Arquivos Cultura E História - Página 163 De 378 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Cine PE debate empreendedorismo cultural na pandemia

Como os artistas das regiões Norte e Nordeste estão se reinventando durante a pandemia? Como fazer girar a economia criativa neste momento de crise sanitária nos estados dessas regiões? Essas são algumas questões que serão discutidas hoje (25), às 19h, ao vivo, no programa Quintas do Cine PE, no YouTube do festival. A curadoria e a mediação dessas conversas, que contam com o apoio da Lei Aldir Blanc, são de Alfredo Bertini, diretor do Cine PE. Nessa edição, o debate vai trazer especificidades das linguagens do audiovisual, da música e do teatro. “A nossa intenção é que seja uma conversa leve, descontraída, tentando entender na prática como é possível empreender na área da cultura nessas regiões, que muitas vezes têm suas produções culturais tão estereotipadas no cenário nacional”, diz Bertini. O primeiro convidado da conversa é Almir Rouche, cantor e compositor com 34 anos de carreira. Com a pandemia, o artista vem promovendo lives no estilo voz e violão e tem se engajado em causas que considera fundamentais, como a solidariedade àqueles profissionais que compõem o mercado da cultura. Já Emanoel Freitas, artista, diretor, gestor e produtor cultural, atuante na cidade de Belém, deve falar a partir da sua experiência no teatro. Freitas possui MBA em Gestão Empresarial pela Universidade da Amazônia. É também coach certificado pela SBCoaching, e especialista em Gerontologia pelo Instituto Albert Einstein. E, para completar o papo, Bertini vai conversar também com Vânia Lima, sócia-fundadora do grupo Têm Dendê Produções, que atua na área de criação e produção audiovisual. Com um trabalho sediado na Bahia, o grupo possui 21 anos de atividades e uma cartela de obras produzidas e coproduzidas no Brasil, Estados Unidos, Panamá, Costa Rica e Dinamarca. Na próxima semana, dia 4, o tema será “Produzir conteúdo televisivos ou investir em modelos prontos?”, com André Sady, do Canal Brasil, e Gustavo Almeida, da EPC/TVPE. Serviço: Quintas do Cine PE – Os novos desafios de empreender na área da cultura no Norte e Nordeste Quando: Quinta-feira (25/2), às 19h Convidados: Almir Rouche (Música/PE), Emanuel Freitas (Teatro/PA) e Vânia (Audiovisual/BA) Mediador: Alfredo Bertini Onde: YouTube do festival Quanto: Gratuito, com patrocínio da Lei Aldir Blanc

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Tributo a Virgolino: celebração online do Cangaço começa no dia 26

O evento “Tributo a Virgolino – A celebração do Cangaço”, que desde 1994 é apresentado anualmente em Serra Telhada, vai ser realizado em novo formato devido à pandemia da Covid-19. A programação, com diversas linguagens artísticas, e que traz a cultura do Sertão, vai acontecer de forma online, entre os dias 26 e 28 de fevereiro, a partir das 19h, com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube do grupo Cabras de Lampião. Dessa forma, não apenas quem estiver em Serra Talhada poderá acompanhar a programação, mas sim gente de qualquer parte do Brasil ou do mundo. O evento contará com palestras, apresentação de grupos de xaxado (dança típica dos cangaceiros), pastoril, capoeira e uma celebração religiosa. Quem abre o ciclo de palestras, na sexta-feira (26), é o pesquisador e escritor do Cangaço, Anildomá Willians de Souza, profundo conhecedor da história de Lampião, que falará sobre a vida e os causos do famoso cangaceiro. Ele vai tratar sobre “Lampião e o Sertão do Pajeú”. Haverá ainda as apresentações dos poetas repentistas, Janailson Mariano e Janaildo Mariano, do grupo Grupo de Xaxado Zabelê, do Pastoril de Maria e da cantora triunfense Jéssica Caitano e A Cristaleira. "Não é apenas um evento, trata-se de uma ação cultural onde o centro da atividade é a arte do sertão do Pajeú", explica Anildomá Willians de Souza. A agenda do Tributo a Virgolino, no sábado (27), também conta com a palestra do poeta, dançarino e ator Karl Marx - “A influência do Cangaço na Cultura Popular”, além das apresentações dos poetas repentistas Damião Enésio e Zé Carlos do Pajeú, do grupo de Xaxado Gilvan Santos, do grupo Mistura Pernambucana e a banda As Severinas. Para fechar o evento, no domingo (28), às 9h, será veiculada ainda a celebração da missa, com o Padre Josenildo, sendo um dos pontos alto da programação, pois no ofertório serão postos no altar os adereços de cangaceiros, como as cartucheiras, embornais, o típico chapéu e as alpercatas, com as participações da Banda de Pífanos Travessão do Caruá, Mestre Assisão, Bacamarteiros do Pajeú, Capoeira Muzenza, Poeta e Contador de Causos Clênio Sandes, Grupo de Xaxado Cabras de Lampião, Cícero de Souza e Francinaldo Oliveira, Marquinhos do Acordeon e Naldinho Carvalho. O “Tributo a Virgolino - A Celebração do Cangaço” conta com o incentivo cultural da Lei Aldir Blanc, Governo de Pernambuco, Prefeitura de Serra Talhada e Governo Federal. PROGRAMAÇÃO: Programação completa em www.cabrasdelampiao.com.br Endereço no youtube do Grupo Cabras de Lampião: www.youtube.com/channel/UCtxtdKSP4PdZKupF1W5mxYw DIA 26/02 – SEXTA FEIRA 19h – Palestra “Lampião e o Sertão do Pajeú”, com Anildomá Willans de Souza 19h30 – Poetas repentistas Janailson Mariano e Janaildo Mariano 20h- Grupo de Xaxado Zabelê 20h30 – Pastoril de Maria 21h - Jéssica Caitano e A Cristaleira DIA 27/02 – SÁBADO 19h – Palestra “A influência do Cangaço na Cultura Popular”, com Karl Marx. 19h30 - Damião Enésio e Zé Carlos do Pajeú 20h - Grupo de Xaxado Gilvan Santos 20h30 - Mistura Pernambucana 21h - As Severinas DIA 28/02 – DOMINGO 09h -A Celebração do Cangaço com Padre Josenildo e participação de: Banda de Pífanos Travessão do Caruá. Mestre Assisão Bacamarteiros do Pajeú Capoeira Muzenza Poeta e Contador de Causos Clênio Sandes Grupo de Xaxado Cabras de Lampião Cícero de Souza e Francinaldo Oliveira Marquinhos do Acordeom Naldinho Carvalho

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Quase Ficção (por Paulo Caldas)

“Em nome de Rosa, uma quase ficção” foi concebido pela narrativa delicada de Bernadete Bruto, que desvenda a vida da personagem Rosalina, mulher mulher, nome de flor, entre reflexos temporais e o comportamento feminino de outras eras. O texto é marcado por frases fortes, mas gentis, metafóricas com jeito de manifesto: "doutrina é gaiola que prende a vida ", ou pungentes: “uma dor sem nome”. Numa quase ficção, como confessa a autora, os personagens vestem nomes fictícios, embora a escrita confira verdades à protagonista, uma dessas mães-guerreiras, que, sozinha, emerge para os seus cotidianos e submerge a tese da fragilidade feminina. Em nome de Rosa tece, em harmonia, uma teia familiar "cingindo laços afetivos" que envolvem a própria Bernadete Bruto, registrados com fotos, numa espécie de acervo de saudades. O primoroso projeto visual, no modelo pocket book, traz as assinaturas de André Bruto (capa), Joselma Firmino (conteúdo) e a impressão da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). O prefácio é da professora Moema Vilela e o posfácio, da escritora Patrícia Tenório. O livro "Em nome de Rosa, uma quase ficção" pode ser adquirido com a autora pelo fone: (81) 99743.0777 *Paulo Caldas é escritor

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Juliano Holanda canta a quarentena em disco experimental

2020. Ano de pandemia, de quarentena, de polarizações extremas, de catástrofes no Brasil e no mundo. Uma nova década começando em meio a obscuridades e incertezas. A sensação de impotência diante de um momento histórico tão adverso e a força da canção se unem no novo trabalho do cantor, compositor e musicista pernambucano Juliano Holanda. Ele acabou de lançar o disco "Por onde as casas andam em silêncio", obra densa na qual relê o contexto atual sob forte lirismo e experimentalismo. Em oito canções autorais, o artista narra o revés vivido pelo cidadão brasileiro, o amargor do isolamento social, o inconformismo com as controvérsias políticas, a desilusão das expectativas frustradas. Um repertório que questiona e afaga, pelo qual Holanda canta a aspereza dos dias e, ao mesmo tempo, clama por mais humanidade nas relações sociais. Músicas que lamentam, que ruminam a dor, sem perder o vislumbre da esperança e do afeto como instrumento de sobrevivência. Com direção musical assinada pelo próprio Juliano e por sua companheira, a produtora Mery Lemos, o disco foi idealizado e produzido durante a quarentena. Seis canções foram compostas durante o isolamento, somando-se a outras duas que já figuravam no repertório do compositor, que já escreveu algo em torno de 600 canções. Nos arranjos, a voz de Holanda dialoga apenas com um instrumento - o contrabaixo -, em alusão ao início de sua trajetória musical nos anos 1990 e 2000, quando começou a tocar com artistas da cena pernambucana. "Durante 10 anos da minha vida, eu só toquei baixo. No disco inteiro sou apenas eu, na voz e no instrumento", detalha o artista, que viu no duo uma forma de se experimentar no fazer musical, unindo suas origens a sua costumeira e potente inventividade poética. "É um disco baseado na poesia mesmo. Letras grandes com pouca melodia, algo mais próximo da fala, parecido com a linguagem do contrabaixo mesmo", explica Juliano. A canção "Súmula" abre o disco revelando diferenças entre o eu-lírico e o outro; "Haja Terapia" aborda o cotidiano da quarentena em tom confessional e existencialista - "não sei em que altura da estrada a gente perdeu a poesia", o artista se indaga na canção, para na faixa seguinte constatar - "não há queda maior que Cair Em Si". E assim segue o repertório. A sonoridade afiada, crua, somada à sutileza e ao acolhimento da poesia, viram tentativa de transformar solidão e decepção em resiliência e renascimento. Esse é o primeiro lançamento de Juliano Holanda desde o single "Eu, Cata-Vento", lançado em março de 2020, que abriria caminhos para o disco "Sobre a Futilidade das Coisas". O momento histórico, no entanto, pausou o trabalho em curso e inspirou o projeto do novo disco, que ganhou incentivo através da Lei Aldir Blanc em Pernambuco. "Este é um trabalho urgente, que pede para ser lançado agora. Nasceu pela pandemia e para a pandemia", comenta o cantor. "Por onde as casas andam em silêncio" é uma realização da Anilina Produções e chega a todas as plataformas digitais pelo selo Dubas. Um disco de apelo ao sensível que ainda existe na humanidade, uma provocação para manter-se alerta e são, e um alento poético para atravessar a quarentena. >> Ouça agora “Por onde as casas andam em silêncio”, de Juliano Holanda: https://orcd.co/porondeascasas Disponível em Spotify, Deezer, iTunes, Amazon Music e Tidal

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Mostra Canavial de Cinema estreia edição online no sábado (20)

A Zona da Mata Norte de Pernambuco está de volta às telonas. Desta vez, em formato online. A Mostra Canavial de Cinema (MCC), festival de referência da região, se adapta ao ambiente virtual e realiza edição especial que começa neste sábado (20/02). Através de canal no YouTube, a iniciativa promove a exibição gratuita de curtas-metragens produzidos na região, promovendo olhares e reflexões sobre a realidade local através do cinema. Até 1º de março, serão transmitidos diariamente filmes produzidos na região, que se debruçam sobre contextos sociais, culturais, históricos e políticos vividos nas cidades da Zona da Mata pernambucana. Serão dez obras, entre os gêneros documentário, ficção e animação, que revelam impressões e opiniões particulares de habitantes e moradores da localidade acerca da realidade em que estão inseridos. Sempre trazendo um recorte temático por edição, a MCC traz a sua versão online um panorama do Cinema da Mata Norte produzido nos anos 2010. De acordo com Caio Dornelas, idealizador da Mostra, que pela primeira vez assina a curadoria do festival, trata-se de um movimento em prol da difusão da produção local recente, e, ao mesmo tempo, de documentação para a trajetória do audiovisual na região. “Existe um lapso de tempo histórico do qual não temos dimensão da produção audiovisual na Mata Norte. Nos últimos dez anos, no entanto, temos visto o ressurgimento de cineclubes, festivais, atividades formativas e iniciativas independentes de pequenos realizadores que movimentaram o cinema da região. Esse momento de retomada e algumas obras que fazem parte desse contexto estarão presente nesta edição online”, comenta Caio. A exemplo, está o curta documental “Banda Saboeira - A História Que Nos Contam”, de André Pina e Hevelyne Figueirêdo, um mergulho na história de uma das mais antigas bandas filarmônicas da América Latina, sediada em Goiana. “O Cine São Vicente”, de Kléber Camelo, discute patrimônio e memória dos antigos cinemas do interior, com enfoque na cidade de São Vicente Férrer. Também figuram na programação “Cambinda: onde nada se ensina, tudo se aprende”, um olhar sobre o maracatu de baque solto Cambinda Brasileira, de Nazaré da Mata; e o premiado curta de animação “Quando a Chuva Vem” de Jefferson Batista, artista visual de Carpina. A obra retrata o drama do êxodo rural provocado pelas secas do Nordeste. São filmes que colocam a Zona da Mata Norte em debate, abrindo local de fala e de existência para a cultura produzida no interior. Os filmes serão exibidos diariamente entre este sábado (20) e 1º de março, sempre às 19h, através do canal da Mostra Canavial no YouTube. A cada dia, de acordo com o cronograma de exibição, um novo filme é disponibilizado, podendo ser assistido por até 24h. Ao término da transmissão de cada obra, às 19h do dia seguinte, acontece um debate aberto ao público, também no YouTube, entre os realizadores dos filmes e a produção da MCC. As reflexões suscitadas pela Mostra Canavial geralmente têm público certo - quase que anualmente, a MCC realiza sessões presenciais ao ar livre em comunidades, assentamentos e povoados da Mata Norte, chegando a populações que não têm acesso às salas de cinema. Em 2021, devido às necessidades de distanciamento social, a iniciativa ganha as ondas da Internet, levando a realidade da região, pelo referencial de seus próprios habitantes, para a tela de celulares e computadores de todo o mundo. A edição online da Mostra Canavial é uma realização da produtora 9 Oitavos com incentivo da Lei Aldir Blanc, através da Fundarpe, Secretaria Estadual de Cultura e Governo de Pernambuco. Confira a programação detalhada no site http://mostracanavial.com.br/. PROGRAMAÇÃO PARALELA - A programação de filmes ocorre paralelamente a atividades que difundem conhecimento sobre o fazer audiovisual em Pernambuco. Entre 22 e 24 de fevereiro, a Mostra realiza quatro oficinas virtuais, nas quais 52 inscritos de vários Estados aprendem sobre diferentes áreas do cinema. Ainda no dia 22/02, às 20h, ocorre também pelo YouTube o seminário “Produção Cinematográfica no Interior de Pernambuco: Uma Ficção?”. Aberto ao público, a iniciativa transmite um debate com 10 profissionais da cadeia produtiva do audiovisual a respeito dos desafios e entraves à realização cinematográfica fora da capital. SERVIÇO: Mostra Canavial de Cinema - Edição Online De 20 de fevereiro a 1º de março No YouTube https://www.youtube.com/http://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpg/mostracanavial Transmissões diárias a partir das 19h, disponíveis por até 24 horas Debates com realizadores às 19h do dia seguinte à disponibilização de cada filme Gratuito Mais informações: http://mostracanavial.com.br/ PROGRAMAÇÃO 20/02, 19h - Início da exibição do filme "Sobrados" 21/02, 19h - Debate com Ilton Ferreira – Diretor do curta Sobrados Início da exibição do filme "Banda Saboeira - A história que Nos Contam" 22/02, 19h - Debate com Hevelyne Figueirêdo – Diretora de "Banda Saboeira - A história que Nos Contam" Início de exibição do filme "Quando a Chuva Vem?" 20h - Seminário online “Produção Cinematográfica no Interior de Pernambuco: Uma Ficção?" 23/02, 19h - Debate com Jefferson Batista – Diretor de "Quando a Chuva Vem?" Início da exibição do filme "Mais de Sete Palmos" 24/02, 19h - Debate com Renatto Mendonça – Diretor de "Mais de Sete Palmos" Início da Exibição do filme "Geisiely com Y" 25/02, 19h - Debate com Mery Lemos – Diretora de "Geisiely com Y" Início da exibição do filme "O Que Se Memora" 26/02, 19h - Debate com Caio Dornelas – Diretor de "O Que Se Memora" Início da exibição do filme "Painho e o Trem" 27/02, 19h - Debate com Mery Lemos – Diretora de "Painho e o Trem" Início da exibição do filme "O Esquema" 28/02, 19h - Debate com Caio Dornelas – Diretor de "O Esquema" Início da exibição do filme "Cambinda: Onde Nada Se Ensina, Tudo Se Aprende" 28/02, 19h - Debate com Enno Miranda – Diretor de "Cambinda: Onde Nada Se Ensina, Tudo Se Aprende" Início da exibição do filme "O Cine São Vicente" 20h - Debate com Kleber Camelo – Diretor de “O Cine São Vicente”

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Produtores do Recife anunciam espetáculo com músicas de Reginaldo Rossi

Os dois irmãos pernambucanos Ana Letícia Lopes e Gabriel Lopes, produtores de teatro musical, que nesta semana registraram uma foto ao lado da recém inaugurada estátua de Reginaldo Rossi, apresentam no último domingo (14), data que se estivesse vivo, o Rei do Brega faria 78 anos de idade, um presente para os fãs e admiradores do artista: a produção do “Musical Borogodá”. O espetáculo comédia que além de reunir músicas de Rossi, vai mostrar uma história que tem um pouco do que todo recifense gosta: romance, gaia e muito brega. Escrita e dirigida por Gabriel Lopes, a comédia musical tem previsão de estreia para o primeiro semestre de 2022. Os fundadores da produtora Nível 241 contam que a proposta de montar o projeto nasceu em 2017, no período em que produziram a versão recifense do espetáculo “Aladim, O Musical”. Gabriel conta que ele e a irmã amam musicais originais brasileiros. Mas, sentiam falta de mais espaço para um trabalho que agregasse ao jeitinho regional. “Durante a temporada do Aladim que montamos em Recife, trabalhamos para acrescentar elementos e referências locais. Mas por que não produzir um que seja 100% local?”, dispara Gabriel Lopes, sobre Recife ter Reginaldo Rossi, como um dos seus maiores símbolos da cultura pernambucana, considerado o Rei e patrono do Brega. Ana Letícia conta que é necessário manter vivo o reinado de Rossi, artista que morreu em 2013. “Suas músicas não só retratam a vida cotidiana de uma população através de temas comuns, elas também atravessam todas as classes sociais de forma democrática e com fácil entendimento, fazendo com que permaneçam vivas na cultura popular independente da época”, reforça. Com um roteiro totalmente original, o espetáculo tem mais de 30 músicas do Rei do Brega. A montagem, que teve sua primeira leitura em 2019, neste ano de 2021 está realizando a prática de montagem. Com direção Musical de Douglas Duan e coreografias assinadas por Stepson Smith. O Borogodá: A história contada em “Borogodá” se passa na cidade do Recife em meados da década de 60. Uma homenagem ao município que o cantor Reginaldo Rossi nasceu, ao momento auge da Jovem Guarda e também o período de lançamento do primeiro disco do cantor, ''O Pão'', que conta com o título ''No Claro ou no Escuro''. Este hit, e sucessos como "Garçom", "A Raposa e as Uvas", "Lua de Mel", "Mon Amour”, “Meu Bem, Ma Famme", "Leviana", estão entre as músicas que fazem parte do enredo do espetáculo. O tributo conta a história do contador Toni, que no dia do aniversário de casamento descobre que a esposa o trai com um famoso cantor de Rock da época. Ao conhecer Clara, ex-esposa do astro, em um bar no centro do Recife, percebem que foram enganados e decidem se vingar do casal que acaba de anunciar o casório. Os personagens da história prometem levar o público para dentro das músicas, os apresentando a personagens que, até então, viviam apenas no imaginário. O famoso "Garçom" toma forma e finalmente descobrimos quem é a tal "Leviana" de quem ele tanto falava.

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Carnaval com jeito de cinema para ficar na memória

Com uma linguagem cinematográfica registrada em cenários icônicos das cidades de Recife e São Paulo, o Festival Rec-Beat levou para o formato digital uma edição histórica. O lineup conseguiu sintetizar e transpor para uma experiência digital todo o conceito curatorial do festival, construído ao longo de seus 26 anos, mesclando tradição e novas tendências, música, dança e performances poéticas. Agora, o conteúdo completo desta edição memorável está disponível para assistir e rever no canal no YouTube. Os shows foram transmitidos ao longo de cerca de quatro horas em pleno domingo de Carnaval com forte repercussão nas redes sociais. Escolha das atrações, qualidade técnica, estética e as diferentes locações foi o que mais chamou a atenção do público. O festival trouxe shows de Mateus Aleluia na histórica Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, território de resistência e articulação das culturas negras na cidade de São Paulo, MC Troia, que canalizou todo o poder do brega-funk recifense direto do Cais da Alfândega, tradicional palco do Rec-Beat, Getúlio Abelha, com uma performance cheia de glamour-punk na Praça Antônio Prado, em São Paulo, Céu, que se apresentou no topo de um prédio tendo a paisagem urbana de São Paulo ao fundo, O Terno, que fez seu primeiro show desde o início da pandemia no Viaduto Santa Ifigênia e Luiza Lian, com um espetáculo de som e luz nas escadarias do Theatro Municipal. O evento mostrou ainda a Spokfrevo Orquestra, com uma apresentação no Marco Zero, o maior reduto do Carnaval do Recife, e Ilú Obá de Min, que levou o bloco ligado à cultura afrobrasileira para o Largo do Paissandu, na capital paulista. O evento contou também com performances curtas, em formato de drops, de Kimani, Luna Vitrolira, Alice Marcone, Laís de Assis, Rubens Oliveira, Adelaide Santos e uma homenagem ao poeta Miró da Muribeca. Todas essas apresentações ficarão disponíveis em no canal do YouTube do evento, que trará mais conteúdos ao longo dos próximos meses. No youtube.com/recbeatfestival Esta edição do festival teve o patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro via Proac-ICMS - Governo do Estado de São Paulo / Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e apoio da Secretaria Municipal de Turismo de São Paulo. Produção Ao Redor, idealização Rec-Beat Produções e parceria selo RISCO.

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Orquestra Petrobras Sinfônica lança concerto especial para o Carnaval

Da Petrobras Aproveitando o clima de carnaval em casa, a Orquestra Petrobras Sinfônica lança hoje (15/2), às 19h, em seu canal no YouTube, um concerto gravado em homenagem a um dos maiores compositores da história da música brasileira: o sambista Cartola. A apresentação traz sucessos como “As Rosas Não Falam”, “O Mundo é um Moinho”, “O Sol Nascerá”, “Alvorada”, “Minha”, “Peito Vazio”, “Preciso Me Encontrar”, “Que Sejas Bem Feliz”, “Disfarça e Chora”, “Tive Sim” e “Ensaboa”, que ganharam uma nova roupagem da Orquestra Petrobras Sinfônica. O projeto em homenagem ao sambista mangueirense foi iniciado em dezembro de 2018, nas comemorações aos 110 anos de nascimento do artista. Com arranjos de Marcelo Caldi, os versos foram adaptados para serem tocados por percussão, um quarteto de madeiras e outro de metais. Agora o Tributo ao Cartola ficará disponível gratuitamente no YouTube da Orquestra, que já conta com extenso conteúdo e apresentações, sendo hoje um dos canais mais relevantes do seu segmento. Assista em https://www.youtube.com/c/OPESinfonica

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Escritoras promovem encontros para visibilizar produção feminina de cordéis

Lançar luz sobre o cordel, trazendo a ótica e produção feminina e dialogando com outros elementos e gêneros da cultura. Esses são alguns dos objetivos do Encontro Literário de Escrita Feminina em Pernambuco, que traz a voz feminina nos folhetos de cordel em uma agenda de conversas online que acontece até março deste ano, no canal do Youtube “Cordel Mulher PE”. A iniciativa é assinada pela Rede de Mulheres Cordelistas de Pernambuco, que têm à frente as pesquisadoras e escritoras Eulina Fraga e Shirley Rodrigues. Juntas, atuam há mais de 15 anos no estudo, produção de livros e projetos educativos que objetivam a visibilidade do cordel e a presença feminina nele. A programação conta com mais de 10 encontros, sempre às 19h e mediados por elas, e que trarão sempre uma convidada para discutir temas que têm o cordel como protagonista. Nesta segunda-feira (15), a convidada será a cordelista Isabel Maia, que vai falar sobre aprendizado e produção do gênero. Todas as conversas continuarão disponíveis no canal, após transmissão, para quem não puder acompanhar ao vivo. “É uma forma de discutirmos temas urgentes e necessários no que dizem respeito ao trabalho das mulheres cordelistas no estado, tendo em vista a vasta produção de folhetos, xilogravura, contação de histórias, música, formação e pesquisa, entre outros”, diz Shirley. Entre outros temas, estão “A educação pela poesia do Cordel”, com Erica Montenegro, “Redescobrindo a arte de cordelizar na terceira idade”, com Edilene Chick Cordéis, “A representação feminina na cadeia produtiva do cordel em Pernambuco”, com Ana Ferraz, e “Xilogravura e a produção de cordéis em Pernambuco do tradicional ao contemporâneo”, com Graciela Castro e Kelmara. Serviço - Encontro Literário de Cordel de Escrita Feminina em Pernambuco Programação: 15/02 – Aprendizado e Produção, com Isabel Maia 16/02 – Entre Glosas e Cordéis, com Elenilda Amaral 17/02 – Cordelizar é preciso, com Dani Almeida e Edimaria 18/02 – Confluência da literatura de cordel com o turismo criativo e a música, com Elis Almeida 19/02 – A vida é um poema de cordel, com Suzana Morais 22/02 - Ângela Paiva e o desafio de escrever o cordel para o futuro 23/02 – A educação pela poesia de cordel, com Erica Montenegro 24/02 – A cangaceira de cordel - Rivani Nasário 25/02 – Redescobrindo a arte de cordelizar na terceira idade, com Edilene Chick Cordéis 25/02 - Xilogravura e a produção de cordéis em Pernambuco do tradicional ao contemporâneo, com Graciela Castro e Kelmara 02/03 - Entre a poesia, a contação de histórias e o engajamento social, com Mariane Bigio 03/03 – A representação feminina na cadeia produtiva do cordel em Pernambuco, com Ana Ferraz 04/03 - Movimento psicordélico: do lirismo às temáticas sociais, Neide Germano Data: Até 4 de março Hora: sempre às 19h Local: Transmissão via Youtube Cordel Mulher PE

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Inscrições abertas para oficinas da Mostra Periférica

Via assessoria de imprensa A Periférica - Mostra de Cinema de Camaragibe está com inscrições gratuitas para três oficinas, duas delas no campo audiovisual e uma voltada para o teatro. As oficinas são destinadas a pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos. Para se inscrever, é necessário preencher ficha de inscrição nos links até 22 de fevereiro. A lista de pessoas selecionadas será divulgada no dia 02 de março nas redes sociais da Periférica. A mostra terá sua terceira edição de 23 a 28 de março de 2021, em formato online, devido a pandemia do novo coronavírus. O evento terá exibição de curtas-metragens brasileiros e latino-americanos, oficinas e sessões especiais com exibição de longas-metragens. A Periférica é realizada pelo Pós - Traumático Coletivo, Tacamacaca Produções, Maat Produções e Cineclube Universo Paralelo, com incentivo da Lei Aldir Blanc, através do edital lançado pela Secretaria de Cultura, Fundarpe, Governo de Pernambuco. OFICINAS - O Lab Produção será ministrado, no dia 27 de março, pela produtora Anna Andrade, que abordará experiências e etapas da produção audiovisual e realização de curtas-metragens. Anna Andrade é diretora, produtora e distribuidora audiovisual, fundadora da Tarrafa Produtora. O roteiro de ficção será abordado na oficina Ponto de Virada - Escritas de Si, facilitada por Márcio Andrade, nos dias 23 e 24 de março. Durante a oficina, os participantes irão criar roteiros de auto-ficção a partir de suas próprias histórias de vida e dos seus arquivos pessoais (objetos, fotos, áudios, vídeos etc). Márcio Andrade é roteirista, pesquisador, educador e produtor, coordenador da Combo Multimídia. Na oficina Teatro Imagem: Do Real ao Decolonial, nos dias 25 e 26 de março, Wagner Montenegro aborda uma das sete técnicas do Teatro do Oprimido, conduzindo os participantes a investigar as possibilidades estéticas que discutam a opressão racista que enfrentam corpos negros e não-brancos. Wagner Montenegro é ator, palhaço e cientista social, e um dos fundadores do Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido.   Sobre a Mostra Periférica A Periférica -  Mostra de Cinema de Camaragibe nasceu em 2017 como cineclube com o objetivo de propagar filmes de diversos formatos para moradores e visitantes de Camaragibe (PE), cidade que integra a Região Metropolitana do Recife. O intuito da mostra Periférica é tornar a sétima arte mais acessível, contribuindo para a fruição artística, a formação do senso crítico e a construção de ações de transformação política e de cidadania. A primeira e segunda edição tiveram exibições no Cine Teatro Bianor e em escolas públicas de Camaragibe. Em 2021, o festival será online, devido a pandemia do novo coronavírus.   Lab Produção Dia 27 de março, das 9h às 12h e das 14h às 17h Facilitadora: Anna Andrade Participantes: 30 vagas Público-alvo: Pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos que ainda não submeteram projetos nos editais do Funcultura ou que ainda não produziram seus filmes. Pessoas residentes na região metropolitana e também no interior, mulheres, pessoas negras, e público LGBTQIA+. Informações e inscrição: https://abre.ai/labproducao   Oficina Ponto de Virada - Escritas de Si para Roteiros de Ficção Dias 23 e 24 de março, das 18h30 às 21h30 Facilitador: Márcio Andrade Participantes: 25 vagas Público-alvo: Pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos com interesse na escrita de roteiro de ficção a partir das próprias memórias e histórias de vida. Informações e inscrição: https://abre.ai/pontodevirada   Oficina Teatro Imagem: Do Real ao Decolonial Dias 25 e 26 de março, das 18h30 às 21h30 Facilitador: Wagner Montenegro Público-alvo: Pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos. Educadoras e educadores interessados no trabalho do Teatro do Oprimido para a prática pedagógica. Pessoas interessadas no diálogo sobre o racismo e sobre a Estética do Oprimido. Não é necessário ter conhecimento prévio sobre o tema. Participantes: 20 vagas Informações e inscrição: https://abre.ai/teatroimagem   SERVIÇO Periférica - III Mostra de Cinema de Camaragibe: 23 a 28 de março de 2021 Inscrições nas oficinas: De 09 a 22 de fevereiro de 2021 Informações: formacaoperiferica@gmail.com | (81) 99873-3576 Instagram: https://instagram.com/mostraperiferica Facebook: https://facebook.com/mostraperiferica  

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