Arquivos Cultura E História - Página 162 De 369 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Fundaj prepara festa para o Rei do Baião

O rei do baião Luiz Gonzaga (1912—1989) celebraria 108 anos neste ano, se vivo estivesse. Pernambucano de Exu, no Sertão do São Francisco, Gonzaga registrou as histórias de sua gente, os costumes e tradições da região brasileira vítima da escassez de água e recursos, mas rica em sabedoria e valores. Para celebrar a data, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) realizará o Luar do Gonzação. A festa contará com a participação do forrozeiro Alcymar Monteiro, amigo e compadre do Rei do Baião, e um bate-papo com o radialista, servidor aposentado da Fundação, Renato Phaelante, autor do título Luiz Gonzaga: baião, forró e seca (Bagaço, 2017). O evento será transmitido no canal da Instituição, no domingo (13), a partir das 19h. “Homenagear Luiz Gonzaga é homenagear também ao Homem do Nordeste. Portanto, uma missão desta Casa, comprometida com o reconhecimento, preservação e difusão da identidade da região que é um celeiro cultural do País”, destacou o presidente da Fundaj, Antônio Campos. “Será um momento para todos os brasileiros”, celebra. Compadre do homenageado, Alcymar Monteiro o reconhece também como padrinho. Com ele gravou o pout-pourri Cantiga de Vem-Vem/ Roendo Unha para o álbum Forroteria (RGE, 1986) — com o qual alcançou a marca de 500 mil cópias — e, mais tarde, o xote Cor de Canela (1988). “Foi aí que eu tive a certeza que estaria entrando na música brasileira pela porta da frente”, afirma o artista. O primeiro contato com Seu Lula foi em 1985, quando abriu um show dele no Cavalo Dourado (atual Baile Perfumado). Daí em diante, além das colaborações musicais, colecionou momentos diversos, como show do cearense Belchior, o nascimento do primogênito Júnior Monteiro e aniversários do autor da Asa Branca, celebrados na própria Exu. Fatos que serão coitados com detalhes durante o evento. “Fisicamente ele não existe mais, mas artistas e espiritualmente ele permanece sempre. Porque o artista não morre, ele permanece na sua obra”, reflete Alcymar. Para a homenagem, ele promete clássicos do cancioneiro nordestino. Pagode Russo, Vida de Viajante e A Morte do Vaqueiro não ficarão de fora. “Nós vamos fazer uma viagem para os ontens, hojes e amanhãs de Luiz Gonzaga.” Essa, aliás, não é a primeira vez que lhe dedica uma homenagem. Em 2012, Alcymar lançou o CD e DVD Concerto para Gonzaga, quando retratou o repertório do músico no modelo sinfônico ao lado da Orquestra Criança Cidadã, do Recife. “Vai ser uma nova feitura, uma nova tradução, porque a música de Luiz Gonzaga é uma música plural. Cabe sinfônica, trio, metais, tudo. Neste trabalho vai ser uma maneira de ter uma releitura do seu trabalho mais compacto. Mais sanfonado, zabumbado, triangado da longa carreira e repertório”, assegura o cantor, que já realizou outras quatro lives. “É uma maneira de você se reinventar. Eu venho do LP, do cassete, do CD, do DVD, e agora das lives. Eu sou um artista contemporâneo”, diz, orgulhoso. Programação 19h - Antônio Campos, presidente da Fundação Joaquim Nabuco 19h10 - Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), da Fundaj 19h20 - “Luiz Gonzaga: baião, forró e seca”, por Renato Phaelante. Autor do livro lançado em 2017 sobre o Rei do Baião, fundador e coordenador da Fonoteca da Fundação Joaquim Nabuco durante 30 anos, Renato Phaelante é um recifense apaixonado pela cultura pernambucana. 20h - “Tributo a Luiz Gonzaga”, por Alcymar Monteiro. Com repertório especial, que traduz a valorização dos ritmos nordestinos, o artista fará a apresentação musical intercalada com histórias que compartilhou com seu amigo e compadre Luiz Gonzaga. Serviço Live: Luar do Gonzagão Data: domingo, 13 de dezembro Horário: 19h às 21h Transmissão pelo canal do YouTube da Fundaj

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Prêmio Cepe Nacional de Literatura abre inscrições

De 4 de dezembro de 2020 a 15 de janeiro de 2021 estarão abertas as inscrições para o 6º Prêmio Cepe Nacional de Literatura e para o 3º Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil. As inscrições serão realizadas exclusivamente por meio digital através do endereço www.cepe.com.br/premio-cepe. O 6º Prêmio Cepe Nacional de Literatura contemplará as categorias Poesia, Conto e Romance com R$ 20 mil para os vencedores de cada uma. Já o 3º Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil agracia o vencedor de cada categoria com R$ 10 mil. O resultado será divulgado até 15 de junho de 2021. Para participar os concorrentes devem ser brasileiros natos, residentes no Brasil ou no exterior, bem como brasileiros naturalizados residentes no país, independente de sexo, etnia, idade, formação cultural, religiosa ou política, desde que atendam às normas do edital, que podem ser acessadas no site http://bit.ly/premiocepe2020. “Os dois editais marcam o compromisso da Cepe Editora com a abertura para novos autores, experientes ou estreantes. É um modo de atrair obras diversas, criativas e ambiciosas de escritores talentosos de todo o Brasil. Além disso, o prêmio tem dois focos essenciais e complementares: fortalecer a produção contemporânea com romances, contos e poesia e também buscar formar novos leitores com obras infantis e infantojuvenis”, declara o editor da Cepe, Diogo Guedes. Os vencedores terão suas obras publicadas e divulgadas pela editora pernambucana, possibilitando atingir mais leitores e alavancar a carreira de escritor, conquistando inclusive outros prêmios literários. Caso do romance Outro Lugar, do paulista Luís Sérgio Krausz, que além de premiado pela Cepe na edição de 2017 recebeu também o Prêmio Machado de Assis e o Prêmio da Biblioteca Nacional. Já o infantojuvenil A coisa brutamontes, de Renata Penzani, também vencedor da edição 2017, foi indicado ao Jabuti 2019. Entre os nomes pernambucanos, destaque para o escritor de Vitória de Santo Antão, Walther Moreira Santos, premiado pela Cepe em 2016 pelo título de poesia Arquiteturas de vento frio. Antes, porém, já trazia no currículo outros prêmios, como o da Casa de Cultura Mário Quintana, Itaú Cultural, Fundação Cultural da Bahia, entre outros. Cada prêmio terá sua comissão julgadora, formada por profissionais da área de literatura, como escritores, poetas, professores e pesquisadores. Critérios como originalidade, qualidade técnica, valorização da cultura brasileira, domínio da linguagem e estímulo à leitura serão levados em conta. Ano passado o prêmio recebeu 1.524 inscrições. Entre os escritores vencedores da edição 2019, o protagonismo feminino foi destaque. Na categoria Romance ganhou Vanessa Molnar Maluf (SP), com a obra A importância dos telhados. Já o título de Poesia contemplado foi As cartas de Maria, de Zulmira Alves Correia (BA), única nordestina da lista. O prêmio infantil ficou com Viviane Ferreira Santiago, pelo título A Biblioteca de Bia; e o juvenil foi para a obra de Contos com GIGANTES, de Carolina Becker Koppe (SC). O único homem da lista de ganhadores foi Emir Rossoni, vencedor na categoria Contos (RS) com o título Erros,errantes e afins. Os livros de conto, poesia e romance serão lançados dia 9 de dezembro, às 19h, em live durante o Circuito Cultural Digital de Pernambuco. Já os infantis ficarão para 2021.

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Teatro de Santa Isabel reabre suas portas para visitas espontâneas

Da Prefeitura do Recife O Teatro de Santa Isabel encanta recifenses e turistas por conta de sua suntuosa beleza e marcante história. Depois de reabrir as portas, em novembro, para visitas guiadas, a casa volta a receber pessoas que queiram conhecer suas instalações sem necessidade de agendamento prévio. As visitas espontâneas ocorrem de terça à sexta, das 9h ao meio-dia, e das 14h às 17h. Os interessados assinam um livro de visitantes e têm acesso gratuito à plateia da casa. O uso de máscara será obrigatório para acesso ao teatro, gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. "É uma forma de o público recifense e de outras localidades ter acesso, conhecer, e voltar a desfrutar da beleza arquitetônica e da história desse teatro, sempre é lembrado por sua importância na cultura brasileira", ressalta Romildo Moreira, ator e diretor da casa. Essa foi mais uma forma de o governo municipal compensar a saudade e o desejo da população em ter contato com o Santa Isabel - que precisou suspender a realização de apresentações devido à pandemia do novo coronavírus. Visitas guiadas - Antes de retomar as visitas espontâneas, que foram implementadas em 2017, o Teatro de Santa Isabel oferece visitas guiadas. Elas operam com grupos de no máximo dez pessoas, aos domingos, em três horários: 14h, 15h e 16h. A atividade é gratuita e todos precisam usar máscara. Para quem quiser levar lembranças da casa de espetáculos - que completou 170 anos, em 2020 -, estão disponíveis para compra itens como canecas e cartões postais.

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Caixa Cultural Recife reabre para visitação hoje

A CAIXA Cultural reabre para visitações a partir desta quinta-feira (3). As atividades serão retomadas de forma gradual, seguindo protocolos de prevenção ao novo coronavírus, para segurança de visitantes e funcionários. Entre as medidas preventivas adotadas estão o controle do fluxo de pessoas nas unidades, medição de temperatura dos visitantes, uso obrigatório de máscaras, sinalização de distanciamento no piso, além de disponibilização de álcool gel ao público. Neste movimento inicial de reabertura, a programação contempla exposições do acervo da CAIXA e oficinas de educação financeira e arte-educação para públicos diversos. Todas as atividades são gratuitas. O visitante poderá conferir as exposições nas unidades de Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife e Salvador, mediante agendamento prévio, conforme informações disponibilizadas no endereço www.caixacultural.gov.br. Oficina “Caminho das Contas”: A CAIXA Cultural promoverá ações educativas para grupos reduzidos, unindo educação financeira e democratização do acesso à cultura. Na oficina “Caminho das Contas”, o participante iniciará um processo de aprendizagem para que consiga realizar um bom planejamento financeiro adequado à sua realidade. Com foco em questões comportamentais relacionadas ao consumo, a oficina busca oferecer elementos práticos e teóricos para que os participantes possam fazer boas escolhas, equilibrando suas contas. Ao final das oficinas, serão realizadas visitas guiadas às exposições da unidade, respeitando os protocolos de segurança. As oficinas serão realizadas de acordo com a demanda do público, mediante agendamento prévio. As informações para agendamento também estão disponíveis no endereço www.caixacultural.gov.br. Confira a programação no Recife CAIXA Cultural Recife Exposição “Dentro do Prédio Tem História” Exposição reúne quadros do acervo da CAIXA que retratam o Bairro do Recife ao longo dos séculos, além de uma reprodução de serigrafia de Cândido Portinari e uma escultura de Abelardo da Hora, que ajudam a contar mais desta história. Além das obras, a mostra apresenta um vasto acervo de fragmentos de objetos (como cachimbos, faianças e azulejos), datando a partir do século XVI e que foram encontrados em 2006, quando começaram as reformas realizadas pela Caixa para instalação do centro cultural. Neste período, também foram encontrados vestígios estruturais de edificações anteriores e algumas dessas ruínas fazem parte da arquitetura do espaço, podendo ser vistas a partir da janela arqueológica no térreo do prédio. Conserva-se, também, um cofre em ferragem inglesa e um elevador em madeira de lei brasileira.

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Sonora Coletiva conversa hoje com José Miguel Wisnik

Da Fundaj “Entender e explicar o Brasil não é para amadores”, nos acostumamos a ouvir essa máxima a respeito de nosso país e o seu povo. Talvez só mesmo alguém com a experiência e o conhecimento acumulados em anos de intensas atividades no meio musical, no mundo acadêmico e na produção literária nos ajude a responder como importantes expressões de nossa cultura podem lançar uma luz sobre esse enigma chamado Brasil. Tal foi o desafio a que se propôs desde sempre o pianista e compositor, professor de literatura brasileira da Universidade de São Paulo e ensaísta José Miguel Wisnik. Ele é autor de obras seminais nessas três áreas, como O Coro dos Contrários - a Música em Torno da Semana de 22 (1977), O Nacional e o Popular na Cultura Brasileira (1982), Veneno Remédio: O Futebol e o Brasil (2008), Machado Maxixe: O Caso Pestana (2008) e Maquinação do Mundo: Drummond e a Mineração (2018). Nesta quinta-feira (03), às 19h, a Sonora Coletiva, da Revista Coletiva, recebe o autor para um bate-papo no Canal multiHlab, no YouTube. Participam também da conversa os pesquisadores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto, responsáveis pelo canal experimental multimídia Sonora Coletiva e pelo Núcleo de Imagem, Memória e História Oral (NIMHO), do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra). “Essa será uma grande oportunidade para conversar sobre a produção cultural no Brasil e sua contribuição para a nossa identidade nacional, o que nos ajuda a entender e explicar o país”, afirma Velho Barreto. Ele aponta que a live pretende contribuir para a difusão do pensamento e da produção científica e cultural brasileiras, sendo este exatamente o propósito da revista eletrônica Coletiva e de sua sessão Sonora Coletiva, promotora do evento. Na live, José Miguel Wisnik vai se reportar ao debate em torno da importância da canção popular ao longo do século passado e às ideias expostas pelo estudioso e crítico musical José Ramos Tinhorão ao jornal Folha de São Paulo, em 2004, quando se reportou ao que chamou de “fim da canção”. Foi tal ideia que levou o compositor e cantor Chico Buarque, também naquele ano e no mesmo jornal, a afirmar que “talvez a canção, tal como a conhecemos, seja um fenômeno do século 20. No Brasil, isso é nítido”. Reconhecendo a relevância da canção popular na construção de nossa identidade nacional, Wisnik tem se proposto, ao lado do músico e compositor Arthur Nestrovski, a analisá-la nesse contexto em aulas-shows e nas várias temporadas do programa O Tempo e a Música, do canal pago ARTE1. Da mesma forma, Wisnik tem feito esforços no sentido de desvendar como as mudanças ocorridas no Brasil, ao longo das últimas décadas, têm nos levado a pensar, e muitas vezes a aceitar, que o nosso mundialmente conhecido, respeitado e vitorioso “futebol arte”, apesar de tão associado à identidade nacional, parece ter se esgotado. E, no contexto da literatura, Wisnik tem nos instigado a refletir, a partir da obra de Carlos Drummond de Andrade, como a exploração de nossas riquezas naturais, como o minério de ferro, e suas consequências, por exemplo, tem transformado literalmente a paisagem natural do país, outro traço marcadamente conhecido da identidade nacional. Nesse caso, tomando, como exemplo, os casos das cidades de Itabira, em que Drummond nasceu, Mariana e Brumadinho, e suas populações, com enfoque na poesia e nas crônicas do autor mineiro. Saiba mais SONORA COLETIVA​ é o canal experimental multimídia da revista eletrônica de divulgação científica Coletiva, publicada pela Fundação Joaquim Nabuco. Sediada em Recife, disponibiliza dossiês temáticos com uma perspectiva de diálogo entre saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico. O projeto integra o Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (ProfSocio), o Laboratório Multiusuários em Humanidades (multiHlab) e a Villa Digital, envolvendo ainda as Diretorias de Formação Profissional e Inovação e de Pesquisas Sociais. Serviço Sonora Coletiva conversa com José Miguel Wisnik Participantes: Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto Data: quinta-feira, 3 de novembro de 2020 Horário: 19h Transmissão no Canal multiHlab

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Mostra de Ploeg na Arte Plural Galeria (APG) marca triplo aniversário

O olhar apurado de um artista que se orgulha de somente conseguir pintar o que vê, mesmo que com uma visão ímpar, vai guiar o público, a partir do dia 2 de dezembro, na exposição “Ploeg e outras narrativas”. A mostra, na Arte Plural Galeria, tem um caráter comemorativo de 25 anos de dedicação às artes e de 65 anos de vida do artista plástico Roberto Ploeg, além dos 15 anos da Arte Plural Galeria. Nascido na Holanda, mas radicado no Nordeste Brasileiro há 40 anos, Ploeg volta à APG após seis anos, com obras que registram um olhar sobre a própria história e identidade de Ploeg e um olhar amoroso e, ao mesmo tempo, crítico sobre o Brasil através do retrato. A curadoria é do artista pernambucano Luciano Pinheiro. A exposição tem na maior parte trabalhos inéditos, inclusive, de tamanhos grandes, e outros mais antigos, até então carinhosamente guardados no acervo particular de Ploeg. Das 21 obras, todas em óleo sobre tela, surgem figuras das mais diversas, todas do convívio pessoal, que somam “47 pessoas habitando as paredes da galeria”, diz ele. Entre tantos personagens está o próprio artista em “Autorretrato quando triste”, quando na perda do amigo Bernard. Ploeg se sente também representado quanto aos seus sentimentos de angústia por motivos políticos no quadro “O Cavalo Desolado”, único animal retratado em meio às figuras humanas. “A arte de Ploeg não é inocente, ela anuncia e denuncia com a delicadeza dos iluminados”, ressalta Luciano Pinheiro em seu texto curatorial. Outra celebração em 2020 é o aniversário de 15 anos da Arte Plural Galeria (APG). Instalada no bairro do Recife desde 2005, a galeria se consolidou como referência no Nordeste, com mais de uma centena de mostras realizadas, além de outros projetos culturais. Em tempos de pandemia, o tradicional catálogo da exposição será digital e estará disponível no site da APG (www.artepluralgaleria.com.br), bem como um vídeo que percorrerá toda a mostra. Para os que preferem o modo presencial, a exposição será aberta para visitações na segunda, quarta e sexta-feira das 10 às 17 horas, seguindo todos os protocolos de biossegurança para prevenção da Covid-19. Aos sábados, com prévio agendamento, grupos de até oito pessoas poderão participar de visitas guiadas com a presença de Ploeg. Como participar - Aos sábados de dezembro (05/12, 12/12 e 19/12), com prévio agendamento, grupos de até sete pessoas podem participar das de visitas guiadas com a presença do artista Roberto Ploeg. Será possível marcar para às 14h30 ou 16h. O agendamento é feito no link: https://minhaagendavirtual.com.br/ploegeoutrasnarrativas Serviço: O que? Exposição “Ploeg e outras narrativas Quando? A partir do dia 2 de dezembro Como? Presencial às segundas, quartas e sextas, das 10h às 17h. Aos sábados, visitas guiadas com o artista para pequenos grupos. com agendamento aqui: (neste link - https://minhaagendavirtual.com.br/ploegeoutrasnarrativas) Onde? A APG fica na Rua da Moeda 140, Recife| Telefone: (81) 3424-4431 | @arte_plural_galeria | www.artepluralgaleria.com.brdiv

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“A Morte Habita à Noite” representa Pernambuco no 30º Cine Ceará Festival

A Morte Habita à Noite, primeiro longa-metragem do diretor pernambucano Eduardo Morotó, fará sua estreia nacional, no próximo dia 05 de dezembro, como filme de abertura da 30º edição do Cine Ceará - Festival Ibero Americano de Cinema, representado Pernambuco na mostra competitiva. O evento acontecerá de 05 a 11 de dezembro, em formato híbrido, presencialmente no Cine-teatro São Luiz, em Fortaleza, e virtualmente com transmissão pelo streaming Canal Brasil Play. Inspirado livremente na obra do escritor Charles Bukowski, o filme retrata a vida de Raul. O protagonista é interpretado pelo ator carioca Roney Villela, que faz um escritor decadente que ressignifica o amor e a morte a partir do encontro com Cássia, uma jovem desgarrada e cheia de vida que está em busca de uma figura paterna. Quem dá vida à Cássia é a atriz pernambucana Endi Vasconcelos, que faz sua estreia no cinema concorrendo ao Prêmio de Melhor Atriz, no Cine Ceará. Este ano, Endi também disputou na categoria de Melhor Atriz pelo filme no Inffinito Brazilian Film Festival, de Miami, nos Estados Unidos, que ocorreu virtualmente entre os meses de setembro e outubro. No festival, Roney Villela conquistou o prêmio de Melhor Ator. A Morte Habita à Noite aborda o reconhecimento, na construção de um afeto inesperado, entre essas duas figuras do universo marginal. Outros nomes importantes do elenco são as atrizes Mariana Nunes e Rita Carelli, além das participações de Pedro Gracindo, Nínive Caldas e Everaldo Pontes. O longa-metragem foi rodado no final de 2017, com cenas gravadas na região central do Recife, e teve sua estreia mundial em fevereiro de 2020, na 49º edição do renomado Festival de Cinema de Rotterdam, na Holanda, dentro da Secção Bright Future, dedicada às primeiras obras de novos realizadores. Após o período mais agudo de paralisação ao redor do mundo em decorrência da pandemia da Covid-19, o filme voltou a circular em outros importantes festivais internacionais, sendo selecionado para mostra competitiva do 32º Festival de Viña Del Mar, o mais antigo do Chile, realizado entre 02 a 11 de novembro. No ano que vem, A Morte Habita à Noite participará do tradicional Festival do Novo Cinema Latino-Americano de Havana, em Cuba, que terá sua 42º edição realizada em março de 2021. O filme é uma produção da Enquadramento Produções e Plano 9 Produções, em coprodução com a Baraúna Filmes e distribuição Nacional da Vitrine Filmes. Natural de Caruaru, no interior do Estado, o diretor Eduardo Morotó já conquistou mais de oitenta prêmios na sua carreira com seus curtas-metragens, onde se destacam os filmes “Quando Morremos à Noite” e “Todos Esses Dias Em Que Sou Estrangeiro”.

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Festival Varilux de Cinema Francês movimenta salas do Shopping ETC

Na capital Recife, o Festival Varilux de Cinema Francês está com sete salas disponíveis para o evento nacional, dessas, quatro estão na rede Moviemax, no Shopping ETC Rosa e Silva, e recebe até o próximo dia 3 de dezembro a exibição de longas-metragens, alguns são inéditos e recentes.Comédia dramática, comédia romântica, animação e documentário são alguns dos gêneros das produções participantes. Com uma edição anormal devido à pandemia provocada pela Covid-19, o evento estará na rede exibidora que segue rígido protocolo recomendado pelas autoridades sanitárias a fim de oferecer segurança tanto ao público quanto aos profissionais envolvidos na sua realização. No reencontro tão aguardado com a filmografia francesa nos cinemas, os espectadores poderão se deliciar com trabalhos de diretores, astros e estrelas consagrados e de representantes da nova geração. Como atividade paralela gratuita, será oferecida uma mostra com oito filmes de cineastas integrantes da Nouvelle Vague. Confira algumas opções da programação do Festival Varilux Moviemax, no Shopping ETC Rosa e Silva: "Verão de 85", "Notre Dame", "DNA", "Minhas férias com Patrick", "Gagarine", "Apagar o Histórico", "Meu Primo", "Belle Epoque" , "A Boa Esposa", e "Mais que Especiais." Sobre o Festival Varilux de Cinema Francês 2020: Um clássico e 17 longas-metragens inéditos e recentes (2019/2020) da cinematografia francesa integram a seleção do Festival Varilux 2020 que será realizado nos cinemas de todo país e realizado Bonfilm, produtora. Entre eles, um documentário e 17 longas de ficção com gêneros como comédia, drama e animação. Ainda não há um número definido de cidades e de cinemas participantes. SERVIÇO: Festival Varilux de Cinema Francês 2020 Onde: Moviemax - Shopping ETC Rosa e Silva Quando: até 3 de dezembro de 2020 Ingressos e programação: http://moviemax.com.br/fv20/

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Livro do ano do Prêmio Jabuti reconstrói a memória de uma diáspora ancestral

O livro Solo para vialejo da poeta pernambucana Cida Pedrosa, traz o ineditismo de ser o primeiro título pernambucano eleito Livro do Ano pelo Prêmio Jabuti, desde a criação da categoria, em 1991. Publicado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), o poema épico-lírico, de 128 páginas, narra o retorno de Cida às origens, numa viagem do mar ao Sertão. “Solo para Vialejo é o meu Canto Geral (referência a uma das obras mais importantes sobre os povos da América e suas lutas, escrito pelo poeta chileno Pablo Neruda)”, disse a autora. A Câmara Brasileira do Livro (CBL), que promove o evento, entregou duas estatuetas na cerimônia do 62º Prêmio Jabuti, uma à Cepe Editora e outra à autora. Cida também foi agraciada com o valor de R$ 100 mil pela escolha de sua obra como Livro do Ano, título que venceu ainda na categoria Poesia, na qual concorria. “Solo para Vialejo é minha entrega total à literatura. É minha grande viagem de volta à Bodocó (cidade em que nasceu, no Sertão do Araripe) e a mim mesma. A Cepe está construindo um belo trabalho de grande importância para os escritores de Pernambuco e de fora do Estado. É um trabalho de resistência”, ressalta. Para o presidente da Cepe, Ricardo Leitão, o anúncio feito na cerimônia virtual da 62ª edição do Prêmio Jabuti, realizada nesta quinta-feira (26), tem um significado especial. “É uma grande alegria para a Cepe, uma editora pública e fora do eixo do Sudeste, ter uma publicação premiada pelo Jabuti. Apesar de Cida Pedrosa ser uma poeta que nunca saiu de Pernambuco, ela conseguiu transformar sua poesia em uma temática internacional. O prêmio é um reconhecimento ao grande talento dela. À editora só coube colocar nas páginas do livro o seu grande dom”, destaca. Tanto o lançamento quanto a premiação de Solo para Vialejo aconteceram em datas especiais para Cida. Foi publicado pela Cepe em 18 de outubro de 2019, no dia do aniversário da escritora. E, nesta quinta-feira (26), ela comemorava o aniversário de 23 anos do filho Vladimir Pedrosa (estudante de medicina e também poeta), quando teve a obra premiada pelo Jabuti. O título traz referências estéticas da poesia moderna à cultura pop. Trata-se de uma viagem de retorno às memórias da escritora que recorda a diáspora ancestral do negros e negras, índios e índias, homens e mulheres oprimidos que saíram do litoral para o Sertão após a devastadora chegada dos brancos SOBRE A AUTORA Aos 56 anos, Cida Pedrosa acaba de ser eleita vereadora do Recife pelo PcdoB. Foi uma das militantes do Movimento de Escritores Independentes de Pernambuco e titular das secretarias da Mulher e do Meio Ambiente na capital pernambucana. Nasceu na cidade de Bodocó, Sertão do Araripe, de onde saiu aos 14 anos, em 1978, para morar no Recife. Dos seus dez livros publicados Solo para Vialejo (2019) é o segundo editado pela Cepe. O primeiro foi Gris (2018).

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“Há um engarrafamento de filmes que não vão conseguir estrear nos cinemas.”

Este ano foi de emoções nada convencionais para o cineasta pernambucano Camilo Cavalcante. Depois de levar três anos para concluir o longa-metragem King Kong en Asunción, ele viu sua obra ser a grande vencedora do Festival de Cinema de Gramado, um dos mais importantes do País. A premiação, realizada em meio à pandemia, teve uma plateia remota que aplaudiu os premiados em transmissão pela TV ou no computador. Além de ganhar o Kikito de melhor filme, conquistou o Prêmio do Júri de melhor longa, melhor trilha sonora (para Shaman Herrera, que dividiu a estatueta com Salloma Salomão, do filme Todos os Mortos) e melhor ator para Andrade Júnior. Detalhe: o artista faleceu em 2019. Com o respaldo dos Kikitos e de mais três prêmios conquistados no Labrff (Los Angeles, Brazilian Film Festival), Camilo parte agora para a batalha do lançamento da obra em 2021. O momento é difícil, já que a Covid-19 atrasou a estreia de várias produções, levando, segundo o cineasta, a um “engarrafamento ou engavetamento” de filmes. Nesta conversa com Cláudia Santos, ele comenta o impacto da Covid-19 na sétima arte, a dificuldade de sobrevivência dos que trabalham na cadeia produtiva do audiovisual, o crescimento do streaming e a volta do drive-in. Apesar dos obstáculos, Camilo fala dos planos para as próximas produções e afirma que a pandemia pode render roteiros futuros para o cinema. Qual o impacto que a pandemia está provocando no cinema brasileiro? A pandemia provocou realmente um grande impacto porque todas as produções, num primeiro momento, foram paralisadas, com isso também acabou havendo atraso em alguns editais e nas estreias nos cinemas. Já é difícil para o cinema autoral – o independente – conseguir espaço nos nas salas de exibição, conseguir vitrine e, agora, com a pandemia, muitos filmes que tiveram destaque em festivais, em mostras ao longo do ano passado e deste ano não conseguiram ser exibidos. Há um “engarrafamento ou engavetamento” de produções, que não vão conseguir estrear, pelo menos nos cinemas. Além disso, o prejuízo é imenso para os trabalhadores da indústria cinematográfica, da indústria audiovisual, porque, com essa paralisação, todo o setor travou e, portanto, ficou muito difícil a própria subsistência para os técnicos e para todo mundo que trabalha na área. Não é à toa que foram realizadas diversas vaquinhas, diversas cotas, para buscar auxílio, enquanto não chega efetivamente a Lei Aldir Blanc, que está a passos lentos. É uma lei emergencial que já deveria ter entrado em vigor. Mas, enfim, está começando agora a inscrição de projetos e eu espero que isso seja, pelo menos, uma saída para a subsistência de milhares de profissionais da área, enquanto as produções não são retomadas. Como vê a atuação da Ancine (Agência Nacional do Cinema) e da Secretaria de Cultura do Governo Federal? Desde o governo Temer, começou a haver um desmonte da cultura de uma forma geral no Brasil. Com o Governo Bolsonaro, então, foi extinto o Ministério da Cultura, que virou uma secretaria que não tem atuado, na verdade, de nenhuma maneira em prol da arte, nem dos artistas. É uma gestão apática. Na Ancine está havendo uma sabotagem, uma paralisação, que começou também no Governo Temer mas tem se agravado agora. Para piorar a situação, além da pandemia, mas mesmo antes dela, projetos que já foram aprovados há dois, três anos, ainda não tiveram seus recursos liberados por causa desse entrave na Ancine. Isso é uma calamidade para o setor, para as produtoras e, consequentemente, para toda a cadeia de realização de uma obra audiovisual. A Lei Aldir Blanc já vem sendo discutida há algum tempo, mas foi só agora que começou a ser implementada. Acho que é de suma importância porque é realmente emergencial a situação. O streaming foi uma solução possível para cineastas e o público? Essas plataformas já vinham se consolidando há algum tempo e acho que agora, com a pandemia, foi um momento de total consolidação mesmo, inclusive muitos festivais ao redor do mundo foram realizados por streaming, que foi a única solução possível para o público encontrar as obras e os cineastas poderem exibir seus filmes. Acredito que durante um bom tempo ainda vai se desenvolver cada vez mais, não só como como plataforma de veiculação, como já vem acontecendo mas, também, como plataforma de produção de filmes, de séries. Acho que a questão é: que abrangência isso terá? Que tipo de filmes que as plataformas se interessam em produzir ou coproduzir? Seria interessante que quanto mais abrangente fossem, melhor, tanto em forma, em regiões, em ideias, em conteúdos originais, que não ficassem bitoladas somente num certo tipo de eixo narrativo, mas que possam abranger narrativas realmente diversas. Mas, sem dúvida que o streaming é a hora e o momento das plataformas. King Kong en Asunción conquistou quatro Kikitos, entre eles o de Melhor Filme do 48º Festival de Cinema de Gramado. Lembro que na última entrevista que você concedeu para nós, em 2017, você falou sobre essa produção. Ela demorou três anos? Foi muito difícil a sua conclusão, a pandemia chegou a atrapalhar? Quando o filme será exibido? Pois é, o King Kong en Asunción foi um projeto muito cultivado, muito amadurecido, daí a demora, além do fato de a gente ter paralisado a produção por falta de recursos financeiros, aguardando a liberação de parcelas da Ancine. Mas foi muito importante esse tempo também para maturar a montagem. Foi um processo bem demorado e bem curtido. A pandemia atrapalhou um pouco porque a finalização de imagem foi feita em São Paulo e a gente precisou adiar a viagem por causa da pandemia. Foi muito importante a premiação em Gramado nesta edição histórica, que foi transmitida pelo Canal Brasil, e importante também para o ator Andrade Júnior, que faleceu no ano passado, e para toda a equipe. Afinal de contas, foi um projeto como você falou, que a gente demorou muito tempo pra fazer, em razão das próprias condições de ter sido filmado na Bolívia, no Paraguai, no Brasil, que envolve a equipe desses

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