Arquivos Cultura E História - Página 116 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

livro infantil 1

"A Observadora de Sombras" tem relançamento no Recife

Diante do clamor mundial para ficar em casa, as autoras pernambucanas Maria Anna Martins e Leticia Santiago trabalharam o lançamento do livro infantil "A Observadora de Sombras" de modo exclusivamente digital. Agora, com a vacinação infantil avançando, o evento que gostariam de ter feito desde o início finalmente se realiza: um lançamento com brincadeiras, contação de histórias e muito mais. "Estamos muito felizes em finalmente poder levar 'A Observadora de Sombras' para as crianças num evento bonito na livraria, essa é a primeira vez que contarei a história em um evento aberto no Recife", diz a autora Maria Anna. Na tarde, além de contação de histórias, haverá brincadeiras interativas . "A dinâmica com as crianças vai ser divertida e de forma lúdica elas vão complementar o que aprenderam com a história, que as sombras nos acompanham, fazem parte de nós", comenta a ilustradora Leticia Santiago. Segundo ela, as crianças poderão produzir desenhos a partir do que compreenderam do livro. "O desenho é uma forma muito legal de se expressar, principalmente na infância quando a gente não está tão preso ao conceito de beleza na arte e usa o desenho realmente como forma de expressão", ressalta a artista. "A Observadora de Sombras", publicado pela Editora Flyve, conta a história de Camila, uma menina curiosa que, com o seu caderno amarelo, busca entender as sombras e o medo do escuro. Um convite para trabalhar a observação com as crianças e se divertir. As autoras já planejam repetir a parceria em um novo livro infantil. O evento desta sexta-feira, 25, será aberto a todos e ainda contará com lanche gratuito para as crianças. A Livraria da Praça fica em frente a Praça de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Serviço: Evento de contação de história e relançamento Local: A Livraria da Praça fica em frente a Praça de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Dia e hora: dia 25, 16h30 até 17h30 Preço: gratuito. “A Observadora de Sombras”, de Maria Anna Martins e Leticia Santiago Infantil, para crianças entre 6 e 8 anos, mas pode atender tanto crianças mais novas, quanto mais velhas, dependendo do momento da criança. 30 páginas coloridas Link para a compra na editora: https://www.editoraflyve.com/product-page/a-observadora-de-sombras

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colagemSanzara Rio Capibaribe colagem digital 2019 modelo Sanzara da etnia Xukuru 2

Christal Galeria recebe a primeira exposição individual de um artista indígena em Pernambuco

Os trabalhos de Ziel Karapotó podem ser conferidos a partir deste sábado (19) A Christal Galeria, no Pina, recebe no próximo sábado, dia 19, a partir das 10h, a primeira exposição individual de um artista indígena em Pernambuco. A exposição Ziel Karapotó- Como Fumaça, com a curadoria de Bárbara Collier, pretende narrar, através de pinturas, desenhos, objetos e vídeos, os caminhos que conectam as pessoas com suas origens, através da procedência enquanto grupo humano. A mostra, que tem o apoio da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco, poderá ser conferida até o dia 30 de abril, com entrada gratuita e aberta ao público. A abertura contará com Roda de Toré, às 17h, com a participação de Nilton Júnior e Izabelle Mota. Em Ziel Karapotó – Como Fumaça, os trabalhos apresentados passam pela potência expressiva, cosmologia e resistência na luta por territórios do seu povo de origem, a etnia Karapotó (povo indígena da região do Baixo São Francisco, na zona rural do município de São Sebastião no estado de Alagoas), até a coragem do artista em tomar rumos diversos no campo das Artes Visuais, assim como a fumaça que sai da sua xanduca (cachimbo), que se expande e penetra nos espaços visíveis e invisíveis. “Seremos levados para aquilo que não conseguimos falar, mas sim ver e sentir. Através de obras que derivam do sonho, do segredo, do sagrado, o chão da Christal Galeria se tornará um espaço de troca e representação desse país inventado e forjado chamado Brasil”, explica Bárbara Collier, curadora da exposição. Mesmo jovem, Ziel Karapotó acumula mais de 10 prêmios no campo do audiovisual, como "Um Outro Céu", premiação organizada pela rede de universidades da Bahia (UFBA, UNEB, UFRB), do Pará (UNIFESSPA), Inglaterra (Sussex), com apoio da Fapex e junto do movimento indígena, através da APOINME. Além disso, em 2020, obteve Menção Honrosa na 7ª edição do EDP nas artes do Instituto Tomie Ohtake em São Paulo; e em 2021 foi "Criador Talento" pela Rede Globo, sendo um dos autores Indígenas do "Especial Falas da Terra", um marco na história da TV brasileira. “Trazer para uma galeria de Arte Contemporânea um jovem artista como Ziel Karapotó, no início de sua próspera e profícua carreira, é reverberar todo potencial de seu lugar de nascença, lugar este onde o pisar na terra e do bater o pé no chão é tão ritualístico como cotidiano. É abrir espaço para que a poeira que sobe, da fumaça que corta e guia de suas tradições se transformem em técnica, em tema, em ligação com suportes prezados pelo universo das Artes Visuais”, exalta a galerista, Christiana Asfora Cavalcanti. PERFIL DO ARTISTA – Indígena de Karapotó, Ziel nasceu na comunidade Terra Nova no estado de Alagoas. Além de artista visual, atua como performer, realizador audiovisual, fotógrafo, curador e arte-educador. Em seus trabalhos aborda as questões das identidades indígenas e utiliza do próprio corpo como ferramenta discursiva e construtiva de um pensamento anticolonial. Tem no currículo uma vasta participação em exposições coletivas, ensaios fotográficos e várias performances realizadas tendo a cultura indígena como tema abordado. Serviço: Ziel Karapotó – Como Fumaça Quando: De 19 de março a 30 de abril de 2022 Onde: Christal Galeria de Artes Entrada Gratuita e aberto ao público Endereço: Rua Estudante Jeremias Bastos, 266.

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CIDADE DE PEDRA 3

Curta-metragem 'Cidade de Pedra' estreia nesta sexta (18), em Toritama

Escrito pela pernambucana Valderiza Pereira, o curta-metragem “Cidade de Pedra” tem lançamento nesta sexta-feira, 18.03, em Toritama, no Agreste Setentrional de Pernambuco. A exibição do documentário será no Cine Aurélio, às 18h. O evento é gratuito.O filme inova o cenário cinematográfico local ao conduzir uma narrativa que trata sobre a pré-história de Toritama. “Eu cresci na cidade de Toritama, passei minha infância inteira andando nesse Sítio Histórico, mas foi durante a pandemia que pude me aprofundar e pesquisar mais sobre as pinturas rupestres. Foi quando percebi que ninguém aqui faria um trabalho para valorizar as riquezas do local e decidi iniciar o projeto”, destacou Valderiza Pereira.Durante as gravações do documentário, foram encontradas diversas pinturas rupestres e sinais de antigas civilizações, inclusive, ossadas de prováveis preguiças gigantes que podem datar mais de 10 mil anos. Os sítios arqueológicos visitados foram Matumbos, Antão e Vila São Benedito, todos localizados na zona rural da cidade.A produção desse documentário é uma tentativa de resgate das artes rupestres e da história antropológica de Toritama. “Ouvimos proprietários de terras, historiadores, antropólogos, escritores e moradores que falam de geração em geração sobre os índios nômades que moraram nas localidades", pontuou a diretora.

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Marcelo Silveira abre Hotel Solidão na Galeria Janete Costa

Abertura da exposição será no próximo sábado, 19 de março O artista plástico pernambucano Marcelo Silveira abre, no próximo dia 19 de março, às 15h, a exposição Hotel Solidão, na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A mostra, que é uma exposição individual do artista, reúne nove trabalhos de Marcelo Silveira, que em sua poética, sempre faz um movimento de tentativa de lembrança. A exposição fica no Dona Lindu, de quarta a domingo, das 15h às 19h, até 29 de maio. O que está esquecido está só. O que é recordado, relembrado, reposicionado, vive, pulsa. Em sua inspiração, Marcelo Silveira sempre faz o exercício de olhar para o que foi esquecido, para o que ficou para trás, e, a partir dessas matérias, criar, fazer do esquecimento lembrança. Não é diferente com Hotel Solidão uma exposição que reúne produções de vários períodos do artista e que coloca o observador num lugar proposto por Marcelo em seus trabalhos: olhar para o futuro sem esquecer o passado. Com uma sequência de colagens se desenha Hotel Solidão, que surgiu quando há alguns anos chegou às mãos do artista uma coleção da revista Grand Hotel – A mágica revista do amor, com exemplares que iam de 1947 a 1955. “A publicação, voltada para o público feminino, trazia na capa imagens de um amor sonhado, desejado, mas que não retratava a realidade vivida”, conta Marcelo. Através do olhar do artista nasceu Hotel Solidão (2020/2021), que nos sugere outras leituras, outras narrativas possíveis. “Lembrar do que foi esquecido – práticas, modos de usar e fazer, e transformar em lembranças e não em passado. Talvez esse seja o elemento presente nas exposições daqui e de Nova Iorque”, comentou o artista, lembrando que Hotel Solidão também está em exposição na “Big Apple”, retratada através de outras obras de Marcelo. Entre os trabalhos que compõem a exposição Hotel Solidão, na galeria Janete Costa, está Open (2015/2022), onde é possível ver o artista utilizar pedaços do que hora foi um closet para compor uma espécie de confessionário, de caixa formada por pedaços de madeira de vários tipos, basculantes, que deixam a luz e o nosso olhar entrar. Também tem Nas Colunas para Plínio (2021), mais um trabalho que o artista se utiliza de material esquecido, descartado (pequenas peças de azulejo para quinas de piscinas) que agora formam blocos que remetem à arquitetura clássica. Sim, Marcelo busca recorrentemente essa relação com a arquitetura, com trabalhos que ocupam espaços e dialogam, conversam, firmam pactos. “São apropriações de elementos originários do esquecimento, dos resíduos da cidade, objetos que foram descartados, que não foram usados na arquitetura”, comenta o artista. Marcelo Silveira é um nome importante das artes plásticas contemporânea brasileira e produz regularmente desde os anos 1980. Suas peças, que se inserem entre o erudito e o popular, questionam categorias pré-estabelecidas e desafiam o espectador especialmente pela hibridez e pelo uso de materiais distintos. Serviço:Hotel Solidão - Marcelo SilveiraAbertura: 19 de março de 2022, das 15h às 19hEncerramento: 29 de maio de 2022Onde: Galeria Janete Costa – Parque Dona Lindu / Av. Boa Viagem S/N – Boa Viagem

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As Severinas lançam “Não Tento Mais” na próxima sexta-feira

Celebrando o amor, o tempo das coisas e o fluxo da vida, As Severinas lançam, na próxima sexta-feira (18), o clipe “Não Tento Mais”, no canal da banda no YouTube. A canção também estará disponível em todas as plataformas digitais de música na mesma data. As Severinas, após terem a sua trajetória artística premiada e reconhecida no festival Janeiro de Grandes Espetáculos, vão apresentar essa novidade e muitas outras ao longo de todo o ano de 2022. O single “Não Tento Mais” é autoral e inédito, e o embalo desse forró vai convidar todo mundo a dançar juntinho. Monique D’Angelo, que faz voz, declamações e sanfona em As Severinas, é o nome por trás da letra e da música que os fãs conhecerão na próxima sexta-feira (18). “A construção dessa música foi no começo de 2018. Eu não parei para fazer a melodia e depois a letra, ou vice-versa, ela já veio construída. Eu só peguei o acordeon para pegar o tom que era adequado à minha voz. Foi quase de improviso, foi inteira”, contou ela. “É um amor que acabou. A personagem está desistindo de tentar esquecer, saindo do processo de lutar contra algo que de fato ainda existe. Ela resolve continuar sentindo, sem lutar contra. Assim como Clarice Lispector traz no livro ‘Água Viva’, ‘é só não lutar contra, é só deixar fluir’. Desejo que as pessoas sintam a canção como sendo delas”, acrescentou Monique. Além de Monique D’Angelo e das integrantes de As Severinas Marília Correia (zabumba) e Isabelly Moreira (triângulo e declamações), a gravação do clipe contou ainda com a participação de Silvio Ferraz (sanfona) e Kleber Gomes (bateria). A direção, o roteiro e a produção ficaram por conta de Karl Marx. Kleber Gomes foi o responsável pela direção de fotografia, edição e finalização. As imagens de apoio e making-of são de Max Rodrigues; os figurinos, de Cida Souza; Roadie set, Diego Adones. A gravação do vídeo foi feita num cenário verde, na Casa Grande das Almas, em Triunfo, Pernambuco. As Severinas é grupo exclusivo da Agência Cultural de Produção e Criação.

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Cícero Belmar expõe memória e esquecimento em livro lançado pela Cepe

Jornalista, romancista, autor de peças teatrais, de biografias e de obras infantis, Cícero Belmar Siqueira Rodrigues apresenta seu mais novo trabalho: O livro das personagens esquecidas. A publicação reúne 25 contos e será lançada pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) quinta-feira, 17 de março, às 19h, na sede da Academia Pernambucana de Letras, localizada no Recife e onde ele ocupa a cadeira de nº 33. Com um jogo equilibrado entre realidade e ficção, o livro retrata as múltiplas faces do Brasil e nas personagens esquecidas caberiam muitos brasileiros. Cícero Belmar explorou sua experiência profissional para escrever os contos, que passeiam por questões de natureza política, social, religiosa e urbanística. “Como sou jornalista, tenho um defeito de fábrica, de não criar as histórias a partir de uma ficção. Todas elas têm um pé na realidade. Até mesmo aquela cujo título é Esquecidos por deus. Essa, eu criei a partir de um caso jornalístico. De um recorte de jornal. Eu invento a partir de elementos do fato jornalístico. Digamos que em cada conto eu usei 50% de realidade. É a minha ‘técnica’ de criação”, declara o escritor. As histórias narradas nas 144 páginas do livro foram escritas ao longo de vários anos, diz ele, entrelaçadas pelo tema do esquecimento e da memória. “Eu levo isso às últimas consequências, como se o fazer literário dependesse da própria memória para ser contada. A memória é prima-irmã da literatura, na minha opinião”, destaca. Nesse cenário, nascem a mulher que vai se desligando da vida por causa de uma doença neurodegenerativa, o comunista que esquece para continuar vivo e um velho casarão derrubado em nome da modernidade. “Quero apenas contar histórias que se pareçam com a vida real”, afirma Belmar, pernambucano de Bodocó, no Sertão. Não à toa, muitos leitores, ao fechar o livro, poderão ficar com a impressão de que já viram alguns desses personagens, como a criança que engraxa sapatos em bares numa presença quase invisível. O livro leva a reflexões sobre a vida e o tempo. E como diz o protagonista do conto Dente de Ouro: “Eternidade é uma coisa que ninguém tem prova de que existe. O que existe é um lugar nas nossas lembranças para a gente guardar a história das almas.” Os contos selecionados para compor O livro das personagens esquecidas passaram pelo crivo de Raimundo de Moraes, Cleyton Cabral, Gerusa Leal e Lúcia Moura (falecida em 2021 por complicações da covid), escritores do grupo de oficina permanente Autoajuda Literária, do qual Belmar também faz parte. Cleyton, Gerusa e Raimundo participarão da solenidade de lançamento da publicação e vão dividir a mesa com o autor num bate-papo sobre o livro. “O título, inclusive, nasceu a partir de uma sugestão de Cleyton”, acrescenta o jornalista. Entrevista com o autor O Livro das personagens esquecidas sugere (ou pode sugerir) que se trata de pessoas que fizeram algo extraordinário e não tiveram o devido reconhecimento. Mas não é isso. São pessoas comuns com histórias marcadas pelo esquecimento. Sua fonte de inspiração para escrever os contos é a vida como ela é? Cícero Belmar - Gosto muito de retirar o sentido das coisas vividas. A literatura, assim como a vida, depende do nosso olhar. Da maneira como vemos as coisas. Uma cena do cotidiano pode estar repleta de sentido, de poesia, de beleza, dependendo da maneira como a vimos. Dependendo da nossa capacidade de ver a simbologia das coisas, os detalhes. Há literatura no dia a dia, nas coisas que fazemos, nas coisas mínimas do cotidiano. A diferença da vida para a literatura é que a primeira é mais objetiva. A vida é a terceira dimensão e, a literatura, a quinta. Nós a retiramos da quinta e a colocamos no plano da leitura, que seria uma quarta dimensão de nossa existência. No caso desse livro, eu procurei ver as histórias pelo prisma de memória, do esquecimento. Eu escolhi contar as histórias a partir desse prisma. A memória é fio condutor da literatura e de nossas vidas? O esquecimento é uma ameaça para a literatura e para nossas vidas? Pelo sim, pelo não, ambos, assim como as lacunas do tempo, são aliados do fazer literário quando o filtro da fantasia é quem recria o passado. Você aborda o esquecimento em suas formas mais variadas, desde aqueles que se esquecem, pela necessidade de viver, passando pelos que são esquecidos. Qual é o pior dos esquecimentos para você? Belmar - O esquecimento, em geral, é ruim quando botamos panos quentes sobre fatos históricos traumáticos. O esquecimento é ruim quando ele se camufla e faz com que esses fatos possam voltar a acontecer. A memória é nossa história, somos nós mesmos e nossos aprendizados. Não podemos esquecer aquilo que nos serve de exemplo, para buscarmos o progresso. O esquecimento é ruim quando ele é o avesso da emancipação e das lutas. Quando ele é aliado do comodismo. Mas, às vezes, nós somos obrigados a esquecer para seguirmos em paz. Nós temos o direito de esquecer. Há contos, neste livro, que tocam nessas questões. Ao falar de esquecimento, enquanto memória e tempo, o livro levanta questões sociais, políticas, religiosas, urbanísticas e o negacionismo tão característico do atual governo federal. Ele é um recorte do Brasil? Belmar - O livro tem um fundo político muito grande. Eu tinha numerosos contos, sei lá quantos, e os submeti ao grupo literário de que participo chamado Autoajuda Literária. Os amigos e amigas que fazem parte deste grupo me ajudaram a selecionar as narrativas. E essa seleção ocorreu logo depois do golpe de que foi vítima a presidente Dilma. Outros, foram escolhidos um pouco mais adiante, mas eu acredito que todos estávamos igualmente indignados com o resultado das eleições de 2018. Acho que aquele ambiente político e social que vivíamos influenciou na seleção. Infelizmente, as coisas pioram de lá para cá e o livro tem muito a ver com essa realidade. Os contos têm um viés político, com certeza. Quem quiser pode dizer que é um trabalho um tanto quanto engajado. Sem problemas.

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"O Solo da Arte" inscreve para oficinas musicais gratuitas na Usina de Arte

Projeto realiza, de sexta (18) a segunda (21/03), quatro oficinas com foco na área musical. Inscrições seguem abertas até encerrarem as vagas disponíveis. A Usina de Arte, em Água Preta, Mata Sul de Pernambuco, sedia neste fim de semana o projeto "O Solo da Arte", que propõe formações artísticas gratuitas para jovens da região, além de público geral interessado. Integrando o Festival Arte na Usina, a iniciativa está com inscrições abertas para quatro oficinas na área musical, que ocorrem de sexta (18) e segunda-feira (21/03), na Escola de Música e na Biblioteca da Usina de Arte. Na sexta e no sábado (18 e 19/03), pela manhã, acontece a Oficina de Composição Musical, com Juliano Holanda, para até 20 participantes. À tarde, é a vez da Oficina de Iniciação à Arte do DJ, com Pepe Jordão, com 15 vagas disponíveis. No domingo (20), a tarde é dedicada à Oficina de Percussão com Material Reciclável, com Tarcísio Resende, para até 50 pessoas. E entre domingo e segunda (20 e 21/03), no turno da manhã, são 25 vagas disponíveis para a Oficina “Canto – O impulso na voz e no corpo”, com Renata Rosa. Ao todo, são 110 vagas disponíveis para as quatro oficinas, visando aproximar o público jovem de linguagens e estéticas criativas na área musical. As inscrições, que seguem abertas até encerrarem as vagas, podem ser feitas gratuitamente através do e-mail osolodaarte.usina@gmail.com. O projeto "O Solo da Arte" acontece com apoio do Prêmio Funarte de Festivais de Música 2021, via Funarte e Governo Federal. FESTIVAL ARTE NA USINA - O festival Arte na Usina é uma celebração coletiva do caráter livre e transformador da arte e do espírito criativo, tendo a música como foco. Um encontro anual para difundir e multiplicar as atividades desenvolvidas pela Usina de Arte, fomentando inovações culturais, econômicas e ambientais na Zona da Mata Sul pernambucana. Realizado desde 2015, o festival promove uma imersão nas reflexões e perspectivas desenhadas pela Usina de Arte, provocando rupturas no pensar e no agir que reverberam ao longo de todo o ano. Já passaram pelo festival diversos artistas como Chico César, Almério, Bruno Lins, Elba Ramalho, Arnaldo Antunes, Lívia Nestrovski, Fred Ferreira, entre outros. SOBRE A USINA - Instalado onde funcionou a Usina Santa Terezinha (maior produtora de álcool e açúcar do Brasil nos anos 1950), na cidade de Água Preta, Mata Sul de Pernambuco, o projeto Usina de Arte conecta arte, cultura e meio ambiente, criando um museu de arte contemporânea ao ar livre, dentro de um Parque Artístico Botânico. Além de atividades culturais diversas, nele estão instaladas quase 40 obras de nomes como Geórgia Kyriakakis, Saint Clair Cemin, José Spaniol, Juliana Notari, Denise Milan, José Rufino, Flávio Cerqueira, Bené Fonteles, Hugo França, Paulo Bruscky, Marcelo Silveira, Liliane Dardot, Marcio Almeida, Frida Baranek, Artur Lescher, Carlos Vergara, Júlio Villani, Iole de Freitas e Vanderley Lopes. SERVIÇO:Oficinas "O Solo da Arte"Na programação do Festival Arte na UsinaDe sexta a segunda, 18 a 21 de março de 2022Na Biblioteca e na Escola de Música da Usina de Arte (Rua do Eucalipto Usina - Santa Terezinha, Água Preta/PE)Inscrições gratuitas e mais informações pelo e-mail: osolodaarte.usina@gmail.com Oficina de Composição Musical, com Juliano Holanda18 e 19 de março, das 9h às 12hFaixa etária: a partir de 14 anos20 vagas Oficina de Iniciação à Arte do DJ, com Pepe Jordão18 e 19 de março, das 15h às 18hFaixa etária: a partir de 16 anos15 vagas Oficina de Percussão com Material Reciclável, com Tarcísio Resende20 de março, das 14h às 18hFaixa etária: a partir de 16 anos50 vagas Oficina “Canto – O impulso na voz e no corpo”, com Renata Rosa20 e 21 de março, 9h às 13hFaixa etária: a partir de 12 anos25 vagas

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Serie Amazonia KilianGlasner galeria

Com foco na acessibilidade da arte, Número Galeria realiza inauguração nesta quinta (17)

A abertura, que começa às 17h, vai contar com obras inéditas de Kilian Glasner, Márcio Almeida, Paulo Bruscky, Marcelo Silveira e Hildebrando de Castro Arte para poucos? Arte para todos! Afinal, somos séries, somos múltiplos. É no que acreditam Lúcia Costa Santos, Eduardo Gaudêncio e Ricardo Lyra, que inauguram nesta quinta (17) a Número Galeria. O espaço é especializado em obras múltiplas, pensadas para serem reproduzidas num determinado número de cópias, com tiragens maiores ou menores, e consequentemente mais acessíveis. O evento, que vai até às 21h, vai contar com o lançamento de obras inéditas de Kilian Glasner, Márcio Almeida, Paulo Bruscky, Marcelo Silveira e Hildebrando de Castro. Lúcia Costa Santos, que há 24 anos comanda a Amparo 60, especializada em arte contemporânea, e Eduardo Gaudêncio e Ricardo Lyra, que há seis anos criaram a Spot Art, plataforma online, foram convidados pela CASACOR 2021, para ocupar um espaço dedicado à arte no evento. O que seria apenas um projeto ganhou continuidade e endereço fixo na loja Dona Santa, em Boa Viagem. No acervo, obras de artistas renomados como José Patrício, Rodrigo Braga, Márcio Almeida, Hildebrando de Castro, Paulo Bruscky, Juliana Notari e José Paulo. “Lançar a Número com obras de artistas com repercussão nacional e internacional é muito gratificante”, afirma Eduardo Gaudêncio. “A galeria foi pensada para fomentar o mercado de arte. A ideia é incentivar a produção local e nacional de múltiplos e séries com o objetivo de aproximar colecionadores, apreciadores ou quem queira começar uma coleção de peças de arte”, explica. “O que queremos sempre é trazer novas formas de expressão, até porque os artistas que integram o casting da Número vão além dos formatos habituais, conhecidos pelo mercado local. A intenção da é trazer um novo olhar para a arte já conhecida pelos clientes”, pontua Ricardo Lyra. "Isso gera uma oportunidade não só de conhecer outro tipo de arte, mas consumir e colecionar outro tipo de arte". Lúcia Costa Santos conta que ter um espaço que reunisse artistas locais e nacionais de arte contemporânea que trabalham com múltiplos era um desejo antigo seu. “Tivemos uma grande surpresa, porque o número de artistas que trabalham com esse formato é muito maior do que a gente esperava”, comenta. “Isso gera uma oportunidade de você ter obras importantes por um valor mais acessível”, pontua. “Também vamos contar com outras ferramentas, como palestras, para fomentar o colecionismo”. A primeira será nesta sexta (18), às 18h, com Kilian Glasner, que vai participar de um bate-papo com o público sobre seu trabalho. Inauguração da Número Galeria Lançamento de obras inéditas de Kilian Glasner, Márcio Almeida, Paulo Bruscky, Marcelo Silveira e Hildebrando de Castro 17 de março (quinta), das 17h às 21h Bate-papo com Kilian Glasner 18 de março (sexta), às 18h Dona Santa (Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 187 - Boa Viagem) Eventos gratuitos e abertos ao público

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Maria Ribeiro vive Fernanda Young na peça "Pós-F", em cartaz no Santa Isabel

Em sua primeira obra de não ficção, Young traz para o debate o que significa ser homem e ser mulher hoje. Em textos autobiográficos, ela se revela como uma das tantas personagens às quais deu voz, sempre independente e tendo a inadequação como um sentimento intrínseco. Esse constante deslocamento faz com que Fernanda seja capaz de observar o feminino e o masculino em todas as suas potencialidades. A montagem chega ao Recife neste fim de semana, com sessões no Teatro de Santa Isabel, no sábado, às 20h; e no domingo, às 18h. No palco, Maria Ribeiro dá voz a Fernanda Young sob a direção criteriosa de Mika Lins. Com iluminação de Caetano Vilela, o espetáculo possui uma linguagem poética e contemporânea, ao mesmo que seduz pela estética e envolve o público pela divertida e instigadora temática. A estreia on-line aconteceu em 12 de setembro de 2020, marcando a retomada das atividades culturais do Teatro Porto Seguro, e foi um sucesso de público e critica. Em apenas oito apresentações, o espetáculo contou com mais de 8.000 espectadores. Agora, em sua versão presencial, ganha novos formatos e linguagens, que fazem dele um espetáculo provocativo, em que ao mesmo tempo se ri do outro e de si mesmo. Para a diretora Mika Lins, a encenação não ficcional procura ao máximo levar ao palco as experiências pessoais da autora. “Buscamos transformar o que é expresso na teoria em ação, na experiência pessoal dela. É quase como se a Fernanda estivesse em cena exposta como pessoa e contasse suas memórias e vivências. Para além das ideias avançadas propostas no livro pela Fernanda, a peça é muito baseada na visão pessoal que eu e a Maria Ribeiro tivemos depois que ela passou pelas nossas vidas. E eliminamos qualquer didatismo, pois é um espetáculo sobre uma artista, sobre uma criadora, sobre uma ficcionista”, explica. Maria Ribeiro, corroborando com o pensamento da diretora, diz que “assim como Leila Diniz, Fernanda era daquelas mulheres que, apenas cumprindo sua psique, nos libertava de tudo o que não era natural, e sim, convenção” Vivências da Fernanda No livro, a partir de experiências pessoais, Fernanda Young se revela como uma das tantas personagens femininas criadas por ela, sempre livre para fazer o que quiser, amar quem quiser e viver à sua maneira, porém cercada por um sentimento intrínseco de inadequação. Esse constante deslocamento faz com que Fernanda seja capaz de observar tanto o feminino como o masculino em todas as suas potencialidades. É esse modo de ser que motivou Young a propor a ideia de um pós-feminismo e pós-Fernanda, um relato sincero sobre uma vida livre de estigmas, calcada na sobrevivência definitiva do amor, no respeito inquestionável ao outro e na sustentação do próprio desejo. E esse olhar profundo para o outro possibilitaria acabar com quaisquer formas de rótulos e papéis impostos tanto para a mulher como para o homem, que também sofre com as enormes pressões da sociedade patriarcal e precisa ser um aliado na luta contra o machismo. Assim, Fernanda oferece sua visão de mundo na tentativa de superar polarizações e construir algo maior, em que caibam todos os gêneros. SERVIÇO Pós-F Dias 19 e 20 de março de 2022 Teatro Santa Isabel (400 lugares) Praça da República, 233 – Recife / PE Telefone: (81) 3355-3323 Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/71757/d/128558 SÁBADO, ÀS 20h, E DOMINGO, ÀS 18h Ingressos: R$ 80 Duração: 50 minutos Recomendação: 14 anos

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Trajetória de Amaro Freitas é tema de bate-papo com o pianista pernambucano no Sonora Coletiva

O pianista recifense Amaro Freitas, que recentemente lançou o aclamado álbum 'Sankofa', é o convidado do próximo Sonora Coletiva, transmitido pelo Canal do multiHlab, no YouTube, dia 15 de março (terça), às 19h De uma periferia do Recife a promessa de ícone internacional do jazz, Amaro Freitas trabalhou incansavelmente para se tornar o artista que é hoje. Consolidado como um dos mais destacados instrumentistas no Brasil, já ganhou projeção internacional por sua “abordagem do teclado tão única, que é surpreendente”, segundo uma das mais importantes revistas de Jazz e da música instrumental no mundo, a Downbeat. Seus dois primeiros álbuns, 'Sangue Negro' (2016) e 'Rasif' (2018), provocaram uma onda de aclamação instantânea no Brasil e no exterior. Já o novo álbum 'Sankofa', uma busca espiritual por histórias esquecidas, filosofias antigas e figuras inspiradoras do Brasil Negro, é o seu trabalho mais impressionante e profundo. Por isso mesmo figurou nas listas de melhores discos de 2021 de revistas especializadas, como a francesa “Jazz Magazine”, enquanto uma de suas músicas, “Vila Bela”, está entre as “10 Best Jazz Song of 2021” do Spotify. No Brasil, o álbum foi apontado como uma das melhores do ano por especialistas, a Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e “O Globo”, entre outras entidades e mídias. Com o retorno das apresentações ao vivo, Amaro Freitas tem cumprido intensa agenda no Brasil. Recentemente, fez show e lançou e autografou o novo álbum no Recife. Antes já havia circulado por Curitiba, São Paulo e Rio. Em breve estará em Aracaju e no Festival de Jazz de Vitória, no Espírito Santo. E, de volta a SP, se apresentará com Chico César. Em 2018-19, foi ainda mais longe. Apresentou-se em festivais e palcos da Europa, inclusive na icônica cidade de Montreux e seu festival, e nos Estados Unidos, onde tocou no Lincoln Center, em Nova York. Em breve cumprirá nova agenda internacional, incluindo apresentações em Londres, Berlin e outras cidades europeias. Sua formação e concepção musical, seus elogiados álbuns e essa incrível e meteórica trajetória estarão presentes no bate-papo do Sonora Coletiva com Amaro Freitas em sua segunda edição de 2022. O novo episódio será transmitido ao vivo pelo Canal multiHlab, no YouTube, dia 15 de março, às 19h. O Sonora Coletiva é uma atividade da Revista Coletiva, vinculada à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e é apresentado por um de seus editores, o pesquisador Túlio Velho Barreto. Saiba maisSONORA COLETIVA é o canal experimental da revista eletrônica de divulgação científica COLETIVA, publicada pela Fundaj. Sediada no Recife, a revista disponibiliza dossiês temáticos e artigos com uma perspectiva de diálogo entre saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico. O projeto integra o ProfSocio, o Canal multiHlab e a Villa Digital, envolvendo ainda as diversas diretorias da Fundaj. ServiçoLIVE – DO RECIFE PARA O MUNDO ATRAVÉS DA MÚSICASONORA COLETIVA conversa com AMARO FREITAS15 MARÇO (terça-feira) - 19h - Canal multiHlab no YouTubeApresentação TÚLIO VELHO BARRETO (Fundaj)

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