Arquivos Cultura E História - Página 116 De 371 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

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J. BORGES ocupará toda a Christal Galeria este mês com exposição inédita

Patrimônio Vivo de PE, o artista apresenta a riqueza natural e cultural do estado Considerado um dos Patrimônios Vivos Imateriais de Pernambuco, título alcançado em 2005, o xilogravurista J.Borges, aos 86 anos, vai ocupar todo o espaço da Christal Galeria de Artes, no Pina, a partir do dia 14 de maio. Com o título Pernambuco por J.Borges, a exposição inédita e com trabalhos exclusivos, traz como temas a riqueza natural e cultural de Pernambuco representados pelas paisagens das regiões Zona da Mata, Agreste e Sertão; além da música e do folclore, personalidades ilustres da cultura nordestina como Luiz Gonzaga, Ariano Suassuna e Francisco Brennand. A abertura da exposição será às 10h e ao longo do dia haverá uma programação especial com exibição de um minidocumentário sobre o artista, o primeiro produzido pela Christal, e ainda apresentação do cantor Geraldo Maia, na área externa do Christal Café e Bistrô, a partir das 16h. “Esperamos que essa exposição nos aproxime do que o Brasil tem de melhor, como nossa cultura e nosso povo. Assim como de nossos mestres Griôs, guardiões de uma sabedoria tão simples e monumental que ficamos nos sentindo pequenos e acolhidos ao seu lado, sonhando que possamos voltar a viver “reunidos, respeitando o velho, o novo, o rico e o pobre” como nos disse o próprio artista J.Borges quando estivemos em seu ateliê em Bezerros. O tema Pernambuco casa com a proposta desse segundo ano de existência da galeria que pretende se dedicar aos artistas locais, reconhecendo e potencializando a produção e representatividade desse grupo”, ressalta a galerista e uma das curadoras da exposição, Christiana Asfora Cavalcanti. A arte de J.Borges na exposição exclusiva criada para a Christal Galeria de Artes também terá um foco na religiosidade (Nossa Senhora da Conceição) e em questões socias como a falta de água; a presença de Lampião junto aos pobres; e do namoro nas cidades do interior. Com o objetivo de explorar temas amplos e centrais que fazem da cultura pernambucana um capítulo singular no repertório nacional. “Decidimos incluir J.Borges no calendário de exposições da Christal Galeria em 2022 diante da grandiosidade de sua obra e de seu percurso e cientes de que um nome como esse precisa estar em todos os espaços de arte”, destaca a também curadora da exposição, Stella Mendes. O artista pernambucano foi ainda agraciado, em 1999, com a Ordem de Mérito Cultural do Ministério da Cultura ao lado de nomes como Hermínio Bello de Carvalho, mãe Stella de Oxóssi e Mário Covas, o que comprova a grandiosidade de seu trabalho que é acompanhada há algumas décadas por pesquisadores e interessados nas raízes culturais nordestinas e brasileiras. O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO – A riqueza e cuidado com que J. Borges explica cada etapa de sua longa trajetória no fazer artístico é permeada por grande emoção e sensibilidade. “Quando nos debruçamos nas pesquisas históricas de como se deu o trilho desse caminho, nos deparamos com uma longa lista de exposições, premiações e aquisições em todo território nacional bem como estrangeiro”, exalta a curadora Christiana Asfora Cavalcanti. Para tentar dar conta de sua originalidade nata, pode-se traçar rápidas linhas, uma vez que o medo de ter que trabalhar no canavial foi o que o fez o artista de Bezerros, no Agreste Pernambuco, vender cordéis aos 20 anos nas praças, feiras, estações e igrejas. “Dali, aos 29 anos, foi construir suas próprias histórias e criar as impressões para ilustrá-las, tudo como autodidata e alquimista genial, vivenciando a realidade de nosso povo como fonte de inspiração maior”, acrescenta, pontuando a época na qual o consumo do folheto popular era massivo e alguns títulos foram considerados fenômenos editoriais. Serviço: Pernambuco por J.Borges Quando: De 14 de maio a 30 de julho de 2022 Onde: Christal Galeria de Artes, Rua Estudante Jeremias Bastos, 266, Pina. Horário: De terça a sábado das 10h às 19h. Entrada gratuita

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Curta-metragem pernambucano estreia no Teatro do Parque 

Acontece na próxima terça-feira, (10 de maio) a Estreia do curta-metragem pernambucano ART, no Teatro do Parque, no bairro da Boa Vista área central do Recife. O curta, conta a história de Nous, um jovem inquieto e inseguro que busca o autoconhecimento por meio da arte. Por se conhecer, reconhecer a si em outras dimensões e estar em comunhão consigo mesmo, Nous busca em meio a memórias, conexões e recomeços tentar encontrar o seu caminho, estar presente e se desdobrar em tantas nuances. Por pertencer a si mesmo, ao mundo e a todas as coisas por aí. O protagonista é interpretado pelo ator Matheus Coelho. De direção por Pietra Couto e produção por Caio Arruda, estudantes de cinema e audiovisual, feito e produzido por universitários, o curta-metragem incentiva a produção cultural e de cinema pernambucano, e foi financiado pelo LAB PE, em apoio a Lei Aldir Blanc de incentivo à cultura. ART chega ao mundo em única exibição às 19h no Teatro do Parque, na terça-feira, 10 de Maio, com ingressos pelo preço de R$5 a meia e R$10 a inteira. Link para compras online via Sympla ou bilheteria do teatro.

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Imagens do Cehibra compõem exposição que celebra os 429 anos de Jaboatão

Mostra gratuita “Lendas de Jaboatão”, realizada em parceria com a Prefeitura, está em cartaz no Shopping Guararapes e resgata histórias locais. A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) participa de mais uma iniciativa que resgata a memória de momentos importantes da formação do estado de Pernambuco e da Região Metropolitana do Recife. Uma exposição gratuita que utiliza imagens pertencentes ao acervo do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), da Fundaj, entrou em cartaz nesta semana no Shopping Guararapes, localizado no bairro de Piedade, em Jaboatão. A mostra “Lendas de Jaboatão”, realizada em parceria com o mall e a Prefeitura da cidade, faz parte das comemorações pelo aniversário do município, que completou 429 anos no dia 4 de maio. Na exposição, são apresentados painéis que resgatam contos populares e histórias locais. A ação é inspirada em um livro do professor James Davidson, que assina a curadoria. Entre as imagens cedidas pelo Cehibra, está uma fotografia de um engenho do século 17 conhecido pela lenda da Casa Mal-Assombrada de Megaípe, em Comportas. Segundo conta a tradição, o casarão, descoberto por Gilberto Freyre no início do século passado, assustava os moradores do entorno com barulhos de louça na sala de jantar, choros de crianças e correntes se arrastando, além de restos mortais de pessoas sepultadas sob a edificação, que acabou demolida em 1928. A exposição “Lendas de Jaboatão” segue disponível no corredor do Cinema do Shopping Guararapes até dia 15 de maio, no mesmo horário de funcionamento do mall, que abre de segunda a sábado, das 9h às 22h, e aos domingos, das 12h às 21h. Serviço - Lendas de Jaboatão Período: até 15 de maio Horários: de segunda a sexta-feira, das 9h às 22h, e aos domingos, das 12h às 21h Local: Shopping Guararapes, Av. Barreto de Menezes, 800, Piedade Acesso gratuito

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Um passeio pela história, importância e desenvolvimento do Porto do Recife

Após dois anos sem receber visitas, em virtude da pandemia, o Porto do Recife reabre suas portas para visitantes. Nesta semana o Porto do Recife recebeu sua primeira turma do programa de visitação “Por dentro do Porto”. O programa tem como objetivo mostrar para a comunidade pernambucana a importância do ancoradouro para a cidade e para o desenvolvimento do Estado. O primeiro grupo que visitou o terminal foi uma turma de engenharia da UFPE que está cursando disciplina sobre portos e hidrovias. Para o professor Leonardo Meira, responsável pelo grupo, o motivo da escolha para conhecer o ancoradouro recifense é a história. “O Porto do Recife faz parte da história portuária do Brasil, é um porto que a gente vê em sala de aula e que os alunos se identificam por estar na capital pernambucana. Os estudantes estão acostumados a vivenciar o transporte terrestre no dia-a-dia, então trazer eles para verem com seus próprios olhos a realidade portuária, o tamanho dos navios e a quantidade de pessoas envolvidas, a gente só consegue vislumbrar em uma visita”, reforça Leonardo. Visitar o Porto do Recife é um momento de viver a história do Recife, de conhecer a importância de um porto para a economia, como também um complemento que ajuda no desenvolvimento e despertar profissional de muitos jovens. “Dentro da sala de aula a gente não consegue ter uma noção realista do que é um porto, então é muito importante vir até aqui para enxergar o que foi passado na universidade, ver de perto a descarga de um navio e entender todas as dinâmicas envolvidas. É um complemento que ajuda bastante no nosso desenvolvimento profissional”, afirma Carlo Henrique Malinconico, estudante de Engenharia da UFPE. O Porto do Recife está disponível para agendamento de visitas, tanto de escolas, universidades e cursos técnicos, como também de público geral. No site do ancoradouro, na barra de visitação, tem todas as informações e pré-requisitos para conhecer a zona portuária recifense.

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Novo encontro do frevo com o jazz no coração do Recife

Festival Do Frevo ao Jazz realiza sua segunda edição, de 12 a 15 de maio, oferecendo rodas de conversa, oficinas e shows gratuitos, a partir da curadoria da Spok Frevo Orquestra e produção geral da Jaraguá Produções A cadência eletrizante do frevo encontra as melodias envolventes do jazz para a segunda versão de um projeto cultural que promete, mais uma vez, marcar a história da música pernambucana. O festival Do Frevo ao Jazz realiza a sua nova edição, após um duro hiato de seis anos. De 12 até 15 de maio, em locais como o Paço do Frevo e a Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, será oferecida uma programação com artistas que são reconhecidos pela importância de suas trajetórias, em uma série de shows gratuitos. A curadoria é assinada pela Spok Frevo Orquestra (Spok e Gilberto ‘Giba’ Pontes) e a produção geral é da Jaraguá Produções, com Luiz Barbosa na direção geral e Carol Ferreira na produção executiva. O projeto conta com incentivo do Governo do Estado, via Funcultura, Secretaria de Cultura, Fundarpe e apoios do Paço do Frevo e da Prefeitura do Recife. O festival, que fez sua estreia há sete anos, foi pontuado pelo fato histórico de trazer a Pernambuco, para shows no Recife e em Olinda, o trompetista norte-americano Wynton Marsalis e a Jazz at Lincoln Center Orchestra, criando uma ponte até então inédita daqueles músicos de jazz, com o nosso frevo. E com os músicos pernambucanos, que também foram convidados para tocar em Nova York. Segundo Spok, o público pode esperar para esta edição “a força da música brasileira e pernambucana de portas abertas para a influência e a liberdade do jazz. Todos os caminhos livres para todas as direções possíveis, em noites inesquecíveis para quem estiver presente”. Agora, estão previstas performances que vão desde atrações nacionais, como a união entre a cantora Mônica Salmaso, o pianista Nelson Ayres e o icônico Quinteto da Paraíba, até a prata da casa, com representantes de Pernambuco como a violeira Laís de Assis e o flautista César Michiles, com a sua Transversal Frevo Orquestra. Os shows serão no Palco Cidade da Música, montado na Praça do Arsenal da Marinha, e começam na quinta-feira, dia 12 de maio, com Mônica Feijó e seu Frevo para Ouvir Deitado, e culminam, no domingo, dia 15, com Orquestra 100% Mulher, Rubacão Jazz e Spok Frevo Orquestra, reunidos numa big band com mais de 25 músicos no palco. “Brinco que este dia é a nossa Avenida Caxangá, pela quantidade grande de artistas reunidos”, comenta Spok. Os curadores detalham como foi montada esta seleção de primeiro naipe: “Foi uma curadoria pensando em cada timbre e no encontro de gerações, que será muito bacana. Tudo foi feito com muito carinho, verdade e dignidade, dentro do trabalho de cada um deles”, diz Giba. Spok destaca a apresentação derradeira do evento. “Posso citar uma homenagem que será feita no último dia, no meio da nossa apresentação, quando receberemos o maestro Edson Rodrigues, um dos primeiros a trazer o jazz para dentro do frevo. Ele é um dos ‘Sete Corações’, do filme que realizamos, e está completando 80 anos neste ano. Vamos recebê-lo e será um momento muito emocionante”, acredita. Roda de conversas e oficinasTambém integram a agenda do festival rodas de conversas, que serão realizadas no Paço do Frevo. Uma delas será sobre como aumentar a presença das mulheres no universo do frevo, com a presença de Carmen Pontes e Gabi Apolônio. Para contemplar mais ainda os instrumentistas, haverá oficinas descentralizadas, em parceria com grupos culturais como o Bongar, na comunidade Nação Xambá; o Grêmio Henrique Dias, no Sítio Histórico de Olinda, e a Orquestra Criança Cidadã, no bairro do Coque. Na opinião de Spok, neste casamento do frevo com o jazz, os dois se destacam da mesma maneira, sem suplantar um ao outro. “O frevo, ao lado do choro, muito possivelmente são as únicas músicas genuinamente instrumentais brasileiras. E o frevo é a única que nasce para uma orquestra, um grande grupo. São dois irmãos, que passaram mais de 100 anos, e quando se viam só acenavam um para o outro. Mas posso dizer que, no primeiro festival Do Frevo ao Jazz, eles conseguiram sentar, conversar, trocar ideias. Agora, vão conseguir se encontrar novamente por quatro dias inteiros”. O músico segue argumentando que os ritmos são duas forças incríveis, que carregam o poder de seus lugares. “Um conseguiu sistematizar e se espalhar de uma forma gigantesca para o mundo. E o outro está começando. O jazz está ajudando o frevo a ir para lugares cada vez mais distantes. São duas expressões poderosíssimas, de resistência muito grande e que estão mais do que nunca juntos. Se um é absurdamente forte, imagina os dois juntos. Um viva ao frevo! Um viva ao jazz! Um viva ao Do Frevo ao Jazz!”, conclui o maestro. Programação: CONVERSAS NO PAÇO DO FREVO (13 e 14 de maio – das 10h às 12h) Onde: Paço do Frevo – Praça do Arsenal da Marinha, Bairro do Recife. 13/05 – Frevo Mulher Palestrantes: Carmen Pontes + Gabi Apolônio – mediação do Paço do Frevo 14/05 – Do Frevo ao Jazz Palestrantes: Nelson Ayres +Spok + Mônica Salmaso + Xisto Medeiros + maestro Edson Rodrigues - mediação Spok SHOWS GRATUITOSOnde: Praça do Arsenal QUINTA-FEIRA 12/05 19h – Monica Feijó com o show “Frevo para ouvir deitado” 20h10 – Augusto Silva & Frevo Novo com o show “Quebra-cabeça” 20h20 – Henrique Albino Quarteto com o show “Música Troncha” SEXTA-FEIRA 13/05 19h – Renato Bandeira com o show “Cheiro de Terra” 20h10 – Pife Urbano – convidado: Rafael Marques 21h20 – César Michiles e a Transversal Frevo Orquestra SÁBADO 14/05 18h – Duo Frevando com Maria Aida e Nilsinho Amarante 19h10 – Laís de Assis 20h20 – Mônica Salmaso, Nelson Ayres e Quinteto da Paraíba DOMINGO 15/05 16h30 – Culminância Workshops 17h – Orquestra 100% Mulher 18h10 – Rubacão Jazz 19h20 – Spok Frevo Orquestra

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Coisas de quem ama o que faz

*Por Paulo Caldas Como é a vida de uma repórter de TV? O que ela faz quando desaparece da telinha por trás daquelas letrinhas que vão sumindo, sumindo…? Será que tem casa, filhos, namorado, um cachorrinho de estimação? Por que ela escolheu ser repórter de TV? O que tem de engraçado nisso? Será que é preciso estudar muito? Por certo, considerável fatia de telespectadores já se perguntou: será que vale a pena ficar na chuva, no sol, subindo descendo ladeiras para mostrar a incoerência de um mundo desigual?Neste "Histórias de uma repórter de TV" a premiada jornalista Mônica Silveira exibe com “ardor patriótico” o quão gratificante é ser o que ela é. Afaga as cruezas do cotidiano profissional e as leva à miscigenação com uma carinhosa memória afetiva, ao disparar flashes nostálgicos arruando por um Recife feito de saudades, anterior à amarga chegada dos shopping centers e novidades sucedâneas.O livro traz matérias assistidas e aplaudidas, surgidas da verve sensível da repórter que aborda dramas sociais do cotidiano: violência contra mulher, a tragédia da morte de um governador na queda de um avião, com o mesmo apego que enfoca temas amenos, como a perda dos óculos no tirinete das reportagens ou sobre coisas da lida docente; manuseando uma narrativa enxuta, sem salamaleques, que não se arvora nos labirintos literários e nem desposa fórmulas convencionais.O conteúdo ainda encontra aconchego para aninhar experiências intimistas, fora da telinha, o dia a dia em cursos, palestras, viagens, bem como eleva um brinde ao companheirismo, fator fundamental à harmonia entre as equipes que se atêm à missão de informar.A publicação traz a chancela da CEPE, produção editorial de Luiz Arrais, texto de apresentação de Gerson Camarotti e “orelha” assinada por Jô Mazzarolo. Os exemplares podem ser adquiridos na própria editora. *Paulo Caldas é Escritor

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Tania Alves foto de Murilo Alvesso

Tânia Alves se apresenta no projeto Seis e Meia no Parque em maio

Com abertura de Ganga Barreto e Sérgio Lima, Teatro do Parque recebe programação nodeb próximo dia 6 de maio No próximo dia 6 de maio, Tania Alves e Gangga Barreto se apresentam no palco do Teatro do Parque. O projeto tem datas até o fim de 2022 para apresentar talentos da música popular brasileira no histórico cineteatro pernambucano, recém reaberto após restauro. Depois do sucesso da dupla apresentação de Marcelo Jeneci e o duo Benza, a produção do projeto Seis e Meia, leia-se Flávio Perruci, confirma a atriz e cantora Tania e seu show “ALMA LATINA” para o palco do Parque. “Retornar com o Seis e Meia no Parque foi um alívio e uma felicidade muito grande. Tivemos duas noites emocionantes, com o público cantando junto e ocupando esse espaço cultural histórico. Estamos de volta e com datas até o fim de 2022 para muitas noites de boa música”, anuncia Perruci. O espetáculo de Tania, que viveu Filó na primeira versão da novela Pantanal, homenageia artistas ícones da música romântica como Nelson Gonçalves e Altemar Dutra ao trazer grandes sucessos do rádio com a voz e emoções típicas da artista. Como uma verdadeira diva da música romântica, a cantora e atriz promete misturar os maiores clássicos do gênero, passando de Roberto Carlos até Rita Lee, de boleros a bossa nova. Por fim, a apresentação mais que especial se encerra com toda alegria e festividade das marchinhas de carnaval, celebrando o tão especial espírito latino-brasileiro. Os clássicos “Mulata IÊIÊIÊ”, “Chiquita Bacana e “Pierrot Apaixonado” não irão faltar no imperdível repertório de Tania. A abertura da noite fica à cargo da cantora, compositora e percussionista pernambucana, Gangga Barreto, a famosa “Voz de Trovão”. Após turnê ao redor do mundo, Gangga volta ao seu estado natal para apresentar o seu show solo “O ano em que nasci” ao lado do pianista Sérgio Lima. Essa apresentação foca em grandes sucessos da música brasileira lançados no ano de 1979. Sucessos como “Tola foi você” de Angela Rôrô e “Atrás da Porta” de Elis Regina são presença certa no rico repertório da ganhadora do prêmio BBC de “Melhor Disco do Mundo”. As entradas já estão à venda no Sympla, custam R$50 (meia-entrada), R$60 (entrada social + 1kg de alimento não perecível). Todas as exigências do Governo do Estado serão seguidas: uso de máscaras, distanciamento social e apresentação do comprovante de vacinas com esquema vacinal completo. Sobre o Seis e Meia O projeto Seis e Meia no Parque fez história na cidade do Recife. Em atividade constante entre as décadas de 80 e 90, o Seis e Meia foi um importante como canal para o surgimento da nova e brilhante cena musical pernambucana, que hoje encanta o país. Foi na sua janela local que vieram a público os então desconhecidos Chico Science e a Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, Belchior, Edson Cordeiro, Emílio Santiago, Itamar Assunção, Paulinho Mosca, Cauby Peixoto entre outros. Teatro histórico em permanente atividade com capacidade para abrigar confortavelmente 803 pessoas, o Teatro do Parque é palco do projeto. Localizado no centro do Recife, próximo de todos os terminais de ônibus para o subúrbio, a casa é parte da memória afetiva e cultural da Cidade do Recife. Todas as edições anteriores do projeto SEIS E MEIA bateram todos os recordes de público de sua história, abrindo sessões extras de alguns shows. Cerca de 13 mil pessoas assistiram as 15 apresentações realizadas com apoio da iniciativa privada e pública. Serviço - Seis e Meia no Parque Com Tania Alves e show de abertura de Gangga Barreto Sexta-feira, 6 de maio A partir das 18h30 Onde: Teatro do Parque - R. do Hospício, 81 - Boa Vista, Recife Ingressos: R$50 (meia-entrada), R$60 (entrada social + 1kg de alimento não perecível) à venda no Sympla

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Mês de maio marca o lançamento do site do Museu da Parteira, no Recife

O museu experimental conta a história do partejar tradicional, através das experiências de mulheres que atuam em suas comunidades prestando assistência a partos domiciliares O mês de maio é marcado pelo Dia das Mães, mas acolhe também outra data com forte significado afetivo, o Dia Internacional das Parteiras, comemorado em 05 de maio. Na mesma data, com o propósito de homenagear as mulheres parteiras, cujo o papel milenar é fundamental para concretizar o ato de nascer, o site oficial do Museu da Parteira será lançado. Para marcar o lançamento, será realizada uma live, às 19h, através do canal de YouTube do Museu da Parteira, com a participação de idealizadoras e parteiras que integram o museu. Além do lançamento virtual, uma ação presencial também está programada. No domingo, dia 15 de maio, a partir das 14h, o Museu da Parteira vai ocupar a Oficina Brennand, localizada no bairro da Várzea, no Recife. “A Oficina Brennand tem trabalhado com três eixos norteadores - territórios, naturezas e cosmologias. O Ocupe Oficina é uma ação no eixo das territorialidades, que visa a abertura do espaço do museu para projetos diversos. No mês de maio, comemoramos tanto o Dia Internacional da parteira (5/5) como o do Museu (18/5), daí a pertinência da ocupação pelo Museu da Parteira”, afirma Júlia Morim, antropóloga e integrante da equipe do Museu da Parteira. No encontro, que contará com a presença de parteiras de Recife, Jaboatão dos Guararapes, e Caruaru e do povo Pankararu, será exibida a série de curtas documentário “Saber de Parteira”, com seis episódios: Ser parteira, Beleza do ofício, Dom e aprendizado, Parteiras e plantas, Transmissão e continuidade e Relação com a comunidade. Também será veiculado o curta Zefinha Parteira, com direção e roteiro de Bruna Leite, Cecília da Fonte e Júlia Machado. Além disso, no evento será realizada uma roda de conversa e uma homenagem à Dona Zefinha, parteira de Caruaru, que foi reconhecida como Patrimônio Vivo do município em dezembro de 2021 e faleceu em fevereiro de 2022. A ação, que faz parte do Ocupe Oficina, é aberta ao público, com inscrições gratuitas através do Instagram da Oficina Cerâmica Francisco Brennand (https://instagram.com/oficinabrennand?igshid=YmMyMTA2M2Y=). Espaço virtual O site do Museu da Parteira, desenvolvido com incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), é um espaço virtual, tal qual um centro de referência sobre o partejar tradicional, no qual é possível conhecer as ações realizadas pelo museu, bem como acessar a produção escrita e audiovisual sobre esse universo por meio da seção denominada biblioteca. Uma galeria de imagens nos mostra visualmente quem são essas mulheres, suas casas, suas comunidades, e a aba Troca de Saberes, é voltada para parteiras e aqueles que atuem junto a elas compartilhem suas experiências e pontos de vista. “Além da publicização de dados, informações e memória sobre o partejar tradicional, o site é um espaço de articulação, um modo de chegar a mais pessoas cuja atividade/trabalho/vida una as temáticas do patrimônio e do universo das parteiras tradicionais. Será, ainda, um instrumento de coleta de informações, documentação, dados sobre a temática, uma vez que abriremos espaço para que os internautas enviem material para publicação. Dessa forma, o site busca organizar em um único espaço virtual documentos, publicações, vídeos, enfim, difundir informações e promover a salvaguarda do ofício de parteira tradicional”, diz Júlia Morim, que está coordenando a implementação do site. Museu da Parteira O Museu da Parteira, caracterizado como experimental, planeja e realiza um conjunto de ações continuadas de salvaguarda, promoção e valorização dos Saberes e Práticas das Parteiras Tradicionais. Coordenado pelas Associações de Parteiras Tradicionais de Jaboatão dos Guararapes e de Caruaru, Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Grupo Curumim, o museu vem desenvolvendo ações em diversas esferas, através de exposições, publicações de livros, produção de filmes, realização de encontros e debates. “O museu nasceu do desejo de parteiras pernambucanas narrarem suas histórias por si próprias. Por meio de ações e atividades, ele existe sem muros, de forma itinerante, em um lugar de reflexão e articulação de novas ideias e parcerias”, comenta Júlia Morim. “O projeto cresce como um centro de referência sobre o partejar tradicional. O Museu da Parteira ecoa uma série de ações que vêm construindo e propagando narrativas imagéticas, expográficas, documentais e biográficas acerca desse universo das parteiras, ofício que está em processo de ser reconhecido como Patrimônio do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)”, ressalta. Por sua atuação, em 2018, o museu ganhou o Prêmio Ayrton de Carvalho de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco, na categoria Acervo Documental e Memória. A premiação é uma promoção da Secretaria de Cultura de Pernambuco e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). “Nosso grande foco é entender essas mulheres como detentoras de saberes tradicionais do partejado, que são passados de geração em geração”, explica a antropóloga. Pelas mãos de Dona Prazeres Aos 80 anos, reconhecida como Patrimônio Vivo de Pernambuco, Maria dos Prazeres de Souza, apelidada carinhosamente como Dona Prazeres, é uma das criadoras e parceiras do Museu da Parteira. Já perdeu as contas de quantas crianças ajudou a nascer. Define o papel da parteira na comunidade como: “Uma liderança. Uma conselheira. Ela é advogada, também é assistente social, ela está em todas. É por isso que eu achei por bem dizer o que ela faz só em uma palavra: simbiose”. Dona Prazeres é mãe, avó e bisavó. Também é filha e neta de parteiras. A senhora articula e reúne parteiras na Associação de Parteiras Tradicionais e Hospitalares de Jaboatão dos Guararapes, da qual é presidente. Carrega outro título na sua história, o Diploma Mulher-Cidadã Berta Lutz, ofertado pelo Senado Federal. “O primeiro parto que eu atendi sozinha, foi quando vieram chamar minha mãe para ajudar no nascimento de uma criança, mas ela não estava em casa. Então, fui no lugar dela. Cheguei lá, fiz tudo direitinho, do jeito que eu via minha mãe falar e fazer. Eu era muito curiosa. Depois disso, eu apenas continuei”, lembra Dona Prazeres. A parteira se interessou em saber como era o serviço na maternidade, foi quando começou a fazer o curso de Enfermagem Obstetrícia,

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Rockabilly em Porto de Galinhas nesta sexta-feira (6)

Nesta sexta, dia 6, a Banda Allycats estará realizando apresentação gratuita no Porto Cult, na rua das piscinas naturais de Porto de Galinhas. A banda que tem seis anos de estrada tocando Rockabilly é formada por Daniboy (guitarra e voz), Carlos Cajueiro (bateria e voz) e Josias Campos (baixo). O show que serágratuito, das 20h às 22h, tem no repertório clássicos de Jerry Lee Lewis, Chuck Berry, Elvis Presley, passando por músicas mais contemporâneas como Michael Jackson, Bob Marley e Nirvana (tudo tocado com uma pegada Rockabilly).

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Vanessa da Mata traz "Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina" ao Teatro Guararapes, dia 7 maio

Prestes a lançar o clipe "Hoje Eu Sei", nesta terça (3 de maio), Vanessa da Mata continua fazendo a ponte perfeita entre regionalismo, vida urbana e, mais do que nunca, o amor. "Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina", sétimo álbum de estúdio da artista, prossegue seus achados poéticos e melodias intuitivas. A cantora traz ao Teatro Guararapes o show homônimo para única apresentação, dia 7 de maio. "Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina" é o disco mais autoral de Vanessa. Ela se aventurou pela primeira vez como produtora musical, propondo arranjos diretamente aos músicos, criando a dinâmica sonora do álbum como captação de voz, mixagem, acentuando ou reduzindo as intenções dos instrumentos em função de cada canção. O repertório do show é composto por "Só Você e Eu”, "Nossa Geração", "Vá Com Deus", "Dance um Reggae Comigo”, "Tenha Dó de Mim", "Hoje Eu Sei" e "Quando Deixamos Nossos Beijos Na Esquina". Os grandes hits de Vanessa, que fizeram dessa cantora e compositora uma das maiores estrelas do mercado fonográfico brasileiro, também estão no set-list: “Ai, Ai, Ai”, “Amado”, “Caixinha de Música”, “Gente Feliz”, “Boa Sorte/GoodLuck”, “Não Me Deixe Só”, “Ainda Bem”. “A história de todos nós, todos lutando pela sobrevivência de seus próprios sentimentos no dia a dia. Meu disco trata disso, com músicas leves e curtas letras. O pop romântico, a brasilidade, a canção, o reggae californiano, os ritmos dançantes. Fiz questão de juntá-los sem distinção. Intelectuais e populares", define Vanessa. SERVIÇO Vanessa da Mata no show "Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina" Dia 7 de maio (sábado), às 21h Teatro Guararapes: Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182-8020 Ingressos: Plateia Especial: R$ 220 e R$ 110 (meia) Plateia: R$ 180 e R$ 90 (meia) Balcão: R$ 140 e R$ 70 (meia) À venda no site Sympla, lojas Ticketfolia e bilheteria do teatro.

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