Arquivos Cultura E História - Página 162 De 378 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Mamam promove programação de oficinas e discussões virtuais em março

Buscando expandir e fomentar o diálogo dentro da comunidade artística e com o público, apesar das barreiras impostas pela pandemia, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), mantido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, vai oferecer uma diversificada programação virtual ao longo deste mês de março. Todas as ações respeitarão os protocolos, usando as redes sociais e a internet como plataforma de interação, com opções de atividades pagas e gratuitas. A programação já estreou com a série de webnários Acervo em Diálogo. Até quinta-feira (4), o evento vai propor discussões sobre os universos artísticos que abrigam e atravessam o acervo do MAMAM, seja através das presenças ou das lacunas de recortes, informações e/ou obras do museu. A adesão aos webnários, realizados via Google Meet, é gratuita. O link será disponibilizado, a cada dia de evento, na bio do Instagram do museu (@mamamrecife). As conversas serão ainda gravadas e posteriormente disponibilizadas no Youtube do MAMAM. O Acervo em Diálogo foi um dos projetos aprovados pelo Governo do Estado para executar os recursos da Lei Aldir Blanc, de estímulo à produção cultural durante a pandemia. Hoje (3), Abiniel Nascimento, Izidorio Cavalcanti e Mariza Monteiro falam sobre: Artistas racializades no acervo. Na quinta (4), o encerramento do ciclo de conversas virtuais será feito por Ana Lira, Rebeka Monita e Wagner Nardy, que tratarão do tema: Novas Aquisições. As conversas serão pelo Google Meet. Sarau das Lobas - Já tradicional troca de saberes e fazeres artísticos femininos, o Sarau das Lobas ganha inevitável formato virtual a partir deste mês de março, com duas oficinas na programação: Rebolar é Medicinal, com Monique Xavier Simas, e Poesia ancestral: as memórias poéticas nos corpos negros/femininos, com Odailta Alves. A oficina "Poesia ancestral: as memórias poéticas nos corpos negros/femininos" será ministrada por Odailta Alves no dia próximo dia 10 de março, das 18h30 às 21h30, também pelo Google Meet. A oficina tem como proposta trabalhar poemas de escritoras negras brasileiras, refletindo sobre esse local de fala e de construção artística, e promovendo a produção de poemas a partir das memórias de mulheres negras que fizeram parte da vida das participantes do encontro. A inscrição custa R$ 30 e o formulário está disponível no na bio do museu no Instagram. Entre os dias 12 e 13 de março, a oficina "Rebolar é Medicinal" propõe a investigação e a conscientização sobre o corpo e o movimento, em suas diversas perspectivas: terapêuticas, energéticas, decoloniais, sagradas e selvagens. A oficina, conduzida por Monique Xavier Simas , será das 17h às 19h, via Google Meet. A inscrição custa os mesmos R$ 30 e o formulário está disponível no na bio do museu no Instagram.

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Estão abertas as inscrições para o Cineducar – Seminário de Cinema e Educação

O Cineducar - Seminário de Cinema e Educação - está com inscrições abertas até o dia 7 de março. O evento acontecerá entre os dias 15 e 27 de março, será gratuito e online, e contará com mesas de formação, sessões cineclubistas e oficinas. As inscrições vão até o dia 5 de março. O evento é uma realização do Cineclube Alumia e da Emoriô - Escola Livre de Audiovisual. O seminário nasce como espaço para reflexão sobre a relação entre cinema e educação e visa contribuir para o debate sobre o ensino e aprendizagem no atual contexto de pandemia. “O seminário surge nesse panorama como uma possibilidade de construir junto com professores das redes de ensino e ao mesmo tempo trazer outras pessoas que são da área de cinema e educação”, explica a Juliana Gleymir coordenadora geral do Cineducar e realizadora do Cineclube Alumia. A programação do seminário vai abordar virtualmente questões sobre educação e tecnologia por meio dos desafios da prática pedagógica em um mundo cercado por telas e imagens e dos caminhos para a implementação do cinema nos projetos educacionais. Vai ter o compartilhamento de materiais de referência através da indicação de acervos e ferramentas digitais, além de troca de experiências pedagógicas de professores e educadores audiovisuais em contextos diversos como o prisional, das populações indígenas, do campo, comunidades quilombolas, entre outros. Também serão abordadas formas de mobilização familiar e comunitária para criar uma rede de apoio entre escola, comunidade e estudantes. “É importante que a gente tenha ouvidos e olhares, essa sensibilidade, para pensar soluções com o cinema como uma ferramenta mobilizadora e transformadora de um paradigma social, de como a gente lida nas nossas relações com as pessoas e o mundo e como podemos criar outros futuros desejáveis”, afirma Juliana Gleymir. Com a pandemia, todo processo de ensino e aprendizagem se transformou, principalmente no ambiente escolar. Mudanças aconteceram desde o planejamento pedagógico até a adequação a um modelo de aulas não presenciais, o que fez da motivação dos estudantes um desafio a ser superado à distância. Muitas tecnologias estão sendo disponibilizadas em meio a essa crise, mas para educadoras e educadores ainda é muito difícil encontrar a melhor solução para atender a necessidade de ensinar além dos muros da escola. O Cineducar terá a participação de acadêmicos, professores da rede estadual e municipal, comunicadores sociais e cine educadores. Tem apoio da Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC), do Cineclube Alma no Olho e está sendo executado com patrocínio da Lei Aldir Blanc Pernambuco. PARA PARTICIPAR - Para acompanhar as mesas de formação, as inscrições devem ser feitas no link: https://bit.ly/CINEDUCAR. Para participar das oficinas, é necessário responder a este formulário: https://bit.ly/OficinasCINEDUCAR. As sessões cineclubistas não necessitam de inscrição, são abertas ao público em geral. Serviço:  Inscrições abertas para o CINEDUCAR - Seminário de Cinema e Educação De 25/02 a 07/03 Formulário geral: https://bit.ly/CINEDUCAR Formulário para oficinas: https://bit.ly/OficinasCINEDUCAR Realização do CINEDUCAR De 15/03 a 27/03

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Circuito Aurora Instrumental ganha edição especial online

O Circuito Aurora Musical retorna às atividades em 2021 com uma edição especial online no mês de março. O evento, que se consolidou como importante palco de expressão da diversidade, tradição e renovação da música instrumental pernambucana, foi contemplado com patrocínio da Lei Aldir Blanc para realizar a transmissão de concertos musicais, ao vivo, nos dias 6 e 7 de março, nas redes sociais do Aurora Instrumental. Esta edição apresentará uma programação mais compacta, serão quatro lives com shows do Quarteto Encore, o duo Paula Bujes e Pedro Huff, Alexandre Rodrigues e Pife Urbano, e o projeto “O Sopro e a Percussão”, do percussionista Gilú Amaral. No conforto do sofá e na segurança de casa, o público poderá assistir gratuitamente aos concertos de música instrumental que exploram a diversidade cultural e diferentes escolas de Pernambuco, passando pela popular, erudita e experimental. “Os artistas escolhidos representam a vanguarda da música instrumental assim como os jovens talentos. Também reafirmamos o compromisso de garantir o espaço da mulher no festival e a música de alta qualidade, tendo em vista que todos os artistas estão ativos em seus respectivos processos criativos”, explica o produtor executivo do Aurora Instrumental, Félix Aureliano, que ao lado de Gilú Amaral também é responsável pela idealização e curadoria do circuito. Para adaptar o evento ao formato online, a produção do Aurora se preocupou em oferecer concertos com alta qualidade de som e imagens. A transmissão das lives será realizada pela Solare Audiovisual, ao vivo e em Full HD (60 FPS), com a captação de imagens feita simultaneamente por quatro câmeras. Já a captação de áudio estará sob a responsabilidade do Estúdio Carranca. Essa estrutura possibilitará não só a integração ao vivo com os convidados, como também fazer cortes dinâmicos e transições modernas de cenas. “Embora as lives já não sejam uma novidade, principalmente agora na pandemia, vamos fazer o Aurora com um formato inovador e ainda pouco utilizado no mercado nacional. As câmeras e lentes usadas possuem padrão de estética de cinema”, explica Gilú Amaral, que é o diretor artístico e musical do Aurora Instrumental. Ele lembra que, em 2018, a primeira edição do Aurora promoveu uma programação com 20 espetáculos musicais e já teve reconhecida a sua importância para o fortalecimento do consumo da música instrumental em Pernambuco. “Agora estamos dando continuidade ao projeto. O Aurora está vivo e nosso objetivo é que o circuito entre para o calendário cultural de Recife”, informa Gilú Amaral. “A classe artística foi a primeira a parar com a pandemia, e continuamos ainda vivendo uma situação bastante complexa. Por isso oportunidades como essa proporcionada pela Lei Aldir Blanc e o Governo do Estado são muito valiosas, e colaboram para estimular o interesse pela música de alta qualidade e formação de público”. Oficina - A edição especial Aldir Blanc também promoverá uma atividade formativa, com a oficina sobre o Coco de Roda em Pernambuco, ministrada por Gilú Amaral, que será disponibilizada gratuitamente no Canal do YouTube do Aurora - https://www.youtube.com/channel/UCNkRuvfoQovffs7jbGAPMwA . A oficina poderá ser acessada a partir do dia 13 de março, e conta a história do coco de roda, por meio da tradição da oralidade, além de apresentar técnicas, variações e todas as diferenças de estilos do coco (Coco Praieiro, Coco de Umbigada, Coco de Xambá), instrumentação, práticas e saberes com a narrativa sobre cada ciclo, principais diferenças, semelhanças e características. SERVIÇO: Aurora Instrumental – edição especial Aldir Blanc Período: 06 e 07 de março de 2021 Assista: redes do Aurora Instrumental (Instagram e YouTube) Programação Live’s 06/03 16h – Alexandre Rodrigues e Pife Urbano 20h – Gilú Amaral e o “Sopro e a Percussão” 07/03 16h – Paula Bujes e Pedro Huff 19h – Quarteto Encore

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Exposição da Fundaj recorda resistência de canavieiros

Fundaj anuncia nova exposição na próxima segunda-feira (8). O mote será a greve de canavieiros da Zona da Mata de Pernambuco, em 1979. Apontada por vários pesquisadores como uma das mais significativas ações do movimento sindical rural brasileiro, o evento aconteceu nos municípios de Paudalho e São Lourenço da Mata, durante a Ditadura Militar. Essa história pode ser reconhecida na exposição Jogo da Memória, dos artistas Marcela Lins e Guilherme Benzaquen. A abertura será promovida virtualmente no canal da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no YouTube. Mas também poderá ser conferida fisicamente a partir do dia 9, das 10h às 16h, na Galeria Baobá. Na montagem, o público poderá conferir diversos fragmentos em formato 12 x 12 cm de fotografias deste e de outros movimentos atrelados a canavieiros; depoimentos em vídeo dos grevistas; documentos extraídos do Serviço Nacional de Informações (SNI), que atestam um mapeamento do movimento feito pelos militares e um gaveteiro de telegramas fictícios. “A exposição pretende a reconstrução de uma memória de um acontecimento vitorioso e de esperança”, adianta Guilherme. “Ela aparece por ser um marco em um tempo onde não se fazia greve. Há uma série de relatos que apontam esta como a primeira grande greve rural brasileira, desde a instauração do Regime Militar”, destaca Marcela. Para tanto, ambos artistas se debruçaram sobre arquivos e memórias para provocar outras narrativas possíveis, ainda que de modo fragmentado. São imagens produzidas pela imprensa e extraídas de jornais da Biblioteca Nacional e do livro Greve nos Engenhos (1980), da socióloga Lygia Sigaud. Em um dos pavimentos, o visitante poderá conferir o Gaveteiro de Memórias. Nele, um móvel reúne 10 mil telegramas fictícios construídos a partir do relato de quatro grevistas que participaram ativamente do ato. Ao todo, os artistas destacaram 155 trechos e um telegrama em branco. “Para representar as lacunas”, justifica Benzaquen. “No jogo da memória, é preciso lembrar. Partimos dessa alegoria para pensar essa greve como algo que precisa ser lembrado”, explica Marcela Lins. A exposição segue aberta à visitação até 30 de abril, das terças às sextas-feiras, seguindo todos os protocolos sanitários. Serviço Exposição Jogo da Memória, de Marcela Lins e Guilherme Benzaquen Estreia: 8 de março, no canal oficial da Fundaj, no YouTube Visitação: 9 de março a 30 de abril Horário: terças às sexta-feiras, das 10h às 16h Local: Galeria Baobá (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife) Gratuito

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Homenagem aos 110 anos de Zé Dantas

*Por Aluísio Lessa Zé Dantas é imortal. José de Sousa Dantas Filho, nasceu em Carnaíba. Filho de José de Sousa Dantas, fazendeiro, comerciante e ex-prefeito da cidade de Flores, e de Josefina Alves Siqueira Dantas. Sob pressão familiar, migrou para o Recife ainda jovem. Aos 17 anos. Com uma meta estabelecida: ser médico. “Virar um doutor”, como ainda se costuma dizer pelas bandas das cidades do interior do Estado. Aluno aplicado, concluiu o ensino médio e se formou em medicina. Fez carreira no Rio de Janeiro no exercício da profissão. Médico residente obstreta e depois diretor do Hospital dos Servidores. Foi casado com a também pernambucana Yolanda Dantas. Teve três filhos. Morreu em 1961. Seu principal legado: a poesia, a música, a cultura nordestina. Carnaíba integra o cinturão do Sertão do Pajeú, região que historicamente tem três características no seu DNA. O Rio Pajeú, a polarização política entre forças progressistas e setores conservadores e a cultura da poesia popular. E foi nesse ambiente que Zé Dantas, um dos compositores mais geniais da Música Popular Brasileira nasceu e se formou. Conheceu Luiz Gonzaga pessoalmente aos 26 anos, no Recife. Escreveu composições antológicas. Que não as assinava, a seu próprio pedido, temendo represálias de seus pais. A juventude consagrou autores como Geraldo Vandré, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, entre tantos outros, nas chamadas composições de protesto, no final da década 60. “Mas doutô uma esmola a um homem qui é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”, versos de Vozes da Seca, Zé Dantas denuncia a injusta e criminosa desigualdade regional contra o Nordeste. Na década de 50. Ou seja, cerca de 10 anos antes. No próximo dia 27 de fevereiro de 2021 Zé Dantas faria 110 anos se vivo fosse. Infelizmente, para todos nós, a Pandemia não permite uma comemoração com muito forró, em Carnaíba, como havia pensado e programado o prefeito Anchieta Patriota. Mas Zé Dantas estará vivo em nossos corações e mentes para a eternidade. Ele é imortal como um bem cultural e imaterial do Nordeste, do Brasil. E se refletirmos sobre sua história de vida, que o destino lhe impôs decidir entre ser reconhecido como um doutor ou um poeta popular, fica a lição de que nada vale estar acima dos nossos sonhos. Viva Zédantas, imortal, imortal! *Por Aluísio Lessa é deputado estadual pelo PSB. Foi reeleito para o seu terceiro mandato consecutivo. O deputado é presidente da Comissão de Finanças na Alepe.

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Festival Virtuosi anuncia edição virtual e abre inscrições para masterclasses

Um dos festivais de música erudita mais importantes do Brasil, o XXIII Festival Virtuosi, capitaneado pela produtora e pianista Ana Lúcia Altino ganhou versão virtual, no Youtube, Facebook e Instagram do festival. Com data de início marcada para o dia 16 de março, o festival terá uma série de Masterclasses, completamente gratuitas, entre os dias 22 e 26 de março, com a presença de instrumentistas renomados mundialmente. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do site do festival. Site do Festival: http://virtuosi.com.br Os participantes selecionados deverão escolher uma obra para executar e receberão mentoria e certificados por sua participação. As masterclasses também estarão abertas aos interessados em participar como ouvintes. A programação de aulas conta alguns dos principais nomes da música clássica mundial, entre eles, Isaac Duarte, Jonathan Crow, Rafaell Altino, Leonardo Altino e Catalin Rotaru. Os encontros acontecem via plataforma Zoom. Na segunda-feira (22/03), das 11h às 12:30h, oboísta, co-solista e corne inglês da Orquestra da Tonhalle de Zurique (Suíça), Isaac Duarte abre a programação das Masterclasses. Natural de Olinda (PE), Isaac atuou como solista sob a batuta de vários regentes como David Zinman, Marek Janowsky, Claus Peter Flor e Lanfranco Marceletti. O trabalho com estudantes e jovens músicos ocupa um lugar importante em sua vida, tendo participado do corpo docente de festivais importantes à exemplo do “Festival de Inverno de Campos do Jordão” (SP), “Music Alps Orchestra Festival“ (Coréia do Sul), “Festival Instrumenta” (México) e diversos outros. Na terça (23/03), das 09h às 10:30h, o público terá a oportunidade de aprender e apreciar uma aula com o violinista Jonathan Crow. Nascido em Prince George (British-Columbia), Jonathan recebeu seu Bacharelado em Música em Performance Honors pela McGill University em 1998, quando se juntou à Orquestra Sinfônica de Montreal como Segundo Violino Associado Principal. Mestre de concertos da Orquestra Sinfônica de Montreal, tornou-se o mais jovem maestro de uma grande orquestra norte-americana. Ávido músico de câmara, Jonathan se apresentou como solista com a maioria das principais orquestras canadenses, incluindo as Orquestras Sinfônicas de Montreal, Toronto e Vancouver, National Arts Centre e Calgary Philharmonic Orchestras e diversas outras. Na quarta-feira (24/03) é a vez do violista Rafaell Altino se apresentar e ensinar com a sua rica trajetória, ao público. Violista principal da Sinfônica de Odense, Dinamarca, Rafael começou seus estudos musicais com seu pai, o maestro Rafael Garcia, aos 9 anos. Aos 17, mudou-se para os Estados Unidos onde recebeu os diplomas de Bacharel pelo NEC, Boston e Mestre pela Juilliard School. Participa em festivais internacionais e concertos, em vários países tais como Brasil, França, Grécia, Japão, Noruega, Espanha, Suécia, Taiwan e Estados Unidos. O músico também ensina nas Academias de Música Carl Nielsen, Odense e Malmö, Suécia. Das 11:30h às 12:30h. Na quinta-feira (25/03), o músico Leonardo Altino (Cello) apresenta para os participantes uma super aula, das 13h às 14:30h. Primeiro Prêmio no Concurso Internacional de Violoncelo de Viña Del Mar/Chile, Leonardo estudou na Yale University, no NEC, na Universidade de Illinois e na Musikhochschulle de Detmold. Foi solista das principais orquestras brasileiras assim como de várias orquestras americanas, Sinfônica do Chile e Sinfônica de Bogotá, entre outras. Apresenta-se frequentemente nos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Coréia, Taiwan, Alemanha, Chile e Colômbia. É Professor do Wheaton College e gravou o CD Poema com a obra completa para cello do compositor Marlos Nobre e o CD En Voyage com sua esposa violinista Soh-Hyun Park Altino. Na sexta-feira (26/03), das 13h às 14:30h, a troca é com o contrabaixista Catalin Rotaru. Catalin ingressou na School of Music at Arizona State University, onde hoje é Professor de Contrabaixo. Muito procurado como intérprete e clínico em todo o mundo, é graduado pela National University of Music de Bucareste, Romênia e possui mestrado em performance musical pela University of Illinois at Urbana-Champaign. O músico também atuou como baixo principal associado na Orquestra da Rádio Nacional Romena, baixo principal na Orquestra Filarmônica de Sibiu, Orquestra de Câmara Virtuosi de Bucareste e diversas outras. Em 2017, teve a grande honra de gravar um CD histórico de estreia mundial intitulado “The Lord of the Basses - Bottesini's Testore” tocando no contrabaixo de Bottesini feito por Testore em 1716. O Festival Virtuosi estreia o seu formato digital com uma maratona de apresentações de concertos gratuitos, dos principais nomes da música erudita mundial até o dia 28 de março. Doze concertos inéditos serão exibidos para os amantes da música clássica apreciarem de casa. Além disso, o festival também traz seis Palestras e o Virtuosi Diálogos Virtuais, para aqueles que desejam conhecer mais sobre um dos gêneros musicais mais antigos do mundo. A abertura será com o bailarino Thiago Soares, um dos grandes destaques do evento.

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Festival Animage fará sua edição digital em 2021

O Animage – Festival Internacional de Animação de Pernambuco - faz sua edição exclusivamente digital entre os dias 19 e 28 de março, com mostras de curtas, longas e realização de oficinas, painéis, masterclasses e entrevistas com expoentes da animação local, nacional e internacional. Já tendo realizado 11 edições presenciais, o ANIMAGE está entre os maiores e mais importantes festivais de animação do país. O formato virtual, que conta com o patrocínio da Lei Aldir Blanc, e que estará disponível gratuitamente no site do festival, permitirá que novos públicos possam conhecer a identidade inquieta do ANIMAGE. “É uma edição especial que vai transmitir a essência do festival, que reflete uma grande mistura entre diversão e reflexão. O estilo da programação valoriza principalmente a originalidade, a criação autoral, a experimentação técnica, o conteúdo intelectual, a poesia e o lado mais artístico do cinema de animação. O público vai sentir tudo isso nesta programação especial virtual”, observa Júlio Cavani, responsável pela curadoria do festival. Para a mostra de curtas, o ANIMAGE reunirá obras a partir da avaliação de milhares de trabalhos inscritos no processo de seleção do festival dos últimos anos. Foram escolhidos mais de 80 curtas, de diversos países, que transitam por diferentes linguagens, estilos, procedências culturais, técnicas e gêneros, seja na ficção animada, no documentário ou na abstração. Há desde grandes premiados até revelações mais surpreendentes a serem descobertas, com espaço tanto para provocações sociopolíticas quanto para o mais puro entretenimento. Também serão exibidos dois longa metragens, inéditos no ANIMAGE. A programação completa será divulgada em breve e contempla ainda a realização de três oficinas, dois painéis, duas masterclassses e quatro entrevistas com convidados representantes da animação local, nacional e internacional. “A impossibilidade da realização presencial nos impôs o desafio de levarmos para nossa plataforma digital uma edição do festival com a mesma potência que colocou o ANIMAGE entre os melhores do país. Por meio desta edição, o festival permite que um grande público acesse uma programação bastante representativa do melhor da animação local, nacional e internacional”, diz Antonio Gutierrez, o Gutie, diretor do festival. ARTE Como acontece em todas as edições, o ANIMAGE convida um artista visual para realizar a ilustração que pauta todas as peças de divulgação do festival. O convidado desta edição é Rogi Silva, artista visual e quadrinista pernambucano, com trânsito também no cinema de animação, onde já produziu cenários, fez direção de arte e atualmente trabalha na direção do curta Mergulhão. Na ilustração para o ANIMAGE, Rogi trabalhou com aquarela e lápis de cor, materiais que acompanham sempre o processo de criação do artista. “Pensei na situação que estamos vivendo de isolamento, caos global, nos comunicando essencialmente através da internet. Queria trazer cores, linhas e imagens que traduzissem de maneira simbólica essa sensação, o olhar unificado a que estamos condicionados atualmente. É como se tivéssemos ilhados e observando o mundo através de uma única janela”, explica Rogi. “Fiz vários testes de composição e quando esse grande olho e personagens que o observam com o mesmo olhar apareceram pra mim, senti que tinha encontrado o que buscava”, completa. O ANIMAGE é uma realização da Rec-Beat Produções com apoio da Cepe - Companhia Editora de Pernambuco e Revista Continente, e Patrocínio da Lei Aldir Blanc através da Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo do Estado de Pernambuco, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

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Sonora Coletiva convida Antonio Nóbrega para uma conversar sobre cultura popular

O próximo convidado do Sonora Coletiva, o recifense Antonio Nóbrega, iniciou sua carreira artística como violinista ainda nos anos de 1960. Muito jovem passou a integrar a Orquestra de Câmara da Paraíba e a Orquestra Sinfônica do Recife. E logo seria convidado por Ariano Suassuna para participar do Quinteto Armorial, grupo precursor na criação de uma música de câmara brasileira de raízes populares. Fruto do seu envolvimento com o universo da cultura popular brasileira, a partir da segunda metade dos anos de 1970, começou a desenvolver um estilo próprio de criação no campo da música e das artes cênicas, incluindo a dança. Desde então, encenou e apresentou diversos espetáculos no Brasil e no exterior, onde também desenvolveu uma sólida carreira artística envolvendo suas três paixões: música, dança e teatro. É com esse artista múltiplo e também único o bate-papo que acontecerá na próxima quinta-feira (dia 25), às 19h, e será transmitido pelo Canal multiHlab, no YouTube, como parte das atividades do Sonora Coletiva, vinculado à Revista Coletiva, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Participarão da conversa os pesquisadores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto, responsáveis pela mídia experimental Sonora Coletiva. Os pesquisadores também têm desenvolvido atividades no âmbito do Núcleo de Imagem, Memória e História Oral (NIMHO), do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), registrando depoimentos dos que produziram música em Pernambuco entre os anos de 1970 e 2000, além de editarem e apresentarem o Sonora Coletiva. Originalmente um podcast da Revista Coletiva, no atual formato de encontros virtuais e transmitido pelo Youtube, o Sonora Coletiva tem abordado vários campos da cultura, como a música, a literatura, a dança e o teatro, entre outros, dando ênfase a bate-papos com nomes que transitam em mais de uma dessas expressões artísticas. No caso do Antonio Nóbrega, segundo o pesquisador Túlio Velho Barreto, o convite se deu “por se tratar de um artista completo, múltiplo, que conseguiu inovar e se destacar em todos os campos em que atua, sendo igualmente um formador de novos artistas. Na verdade, Nóbrega é um dos mais originais artistas de sua geração, que poderia ter restringido sua carreira no respeitado e bem sucedido Quinteto Armorial. Mas, não. Sendo alguém que parece ser irrequieto, como um autêntico brincante, e que gosta de encarar sempre novos desafios, se dedicou a ampliar a abordagem da cultura popular, indo além da leitura que o Quinteto Armorial fazia a partir da tradição europeia dos grupos de câmara.” Além dos álbuns gravados com o Quinteto Armorial, Nóbrega já lançou 12 CDs solos e três DVDs. Em novembro de 1992, fundou com Rosane Almeida – atriz, bailarina e sua esposa – o Instituto Brincante, em São Paulo. Em 2014, o cineasta Walter Carvalho realizou o premiado longa-metragem Brincante, dedicado à sua trajetória artística. Ao longo dos anos, recebeu diversos prêmios e homenagens, em Pernambuco e em São Paulo, onde mora e participa de projetos na área da arte-educação. Em 2020, coube a Antonio Nóbrega realizar a abertura do Carnaval do Recife. Na ocasião, se apresentou acompanhado de 10 músicos, 24 bailarinos e oito artistas circenses. Todas as músicas ali apresentadas foram compostas por ele e o poeta pernambucano Wilson Freire, seu parceiro desde sempre.

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4 fotos aéreas da cidade do Recife em 1925

Na pesquisa de imagens antigas do Recife, a coluna Pernambuco Antigamente encontrou esta raridade. Em um tempo sem drones e com muito mais restições de voos que nos nossos dias, a Revista de Pernambuco publicou uma série de 4 fotografias aéreas da capital pernambucana. Na imagem, a parte inferior fica o Bairro da Boa Vista. No centro, conectado nessa imagem por duas pontes, a Ilha de Antônio Vaz (bairros de Santo Antônio e São José no destaque). Na parte superior da imagem o Bairro do Recife, com vários navios ao fundo. . Nesta fotografia é possível ver um dos extremos do Bairro de Santo Antônio, onde ficam o Palácio do Campo das Princesas e o Teatro Santa Isabel. As duas pontes do lado direito da foto são as conexões para o Bairro do Recife . O destaque da fotografia abaixo fica para a Rua da Aurora, com atenção é possível ver o suntuoso prédio da Assembleia Legislativa de Pernambuco e o Ginásio Pernambucano na parte inferior direita da imagem. . Por fim, a última imagem dessa série é para o Porto do Recife, que foi destaque da edição passada. Enquanto na última semana observamos as chegadas e partidas do cais, hoje a imagem é apenas distante da movimentação de um navio no local. . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Cepe promove Live sobre história das milícias

As relações do Estado com organizações paramilitares, conteúdo central do livro Um espião silenciado (Cepe 2020) será tema de estreia da série de lives Passeando pelas páginas. O lançamento do conceito desenvolvido pela Cepe para promover o debate em torno de autores e obras do seu catálogo será no dia 26, às 20h, no canal da Editora no YouTube. Nesse encontro, o autor do título, o historiador Raphael Alberti, e o pesquisador titular da Casa Oswaldo Cruz Ricardo Santos, conversarão sobre a atuação das milícias ao longo da história. Em Um espião, Alberti narra a misteriosa morte de um personagem real, agente duplo no pré-1964, focado no ambiente da década. Já Ricardo Santos pesquisa essas entidades do século 20 até a atualidade. Os pesquisadores analisarão como essas organizações podem estar inseridas dentro do governo e de que forma podem interferir nas nossas vidas. A grande conexão do tema da live com o livro é compreender semelhanças e diferenças de organizações paramilitares nos anos 60 e na atualidade. Outro aspecto desse encontro é entender as relações desses grupos com o Estado, formas de atuação e combates a personalidades progressistas nas diferentes épocas citadas. “Fala-se muito em milícia. A época que pesquisei esses grupos ainda não eram denominadas de milícias, mas organizações terroristas anticomunistas, que tinham elos com o Governo da Guanabara. Se tivéssemos estudado, valorizado o passado, talvez não estivéssemos vivendo hoje situações semelhantes”, alerta Raphael. De acordo com as pesquisas do escritor, as organizações paramilitares não estão fora do Estado, “elas são o Estado”, diz. Para o autor, a versão oficial tende passar a ideia de que há um combate contra essas instituições, mas na verdade estão sendo fortalecidas pelo sistema político. Raphael Alberti alerta para os perigos de o governo utilizar a máquina estatal para coibir, perseguir movimentos e militantes, ativistas de direitos humanos, progressistas a favor da comunidade LGBTQ+, antirracistas ou qualquer outra pessoa que vá contra os interesses desses institutos. “Nesta situação quem denuncia práticas ilegais, pode se sujeitar a sofrer retaliações, assim como no passado. A realidade é que a própria população, a sociedade civil residente nos locais onde as milícias atuam, sofrem com o abuso na cobrança extorsiva no preço do gás, água e com a falta de liberdade de expressão”, completa Raphael Alberti. Um espião silenciado está com a primeira tiragem quase esgotada, com boa aceitação em outros Estados, especialmente Rio de Janeiro e São Paulo. Em Caruaru, onde reside o autor, o título está à venda na livraria Imperatriz. O escritor é finalista em duas categorias do II Prêmio Book Brasil: Autor revelação e E-book crônica, com o título lançado pela Cepe Editora. Os vencedores serão escolhidos mediante voto online e popular, que começou no dia 1º e segue até o dia 27 deste mês. Para votar basta entrar no link: https://www.premiobookbrasil.com/vote-aqui Um espião silenciado é resultado de um trabalho de 10 anos de pesquisa, que ganhará versão para o cinema. O autor já roteirizou 60% do filme em parceria com o roteirista carioca Vitor Garcia. SOBRE O AUTOR Raphael Alberti nasceu no Rio de Janeiro e é mestre em história, política e bens culturais pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas. Atualmente é professor de História no município de Caruaru, em Pernambuco.

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