Arquivos Cultura E História - Página 126 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

O talento encantado de Maria Anna

*Por Paulo Caldas As sombras têm medo do escuro? E por que elas vão quando ele vem? As sombras dormem? E o que elas comem, falam, pensam e ouvem? Por que imitam a gente e até fazem regime? E quem é Camila, menina simples que passa desapercebida aos adultos e a outras crianças de nove anos? Por certo os leitores responderão que desconhecem. Pois bem; ela é uma criaturinha que possui o inusitado poder de viajar pelo universo enigmático das sombras. Uma personagem nascida do talento encantado de Maria Anna Martins e que habita neste “A observadora de sombras”. O encantamento de Maria Anna não está só. Encontra o aconchego na mensagem visual, no traço virtuoso e na criatividade de Letícia Santiago, outra pernambucana, também tornada criança no ofício de ilustradora, dada à leveza expressiva ao compor as imagens. Não obstante as poucas páginas, o livro seduz o pequeno leitor e por certo conquista os adultos graças à feliz simbiose entre as mensagens escrita e visual. Mas se as sombras pensam, ouvem e falam, só Camila pode explicar. “A observadora de sombras” tem produção gráfica da Editora Flyve, Bento Gonçalves - Rio Grande do Sul, e pode ser adquirido na livrarias convencionais (Imperatriz e Da Praça) e com a autora, pelo Instaram @m.annamartins. *Paulo Caldas é escritor

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Marília Parente volta aos palcos em show com banda no Recife

Na próxima quinta (9), compositora pernambucana apresenta repertório autoral, incluindo canções inéditas, no Bar Iraq, localizado na Boa Vista Via assessoria de imprensa. A próxima quinta-feira (9) marcará o retorno da cantora e compositora pernambucana Marília Parente aos palcos. A artista se apresentará, acompanhada por sua banda de apoio, no Bar Iraq, localizado no bairro da Boa Vista, área central do Recife, a partir das 20h. O evento contará ainda com discotecagem de Juvenil Silva. Na ocasião, Marília fará seu primeiro show aberto ao público desde março de 2020, quando tiveram início as medidas sanitárias de prevenção à covid-19 em Pernambuco e na maior parte do Brasil. "Eu tinha lançado meu primeiro disco no fim de 2019, de modo que a pandemia comprometeu completamente nosso planejamento de circulação e divulgação do trabalho. O público teve poucas oportunidades de assistir a esse show, motivo pelo qual resolvemos insistir nesse repertório, que foi enriquecido com algumas canções inéditas e singles posteriores ao álbum", explica a artista. No show, Marília canta e toca violão, craviola e teclado. Ela será acompanhada pela guitarra de Juvenil Silva, o baixo de Diego Gonzaga e a bateria de Caio Wallerstein. Artistas como Isadora Lubambo e Nívea Maria (Verdes & Valterianos) farão participações especiais. O evento integra o projeto “Na Medida do Possível”, que ocupa o Iraq às quintas. Em dezembro, a iniciativa promoverá ainda shows da bandas Jambre e Verdes & Valterianos, respectivamente, nos dias 16 e 23. Serviço//Marília Parente e Banda + DJ Juvenil Onde: Rua do Sossego, 179, Boa Vista, Recife-PE Quando: 9/dez (quinta-feira), às 20h Ingressos: Na hora ou garantido antecipadamente no Sympla, através do link: https: //www.sympla.com.br/show-marilia-parente---projeto-na-medida-do-possivel__1429667  

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Il Maledetto marcou o retorno da ópera ao Recife

Escrita pelo pernambucano Euclides Fonsêca há 120 anos, a ópera Il Maledetto, que é inspirada na história bíblica dos irmãos Caim e Abel, foi apresentada no último final de semana no Recife pela Sinfonieta da UFPE e pela Academia de Ópera e Repertório. O espetáculo inédito ganhou o palco do Teatro Santa Isabel, unindo a ópera ao balé, música de câmara e um monólogo. O espetáculo emocionante, montado em sua maioria por instrumentistas, cantores, bailarinos e atores pernambucanos, marcou a retomada de um trabalho dos profissionais da música para colocar a ópera na cena cultural pernambucana. Mais de quarenta artistas deram vida a uma leitura muito peculiar de Euclides Fonsêca principalmente de Caim, interpretado na ópera pelo tenor pernambucano Lucas Melo. Ele contracena com Franz Ribeiro, contratenor que veio de Natal para atuar no espetáculo como Abel; com a soprano Jéssica Soares, que faz o personagem Adah, e com Rodrigo Cruz, baixo-barítono que representa o pai Adão. Os quatro cantores que interpretam a história são acompanhados ao longo do espetáculo pelo Coro da Academia de Ópera e Repertório. Antes da apresentação desse drama da primeira família bíblica, o espetáculo guardou momentos bem especiais, como a obra para orquestra “A Descoberta do Brasil”, do compositor Euclides Fonseca e também restaurada para essa ocasião, seguido de um prólogo que foi um monólogo escrito por Eron Vilar e interpretado cenicamente pelo ator Arilson Lope, que faz um discurso de um Caim incomodado por sua condenação e cheio de perguntas e indagações acerca da sua história, e da exibição dos bailarinos Victor Marinho & Jonas Alves. Diferentes olhares e formas de contar a mesma narrativa desse drama familiar que é um dos mais conhecidos do mundo, mas sob a lente criativa do músico pernambucano de Euclides Fonseca e com uma aguardada apresentação da Sinfonieta da UFPE. A Sinfonieta da UFPE, dirigida pelo maestro Wendell Kettle reúne professores e alguns alunos das principais escolas de música de Pernambuco, que tinham grande expectativa de voltar aos palcos.  Foram quase dois anos longe dos palcos devido à pandemia, que atropelou esse movimento artístico que vinha num crescente, com uma série de apresentações e até a promoção do Festival de Ópera (que aconteceu em 2019). Em 2022 outra obra de Euclides Fonseca chegará ao palco do Teatro Santa Isabel, mas ainda sem data. Os manuscritos de Euclides Fonseca foram cedidos pela biblioteca do Instituto Ricardo Brennand. “É com muita alegria e empenho e que estamos nos dedicando ao resgate histórico do repertório operístico pernambucano, tanto no que diz respeito à restauração das partituras das obras quanto ao fato de trazer suas montagens para o público atual", diz o maestro Wendell Kettle. "Il Madeletto foi a segunda ópera do Euclides da Fonseca. Estamos num projeto de valorizar o nosso repertório, de recuperar toda a ópera dele. A terceira é a Princesa do Catete, com livreto do Carneiro Vilela, que será apresentada em algum momento no próximo ano. E a última chama-se as As Donzelas d'Honor, de uma certa visionaridade, já que era só para mulheres". A primeira, "Leonor, foi a primeira apresentada pela Sinfonieta da UFPE, em março de 2019, nesse trabalho de valorizar a produção de ópera brasileira e pernambucana. O espetáculo Il Maledetto, que contou com financiamento do Funcultura, encerrou neste domingo a sua temporada em 2021 deixando grande expectativa sobre a formação dessa nova cena da música pernambucana em torno da ópera e das demais manifestações artísticas que com ela dialogam. Um trabalho que merece ser conferido por todos os pernambucanos e também ultrapassar as fronteiras do Estado. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Projeto Transborda, do Sesc Pernambuco, traz show “Pochyua – Só pra rodar”

Com a temática “Territórios em Processo”, o projeto Transborda do Sesc Pernambuco reúne oficinas, apresentações artísticas, exposição de fotografia, rodas de conversas, vivências e podcasts. As ações ocorrem nas unidades de Casa Amarela, Santo Amaro, São Lourenço da Mata e Piedade, até o dia 16 de dezembro. Neste final de semana o destaque na programação para o público infantil é o show “Pochyua – Só pra rodar”, que reencontra presencialmente com o público após o recesso imposto pelas medidas de distanciamento. A apresentação reúne seis artistas e conta com tradução em libras. Produzido pelo Cutia Coletivo, “Pochyua – Só pra rodar” é um show para ver, ouvir, cantar, dançar e brincar. No show, o multiartista Pochyua Andrade nos conduz com sua voz e seu violão pelo imaginário de brincadeiras de infância; o cancioneiro autoral passeia pelos gêneros e sotaques da música pernambucana. Compositor e escritor, Pochyua vem apresentando sua obra infantil e juvenil em adaptações para os palcos, onde atua, conta histórias e canta. No “Só pra rodar” ele apresenta 12 ritmos diferentes e tem a proposta de traçar um desenho da nossa música regional frisando as influências européias (como o xote e a valsa), africanas (o alujá) e indígenas (o toré) e trazendo resultado da miscigenação os ritmos consagrados de Pernambuco, a exemplo do frevo, do coco, dos maracatus, da ciranda, do caboclinho, entre outros O espetáculo propõe ao público uma experiência que envolve a percepção de identidades culturais, desmistificando conceitos que envolvem musicalidade e religiosidade, convidando todos a se contagiar pelo sentimento de igualdade que vai se desenhando nos versos das canções. Segundo o autor, “Só pra rodar” é para ser apresentado a crianças, jovens e adultos, integrando o público em uma viagem pelo imaginário de festas e brincadeiras populares. É um show para mexer com o corpo e com a memória afetiva, ensinando a fazer pipa, trazendo a energia da roda nas danças e em elementos como o catavento e o peão, destacando brincadeiras como esconde-esconde, estátua, e folguedos como o bumba meu boi, além de nos conectar a nossa paixão por festejos como o carnaval e o São João. A apresentação reúne quatro músicos e conta ainda com intervenções cênicas e de dança popular. SERVIÇO: 4º Transborda acontece Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro – Recife), no Domingo, 5 de dez, às 16h. Ingressos no local – 20 e 10 (meia) c/ abertura de bilheteria 1h antes. Duração: 55 minutos. Classificação: Livre para todos os públicos. Acessibilidade: tradução em libras.

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Aurora Instrumental apresenta Mabombe e Laís de Assis neste fim de semana

Neste final de semana, o Circuito Aurora Instrumental apresenta concertos da banda Mabombe e da violeira Laís de Assis, hoje (03) e amanhã (sábado, 04), respectivamente, no Teatro Arraial Ariano Suassuna. A Mabombe vai mostrar ao público um show dançante e cheio de groove, e terá como convidado o multi-instrumentista Júnior do Jarro. Para esta edição do Aurora, Laís de Assis promete um passeio sonoro pelo seu repertório autoral e por releituras das obras de grandes compositoras e compositores nordestinos. A artista terá como convidado especial o trombonista Nilsinho Amarante. Os espetáculos iniciam às 19h30 e os ingressos podem ser adquiridos no Sympla ou na bilheteria do teatro por R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Há 12 anos na estrada e dois discos gravados, a Mabombe tem como característica a experimentação sonora livre. Serão apresentadas ao público músicas dos dois álbuns do grupo - Ududio (2014) e Horizonte de Eventos (2018) -.e também composições do convidado, Júnior do Jarro. Juntos pela primeira vez no palco, o som de Junior do Jarro abre ainda mais as possiblidades sonoras para esse concerto da Mabombe, que é formada por Antonio Marques (bateria), Fernando Athayde (guitarra) e Victor Giovanni (baixo). Junior do Jarro vai tocar diferentes instrumentos: piano, pífano, 8 baixos e percussão. No sábado, os amantes da música instrumental pernambucana não podem perder o show de Laís de Assis, que vem desenvolvendo uma linguagem singular e vibrante em relação à viola de dez cordas brasileira. A artista mostrará esse trabalho ao público do Aurora, acompanhada de Alex Santana (tuba), Gilú Amaral (percussão) e de Nilsinho Amarante, músico que é referência nacional na linguagem do trombone para a música popular brasileira, com destaque para o frevo pernambucano. O Aurora Instrumental foi contemplado pela seleção pública do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) e vai promover oito concertos até o dia 11 de dezembro, com programação às sextas-feiras e sábados, sempre a partir das 19h30. A nova temporada de concertos presenciais, batizada de Aurora Convida, permanece como um espaço de expressão da diversidade, tradição e renovação da música instrumental pernambucana. SERVIÇO: Aurora Convida Período: às sextas-feiras e sábados, de 19 de novembro a 11 de dezembro de 2021. Horário: às 19h30 Local: Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, nº, Boa Vista, Recife – PE) Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Vendas: Bilheteria do Teatro Arraial (abre 1 hora antes do show) e no https://www.sympla.com.br/aurorainstrumental

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Feira da Literatura Infantil acontece até domingo

  Depois de quase dois anos de um hiato causado pela pandemia de Covid-19, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) retoma a realização de suas feiras presenciais e a primeira já começou e segue até domingo (5 de dezembro). É a 3ª Feira da Literatura Infantil (Flitin), que acontecerá nos jardins da Academia Pernambucana de Letras, bairro das Graças, oferecendo para a criançada uma programação totalmente gratuita com mais de trinta atrações, entre lançamentos de livros, oficinas artesanais, contações de histórias, cineminha, atividades recreativas, espetáculos teatrais e shows musicais. A Flitin funcionará das 9h às 20h, obedecendo a todos os protocolos sanitários estabelecidos pelo Governo do Estado. "A Flitin marca o início das feiras literárias presenciais da Cepe, dentro do Circuito Literário de Pernambuco, sempre caracterizando a ação de fomento do livro e da leitura que a empresa executa há sete anos. No ano passado, em decorrência da pandemia, as feiras presenciais foram suspensas, até que a melhoria das condições sanitárias permitisse o retorno dos eventos presenciais. A Flitin terá programação semelhante a de 2019, mas obedecendo a todas as medidas de precaução necessárias contra a transmissão da Covid-19", enfatiza o diretor-presidente da Cepe, jornalista Ricardo Leitão. Entre as atrações da Flitin, destaque para os quatro lançamentos literários programados pela Cepe Editora: Xicaré contra o monstro do vaso, de Marcela e Artur Pandolfi; Contos com gigantes, de Carolina Becker; A biblioteca da Bia, de Viviane Ferreira Santiago – ambos vencedores do II Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil -, e Os pés nos quintais e os olhos no mundo: um menino chamado Paulo Freire, de Targelia de Souza Albuquerque, que apresenta para o público juvenil a história e o legado deixado pelo educador pernambucano, falecido aos 75 anos, em 1997. Com a ideia de desmistificar o desfralde, um dos grandes tormentos de pais e mães, a nefrologista pediátrica pernambucana Marcela Pandolfi decidiu escrever Xicaré, que aborda de maneira lúdica o momento certo para abandonar as fraldas. O livro conta com ilustrações da designer Deirdre Holanda. "Artur, meu filho mais novo, foi um grande incentivador do Xicaré. Ele estava terminando o seu desfralde noturno (aos 6 anos) quando começamos o projeto do livro. Ele ficou encantado com os personagens e se divertiu muito com os vídeos e brincadeiras que criamos", conta a autora, que assina a obra em parceria do filho. Voltado para os mais graúdos, o livro Contos com Gigantes apresenta uma instigante viagem à cultura e mitologia de diversos países reunindo histórias protagonizadas por gigantes. O livro conta com ilustrações do premiado artista gráfico mineiro Cau Gomes. Para a autora, Carolina Becker, o título foi uma rica experiência que a levou a lugares inimagináveis e que resultou em oito contos sobre dez personagens. "Todos eles muito conectados entre si e ao meu imaginário. Espero que a profundidade com que vivi essa experiência chegue também aos leitores", afirma. O terceiro desses quatro lançamentos é A Biblioteca da Bia, um livro sobre sonhos e amizades, que gira em torno de um tema tabu, a morte. Um assunto sempre muito melindroso para ser conversado com as crianças e que através da literatura torna essa tarefa menos difícil. Na história de Viviane Ferreira e ilustrações de Luísa Vasconcelos, Bia tem o sonho de ser dona de uma biblioteca e esse desejo costura a narrativa repleta de lições. "A Biblioteca da Bia é um sonho, mas também é a vida da gente", ressalta a escritora. Os pés nos quintais e os olhos no mundo: um menino chamado Paulo Freire, livro da escritora e educadora Targélia de Souza Albuquerque, tem formato, conteúdo e projeto editorial pensado com carinho para jovens que mal imaginavam nascer quando o patrono da educação brasileira, cujo centenário de nascimento é comemorado este ano, já ensinava que “não se pode falar em educação sem amor”. Targelia teve a formação profissional e humana influenciada por Paulo Freire, sendo uma importante pesquisadora do patrimônio intelectual e de vida deixado por ele. Em seu livro revela o educador na mais tenra idade, a fome, as muitas dificuldades enfrentadas e de que forma as intempéries da vida o tornam um dos mais importantes pensadores de todo o mundo. Todos os livros lançados ganharão contações de histórias durante a Flitin. ATIVIDADES - Oficinas e shows também merecem destaque na programação. A educadora do Museu do Homem do Nordeste, Tayane Ferreira, conduzirá a oficina “Memória ao Pé da Letra”, para confecção de cartas de jogo de memória inspiradas nos livros A Menina que Engoliu um Céu Estrelado (Cepe, 2020), de Gael Rodrigues e A Domadora de Palíndromos (Cepe, 2020), de Fred Bellintani. Na oficina “Metademetade”, o artista visual Emerson Pontes utilizará papelão e tinta para ajudar a garotada a criar figuras mitológicas híbridas. Leandro Roberto coordenará as oficinas “Estamparia com Folhas: Imprimindo Texturas Botânicas” e “A Arte de Frottage: Revelando Texturas das Superfícies”. Na primeira, os alunos vão trabalhar a transferência de formas e texturas de folhas de plantas no papel e tecido, com a técnica da impressão. E na segunda, os jovens aprenderão a revelar texturas de folhas de plantas no papel e/ou tecido pela fricção com lápis ou giz. Com mais de uma década de estrada, Rodrigo Lima promete para a Flitin o que sabe fazer de melhor: mágica e ventriloquia com muita diversão. A Fada Magrinha, outra atração de quem tem lugar cativo no coração da garotada, apresentará o seu “Natal Encantado” com muita dança, brincadeira e canções tradicionais. A vocalista Cacau e sua Banda Mini Rock também se inspiram no momento natalino para colocar todo mundo para dançar na feira literária. Formada por músicos, dançarinos e cantora, a banda musical pernambucana Bandalelê promete revisitar em seu show os grandes clássicos  infantis.Além da Cepe Editora, a 3ª Flitin contará com estandes e atividades da Grão Livraria, Zeppelin, Cia Pilar de Leitura, Bakamoon, Além da Lenda, Saber Publicações, Casa de Artesanato, Fundação Gilberto Freyre e Editora Coqueiro. a 3ª Feira da Literatura Infantil tem a curadoria da Fundação Gilberto Freyre.Acompanhe a programação da 3ª Feira da Literatura Infantil (Flitin)Quando: 02 a 05 de dezembroOnde: Academia Pernambucana de LetrasEndereço: Avenida Rui Barbosa, 1596, GraçasEntrada francaDia 02 de dezembro, quinta-feira9h –

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Estreia hoje ópera pernambucana "Il Maledetto" no Teatro de Santa Isabel

Chegou o tão esperado dia da volta aos palcos das produções operísticas de Pernambuco depois de quase dois anos de distanciamento social por causa da Covid-19. Esta tarde, a partir das 16h, cantores, músicos, bailarinos, produtores, figurinistas e toda a produção da Gárgula Produções e da Academia de Ópera e Repertório e Sinfonieta da UFPE e toda sua energia e alegria estreiam ao Teatro de Santa Isabel a obra “Il Maledetto” (O maldito), do pernambucano Euclides Fonseca (1853-1929), numa grande, inédita e histórica montagem que ficará em cartaz até domingo, 5/12. A primeira apresentação será para estudantes de escolas recifenses e, em seguida, às 18h30, será a vez do público em geral conhecer uma das mais antigas obras do repertório operístico pernambucano, composta em 1902. As apresentações terão o aspecto histórico como tônica, já que o espetáculo só foi possível graças a um árduo trabalho de restauração das partituras coordenado pelo maestro Wendell Kettle. O espetáculo começará com um prólogo, “A Descoberta do Brasil”, que será seguido pelo drama bíblico em um ato “Il Maledetto”, também composto por Fonseca, em 1906, e que conta a história dos irmãos Caim e Abel. Participam ainda desta segunda peça bailarinos, coro, cantores e, como convidado, o ator Arilson Lopes, que faz um curto monólogo de abertura da peça. Como Caim, o tenor Lucas Melo, o contratenor Franz Ribeiro como Abel, a soprano Jéssica Soares como Adah, e o baixo-barítono Rodrigo Cruz como Adão. A versão apresentada desta passagem do Livro do Gênesis será bastante diferente do que o público pode esperar, pois a concepção dos espaços e dos figurinos não seguem o imaginário do antigo, explica o diretor de Artes Visuais, Marcondes Lima. “O cenário não é aquele que remete a construções que geralmente vemos de passagens da Bíblia. O cenário é uma espécie de limbo, onde cantores, atores e bailarinos se deparam com referências da cultura judaico-cristã em inúmeros detalhes que vão do figurino à maquiagem, passando pelos elementos cênicos”. Resgate histórico Euclides Fonseca (1854-1929), foi o primeiro pernambucano a compor ópera no Estado. Il Maledetto é a segunda peça dele resgatada, restaurada, orquestrada e montada pela Academia de Ópera e Repertório, Sinfonieta UFPE e a Gárgula Produções, através de um trabalho minucioso e dedicado do maestro Wendell Kettle. A primeira foi Leonor, exibida em março de 2019 no Teatro de Santa Isabel. Os manuscritos foram cedidos pela biblioteca do Instituto Ricardo Brennand e, em cima deles, foram criadas as orquestrações. “É com muita alegria e empenho e que estamos nos dedicando ao resgate histórico do repertório operístico pernambucano, tanto no que diz respeito à restauração das partituras das obras quanto ao fato de trazer suas montagens para o público atual", diz Kettle.   Serviço: De 02 a 05 e dezembro de 2021. Horários: 02 a 04 de dezembro - sessões: 18:30 & 20h 05 de dezembro – sessões 17h & 18:30h Ingressos: R$ 60,00 (inteira) R$ 30,00 (meia) Os ingressos serão vendidos na bilheteria e via PIX. Informações pelo WhatsApp: 81 8534-9068   Equipe de Direção Direção Cênica, Musical e Regência: Wendell Kettle Direção de Artes Visuais: Marcondes Lima Direção Executiva: Jéssica Soares   Personagens Caim: Lucas Melo - tenor Abel: Franz Ribeiro - contratenor Adah: Jéssica Soares - soprano Adão: Rodrigo Cruz – baixo-barítono   Coro da Academia de Ópera e Repertório Soprano: Abiquelia Vieira | Natália Duarte | Patrícia Calado | Vanessa de Melo Mezzo-Soprano Débora Barros | Karla Karolla | Luciana Gama | Mariane Mariz Tenores Elias Marques | Jaedson Araújo Baixos-Barítonos Adriano Soares | Anderson Rodrigues   Sinfonieta UFPE Violinos I Gilson Filho (spalla) | João Vitor Azevedo | Victor Oliveira Violinos II Eduardo Silva | Singrid Sousa | André Ruan Violas Alan Denis Silva | Cícero Bezerra Jr. | Sávio Santoro Violoncelos Miqueias Santana | Jônatas Câmara Contrabaixo Stive Lima Flautas Eltony Nascimento | Ewerton Cândido Oboés Artur Ortenblad | Junielson Nascimento Clarinetes Gueber Santos | José Carlos Silva Fagotes Jamesson Batista | Dayvison Gabriel Trompetes Augusto França | Hian Caic Trombones Fabrício Vieira | Thomas Barros Eufônio Fabiano André Tímpanos Adalberto Ferreira Convidados Ator: Arilson Lopes Bailarinos: Victor Marinho & Jonas Alves  

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Cinema da Fundação/Museu reabre suas portas hoje com programação especial

O Cinema da Fundação/Museu, em Casa Forte, reabre ao público a partir de hoje, 2 de dezembro. Nesta primeira semana, a sala dará continuidade ao Festival Varilux de Cinema Francês, além de outras exibições exclusivas. O espaço estava fechado desde janeiro deste ano, devido a pandemia da Covid-19. Para o curador e programador do Cinema do Muhne, Ernesto Barros, a volta do cinema traz ânimo em meio a um ano tão atípico. “Recomeçamos nesta quinta feira, a antepenúltima semana do ano, mas nossa primeira e, por isso, estamos muito felizes”, afirma. A programação de abertura, nesta quinta-feira, contará com três sessões à tarde. O drama Um Intruso no Porão, que integra a programação da Varilux, é o primeiro, às 14h30. Em seguida, Deserto Particular, longa nacional que tenta vaga à estatueta do Oscar em 2022, será exibido às 16h50. Por fim, às 19h10, o filme Marighella, dirigido por Wagner Moura, ocupa a tela do cinema do Museu. Seguindo os protocolos sanitários, o Cinema da Fundação/Museu retorna com 80% de sua ocupação, com distanciamento entre cadeiras, com exceção das cadeiras para casais, além da obrigatoriedade do uso da máscara. Serviço: Um Intruso no Porão - 14h30 Festival Varilux Ficção. De Philippe Le Guay. Com François Cluzet, Jérémie Renier, Bérénice Bejo. Sinopse: Em Paris, Simon e Helen decidem vender um porão no imóvel onde vivem. Um homem com um passado conturbado o compra e instala-se lá sem aviso prévio. Pouco a pouco, a sua presença vai mudar a vida do casal. 110 min | 14 anos Deserto Particular - 16h50 Estreia (Brasil, 2021) Ficção. De Aly Muritiba. Com Antonio Saboia, Pedro Fasanaro Sinopse: Daniel é um policial exemplar, mas acaba cometendo um erro que coloca sua carreira em risco. Sem enxergar um horizonte em Curitiba, ele parte em uma jornada à procura de Sara, a mulher com quem ele se relaciona virtualmente e por quem está apaixonado. Este encontro o transformará inteiramente e mudará o seu próprio destino. 120 min | 16 anos Marighella Ficção. De Wagner Moura. Com Seu Jorge, Bruno Gagliasso, Luiz Carlos Vasconcelos, Adriana Esteves, Humberto Carrão. Sinopse: Cinebiografia de Carlos Marighella, político, escritor e guerrilheiro que lutou contra a ditadura militar brasileira. 155 min | 16 anos

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Patrícia Palumbo é a convidada do Sonora Coletiva de hoje

Da Fundaj Ainda estudante, Patrícia Palumbo acompanhava uma jornalista profissional que entrevistava o seu ídolo Cazuza, quando fez uma pergunta ao cantor e compositor acerca da presença de Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues e Dalva de Oliveira em suas composições. O que parecia uma pergunta disparatada a um roqueiro recebeu uma resposta que confirmava as suas suspeitas. Segundo Patrícia Palumbo, foi ali mesmo que ela decidiu o que faria na vida: “descobrir com essas pessoas, que tanto admiro, se minhas ideias mais malucas sobre as canções por acaso têm alguma conexão com a verdade”. Desde então, a convidada do próximo Sonora Coletiva nunca mais parou de entrevistar alguns dos principais nomes da nossa MPB. Essa experiência, vivenciada nos últimos trinta anos no programa de rádio Vozes do Brasil e, mais recentemente, no podcast, disponível em vários streamings, e no Canal Vozes do Brasil, no YouTube, será o tema do bate-papo com a jornalista, curadora, coordenadora de programação, apresentadora e diretora de rádio e TV Patrícia Palumbo na nova edição do Sonora Coletiva, transmitido pelo Canal multiHlab no YouTube, no dia 2 de dezembro, às 19h. O Sonora Coletiva é uma atividade da Revista Coletiva, vinculada à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), e o novo episódio terá a participarão dos editores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto. Patrícia Palumbo foi premiada três vezes pela Associação Paulista de Críticos de Arte por seu trabalho em rádio com o Vozes do Brasil, transmitido por 11 emissoras do país. Mas não parou por aí. Sua vivência no rádio permitiu realizar o projeto inovador da Rádio Vozes e entrevistar pessoas com grande bagagem cultural. Além deles, Patrícia Palumbo apresenta o Instrumental Sesc Brasil há 20 anos e faz curadoria e consultoria musical para a TV Cultura, a Casa Brasileira e o Itaú Cultural. Seu envolvimento com tais projetos terminou por gerar três livros de entrevistas: Vozes do Brasil (vols.1 e 2), pela DBA, e a edição mais recente pela Edições Sesc, com entrevistas de 33 artistas da música brasileira, de Elza Soares e Itamar Assumpção a Criolo e Arnaldo Antunes, passando por Naná Vasconcelos e Cássia Eller. SAIBA MAIS SONORA COLETIVA​ é o canal experimental da revista eletrônica de divulgação científica COLETIVA, publicada pela Fundaj. Sediada no Recife, a revista disponibiliza dossiês temáticos com uma perspectiva de diálogo entre saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico. O projeto integra o ProfSocio, o Canal multiHlab e a Villa Digital, envolvendo ainda as diversas diretorias da Fundaj. SERVIÇO LIVE – A MPB E SUAS VOZES SONORA COLETIVA conversa com PATRÍCIA PALUMBO Jornalista, apresentadora do Programa Vozes do Brasil e autora de livro homônimo 2 DEZEMBRO (quinta-feira) - 19h - Canal multiHlab no YouTube Participações de Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto (Fundaj)

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George Barbosa leva sua arte para a Christal Galeria

Ao longo de suas mais de quatro décadas de trabalho, o pintor recifense, George Barbosa, emblemático artista plástico e pintor,foi o artista escolhido pela Christal Galeria para encerrar o calendário de exposições de 2021. A mostra Libertar do Gesto entra em cartaz hoje (02) e ocupará todos os espaços da galeria com as obras de cores e tons pastel e traços fortes desse premiado artista, que se destaca pela habilidade no desenho e pintura de imagens que retratam desde uma campina a uma praia; ou de uma vila a cidade de Paris; e da área suburbana dos Estados Unidos às ladeiras de Olinda e alamedas paulistanas. “Os caminhos trilhados por George Barbosa para compor a exposição Libertar do Gesto nascem da sua pintura espontaneamente gestual, executada como uma dança onde a parceria entre a mão e o pincel se expressam em um ritmo frenético e apaixonado”, resume o curador da exposição Laurindo Pontes. Dentro desse trabalho, o artista apresenta um conjunto de pinturas, fotografias e cerâmicas que revelam suas qualidades únicas como artista maduro em contínuo crescimento, resultando numa exposição individual, segundo a curadoria, de zeloso valor estético apesar da variedade surpreendente e notável de obras. Na exposição, o visitante mergulha em cada fase e percorre todos os espaços da galeria preenchidos por fortes referências históricas. “O início deste encontro é com as pinturas dos painéis Atlântico I e II que remetem ao deslumbramento da infância quando o indivíduo se depara frente a imensidão do oceano, num misto constante de temor e encanto, entrega e apreensão, brincadeira e medo”, explica o curador. Outro painel do artista agrupa pratos de barro desenhados em homenagem a natureza onde habitam capivaras, tatus, caranguejos, cabras, peixes, todos numa mesma arca e sobrevivendo sob o canto dos pássaros. Em seguida, são retratadas sob sua perspectiva, uma série de aulas de danças, onde aparece Degas a orientar os alunos bailarinos, com um traçado que chama a atenção para a precisão dos gestos e expressões. Um dos pontos altos da exposição é a tela que traz uma homenagem ao grande mentor Van Gogh, com pintura forte, perturbadora e de um impulso impetuoso como uma azulada noite estrelada. Desafiando o tempo linear, o artista George Barbosa exterioriza em seu trabalho os gestos, os movimentos do corpo pleno, em momentos que se alternam dos traços largos aos delicados, passando do pontilhismo, ao fauvismo, ao impressionismo e tantos outros ismos aos quais sua arte recorre. Arte e gestos livremente pintados e entrelaçados em figurativos recortes humanos impregnados de sentimento e vida. George Barbosa - Nasceu em Recife em 1956 e iniciou sua vida na pintura em 1979 com o professor Fernando Lúcio e depois em 1980 em São Paulo com Ionaldo Cavalcanti. Em Recife obteve diversos prêmios em Salões e participou em inúmeras exposições coletivas. A primeira individual foi na Galeria Officina, em Recife, tendo a apresentação de Francisco Brennand. Destaque também para a mostra "Un regard sur Paris" sobre a qual o também pintor Zé Cláudio escreveu: "Paris até que se esforçou, se vestiu de Paris, céu de chumbo, transeuntes de roupa pesada...mas, o verão chegou, vermelho como um timão e as moças ficaram nuas..." Serviço Exposição Libertar do Gesto Quando: De 02 de dezembro de 2021 a 28 de janeiro de 2022 Onde: Christal Galeria, Rua Estudante Jeremias Bastos, 266 – Pina, Recife – PE. Horário: Abertura da exposição no dia 02 de dezembro será às 16h. Depois o horário da Galeria é de terça a sábado, das 12h às 21h. Gratuito

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