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Cultura e história

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Fenearte 2022 faz homenagem ao Movimento Manguebeat

Entre 6 e 17 de julho, maior feira de artesanato da América Latina celebra os 30 anos do Manguebeat, movimento que revolucionou a cena artística-cultural de Pernambuco e reverbera até hoje Com um intervalo de sete meses da realização da sua última edição, a Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) volta a acontecer no seu calendário tradicional.  Com 12 dias de duração, de 06 a 17 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, o evento presta homenagem ao Manguebeat, um dos grandes acontecimentos da década de 1990 no Brasil, uma revolução cultural que eclodiu em Pernambuco e seu legado identitário reverbera até hoje. Com a imagem-símbolo de uma antena parabólica fincada na lama e outra no que acontecia ao redor do mundo, o movimento misturou o regional ao que era mais pop, articulou as manifestações culturais da periferia do Grande Recife e conseguiu conectar a cultura popular com expressões globais. , Como a principal bandeira do Manguebeat é a diversidade cultural, ao promover o diálogo entre os saberes ancestrais e as expressões do movimento, a Fenearte amplia a audiência, forma novos públicos e permite diferentes articulações e aprendizados.  Nesta edição histórica, a Feira enaltece a riqueza cultural do artesanato e o seu potencial de negócios com uma extensa programação: salões de arte, desfiles de moda, oficinas gratuitas, rodas de conversas, shows, decoração, gastronomia, atividades infantis e muito mais.  Este ano marcam presença cerca de 5 mil expositores distribuídos em 700 espaços, em uma área de 30 mil m². Com investimento de R$ 7 milhões, o evento vai gerar cerca de 2,5 mil postos de trabalho temporário e tem uma expectativa de movimentação financeira de R$ 40 milhões. Sempre muito concorrida, esta vigésima segunda edição espera atrair mais de 200 mil visitantes. A Fenearte é a maior vitrine de produção artesanal da América Latina e chega à 22ª edição com recorde de inscrições e fôlego na retomada. Atuando como importante instrumento de fomento à diversidade da economia criativa, juntamente com o Centro de Artesanato de Pernambuco - entre outras iniciativas do Governo do Estado – é a principal plataforma de geração de negócios do setor. Tem o reconhecimento do IPHAN, por meio do prêmio Rodrigo Melo Franco, como uma iniciativa de preservação do patrimônio cultural imaterial, reconhecimento importante por valorizar e difundir os saberes tradicionais. A Fenearte é uma realização do Governo do Estado, Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDEC) e da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (Adepe). PERNAMBUCO –Considerando a pluralidade da produção artesanal do Estado, a robusta participação de Pernambuco na Fenearte é de 80 %.  Esta força criativa é ressaltada na Alameda dos Mestres pelos 64 artistas provenientes de todas as regiões pernambucanas. “A Fenearte é uma das maiores feiras do País. É a retomada do desenvolvimento econômico do Estado com a realização de uma das maiores ações de política pública para o artesanato. Mas não só. É o entendimento da riqueza e dimensão cultural que temos, que envolve vários setores culturais que são estruturais para a movimentação da economia criativa. É cultura como eixo do que gera renda, emprego e movimenta a economia; assim como legitima e preserva a identidade e saberes do nosso povo”, detalhou a coordenadora da Fenearte e diretora de Economia Criativa da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), Márcia Souto. A Fenearte renova-se a cada montagem, ampliando seu escopo e alcance. Entre os destaques deste ano estão: ●   Exposição Comemorativa - Mercado Pop; ●   Programação artística com Patrimônios Vivos e apresentações de influências do Manguebeat ●    Participação do SOM na Rural apresentando o mais instigante da cena atual; ●   Restaurante da Casa dos Frios no mezanino celebrando 64 anos deste patrimônio pernambucano; ●   Cozinha Fenearte com aulas gastronômicas ministradas por 16 chefs pernambucanos; ●   Rodas de Conversas no Espaço Janete Costa e a presença de 3 artesãos de Minas Gerais; ●   130 oficinas gratuitas somando 1.300 vagas; ●   Ampla programação cultural com desfiles de moda, shows, três salões de arte e acessibilidade permeados por uma grande homenagem ao Movimento Manguebeat. Detalhamento da 22ªFenearte CENOGRAFIA- Passados 30 anos as referências do Manguebeat perpetuam sua existência e tomam conta do pavilhão do Centro de Convenções: no clima, na estética, na trilha sonora e nas metáforas propostas. Logo na entrada o público será convidado a mergulhar neste universo por meio da cenografia monumental assinada pelo arquiteto Carlos Augusto Lira e projeto visual ilustrado pelo designer André Rebouças. Um dos destaques da expografia é a reprodução de uma compilação de símbolos da linguagem Mangue aplicada na fachada do pavilhão do Centro de Convenções e na série de pórticos e lustres que acolhem e iluminam a Alameda dos Mestres. Também haverá um grande painel de LED no qual serão projetados registros da raiz efervescente do movimento e seus colaboradores. ALAMEDA DOS MESTRES – O magistral abre-alas do evento dá boas-vindas aos milhares de visitantes reunindo 64 mestres artesãos pernambucanos. Esses reconhecidos expoentes, provenientes de diversas regiões do Estado, carregam a sabedoria de transformar matérias-primas em arte, cultura e identidade. Por meio de suas habilidades passadas de geração em geração, mantêm viva a diversidade da arte popular de Pernambuco e escrevem a nossa história com as mãos cheias de talento, força e dedicação. Entre os mestres da Fenearte deste ano, estarão a rendeira Dona Odete, de 94 anos, que há mais de 70 trabalha na confecção da renda renascença e o mais jovem representante da Ala, Mestre Gilson, de 41 anos. Com os primeiros passos na arte com apenas oito anos de idade, o escultor de Lagoa Grande é conhecido como “o caba do tatu” na região onde mora. PASSARELA FENEARTE – A Feira também tem na sua programação um destaque para a produção pernambucana de moda autoral. Por meio do espaço Passarela Fenearte, que fica no mezanino do pavilhão do Centro de Convenções, estudantes de moda, estilistas locais e projetos sociais apresentam suas coleções especialmente elaboradas para esta edição do evento tendo o Manguebeat como inspiração. A agenda de desfiles começa no sábado (9), às 19h, com a caprichosa apresentação dos criativos expositores da Loja de Moda Autoral de Pernambuco. Ao longo da programação serão 15 desfiles até o dia 16/07. 09/07   10/07 11/07 12/07 13/07

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sangue doce capa

Siameses de um só coração

*Por Paulo Caldas Do arsenal de virtudes guardadas na escrita de Ricardo Braga e presentes neste “Sangue Doce”, sobressai a forma elegante, atraente, distante da habitual mesmice com que são comumente abordados dramas do cotidiano. O autor faz uso do notável poder de observação e o transpassa para as letras, frases, parágrafos, na composição das cenas construídas sobre cenários autênticos, realçando o sentimento de quem está ali, junto, vivenciando par e passo, inclusive, intimidades com os protagonistas. Em meio a enlaces e desenlaces, razão e emoção, ternura e conflitos nascem, siameses de um só coração, casos amorosos do universo conjugal (oficiosos ou de papel passado). Em momentos intimistas ou não, o autor encara ainda a dura realidade de temas gestados na aflição das carências sociais mais comuns, naturais deste país tropical, outrora abençoado por Deus.   Apoiado sobre um alicerce feito de sentimentos, o livro recebeu tratamento visual de Ricardo da Cunha Melo, concepção de capa de Rodrigo Braga e trabalho gráfico da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). Os exemplares podem ser adquiridos pelo WhatsApp  81.9.93762725. *Paulo Caldas é Escritor  

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nazare mata

Cortejo cultural leva forró, coco de roda, ciranda e carnaval às ruas de Nazaré da Mata

Programação acontece neste domingo (3), e faz parte do projeto (RE(E)XISTÊNCIA), que celebra os 60 anos do Bloco Rural Estrelinha, com incentivo do Governo do Estado, por meio dos recursos do Funcultura O clima de cultura popular promete agitar a cidade de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte, neste primeiro fim de semana de julho. O município, conhecido como a Capital Estadual do Maracatu sedia, neste domingo (3), um cortejo cultural pelas principais ruas e avenidas, com apresentações de coco de roda, ciranda, forró e maracatu. O evento é realizado em comemoração ao projeto (RE(E)XISTÊNCIA), que celebra os 60 anos do Bloco Rural Estrelinha, com incentivo do Governo do Estado, por meio dos recursos do Funcultura. O desfile tem início às 9h, puxado pelo Bloco Rural Estrelinha, que apresenta todo o colorido e movimento artístico. O grupo, remanescentes dos antigos canaviais dos engenhos de cana de açúcar, ainda em meados de 1950, traz, para o público, toda animação cultural e carnavalesca do “frevo rural” (ritmo primitivo e inspirado no frevo pernambucano). Quem também vai fazer a festa é o Terno da Mata (Nazaré da Mata), atração composta por cirandeiros e artistas da cultura popular da região metropolitana do Recife e da Zona da Mata. A Ciranda Bela Rosa, do Mestre Bi, também é uma das atrações artísticas que se somará à programação, com danças, versos de improviso e muita energia positiva. O cortejo será embalado, ainda, pela voz e musicalidade cultural do artista Baixinho dos 8 Baixos (Vicência), um dos maiores tocadores de oito baixos na Mata Norte. A concentração do cortejo tem início às 9h, na sede do Bloco Rural Estrelinha, localizada no loteamento Paraíso. Serviço O quê? Cortejo cultural leva apresentações de forró, coco de roda, ciranda e carnaval às ruas de Nazaré da MataQuando? Domingo, 3 de julhoOnde? sede do Bloco Rural Estrelinha, localizada no loteamento Paraíso.Horário: A partir das 9h

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OBRACHAVE Expo JoaoCamara GaleriaMarcoZero Credito Deyvson Nunes

Agende-se: mais tempo para Câmara na Galeria Marco Zero

Mostra traz icônica obra inédita na capital pernambucana e fica até o dia 31 de julho (Foto: Deyvson Nunes) O público ganhou uma extensão no prazo para ir conferir a mostra 'João Câmara, nota nova - ecos de 1967' que em cartaz na Galeria Marco Zero, no Recife. Ela acabaria no dia 27, mas agora, ficará até o dia 31 de julho, e pode ser vista todos os dias, gratuitamente. A individual celebra o artista paraibano radicado em Pernambuco, apresentando uma seleção de trabalhos do período de 1965 até 1971, fase inicial e emblemática de sua trajetória. A mostra, que conta com curadoria de Cristiana Tejo (ex-diretora Diretora do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães) tem, entre seus destaques, a obra ‘Exposição e motivos da violência’, de 1967, tríptico inédito na capital pernambucana, que recebeu o Grande Prêmio da edição daquele ano do Salão de Brasília, superando uma obra de Hélio Oiticica, um dos maiores artistas da vanguarda brasileira. João Câmara tem trabalhamos conhecidos pelas figuras humanas com representações de corpos fragmentados, o que conferiu um caráter muito característico aos seus trabalhos, que traduzem plasticamente a sua visão crítica da sociedade, da política, do poder e das relações sociais. Segundo a curadora, além da intenção de reafirmar a inigualável habilidade do artista, esta é uma oportunidade histórica de lançar um novo olhar para a produção de Câmara. De acordo com Tejo, nessa mostra há muitas obras que integram acervos diversos, mas nunca foram mostradas juntas, principalmente lado a lado com a central ‘Exposição e motivos da violência’. “Praticamente todos os trabalhos expostos são de coleções encontradas em locais variados de Pernambuco, mas a obra principal veio do Museu de Brasília e é a partir dela que o projeto curatorial começou. Ela é a gênese artística do João Câmara”, revela. Serviço Exposição “João Câmara, nota nova - Ecos de 1967” - Cristiana Tejo Galeria Marco Zero – Avenida Domingos Ferreira, nº 3393, Boa Viagem Em cartaz até 31/07 Horário - seg à sex | 10h-19h | sáb e dom |10h-17h | Acesso gratuito

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goiana

Último dia para exposição histórica de Goiana

Nesta terça-feira (28) será a última oportunidade para conferir a exposição "Revisitando a história de Goyanna nas páginas de livros e jornais que o tempo não apagou". A mostra está Igreja Nossa Senhora dos Milagres da Santa Casa de Misericórdia de Goyanna (Igreja da Misericórdia), onde recebeu alguns milhares de visitantes nos últimos dois meses. Os horários de visitação são das 8h às 12 e das 14h às 17h. A mostra, que é uma realização da Câmara de Goiana e tem curadoria do professor Marcos Paulo, faz uma homenagem à Alvaro Alvim (historiador) e à José Torres. "Celebramos os 200 anos da imprensa de Goyanna, homenageando o jornalista José Torres, que teve a jornal A Província por 16 anos na cidade e também Álvaro Alvim, que é autor do Hino de Goyanna e de 10 volumes sobre a história da cidade. Estão expostos jornais centenários de diferntes épocas e livros sobre a cidade", afirmou o professor Marcos Paulo.

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Cida Pedrosa foto de Sennor Ramos Solo para Vialejo

Cepe lança novos títulos e leva programação para Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Pela primeira vez, a Cepe Editora estará presente na Bienal Internacional do Livro de São Paulo com programação e estande próprios. A editora levará 11 autores e mais vinte títulos para a 26ª edição do evento literário, que acontece de forma presencial depois de um hiato de quatro anos. Com previsão de lançar cinco novos títulos – livros vencedores do 6ª Prêmio Cepe Nacional de Literatura e as duas novas produções do poeta português Nuno Félix da Costa , a Cepe Editora promoverá momentos de conversas e autógrafos com os escritores de seu catálogo, entre eles, a poeta Cida Pedrosa, a escritora portuguesa Isabel Lucas e Frederico Toscano, autor de Yes, nós temos Coca-Cola e À Francesa: A Belle Époque do comer e do beber no Recife (3º lugar do Jabuti 2015 na categoria Gastronomia). A Bienal SP 2022 acontecerá entre os dias 2 e 10 de julho, no Expo Center Norte, na capital paulista. “Desde 2020, a Cepe vem publicando autores de destaque da região Sudeste. A nossa intenção em ocupar um espaço próprio na Bienal Internacional do Livro de São Paulo é apresentar aos leitores, principalmente do Rio e de São Paulo, a variedade do catálogo de uma editora publica de Pernambuco que não se restringe à publicação de autores regionais”, destaca o presidente da Cepe, jornalista Ricardo Leitão. A Cepe inicia sua programação na bienal, no dia 02, com a escritora Cida Pedrosa, autora dos livros Gris e Solo para Vialejo, este último vencedor do Prêmio Jabuti 2020, nas categorias Livro do Ano e Poesia. Cida Pedrosa falará sobre sua produção poética em bate-papo mediado pela também poeta, professora e pesquisadora Jhenifer Silva. “Eu tô muito feliz de lançar, nesse grande espaço de difusão da literatura, o meu livro Solo para Vialejo e com a oportunidade de uma roda de conversa sobre ele”, declara Cida, primeira mulher pernambucana a levar a principal categoria da premiação mais importante da literatura nacional. Outro destaque da programação é a participação da jornalista e escritora portuguesa Isabel Lucas, autora do livro Viagem ao País do Futuro, na terça-feira (05), às 14h30. Curadora da programação do estande de Portugal – país convidado de honra da Bienal SP 2022 -, Isabel falará sobre o processo de criação do seu livro, que foi lançado pela Cepe em parceria com a associação portuguesa Oceanos. Viagem ao País do Futuro é fruto de 12 ensaios-reportagens realizados entre 2019 e 2020, período em que a autora percorreu o Brasil guiada por cânones da literatura nacional, com o objetivo de entender um país tão culturalmente diverso. Clássicos como Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, serviram como ponto de partida para Isabel transpor outros caminhos, formando um mapa do contemporâneo literário e sociocultural que encontrou pela frente, em viagens por São Paulo, Curitiba, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Belo Horizonte. No estande, ela conversará com a jornalista e editora Gianni Gianni. Lançamentos – No dia 06, às 18h, a editora fará o lançamento dos títulos vencedores do 6º Prêmio Cepe Nacional de Literatura: o romance Extremo Oeste, do paranaense Paulo Fehlauer; o livro de contos Teresa Decide Falar, da maranhense Lindevania Martins; e Motivos para Cavar a Terra, da poeta paulistana Lilian Sais. Em Extremo Oeste, primeiro romance de Paulo Marcelo Fehlauer, a história é ambientada em Guaíra – cidade do oeste paraense, ocupada pelos indígenas, invadida pelos espanhóis e impactada pela hidrelétrica de Itaipu – fazendo emergir, na intensa busca do protagonista por um amigo de infância, traumas históricos e pessoais. Em Teresa Decide Falar, quarto livro de contos de Lindevania Martins, a experiência de viver em um mundo limitante, e as consequências de quem opta em romper fronteiras, percorre as 15 narrativas apresentadas no livro. Em Motivos para Cavar a Terra, vencedor na categoria Poesia, Lilian Sais discute temas contemporâneos, como as relações de trabalho, a pandemia da covid-19 e o superaquecimento global, posicionando seu olhar para a questão feminina. Poeta, ensaísta, fotógrafo, pintor e psiquiatra, o escritor português Nuno Félix da Costa, lança na Bienal de São Paulo as obras inéditas manual para ser humano (poema) e o mim impossibilitado do acontecer (ensaio). Contemporâneos e escritos de forma paralela, os livros que saem pelo selo da Cepe e serão apresentados em evento no estande de Portugal, no dia 9, às 18h, em iniciativa que tem como parceiras a Oceanos Cultural e a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) do governo português. Vencedora da segunda edição do prêmio da Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror, a escritora Andrea Nunes integra um seleto grupo de mulheres a manter uma robusta produção ficcional de suspense no país. Autora de títulos como A corte infiltrada: Quem controla o controlador?, O código numerati: conspirações em rede, Jogo de Cena e Corpos Hackeados (esses dois últimos pela Cepe Editora) – ela estará no estande na sexta-feira (08). “Num momento em que o mundo, em meio a guerras e doenças, redescobre a urgência de viver encantado, poder emprestar voz à autoria feminina de suspense no Brasil e contribuir com esse debate é, a um só tempo, privilégio e responsabilidade”, destaca.

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festival lula cortes

Festival Lula Côrtes acontece neste domingo em Jaboatão dos Guararapes

O evento gratuito em homenagem ao músico acontece pela 6ª edição e retoma as apresentações presenciais com dois palcos e mais de 25 artistas. No Próximo domingo (26) a partir de 13h, acontece o VI Festival Viva Lula Côrtes, na orla de Candeias, Jaboatão dos Guararapes. O evento será gratuito e homenageia o músico que viveu na cidade. Conta com mais de 25 artistas, a maioria jaboatonenses que vai tocar do Coco de Roda até o Heavy Metal. Lula Côrtes viveu no município de Jaboatão dos Guararapes na década de 90 até a data do seu falecimento, em 2011. Nesse período, o cantor, compositor, pintor e poeta se engajou efetivamente com a cena cultural da cidade, inclusive sendo gerente de Cultura na gestão de Elias Gomes. Sua presença foi uma fonte de inspiração e incentivo para artistas mais jovens, que movidos pela saudade do mestre criaram um evento em sua homenagem. O “Festival Viva Lula Cortes” ocorre neste domingo às 13h e vai até 20h na Peixaria de Candeias no qual haverá nomes como: Zé Brown, Coco Vermelho, Saga HC, Juba e Abulidu. Representante do Hip Hop e Rap de Pernambuco, Zé Brown fala quem foi para ele Lula Côrtes "Para mim, Lula Côrtes é uma grande inspiração, uma referência na história musical do mundo" A organização do Festival Viva Lula Côrtes é do coletivo Ocupe a Peixaria, que tem a bandeira do ativismo cultural na cidade de Jaboatão e tem o multiartista como inspirador para promover a cultura na cidade. O músico e criador do Ocupe a Peixaria, Allen Jerônimo fala um pouco dessa inspiração “Lula Côrtes impactou artisticamente a vida de muitos jovens. Um exemplo de ativismo social e artístico. Sempre presente nos eventos e preocupado com a cena cultural do Jaboatão. Após ser convidado a ser gerente de cultura da Cidade, atuou veementemente na viabilização de festivais e ações locais. Um exemplo de Maluco beleza e respeitado por todos e todas. Sua escultura localizada na peixaria de candeias não está lá à toa. É um reflexo do que foi e é para nós, fazedores de cultura”. O local escolhido para sediar o evento guarda uma forte ligação com o homenageado. Lula Côrtes frequentava bastante a praia de Candeias, em especial, a Peixaria, local hoje que conta uma estátua em sua homenagem que serve como ponto de venda para os pescadores da região, também como centro cultural dos artistas independentes de Jaboatão dos Guararapes. “Nesta edição, além de homenagear o saudoso Lula Côrtes, queremos cobrar do poder público a revitalização de sua escultura que se encontra instalada na Peixaria desde 2017 e está bastante depredada”, diz Jerônimo. Vocalista da banda jaboatonense de heavy metal, Saga HC, Beto da Saga, fala um pouco do que Lula Côrtes representa para os artistas do município, cena pernambucana da música. Lula Côrtes foi um multiartista, conhecido internacionalmente, pernambucano notável, ator, cantor, compositor, pintor, poeta e inovador. Côrtes era natural de Recife, mas jaboatonenses de corpo e alma. Nós do Saga HC, se identificamos com Lula por ele ser o pioneiro, lançando o primeiro álbum independente na música brasileira moderna, bem como ele fez com maestria a fusão de ritmos regionais ao rock no qual também é característica da nossa banda. Além disso, sentimos honrados em poder homenagear este grande artista que eternamente será lembrado e querido por todos nós. Viva Lula Côrtes! ‘ Essas apresentações contam com parceria de outros artistas da cena pernambucana, como Lula Caxangá, Flor de Jacinto, Som de Cactus, B.Boys Amazon, Alien Preta, Bianca Neres , Thiko & Zuza, Dj Leto, DJ Thiko Nóia, Banda Griyô. As atividades contam com apoio da Secretária de Cultura, Esporte, Lazer e Juventude de Jaboatão e da Rede Lula Córtex.  O evento conta ainda com um polo rap, composto por batalha freestyle e apresentações de artistas de rap. Simultaneamente ao show, haverá amostra circense feira da economia solidária, capoeira com o grupo Capurucungo . Para conferir a programação completa e mais informações está no perfil do Ocupe a Peixaria no Instagram: @ocupeapeixariaoficial Serviço: Festival Viva Lula Côrtes Data: domingo (26) a partir de 13h Local: Peixaria de Candeias, Jaboatão dos Guararapes Quanto: gratuito Programação completa e mais informações: @ocupeapeixariaoficial

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musica popular

Encontro Pernambucano de Coco celebra a tradição popular do ritmo  

Desde sua primeira aparição em (1998), no Cabo de Santo Agostinho-PE, a celebração já buscava a salvaguarda e perpetuação do Coco de Roda Pernambucano. Garantindo a troca de saberes por meio da mistura e escambo das matrizes, mestres e grupos participantes, de diferentes regiões do país.   Em mais de 20 anos de existência, a iniciativa contou com a participação de mais de uma centena de artistas de Pernambuco, e de outros do nordeste brasileiro (Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará). Dentre tais destacamos ‘’In Memoriam’’ Selma do Coco (PE), Zé Neguinho (PE), Mestre Salustiano (PE), Célia Coquista (PE), Roberto Cocada, Zorro de Lima (PE), Nelson Rosa (AL), Pacheco Cantador (PE), e da cena cultura viva como: Mestre Galo Preto, Ciço Gomes, Zé de Teté, Índio Matinho, Arnaldo do Coco, Dona Nininha, Lú do Pneu, Mestre Dié, Geraldo do Zombe (RN), Zé Mendes (CE), Frank e Nazar (RN), Coco de Cabedelo (PB). Em várias edições obteve premiações de destaque para a sua realização, como Petrobras(festivais d emúsica), Eletrobras, Chesf, Funcultura e atualmente SIC Recife.   Com curadoria do produtor cultural Marcos Moraes, a comemoração dos 20 anos do festival do coco de roda reunirá 28 (vinte e oito) mestres e grupos de raiz, de redutos reconhecidos como berço do coco pernambucano (Recife, Olinda, Cabo, Tracunhaém, Águas Belas e Limoeiro) e de outras cidades do Nordeste brasileiro.   Dos contemplados, 22 (vinte e dois) são artistas e grupos pernambucanos, sendo 18 (dezoito) da Região Metropolitana do Recife (Recife, Cabo e Olinda), 03 (três) do Agreste (Águas Belas e Limoeiro), e 01 (um) da Mata Norte (Tracunhaém). Além de 06 (seis) grupos oriundos dos estados de AL (01), PB (01), RN (01) e CE (02).   No Recife as gravações ocorreram nos dias 09, 10 e 11/11/2021, na Casa da Cultura de Pernambuco, e contou com a participação de 22 grupos e artistas pernambucanos.   Ao todo foram produzidos 04 filmes (lives), reunindo a música e entrevistas, com trajetória do grupo, participação no festival, e importância do Recife na cena cultural. A exibição será nos dias 22, 23, 24 e 25/06/2022 às 20h00, por canal de youtube (top popular, farol da vila, fundação de cultura).   Em dois anos de pandemia (2021/2022) a iniciativa produziu imagens em várias cidades pernambucanas (Águas Belas, Cabo, Recife, Olinda, Tracunhaém, Limoeiro, Arcoverde), e também conteúdo audiovisual de vários estados vizinhos (PB, RN e CE). Registrou vários grupos e artistas emboladores de coco de Pernambuco e do Nordeste. Do Nordeste destacamos: Novo Quilombo (PB), Frank e Nazar (RN), Canário do Império e Condor (PB), Coco de Zé Mendes (CE).   Todas as atividades na celebração cumpriram rigorosamente com o protocolo mundial de saúde pública (OMS), na prevenção contra o Covid 19 (distanciamento, uso de máscaras, álcool gel, água e sabão).   O Encontro Pernambucano de Coco tem financiamento do SIC RECIFE 2019/2020, com recursos assegurados pelo Sistema de Incentivo à Cultura do Recife/SIC RECIFE, FCCR (Fundação de Cultura da Cidade do Recife), Secretaria de Cultura e Prefeitura da Cidade do Recife, com Produção Executiva da RFG Produções e Coordenação Geral do Centro Cultural Farol da Vila, e apoio da Casa da Cultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco.   Ficha Técnica  ENCONTRO PERNAMBUCANO DE COCO - 20 ANOS  HTTPS://www.instagram.com/farolda vila/   Live 1 / Dia 22/06/2022 – 20hs.   CANÁRIO E CONDOR (PB)   COCO DO MESTRE JUAREZ (PE) COCO DO PNEU (PE)   NETAS DE SELMA (PE)   A COCADA (PE)   NININHA DO COCO (PE) JUNINHO DO COCO (PE)   Live 2 (23/06/2022) – 20hs.   FRANK E NAZAR (RN)   GERVÁSIO DO COCO (PE)   NEGO DA CALDEIRA (PE)   MANO DE BAÉ (PE)   ARNALDO DO COCO (PE)   ZÉ DE TETÉ (PE)   CHINELO DE IAIÁ (PE)   Live 3 (24/06/2022) – 20hs.   PINTO BRANCO E MARRECO (CE)   MESTRE DIÉ DO COCO (PE)   COCO DO MESTRE ZEZINHO (PE)   MESTRE JUJUBA DO COCO (PE) COCO RENASCER (PE)   COCO ZÉ MOLEQUE (PE)   COCO NOVO QUILOMBO (PB)   Live 4 (Dia 25/06/2022) -20hs.   POESIA MUSICADA NO PANDEIRO (AL)   COCO DE PONTEZINHA (PE)   GRUPO ÍNDIGENA FETXHA (PE)   COCO DE ZÉ MENDES (CE)   MESTRE GALO PRETO (PE)   PEIXE DE COCO (PE)   MESTRES DO COCO PERNAMBUCANO (PE) 

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Roberto Carlos

Com alta procura, Roberto Carlos anuncia show extra no Recife

Cantor se apresenta nos dias 12 e 13 de agosto, no Ginásio Geraldão; ingressos já estão à venda O Recife vai receber um show extra do cantor Roberto Carlos no dia 13 de agosto. O “Rei” já vai se apresentar na cidade no dia 12, mas os ingressos estão esgotados. As duas apresentações acontecem no Geraldão, zona sul do Recife. Para a nova data, as vendas dos ingressos foram abertas na última sexta-feira (17) pela internet, no site www.eventim.com.br. Os preços dos ingressos variam de R$ 120 a R$ 600, dependendo da área escolhida. A produção é da Festa Cheia. Repleto de emoções, os espetáculos vão reunir os principais sucessos da carreira de Roberto Carlos, além de relembrar épocas e histórias da sua trajetória. O cantor retorna à capital pernambucana três anos depois da sua última apresentação, em 2019. O “Rei” lançou recentemente o 33º álbum "Amor sin Límite", com músicas inéditas em Espanhol e mais recentemente o dueto "A Cor do Amor" e uma nova versão do sucesso "Outra Vez". Ambas fizeram parte da trilha sonora da novela "Um Lugar ao Sol". Além disso, o cantor entrou para a lista da revista Global Concert Pulse entre os 30 artistas de maior público nos Estados Unidos. Na mesma lista estão Elton John, Cher, a banda Kiss, entre outros grandes nomes da música mundial.

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exposicao van gogh

Exposição interativa e sensorial inspirada em Van Gogh chega ao Recife

O Shopping Recife recebe até o dia 31 julho a exposição "Paisagens de Van Gogh”. É a primeira vez que chega ao Nordeste, proporcionando ao visitante mergulhar na inspiração do clássico artista holandês através dos diversos sentidos. As salas tem cheiro, sons e texturas que brincam com o universo criado pelo pintor, espalhados em 8 cenários. O passeio pela exposição, que tem ainda uma sala instagramável e a opção de fazer uma fotografia com o filtro baseado dos traços de Van Gogh, é uma excelente dica para o público de qualquer idade. Além de ver e sentir a obra do pintor, os visitantes podem ainda acompanhar uma audiodescrição sobre a mostra de cada sala a partir do celular, com a leitura de QR Code. Os textos escritos e narrados nas salas vem de cartas que ele escrevia para o irmão, que relatam um pouco das suas impressões do mundo, dos sentimentos e da sua própria história. A exposição acontece de segunda a sábado (das 9h às 22h) e nos domingos e feriados (das 12h às 21h). Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada). Mais informações e a compra de ingressos pode ser feita no site: https://bileto.sympla.com.br/event/73876/d/141914 *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais

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