Arquivos Cultura E História - Página 153 De 367 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Escritoras promovem encontros para visibilizar produção feminina de cordéis

Lançar luz sobre o cordel, trazendo a ótica e produção feminina e dialogando com outros elementos e gêneros da cultura. Esses são alguns dos objetivos do Encontro Literário de Escrita Feminina em Pernambuco, que traz a voz feminina nos folhetos de cordel em uma agenda de conversas online que acontece até março deste ano, no canal do Youtube “Cordel Mulher PE”. A iniciativa é assinada pela Rede de Mulheres Cordelistas de Pernambuco, que têm à frente as pesquisadoras e escritoras Eulina Fraga e Shirley Rodrigues. Juntas, atuam há mais de 15 anos no estudo, produção de livros e projetos educativos que objetivam a visibilidade do cordel e a presença feminina nele. A programação conta com mais de 10 encontros, sempre às 19h e mediados por elas, e que trarão sempre uma convidada para discutir temas que têm o cordel como protagonista. Nesta segunda-feira (15), a convidada será a cordelista Isabel Maia, que vai falar sobre aprendizado e produção do gênero. Todas as conversas continuarão disponíveis no canal, após transmissão, para quem não puder acompanhar ao vivo. “É uma forma de discutirmos temas urgentes e necessários no que dizem respeito ao trabalho das mulheres cordelistas no estado, tendo em vista a vasta produção de folhetos, xilogravura, contação de histórias, música, formação e pesquisa, entre outros”, diz Shirley. Entre outros temas, estão “A educação pela poesia do Cordel”, com Erica Montenegro, “Redescobrindo a arte de cordelizar na terceira idade”, com Edilene Chick Cordéis, “A representação feminina na cadeia produtiva do cordel em Pernambuco”, com Ana Ferraz, e “Xilogravura e a produção de cordéis em Pernambuco do tradicional ao contemporâneo”, com Graciela Castro e Kelmara. Serviço - Encontro Literário de Cordel de Escrita Feminina em Pernambuco Programação: 15/02 – Aprendizado e Produção, com Isabel Maia 16/02 – Entre Glosas e Cordéis, com Elenilda Amaral 17/02 – Cordelizar é preciso, com Dani Almeida e Edimaria 18/02 – Confluência da literatura de cordel com o turismo criativo e a música, com Elis Almeida 19/02 – A vida é um poema de cordel, com Suzana Morais 22/02 - Ângela Paiva e o desafio de escrever o cordel para o futuro 23/02 – A educação pela poesia de cordel, com Erica Montenegro 24/02 – A cangaceira de cordel - Rivani Nasário 25/02 – Redescobrindo a arte de cordelizar na terceira idade, com Edilene Chick Cordéis 25/02 - Xilogravura e a produção de cordéis em Pernambuco do tradicional ao contemporâneo, com Graciela Castro e Kelmara 02/03 - Entre a poesia, a contação de histórias e o engajamento social, com Mariane Bigio 03/03 – A representação feminina na cadeia produtiva do cordel em Pernambuco, com Ana Ferraz 04/03 - Movimento psicordélico: do lirismo às temáticas sociais, Neide Germano Data: Até 4 de março Hora: sempre às 19h Local: Transmissão via Youtube Cordel Mulher PE

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Inscrições abertas para oficinas da Mostra Periférica

Via assessoria de imprensa A Periférica - Mostra de Cinema de Camaragibe está com inscrições gratuitas para três oficinas, duas delas no campo audiovisual e uma voltada para o teatro. As oficinas são destinadas a pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos. Para se inscrever, é necessário preencher ficha de inscrição nos links até 22 de fevereiro. A lista de pessoas selecionadas será divulgada no dia 02 de março nas redes sociais da Periférica. A mostra terá sua terceira edição de 23 a 28 de março de 2021, em formato online, devido a pandemia do novo coronavírus. O evento terá exibição de curtas-metragens brasileiros e latino-americanos, oficinas e sessões especiais com exibição de longas-metragens. A Periférica é realizada pelo Pós - Traumático Coletivo, Tacamacaca Produções, Maat Produções e Cineclube Universo Paralelo, com incentivo da Lei Aldir Blanc, através do edital lançado pela Secretaria de Cultura, Fundarpe, Governo de Pernambuco. OFICINAS - O Lab Produção será ministrado, no dia 27 de março, pela produtora Anna Andrade, que abordará experiências e etapas da produção audiovisual e realização de curtas-metragens. Anna Andrade é diretora, produtora e distribuidora audiovisual, fundadora da Tarrafa Produtora. O roteiro de ficção será abordado na oficina Ponto de Virada - Escritas de Si, facilitada por Márcio Andrade, nos dias 23 e 24 de março. Durante a oficina, os participantes irão criar roteiros de auto-ficção a partir de suas próprias histórias de vida e dos seus arquivos pessoais (objetos, fotos, áudios, vídeos etc). Márcio Andrade é roteirista, pesquisador, educador e produtor, coordenador da Combo Multimídia. Na oficina Teatro Imagem: Do Real ao Decolonial, nos dias 25 e 26 de março, Wagner Montenegro aborda uma das sete técnicas do Teatro do Oprimido, conduzindo os participantes a investigar as possibilidades estéticas que discutam a opressão racista que enfrentam corpos negros e não-brancos. Wagner Montenegro é ator, palhaço e cientista social, e um dos fundadores do Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido.   Sobre a Mostra Periférica A Periférica -  Mostra de Cinema de Camaragibe nasceu em 2017 como cineclube com o objetivo de propagar filmes de diversos formatos para moradores e visitantes de Camaragibe (PE), cidade que integra a Região Metropolitana do Recife. O intuito da mostra Periférica é tornar a sétima arte mais acessível, contribuindo para a fruição artística, a formação do senso crítico e a construção de ações de transformação política e de cidadania. A primeira e segunda edição tiveram exibições no Cine Teatro Bianor e em escolas públicas de Camaragibe. Em 2021, o festival será online, devido a pandemia do novo coronavírus.   Lab Produção Dia 27 de março, das 9h às 12h e das 14h às 17h Facilitadora: Anna Andrade Participantes: 30 vagas Público-alvo: Pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos que ainda não submeteram projetos nos editais do Funcultura ou que ainda não produziram seus filmes. Pessoas residentes na região metropolitana e também no interior, mulheres, pessoas negras, e público LGBTQIA+. Informações e inscrição: https://abre.ai/labproducao   Oficina Ponto de Virada - Escritas de Si para Roteiros de Ficção Dias 23 e 24 de março, das 18h30 às 21h30 Facilitador: Márcio Andrade Participantes: 25 vagas Público-alvo: Pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos com interesse na escrita de roteiro de ficção a partir das próprias memórias e histórias de vida. Informações e inscrição: https://abre.ai/pontodevirada   Oficina Teatro Imagem: Do Real ao Decolonial Dias 25 e 26 de março, das 18h30 às 21h30 Facilitador: Wagner Montenegro Público-alvo: Pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos. Educadoras e educadores interessados no trabalho do Teatro do Oprimido para a prática pedagógica. Pessoas interessadas no diálogo sobre o racismo e sobre a Estética do Oprimido. Não é necessário ter conhecimento prévio sobre o tema. Participantes: 20 vagas Informações e inscrição: https://abre.ai/teatroimagem   SERVIÇO Periférica - III Mostra de Cinema de Camaragibe: 23 a 28 de março de 2021 Inscrições nas oficinas: De 09 a 22 de fevereiro de 2021 Informações: formacaoperiferica@gmail.com | (81) 99873-3576 Instagram: https://instagram.com/mostraperiferica Facebook: https://facebook.com/mostraperiferica  

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9 fotos da demolição do Recife no início do século 20

*Por Rafael Dantas "O dia 6 de março de 1913, no Recife, foi de penetrante emoção [...] o bairro do Recife reformava-se. Prolongamento das obras do pôrto; rasgar-se-iam duas belas avenidas, e iria ser sacrificada a matriz do Corpo Santo. Pouco importava fôsse o templo vistoso de agora a antiga ermida de São Telmo dos pescadores do século XVI. O urbanismo não vacilava ante êsses sentimentalismos históricos. Era preciso derrubar, derrubar-se-ia. A Mitra cedera a igreja por 500 contos de réis O cheque já estava entregue. As picaretas arrumavam-se no pátio famoso do bairro à espera de agir, como vinham agindo contra os sobradões vizinhos. Lingüeta, Rua do Comércio, becos, Rua da Cadeia, o Arco da Conceição, tudo iria por terra. Urgia a demolição do Corpo Santo". A citação é de Mário Sette, de 1952, no livro Arruar: uma História Pitoresca do Recife Antigo, que narra a demolição que ocorreu no Centro do Recife no início do século. Ancorado no movimento higienista, uma parcela significativa do centro do Recife foi abaixo. Esse movimento teve forte influência na capital pernambucana entre os anos 1910 e 1930. As imagens que publicamos hoje são do ano de 1913, da Villa Digital da Fundação Joaquim Nabuco, da Prefeitura do Recife e de trabalhos acadêmicos. Igreja do Corpo Santo (Villa Digital) . Travessia do Corpo Santo (Villa Digital) . Bairro do Recife (Villa Digital) . Rua Domingos José Martins (Villa Digital) . Rua do Bom Jesus (Villa Digital) . Travessia da Matriz do Corpo Santo em outro ângulo (Villa Digital) . O Bairro do Recife em obras, início séc. XX  (LUBAMBO, Cátia W. Bairro do Recife: do Corpo Santo ao Marco Zero. Recife: FUNDAJ/ Massangana, 1991) . . Demolições no Bairro do Recife, início séc. XX (Prefeitura do Recife) . Igreja Corpo Santo - Demolicao 1914 . . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com     LEIA TAMBÉM   Confira os 10 países que mais vacinaram no mundo Como anda a vacinação na Argentina?

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A volta de Zamor com a dupla Franco de Rosa e Mozart Couto

*Por Eduardo Martins Um é paulista, mas já morou em diversas cidades do Brasil. O outro é mineiro, de Juiz de Fora, desde sempre. O primeiro gosta de apreciar um bom jazz e assistir a filmes nas horas vagas. Já o segundo, ocupa o tempo vago com leituras, artes digitais, softwares livres e estudo continuo de desenho. Ambos iniciaram a carreira profissional como quadrinistas nos anos 1970 e, juntos, somam mais de noventa anos de trabalho dentro do universo dos quadrinhos. Duas lendas vivas da nona arte: Franco de Rosa e Mozart Couto, respectivamente. A história de Franco de Rosa com os quadrinhos começa ainda na escola, quando produzia fanzines com os amigos. Começou a carreira em 1974, publicando tiras em jornais, como no extinto Notícias Populares, do Grupo Folha. A partir daí, não parou mais de produzir. Além de criar, escrever e desenhar histórias em quadrinhos, ele também é jornalista, colunista e editor. Com passagem por praticamente todas as principais editoras nacionais. Além disso, foi um dos fundadores de pelo menos três delas: Press, Opera Graphica e Mythos (ainda em atividade). Já Mozart Couto começou a carreira profissional em 1978, na extinta Editora Grafipar, de Curitiba. É nela que os dois se conhecem e de onde nasce o fio condutor para a entrevista que se sucede logo mais. Um verdadeiro mestre dos quadrinhos, com uma versatilidade impressionante de traços e estilos usados para compor inúmeras publicações de terror, erótica, espada e feitiçaria, faroeste, ficção-científica, adaptações literárias. Além disso, foi um dos pioneiros a ingressar no concorrido mercado americano de heróis na efervescente década de 90. A colaboração entre eles aconteceu em agosto de 1982, quando Franco de Rosa convidou Mozart Couto para ilustrar as páginas do “Almanaque Zamor”, pela Grafipar.  A criação foi muito bem recebida na época, com a história do selvagem que viveu milhões de anos atrás, antes do dilúvio, onde hoje fica a América do Sul.  Agora, quase 40 anos depois, os dois quadrinistas estão reunidos mais uma vez para lançar uma nova edição pela jovem Editora Universo Fantástico, que vem investindo em títulos de autores nacionais para montar seu catálogo. Confira a entrevista com Franco de Rosa e Mozart Couto, concedida para a Coluna Gibitown sobre o lançamento de “Zamor, o Selvagem”. Além de dicas, influências nos quadrinhos, mercado editorial e, é claro, superpoderes. Qual foi a primeira lembrança de ter lido um quadrinho? Franco de Rosa - O primeiro gibi que eu comprei escolhendo, e lendo, foi em "Uma Viagem de Trem - Campeões do Oeste", da Rio Gráfica, com capa de Walmir Amaral, de quem me tornei amigo em 2006. Mozart Couto - Não me lembro bem quando comecei a ler HQ, mas era bem novo. Nem sabia ler ainda e os quadrinhos já me atraíam. E recente, qual o último quadrinho que leu? E o que está lendo no momento? FR - O último que li foi “Desfecho”, episódio “Poderoso Maximus”, da Editora Universo Fantástico. Vou ler mais tarde “Ménage” do trio Laudo, Germana e Marcatti. MC - Não me lembro do último e nem do atual porque estive afastado dos quadrinhos, trabalhando com outras coisas, exceto esporadicamente, quando faço algum trabalho que seja HQ. O que fez vocês trabalharem com quadrinhos? FR - Por ler muitos gibis, colecionar alguns e desenhar sempre, senti que o que eu queria era fazer quadrinho. Desde os 10 anos de idade. Aos 14, fazia trabalhos escolares em quadrinhos. "O Guarani" de José de Alencar foi minha primeira obra. Uma adaptação em 12 páginas. MC - O que me fez fazer quadrinhos foi um impulso natural de gostar de desenhar histórias, imagens em sequência sem ser animação. E estímulo por ter visto tantas coisas bonitas nessa arte dos quadrinhos. E se fosse para ter um superpoder, qual vocês escolheriam? FR – Eu gostaria de ter supervelocidade, para escrever e desenhar mais rápido e apreciar o mundo congelado, como na cena em que o "Mercúrio", zoa com todos em um dos filmes da Marvel, que eu considero uma das mais lindas cenas de cinema da história. MC - Superpoder… acho que voar seria legal ou poder ficar invisível. Como vocês se conheceram? O Zamor foi o primeiro trabalho que fizeram juntos? FR - Em absoluto. Eu e Mozart trabalhamos em outras histórias em quadrinhos. A maioria voltada para leitores adultos, também de suspense, terror e aventura. Zamor foi o nosso primeiro e único trabalho de grande fôlego. MC - Nos conhecemos trabalhando em quadrinhos para a editora Grafipar. Fizemos alguns trabalhos juntos, mas com personagem acho que foi só esse, que eu me lembre agora. Desculpe, mas foram tantas parcerias e tantas histórias que a gente sempre esquece. Em 1932, “Conan”, personagem das revistas pulp é criado por Robert Howard. Em 1982, a estreia do bárbaro nos cinemas transformou-o instantaneamente em um fenômeno mundial entre jovens e adultos. No mesmo ano, vocês lançaram o Almanaque Zamor, publicado pela extinta editora Grafipar. Existe alguma relação entre Conan e Zamor? Como surgiu o personagem? FR - A Grafipar lançou Zamor em 1980, em uma revista chamada "Selvagem". O personagem existia desde 1971, quando eu fazia o fanzine "Gudizo". Conheci o Conan em 1972, em edição desenhada por Barry Smith, com roteiro de Roy Thomas, com quem trocaria e-mails em 2000 para publicar as tiras de Conan, na revista Stripmania da Opera Graphica Editora. Sempre gostei do Conan desenhado por Barry Smith. Zamor nada tem a ver com Conan. Zamor é um personagem do tempo das cavernas. É um herói pré-histórico, que atua na borda das grandes cidades das evoluídas Atlântida e Lemúria, que vivem em guerra. MC - Nem me lembrava que as épocas coincidiam. Na verdade, os dois são personagens diferentes. Zamor é um homem que viveu com uma tribo de homens pré-históricos, na época de Atlântida e Lemúria. Ele encontrou uma faca que estava dentro de uma nave caída do espaço. Ele saiu pelo mundo em busca de suas origens e viveu aventuras bem variadas onde nem

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Recife ganha espaço de obras visuais acessíveis

A capital pernambucana ganha a partir da sexta (12) um novo espaço voltado para a comercialização de obras visuais com valores acessíveis no mercado de artes visuais: a RAMO Galeria. A proposta surgiu da união de ideias e acervos dos fotógrafos Américo Nunes, André Martins, Eduardo Cunha e Lucas Emanuel, a partir da inquietude da falta de um local no Recife para expor e comercializar obras visuais por valores mais acessíveis ao público geral. Intitulada “Carnaval tem sempre”, a coletânea de abertura da galeria localizada na Zona Norte do Recife, apresenta uma curadoria de mais de 12 anos de fotografia de Carnaval do quarteto. A temática carnavalesca é composta de obras com diversos formatos e cores, que além de servirem para afagar um pouco os corações órfãos da folia momesca neste ano por conta da Covid-19, adequam-se a ambientes residenciais e corporativos. O acervo da RAMO traz uma pluralidade de obras que retratam a vivência diversificada de seus fundadores. Ele conta com imagens que vão de paisagens alemãs a praias cariocas, de ruas cubanas a cenas dos carnavais pernambucanos. Além das imagens já produzidas e expostas, também é possível encomendar outras produções personalizadas para serem utilizadas, por exemplo, em projetos arquitetônicos específicos. Artistas que ainda não possuem tanta visibilidade no cenário por falta de oportunidade serão convidados (as) futuramente para realizar exposições de obras de diversas linguagens artísticas na galeria. Além do diferencial em relação à acessibilidade a valores de mercado, a RAMO irá destinar parte das vendas para instituições ou ações que visam ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade. A RAMO Galeria ficará aberta para visitação a partir da sexta (12), seguindo todos os protocolos sanitários. SERVIÇO: Abertura RAMO Galeria Sexta (12) | 10 às 20h Visitação: Segunda à sexta | 10h às 19h Shopping Parnamirim: Rua João Tude de Melo, 77. Sala 128 | 1o andar - Parnamirim, Recife-PE Gratuito (81) 3033.1801

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João Campos anuncia auxílio emergencial de Carnaval

No Carnaval, a Prefeitura do Recife vai celebrar a cultura do cuidado, da solidariedade e da esperança em dias melhores. Para amparar trabalhadores e trabalhadoras da cultura, tão gravemente impactados pela pandemia e pela necessidade de suspensão de eventos e aglomerações, em função de protocolos sanitários urgentes, o prefeito João Campos anunciou a criação do Auxílio Municipal Emergencial (AME - Carnaval do Recife). No ato, o prefeito assinou o Projeto de Lei com a proposta para tramitar na Câmara Municipal do Recife e também informou que a segunda e terça-feira de Carnaval, não será observado o ponto facultativo na Prefeitura do Recife. “A gente hoje anuncia e envia esse Projeto de Lei para a Câmara de Vereadores para aprovar um auxílio específico para o carnaval. Serão mais de R$ 4 milhões para beneficiar mais de mil agremiações e conjuntos que fazem o carnaval do Recife. São mais de 27 mil pessoas que serão diretamente beneficiadas. A gente sabe que o desejo de todos nós, de todo mundo que conhece, que mora e que vive no Recife era de poder ter um grande carnaval, mas o momento pede responsabilidade, a gente tem um objetivo muito claro que é vencer a pandemia. O Brasil e o mundo inteiro suspendeu as festividades carnavalescas e neste momento a gente precisa construir caminhos para superar a pandemia e para proteger quem mais precisa. A cultura é um segmento que foi fortemente atingido pela pandemia porque é feito por pessoas e para as pessoas, então a gente com este auxílio garante que todas as pessoas que fazem a cultura no Recife e que têm participação no carnaval serão acolhidas, serão protegidas e serão ouvidas neste momento”, detalhou o prefeito. O auxílio emergencial será pago pela Prefeitura do Recife, com apoio da iniciativa privada. A Ambev, patrocinadora master dos ciclos festivos da cidade, integra a estratégia de preservação do patrimônio cultural do povo recifense nestes desafiadores tempos de ruas silenciadas pela pandemia, com aporte de R$ 1,5 milhão. Ao todo, serão distribuídos mais de R$ 4 milhões para agremiações a atrações que se apresentaram na programação montada pela Prefeitura para celebrar o Carnaval 2020, como alternativa de resistência cultural e social às necessárias restrições e proibições implementadas pelo Governo de Pernambuco, no enfrentamento à pandemia no estado. Cerca de 160 agremiações e 900 atrações artísticas, entre cantores, bandas e orquestras, estão aptas a receber o benefício, totalizando mais de 27 mil pessoas. Todos precisam estar sediados no Recife e devem necessariamente ter integrado a programação oficial do Carnaval 2020, promovida pela Fundação de Cultura Cidade do Recife. O AME equivale a 50% do valor unitário de cachê, para atrações artísticas, ou de subvenção, para agremiações, tendo por base o Carnaval de 2020, respeitando um teto de R$ 10 mil para cada pagamento. Nenhuma contrapartida obrigatória será exigida aos contemplados pelos recursos, destinados à sobrevivência das classes artísticas às quais a maior celebração do calendário festivo pernambucano costuma assegurar palco e passarela, trabalho e renda. Para o secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello, o AME foi a melhor alternativa neste contexto de pandemia. “A gente está vivendo um ano atípico, um momento muito difícil para todo mundo. Na cultura, o impacto da pandemia é muito forte, já vinha há muito tempo, pós carnaval significa o momento em que a cultura praticamente ficou impedida de viver o seu ciclo natural, a sua ativação normal, e tem as pessoas que vivem da cultura, fazem da cultura sua paixão, seu ofício. Então a decisão foi, num momento como esse, a gente poder amparar essaa cadeia produtiva, especificamente, aqueles que vivem do carnaval, pelo impacto que o carnaval tem na vida das pessoas. Para aqueles que vivem do carnaval, não só o amor, mas a necessidade do carnaval nas suas vidas, a gente tomou essa decisão, construiu esse projeto. Vai ser uma superação progressiva, foi uma forma de reduzir perdas, minimizar o impacto de um não carnaval”, disse ele. O Projeto de Lei (PL) que cria o Auxílio Municipal Emergencial (AME - Carnaval do Recife) será assinado hoje (9), neste simbólico Dia do Frevo, pelo Prefeito João Campos e segue para votação na Câmara dos Vereadores. O calendário de pagamentos será formalizado após a sanção do PL. Suspensão do Carnaval - O Carnaval 2021 teve sua suspensão anunciada, em 17 de dezembro, pelo Governo de Pernambuco. E foi reforçada no Decreto nº 50.052, de 7 de janeiro de 2021, que reitera as proibições referentes à realização de "shows, festas, eventos de carnaval e similares de qualquer tipo, com ou sem comercialização de ingressos, em ambientes fechados ou abertos, públicos ou privados, inclusive em clubes sociais, hotéis, bares, restaurantes, faixa de areia e barracas de praia, independentemente do número de participantes". No último dia 28 de janeiro, o Governo de Pernambuco anunciou também o cancelamento do feriado de Carnaval, com a suspensão, em todo o estado, do ponto facultativo da segunda e da terça-feira, dias 15 e 16 de fevereiro. Para evitar aglomerações e celebrações, diante de um cenário sanitário sem precedentes recentes na história da humanidade, a gestão municipal também não concederá o ponto facultativo nestas datas, nas quais todos os serviços municipais funcionarão normalmente. A medida visa um esforço coletivo, ilimitado e cotidiano para a proteção e preservação da vida.

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Circuito Cepe de Cultura reúne dois aniversariantes ilustres

Da Cepe Duas importantes figuras do Carnaval de Pernambuco fazem aniversário em fevereiro: os compositores Jota Michiles e Getúlio Cavalcanti. E como este ano não tem aglomeração, não tem bloco, orquestra ou folião nas ruas para comemorar, o Circuito Cepe de Cultura convidou os dois para um bate-papo mediado pelo jornalista e escritor Carlos Eduardo Amaral. Haverá até parabéns pra você, na live que acontece hoje (10) no dia do aniversário de Getúlio, às 15h. A programação reserva ainda outras grandes atrações para o Evoé! Logo pela manhã, com a ajuda dos responsáveis, a criançada poderá confeccionar sua própria fantasia para brincar o Carnaval em casa e em segurança, nestes tempos de pandemia. Uma oficina de estandarte e flabelo (grande leque de folhas ou plumas) ajudará a criar o clima e soltar a imaginação. Às 17h, os pequenos terão um encontro cheinho de música, história, dança e fantasia, com Ylana Queiroga e sua banda. A artista revisitará grandes clássicos do Carnaval pernambucano no show musical Mergulho na Folia. É uma forma de curtir a festa de uma maneira diferente e com criatividade. O encontro entre Jota Michiles, que fez aniversário no dia 4, com Getúlio Cavalcanti e Carlos Eduardo, será no meio da tarde, às 15h. Eles conversarão sobre compositores, inspirações e evocações. Infelizmente a conversa também seguirá pela tristeza de ter um Carnaval sem a alegria de um bloco na rua, sem Galo da Madrugada, sem Homem da Meia-Noite. “Acredito que os reflexos dessa pandemia serão sentidos ainda por muito tempo”, diz Getúlio. Michiles também lamenta. Mesmo assim não deixa de comemorar os 35 anos do frevo Bom demais, que compôs em 1986 e estourou na voz de Alceu Valença. “O frevo estava adormecido e Alceu nem cantava Carnaval. O sucesso foi tão grande que a música reacendeu a alegria do frevo e é cantada até hoje nos clubes, nas ruas, pelas orquestras e pelos foliões”, relembra. No dia de seu aniversário, 4 de fevereiro, Jota Michiles distribuiu entre os amigos, uma mensagem com o relato da lembrança feliz de seus 10 anos de idade e no final do texto, os seguintes versos: “Nessa longa caminhada, chego hoje aos 78, em plena desolação; sem Carnaval, sem folia, no massacre da pandemia, esperando vacinação”. Depois desse emocionante encontro, à noite, às 19h, haverá uma roda de conversa sobre maracatu, com representantes das seguintes agremiações: Maracatu Leão Coroado, Maracatu Nação Pernambuco, Maracatu Porto Rico e Maracatu Piaba de Ouro. O mediador desse bate-papo é o músico, pesquisador e professor do Conservatório Pernambucano de Música e do Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal de Pernambuco, Climério de Oliveira. Na roda, a diversidade de grupos representados pelo baque virado, pela tradição e a renovação. E às 21h Alessandra Leão e o Bloco Ilusão farão show percussivo, com destaque para o ilu, tambor tocado nos ritos de candomblé. Em determinado momento da apresentação ela e os dois músicos vão interagir com o público via meet. “Em seu terceiro ano de existência, o bloco sairá em edição virtual levando alegria e leveza para todos, com a participação dos músicos Daniel Leão e Guga Santos. No repertório, cocos, afoxés, samba de roda e macumbas”, conta Alessandra. Programação do Dia 10 de fevereiro (Quarta-feira) 10h - Oficina Estandarte e flabelo, com a Família Pernambuco 12h - Cineminha Que baque é esse? (Direção de Climério de Oliveira e Nilton Pereira) 15h – Bate-papo Compositores, inspirações e evocações - Com ‎Jota Michiles e Getúlio Cavalcanti. Mediação de Carlos Eduardo Amaral 17h – Atração Infantil Mergulho na folia. Com Ylana Queiroga e banda. 19h - Roda de Ritmos - Maracatu Karen Aguiar (Maracatu Leão Coroado), Bernardino José (Maracatu Nação Pernambuco), Chacon Viana (Maracatu Porto Rico) e o representante do Maracatu Piaba de Ouro. Mediação de Climério de Oliveira. 21h – Show Alessandra Leão e o Bloco Ilusão

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Inscrições abertas para o 10º Prix Photo Aliança Francesa

Considerada a maior ONG cultural do planeta com DNA de cultura colaborativa, a Aliança Francesa completou 135 anos de presença no Brasil em 2020 e para além do ensino de idioma, oferece um rico leque de atividades culturais, como o Prix Photo Aliança Francesa, concurso nacional de fotografias em sua 10ª edição e com inscrições abertas 10 de fevereiro de 2021 até o dia 10 de abril de 2021, através do site http://www.prixphotoaf.com.br. Após o preenchimento online da ficha de inscrição, os participantes deverão enviar também via site, através de “upload”, a série com as 10 fotografias coloridas ou preto e branco, sob o tema “Reflexos”, proposto nesta edição e ilustrado por uma fotografia da série “Terra d'água” do fotógrafo Benoît Fournier, ganhador da edição de 2013. As imagens poderão ser manipuladas ou não, no tamanho máximo de 2mb e em formato JPG e obtidas por meio de equipamento analógico (câmera de qualquer formato, pinhole ou outra técnica) ou digital O Prix Photo Aliança Francesa é aberto a fotógrafos profissionais e amadores, e busca valorizar propostas artísticas originais, experimentais, sejam abstratas ou documentais, e que possam oferecer um olhar diferenciado sobre as temáticas atuais propostas pelo concurso e que representam um eco das grandes questões de nosso tempo. Realizado pela rede das Alianças Francesas do Brasil, em parceria com a Air France e o Hotel Santa Teresa, o Prix Photo Aliança Francesa irá premiar o 1° lugar com uma viagem com acompanhante para Paris com bilhetes Air France. O 2° lugar recebe um fim de semana para duas pessoas no Santa Teresa Hotel RJ MGallery e o vencedor do prêmio do júri popular ganha uma bolsa de um semestre na Aliança Francesa. O concurso conta com apoio cultural do Foto Rio, um dos mais importantes festivais de fotografia da América do Sul, do Festival PhotoClimat, da revista francesa Halogénure, a rede francesa de locais de exibição Réseau Diagonal.

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Feira Eu Amo Ler entra em cartaz no Camará Shopping

A Feira itinerante Eu Amo Ler chega ao Camará Shopping, de Camaragibe, com acervo de mais de 400 títulos entre clássicos infantis, literatura juvenil e adulta e livros de atividades. Até o dia 31 de março, o público poderá encontrar na Praça de Eventos (Piso L1), prateleiras recheadas de exemplares como o Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry, e Revolução dos Bichos, de George Orwell, Madame Bovary, de Gustave Flaubert, e outros clássicos da literatura brasileira e mundial. A feira apresenta os volumes de maior sucesso das editoras Ciranda Cultural e Principis a preços que variam de R$ 5 a R$ 80. Também estão disponíveis coletâneas de autores famosos como Machado de Assis, Monteiro Lobato, e ainda Jane Austen, Anne Frank, Liev Tolstói, Victor Hugo, Júlio Verne e muitos outros. O projeto foi idealizado por Jorge Viana e percorre shoppings centers do Norte e Nordeste, levando escritores e suas obras para os mais variados públicos com preços populares.

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Fundaj promove Concurso Nordestino de Frevo

Apesar de 2021 ser um ano marcado pelas ruas vazias, sem o colorido das sombrinhas de frevo e ritmo dos passistas, não devemos deixar de celebrar a festa mais aguardada pelo povo de Pernambuco. Para incentivar a produção de novos frevos e fomentar o setor cultural, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) promoverá o Concurso Nordestino de Frevo - Homenagem ao Maestro Duda, por meio da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca). Artistas de todo o Nordeste poderão participar. Mesmo tendo origem no Recife, em Pernambuco, o frevo é um ritmo celebrado por toda região, tendo sido gravado por artistas como Caetano Veloso (BA), Zé Ramalho (PB) e Armandinho Macedo (BA). “O frevo é um ritmo regional e, por isso, o concurso é válido para artistas de todo o Nordeste. Nosso objetivo é mostrar a dimensão e relevância do frevo pelos nove estados e celebrar a história desse patrimônio cultural e social”, explica o diretor da Dimeca, Mario Helio. Para se inscrever no Concurso Nordestino de Frevo, o compositor deve ser residente em um dos nove estados do Nordeste e apresentar músicas inéditas já com os arranjos. As inscrições ficarão abertas até 12 de junho de 2021 e devem ser realizadas pelo site da www.fundaj.gov.br. Após a publicação no Diário Oficial da União, o edital será disponibilizado na aba Concurso Nordestino de Frevo. Os candidatos devem preencher um formulário eletrônico e anexar os materiais e documentações específicas da categoria. Em 14 de setembro, Dia Nacional do Frevo, acontecerá o evento de entrega dos prêmios para os 12 vencedores, distribuídos em seis categorias. A apresentação dos vencedores será acompanhada por nada menos que a Orquestra de Frevo Maestro Duda. O homenageado, José Ursicino da Silva, o Maestro Duda, é referência no mundo do frevo. Regente, compositor, arranjador e instrumentista, já participou da gravação de mais de 100 discos, tendo suas músicas gravadas também no exterior. Além do frevo, o pernambucano ainda compôs choros e sambas gravados por Jamelão. Além de compor, Maestro Duda é uma referência para o Conservatório Pernambucano de Música, onde atuou como professor-arranjador. “É um imenso prazer e felicidade ter sido escolhido para ser o homenageado do concurso. Eu já participei de muitos concursos de frevo mas já fazia muito tempo que não se falava mais nisso. É um incentivo para os escritores pernambucanos e nordestinos”, comemora o Maestro Duda. Nascido em 1935 na cidade de Goiana, Zona da Mata Norte de Pernambuco, começou sua carreira musical cedo: iniciou os estudos de música aos oito anos e aos dez se tornou integrante da Banda Saboeira. Nesse mesmo período, escreveu sua primeira composição, o frevo “Furacão”. A importância do regente é constantemente lembrada: em 1980, recebeu um prêmio de melhor arranjo de Música Popular Brasileira; em 2011, foi o homenageado do Carnaval do Recife; e em 2010 foi eleito Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco. Categorias e premiações: Melhor Frevo de Rua - 1º lugar: R$ 10 mil; 2º lugar: R$ 8 mil; 3º lugar: R$ 6 mil Melhor Frevo de Bloco - 1º lugar: R$ 10 mil; 2º lugar: R$ 8 mil; 3º lugar: R$ 6 mil Melhor Frevo Canção - 1º lugar: R$ 10 mil; 2º lugar: R$ 8 mil; 3º lugar: R$ 6 mil Melhor Intérprete - 1º lugar: R$ 6 mil Melhor Arranjo - 1º lugar: R$ 4 mil Hino da Turma da Jaqueira Segurando o Talo - 1º lugar: R$ 10 mil

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