Arquivos Cultura E História - Página 125 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Orquestra Criança Cidadã encerra temporada de 2021 com concerto de Natal

Fechando, com chave de ouro, a temporada de concertos de 2021, a Orquestra Criança Cidadã realizará um concerto especial de Natal no dia 18 de dezembro, sábado, às 17h, na Caixa Cultural Recife, localizada na Praça do Marco Zero, no centro da cidade. Grande parte da temporada de 2021 foi composta por concertos virtuais, transmitidos através do canal da Orquestra no YouTube, devido às restrições sanitárias impostas pela pandemia do novo coronavírus. Após dois anos sem público presente, as apresentações abertas foram, finalmente, retomadas com o concerto do último domingo, 12 de dezembro, e se encerram com este do dia 18, o último da temporada. O repertório deste último encontro presencial do ano foi dividido em duas partes. A primeira foi pensada de maneira a presentear a plateia com obras que já são clássicos do repertório da Orquestra e que fazem sucesso com o público. “Vamos fazer o ‘Lamento sertanejo’, o tango ‘Por una cabeza’, a ‘Ária da quarta corda’, de Bach, e um frevo”, revela José Renato Accioly, maestro da Orquestra. E para quem perguntar por quê um frevo no Natal, a resposta está na ponta da língua: “porque é a nossa maior referência. Então a gente vai mostrar um pouco das possibilidades de sonoridade de uma orquestra nesta primeira parte”. A segunda, conta José Renato, “é toda dedicada a canções universais que marcam o Natal no Ocidente, que é comumente associado à sonoridade sinfônica. O imaginário sonoro do mundo ocidental buscou, para o Natal, ao longo dos anos, uma referência na música sinfônica”. Entre as canções, estão clássicos como “Jingle bells”, “Ó Noite Santa” e “Noite feliz”. “É uma celebração a esse evento tão marcante que foi o nascimento do menino Jesus”, comenta o maestro. A apresentação tem entrada livre, sujeita à lotação das cadeiras disponibilizadas na Galeria 1 da Caixa Cultural Recife, e é indicada para todas as idades. O uso de máscara segue obrigatório em ambientes internos no Estado de Pernambuco. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal.

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Petrobras anuncia R$ 10 milhões para programas culturais

A Petrobras vai investir R$ 10 milhões, por meio do programa Petrobras Cultural, em patrocínios a projetos em museus, instituições e centros culturais de todo o país, e que destaquem a cultura brasileira. Uma chamada pública foi lançada ontem (13), e a proposta deve contemplar pelo menos um dos temas: Arte/cultura brasileira; Cultura popular/regionalidades; Folclore brasileiro; e História do Brasil, que poderá incluir também ações comemorativas ao bicentenário da independência, bem como outros temas históricos. Os projetos inscritos podem ser realizados de forma presencial, digital ou híbrida, em qualquer cidade do Brasil. As iniciativas podem incluir mostras e exposições; oficinas, seminários, encontros temáticos; propostas educativas em espaços ou em exposições; e outros projetos que incrementam a experiência do público nos espaços culturais. Os projetos devem já estar aprovados para uso de recursos de lei federal ou estadual de incentivo à cultura. As inscrições podem ser realizadas pelo site da Petrobras, de hoje até 17 de janeiro. O resultado tem previsão de ser divulgado em maio, com os projetos começando a ocorrer em julho do mesmo ano. Mais informações: https://ppc.petrobras.com.br/

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Fotografias de Edmond Dansot do acervo da Fundaj ganham exposição no Museu do Estado

Um dos principais nomes da história e memória da fotografia brasileira ganha uma exibição inédita na cidade que é parte emblemática de sua vida e obra. Radicado no Recife desde os 13 anos, o francês Edmond Dansot trouxe uma sensibilidade estética típica da fotografia de sua terra natal para documentar a realidade brasileira, sobretudo a nordestina, a partir do trabalho em publicações de renome e em empresas públicas. Parte desta trajetória estará disponível na exposição No Olhar de Dansot, realizada no Museu do Estado de Pernambuco, em uma parceria com a Fundação Joaquim Nabuco que, desde 2013, possui um acervo de 123 mil imagens do fotógrafo, usadas para compor o projeto. A visitação pode ser realizada de terça a sexta, das 11h às 17h, e sábados e domingos, das 14h às 17h. A exposição foi concebida pelo produtor Marcos Silveira, que chegou a ser amigo e companheiro de trabalho de Dansot na Aliança Francesa do Recife, o descrevendo como um homem “fino, educado, simpático e muito amigável”. Após o falecimento de do fotógrafo, Silveira, enquanto diretor de cultura e comunicação da Aliança, desenvolveu o projeto Café Cultural, que começou debatendo a obra de Dansot em um evento lotado. “Na época desse projeto, eu já queria realizar uma exposição, mas não foi possível. Ele tinha acabado de falecer, as fotos estavam bem guardadas, mas ainda não estavam devidamente catalogadas e com fácil acesso, além de que eu também não tinha fundos necessários. Agora, consegui apoio do Governo por meio do Funcultura e pude contar com total receptividade da Fundaj para poder trabalhar com esse acervo”, afirma Silveira. Ele aponta que Dansot é uma figura de enorme influência na própria fotografia pernambucana, então é uma iniciativa muito importante colocar esse acervo para ter contato direto com o público. “Mostrar essas fotos é mostrar o desenvolvimento do nosso estado, mas também mostrar nossa cultura por uma visão autêntica, menos folclórica e mais realista”, complementa Silveira. A curadoria ficou sob responsabilidade de Renata Victor, cujo projeto de mestrado em História foi um documentário sobre a trajetória de Dansot. “Eu passei um ano mergulhada na vida e obra dele, estudando o acervo, conversando com familiares, quando veio o convite para a curadoria. A partir do acervo da Fundaj que já está digitalizado, por mais que seja apenas uma parte da coleção total, foi muito desafiador conseguir fazer essa seleção de imagens para a exposição. Criamos algumas sessões para trabalhar com diferentes aspectos do Nordeste em sua obra, como as plantações de algodão e cana, índios, jangadeiros, registros de artes plásticas”, explica Renata Edmond Jacques Pierre Dansot nasceu na França em 1924 e veio para o Recife aos 13 anos, com objetivo de ser missionário Marista, organização na qual lecionou por 20 anos antes de partir para Belém e entrar em contato com o fotógrafo alemão Fritz Liebmann, de quem foi aprendiz. Já como fotógrafo, trabalho em jornais como o esportivo L’Equipe, de Paris e publicações nacionais como a revista Cruzeiro e a Folha de São Paulo. Também foi fotógrafo de estado, trabalhando para governos estaduais e órgãos como Dnocs, Chesf, Eletrobrás, Petrobrás, Incra, Sudene, Empetur, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu do Açúcar, além de estar sempre próximo e registrando movimentos artísticos. A entrada das obras de Dansot no acervo da Fundaj em 2013 e trouxe um enriquecimento ímpar para a extensa coleção iconográfica da instituição, em especial as que registram o Nordeste e o país na segunda metade do século 20. De acordo com Betty Lacerda, responsável pela Coordenação-Geral de Estudos da História Brasileira da Fundaj, há um grande ganho para toda a sociedade quando um acervo como o de Dansot esteja preservado por uma instituição pública e da mesma região onde seu trabalho foi produzido, assim como a exibição dela para o público. “Essas parcerias com o Museu do Estado e o Governo são muito importantes para fazer essas obras circularem e as próprias instituições se apoiarem. A exposição abre essa janela de conhecimento sobre a coleção e ajuda a dar continuidade em ações para a preparação desses materiais em torná-los cada vez mais acessíveis. Esses acervos são patrimônios de toda a sociedade, então essas parcerias podem vir de todos os lugares e serem muito bem-vindas”, conclui Betty.

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Gangga Barreto e Rogerman cantam Sambas de Erasto Vasconcelos

Antes de morrer, em 2016, o músico, arranjador, cantor e compositor, Erasto Vasconcelos, fez um pedido a uma amiga: que ela gravasse um disco com seus sambas inéditos. Quase cinco anos após ouvir o desejo do amigo, a cantora e percussionista pernambucana Gangga Barreto tirou o projeto das ideias e lançaram o single Flores de Sorrisos, nas plataformas digitais de música. O álbum completo será inaugurado hoje, dia 10 de dezembro. O álbum Gangga Barreto e Rogerman cantam Sambas de Erasto chega com dez faixas inéditas, todas compostas por Erasto Vasconcelos e que nunca foram gravadas ou cedidas a outros músicos, como Obá, Samba de Umbanda, Amigo, Sambista, Clarear, Louvação às Nações, Poeta, Sargento, Seleção Brasileira e Flores de Sorrisos. "Em 2012, após sete anos de jejum dos palcos, Erasto aceitou uma ideia minha. Criamos o projeto Pão ensopado com leite de coco. Erasto fez uma temporada de shows em Olinda e essa amizade cresceu. Em seguida, ele me propôs gravar os sambas. Guardei as músicas e o pedido. Chegou a hora", conta Gangga. O disco nasce a partir de uma parceria entre Gangga e o amigo Rogerman, também músico, compositor e cantor pernambucano. Ambos cresceram e tiveram contato com a música na efervescência cultural e artística de Olinda. Gangga e Roger também entraram no estúdio para gravar os sambas entre janeiro e março de 2021 ao lado de outros músicos parceiros. Na lista estão Pablo Ferraz, Nino Silva, Nelson Brederode, Théo Coutinho e Deco do Trombone. O projeto tem a produção artística de Jadon Bactéria e a produção executiva de Isa Melo e Leonardo Araújo. "Não é exatamente um tributo porque não estamos gravando músicas que já são conhecidas pelo público admirador de Erasto, como o clássico Maranguape, por exemplo. São músicas novas. São sambas. O que estamos fazendo é manter viva a criação artística de Erasto, um brilhante no que fez sempre", diz Rogerman. O projeto foi financiado pelo Funcultura, do Governo de Pernambuco, e recebeu o aporte financeiro de R$ 99.390,00, o que contempla um álbum e uma live. A apresentação foi gravada em Olinda. Já o disco chega às lojas até o final do ano. A proposta foi aprovada em 2019, mas sofreu atrasos no processo de execução devido à pandemia.

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Música experimental e batidas eletrônicas no Aurora Instrumental

O Circuito Aurora Instrumental encerra a temporada de espetáculos musicais neste final de semana, no Teatro Arraial Ariano Suassuna. Hoje (10), o interior de Pernambuco será representado no evento pelo artista Nino Alves, que vai unir a sua criatividade percussiva à experiência musical do veterano Parrô Mello. No sábado (11), o público poderá conferir Gilú Amaral feat Rimas.INC convida Deco N, um show dançante e com um repertório de composições autorais, que mescla instrumentos percussivos com batidas eletrônicas da MPC. Os espetáculos iniciam às 19h30 e os ingressos podem ser adquiridos no Sympla ou na bilheteria do teatro por R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Inventivo, intuitivo e criador de instrumentos musicais, o percussionista Nino Alves apresentará no Teatro Arraial temas do seu show "ExperimentaSons" e também composições do repertório do seu convidado, o saxofonista, arranjador e compositor Parrô Melo, que é fundador da Orquestra Bomba do Hemetério. Muitas expectativas em torno desse show que ainda terá no palco os músicos Efraim Rocha (contrabaixo), Lucas Romeiro (guitarra) e Zeh Lucas (bateria). Já o show do sábado pode ser sintetizado como a música tecnológica e orgânica em perfeita harmonia. A parceria entre o percussionista Gilú Amaral e o DJ e produtor Rimas.INC (Clécio Rimas) propõe mesclar os instrumentos percussivos com as batidas eletrônicas da MPC. A dupla vai mostrar um show essencialmente dançante, mas também experimental, misturando essas duas vertentes que serão reforçadas pelo convidado DeCo N (sintetizadores), artista sonoro e compositor de música eletrônica. DeCo N é professor do curso de Tecnologia em Produção Fonográfica de Música Eletrônica da Universidade Anhembi Morumbi. O Aurora Instrumental foi contemplado pela seleção pública do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) para promover oito concertos presenciais de música instrumental. Esta temporada, batizada de Aurora Convida, fortaleceu o circuito como um espaço de expressão da diversidade, tradição e renovação da música instrumental pernambucana. SERVIÇO: Aurora Convida Período: às sextas-feiras e sábados, de 19 de novembro a 11 de dezembro de 2021. Horário: às 19h30 Local: Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, nº, Boa Vista, Recife – PE) Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Vendas: Bilheteria do Teatro Arraial (abre 1 hora antes do show) e no https://www.sympla.com.br/aurorainstrumental

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Isabela Moraes estreia novo show no Teatro do Parque hoje (09)

Destaque na cena musical contemporânea de Pernambuco, acompositora Isabela Moraes estreia novo show no Recife hoje (09/12). A caruaruense apresenta o repertório do disco “Estamos Vivos” no palco do Teatro do Parque, no bairro da Boa Vista, a partir das 20h. Ingressos podem ser adquiridos no Sympla. O show marca o lançamento nacional do álbum, que chegou às plataformas digitais em maio de 2020, em pleno boom da pandemia da Covid-19. O show traz canções que marcam os quase 30 anos de dedicação de Isabela à música, tais como “Ao Redor do Sol”, “Do Contra” e “Quando a saudade for te procurar”. O disco “Estamos Vivos” foi produzido em coprodução com os músicos Rafael Ramos e Juliano Holanda. É o terceiro álbum de Isabela, o primeiro com projeção nacional, lançado pela Deckdisc, gravadora da qual ela é artista exclusiva. Como o título sugere, o repertório de 11 faixas fala sobre amor e sobre a existência com poesia e visceralidade. Pela primeira vez transpondo o universo do álbum para o palco, o show “Estamos Vivos” tem direção artística de André Brasileiro e coordenação de produção de Tadeu Gondim, uma realização da Atos Produções Artísticas. Isabela canta o repertório do álbum e outras músicas acompanhada por Juliano Holanda na guitarra - o diretor musical do show - além de Roger Victor no baixo e Rapha B na bateria. O show tem ainda participações especiais de Martins e Almério, este último parceiro musical de Isabela há anos. Ambos começaram a trajetória artística juntos em Caruaru, no Agreste. Almério gravou canções dela como “Segredo”. Isabela também teve a canção “Represa” gravada pela paulistana Mariana Aydar, e já foi publicamente elogiada por Alceu Valença. SERVIÇO: Show de estreia nacional do álbum “Estamos Vivos”, com Isabela Moraes Quando: quinta-feira, 09 de dezembro de 2021 Horário: 20h Ingressos: R$ 80 inteira / R$ 40 meia À venda através do Sympla https://www.sympla.com.br/show-estamos-vivos---isabela-moraes---estreia-nacional__1406994 Mais informações: eventos.atosproducoes@gmail.com

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16ª Mostra Brasileira de Dança começa neste sábado

A 16ª edição da Mostra Brasileira de Dança (MBD) acontece, de forma presencial, seguindo todos os protocolos sanitários da Covid, de 11 a 19 de dezembro de 2021, nos: Teatro do Parque, de Santa Isabel e Luiz Mendonça. Na estreia, no dia 11, a Mostra apresenta o icônico e aplaudido espetáculo “As canções que você dançou pra mim”, da Focus Cia de Dança, do Rio de Janeiro, inspirado na beleza e no encanto das canções de Roberto Carlos. Em seguida, no dia 12, tem “Bichos Dançantes”, um espetáculo infantil também produzido pela Focus. No dia 15, o Grupo Experimental, do Recife, apresenta “Conceição em Nós”. No dia 16, é a vez do grupo Destramelar exibir “DNA do Frevo”, e no dia 17, Marcus Katu Buiati e Edson Beserra, de Brasília, apresentam “Velejando Desertos Remotos”. Finalizando a Mostra, no dia 19, acontece uma novidade: a Noite de Gala. O evento é uma forma de apoiar e incentivar a presença das academias de dança da cidade durante a Mostra. O Ballet Cláudia São Bento abre a noite com a “Suíte do Ballet Coppélia”, acompanhado, em seguida, da apresentação do grupo Endança, que exibe a “Suíte ao Ar” e, finalizando a noite, a Companhia de Dança Fátima Freitas apresenta “O Quebra Nozes II Ato”. Os ingressos para os espetáculos podem ser adquiridos no Sympla e custam R$ 30 e R$15, a meia-entrada, ou nos teatros, duas horas antes de cada apresentação. Vale ressaltar que o evento ainda vai contar com três workshops gratuitos. A saudade dos palcos foi grande. A última exibição presencial da Mostra Brasileira de Dança aconteceu na Colômbia, em 2019. De lá pra cá, uma edição virtual ocorreu, no início deste ano, para tentar amenizar a saudade dos palcos. Porém, chegou a hora do público reaver o tempo perdido e apreciar uma Mostra presencial, especial, pensada, planejada e realizada, nos mínimos detalhes, para oferecer leveza, beleza e descontração aos espectadores. Os diretores da MBD, Iris Macedo e Paulo de Castro, comemoram o retorno presencial do evento. “Estamos muito felizes em proporcionar essa retomada da Mostra, que é um evento muito importante para toda a sociedade e para a classe artística. Trouxemos obras leves, bonitas e descontraídas porque entendemos que, nesse momento, o público precisa voltar a sonhar com dias melhores. E fazer a estreia no Teatro do Parque, que foi restaurado e entregue à sociedade recentemente, é muito representativo e emocionante”, destaca Iris. Para Paulo, a Mostra só melhora com o tempo. “Estamos com um olhar mais refinado, mas em constante aperfeiçoamento. Trazemos aos palcos uma maior diversidade de espetáculos para a apreciação do público. A volta da Mostra é fundamental, não só para nós, produtores, mas também para todos os trabalhadores da dança pernambucana e brasileira”, aponta. Para Fátima Freitas, diretora artística da Cia Fátima Freitas, no Recife, a Mostra Brasileira de Dança é referência para as artes em geral. “Estamos honrados e muito felizes. Nós artistas, nos alimentamos, vivemos e sobrevivemos de nossa arte e para isso, necessitamos de espaços, oportunidades, incentivos e apoios”, relata. A coreógrafa Mônica Lira ressalta que a participação do Grupo Experimental na Mostra, diante de todos os percalços que a sociedade vive, é muito importante. “Dançar, nesse momento, é para mim, uma espécie de oração”. Vale ressaltar que a Mostra Brasileira de Dança foi criada, em 2003, no Recife, e conta, até o momento, com a participação de mais de 500 grupos artísticos, e público formado por mais de 100 mil espectadores. Ao longo de sua trajetória, a Mostra contemplou diversas linguagens e expressões, e revelou o significado da diversidade cultural da dança no Brasil. A Mostra Brasileira de Dança é uma realização da Fervo Projetos Culturais e da Paulo de Castro Produções, através do incentivo do Sistema de Incentivo à Cultura – SIC, Fundação de Cultura Cidade do Recife, Secretaria de Cultura, Prefeitura do Recife e, na esfera governamental, do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – FUNCULTURA -, Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo do Estado de Pernambuco, com apoio da Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco – APACEPE. Abaixo, segue a programação: ESPETÁCULOS: DIA 11/12 (SÁBADO) – Focus Cia de Dança (RJ) As canções que você dançou pra mim - Quatro casais são “embalados” por um grande pot-pourri com 72 canções interpretadas pelo cantor e compositor Roberto Carlos. Músicas que marcaram épocas e que já se tornaram clássicos aparecem como mote principal dessa produção. O trabalho revisita grandes sucessos como: Detalhes, Outra Vez, Desabafo, Cama e Mesa, O Calhambeque, entre outros clássicos, que compõem a trilha que passeia pelas décadas de 1960 a 1990, onde Roberto pôde alcançar várias gerações com canções que misturam e exaltam sentimentos, musicalidade e bom humor, trazendo pra cena todo o romantismo de suas canções, além das mensagens que marcam tantas histórias. Sessão única; 20h Teatro do Parque Classificação Livre DIA 12/12 (DOMINGO) - Focus Cia de Dança (RJ) Bichos Dançantes (espetáculo infantil) – A jabuti Elisa completa 100 anos e convida alguns bichos para festejarem com ela mais um ano de vida, mas, dessa vez, ela propõe um desafio, pois não aguenta mais a “mesmice” do famoso “Parabéns a você...” Não por acaso, oito bichos são os convidados para a comemoração, pois eles têm um mesmo desejo. A jabuti entrega um mapa e eles têm que passar por todas as aventuras durante a jornada, e vão descobrindo que realizar esse sonho está mais perto do que imaginam. Duas sessões: 11h e 16h Teatro do Parque Classificação Livre DIA 15/12 (QUARTA-FEIRA) – Grupo Experimental (Recife/PE) Conceição em Nós - Baseado no documentário longa-metragem Conceição em Nós, que estreou em novembro de 2021, o Grupo Experimental apresenta o espetáculo de dança Conceição, originalmente criado em 2007, agora em um formato que reflete os tempos atuais, com o cenário de desmonte da cultura, de desgoverno no País. É um “mergulho” no tempo em várias direções: a obra nasce no ano de pandemia de Covid 19,

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Orquestra Criança Cidadã retoma concertos com público

Neste domingo, 12 de dezembro, às 16h, a Orquestra Criança Cidadã volta a se apresentar em sua formação completa, em concerto aberto ao público, após um jejum de dois anos, ocasionado pela pandemia do novo coronavírus. O retorno aos palcos se dá após algumas apresentações de formações menores da Orquestra em lugares mais restritos, fazendo com que essa volta do público ocorresse de forma progressiva. A escolha da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem como palco para a apresentação é também muito significativa para todos, pois foi ali que o grupo realizou seu último concerto, em dezembro de 2019, antes do recesso causado pelas restrições sanitárias. Para um concerto especial, um repertório especial, que vai do Barroco ao período de transição entre o Clássico e o Romântico, com obras representativas do universo sinfônico. A primeira peça do programa será a abertura da ópera "A flauta mágica", do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, seguida pelo "Concerto em sol maior para viola e orquestra de cordas", do compositor alemão Georg Philipp Telemann, e a "Sinfonia nº 3" do também alemão Ludwig van Beethoven, conhecida como a "Heroica". Segundo o maestro José Renato Accioly, este “é um repertório bastante interessante, no sentido artístico. A terceira sinfonia [de Beethoven] é um divisor de águas, na música sinfônica, entre o ideal do Classicismo e o Romantismo. Ainda não é uma sinfonia romântica, mas é uma obra que já não está mais naqueles ideais de leveza, de equilíbrio, daquele tratamento que a música recebeu no Classicismo. É também uma obra de duração maior que as sinfonias anteriores do compositor”. José Renato também faz questão de lembrar que esta é apenas a primeira apresentação da retomada da Orquestra e que, em seguida, haverá outras apresentações, o que inclui um concerto especial de final de ano, com um repertório de músicas natalinas, na Caixa Cultural Recife (no dia 18, às 17h). A entrada, sujeita à lotação da igreja, para o concerto e a classificação etária são livres. Mas é importante ressaltar que o uso de máscara em ambientes internos continua sendo obrigatório no Estado de Pernambuco. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. IGARASSU Os alunos do terceiro núcleo da OCC, sediado na zona rural de Igarassu, também participarão de seus primeiros concertos desde dezembro de 2019. Regidos pela professora Basemate Neves, a Orquestra Criança Cidadã dos Meninos de Igarassu apresentará um repertório de músicas regionais e natalinas no dia 14, às 15h, no Convento de Santo Antônio, no Centro de Igarassu. Já no dia 16, a apresentação acontecerá na Igreja Evangélica Congregacional em Chã de Cruz, em Paudalho, com o mesmo programa e no mesmo horário (15h). A Orquestra Criança Cidadã dos Meninos de Igarassu tem patrocínio da Ebrasil Epesa, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

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Baile do Menino Deus se transforma em filme

Baile do Menino Deus, um dos autos de Natal mais aclamados do país, anuncia um novo formato para a sua 18ª edição. Com produção da Relicário, de Carla Valença, criação e direção geral de Ronaldo Correia de Brito, direção para o cinema da pernambucana Tuca Siqueira, direção de fotografia de Beto Martins, assistência de Amanda Menelau e Tomás Brandão, o Baile se torna filme, tendo o Recife como cenário e personagem. A câmera percorre pontos históricos, revelando a poesia e o encantamento da cidade. O filme também ganhou novos solistas, como a rainha da ciranda Lia de Itamaracá e o cantor paraibano Chico César. A transmissão será para todo o Brasil, no site e canal do YouTube do Baile, a partir do dia 23 de dezembro, às 20 horas. A transmissão é gratuita e a classificação é livre. Vendedores ambulantes, uma cigana por Gabi da Pele Preta, Romã Romã por Silvério Pessoa, o Jaraguá pelo músico mineiro Maurício Tizumba, o Anjo por Lucas dos Prazeres, o Boi pelo famoso forrozeiro Flávio Leandro e por Carlos Filho são alguns dos personagens que compõem o auto que terá novos arranjos e nova orquestra, dirigida por Rafael Marques. A dramaturgia também foi reescrita e traz elementos contemporâneos como o Hip Hop de Okado do Canal, que com a sua trupe de 16 dançarinos chegam ao Teatro Santa Isabel à procura do Menino que acaba de nascer, junto com crianças e dois Mateus, interpretados por Arilson Lopes e Sóstenes Vidal. "Em 2021, o Baile se expande em cenário real reforçando o teatro enquanto território do sonho", pontua a cineasta Tuca Siqueira. "A celebração do nascimento de uma criança poderia acontecer em qualquer lugar, mas o Recife é palco para essa festa narrada pelo espetáculo há 17 anos então, essa transição de retomada após isolamento pandêmico percorre algumas ruas do centro. Acho que o Recife escolheu o Baile e numa caminhada com parte da equipe projetamos as cenas imaginadas sentindo a pulsação dos lugares escolhidos por nós. Foi assim que definimos as locações do filme e que se construiu o cenário dessa história”, avalia Tuca. Criado há 40 anos, o texto do Baile faz parte da Trilogia das Festas Brasileiras, série de peças que retratam as manifestações populares brasileiras, sobretudo do Nordeste, em que se incluem Bandeira de São João e Arlequim de Carnaval. O telefilme longa metragem da ópera popular nordestina, que conta a história mais famosa do mundo - o nascimento de Jesus Cristo - resgata o sotaque, a forma de fazer, dançar e cantar do brasileiro, pautando-se nas tradições de festas e representações teatrais do ciclo natalino, incorporadas às diversas culturas do Brasil. O Roteiro - Neste ano, José será Marcio Fecher e Maria a atriz e cantora Isadora Melo. Maria mora na cidade de Nazaré, que não fica na Galileia palestina, mas na zona canavieira da Mata Norte de Pernambuco. Ela sonha cursar faculdade. José trabalha como carpinteiro em uma das muitas fábricas de móveis da região, que fabricam os conhecidos “móveis de Gravatá”. Casados, Maria está grávida e vem com José ao Recife comprar enxoval para o bebê. Descem do ônibus em um terminal na rua do Sol, que olha para o Capibaribe e a rua da Aurora. O casal vai ao Mercado de São José, anda pelas ruas das Calçadas, Direita e São José do Ribamar. Já é noite quando eles atravessam uma das muitas pontes do Recife, avistam músicos tocando, uma solista cantando e um dançarino brincando com uma Burrinha de Cavalo Marinho. Maria sente as dores do parto e é amparada por José. Em contraponto, dois Mateus e cinco crianças procuram a casa onde irá nascer um Menino Deus. Encontram brincantes, olham prédios em volta, imaginam lugares onde o Menino e seus pais possam estar, mas nada. Já é noite, quando eles finalmente avistam a casa sonhada, onde uma estrela brilha. Sem saber que se trata de um teatro, esbarram em sua porta fechada e tentam abri-la através de rezas e sortilégios. “Nesta edição Maria teve o seu filho e junto com o marido José se encontra em situação de rua, ao abrigo do alpendre da casa de espetáculos. Quando, depois de rezas e peripécias, os Mateus e as crianças conseguem abrir a porta da casa/teatro, José, Maria e o Menino, que antes estavam “invisíveis”, se revelam. Imaginados pelos Mateus e as crianças como os donos da casa, mas sem atinar com o significado que lhes é atribuído, o casal e a criança participam de um jogo em que são levados ao palco do teatro por seres encantados, comuns à tradição dos índios Pancararus. A narrativa ganha força quando a cena teatral se revela o lugar de encontro e acolhimento, de magia e sagrado. A história retoma um começo que findará num Baile e numa Despedida”, explica Ronaldo Correia de Brito. "Neste ano de 2021, em meio às dúvidas das restrições do convívio social por conta da pandemia, resolvemos ousar ainda mais, trazendo algo novo para o público. Tivemos que nos desconstruir para abrir caminho a uma nova possibilidade, já que não seria possível ainda encenar o espetáculo presencialmente na Praça do Marco Zero. Como resultado desta dúvida, conseguimos o feito de fazer um filme inédito e surpreendente, a partir do encontro potente do teatro e do audiovisual, que chegou com uma força criativa grandiosa, revelando uma narrativa diferente de todos os outros anos, tendo como cenário lugares do Recife e um elenco primoroso", fala Carla Valença, diretora de produção. "A narrativa está bem realista, completamente diferente de tudo que já foi feito até hoje, inclusive totalmente diferente da filmagem feita no ano passado. O teatro entra como uma parte lúdica do cenário e o filme traz uma narrativa muito mais de um cotidiano, de uma cidade. Tudo que usamos como referência de cenário para o Marco Zero, a gente este ano está filmando na realidade”, revela Sephora Silva, que assina a cenografia do Baile. Todos os elementos arquitetônicos que inspiraram o cenário do Marco Zero,

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Gabriel Munzinga lança EP Sensaciones com músicas que misturam ritmos da Bahia e de PE

O músico e cantor pernambucano, Gabriel Munzinga, lança na sexta-feira (10), o seu novo projeto Bregabass com o E.P. "Sensaciones" composta por quatro canções que estão disponíveis nas plataformas streaming de áudio. O lançamento traz um novo conceito para a atual música eletrônica da nova geração com a mistura do Tecnobrega de Pernambuco, com batuques da Bahia e a música eletrônica do Brazilian bass. O Sensaciones é composto por quatro faixas, “Gera na Gerência, “Medley das Arábias, esta com participação de Carlos Brother”, “Taka Mil Grau ft. Mc Kalzin” e “Ela Bebe, Ela Foge”.. “O EP leva este nome por causa das sensações das músicas, das frequências, dos timbres que eu uso e são diferentes e vai causando vários sentidos para quem quer dançar e remexer o corpo”, conta o artista sobre o seu mais novo trabalho. A obra aborda novos conceitos da música periférica com o Sensaciones e é o lançamento também com o gênero, Bregabass no qual tem os timbres e frequências atuais do Brazilian Bass com o resgate do tecnobrega pernambucano e mistura do pagotrap e do Bahia Bass ( ritmo que envolve as canções populares do Estado e as músicas eletrônicas). “Além desse EP, estou preparando outros trabalhos como alguns singles que estão para sair em janeiro e fevereiro de 2022 que será o ritmo do verão para curtir bastante e dançar” , fala o cantor sobre o seus planos e projetos com o Bregabass . Sobre Gabriel Gabriel é um jovem artista de Garanhuns, Agreste de Pernambuco, iniciou sua carreira aos cinco anos de idade e em 2013 idealizou o Batuque AfroFênix - Projeto de percussão de Garanhuns- que desde 2017 pensava em desenvolver este novo trabalho musical , mas só em 2019 começou a executar com criações próprias de timbres e bases. Atualmente , Munzinga mora em Salvador, capital baiana, e a cidade lhe serve como inspiração para poder pesquisar sobre os ritmos afro-brasileiros, samba-reggae, capoeira . Gabriel possui como um dos pilares da sua carreira, a valorização da cultura nordestina, afrobeat e o eletrônico . Por isso, tem como grandes referências Mestre Letieres, Nação Zumbi, BaianaSystem Tropkillaz e Burna Boy. O músico já teve produções com Jotaerre, guitarrista do Psirico no single Bitch Go Down e do projeto Chora Viola , DJ JL o Único e também na produção da música “Povo que vem, Gente que vai” com os artistas JapaSystem , Larissa Luz, Roberto Barreto e João Meireles do grupo BaianaSystem. Além disso, o cantor divulga em seus perfis ( @bregabass e @gabrielmunzinga) as suas criações próprias, fazendo cover com remixes do forró para o bregabass , clipes e as produções musicais. O EP Sensaciones está disponível em todas plataformas de streaming e é uma produção caseira desde as composições das letras, arranjos, mixagem, o trabalho contou com a colaboração na captação de voz, Lucas Vinicius, pré mix "Real de Jota, prod Yako e Master final Zeh du Bass. Serviço EP “Sensaciones" Lançamento: 10 de dezembro Plataformas: Spotify, Deezer, Apple Music, Amazon Music e Tidal

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