Arquivos Cultura E História - Página 155 De 368 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Artista Carol Botelho estreia com exposição em Berlim

A artista plástica Carol Botelho, que também é jornalista, participa de sua primeira exposição coletiva Kunst To Go - Arte para levar -, no atelier-galeria Aviatrix (www.aviatrixberlin.com), em Berlim, de 5 a 11 de fevereiro. As obras serão exibidas na fachada interna do espaço, que não está aberto para visitação devido à pandemia. Carol participa com outros quatro artistas que, como ela, também trabalham com a fusão de arte urbana, geometria, abstração, fashion design e arquitetura. A organização interna do caos se traduz em arte no trabalho de Carol Botelho. Desde criança baixava a cabeça e buscava no desenho fugir aos padrões de normalidade social, apresentados como objeto de consumo. Uma distopia que cega e adoece a alma. No perfil do Instagram @caroltambemdesenha é possível conferir uma boa dose de beleza e vida nas cores, distorções e geometrias criadas pela artista. Uma bagunça existencial organizada na repetição de diagonais e traços desiguais. Para Carol o único sentido de tudo está na abstração, onde a mão se exaure para a alma repousar. "A arte é a expressão do inconsciente? Pode acreditar! Basta a companhia do tédio, da angústia ou de uma excitação extrema. Papel e caneta à mão e daí surge uma espécie de grafitagem em superfície baixa, horizontal. Urbana e suja em sua estrutura marginal ocupando com elegância e atitude paredes nuas". Para conferir e comprar seus desenhos siga sua página no Instagram @caroltambemdesenha.

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Governo de Pernambuco lança o edital 2020-2021 do Funcultura Geral

Do Governo de Pernambuco O Governo de Pernambuco lança, por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), o edital 2020-2021 do Funcultura Geral. Ao todo serão disponibilizados R$ 15,68 milhões para incentivar projetos das seguintes linguagens culturais: Artes Integradas, Artes Plásticas, Artes Gráficas e Congêneres, Artesanato, Circo, Cultura Popular e Tradicional, Dança, Design e Moda, Fotografia, Gastronomia, Literatura, Ópera, Patrimônio, Teatro, Formação e Capacitação e Pesquisa Cultural. As inscrições estarão abertas entre os dias 19 e 30 de abril de 2021, exclusivamente pela internet, através da plataforma Prosas (www.prosas.com.br). Somado aos editais de Audiovisual, Música e Microprojeto Cultural, a Fundarpe irá incentivar neste ano a produção cultural independente do Estado com recursos na ordem de R$ 32 milhões. “Esse conjunto de editais traz uma importante dinâmica para a cadeia produtiva da cultura. Com a circulação dos artistas e dos projetos, há uma geração de emprego e renda, além da qualificação do profissional da cultura e do turismo, levando a arte para todas as regiões do Estado. É um grande desafio para nós executarmos essa política em tempo de pandemia e retração econômica nacional, mas estamos cada vez mais satisfeitos com os resultados que o Funcultura gera na cultura de Pernambuco”, avalia Marcelo Canuto, presidente da Fundarpe. Segundo Aline Oliveira, superintendente do Funcultura, além da digitalização dos processos, há outras novidades no novo edital do Funcultura Geral. “O edital desse ano foi repaginado, está mais adequado ao contexto social atual. Antes o certame possuía o formato de enquadramento dos projetos por 'linha de ação' e agora é por 'categoria', isso torna o processo criativo mais democrático e dinâmico, conferindo maior liberdade e oportunizando um ambiente mais propício ao surgimento de propostas inovadoras”, explica a superintendente. Além disso, também haverá pontuação diferenciada para proponentes mulheres, transgêneros(as), transsexuais, travestis ou intersexuais, idosos, pessoas com deficiência, negros(as) e indígenas. Já em relação à regionalização, haverá uma cota que estabelece que, no mínimo, 40% dos projetos aprovados devem ser do interior. POLÍTICA DE INCENTIVO - Principal e mais democrática política de fomento à cultura em nosso Estado, o Funcultura reúne mais de nove mil produtores culturais cadastrados, que na última década concorreram a cerca de R$ 330 milhões em fomento de projetos culturais no Estado. Nesse mesmo período, foram cerca de quatro mil projetos aprovados em todas as regiões do Estado, muitos com alcance nacional e internacional, a exemplo dos inúmeros longas-metragens pernambucanos premiados e dezenas de turnês de artistas e grupos por países sul-americanas, norte-americanos e europeus. “Com os projetos do Funcultura, conseguimos produzir arte, pesquisa e conhecimento, além de cada vez mais promover a acessibilidade para o público com necessidades especiais. Acreditamos na força da produção cultural do Estado que, para além de reafirmar símbolos da nossa identidade, fortalece uma complexa cadeia produtiva nas mais diversas linguagens”, destaca Gilberto Freyre Neto, secretário de Cultura de Pernambuco. OUTROS EDITAIS DO FUNCULTURA - O edital do Microprojeto Cultural, voltado para iniciativas de indivíduos, grupos e coletivos, formados por jovens de baixa renda - principalmente de cidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) - já está disponível para consulta. O edital conta com o montante de R$ 640 mil para os projetos, com um limite de R$ 15 mil por cada um. As inscrições vão de 23 de março a 2 de abril de 2021. Também está no ar o 5º Edital do Funcultura da Música 2020/2021. O edital irá disponibilizar o montante de R$ 4.160 milhões para diversas categorias do segmento: Circulação (R$ 920 mil), festivais (R$ 750 mil), Gravação (R$ 650 mil), Produtos e Conteúdos (R$ 335 mil), Economia da Cultura (R$ 150 mil) e Manutenção de Bandas de Música (Filarmônicas), Escolas de Bandas de Música e Corais (R$ 250 mil). As inscrições ficarão abertas de 3 a 14 de maio de 2021. Em relação à 14ª e 15ª edição 2020-2021 do Funcultura Audiovisual, a Fundarpe aguarda uma posicionamento da Agência Nacional de Cinema (Ancine) sobre o apoio ao 14º edital. Essa definição, prevista para os próximos dias, possibilitará que os dois editais sejam lançados no mesmo período. FUNCULTURA SEM PAPEL - Atendendo a uma demanda da produção cultural pernambucana e cumprindo uma promessa do Governo de Pernambuco, a Fundarpe também anunciou, no dia 22 de dezembro do ano passado, que irá digitalizar todos os processos de inscrição de projetos no Funcultura nestes próximos editais 2020-2021 do Audiovisual, Geral, Música e Microprojeto Cultural. A digitalização acontecerá por meio da plataforma on-line Prosas (prosas.com.br), utilizada em inúmeros editais nacionais, tanto governamentais como de empresas privadas, inclusive multinacionais. O objetivo é, antes de tudo, facilitar e democratizar o acesso aos recursos públicos da cultura. CAPACITAÇÃO - A Secult-PE e Fundarpe promoverão uma série de capacitações, visando ambientar e popularizar o uso do Prosas nas inscrições para os editais do Funcultura. Serão produzidos e divulgados até a segunda quinzena de fevereiro de 2021 uma série de vídeos tutoriais para cada edital (Audiovisual, Geral, Música e Microprojeto Cultural), explicando como funciona o Prosas em cada um deles. Estão também previstos treinamentos on-line via Google Meet e Youtube com técnicos da Secult-PE e Fundarpe, durante o período de 22 de fevereiro a 19 de março de 2021. Vale destacar que o Cadastro de Produtor Cultural (CPC), um dos pré-requisitos para inscrever projetos no Funcultura, deverá estar atualizado até o dia 12 de março – para proponentes que desejem se inscrever nos editais de 2020-2021. Para ter acesso a todos os editais do Funcultura, acesse: www.cultura.pe.gov.br/editais.

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Palavra Crítica: série apresenta trajetória e pensamento de críticos de cinema

Via assessoria de imprensa A série documental "Palavra Crítica" apresenta a trajetória e  o pensamento de 12 críticos de cinema a partir do dia 02 de fevereiro. A série terá exibição toda terça, às 20h30, na grade de programação local da TV Universitária Recife (Canal 11). Cada episódio apresenta a trajetória de um crítico, revelando desde as primeiras memórias relacionadas ao cinema, passando pelos caminhos que levaram à profissão, até chegar ao debate sobre a análise fílmica e à relação da crítica com o mercado audiovisual. A série documental tem roteiro e direção de Tiago Leitão e produção de Mannu Costa. Os interessados podem seguir o perfil criado no Instagram @palavracritica para acompanhar alguns conteúdos dos bastidores e trechos dos episódios. "Palavra Crítica" é uma realização da Opara Filmes em coprodução com a Plano 9 Produções e incentivo do Funcultura, Secretaria de Cultura, Fundarpe, Governo de Pernambuco e do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA),  Agência Nacional do Cinema (Ancine) e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A produção também conta com o apoio da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). O diretor Tiago Leitão conta como surgiu a iniciativa de desenvolver a série: "sentia uma ausência de produtos de televisão sobre críticos, que tratassem da crítica cinematográfica. Temos muitos programas sobre diretores, roteiristas e atores. Então, eu vi uma oportunidade de desenvolver um projeto nessa área e convidei André Dib como crítico e jornalista para me ajudar na formatação".   A primeira temporada de "Palavra Crítica" apresenta o pensamento de críticos de diferentes gerações e de várias partes do Brasil, com destaque cinco pernambucanos. Participam da série os críticos: Alexandre Figueirôa (Recife), Ângela Prysthon (Recife), Ernesto Barros (Recife), Carol Almeida (Recife), Celso Marconi (Recife), Heitor Augusto (São Paulo), Luiz Joaquim (Recife), Luiz Zanin (São Paulo), João Batista de Brito (João Pessoa), José Geraldo Couto (Florianópolis / São Paulo), Marcelo Ikeda (Rio de Janeiro/ Fortaleza) e Marcelo Lyra (São Paulo). "Quando Tiago me convidou para o projeto, a ideia era valorizar esta expressão criativa no campo da cultura e desmistificar a relação entre cinefilia e crítica especializada. Elaboramos então um recorte que apontasse para um mapeamento do pensamento sobre cinema, a partir de profissionais de diferentes regiões, formações e campo de atuação. Por isso, além da dimensão conceitual ou teórica, as entrevistas privilegiam histórias pessoais que levaram à profissionalização", detalha André Dib, crítico, pesquisador e consultor do projeto. Os profissionais têm marcante atuação como críticos nos veículos de imprensa e em atividades como curadoria, programação de salas, pesquisa e ensino. Alguns deles ainda se tornaram realizadores audiovisuais, criando seus próprios filmes. Os jornalistas e críticos pernambucanos Luiz Joaquim e Carol Almeida, além de depoentes, foram convidados para serem entrevistadores dos colegas de crítica junto a André Dib. As gravações aconteceram no Recife, no estúdio da Opara Filmes, em 2019. Além das entrevistas, os episódios contam com cenas animadas sobre a trajetória de cada crítico. "Para as gravações das entrevistas, eu concebi a seguinte forma, o crítico sentado numa cadeira simbólica de diretor, como condutor do processo, e pontos marcantes da vida dele eram projetados na tela de cinema por trás, aí ele passa de diretor para ser a obra", explica Tiago Leitão. "Naquele tempo, não havia como prever que a estreia seria num momento de tantas crises, no qual o poder de leitura, análise e posicionamento crítico se tornariam ainda mais necessários. De uma maneira geral, é disso que se trata: formas de ver e estar no mundo a partir do cinema; e de ver o cinema, com olhos próprios", destaca André Dib. A produtora Mannu Costa acrescenta sobre a amplitude das narrativas trazidas por cada crítico. "Para mim foi muito importante perceber que o debate promovido pelos entrevistados vai muito além da crítica em si, pois trazem aspectos políticos (espaço, representatividade, mercado, público, política e formação de identidade), que podem interessar às pessoas que não são só do cinema ou fãs de filmes", afirma.   EQUIPE - A série documental "Palavra Crítica tem roteiro e direção de Tiago Leitão e produção de Mannu Costa, pesquisa e consultoria de roteiro de André Dib, direção de fotografia de Mariano Pablo Maestre, direção de produção de Carol Correia, ilustrações de Luciano Bresdem, animações de André Pinto, projeções e mapping de Gabriel Furtado, desenho de som e mixagem de Nicolau Domingues, trilha sonora de Diogo Felipe, e montagem e finalização de Henrique Spencer.   SOBRE AS PRODUTORAS A Opara Filmes é uma produtora audiovisual pernambucana, dedicada à produção de conteúdo para TV, Cinema e Publicidade. Entre os trabalhos já lançados, estão: Salustianos (doc, longa-metragem, Dir. Tiago Leitão), Bajado (doc, curta-metragem, Dir. Marcelo Pinheiro), Palavra Plástica (doc, curta-metragem, Dir. Leo Falcão), Destinos (doc, curta-metragem, Dir. Tiago Leitão), Vou Estraçaiá (doc, curta-metragem,  Dir. Tiago Leitão). A Plano 9 é uma produtora pernambucana, com quase 15 anos de atuação. Realiza filmes, séries, videoclipes e também vídeos institucionais e comerciais de TV. Trabalhando em parceria com realizadores de todo o país, já desenvolveu, realizou e distribuiu curtas, médias e longas-metragens nos mercados nacional e internacional. No mercado televisivo, os lançamentos mais recentes são a série documental Entrenós e a série de fantasia e terror, Fãtásticos. Atualmente, está desenvolvendo a série documental Drag Ataque e a finalização do longa Paterno, de Marcelo Lordello, em coprodução com a Trincheira Filmes, e o primeiro longa de Ludmila Curi (RJ), intitulado Marias. Com Eduardo Morotó e a Enquadramento Filmes (SP), produziu o longa A Morte Habita à Noite, que teve estreia no Festival Internacional de Rotterdam. Entre os trabalhos já lançados, estão: Amores de Chumbo (2018, longa, ficção,Tuca Siqueira), Em nome da América (2018, longa, documentário, Fernando Weller), Eles Voltam (2014, longa, ficção, Marcelo Lordello) Turno da Noite (2011, curta, ficção, Henrique Spencer); Ofélia (curta, ficção, 2011, Mannu Costa); Avenida Brasília Formosa (2010, longa, documentário, Gabriel Mascaro); Entrenós (série documental, 2 temporadas, Pablo Polo); Casa de Botão (interprograma e programa de TV, 02 temporadas, Mannu Costa; Gustavo Almeida).   SOBRE O CONSULTOR André Dib é jornalista, pesquisador e

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Karina Buhr é a convidada do Sonora Coletiva nesta semana

Da Fundaj No início da década de 1990, à margem da chamada Cena Mangue, Karina Buhr iniciava sua carreira artística tocando percussão em tradicionais grupos de maracatu, como o Piaba de Ouro e o Estrela Brilhante. Mas logo seria atraída pela música produzida por bandas que, mais tarde, iriam integrar aquela cena, como a pioneira Eddie, na qual teria uma breve participação. E, em meio a uma cena em que as bandas eram formadas quase que exclusivamente por homens, criaria talvez a única banda local composta apenas por mulheres, a Comadre Fulozinha, que gravou três álbuns e realizou excursões pelo Brasil, Europa e Améria do Norte. Já nos anos 2000, Karina Buhr expandiu o seu interesse artístico participando do Teatro Oficina, comandado por José Celso Martinez, e se dedicou à carreira musical solo, lançando quatro álbuns, e publicou um livro de poemas. O bate-papo com Karina Buhr acontecerá na próxima quinta-feira (dia 4), às 19h, e será transmitido pelo Canal multiHlab, no YouTube, como parte das atividades do Sonora Coletiva, vinculado à Revista Coletiva, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Participarão dessa conversa os pesquisadores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto, responsáveis pela mídia experimental multimídia Sonora Coletiva. Os três pesquisadores vêm desenvolvendo atividades no âmbito do Núcleo de Imagem, Memória e História Oral (NIMHO), do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), coordenado pela pesquisadora Sylvia Couceiro e Cristiano Borba, registrando depoimentos dos que produziram música em Pernambuco entre os anos de 1970 e 2000. Originalmente um podcast da Revista Coletiva, no atual formato de encontros virtuais e transmitido pelo Youtube, o Sonora Coletiva tem a música e a literatura como dois de seus temas centrais nessa atual temporada. Mas, como chama a atenção o pesquisador Túlio Velho Barreto, “com a participação de Karina Buhr queremos abordar não só a sua carreira como instrumentista, compositora e cantora, mas também sua trajetória como atriz, artista visual e, em especial, poeta. Nesse caso, a partir da publicação de seu elogiado livro de poemas ‘Desperdiçando Rima’, de 2015, publicado pela Editora Rocco. Sem deixar de lado, muito pelo contrário, a questão da presença e da luta das mulheres na sociedade, de modo geral, e na cultura e nas artes, em particular.” Além dos álbuns do Comadre Fulozinha e de seus trabalhos solos, Karina Buhr participou de discos de diversos artistas e bandas, como o mundo livre S/A, DJ Dolores, Antônio Nóbrega, Erasto Vasconcelos, Mestre Ambrósio, Cidadão Instigado, Bonsucesso Samba Clube, Véio Mangaba e suas Pastoras Endiabradas, bandinha de pífanos Zabumba Veia do Badalo, Bárbara Eugênia, Marina Lima, Anelis Assumpção, entre outros. Participou ainda de várias trilhas sonoras de filmes, peças de teatro e dança. E recebeu prêmios da crítica especializada nacional por alguns de seus álbuns solos. Saiba mais SONORA COLETIVA​ é o canal experimental multimídia da revista eletrônica de divulgação científica Coletiva, publicada pela Fundaj. Sediada no Recife, disponibiliza dossiês temáticos com uma perspectiva de diálogo entre saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico. O projeto integra o Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (ProfSocio), o Laboratório Multiusuários em Humanidades (multiHlab) e a Villa Digital, envolvendo ainda as diversas diretorias da Fundação Joaquim Nabuco. Serviço SONORA COLETIVA conversa com Karina Buhr Participantes: Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto Data: 4 de fevereiro de 2021 (quinta-feira) Horário: 19h Transmissão no Canal multiHlab

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Mostra Cinema do Presente abre inscrições para curtas e oficina de crítica

Promover reflexão sobre questões sociais através da sétima arte. Essa é a proposta da Mostra Cinema do Presente. A primeira edição do evento acontece entre os dias 10 e 13 de março, em formato totalmente online devido à pandemia de COVID-19. As obras selecionadas pela curadoria abordarão temas como direitos humanos, sociedade, raça e gênero. A mostra tem como curadores Juliana Soares, Enock Carvalho e Matheus Farias. "Buscamos filmes que tratem do tempo presente para tentar vislumbrar possibilidades de futuro. Essa crise toda da pandemia nos fez olhar para tudo de outra maneira e eu acho que o cinema sempre refletiu a sociedade como um espelho. Queremos proporcionar um recorte de olhares que ajudem a pensar as crises contemporâneas e seus desdobramentos", explica Enock Carvalho. Realizadores interessados em exibir seus projetos deverão inscrever seus projetos até 18 de fevereiro, de forma gratuita, no site do evento. Oficina de crítica Além da exibição de filmes, a mostra contará com a oficina Críticas Urgentes. Ministrada por Carol Almeida, crítica e curadora de cinema, a oficina contará com 20 vagas e será realizada de 10 a 16 de março, também online. O resultado dos selecionados será divulgado no dia 03 de março. Mais informações no www.cinemadopresente.com.

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Festival Arte Como Respiro, do Itaú Cultural, nos últimos dias de pocket shows

Até o dia 31 de janeiro, sempre às 20h, o Itaú Cultural exibe em seu site www.itaucultural.org.br a programação de encerramento da edição de música do Festival Arte como Respiro. Ela reúne os últimos 51 artistas contemplados neste segmento, dentro da série de editais de emergência realizados pela instituição para apoiar artistas impactados pela suspensão social no contexto da pandemia do Covid-19. Três pocket shows diários, trazem artistas de Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Compondo uma diversidade de ritmos como rock, rap, samba, jazz, forró, MPB e a música instrumental, cada performance, previamente gravada, permanece no ar por 24h para ceder lugar à próxima. Hoje, Sexta-feira, 29, é a vez da compositora paranaense, Roseane Santos. Com foco nos ritmos afro-brasileiros, a artista apresenta suas músicas Pequena Ladainha de Cura, Ancestralidade, Valsa da Lua e Azeite Foice e Mel. Em seguida, a cantora Izzy Gordon, acompanhada do pianista Rogério Rochlitz, une o jazz e a bossa nova para mostrar suas composições autorais O que eu tenho pra dizer, Meu Canto e Luzia. Ela é seguida pela cantora e compositora Larissa Luz, que ganhou projeção nacional ao interpretar Elza Soares no musical Elza. A baiana mostra os ritmos afro-brasileiros em suas composições autorais Climão, Acreditar e Hipnose, canções do seu disco Trovão. Abrindo o último fim de semana da programação, no sábado, dia 30, o compositor mineiro Maurício Tizumba chega com os ritmos da música afro brasileira nas suas canções Terra de montanha, Sá Rainha e A Criação. Em seguida, a cantora Lia Maia, atuante no cenário musical de Fortaleza, traz consigo a importância do levante da voz feminina, inspirada no fascínio da voz das cantoras da Era do Rádio. Ao som do samba, a artista cearense entra com suas canções Barriga Cheia, Sorte e Caô. Encerra a noite, o compositor potiguar Alan Persa ao som do rock acústico e reggae com suas canções autorais Um livro sem final, Permita-se e O que é que tem. No último dia do Festival Arte Como Respiro, três artistas apresentam suas composições autorais. O domingo, 31 de janeiro, começa com o compositor mineiro, Paulo Santos. Com o projeto Pílulas Sonoras Caseiras, o artista explora novas possibilidades rítmicas em suas canções Flauta taques, Marimba de vidro e A trilobita. Em seguida, a compositora e gaitista paranaense Indiara Sfair une o blues e o jazz para executar as músicas Hopeful, Beatbox e Improvisação em Cm. Para concluir, a MC rondoniense Eva Dlong, representante do hip hop feminino da região norte do país, mostra suas canções Ice heart, Vim do norte e Avante. Iniciado em julho de 2020, o Festival Arte como Respiro já exibiu, no site do Itaú Cultural, centenas de projetos de artistas de todos os estados brasileiros, das áreas de artes cênicas, música, artes visuais, audiovisual, literatura e poesia surda. Esses projetos foram contemplados dentro da série de editais de emergência realizados pela instituição para apoiar artistas impactados pela suspensão social no contexto da pandemia do Covid-19. SERVIÇO: Festival Arte como Respiro – Edição Música De 15 a 31 de janeiro Sempre às 20h No site do Itaú Cultural: www.itaucultural.org.br

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Em nova expo, Ianah Maia reflete sobre afetos na quarentena

Conversas nos stories, festinhas em salas de conferência, interações online... O afeto em tempos de isolamento social ganha novos contornos através da web. A distância entre o real e o virtual e a solidão durante a pandemia são temas que perpassam o novo trabalho da artista plástica pernambucana Ianah Maia - a exposição virtual "Me apaixonei pelo filtro que eu projetei em você". Lançado oficialmente em 18 de janeiro, o trabalho vem compilando escritos e pinturas que compõem narrativas poéticas sobre relações afetivas vividas durante o isolamento na pandemia. A cada semana, vídeos, fotos e imagens ilustradas, em diferentes formatos e linguagens, são postados no perfil da artista, poetizando o desafio de viver afetos através de interações virtuais e de períodos de quarentena compartilhada. O conteúdo formará, até meados de fevereiro, uma exposição virtual com seis poesias visuais sobre a temática. Um mosaico artístico de impressões e sensações de uma mulher negra acerca das paixões solitárias durante o isolamento, da efemeridade dos momentos presenciais e da fragilidade do real virtual - no qual emojis, likes e mensagens propõem muita aparência mas pouca fidedignidade no campo dos sentimentos. "Considero importante falar de sentimento, para a gente se entender e ajudar as demais a se entenderem também. Afeto é quase sempre uma ferida para a mulher negra", relata a artista. Com inspirações verídicas em momentos da quarentena, e no trabalho de artistas como Luedji Luna e da autora e teórica feminista norte-americana Bell Hooks - que defende a lida com o afeto como forma de empoderamento - o projeto lança, sobretudo, uma reflexão sobre a qualidade do afeto vivido em tempos de quarentena e de vida social online. Entre galerias e murais, Ianah é conhecida por seus traços cheios de personalidade e o uso de tinta natural feita de terra - a geotinta. Na nova exposição virtual, ela inova ao unir o orgânico de sua técnica e o ambiente digital, para abordar o afeto no real, no virtual, e, até mesmo, para além desses campos. Pinturas digitalizadas simbolizam o afeto liquefeito nas camadas de Internet, que amplificam expectativas e encobrem possibilidades reais de sentimento - inclusive de amor próprio. Nos textos das postagens, poucas palavras dizem muito. Trocadilhos e jogos de palavras tecem a veia poética, junto a recursos de música, localização, reels e stories, ferramentas que ajudam a contar uma história cronológica, quase como numa novela visual. "Nas poesias, brinco com essa moda dos filtros que tanto o pessoal usa, uma metáfora para as projeções que fazemos a respeito do outro, e também uma provocação sobre como a gente aparece para as pessoas através das redes", conceitua ela. A exposição “Me apaixonei pelo filtro que eu projetei em você” conta com incentivo da Lei Aldir Blanc em Pernambuco e pode ser acompanhada gratuitamente através do Instagram @ianah_. SOBRE A ARTISTA - Ianah Maia é artista visual e técnica em agroecologia natural de Recife/PE. Seu trabalho autoral circula entre pinturas, arte urbana, animações e auto-retratos fotográficos. Ianah traz um olhar honesto, enegrecido e de uma beleza incomum sobre afetos e sentimentos que ela encontra em si e em outras mulheres negras. Sua pesquisa artística toca o feminismo interseccional, a agroecologia, a decolonialidade, as culturas afro-diaspóricas e o ativismo afro-eco-feminista ao qual se dedica. Desde 2012, tem integrado exposições coletivas e individuais entre Olinda e Recife, em espaços como Galeria Janete Costa, Casa do Cachorro Preto, Galeria Urban Arts e Museu da Abolição. Em 2017 participou da residência artística InArte/Urbana (Natal/RN), onde começou a investigar a técnica da tinta natural de terra (geotinta) para uso em murais de arte urbana. Desde então vem dedicando a maior parte de suas produções a essa técnica. Atualmente, Ianah integra três movimentos - o coletivo artístico Entremoveres, que faz parte do Levante Nacional Trovoa; a Terra Coletiva, coletivo de artistas brasileiros que trabalham com tintas naturais; e a crew de graffiti e arte urbana PixeGirls. Outras exposições de destaque foram na Casa Naara (Rio de Janeiro, 2017); e sua última exposição individual, "Temporal", inaugurada no Mia Café (Recife, 2019), a primeira totalmente dedicada à técnica da tinta de terra. SERVIÇO: Exposição virtual “Me apaixonei pelo filtro que eu projetei em você”, por Ianah Maia Disponível no Instagram @ianah_ Gratuito

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12 imagens da Livro 7 Antigamente

Nesta semana o Recife se despediu com muito pesar do livreiro Tarcísio Pereira. Em homenagem a sua contribuição à cultura, a coluna Pernambuco Antigamente  publica hoje uma série de 10 imagens da livraria que foi o principal ponto de debates e de difusão de novas publicações da capital por algumas décadas. A maioria das fotos foram lembranças publicadas por amigos e frequentadores do espaço no grupo de Facebook Amigos da Livro 7 ou de acervo pessoal. Originada de uma pequena loja na Rua Sete de Setembro, a Livro 7 teve a sua inauguração no dia 27 de julho de 1970, segundo informações da Fundaj. Situada na vizinhança de importantes pontos culturais e universitários da cidade, como a Faculdade de Direito do Recife, o Cinema Veneza e o Teatro do Parque, a livraria se tornou um espaço muito frequentado por artistas, intelectuais e estudantes. "Em 1978, mudou-se para um grande galpão, na mesma Rua Sete de Setembro, com o objetivo de ser a maior livraria pernambucana. Com os seus cavaletes e estantes, ocupando um espaço de 1.200 m2, tornou-se, nos anos 1970 e 1980 (por cinco anos seguidos), a maior livraria do Brasil, em número de títulos (60 mil) e extensão de prateleiras, segundo o Guiness Book", afirmou Lúcia Gaspar, em artigo da Fundação Joaquim Nabuco. A loja chegou a ser chamada pelo consagrado escritor Fernando Sabino de Maracanã do Livro. Clique nas imagens para ampliar Tarcísio Pereira, em 1975. (Registro de Cláudio Marinho) . Imagens internas da Livro 7 (Do Blog Angústia Criadora) . Outras fotografias interna do acervo de livros, em outro ângulo (Página Recife Antigamente) . Imagem de Tarcísio na livraria (Publicada no portal Vermelho, por Urariano Mota) . .Bar da Livro 7, numa tarde de verão de 1973  (Foto de Daniel Santiago) . Marcus Accioly autografando na Livro 7, em 1980 (Diario de Pernambuco/Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Um clique de Tarcísio Pereira na Livraria, em 1996 (Diario de Pernambuco, Fernando Gusmão; Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Um dos destaques da trajetória da livraria foram os eventos e lançamentos de grandes autores. No destaque abaixo, o poeta João Cabral de Melo Neto. (Imagem de Acervo Pessoal de Tarcísio Pereira, publicada no Por Aqui) . O escritor Sidney Sheldon foi uma das celebridades que passou pela livraria . Registro do Diario de Pernambuco, na comemoração de 15 anos de atividades de Tarcício Pereira, em 3 de agosto de 1985 (Foto: Diógenes Montenegro) Nota sobre a Livro 7 na coluna de João Alberto, em 28 de janeiro de 1983 . . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com . LEIA TAMBÉM Nos arredores da Livro 7   A despedida de Tarcísio Pereira   8 fotos de lojas do Recife Antigamente

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Paulo Bruscky inaugura nesta quinta (28) exposição inédita na Amparo 60

Uma das lições do atual período de pandemia é a importância da arte. O que seria do período de isolamento social sem ela? A afirmação da importância e da presença da arte é algo que acompanha o trabalho do artista multimídia Paulo Bruscky há décadas e norteia, também, a exposição A virulência da arte, a ser inaugurada nesta quinta (28), na Galeria Amparo 60. São artes classificadas, colagens e uma performance – todas inéditas –, sob curadoria de Mariana Oliveira. A exibição fica aberta ao público até o dia 26 de fevereiro, tanto no espaço físico da Amparo quanto em suas redes sociais e no site da SpotArt, parceira da iniciativa e responsável também pela expografia da mostra. Bruscky conta que começou a produzir as peças em março do ano passado, quando foi visitar sua filha e a neta recém-nascida em Paris, época em que o coronavírus começou a se disseminar por todo o mundo. “Foi um grande impacto não só para mim, mas para a humanidade. Quando estávamos tendo tantas conquistas com a tecnologia, somos pegos por essa peste”, lembra. O artista desembarcou no Brasil em abril e finalizou as colagens já sob o impacto do avanço da pandemia em todo o mundo. “Neste momento de isolamento social, tenho trabalhado muito, chego cedo ao ateliê e passo o dia lá em plena produção. No caso das colagens, comecei o processo no computador com minha filha, na França, e terminei no meu retorno ao ateliê, com a inserção de outros elementos”, explica. A exposição tem um forte caráter político e o descontentamento do artista com a postura do governo em relação a este momento está retratado bem diretamente em uma das colagens e na serigrafia, preparada com exclusividade para a mostra. Trata-se de uma bandeira do Brasil rasgada e despedaçada ligada a frase: “O que nos espera?”. “Eu tinha essa bandeira há tempos, depois folheando uma revista, encontrei a frase completa, e, a partir desses dois elementos, saiu essa obra que representa muito bem a exposição como um todo”, conta Bruscky. “Essa colagem é bem forte e mostra o sentimento que vivemos neste momento de incertezas, em que mesmo com as vacinas, temos uma liderança nacional negacionista e que trabalha contra a população e a ciência. Para onde vamos? O que nos espera? Como sempre faz, Bruscky nos provoca”, diz a curadora Mariana Oliveira. O artista também se dedicou a produção de Arte Classificada, fazendo publicações e intervenções que chamavam atenção para as angústias do momento, para a solidão e para o papel que a arte tem. Num dos classificados ele vaticina: “A virulência da arte é maior que a solidão do coronavírus”. Numa outra ação, ele convoca a população a prestar uma homenagem aos profissionais de saúde da linha de frente. “Mesmo perante toda essa ausência – principalmente governamental – eles arriscam suas vidas para salvar as nossas. Por isso, fiz a arte classificada Poesia Sonora, convidando as pessoas e instituições a fazerem barulho para homenagear essa categoria tão importante”, lembra o artista. Em uma performance, também inédita, realizada neste mês de janeiro na galeria, documentada em vídeo especialmente para a mostra, Bruscky volta a questionar o papel da arte e sua perenidade. Haja o que houver, passe o que passar, a arte fica. “A Virulência da arte é uma ode a isso, à presença, à permanência e à essencialidade da arte nas nossas vidas. Ideia que aparece recorrentemente nos trabalhos de Bruscky. Ele já nos perguntou, na década de 1970, num de suas obras: ‘o que é a arte e para que serve?’”, destaca a curadora. “A gente está vivendo numa sociedade tão autômata, que simplesmente não pensa, e que agora se vê obrigada a refletir, em meio a essa pandemia”, complementa o artista. A exposição faz parte do projeto Mirada, idealizado pela galerista Lúcia Costa Santos em parceria com a SpotArt. A ideia é, a partir da mirada, do olhar, de um espaço expositivo reduzido, quase uma vitrine, ampliar o alcance das obras. A iniciativa, que nasceu neste momento de pandemia, tem um caráter virtual muito forte, aliado à possibilidade do presencial. Esta será a segunda exposição do projeto que vai se estender ao longo de 2021. Para Ricardo Lyra, um dos sócios da SpotArt, a parceria com a Amparo 60 no projeto Mirada é a confirmação de um trabalho de cinco anos. “Tanto a mostra de Marcelo Silveira que deu início ao projeto (realizada no ano passado) como a de Paulo Bruscky e as demais que estão por vir, abrem um caminho na arte contemporânea para o SpotArt”, afirma. “Com Paulo Bruscky estamos tendo uma vivência ou uma imersão neste novo mundo. Todo seu conhecimento, sua forma de criar e apresentar sua obra estão sendo bastante enriquecedores”. SERVIÇO A virulência da Arte, de Paulo Bruscky Curadoria: Mariana Oliveira Abertura:28 de janeiro de 2021 Encerramento: 26 de fevereiro de 2021 Agendamento de visitas: (81) 99986-0016 ou (81) 3033-6060 Onde: Galeria Amparo 60 – Rua Artur Muniz, 82, salas 13 e 14 - Boa Viagem, Recife https://www.spotart.com.br/galerias/amparo60 https://www.instagram.com/amparosessenta/ https://www.facebook.com/amparosessenta

Paulo Bruscky inaugura nesta quinta (28) exposição inédita na Amparo 60 Read More »

Recife ganha amanhã nova galeria de artes no bairro do Pina

A Christal Galeria, novo espaço cultural do Recife, abrirá ao público amanhça, dia 28, no bairro do Pina, Zona Sul da cidade, com a exposição coletiva Identidade Matriz. Explorando o sentido linguístico de identidade como a igualdade de um elemento em relação a ele próprio e matriz como lugar onde alguma coisa se gera ou se cria, a exposição coletiva reúne nomes de artistas – todas mulheres - que atuam no cenário regional e nacional, de Norte a Sul do Brasil, como Regina Silveira e Berna Reale. A artista plástica pernambucana, Teresa Costa Rêgo, falecida em 2020, será a homenageada da exposição, com o trabalho “Auto-Retrato”. “Apresentaremos marcas e particularidades presentes nas produções selecionadas que passam pelo lugar de fala, gênero, representatividade e engajamento político, temas tão fundamentais na obra e trajetória de Tereza. Seguindo por essa perspectiva, queremos repercutir a visibilidade da expressão feminina no universo das Artes Visuais, trazendo artistas cujas obras dialoguem entre si por suas experiências de protagonistas em suas expressões e territórios do criar”, explica a curadora da galeria, Stella Mendes, que divide o trabalho com o curador Laurindo Pontes. Stella Mendes é historiadora e gestora cultural e tem passagem pelo MASP (SP), Luciana Brito Galeria (SP), Bolsa de Arte de Porto Alegre (RS) e AM Galeria de Belo Horizonte (MG). Já Laurindo Pontes atua como marchand e produtor cultural e tem no currículo projetos como “Sé 171 Escritório de Arte” e a “Atenarte”, em Olinda. Também foi produtor e curador de exposições como A Arte e Monumental de Mariana Peretti, no Museu Nacional da República em Brasília (2016). A exposição irá ocupar os 300 metros quadrados de espaços internos e as áreas externas da galeria. Participam as artistas Ana Flávia Mendonça; Badida Campos; Berna Reale; Christina Machado; Nathália Ferreira e Ianah (Coletivo de Arte Urbana PixeGirls); Juliana Notari; Laura Melo; Náiade Lins; Priscila Lins; Regina Silveira e Roberta Guimarães. “Pela primeira vez expondo em Recife, a artista Regina Silveira é um nome fundamental na arte conceitual brasileira. Já Berna Reale, Prêmio Pipa Online 2012, selam a relevância desta coletiva diante do momento que atravessamos”, exalta Stella Mendes. GALERIA - A Galeria Christal foi idealizada por Christiana Asfora Cavalcanti, empresária pernambucana, que iniciou seu percurso no colecionismo pela fotografia, passando para pinturas, desenhos e esculturas. A partir da paixão pelas artes, decidiu investir na área, impulsionada pelas possibilidades que esse mercado oferece para a interação com o público, no sentido de promover novos olhares para a educação, a conscientização e envolvimento com questões sociais. A galeria ocupará um casarão de 1941 que foi totalmente adaptado ao espaço de artes pelo escritório Agra Salazar Arquitetura. A casa conta com dois ambientes que se interligam como áreas expositivas, totalizando 130 m². “A programação da galeria foi pensada para revelar e fortalecer as carreiras de artistas locais e nacionais e vai propor exposições institucionais e experimentais, tecendo um papel de território, onde as artes se manifestam voluntariamente”, comenta a curadora Stella Mendes. Ainda segundo Stella, o conceito da galeria abarca as diversas manifestações artísticas indo da Arte Contemporânea e suas múltiplas vertentes (pintura, desenho, escultura, fotografia, instalação, performances, arte digital, arte conceitual) até a Arte Moderna. Além disso, terá no acervo e nas exposições obras, artistas, movimentos e coletivos da Arte Urbana e da Arte Popular, permeados por manifestações da música, do teatro e do cinema A partir de fevereiro, o espaço ganhará o reforço do Christal Café, um café restaurante sob a batuta da chef Maia Deva, com o diferencial da cozinha consciente. “Acreditamos que a responsabilidade com o planeta pode conversar com a alta gastronomia. Pensamos no processo completo da produção de um prato, desde a aquisição dos ingredientes, a preparação, e o descarte do lixo produzido”, afirma a marchand Christiana Asfora. Serviço: Christal Galeria Endereço: Rua Estudante Jeremias Bastos, 266 – Pina, Recife – PE. Horário: Segunda a sexta, das 10h às 19h; e aos sábados, das 10h às 14h.

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