Arquivos Cultura E História - Página 111 De 368 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

livros recife biblioteca

Prefeitura lança Programa Recife Cidade Leitora com foco na democratização dos livros

Primeiro equipamento, o Ponto de Leitura, foi entregue no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI), no bairro de Areias, e dispõe de acervo com mais de 500 títulos (Da Prefeitura do Recife | Foto: Rodolfo Loepert) O prefeito João Campos assinou um decreto, ontem (24), que criou o programa Recife Cidade Leitora, voltado para democratização do acesso ao livro. O ato foi realizado durante inauguração do primeiro equipamento da iniciativa: o Ponto de Leitura no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI), no bairro de Areias. A iniciativa também prevê a criação de edital para apoio financeiro às bibliotecas comunitárias, no mesmo contexto dos recursos viabilizados para manutenção da rede oficial. O cenário pandêmico da covid-19 e o fato de as últimas visitas ao hospital terem sido para tratar do tema foi lembrado pelo prefeito João Campos. "Vir com outro sentido, com um propósito como este, é motivo de muita alegria. É mais do que um símbolo, é uma efetividade, de levar a nossa rede de biblioteca para os demais equipamentos", reconheceu. "Quando a gente alinha os equipamentos que a Prefeitura já tem e a gente agrega os espaços como esse a gente potencializa a gente consegue ganhar escala. Fazer essa inauguração é muito mais do que um símbolo, é uma semente plantada. Uma biblioteca criada é uma janela de oportunidade. Com isso, a gente vai criar uma cultura na cidade de oportunidade de acesso", afirmou o prefeito João Campos. Em parceria com a Secretaria de Segurança Cidadã do Recife, o equipamento inaugurado nesta terça integra o programa Recife Cidade Leitora, que é uma extensão da Rede de Bibliotecas pela Paz, formada pelos equipamentos de leitura nas unidades dos Centros Comunitários da Paz (Compaz), além das bibliotecas públicas de Afogados e de Casa Amarela, como explica o secretário de Segurança Cidadã, Murilo Cavalcante. "É um espaço humanizado, coordenado pela Secretaria de Segurança Cidadã, para que o livro possa melhorar a vida e a autoestima de quem está internado neste hospital", definiu o gestor. A pasta está mapeando novos espaços para a criação dos próximos equipamentos. O local inaugurado conta com mais de 500 livros, revistas, livros terapêuticos de colorir e jogos para trazer bem-estar aos usuários do equipamento. O acervo foi totalmente pensado para atender ao público preferencial do hospital, as pessoas idosas, contando com obras literárias, de saúde, autoajuda, jogos de tabuleiro, memória e quebra-cabeça. "Para nós é uma alegria por termos o primeiro. Já customizamos a biblioteca, já temos carrinhos para levar os livros até os leitos para quem não estiver com condição de frequentar o espaço. Esse cuidado próximo, humanizado, potencializa a recuperação e o tratamento", frisou a secretária de Saúde, Luciana Albuquerque. O espaço funciona no turno vespertino, das 13h às 17h, e estará disponível tanto aos pacientes como aos acompanhantes e colaboradores do hospital. O espaço seguirá todas as medidas de biossegurança e todos os itens sempre passarão por um processo de higienização após a devolução. Morador do bairro de Casa Amarela, José Gomes da Silva, 91 anos, está internado fazendo tratamento por lesão de pele. Ele foi o primeiro paciente que chegou após a inauguração. Animado, não só reconheceu o bonito espaço criado como também elogiou a gestão municipal pelas ações de manutenção no local em que ele mora, na Rua Adalberto Guerra. "Aqui está tudo muito bonito e a minha rua vai ser um importante ponto de turismo", cravou. O Programa Recife Cidade Leitora chega para contribuir com o processo de humanização dos hospitais e outros espaços públicos, pois o aconchego do local e suas várias possibilidades de leitura e relaxamento poderão minimizar sentimentos de angústia, isolamento, fragilidade física e emocional. HOSPITAL EDUARDO CAMPOS DA PESSOA IDOSA - Primeiro Hospital do Norte-Nordeste dedicado aos cuidados da população com idade de 60 anos ou mais foi inaugurado em 1º de outubro de 2020 e conta com uma estrutura com mais de 8 mil m² de área construída. Possui 72 leitos, sendo 62 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI, para atendimentos de média e alta complexidade. O Ambulatório conta com 13 consultórios, além de sala para procedimentos. Dispõe de Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico, com diversos exames disponíveis para população. Já o Bloco cirúrgico possui quatro salas de cirurgia e cinco leitos para recuperação pós-anestésica. Nestes anos de atuação, o hospital já promoveu mais de 8 mil procedimentos cirúrgicos, realizou mais de 65 mil atendimentos e mais de meio milhão de exames.

Prefeitura lança Programa Recife Cidade Leitora com foco na democratização dos livros Read More »

capa divulgacao Easy Resize.com

Biografia do cineasta Rucker Vieira será lançada na Unicap

O livro Árida Luz Nordestina: o cinema de Rucker Vieira, biografia do fotógrafo e cineasta pernambucano, será lançado quarta-feira (25/05), às 18h30, no auditório Dom Helder Câmara, no térreo do Bloco A da Universidade Católica de Pernambuco. De autoria do professor e pesquisador Paulo Cunha, a publicação é fruto de uma pesquisa de mais de três anos, e resgata histórias, documentos e fotografias inéditas da trajetória desse cineasta que marcou a estética do Cinema Novo. Rucker Vieira foi o fotógrafo do documentário Aruanda, de 1960, dirigido por Linduarte Noronha. O curta foi saudado por Glauber Rocha como uma das principais influências estéticas do nascente Cinema Novo. Além do trabalho excepcional como fotógrafo, Rucker também dirigiu vários filmes, entre eles o clássico do documentário A cabra na região semiárida, de 1966. Segundo Paulo Cunha, Rucker Vieira viveu uma vida aventureira, repleta de peripécias, e foi indiscutivelmente um dos mais criativos cineastas brasileiros. "Essa biografia é um resgate dessa personalidade original, desse inventor verdadeiro, realizador de filmes incríveis, criador de uma forma única de registrar a vida do povo brasileiro”. O autor destaca também as descobertas feitas durante a pesquisa: “A biografia corrige muitas informações equivocadas que circulavam sobre Rucker, além de revelar fatos de sua vida privada e de sua trajetória profissional que só poucos tinham conhecimento, sem falar no material visual riquíssimo que conseguimos reunir”. Rucker Vieira nasceu em Bom Conselho, no interior de Pernambuco, em 1931. Estudou cinema em São Paulo, filmou e fotografou em diversas localidades da Bahia ao Maranhão, se fixou em Roraima na velhice e morreu no Recife, em 2001. Considerado por muitos críticos como um dos inventores da estética do Cinema Novo, ao lado do parceiro Linduarte Noronha, Rucker Vieira desenvolveu desde o final dos anos 1950 uma fotografia famosa pelo forte contraste e por um modo de ver inconfundível. O livro é apresentado pelo escritor e cineasta Fernando Monteiro, para quem "este livro de Paulo Cunha trata de um 'esquecido' muito especial, ou de um 'omitido' para que outros fossem lembrados, como se tudo se passasse numa corrida de cavalos puro-sangue e de jegues, nessa furiosa feira de vaidades do meio cinematográfico. Nele, o menino interiorano se tornou o adulto que viria a desprezar o 'brilho' externo, praticamente ignorando a busca de carreiras, empregos e prêmios”. No lançamento na Unicap haverá uma roda de conversa em torno da obra de Rucker Vieira e da importância do cinema documental brasileiro. Participarão, além de Fernando Monteiro, o professor e pesquisador Alexandre Figueiroa e a cineasta Adelina Pontual. Com 358 páginas, Árida Luz Nordestina traz 346 imagens, entre registros familiares de Rucker Vieira, fotografias de filmagens e fotogramas de vários dos filmes que ele dirigiu ou em que ele trabalhou como fotógrafo. “Foi o resultado de um grande esforço para recompor uma trajetória genial no cinema brasileiro, uma tentativa para garantir que Rucker Vieira tivesse uma biografia que pelo menos se aproximasse de sua contribuição para a cultura audiovisual do Brasil”, afirma Paulo Cunha. SERVIÇO: Árida Luz Nordestina: o cinema de Rucker VieiraAutor: Paulo CunhaEditora Contraluz, 358 páginasPreço: R$ 50,00Lançamento dia 25 de maio de 2022Local: Auditório Dom Helder CâmaraBloco A da Universidade Católica de Pernambuco - térreo numa promoção do Curso Superior de Fotografia

Biografia do cineasta Rucker Vieira será lançada na Unicap Read More »

cafungando

Criatividade repartida

*Por Paulo Caldas Na coletânea "Cafungando nas letras"', somatório de vozes surgidas do bem escrever, a criatividade ganha decibéis a cada texto. O tema, a princípio, enfoca os pecados capitais, contudo evolui para reflexões de fontes históricas, religiosas e filosóficas do hodierno. Assim, os autores, em uníssono, conspiram entre si e, mãos dadas à cumplicidade, em tramas bem urdidas, uns dão destino às canções dos outros, desde sons comportados à paródia recontada em harmonias extrovertidas, com passagem pelo universo da fantasia: que Chapeuzinho Vermelho, a Vovozinha e o Lobo Mau não saibam.  O conteúdo cede voz às digressões com cenas inusitadas e vai além dos convencionais relatos de memória, comuns em publicações coletivas. A ressonância preciosa das letras inibem o compromisso com o rigor estético do escrever, tornando-o inútil diante dos encantamentos concebidos da verve de cada autor. A capa mostra ilustrações graciosas de Osmil Galindo, diagramação de Camila Cahu e impressão da Gráfica Coqueiro. Os exemplares podem ser adquiridos pelo email cafundandonasletras2022@gmail.com. *Paulo Caldas é Escritor

Criatividade repartida Read More »

Pochyua CUTIA

Cutia Coletivo se apresenta neste final de semana para a criançada

O Cutia Coletivo apresenta, no próximo dia 22 de Maio, às 16h, no Cine Teatro Bianor Mendonça Monteiro, em Camaragibe, o musical “Evaristo, a Cutia”, com Viviana Borchardt e Pochyua Andrade, na programação do Aquarela de Histórias. Evaristo é uma cutia que gosta de observar a grandeza do céu, das estrelas e vive na mata ciliar de uma cidade com um acelerado ritmo de crescimento urbano. Aos poucos, ele vê seu habitat ser cercado por grandes construções, no passo que o público vai descobrindo como o pequeno mamífero tenta viver de forma harmoniosa com a natureza e com as modernidades do homem. Assustado com as grandes construções, Evaristo encontra na amizade com um velho pescador e seu cachorro, o conforto e o cuidado para continuar sua jornada pela natureza. Juntos, os três se preparam para as surpresas que a vida ainda lhes reserva. O espetáculo envolve o público com os elementos de cenário, luz e de sonoplastia, além de interações diretas entre o palco e a plateia, em jogos de repetição, mímicas e fantoches. A obra literária que deu origem a peça, escrita por Pochyua, é inspirada na literatura de cordel, com estrofes de sete versos, rimados. Em cena, os artistas se revezam recitando, contando e encantando o público nas trilhas deixadas por uma cutia apaixonante. As canções entoadas por Pochyua e Viviana se inspiram no cancioneiro popular e viajam por ritmos como frevo, xote, baião e coco, fazendo com que o público interaja e se sensibilize com os temas abordados. O Cutia é o Coletivo Universo de Teatro e Intervenção Afetiva; uma sementinha plantada pelos artistas Viviana Borchardt e Pochyua Andrade, que tem como frutos livros, cds, shows, peças de teatro, contações de histórias e vivências. Produzindo conteúdos que possam envolver ao mesmo tempo crianças, adolescente, as famílias e as escolas, o Cutia Coletivo destaca em suas obras e espetáculos valores que engrandecem a delicadeza e o afeto dentro das relações sociais e humanas, frisando temas como nossa interação com o meio ambiente e nos envolvendo com os encantos das manifestações da nossa cultura popular. A apresentação marca a 4ª edição do “Aquarela de Histórias”, uma série de eventos culturais realizados pela Escola Waldorf Aquarela, uma escola associativa sem fins lucrativos localizada em Aldeia, Camaragibe. O evento, que tradicionalmente era realizado nos jardins da própria escola, dessa vez acontecerá no Cine Teatro Bianor, como forma de dar visibilidade e promover esse importante equipamento cultural da cidade. A renda arrecadada será revertida para a construção da sede da escola, uma oportunidade imperdível de assistir a um espetáculo lindo e ainda contribuir para esse movimento.Ingressos a venda no local e pelo symplahttps://www.sympla.com.br/espetaculo-infantil-evaristo-a-cotia__1570806 Serviço:Espetáculo teatral musical “Evaristo, a Cutia”Classificação LivreDomingo, 22 de maio, às 16hCine Teatro Bianor Mendonça Monteiro – Vila de Fábrica – CamaragibeIngressos a R$ 30 (inteira) ou R$ 15 (meia)Vendas pelo site: https://www.sympla.com.br/espetaculo-infantil-evaristo-a-cotia__1570806Ou diretamente com uma família da Escola Waldorf Aquarela (Foto: Walton Ribeiro)

Cutia Coletivo se apresenta neste final de semana para a criançada Read More »

Thiago Modenesi 1

Livro com pesquisas nacionais sobre quadrinhos e educação será lançado nesta quarta

O sexto volume de uma coleção nacional - que reúne pesquisas no Brasil, envolvendo histórias em quadrinhos e educação - será lançado nesta quarta-feira (18), em Piedade. “Quadrinhos & Educação” reúne um conjunto de textos de pesquisadores latino-americanos e que foram organizados por Thiago Modenesi - que é doutor em educação, pedagogo, historiador, bacharel em Direito e professor do Centro Universitário Tiradentes (UNIT-PE) - e também por Amaro Braga – que é doutor em Sociologia, mestre em Antropologia Social e professor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). O lançamento será às 19h, no Garden Open Mall, na Avenida Bernardo Vieira de Melo, 209, Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. O encontro cultural será aberto ao público e regado ao som de bossa nova, chorinho e samba com a dupla Dinho e Moita, e em parceria como Mestre Cervejeiro. Troféu Publicado pela Editora Quadriculando, Quadrinhos & Educação já foi indicado várias vezes na categoria Melhor Livro teórico do Troféu HQMix e já é referência para pesquisas sobre o tema, no Brasil e exterior. São 200 páginas ilustradas contendo pesquisas relacionando o mundo dos HQs e educação e tem como foco apreciadores do universo dos quadrinhos, pesquisadores, professores e interessados nessas áreas.

Livro com pesquisas nacionais sobre quadrinhos e educação será lançado nesta quarta Read More »

camaragibe livro jean lima

Livro conta a história do povo de Camaragibe

Lançamento acontecerá nesta quarta às 18:30h no Camará Shopping Acontece nesta quarta, (18), a partir das 18:30h, o lançamento do livro Camaragibe de Contos, Mitos e Versos do professor e autor, Jean Lima. O evento será na Praça de Alimentação do Camará Shopping, em Camaragibe. A noite de autógrafos terá ainda as participações musicais de Paulinho Alves, Maicão e Paulinho BP, que para o autor simbolizam as histórias contadas em seu livro. “É um livro de poesia popular, em Literatura de Cordel, homenageando as pessoas de Camaragibe e os lugares da cidade”, contou Jean. Para Jean o seu livro é uma homenagem ao passado mas com o olhar no futuro. “Minha maneira de contar histórias reais e imaginárias da cidade, através da poesia”, finalizou ele.

Livro conta a história do povo de Camaragibe Read More »

nana vasconcelos

Muafro Recife reabre as portas com exposições inéditas de Otávio Bahia e Naná Vasconcelos

O museu inaugura ainda a loja Café Galeria com lançamento da coleção Muafro do estilista Eduardo Ferreira com a colab de Biam Dhifa e o designer Jailson Marcos O Museu de Arte Afro Brasil Rolando Toro (Muafro Recife) inicia suas atividades no dia 19/05, quinta-feira, as 19 hr, apresentando duas exposições: “Um homem com calos nas mãos não precisa de identidade”, do escultor de máscaras africanas Otávio Bahia e do músico Pernambucano Naná Vasconcelos com “Eu sou um Brasil que o Brasil não conhece”, memórias fotográficas do um workshop orgânico realizado em 2015 na sede do museu, fotos de Nathalia Martins. A abertura contará ainda com o som do Mestre Leandro e os Batuqueiros. O museu fica na Rua Mariz e Barros, 328, Recife Antigo, com entrada gratuita. Todas as salas do Muafro serão ocupadas com arte, o 1º andar, terá uma instalação em vídeo mostrando a trajetória do museu e do seu fundador, o antropólogo e colecionador Rolando Toro. Outro destaque da programação será um flash Day tattoo com Maria Magdala especialista em tatuagens na pele negra. A exposição “Um homem com calos nas mãos não precisa de identidade” é o resultado da produção de 16 obras primas, com máscaras e esculturas, que foram generosamente cedidas ao museu por Rolando Toro, são peças únicas e nunca foram expostas ao público. O artista Otávio Bahia nasceu em 1943 no município de Alagoinhas conhecido internacionalmente, suas peças podem ser encontradas em países como EUA, Chile, Japão e Itália. O artista afro-baiano Otávio Bahia traz para a sua criação, a influência paterna africana, caracterizada numa arte expressiva, com autoria e que eterniza sua ancestralidade, com diversidade de significados e componentes libertários. Já a mostra fotográfica do premiado artista Naná Vasconcelos leva os convidados a uma imersão na oficina do som corporal promovida pelo percussionista onde os participantes experimentaram os diferentes sons e ritmos gerados através do corpo e do movimento corporal. “O Muafro Recife abre as portas para a formação e informação da memória cultural afro brasileira e afro pernambucana e pretende ampliar discussões sobre as relações de dominação entre culturas e comunidades, fomentar saberes, tornar este, um espaço que evidencie as influências culturais africanas, seu poder originário, de recriação e inovação”, declara Lucia Helena Ramos, diretora do museu. Serviço Vernissage de Abertura do Muafro Recife Rua Mariz e Barros, 328 – Recife Antigo 19 de maio quinta-feira às 19h Entrada gratuita

Muafro Recife reabre as portas com exposições inéditas de Otávio Bahia e Naná Vasconcelos Read More »

QUADRO MONTADO DIG joao camara

Galeria Marco Zero anuncia Exposição 'João Câmara, nota nova - Ecos de 1967'

Com abertura em 19 de maio, a mostra focaliza a fase inicial do artista e tem como ponto de partida sua obra premiada vinda do Museu de Brasília A Galeria Marco Zero tem orgulho de anunciar “João Câmara, nota nova - Ecos de 1967”, com curadoria de Cristiana Tejo. A mostra abre ao público no próximo dia 19 de maio, às 19h, e celebra o artista paraibano radicado em Pernambuco, ao apresentar uma seleção de trabalhos do período de 1965 até 1971, traçando um panorama do início da construção da poética do pintor e seus principais interesses, ângulo pouco mostrado em suas mostras individuais. O ponto de partida desta exposição é o grande prêmio recebido por João Câmara no IV Salão Nacional de Brasília, em 1967, desbancando artistas mais renomados no período como Aloísio Carvão, Lothar Charoux e Hélio Oiticica (que ganhou referência especial do júri). A obra que constitui o corpo principal da mostra é ‘Exposição e motivos da violência’, de 1967, o tríptico vencedor e inédito no Recife. A exibição segue até o dia 23 de julho, com o horário de funcionamento de segunda à sexta das 10h às 19h e fins de semana das 10h às 17h, na Galeria Marco Zero, que fica localizada na Av. Domingos Ferreira, nº 3393, bairro de Boa Viagem, no Recife. TRAJETÓRIA - João Câmara, iniciou os estudos no curso livre de Pintura da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco entre 1960 e 1963. Na mesma década, seus trabalhos ficaram conhecidos pelas figuras humanas com representações de corpos fragmentados, o que conferiu um caráter peculiar aos seus trabalhos. Na década subsequente, ele inicia a série ‘Cenas da Vida Brasileira 1930/1954’ (1974-1976), que hoje configura seu conjunto de obras mais famoso, como também ‘Dez Casos de Amor e uma Pintura de Câmara’ (1977-1983), do mesmo período. Em 1986, cria ‘O Olho de meu Pai sobre a Cidade’, em que faz uma homenagem a seu pai e à cidade do Recife, se aproximando mais da cidade, artisticamente. Já no início dos anos 2000, concluiu a série ‘Duas Cidades’, que tem como cenário as cidades de Recife e Olinda; esta última, cidade de domicílio do artista atualmente. PREMIADO – O painel ‘Exposição e motivos da violência’, de 1967, recebeu o Grande Prêmio da edição do ano do Salão de Brasília, o de maior credibilidade da época. Segundo a curadora Cristiana Tejo, esta é uma obra que nunca foi mostrada no Recife, pois foi um prêmio de aquisição e entrou na coleção oficial do Distrito Federal. “Na época, João Câmara tinha apenas 23 anos e seu conjunto de trabalhos apresentados no certame foi considerado a nota nova do Salão, uma grande novidade, daí a inspiração para o nome da exposição. Essa é a obra principal da exposição no Recife, ela marca o início da organização do vocabulário plástico”, conta Tejo. CURADORA – Recifense, pesquisadora e ex-diretora Diretora do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Cristiana Tejo já conhecia a maioria das obras de Câmara, mas desde que iniciou seus trabalhos no universo da arte, nunca havia realizado uma exposição dele. Além de ter a intenção de reafirmar o virtuosismo do artista, a curadora, com senso aguçado de oportunidade histórica, traz uma um novo olhar para a sua produção e destaca o caráter único desta exibição. Segundo ela, nessa mostra há muitas pinturas que integram acervos diversos, mas nunca foram mostradas juntas, principalmente lado a lado com a obra central ‘Exposição e motivos da violência’. “Praticamente todos os trabalhos expostos são de coleções encontradas em locais variados de Pernambuco, mas a obra principal veio do Museu de Brasília e é a partir dela que o projeto curatorial começou. Ela é a gênese artística do João Câmara”, diz Tejo. Ela ainda coloca um olhar reflexivo para essas produções de 1965 até 1971, cuja narrativa segue tendo como pano de fundo as discussões a respeito da inserção e visibilidade da arte do Nordeste, e traz questionamentos como ‘O que essas pinturas e esse contexto iluminam nossa realidade atual?’. MARCO - A mostra ‘João Câmara, nota nova - Ecos de 1967’ ao mesmo tempo em que evidencia a “autêntica plasticidade” de um dos maiores artistas brasileiros, suscita reflexões sobre questões políticas e sociais atuais. “Com tanto apreço e, mesmo diretamente de Lisboa, Cristiana propõe reavivar esse marco da história da arte brasileira com a contribuição de João Câmara, trazendo luz e reflexão aos acontecimentos de hoje”, elucida, Marcelle Farias, galerista da Marco Zero. “Sobretudo, esta exposição reforça o compromisso da Galeria Marco Zero em realizar um amplo programa de atividades, incluindo importantes mostras institucionais, visando a democratização da arte em um lugar de encontro”, complementa o galerista Eduardo Suassuna.

Galeria Marco Zero anuncia Exposição 'João Câmara, nota nova - Ecos de 1967' Read More »

avoada

Avoada e o Rock Rural no Sonora Coletiva desta semana

Os quatro componentes do coletivo Avoada são os convidados do próximo Sonora Coletiva, transmitido pelo Canal do multiHlab, no YouTube, dia 19 de maio (quinta), às 19h30 Avoada é um coletivo musical formado no final de 2018 pelos compositores Juvenil Silva, Marília Parente, Feiticeiro Julião e Marcelo Cavalcante. Os quatro artistas, que possuem também seus projetos individuais, se uniram para criar canções sobre os tempos em que vivemos e para pegar a estrada com seus violões. Juntos, eles viajaram no ano de 2019, adentrando o interior e as capitais do Nordeste. A sonoridade do grupo é baseada nos arranjos de cordas, teclados e harmonias vocais, com forte diálogo com a estética setentista do Nordeste. O coletivo Avoada também traz o rock rural, estilo que foi popularizado por grupos como Sá, Rodrix e Guarabyra, misturando a música caipira com o rock´n´roll. De certa forma, a sonoridade do Avoada dialoga ainda com a musicalidade mineira do Clube da Esquina e a nordestina do Pessoal do Ceará, passando, evidentemente, pela psicodelia pernambucana. O primeiro EP do Avoada foi lançado em 2019, chamado "Marília, Marcelo, Julião e Juvenil" e está disponível nas plataformas de streaming. Na ocasião, todas as músicas do EP ganharam videoclipe, com registros das turnês que fizeram e com colaborações de artistas do audiovisual. Desde então, o Avoada não tem deixado de se apresentar sempre que as carreiras individuais de seus componentes dão uma trégua. E, passada o pior momento da pandemia do Covid-19, o Avoada se prepara para cair outra vez na estrada. Com poesias que recorrem às temáticas da estrada e da liberdade, o Avoada também traz a postura política dos quatro artistas, que questionam o conservadorismo nos costumes e a ascensão da extrema-direita no Brasil e no mundo. No final de 2020, o Avoada participou do Festival No Ar Coquetel Molotov, gravado, sem público, no interior de Pernambuco. Em 2021, lançou os singles “A Pedra e A Janela” e “O Céu é dos Malditos” também disponíveis nas plataformas. Para conversar sobre essa curta, mas já rica trajetória do Avoada, Juvenil, Marília, Feiticeiro Julião e Marcelo estarão juntos para contar, em primeira mão, também as novidades do novo álbum, que está em fase de finalização, com incentivo do Sistema de Incentivo à Cultura do Recife. O próximo episódio do Sonora Coletiva será transmitido pelo Canal multiHlab no YouTube, dia 19, às 19h30, como parte das atividades da Revista Coletiva, vinculada à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). A apresentação é do pesquisador Túlio Velho Barreto, um de seus editores. SAIBA MAIS SONORA COLETIVA​ é o canal experimental da revista eletrônica de divulgação científica COLETIVA, publicada pela Fundaj. Sediada no Recife, a revista disponibiliza dossiês temáticos e artigos com uma perspectiva de diálogo entre saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico. O projeto integra o ProfSocio, o Canal multiHlab e a Villa Digital, envolvendo ainda as diversas diretorias da Fundaj. SERVIÇO LIVE – AVOADA E O ROCK RURALSONORA COLETIVA conversa com Juvenil Silva, Marília Parente, Feiticeiro Julião e Marcelo Cavalcante (Avoada) QUANDO: 19 de MAIO (quinta-feira)QUE HORAS: 19h30ONDE: Canal multiHlab no YouTube Apresentado por TÚLIO VELHO BARRETO (Pesquisador/Fundaj)

Avoada e o Rock Rural no Sonora Coletiva desta semana Read More »

fundaj

Muhne comemora 20ª Semana Nacional de Museus evidenciando suas potencialidades educativas e sociais

Programação acontece de 16 a 22 de maio, com oficinas, palestras, apresentações artísticas e mediações temáticas, no Museu do Homem do Nordeste e Engenho Massangana O Museu do Homem do Nordeste (Muhne) e o Engenho Massangana promoverão palestras, oficinas e atividades artísticas, na 20ª Semana Nacional de Museus, de 16 a 22 de maio. O período comemorativo é uma das ações da Política Nacional de Museus do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e acontece anualmente para fortalecer o reconhecimento dos museus brasileiros. A temática deste ano é ‘O Poder dos Museus’, com suas potencialidades como instrumentos de acesso à cultura, à educação e à arte. “O Muhne dará destaque às suas potencialidades. É um momento onde podemos ratificar e evidenciar o quanto os museus são instrumentos de acesso ao conhecimento. Isso a partir de seus objetos, das pessoas que frequentam e que nele trabalham, sendo, também, um instrumento na construção das relações de respeito, de solidariedade e troca de experiência entre as pessoas”, afirmou a coordenadora de Ações Comunitárias e Educativas do Muhne, Edna Silva. Abrindo a programação na segunda-feira (16), a partir das 9h, o público poderá acompanhar a palestra “Museu Educador: A importância dos museus na formação docente'', na Sala Calouste Gulbenkian, no Campus Gilberto Freyre da Fundaj. O conteúdo será ministrado pela professoras Fernanda Andrade e Renata Villar, ambas da Rede Municipal de Paulista, e pela professora doutora Viviane de Bona, da UFPE. As três são parceiras do Muhne na realização do “Projeto Museu na Escola”. “No percurso formativo dos professores, o contato com o museu auxilia no reconhecimento deles como pessoas da região nordeste, e no entendimento de que são também protagonistas dessa cultura para que possam trabalhar também o mesmo com os seus estudantes”, destaca a professora Renata Villar. No final da tarde, o Engenho Massangana receberá a Ação Educativa: “Semeando Saberes”. A atividade será uma palestra sobre educação ambiental para os moradores do entorno do espaço que têm a agricultura como principal fonte de renda e, em sua maioria, dependem de recursos naturais para sobreviver. Desenvolvida pelo Programa de Educação Ambiental do Complexo Portuário de Suape, a atividade trata de temáticas como a economia e sustentabilidade, além de aprimorar habilidades e competências voltadas para a conservação do meio ambiente. No dia seguinte, também no Engenho, localizado no Cabo de Santo Agostinho, haverá uma troca de experiências entre a equipe do educativo do Engenho Massangana e os moradores do entorno. Pensando em valorizar o conhecimento empírico da comunidade local, a atividade “Conhecendo para saber” propõe uma trilha para explorar os limites geográficos entre o museu e a comunidade Massangana. Na ocasião, os moradores da comunidade serão os protagonistas e compartilharão suas experiências, bem como seus conhecimentos, ao identificarem espécies e mencionarem o processo para os cultivos de cada uma. Na manhã da quarta-feira (18), o Muhne receberá a Palestra de Lançamento do Projeto Territórios da Ancestralidade - Ivo de Xambá. Mais tarde, o grupo Afoxé Ylê Xambá se apresentará no Jardim do Museu. À tarde, o jardim receberá um grupo de pessoas com deficiência visual para uma visita mediada, por meio de audiodescrição. No mesmo dia, ainda acontecerá o retorno das atividades do projeto "Uma Noite no Museu", que tem como objetivo receber grupos do EJA (Ensino para Jovens e Adolescentes). O grupo convidado faz parte do Núcleo de Estudo de Línguas do Erem Joaquim Távora, localizado no bairro da Madalena. À noite, será exposta a mostra fotográfica do educador Murilo Dayo. O público poderá apreciar uma coleção composta por fotografias que revelam o cotidiano das pessoas que trabalham no funcionamento do museu: monitores, estagiários, diretora, recepcionistas e seguranças. A atividade será na área externa do Museu. Nos demais dias da semana, o Engenho ainda receberá outras ações educativas relacionadas ao meio ambiente, sempre em interação com os moradores da região. Já o Muhne, lançará um vídeo em suas redes sociais sobre seu poder educativo, fará uma apresentação presencial de Mamulengo, intitulada de “Em busca da Monalisa”, e no dia 22, para encerrar a programação da SNM, promoverá o “Domingo dos Pequenos” para um grupo do Gris, espaço comunitário da Várzea. Serviço: 20ª Semana Nacional de Museus — O poder dos museus Datas: 16 a 22 de maio Locais: Museu do Homem do Nordeste e Engenho Massangana Programação 16/05 13h - Palestra “Museu Educador: A importância dos museus na formação docente”, pelas professoras Fernanda Andrade, Renata Villar e Viviane de Bona. Local: Sala Calouste Gulbenkian Campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte 17h às 19h Ação Educativa: Semeando Saberes Palestra para os moradores do entorno sobre educação ambiental desenvolvida pelo Programa de Educação Ambiental do Complexo Portuário de Suape. Local: Engenho Massangana Rod. PE-60, s/n - Cabo de Santo Agostinho 17/059h - Visita mediada ao Museu do Homem do Nordeste para grupo agendado (nível superior). Local: Campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte 10h - Ação educativa ” Conhecendo para saber” Troca de experiências e interação entre a equipe do educativo do Engenho Massangana e os moradores do entorno que desenvolvem a atividade da agricultura. Local: Engenho Massangana Rod. PE-60, s/n - Cabo de Santo Agostinho 13h – Visita mediada e oficina ao Museu do Homem do Nordeste para grupo do Projeto Levante. Local: Campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte 18/059h às 12h Muhne: Palestra de Lançamento do Projeto Territórios da Ancestralidade - Ivo de Xambá. Local: Sala Calouste Gulbenkian Campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte 11h30 às 13h Apresentação do grupo Afoxé Ylê Xambá. Local: Jardim do Museu do Homem do Nordeste Campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte 14h às 15h30 Visita mediada do Projeto Museu Acessível: O jardim do MUHNE em Audiodescrição. Aberto ao público. Local: Jardim do Museu do Homem do Nordeste Campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte 18h às 18h30 Ação Educativa - Uma Noite no Museu que tem como objetivo receber grupos do EJA. O grupo convidado faz parte do Núcleo de Estudo de Línguas do EREM Joaquim Távora.

Muhne comemora 20ª Semana Nacional de Museus evidenciando suas potencialidades educativas e sociais Read More »