 1992 a 1996. Frequentada por intelectuais da direita e da esquerda, era reconhecida como ponto de encontro dos recifenses. “É célebre a tirada do deputado Ulysses Guimarães, num jantar após o lançamento do seu livro Rompendo o cerco: Em Pernambuco, não existem só dois partidos, o MDB e a Arena. Aqui há um terceiro partido: a Livro 7”, recorda Homero Fonseca numa passagem do livro. Ao traçar o perfil do livreiro, ele compartilha com os leitores histórias curiosas sobre a vida do menino e do jovem Tarcísio. Também aborda problemas que levaram à falência da livraria: planos econômicos implantados nos anos 1990, a decadência do Centro e a inadimplência de consumidores. “Era uma relação comercial de bodega a que estabeleci com os clientes”, reconhece Tarcísio Pereira, em entrevista concedida dois anos após o fim da Livro 7. Ele pretendia abrir uma livraria no Mercado da Torre, na Zona Oeste do Recife, mas morreu antes, diz Homero Fonseca. Serviço O que: Lançamento de Tarcísio Pereira - Todos os livros do mundo Quando: 27 de julho em evento aberto ao público Local: Paço do Frevo (Rua da Guia, s/n, Bairro do Recife) Hora: 19h Preço do livro: R$ 45 (impresso) e R$ 18 (e-book) Trecho do poema Saga de um semeador, de Marcelo Mário de Melo, publicado no livro Ele juntou sete sonhos e plantou dentro de um livro numa manhã de setembro. Depois de sete semanas brotaram sete mil frutos. E continuou plantando. Sua vida virou livros em ciranda e carnaval com sete orquestras tocando. 

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Serra Talhada vai receber o espetáculo O Massacre de Angico – A Morte de Lampião

As apresentações serão entre os dias 27 e 31 de julho, sempre às 20h, na Estação do Forró O espetáculo teatral O Massacre de Angico - A Morte de Lampião foi exibido pela primeira vez há 10 anos e está mais uma vez na programação do Tributo a Virgolino - A celebração do Cangaço, evento promovido pela Fundação Cabras de Lampião, e que vai ser realizado entre os próximos dias 27 e 31 de julho. A peça, voltada para toda a família, vai acontecer em todos os dias do evento, sempre às 20h, na Estação do Forró em Serra Talhada. A entrada é gratuita e a expectativa é que mais de 50 mil pessoas confiram o trabalho ao longo dos cinco dias.  O Massacre de Angico - A Morte de Lampião relembra o encontro entre os militares do governo Getulista e os cangaceiros liderados por Lampião e Maria Bonita. O casal e outros nove integrantes do bando foram mortos no dia 28 de julho de 1938, na grota de Angico, em Sergipe, o que praticamente pôs fim a Era do Cangaço. O texto dramatúrgico foi escrito pelo pesquisador do Cangaço, Anildomá Willans de Souza, natural de Serra Talhada, mesma cidade onde Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, nasceu, e onde a peça será encenada. Para Anildomá, o “molho” que rege toda esta história é o perfil apresentado do homem, símbolo do Cangaço, visto por um viés bem mais humano. “Mostraremos ao público um Lampião apaixonado, que sente medo, que é afetuoso, e que não representa somente a guerra travada contra os coronéis e fazendeiros, contra a polícia e toda estrutura de poder. Vamos mostrar o homem que amava as poesias e sua gente”, revela o autor. Com o lema “O Maior Espetáculo ao Ar Livre do Sertão Nordestino”, O Massacre de Angico - A Morte de Lampião conta com 30 atores, 70 figurantes, além de 40 profissionais na equipe técnica e administrativa. A direção é de Izaltino Caetano, mestre responsável por grandes produções teatrais ao livre em Pernambuco.  No elenco, atores de Serra Talhada, e também do Recife, de Limoeiro e de Olinda, além da atriz/cantora Roberta Aureliano, que interpreta Maria Bonita e é natural de Maceió, Alagoas, mas passou toda a infância em Serra Talhada. O ator e dançarino, Karl Marx, vive o protagonista Lampião.  “A responsabilidade é grande porque trata-se de uma personagem que mexe com a imaginação das pessoas, que influenciou a cultura popular sertaneja, os valores morais e até o modo de viver do nosso povo. Para mim, que sou da terra de Lampião, que nasci e me criei ouvindo histórias sobre esses homens que escreveram nossa história com chumbo, suor e sangue, me sinto feliz e orgulhoso pela oportunidade de revelar seu lado humano, suas emoções, seus medos e todos os elementos que o transformaram nessa figura mítica”, declarou Karl Marx . “Este trabalho é mais do que um desafio profissional. É quase uma missão de vida, ainda mais quando se trata de Cangaço, tema polêmico que gera divergências, contradições e até preconceitos”, acrescentou ele. Trata-se de uma realização da Fundação Cultural Cabras de Lampião, com incentivo do FUNCULTURA/Secretaria de Cultura/Governo do Estado de Pernambuco e Prefeitura Municipal de Serra Talhada, além de diversas empresas locais. A montagem teve a sua estreia em julho de 2012. História - O espetáculo reconta a vida do Rei do Cangaço, Lampião, desde o desentendimento inicial de sua família com o vizinho fazendeiro, Zé Saturnino, ainda em Serra Talhada, até a sua morte. Na história, para evitar uma tragédia, o pai, Zé Ferreira, fugiu com os filhos para Alagoas, mas acabou sendo assassinado por vingança. Revoltados e querendo fazer justiça com as próprias mãos, Virgolino Ferreira da Silva e seus irmãos entregaram-se ao Cangaço, movimento que deixou políticos, coronéis e fazendeiros apavorados nas décadas de 1920 e 1930 no Nordeste. Temidos por uns e idolatrados por outros, os cangaceiros serviram como denunciantes das péssimas condições sociais da época.ResponderResponder a todosEncaminharVA

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Trovas: do drama ao riso

*Por Paulo Caldas  Há quem supõe que o gênero trova perdeu espaço na literatura desde quando Aldemar Tavares, pernambucano de Goiana, fora considerado o príncipe dos trovadores brasileiros. Contudo, a I Antologia Seção Recife da União Brasileira de Trovadores (UBT) afoga essa ideia. A publicação, organizada por Madalena Castro e Giselda Pereira, chegou no dorso das águas benfazejas dos rios e traz a predominância de trovadoras entre os participantes.  O modo intimista prevalece em amplo espectro. O manuseio de técnicas, o jeito gracioso e o conteúdo brotam dos sentimentos dos trovadores e emergem tanto no drama quanto no riso. Nascida nas fontes da nobreza na Idade Média, a trova inundou a península ibérica e conquistou o universo latino quando seus rebentos eram conhecidos por “cantigas”, irrigados por instrumentos musicais e apelos ao amor, à sátira e às queixas.  A trova, em si, é farta de reflexões líricas contemplativas, aqui navegadas por veteranas do porte de Domitilla Borges Beltrame e Vilma Cunha, assim como por novas caras das talentosas Ana Pottes e Ana Paula Almeida, além do bendito dentre as mulheres, o conhecido Alberto Valença Lima. A publicação tem a diagramação assinada por Ana Cristina Souza Castro, revisão de Alberto Valença de Lima e a produção editorial da Editora Nova Presença. Os exemplares podem ser adquiridos pelo e-mail madalenacastro@hotmail.com. *Paulo Caldas é Escritor 

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Virtuosi na Serra chega à 16ª edição no Festival de Inverno de Garanhuns

Dez concertos estão na programação de 26 a 30 de julho, na Igreja de Santo Antônio. Dia 31, FIG homenageia criador do Virtuosi, maestro Rafael Garcia, com apresentação de Edson Cordeiro e Orquestra Jovem de Pernambuco no palco principal do evento Após dois anos, o Festival de Inverno de Garanhuns retoma sua programação -- e o Virtuosi na Serra, como parte da agenda do 30º FIG, volta ao Agreste, agora na 16ª edição, com seu propósito de popularizar a música erudita. Os concertos acontecem de 26 a 30 de julho, com apresentações diárias às 16h e às 21h, na Igreja de Santo Antônio. E dia 31, às 20h, no polo principal do FIG (Palco Mestre Dominguinhos), quando o festival rende homenagem ao criador do Virtuosi, maestro Rafael Garcia, falecido em outubro do ano passado. A noite especial contará com o mais célebre contratenor brasileiro, Edson Cordeiro, que estará acompanhado da Orquestra Jovem de Pernambuco e do pianista Antonio Vaz Leme, sob a regência do Maestro Nilson Galvão. É a Rafael Garcia, inclusive, que este Virtuosi na Serra é dedicado, como diz Ana Lúcia Altino, que este ano assume a direção do festival de música de câmara. "A programação teve minha curadoria, desta vez sozinha, sem meu companheiro de vida e de trabalho. Serão 11 concertos em seis dias, enfatizando a música brasileira. Teremos atrações que já pisaram na catedral de Santo Antônio, como o Duo Gastesi-Bezerra. E muitas inéditas: Ensemble Barroco Sonoro Ofício e Ensemble Vocal Cantamus; as pianistas Maria Teresa Madeira e Vera Astrachan; a violinista Elisa Fukuda; o percussionista Felipe Reznik; e o Duo Pessoa e Silva, além de darmos espaço para uma nova geração de artistas pernambucanos. E dia 31, homenageando o maestro Rafael Garcia, um lindo concerto com a Orquestra Jovem de Pernambuco, que ele tanto amou, com o cantor Edson Cordeiro", comenta Altino, citando que Garcia foi criador e regente da orquestra desde 1985. ABERTURA, DIA 26, TERÇA-FEIRA – A abertura do 16º Virtuosi na Serra, dia 26, às 16h, será com um representante dos novos talentosos instrumentistas pernambucanos. O violinista recifense Gilson Filho, que iniciou seus estudos de violino no projeto de música na comunidade do Alto do Céu e hoje trabalha com grandes maestros brasileiros e internacionais, apresentará um programa de obras virtuosísticas para violino solo. Bacharel em Artes pela Nicholls State University e mestre em performance pela University of New Mexico, foi violinista da Orquestra Sinfônica da Bahia e Spalla da YOBA (Orquestra Sinfônica Juvenil da Bahia). Atuou como coordenador pedagógico do projeto Criança Cidadã, do Coque, e hoje é professor de violino da classe avançada do projeto. Às 21h, o Duo Gastesi-Bezerra, formado pelos pianistas Estibaliz Gastesi (Espanha) e Márcio Bezerra (natural de Garanhuns), sobe ao palco da catedral com um programa para piano a quatro mãos. Renomado internacionalmente, traz repertório caracterizado pela variedade de obras tradicional e contemporânea. Responsável pela encomenda de mais de 20 obras a compositores renomados, o duo recebeu os concorridos “Encore Grant”, do Fórum de Compositores Americanos, e o “Gene Gutchë Performance Incentive Fund”, concedido pelo Schubert Club. Seu CD de estreia, “4on1”, recebeu elogios da crítica especializada tanto pelo repertório como pela qualidade da interpretação. O Duo Gastesi-Bezerra é duo pianístico em residência da Universidade Palm Beach Atlantic. DIA 27, QUARTA-FEIRA – Às 16h, o Ensemble Barroco Sonoro Ofício apresenta o programa “O Barroco Musical e suas Fronteiras”. Gleice Vieira (soprano), Luiz Kleber Queiroz (baritono), Anderson Rodrigues (flauta), Sérgio Dias (flauta), Maria Aída Barroso (cravo) e Solange Coelho (fagote) apresentam obras de Henry Purcell, Arcangelo Corelli e G. Batista Bononcini. Formado por músicos especializados em música barroca do cenário nordestino, o conjunto foi criado em 2010, com direção artística do maestro Sérgio Dias. Sempre constituído por um grupo variável de instrumentos, passando por violinos barrocos, guitarra antiga, flautas, oboés, metais e percussão, o grupo se dedica à interpretação de repertório que se estende do século 17 às obras contemporâneas. O Duo Piano & Panela, com a pianista Maria Teresa Madeira e o percussionista Felipe Reznick, fecha a programação do dia 27, às 21h. O conjunto explora a música brasileira para criar uma identidade sonora com diversos timbres e variados ritmos, como choro, marcha, ciranda e coco. O repertório, com arranjos sofisticados feitos pelos dois músicos, conta com obras contrastantes para melhor identificação de cada um dos estilos apresentados, criando assim uma nova sonoridade para músicas já conhecidas como "Ó Abre Alas", de Chiquinha Gonzaga e "O Trenzinho do Caipira", de Villa-Lobos. DIA 28, QUINTA-FEIRA – Abrindo a agenda, às 16h, tem violão e bandolim com o Duo Pessoa da Silva, formado pelos músicos pernambucanos Carlos Alberto da Silva (violão e bandolim) e João Paulo Pessoa (violão). Com repertório variado, mesclam valores eruditos e elementos populares de culturas diversas. Na primeira parte do programa, composições de Bach e Scarlatti; na segunda, autores da América Latina, como Astor Piazzolla, Egberto Gismonti e Chico Buarque. Já às 21h, sobe ao palco o duo violino e piano formado pela violinista Elisa Fukuda e pela pianista Vera Astrachan. O repertório contempla Mozart (Sonata nº32, em si bemol maior) e Beethoven (Sonata nº 5 em fá maior, Op.24, Primavera). Poucas parcerias de música de câmara no Brasil possuem a duração, consistência e trajetória delas, juntas há 30 anos. Primeiro Prêmio de Virtuosidade do Conservatório de Genebra, Elisa Fukuda se apresentou nas mais importantes salas de concerto do Brasil e Europa, destacando-se os solos com a Orchestre George Enescu de Bucarest e a Orquestra de Câmara de Moscou. Vera Astrachan recebeu o Primeiro Prêmio no Concurso Backhaus e no Concurso Jeunesses Musicales (Berlim), além do Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte. Apresentou-se em inúmeras cidades europeias e norte-americanas. Exerce atividade didática, sendo convidada para master classes e júri de importantes concursos. DIA 29, SEXTA-FEIRA – O Virtuosi na Serra dá novo espaço para jovens artistas de Pernambuco na sessão das 16h. Desta vez com Raquel Paz (viola) e Rodrigo Prado (cello), selecionados na convocatória do Virtuosi Brasil para abrirem

Virtuosi na Serra chega à 16ª edição no Festival de Inverno de Garanhuns Read More »