Arquivos Cultura E História - Página 150 De 368 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Olinda, de onde se vê...

Com a sua paisagem tecida de sonho e claridade, impregnando pelas diversas tonalidades de verde, nas águas do seu mar, e de azul e outras cores no crepúsculo do seu céu, Olinda vem fascinando a todos que a conhecem desde os primórdios de sua colonização. A sua paisagem litorânea, povoada de jangadas e outros tipos de embarcações, foi uma sedução para esses viajantes ao longo dos séculos sendo hoje fonte de deleite e de paz para o visitante e mesmo os próprios olindenses. Para Joaquim Nabuco, esta paisagem tem seus fascínios quando vista do alto, de onde “o olhar não precisa mover-se para apanhar a totalidade do cenário que se prolonga à beira do mar, salpicado das velas brancas das jangadas, penas destacadas das grandes asas da coragem, do sacrifício e também da necessidade humanas!” Em passeio por Olinda e seus arredores, como cicerone do escritor português Ramalho Ortigão, em 1887, Joaquim Nabuco assim descreve a paisagem, quando vista do terraço da Sé de Olinda: O que faz a grande beleza deste nosso torrão pernambucano é em primeiro lugar o seu céu, que muda a cada instante, leve, puro, suave, onde as nuvens parecem ter asas, e que não é o mesmo em um minuto; é depois o nosso mar, verde, vibrátil e luminoso, as nossas areias tépidas e cobertas de relva, os nossos coqueiros, que vergam desde o soco até ao espanador de um brilho metálico e dourado, com que parecem ao longe sacudir as nuvens brancas, as jaqueiras e mangueiras cuja sombra rendada é um oásis de frescura e abundância... Em sua descrição, publicada no jornal O Paiz (Rio de Janeiro), em sua edição de 30 de novembro de 1887, Joaquim Nabuco, pinta, com a mão de um mestre, as belezas do seu torrão natal, utilizando-se das mais contagiantes cores de sua palheta. ... não é uma dessas vistas de altura, das quais o mar fica tão abaixo aos pés do espectador, que perde o movimento e a vida, parecendo uma tela diáfana estendida sobre o fundo vazio do ar, vistas em profundidade, que dão vertigem e nas quais a perspectiva é tão longínqua como se víssemos por um óculo virado. A vista de Olinda é outra; é uma vista em comprimento, em que os planos sucedem-se uns aos outros como o desenvolvimento da mesma sensação visual, em que desde Olinda até ao  Recife, e mais longe até o Cabo de Santo Agostinho, o olhar não precisa mover-se para apanhar a totalidade do cenário que se prolonga à beira do mar, salpicado das velas brancas das jangadas, penas destacadas das grandes asas da coragem, do sacrifício e também da necessidade humanas! O que mais impressionava o visitante e seu cicerone era a limpeza da cidade: “O que primeiro fere a vista [...] é a limpeza da cidade, a brancura de toda ela. Vê-se bem a cidade de um povo de rio, que vive n’água, como o pernambucano. É um reflexo da Holanda, que brilha aqui!”. Possuído do orgulho de ser pernambucano, enfatiza Joaquim Nabuco, com o seu poder de observador:  Para conhecer uma paisagem não basta vê-la, é preciso muito mais, é preciso que as duas almas, a do contemplador e a do lugar, cheguem a entender-se, quantas vezes elas nem mesmo se falam! Não é a todos que a natureza conta os seus segredos e inspira o seu amor, mas mesmo com os poucos de quem ela tem prazer em fazer pulsar o coração é preciso que eles se aproximem dela sem pressa de a deixar, com tempo para ouvi-la. Os viajantes nunca estão nessa disposição de espírito em que é possível estabelecer-se o magnetismo da paisagem sobre os sentidos, de fato sobre o coração. Felizmente Ramalho Ortigão é uma máquina fotográfica instantânea, que apanha num segundo o seu objetivo todo, e acontece que hoje as boas máquinas percebem e notam sombras na pele, que não se veem a olho nu, e que servem para conhecer a enfermidade latente. Ele não terá sentido os eflúvios desta nossa terra, os quais talvez seja preciso ser pernambucano para sentir e que podem não ter realidade e magia senão para nós mesmos, mas a impressão que lhe causou a nossa Veneza há-de render-nos uma pintura que durará como as gravuras holandesas do Século XVII. Por Leonardo Dantas Silva *Publicado originalmente em 16 de abril de 2018

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História do Cangaço será debatida no Seminário Sertão, Beatos e Cangaceiros

A Fundação Cabras de Lampião realiza nos próximos dias 19, 20, 21, em Serra Talhada, no sertão pernambucano, o seminário Sertão, Beatos e Cangaceiros. Neste ano, o evento que está na sua quarta edição, ocorrerá de forma online, devido à pandemia. O propósito é divulgar os vários aspectos da história do cangaço, envolvendo o sincretismo religioso do sertão e o coronelismo, tendo como eixo a vida de Lampião. Toda a programação vai ser transmitida pelo canal do Youtube do grupo Cabras de Lampião, sempre a partir das 20h. O Seminário será iniciado na sexta-feira (19/03) com uma discussão sobre “O que dizem os livros que abordam Lampião e Maria Bonita: Fatos e Mentiras”. Participam da mesa de diálogo, a neta de Lampião e Maria Bonita, jornalista e escritora, Vera Ferreira e o pesquisador, escritor do cangaço e produtor cultural Anildomá Willians de Souza. “Essa é uma ação para entendermos os diversos aspectos do cangaço, e como os cangaceiros ajudaram a compor a base de nossa identidade cultural”, declarou Anildomá. No sábado (20/03), o tema da palestra será “Religiosidade no Sertão: Sincretismo religioso”, conduzido pelo historiador, sociólogo, pesquisador, escritor e professor José Ferreira Júnior, e pela historiadora, socióloga, pesquisadora e professora Janaína Freire dos Santos Ferreira. A programação, no domingo (21/03), conta com uma discussão sobre “Maria Bonita – Nascimento, Vida e Morte da Rainha do Cangaço”, e quem vai falar sobre o assunto é a jornalista e pesquisadora do cangaço Wanessa Campos. De acordo com a presidente da Fundação Cabras de Lampião e mediadora do evento, Cleonice Maria, debater a história, os mitos e a influência do Cangaço na formação da identidade cultural do Sertão contribui para fortalecer a autoestima de cada cidadão e cada cidadã do Sertão. A iniciativa conta com o apoio cultural da Lei Aldir Blanc, da Prefeitura Municipal de Serra Talhada, Governo Federal e Governo de Pernambuco. PROGRAMAÇÃO: Programação completa em www.cabrasdelampiao.com.br Endereço no youtube do Grupo Cabras de Lampião: https://www.youtube.com/channel/UCtxtdKSP4PdZKupF1W5mxYw DIA 19/03 – SEXTA FEIRA 20h - Mesa de Diálogos: “O que dizem os livros sobre Lampião e Maria Bonita: Fatos e Mentiras”, com Vera Ferreira (jornalista e escritora, neta de Lampião e Maria Bonita) e Anildomá Willans de Souza (Pesquisador do Cangaço e Produtor Cultural). Mediação de Cleonice Maria. DIA 20/03 – SÁBADO 20h - Mesa de Diálogos: “Religiosidade no sertão: Sincretismo religioso”, com José Ferreira Júnior (Historiador, sociólogo, pesquisador, escritor e professor) e Janaina Freire dos Santos Ferreira (Historiadora, socióloga, pesquisadora e professora). Mediação de Cleonice Maria. DIA 21/03 – DOMINGO 20h– Mesa de Diálogos: “Maria Bonita – Nascimento, Vida e Morte da Rainha do Cangaço”, com Wanessa Campos (jornalista e pesquisadora do cangaço). Mediação de Cleonice Maria.

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Residência artística com britânico Paul Davies é atração do Reside Lab – Plataforma PE

De 15 a 31 de março de 2021, acontece, de forma digital, o Reside Lab - Plataforma PE – Festival Internacional de Teatro, que contempla a apresentação de 11 espetáculos, dois Encontros Reside, uma Residência Artística e um workshop com o britânico Paul Davies. Reafirmando seu caráter prioritário de espaço de intercâmbio e colaboração, a Residência Artística abre e encerra o festival, e é realizada com o patrocínio do Programa Pontes. A parceria entre o Programa Pontes Oi Futuro e o British Council é inédita e tem o objetivo de oferecer novas alternativas de fomento aos festivais brasileiros e promover a produção artística do Reino Unido no Brasil. Os 11 espetáculos apresentados priorizam a produção local com grupos artísticos pernambucanos. Nos Encontros Reside serão abordados os temas “Dramaturgia Ibero-americana na pós-pandemia”, e “Adaptações e modelos de festivais de Artes Cênicas”, que conta com convidados internacionais. Já a residência artística com Paul Davies, diretor do Volcano Theatre, do País de Gales, no Reino Unido, acontece durante todo período do festival e será concluída com a apresentação de um produto virtual apresentado pelos participantes no último dia do festival. Vale ressaltar que todas as ações do Reside são gratuitas, com curadoria dos espetáculos locais e com uma nova proposta de assistir teatro pelas telas do computador ou celular. A experiência busca conectar os olhares de quem está por trás das telas, e, dessa forma, propor novas dinâmicas e sensações, estimulando a cumplicidade entre os atores e o público. História do festival - Em 2018, a produtora cultural Paula de Renor lançou o Câmbio, festival de teatro que teve como objetivo alavancar mudanças, promover transformações e troca entre interlocutores. Em 2019, o festival ampliou a colaboração e formação artísticas, com o intuito de compartilhar experiências e saberes, debater ideias e processos criativos, através de encontros de formações, apresentações e residências com artistas de vários países. Nessa transição, o Câmbio deu lugar ao Reside – Festival Internacional de Teatro de Pernambuco. Com o hiato de um ano, já que em 2020 não houve edição, o Reside apresenta em 2021, um festival especial e totalmente virtual, moldado ao momento atual em que o mundo vive, por conta da pandemia do novo coronavírus, e com patrocínio da Lei Aldir Blanc. Período: de 15 a 27/03/21 Horário: das 15 às 17h   OBS: será necessário que os participantes tenham disponibilidade de horário para encontros pré-agendados de acompanhamento individual dos exercícios que serão vivenciados.   Inscrições: site do Reside (www.residefestival.com.br)     WORKSHOP com Paul Davies/Volcano Theatre (País de Gales/UK) Encontro com a participação de estudantes, professores, artistas e público para exposição de métodos de criação e trabalhos realizados no Reino Unido, através da Volcano Theatre. Dia: 29/03/21 Horário: das 15h às 17h Inscrições: site do Reside (www.residefestival.com.br) Transmissão na plataforma Zoom. OBS: o encontro contará com tradução simultânea e de libras. RESULTADO da Residência Artística “Qual o Caminho para os Jardins?”, com Paul Davies/ Volcano Theatre (UK)   Apresentação do produto fruto do processo criativo da residência artística. Dia 31/03/21 Horário: 19h Apresentação no YouTube do Reside   Encontros Reside   1º Encontro: Dramaturgia Ibero-americana na pós-pandemia   Nesse encontro será abordada a relevância que o trabalho de dramaturgos e demais autores vêm ganhando, e que despertam novas concepções de teatro desde o início dos tempos pandêmicos. Se o confinamento ampliou a necessidade de manifestar ideias e posicionamentos sócio-políticos, como se avalia o reflexo disso no campo da dramaturgia teatral? Que transformações, expansões e giros a pandemia vem produzindo na escrita para a cena?   Palestrantes: Diego Aramburo – dramaturgo e encenador (Bolívia) Damián Cervanates- ator, encenador e dramaturgo (México) Lorena Vega – atriz, diretora e dramaturga (Argentina) Mediação: Rodrigo Dourado- professor, encenador e dramaturgo (PE/Brasil)   Dia: 20/03/21 (sábado)  Horário: das 17h às 19h   Inscrições: site do Reside (www.residefestival.com.br)   2º Encontro:  Adaptações e Modelos de Festivais de Artes Cênicas   O setor de festivais, bem como toda a indústria das artes, têm sido  particularmente afetados por causa da pandemia. Com isso, as apresentações artísticas e os festivais ao redor do mundo tiveram suas edições canceladas em 2020. No entanto, muitas produções já voltaram a acontecer com distintos formatos. Como os festivais responderam e se adaptaram à situação? Como um setor pode se reinventar em meio a uma pandemia? Qual é o futuro da programação inovadora para festivais internacionais em 2021? O formato híbrido seguirá existindo? Essas são algumas das perguntas que precisam de respostas. Convidamos então, representantes de festivais dos Estados Unidos, Portugal e Chile para debaterem o assunto.   Palestrantes: Antonio Altamirano – diretor artístico do Festival Cielos del Infinito (Chile) Gonçalo Amorim- Diretor Artístico do FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (Portugal) Elizabeth Doud- Curadora, produtora e performer (Estados Unidos) Mediação: Felipe Assis – Diretor Artístico do FIAC-Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia.   Dia: 27/03/21 (sábado)  Horário: das 17h às 19h   Inscrições: site do Reside (www.residefestival.com.br)   Sobre o Programa Pontes - O objetivo da iniciativa é apoiar projetos culturais brasileiros que integrem residências artísticas de profissionais britânicos à sua programação. Partindo de um modelo inovador, baseado na colaboração institucional, o programa une a expertise do Oi Futuro, na gestão de editais de seleção de projetos culturais, e a experiência do British Council, na formação de redes internacionais de artistas e especialistas. Os festivais foram escolhidos por serem importantes veículos de acesso à cultura e de estímulo à economia criativa local. Sobre o Volcano Theatre/Paul Davies - Como diretor artístico da Volcano Theatre e há 26 anos fazendo parte da sua equipe criativa, Paul Davies desenvolveu programas inovadores com jovens e professores. Em seus trabalhos, Davies explora ideias e relações sociais através da atuação e participação, visualizando seus públicos como participantes ativos na criação de significado e abraçando o imediatismo, a surpresa e o risco, no centro da experiência ao vivo, na qual ele é altamente reativo ao contexto social e político. Com um permanente senso de trabalhos inacabados, a Volcano está empenhada em fazer, desmontar e refazer, sempre trazendo novo sentido ao seu material

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Pintando o 7 Digital apresenta atrações para toda a família

O Pintando o 7 - Edição Digital - acontece até o dia 22 de março de 2021, em uma edição totalmente virtual, com cinco webinars, que são seminários ou conferências, exibidos no YouTube da Fervo Projetos; cinco espetáculos virtuais e três lives com a participação de artistas, voltadas para escolas estaduais e municipais. Com o tema “Real e virtual, Brincar não tem igual”, o Pintando o 7 Digital acontece após o hiato de um ano, quando o mundo viu surgir a pandemia do novo coronavírus. O festival volta à cena com mais robustez e amplitude ao exibir programação integrativa e estimulante para crianças, familiares, professores e alunos, e ao incorporar a linguagem literária às artes cênicas na programação deste ano. Desde 2017, o Pintando o 7 apresentou quatro edições de um festival dedicado à infância, com atividades artísticas para todas as idades, proporcionando estímulo, criatividade e desenvolvimento do pensamento crítico, lúdico e poético entre a criança e a família. Para a edição 2021, a gestora cultural e idealizadora do festival, Iris Macedo, convidou o ator e escritor Luciano Pontes, especializado em literatura infantil e juvenil, para a curadoria do projeto. Segundo Pontes, é tempo de reinventar as infâncias, e as virtualidades apontaram caminhos surpreendentes de interação e conexão entre as crianças, suas famílias e a comunicação virtual durante o isolamento social causado pela Covid 19. Pensando nessas janelas virtuais, que não são eventuais, o Pintando o 7 Digital propõe pensar, apreciar e propagar experiências estéticas em múltiplas linguagens, ampliando o repertório individual e coletivo, bem como proporcionar ainda o acesso aos bens culturais de qualidade, que despertem formas de ver, ouvir e sentir o mundo virtualmente. O Pintando o 7 é uma realização da Fervo Projetos Culturais, financiado através do incentivo da Lei Aldir Blanc Pernambuco, FUNDARPE, Secretaria de Cultura, Governo de Pernambuco, no âmbito federal, por intermédio da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Abaixo, confira a programação:   ESPETÁCULOS   Abertura oficial do Pintando o 7   DIA 12/03/21 HORÁRIO: 16H     O espetáculo "Brincanectados" reúne canções e jogos tradicionais do Brasil e de países latino-americanos. Essas brincadeiras foram recolhidas no dia a dia de seus integrantes, por meio da memória da infância, da formação profissional e do encontro com brincantes deste mundo afora. O grupo se dedicou, durante o período pandêmico, a criar alternativas estéticas, transpondo a linguagem cênica-musical do palco para o vídeo, valorizando os aspectos sonoros, os ambientes das próprias casas e os movimentos como inspiradores para a performance.   Duração do espetáculo: 30 min Classificação etária: Livre   Tempo de Flor (Grupo Pé de Vento – ARCOVERDE/PE)   DIA 13/03/21 HORÁRIO: 16H   Espetáculo de Lambe - Lambe composto por várias caixas e uma história, onde se estabelece vínculo direto com o espectador que comunga do mesmo segredo. São caminhos traçados, um encontro e um mergulho diante de algo bem guardado. Coisas que deixam os olhos curiosos, capazes de expandir o mundo de dentro, um segredo feito à mão, com cuidado, sonho e som. Tempo de Flor é um desejo de aproximação com a memória adormecida. É um compartilhamento de ideias, transcritas para a cena, relidas nas caixas. Flor está no imaginário, nessa busca incansável do interior.   Duração do espetáculo: 20 min Classificação etária: Crianças acima de 4 anos   O Cordel Animado (Mari e Milla Bigio - PE)   DIA 14/03/21 HORÁRIO: 16H   Especialmente para o Pintando o 7, O Cordel Animado, formado pelas irmãs Mari Bigio e Milla Bigio (PE), preparou um repertório onde os brinquedos e a brincadeira são protagonistas. O Cordelivro "O Baú de Surpresas", de Mari Bigio, apresenta no enredo uma farra de brinquedos populares, que atravessam gerações. Adivinhas em Cordel, cantigas, e “mungangas”, além de outras histórias brincalhonas, mostram ao público que as palavras e os sons são matéria-prima do brincar.   Duração do espetáculo: 50 min Classificação etária: Livre   O Matuto (Rapha Santacruz - PE)   DIA 20/03/21 HORÁRIO: 16H   Um misto de palhaço e mágico, “O Matuto” parece uma figura saída de um cordel, que apresenta seu universo de encantamento através das surpresas que vão saindo da sua mala. Trilhas sonoras tipicamente nordestinas animam esse encontro, com sotaque "matuto". A diversão é garantida para todas as idades.   Duração do espetáculo: 50 min Classificação etária: Livre   YOUKALI (Lívia & Fred – RJ)   DIA 21/03/21 HORÁRIO: 16H   Lívia & Fred, dupla conhecida por sua música de delicada sofisticação, apresenta, pela primeira vez, um espetáculo dedicado ao público infantil: uma fantástica viagem conduzida pela música clássica, relida em arranjos originais para guitarra e voz. Partindo das canções da tradição europeia de séculos passados, a dupla traz grandes obras do mundo musical para seu próprio mundo de sonoridades criativas e coloridas, entrelaçando-as à riquíssima tradição cancionista do Brasil. Sem barreiras entre o popular e o erudito, Lívia & Fred cantam histórias para um público aberto ao encantamento.   Duração do espetáculo: 40 min Classificação etária: Livre   OBS: TODOS OS ESPETÁCULOS SERÃO EXIBIDOS NO YOUTUBE DA FERVO PROJETOS.   PINTANDO O 7 NAS ESCOLAS   As escolas (estaduais e municipais) participam de uma convocatória até o dia 6 de março de 2021, com resultado divulgado no Instagram do Pintando o 7 (@festivalpintandoo7), no dia 8 de março. As escolas contempladas receberão aulas em forma de lives com artistas pernambucanos.   DIA 16/03/21 HORÁRIO: 10H ÀS 15H Rapha Santacruz (MÁGICA) - Atua como mágico há mais de 20 anos. Desenvolveu uma linguagem que mescla técnicas do ilusionismo com teatro, palhaçaria, música, circo e cultura popular. Também atua como professor, desenvolvendo projeto social, e produzindo o FIM - Festival Internacional de Mágica.   DIA 17/03/21 HORÁRIO: 10H ÀS 15H Juliana de Almeida (PALHAÇARIA E MÚSICA) - Atriz e palhaça e, há dois anos, estreou como diretora musical. Integrante do elenco do Doutores da Alegria, há onze anos, Juliana também fez parte da Cia Animèe, onde foi a co-fundadora da banda de palhaças “As Levianas”.   DIA 18/03/21 HORÁRIO: 10H ÀS 15H Carol Levy (CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS) - Publicitária, pernambucana, cantora e contadora de histórias. Com discos, DVDs, programas de TV, de rádio

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Lia de Itamaracá faz festival online neste fim de semana

Em janeiro de 2019, nas comemorações dos seus 75 anos, a cirandeira Lia de Itamaracá estreou uma virada cultural para celebrar o aniversário. Batizado de O Canto da Sereia, o festival chegou como um grito pela cultura popular, pela ciranda e pela diversidade musical de Pernambuco e da própria Lia. Nas areias da Praia de Jaguaribe, em Itamaracá, a festa reuniu amigos da música e parceiros culturais, com direito a desfile do Homem da Meia Noite, cortejo de Maracatu e bolo para cantar parabéns. Em 2021, a festa se repete, em formato virtual devido à pandemia do Coronavírus. A segunda edição do festival acontece nos dias 13 e 14 de março, também em alusão ao mês das mulheres. Toda a transmissão ocorre no canal oficial da artista no YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC1qzvQAkCVUFYzWDQOuTp4g Assim como o olhar da anfitriã Lia em todos os detalhes e programação do festival, a boate Metrópole e Roger de Renor, com o Som na Rural, estão à frente do evento. Ambos são os idealizadores do encontro. Como numa ciranda, onde se dança de mãos dadas, a segunda edição de O Canto da Sereia está maior. A realização da festa em 2021 foi possível graças aos recursos destinados pelo edital da Lei Aldir Blanc, que destina recursos para produtores e fazedores de cultura no Brasil durante a crise causada pela pandemia. Lia de Itamaracá conseguiu o aporte de R$ 51.300 para o projeto, o que não é suficiente pela quantidade de gente envolvida, desde pessoas contratadas para a limpeza do seu Centro Cultural até a equipe de cenografia e contra-regras. Por isso, a cirandeira já abriu uma campanha em suas redes sociais para receber doações, assim como fez em uma live realizada no ano passado. A extensa programação já teve parte gravada em cenários da Ilha de Itamaracá, imagens que também vão compor a montagem da transmissão, dirigida pela cineasta Lia Letícia, produtora e diretora do curta-metragem Encantada, de 2014. As produções de Lia Letícia e de outros cineastas abrem o festival nos dos dias numa mostra de cinema, a partir das 15h. A live será transmitida com a participação de Lia, que também chamará as atrações já gravadas ao longo do último mês, como um editorial de moda por Jane Travassos e um tutorial de Estética Afro, de Félix Travassos. As peças da mostra de moda foram usadas por Lia e por mestras da cultura, como Dona Glorinha, Dona Cila e as irmãs Dulce e Severina Baracho. Todas fizeram o papel de modelo. A programação do sábado ainda carrega uma ação de grafitagem do grupo Cores do Amanhã, um coletivo feminino que faz arte urbana em Pernambuco. Ainda há um set eletrônico da DJ Adriana Pax e um show do DJ Dolores, Yuri Queiroga e Maestro Spok. Lia participa do encontro. O segundo dia está inclinado ao debate sobre questões sociais, literatura, cultura popular e diversidade LGBTQI+ na cultura e no turismo. A empresária, ativista e também idealizadora do Festival O Canto da Sereia, Maria do Céu, do Clube Metrópole, vai encabeçar o bate-papo ao lado do cantor trans Julian (PB) e da cantora Diva Menner (The Voice Brasil). Já a jornalista Michelle de Assumpção faz a live "Lia de Itamaracá: nas rodas da cultura popular", um bate-papo entre a escritora e a cirandeira para apresentar a biografia lançada no ano passado. Na live, a jornalista, autora da obra, vai conversar sobre a trajetória artística de Lia, que acompanhada de músicos, que vão rechear a conversa com algumas canções ao vivo. O livro foi lançado durante a pandemia pela CEPE editora, que também está apoiando o festival. O evento termina com a arte maior de Lia: uma ciranda à beira mar, no Centro Cultural Estrela de Lia, ainda fechado por falta de recursos para financiar a obra do espaço. No show gravado para a live, Lia passeia pelo repertórios dos seus últimos trabalhos: Ciranda Sem Fim e Ciranda de Ritmos. A apresentação terá a participação das mestras da cultura popular Dona Cila do Coco, Dona Glorinha, Severina e Dulce Baracho, além do Balé do Maracatu Nação Pernambuco. ---- Para colaborar com o Festival O Canto da Sereia Centro Cultural Estrela de Lia Banco Bradesco: AG 2399-0 Conta Corrente: 24434-1 CNPJ: 08.284.461/0001-45   Programação completa Festival O Canto da Sereia SÁBADO – 13 DE MARÇO 15h - Abertura do Festival com Lia de Itamaracá 15h30 - Mostra de Cinema O Canto da Sereia, com obras de Yane Mendes, Biarritz, Juliana Lima e Dandara de Morais. 16h30 - Conversê com as Vizinhas de Lia 16h40 - Grafitagem Cores do Amanhã e Cores Femininas, com Jouse Barata, Nathê, Allen Preta e Nanny Nagô 16h50 - Julian Santos - Transmanifesto (indicação etária 18 anos) LIVE LGBT+ na Cultura e no Turismo, com Julian Santos, Diva Menner, Maria do Céu e mediação de Arthur Facão. 18h - Lia no Club Metrópole 18h20 - A Ilha e o Meio Ambiente 19h - Show Frevotron (Spok, Dolores e Yuri Queiroga) part. Lia de Itamaracá DOMINGO - 14 de março 15h - Abertura com Lia de Itamaracá 15h30 - Mostra de Cinema O Canto da Sereia com obras de Anna Andrade, Ana Olivia Godoy, Una, Kalor Pacheco e Lia Letícia 16h30 - Hora da Merenda com Lia 16h40 - Live CEPE- Michelle de Assumpção, Lia de Itamaracá, Mauro Lira e Alex Marinho do Projeto social da Ferro e Espaguete 17h40 - Editorial de Moda e Maquiagem Afro com Lia de Itamaracá, Dona Glorinha, Dona Cila, Dona Severina, Dona Dulce, Jane Travassos, DJ PAX e Félix Estética Afro 18h40 - Participação de Roger de Renor 19h - Show 77 anos de Lia de Itamaracá com participação de mestras da cultura popular Dulce & Severina Baracho, Dona Cila do Côco e Dona Glorinha.

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Cinemateca Pernambucana lança mostra em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, a Mostra Diretoras na Cinemateca Pernambucana reúne a produção de oito realizadoras com filmes disponíveis no portal on-line da cinemateca. A programação conta com filmes das diretoras Renata Pinheiro, Dea Ferraz, Adelina Pontual, Séphora Silva, Cecília da Fonte, Cecília da Fonte Alves, Luci Alcântara e Katia Mesel. No total, são 43 filmes, entre curtas-metragens e longas, que contemplam gêneros como o documentário, animação e ficção. A mostra revela a rica e diversificada produção de realizadoras pernambucanas, com abordagens diversas sobre a sociedade. A Mostra Diretoras na Cinemateca Pernambucana também disponibiliza cinco filmes acessíveis com Audiodescrição para pessoas cegas ou com baixa visão, Libras para pessoas surdas, e Legenda para Surdos e Ensurdecidos (LSE). Conheça as diretoras e seus filmes: Adelina Pontual   Diretora, roteirista e continuísta, Adelina Pontual formou-se em Comunicação Social pela UFPE e em Cinema, com Especialização em Montagem, pela Escuela Internacional de Cine y TV, de San Antonio de Los Baños, em Cuba.   Cecília da Fonte   Diretora e produtora, Cecília da Fonte se graduou em comunicação e se especializou em roteiro e direção cinematográfica em Buenos Aires, na Argentina. É integrante do coletivo “Deixa Ela Em Paz” e do “Movimento de Mulheres no Audiovisual de Pernambuco” – MAPE, desde 2016.   Cecília da Fonte Alves   Diretora, roteirista e animadora, Cecilia da Fonte Alves possui graduação e Mestrado em Design pela UFPE e especialização em Artes Visuais pelo Senac. Trabalha com Educação Infantil, Design Gráfico e Comunicação.     Dea Ferraz   Diretora e roteirista formada em Jornalismo, com especialização em documentários na Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV), de San Antonio de los Baños – Cuba.     Katia Mesel   Diretora, produtora e roteirista, Katia Mesel estudou Arquitetura e Artes Gráficas na UFPE. Com 50 anos de carreira, a cineasta já fez mais de trezentos filmes, entre curtas e longas, passando por Super-8, 16mm, 35mm, U-Matic, Betacam e Digital.         Luci Alcântara   Diretora, produtora e roteirista, Luci Alcântara é graduada em Artes Cênicas, na UFPE, com pós-graduação em Estudos Cinematográficos na Universidade Católica de Pernambuco.   Renata Pinheiro   Diretora, diretora de Arte e produtora, Renata Pinheiro é formada em Artes Plástica na Universidade Federal de Pernambuco e já trabalhou com direção de arte em filmes e videoclipes. Hoje, é uma das donas da produtora Aroma Filmes, junto a Sérgio Oliveira.         Séphora Pinheiro   Diretora, diretora de arte e cenógrafa, Séphora Silva é arquiteta e urbanista formada pela UFPE desde 1991, com curso de capacitação pela Universidade de Guadalajara/México (1996).  

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Show-Espetáculo “E o meu corpo se abria” apresenta live especial

Há quem diga que um trio de mulheres é sagrado. São três as moiras responsáveis pelos destinos - fabricam, tecem e cortam o fio da vida de todos os indivíduos. Às três Graças são atribuídas a fertilidade, o dar, receber e agradecer, a amizade. Imagina quando um trio acaba virando um quarteto de mulheres? No show-espetáculo “E o meu corpo se abria”, as duas atrizes e bailarinas Endi Vasconcelos e Maria Laura Catão se encontram com a cantora e compositora Larissa Lisboa, e são acompanhadas pela renomada musicista Lígia Fernandes formando um poderoso quarteto feminino. Juntas, elas unem os seus universos artísticos particulares, criando um caminho coletivo formado por música, dança e poesia que valoriza o que cada uma tem a dizer. O show-espetáculo “E o meu corpo se abria” - que fez sua estreia ano passado em formato online - retorna ao público com live especial pelo Mês da Mulher no dia 11 de março, às 20h, no canal do Grupo Bubuia no YouTube. Na apresentação, Endi Vasconcelos, Maria Laura Catão, Larissa Lisboa, acompanhadas de Lígia Fernandes, percorrem um caminho de terreno fértil formado por música, teatro e dança, adubado por textos e canções autorais. O espetáculo aborda temas urgentes como feminismo, homofobia, amor, sororidade e as mudanças nas relações impostas pela pandemia. Em cena, as quatro moiras contemporâneas descobrem juntas o abrir de seus corpos e dão um grito poético para a sociedade, mostrando que a mulher é sim capaz de tecer e percorrer seu próprio fio da vida. O projeto ainda conta com a direção musical do cantor e compositor Martins e preparação vocal da cantora, compositora e professora Gabriela Martinez. O show-espetáculo é uma idealização do Grupo Bubuia, tem apoio da Lei Aldir Blanc e a gravação será no Teatro Hermilo Borba Filho, no Bairro do Recife. O público poderá conferir a live gratuitamente no dia 11 de março (quinta-feira), às 20h, por meio do canal do Grupo Bubuia. SERVIÇO “E o meu corpo se abria” Data: 11 de março Local: Canal do YouTube do Bubuia https://cutt.ly/4lkCTMc Horário: 20h Gratuito

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Venenosos e peçonhentos

*Por Paulo Caldas Neste espaço concebido para disseminar o talento de escritores pernambucanos, que serve de passarela para o desfile de criações ficcionais, estende-se o tapete vermelho para um texto que lida com a profilaxia contra ataques de animais venenosos e peçonhentos. O livro “300 perguntas e respostas sobre animais peçonhentos e venenosos”, do renomado veterinário Doralécio Fortes Lins e Silva, assume real importância na medida que uma espécie de êxodo urbano leva famílias em busca da qualidade de vida encontradas em condomínios ou imóveis no litoral e no interior. Desse modo, as recomendações e providências, resultantes dos 40 anos de vivência profissional de Lins e Silva, narradas em linguagem simples e direta, tornam-se tipo de breviário para o cotidiano dessa nova alternativa de viver. *Paulo Caldas é escritor

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Mostra Cinema do Presente reúne curtas sobre questões sociais e políticas

A primeira edição da Mostra Cinema do Presente reúne curtas-metragens brasileiros que abordam questões sociais, políticas e crises do mundo contemporâneo. Após etapas de inscrições e curadoria, a Mostra apresenta 20 filmes selecionados. Todos os curtas são disponibilizados por streaming de 10 a 13 de março através do site www.cinemadopresente.com no qual é possível conferir as sinopses de cada filme. A programação audiovisual tem acesso gratuito. A mostra também promove a Oficina de Críticas Urgentes, ministrada por Carol Almeida. Ao longo da oficina, os participantes produzirão críticas sobre filmes da mostra. Os textos serão publicados no site ao final da mostra. As inscrições para a oficina já foram encerradas, 23 participantes foram selecionados. A Mostra Cinema do Presente é uma produção da Gatopardo Filmes com incentivo da Lei Aldir Blanc / Governo Federal, através de edital lançado pelo Governo de Pernambuco, Secretaria de Cultura e Fundarpe. A curadoria foi realizada por Juliana Soares, Enock Carvalho e Matheus Farias. A Mostra Cinema do Presente pretende possibilitar ao público reflexões e debates sobre o passado, futuro e presente. “A seleção orientou-se pelo desejo de trazer filmes que - a partir de diferentes gêneros e linguagens - trazem à tona tanto inquietações com o cenário atual do país e do mundo, quanto vislumbres sobre um futuro possível”, explica Juliana Soares. Os títulos da mostra foram selecionados entre 428 filmes inscritos. São obras de várias partes do Brasil e uma coprodução com Portugal. A programação inclui filmes de realizadores da Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte, Paraná, Distrito Federal, Minas Gerais, Amazonas e Ceará. “São filmes que questionam, tensionam, problematizam olhares e situações. Alguns deles conseguem subverter a própria arte do fazer cinematográfico, propondo narrativas e linguagens muito particulares de seus realizadores”, destaca Enock Carvalho. “Apresentamos algumas obras realizadas durante este período de isolamento social e caos devido à pandemia do Coronavírus. É o caso de "Um Filme de Quarentena", de Jessica Linhares e Miguel Chaves (RJ), e "Célio's Circle", de Diego Lisboa (BA), filmes provocadores que nos fazem enxergar a pandemia pelos olhos de outras pessoas”, detalha Carvalho. A Mostra Cinema do Presente também traz diversidade temática, de gêneros e linguagens. A pauta indígena e questões LGBTQIA+, por exemplo, estão presentes nos curtas selecionados. “A causa indígena é abordada nos filmes “O Jardim Fantástico”, de Fábio Baldo e Tico Dias (SP), e “A Tradicional Família Brasileira Katu”, de Rodrigo Sena (RN)”, destaca Juliana Soares. “Os corpos e questões LGBTQIA+ estão na seleção da Mostra. Essas pautas fazem parte das discussões do hoje e do agora, e os filmes contemplam uma grande diversidade de representações, corpos, cores e vozes. Como exemplo, destaco as performances das personagens de "Perifericu", de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP), a denúncia da homofobia em “Bicha-bomba", de Renan de Cillo (PR), e a reconstrução das memórias de infância em “Valdira”, de Filipe Marcena (PE)”, aponta Matheus Farias. Farias também pontua que vários filmes da mostra trazem o gênero cinematográfico como parte fundamental da narrativa. “Curtas como “Os Últimos Românticos do Mundo”, de Henrique Arruda (PE), e “Preces precipitadas de um lugar sagrado que não existe mais”, de Rafael Luan e Mike Dutra (CE), se utilizam dos instrumentos da ficção-científica para imaginar o fim do mundo ou resolver questões do passado, por exemplo. Há uma certa tendência na produção de curtas-metragens brasileiros de se utilizarem cada vez mais desses signos para fortalecer suas histórias”, explica. SERVIÇO Mostra Cinema do Presente De 10 a 13 de março 20 filmes por streaming no site www.cinemadopresente.com Acesso gratuito Acompanhe no Instagram @cinemadopresente Filmes "À beira do planeta mainha soprou a gente", dirigido por Bruna Barros e Bruna Castro (BA) "A destruição do planeta live", dirigido por Marcus Curvelo (RJ) "A Mordida", dirigido por Pedro Neves Marques (SP/Portugal) "A Tradicional Família Brasileira Katu", dirigido por Rodrigo Sena (RN) "Aonde vão os pés", dirigido por Débora Zanatta (PR) "Bicha-bomba", dirigido por Renan de Cillo (PR) "Celio's Circle", dirigido por Diego Lisboa (BA) "Colmeia", dirigido por Maurício Chades (DF) "De vez em quando eu ardo", dirigido por Carlos Segundo (MG) "Medo da Chuva em Noite de Frio", dirigido por Victor Hugo Fiuza (RJ) "Meninos Rimam", dirigido por Lucas Nunes (SP) "O Jardim Fantástico", dirigido por Fábio Baldo e Tico Dias (SP) "Os últimos românticos do mundo", dirigido por Henrique Arruda (PE) “O Barco e o Rio”, dirigido por Bernardo Abinader (AM) "Pausa para o café", dirigido por Tamiris Tertuliano (PR) "Perifericu", dirigido por Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP) "Preces precipitadas de um lugar sagrado que não existe mais", dirigido por Rafael Luan e Mike Dutra (CE) "Um Filme de Quarentena", dirigido por Jessica Linhares e Miguel Chaves (RJ) "Valdira", dirigido por Filipe Marcena (PE) "Você já tentou olhar nos meus olhos?", dirigido por Tiago Felipe (PR)

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Círculo dançante e terapêutico para mulheres neste mês de março

Em trajetória permeada por duas linguagens que se atravessam e se complementam, sendo a Dança e a Iluminação, a empreendedora, artista e iluminadora cênica Natalie Revorêdo tem trilhado seus fazeres artísticos por lugares que promovem o resgate do protagonismo feminino e a incessante afirmação da presença do corpo-mulher em espaços ainda majoritariamente masculinos. É a partir do costurar de vivências individuais e coletivas ao longo dos 12 anos estudando e experenciando Dança, desde a graduação na UFPE até hoje, e dos últimos 8 anos iluminando palcos cênicos País afora, que Natalie vem desenvolvendo a pesquisa “Moveres do CorpoLuz”. Enxergando o corpo como uma potente ferramenta de ação política, revolucionária e afetiva, um dos pilares de sua pesquisa é a facilitação de círculos de mulheres com o intuito de fortalecer o coletivo através da escuta, da fala, da dança, do empoderamento e do entrelaçamento das mais plurais narrativas femininas. O próximo círculo de mulheres a ser facilitado por Natalie é o “Moveres do CorpoLuz – II Jornada Dançante ao Coração”, que terá a sua segunda edição nos próximos dias 15, 16, 17 e 18 de março (segunda a quinta-feira), das 16h às 18h, via a plataforma online Zoom, com acesso livre e gratuito mediante inscrições no site: https://linktr.ee/natalieCorpoLuz. O projeto “Moveres do CorpoLuz – II Jornada Dançante ao Coração” foi contemplado pelo Edital Formação e Pesquisa – Linguagem da Dança, da Lei Aldir Blanc PE. Em tempos de pandemia, quando as interações estão cada vez mais raras devido ao necessário isolamento social, os encontros virtuais serão uma oportunidade para trocas afetivas, acolhimentos, fortalecimento e cura coletiva por meio da dança intuitiva, de práticas meditativas, de exercícios corporais diversos, interpretações do Oráculo das Deusas e das Cartas do Caminho Sagrado, entre outras dinâmicas. A idealizadora e facilitadora Natalie Revorêdo explica que a vivência dançante terapêutica está aberta para todas as mulheres com idade acima de 18 anos (cis, trans, mães, gestantes, diversas), experientes em Dança ou não, basta escutarem o coração e estarem dispostas à partilha. Os quatro encontros serão guiados pelos ritmos e energias lunares. “A vivência Moveres do CorpoLuz - II Jornada Dançante ao Coração é uma fragmentação de toda essa minha pesquisa que tem o corpo como intersecção de somatórios, onde tudo o que atravessa, integra e ancora enquanto potência se torna mover desse corpo. ‘CorpoLuz’ são os corpos que atravessam esses lugares, são todas as mulheres que estão ali presentes em círculos virtuais ou não, corpos que despertam para si na sua potência física, amorosa, espiritual, psicológica, nas suas vulnerabilidades. O olhar para si é revolucionário, já é vencer o patriarcado, já é quebrar as correntes que nos prendem. Ter consciência dos nossos moveres e dos nossos quereres, destinar um tempo para cuidar da matéria e do emocional, já é uma grandiosidade. Temos na história das nossas mulheres massacres, violências domésticas, psicológicas e emocionais tão fortes. Então trazer esse círculo dançante e terapêutico com mais presença para mim é curar as nossas mulheres. É o momento de viver uma tenda da lua, onde todas são convocadas a cuidarem de si em uma ciranda de mulheres sábias. São sementes que eu jogo, possibilidades de caminhos, mas quem realiza a trilha são elas”, ressalta Natalie Revorêdo. Sobre Natalie Revorêdo - Mulher, latino-americana, recifense, empreendedora, artista da Dança, formada em Massoterapia e Reiki, graduada em Licenciatura em Dança pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), iluminadora cênica e performer. Atua na área artística de maneira integrativa e curiosa, entendendo o corpo como a manifestação plural do existir. Sua pesquisa abraça os campos da dança, performance, iluminação, dança intuitiva, práticas terapêuticas, empreendedorismo feminino e o corpo como potência de criação. Idealizadora do Circuito de Lives "Corpo Mulher em Jornada", promove conversas online de partilhas sábias com mulheres, assim como a vivência terapêutica "Moveres do CorpoLuz - Jornada Dançante ao Coração", costurando narrativas femininas e coletivas em plataformas virtuais. Integrante do Farol Ateliê da Luz, do Coletivo Nativa e da Coletiva Rua das Vadias, Natalie Revorêdo tece as diferentes trajetórias como elo de comunicação e potência, o que a proporciona um estudo investigativo mais aprofundado para sua pesquisa “Moveres do CorpoLuz”, assim como seu protagonismo e poder de atuação no organismo criativo, sentindo o respirar poético-sensível da iluminação como semente expansiva de criação e da dramaturgia da luz. A empreendedora também ministra oficinas de Iluminação, onde dilata a importância da representatividade do corpo-mulher na área técnica artística, facilitando círculos femininos, como: “Iluminação Cênica para Mulheres - Empoderamento dos termos técnicos na prática artística”, “CorpoLuz semente de Criação” e “Mulheres na Jornada da Luz”, campo destinado ao labirinto fértil do ser mulher em busca de si. SERVIÇO – “MOVERES DO CORPOLUZ - II JORNADA DANÇANTE AO CORAÇÃO” Datas: 15, 16, 17 e 18 de março de 2021 (segunda a quinta-feira) Horário: 16h às 18h. Público: mulheres diversas com idade acima de 18 anos. Atividade: vivência dançante e terapêutica para mulheres. Facilitadora e idealizadora: Natalie Revorêdo, empreendedora, artista da Dança e iluminadora cênica. Acesso: gratuito. Inscrições: https://linktr.ee/natalieCorpoLuz Vagas: 20.

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