Arquivos Cultura E História - Página 179 De 367 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

11 fotos da Semana Santa Antigamente

Neste período de Semana Santa, a coluna Pernambuco Antigamente faz uma seleção de imagens de alguns tradicionais templos católicos pernambucanos e também de algumas celebrações, como encenações da Paixão de Cristo e procissões típicas do período de Páscoa. Na pesquisa de fotos, encontramos algumas imagens de Dom Helder, da década de 60, do site Nação do Divino. Clique nas imagens para ampliar. 1. Igreja de Santa Cruz, no Recife - Representando as igrejas católicas, que reúnem milhares de fiéis anualmente durante a semana santa, resgatamos hoje uma imagem da Igreja de Santa Cruz. Construída no Bairro da Boa Vista, sendo concluída entre 1725 e 1732, o templo foi paróquia até 1793, ano em que o Santíssimo Sacramento foi transferido para a Igreja da Boa Vista, atual Igreja Matriz da Boa Vista. Mas, até 1920, no último domingo antes da Páscoa, saía a procissão do Encontro no Pátio da Santa Cruz, onde também eram realizadas as festas religiosas de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e de Nossa Senhora de Santana. (Foto e Nota da Biblioteca do IBGE) . 2. Igreja da Penha (Acervo Josebias Bandeira, Fundaj) . 3. Pátio do Terço (Acervo Josebias Bandeira / Fundaj) . . 4. Igreja do Divino Espírito Santo (Acervo Josebias Bandeira / Fundaj) . 5. Nova Jerusalém Antigamente (Divulgação da Paixão de Cristo) . 6. José Pimentel na Paixão de Cristo em 1978   7. Dom Helder Camara em Procissão, em Ponte dos Carvalho, em 1968 (Site Nação Divino) "Dom Helder Câmara, arcebispo de Olinda e Recife na época, era frequentador assíduo dos encontros de Penitência da Ponte, percorrendo também o percurso de pés descalços. No momento em que as duas procissões se encontravam, além do tradicional Sermão do Encontro (proferido por Dom Helder Câmara), eram apresentados os jograis (teatros) do Encontro de Penitência e Descida da Cruz, elaborados pelo Padre Geraldo Leite Bastos e o antropólogo José Maria Tavares", relatava o post A Semana Santa na Nação do Divino (III): Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor, do site Nação do Divino. . 8. Dom Helder Camara em Procissão, em Ponte dos Carvalho, em 1968 (Site Nação Divino) 9. Encenação do Jogral Encontro de Penitência, em Ponte dos Carvalho, em 1968 (Site Nação Divino) 10. Encenação da Paixão de Cristo, em Escada, em 1968 (Site Nação Divino) . 11. Procissão da Paixão de Cristo em Escada, em 1968 (Site Nação Divino) *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com) . As fotos do site Nação Dividno são das pesquisas: BATISTA FILHO, Felix Galvão. Um retiro popular de 40 dias. Edições Paulinas. São Paulo, 1987. FONSECA, Joaquim. O canto novo da Nação do Divino - música ritual inculturada na experiência do padre Geraldo Leite Bastos e sua comunidade. Editora Paulinas. São Paulo, 2000.

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As lives da pandemia

Por Yuri Euzébio Recentemente escrevi aqui que uma boa dica para se distrair nesse isolamento social era acompanhar os shows que os artistas promoviam em suas casas, as famosas lives do instagram. Não imaginava, contudo, que rapidamente esse virasse a principal expressão de uma classe artística e que fosse causar tanta polêmica. As lives começaram de forma despretensiosa e simples, com os artistas em casa acompanhados de um violão filmadas do celular mesmo, sem microfone, cantando suas músicas numa proposta bem caseira e pessoal. De repente, e sobretudo no mundo Sertanejo, houve uma mudança de estilo. Gusttavo Lima acabou, sem intenção acredito, sendo o marco de um novo formato. Ao investir em uma transmissão elaborada de seu show com cinco horas de duração, câmeras profissionais e patrocínio incluso, o cantor puxou uma fila inesperada e elevou o patamar das lives, pelo menos no mundo sertanejo. Logo em sequência disso, outros artistas do mundo sertanejo fizeram suas próprias superproduções, algumas cercadas de polêmicas com o uso de uma grande equipe rompendo o isolamento social, e logo bateram o recorde imposto por Gusttavo Lima. Agora há uma expectativa do público quanto a novas produções desse estilo. Recebi por e-mail uma chamada para a live de Luan Santana no dia 26 de abril. Analisar o mundo sertanejo não é a intenção desse colunista que vos escreve, até porque o conhecimento é muito raso e superficial para qualquer discussão, não vou esconder que esse novo sertanejo que domina as rádios atuais não me apetece, embora reconheça a força e o poder de engajamento do meio. O ponto aqui é que ao mesmo tempo que os sertanejos podem ter descoberto uma nova tendência no mercado musical diante do cenário de pandemia, podem ter perdido a essência do que eram as lives e iniciado uma competição sobre números envolvidos. Importante deixar claro que em todos esse shows, levantaram-se fundos e doações para o combate ao Coronavírus e auxílio dos mais vulneráveis, há também a preocupação em ajudar quem está precisando nesse momento tão difícil. A Nação Zumbi publicou em seu perfil no instagram uma nota a respeito das lives, informando que são uma banda e que seria muito perigoso para os músicos e para a equipe técnica romper o protocolo de isolamento social para oferecer o que a banda tem de melhor. Outros artistas como o grande Zeca Pagodinho, não fazem live porque não sabem tocar e não tem ninguém para acompanha-los. Outros permanecem numa estrutura modesta, caseira, voz e violão como muitos daqui de Pernambuco. Toda a nova geração do Reverbo participou do Pernambuco.som, projeto da Tv Pernambuco que promove encontros de artistas pernambucanos com transmissão semanal no youtube e nos canais da Tv, outros como Juvenil Silva tão mandando brasa dentro de casa com participações por videoconferência. Enfim, opções não faltam por aqui. Acredito que as transmissões de shows dos artistas em casa são uma grande opção de entretenimento para esse momento em que vivemos, além de manterem a cultura viva. Ainda que em alguns casos tenha virado competição de acessos e com produção rebuscada, como no mundo sertanejo, servem para aproximar os artistas do público de forma natural e espontânea e ainda ajudam quem está precisando. Particularmente, só assisti duas lives nessa quarentena, de Rodrigo Amarante e de Tim Bernardes e ambas me deixaram muito satisfeito. O formato foi voz e violão, na sala de suas casas, e para mim basta isso. No fim das contas, o que importa é ouvir boa música. Então aproveitem a temporada de lives dos seus artistas preferidos, cada um dentro de sua casa e não esqueçam de lavar as mãos sempre que necessário. P.S - Mais uma dica do que fazer no isolamento, assistam o Roda Viva com Jorge Ben Jor de 1995 com direito a Chico Science no time de entrevistadores. É sempre bom ouvir as histórias do morador mais famoso do Copacabana Palace.

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A perda do que nunca tivemos

Tem um poema de Pablo Neruda que diz assim: “se cada dia cai dentro de cada noite, há um poço onde a claridade está presa. Há que pescar a luz caída com paciência”. O sol tem um efeito Neruda em mim. Os pensamentos fatalistas e a melancolia da noite fazem menos sentido de manhã. E de dia tem roupa na máquina, o varal tá pesado, o café tá frio. Quando mais nova, cansava meu pai perguntando a importância de fazer a cama. Se vai usá-la de noite, por que arrumá-la pela manhã? Defendia os pratos limpos não guardados, a cama pronta para mais tarde. Assim sobraria tempo para a vida. Ele fazia a retórica: “por que tomar banho se vai se sujar?”, “por que viver se vai morrer?”. É que a repetição é a ordem natural do mundo. A volta da Terra nela mesma. O sol, a lua. Acordar, dormir. Limpar, sujar. Viver, morrer. Limitados fisicamente, grita em nós o que há de mais mundano. A rotina tem um fim em si própria. Tia Angela, mãe de Isadora, disse que o tempo agora é medido em dias. Porque o futuro é algo deveras intangível. Os planos para mês que vem são ridículos. O vírus nos colocou diante do óbvio: nunca tivemos controle. A verdade é que toda pergunta que já sabemos a resposta é sempre falsa. Isabel Allende em “Paula” relata quando percebeu a grandeza do ato de beber de água, enquanto vivia o terror de cuidar de sua filha em coma: “O meu braço se levanta e pega o copo com a força e a velocidade exata. Bebo e sinto os movimentos da língua e dos lábios, o sabor fresco na boca. O líquido frio baixando na garganta. Nada disso pode fazer minha pobre filha”. Lembro dela quando ouso ser ingrata. Na medida do tempo diário, vivemos e morremos todo dia. A perda do que nunca tivemos - o futuro - nos causa medo. Aprendi, pois, que o oposto do medo não é coragem, é amor. Amor é olhar na cara do monstro bem pertinho. Reconhecê-lo em nós mesmos. Entendê-lo. A palavra monstro vem do latino monstrum, que significa “avisar, prevenir”. A criatura inventada por Mary Shelley em Frankenstein avisava aos mortais do perigo da ambição do homem. Quando o monstro entende que causa terror, lamenta: se não posso inspirar amor, causarei medo. A escritora alertou: "nada é mais dolorosa para a mente humana que uma grande e repentina surpresa”. A natureza, sem medo do amanhã, carece de pressa. Ela faz do caos sua fantasia, mas é, na verdade, a ordem esperando ser desvendada. Regina Gianetti observou uma lagarta que inventou de virar casulo na sua janela. A observadora desenhou cenários terríveis para sua inquilina. O vento vai derrubá-la. A faxineira, espaná-la. A chuva, matá-la. Enquanto preocupava-se, o casulo parecia inerte. Será que morreu? Eu matei? Algo ruim aconteceu? O devaneio durou semanas. Um dia, a danada virou borboleta. Invisível e incompreensível à percepção humana, a natureza ocupava-se do seu processo fantástico de transformação. Criou asas. Voou.  O perigo nunca foi o mundo, o amanhã, o vírus, mas a nossa ignorância sobre eles. O perigo é olharmos e não nos reconhecermos no monstro. A cada manhã, o mundo se recria. Quem sabe agora ele esteja se preparando para virar borboleta. E quando o pavor fizer morada, a roupa tá suja, o varal tá pesado, o café tá frio. Bebe um copo de água. O céu coloriu. Alaranjou. Vai cair mais uma vez dentro do poço. Agora, há que pescar a luz caída, enquanto enxergamos sentido nisso tudo, porque senão, pra que viver se vai morrer?

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Cepe Editora libera novos e-books para download gratuito

Dez e-books de autores publicados pela Companhia Editora de Pernambuco serão liberados para download gratuito a partir da próxima segunda-feira (13), numa ação solidária da Cepe nesses tempos de isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus. A lista ficará aberta até 15 de maio e substitui os 14 livros eletrônicos que tiveram leitura franqueada ao público no período de 23 de março a 10 de abril. Os dez títulos estarão disponíveis nas plataformas da Amazon, Apple, Kobo, Livraria Cultura e Google Play Books. Uma das publicações é o livro de poesias Gris, da poeta e escritora Cida Pedrosa, lançado em outubro de 2018. "Gris (cinza em inglês) tem tudo a ver com esse momento que estamos vivendo, 90% das poesias falam sobre a solidão na cidade", afirma Cida Pedrosa. O poema Empatia, inspirado num bem-te-vi, é um deles, destaca. "O bem-te-vi que canta/ na minúscula janela do banheiro/ sabe que eu/ sentada neste espaço 1x2/ tenho uma ausência de ninho/ tão grande quanto a dele", declama a poeta ao telefone. Cida Pedrosa é uma das escritoras que entrou em contato com a Cepe para sugerir a liberação gratuita da obra que ela escreveu, durante a quarentena. "Com as pessoas em casa, quanto mais possibilidades de leitura gratuita, melhor. Esse é o nosso papel social como escritor e também o da Cepe, como empresa de economia mista", reflete. A nova lista de e-books com download gratuito inclui três livros de poesia, um de conto, um de ensaio, dois infantojuvenis, um de jornalismo, um de história e um romance. "A ideia foi tentar mesclar o máximo possível de estilos diferentes e livros que, majoritariamente, estão esgotados em sua versão física, mas ainda vivos na versão digital", declara o gerente de Marketing da Cepe, Rafael Chagas. Watsu, livro de poesias de José Juva, é um dos vencedores do 3º Prêmio Pernambucano de Literatura, em 2015. Ensaio sobre o livro Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa), a publicação Genealogia da Ferocidade, de autoria de Silviano Santiago e lançada em 2017, inaugurou o Selo Suplemento de Pernambuco para obras que pensam as relações entre literatura e o contemporâneo. De acordo com Rafael Chagas, a editora escolheu os 14 títulos para compor a primeira lista de e-books com leitura gratuita. "A receptividade foi excelente", avalia. Entre títulos pagos e gratuitos, o número de downloads cresceu 3.153% no site da Cepe, no mês de março, quando teve início a quarentena. "Chegamos a 6k de downloads em março", diz o superintendente de Mídias Digitais da Cepe, Rodolfo Galvão. As cinco publicações mais procuradas foram: Mulher sob influência de um algoritmo, Os olhos de Diadorim e outros ensaios, A valente princesa Valéria, O massacre da Granja São Bento e O menino mais estranho do mundo. Na segunda seleção de e-books foram observados dois critérios: a proposta de autores que solicitaram o download gratuito de suas obras (Cida Pedrosa, João Paulo Parísio, José Juva e Silviano Santiago) e indicações da editora. "O livro infantil Era uma vez... tem uma proposta bem legal porque são várias pequenas histórias que podem ser contadas para as crianças em momentos e dias diferentes, não exige uma leitura contínua", comenta Rafael Chagas. O jornalista Homero Fonseca, autor de Tapacurá: viagem ao planeta dos boatos, elogia a liberação dos títulos. "Excelente iniciativa, neste momento tão singular da história mundial, especialmente no Brasil, onde, além dos terríveis impactos da pandemia na saúde e na economia, temos uma condução política ideológica, idiossincrática e desastrada por parte do chefe do governo", declara. "Quanto ao livro, penso que sua temática - boatos geradores de pânico coletivo - tem tudo a ver com o que se desenrola hoje, quando o medo e as fakes news assombram o mundo", acrescenta. Serviço: Veja lista dos 10 e-books para download gratuito Título: Gris (Poesia) Autora: Cida Pedrosa Sinopse: A coletânea, que reúne 50 poemas de Cida Pedrosa, traz uma mostra significativa da produção desta autora, cuja obra se alimenta da urbe e se confunde com o estar e viver a cidade. Poemas curtos e cortantes levam o leitor a um passeio por paisagens multicores, a despeito do que sugere o título do volume. Título: Esculturas Fluidas (Poesia) Autor: João Paulo Parísio Sinopse: Tomando como inspiração temas de variadas naturezas, como a fome e o tédio, João Paulo Parisio utiliza seu olhar criador em poemas que transmitem as diversas proporções das coisas. Cada poema é carregado com seus sentimentos específicos que invadem o leitor. Título: Legião Anônima (Contos) Autor: João Paulo Parísio Sinopse: A obra Legião anônima reúne dezessete contos cheios de simbolismo, alguns reveladores de um clima de pesadelo, onde a realidade se mistura ao irreal, transmudando o cotidiano. O livro é um convite do autor, João Paulo Parisio, ao seu mundo de carências e perplexidades. Título: Watsu (Poesia) Autor: José Juva Sinopse: A água é uma só. E assume todas as formas possíveis. Este livro possui dois oceanos: “Molhai os lírios do hipocampo” e “Visões noturnas da paz aquática.” Os poemas fluem como muitas águas: na calma da circulação dos líquidos no útero, nas idas e vindas de ondas furiosas, nos rios que não cessam de dizer da impermanência, nas chuvas inumeráveis que nos encontram. Foi um dos vencedores do 3º Prêmio Pernambuco de Literatura. Título: Genealogia da Ferocidade (Ensaio) Autor: Silviano Santiago Sinopse: Genealogia da Ferocidade volta a comprovar a potência da ensaística de Silviano Santiago. Ele aponta como a tradição crítica sempre esteve mais interessada em domesticar a monstruosidade da escrita rosiana do que em deixar-se seduzir pela originalidade da "beleza selvagem" de Grande Sertão: Veredas. O "monstro Rosa" (como Silviano descreve o romance) não aceita domesticação. Esse ensaio inaugura o selo Suplemento Pernambuco, voltado a obras que pensam as relações entre literatura e o contemporâneo. Título: A faculdade sitiada (História) Autora: Ana Maria César Sinopse: Episódio ocorrido nos anos 60, em que estudantes da Faculdade de Direito do Recife foram cercados na instituição por tanques e metralhadoras numa resposta do Governo à realização de uma palestra com Celia

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Castelo Rá-Tim-Bum: série infantil de sucesso disponível no Youtube

"Que som? Que som é esse? Quem sabe o nome dele?" Se você era criança no início da década de 90 deve lembrar muito bem dessa frase, ou melhor, do trecho da canção. Se não havia nascido ainda, saiba que assim dizia o refrão da música de abertura de uma das séries infantis mais famosas da época no Brasil, o Castelo Rá-Tim-Bum. O programa, criado por Flávio de Souza e Cao Hamburger, estreou em 1994, conquistando muitos fãs e também prêmios como o de Melhor Programa Infantil da Associação Paulista de Críticos de Artes, um dos mais importantes do país, e a medalha de prata no Festival de Televisão de Nova York.     A boa notícia é que hoje é possível assistir sem custo a todos os episódios. A TV Cultura disponibilizou já há algum tempo todos eles no YouTube. Se você é fã do Nino, Dr. Victor, Morgana, Zeca, Biba e Pedro, ou se deseja conhecer melhor essa turma, é só clicar: "Plift Ploft Still, a porta se abriu!!"

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UNIFG disponibiliza 100 cursos online gratuitos

A UNIFG, centro universitário com campus localizados nos bairros de Piedade e Boa Vista, vem implementando mudanças para dar continuidade às atividades da instituição durante o período de pandemia em que vivemos. Em março, quando as instituições de ensino começaram a fechar por conta do novo coronavírus, a UNIFG converteu imediatamente todas as aulas de graduação presenciais para a modalidade EAD. O centro universitário lançou o primeiro vestibular 100% online da instituição. Como acontece nos outros vestibulares da UNIFG, os primeiros colocados bolsas de estudo integrais. Agora, mais uma novidade: a instituição lançou uma plataforma online com 100 cursos gratuitos, abertos ao público, que abordam temas relacionados a direito, comunicação, engenharia, biologia, design, gastronomia e saúde, entre outros. Todos os cursos oferecidos possuem certificado de conclusão. Inscrições no link: bit.ly/cursoslivresunifg

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6 fotos dos cinemas do Recife Antigamente

Em período de isolamento ou quarentena devido ao Covid-19, uma das dicas mais recorrentes para ocupar o tempo é assistir filmes ou séries. Se hoje estamos confinados na telinha do celular ou na TV, num passado bem recente eram as salas de cinema o lugar para apreciar as novidades da sétima arte. O Recife, por sinal, tinha uma série delas espalhadas pelos bairros, como o Rivoli, em Casa Amarela, e o da Torre. O Centro da cidade era o espaço que abrigava a maior quantidade de salas. Preparamos hoje uma série de imagens dos cinemas antigos da capital pernambucana. De acordo com Lúcia Gaspar, da Fundaj, o primeiro cinema do Recife foi o Pathé, na Rua Nova, inaugurado em 1909. Meses depois nasceu o Royal, na mesma via, esse durou até 1954. O Teatro Santa Isabel já funcionou como cinema também, em 1913. O mais famoso cinema Recifense, o São Luiz, só viria na década de 50. Antes disso, diversas outras salas operaram na cidade, como o Moderno, o Glória e o Ideal. "O cinema São Luiz, pertencente ao grupo de Luiz Severiano Ribeiro, foi inaugurado no térreo do Edficio Duarte Coelho, no dia 7 de setembro de 1952, com modernas e luxuosas instalações", afirmou Lúcia Gaspar, no artigo Cinemas Antigos do Recife. . Clique nas imagens para ampliar. . Cine Rivoli, em Casa Amarela, na década de 1980 . Cinema da Torre . Cinema São Luiz . Teatro do Parque, que também tinha sala de cinema (Foto: Antônio Tenório/Museu da Cidade do Recife) . Cine Art Palácio (Foto: Gustavo Maia/página do Facebook Prédios do Recife) . Cine Trianon (frame do vídeo e livro Cinemas de Rua do Recife - Ontem e Hoje, de Lucas Rigaud, com a pesquisa da arquiteta Kate Saraiva) . Confira o vídeo produzido por Lucas Rigaud, no especial O Canto do Cinema - Os 65 anos do São Luiz: . *Vídeo disponível no especial O Canto do Cinema - Os 65 anos do São Luiz, no site da Unicap. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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O mundo intimista de Val (por Paulo Caldas)

A poesia de Valdenides Cabral faz morada no universo intimista do seu lirismo. Nesse mundo, o Recife é a Meca onde a paraibana/potiguar compõe poemas a mancheia, afagos embandeirados aos rios e pontes, ruas e becos, em companhia de Manuel, o menino alumbrado que empina estrelas. Braços dados com Bandeira, tocam o chão que fora de Mota, Ascenso, Pena, Cunha Melo, eu e outros tantos eus que lemos este Pulsar (Scortecci Editora - projeto visual de Daniela Jacinto). Os escritos transmitem as emoções dos bons livros de poesia, perceptíveis, a exemplo dos versos de “Arrecifes”: “Noites de estrelas vivas, de beijos molhados, de cheiros de amor entranhado na pele do tempo”. No poema “Viagem”, Valdenides escreve: “Sentada no dorso da palavra, levanto voo rumo ao horizonte do improvável. E na turbulência dos sentidos, pouso no mais tênue ramo de girassol”. Nos versos de "Vital" mostra momentos virtuosos: “Preciso que o amor sinta saudade de mim de novo, e me arrebate em meus sonhos de louca e me ensine a viver novamente". Mais adiante, ela declara no “Recife Número 6”,: "Recife se decompondo dentro de mim com esse mar por trás dos meus olhos” *Paulo Caldas é Escritor Aquisição de exemplares com a autora pelo fone: (81) 996018780

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Frei Caneca estreia entrevistas por meio de lives no Instagram

Diversificando as plataformas de distribuição de conteúdo, a Frei Caneca FM inicia um novo formato de entrevistas através de suas redes sociais. Por meio de lives no Instagram (@freicanecafm), as conversas serão, inicialmente, de segunda a sexta-feira, a partir das 15h. A novidade foi um formato encontrado pela emissora pública do Recife para ampliar a oferta de informação para o público, em meio às orientações de isolamento social como forma de prevenção à Covid-19. Nice Lima, Patricktor4 e Priscila Xavier se revezarão na condução das conversas, trazendo convidados que abarcarão temas como saúde, cultura e cidadania. Hoje (31), a partir das 15h, Nice Lima bate um papo com a psicopedagoga Jojemima Mesquita, que discute o tema “Coronavírus e o isolamento social: o que fazer em casa com a família?”. Já na quinta-feira (2), o convidado do dia é Paulo Campos, pesquisador e terapeuta, que vai falar sobre tecnologia e saúde, com enfoque no público da terceira idade. Outros nomes previstos para entrar nas entrevistas nas lives são: a pesquisadora Dani Ribas, que irá apresentar uma pesquisa sobre o impacto do coronavírus na indústria da música no Brasil; o produtor Evandro Fióti, empresário de Emicida, Rael e Drik Moraes sobre cancelamento de shows e turnês. O grupo de teatro Magiluth apresentará a estratégia de venda antecipada de ingressos para um novo espetáculo e Karina Buhr também participará das conversas, falando sobre o disco Desmanche e sua função de colunista na Revista Continente. Os entrevistados serão anunciados ao longo da programação da emissora e nas redes sociais da 101.5 FM. Estreia – A novidade começou a ser testada ontem (30), por Patricktor4, apresentador do programa Revista Difusora, que conversou com a musicista brasileira LaBaq, diretamente de Roma, sobre a quarentena, programações canceladas e shows perdidos. Para os pequenos, lazer e informação estão garantidos nas ondas do rádio, com a faixa Quarenteninha no ar. De segunda a sexta-feira, das 9h às 11h, reprises dos programas infantis Cantando e Brincando nas Ondas do Rádio, Rádio Matraquinha e Palavras no Ar convidam para um momento lúdico, com muitas informações e contação de histórias pra criançada.

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Arte sem sair de casa

Um livro de arte leva ao leitor duas formas de ler: combina narrativas visuais e verbais. A trajetória de um artista visual, de um movimento artístico; ou mesmo uma cidade, um país; ou ainda o design gráfico ou de objetos não se conhece apenas através da narração dos fatos. Por melhor que se os descreva é preciso dar ao leitor a oportunidade de captar a imagem da obra. Nesse momento de quarentena pelo Covid-19, em que o ponteiro do relógio deixou de correr e passou a flutuar, há tempo de sobra para contemplar uma imagem, uma pintura, escultura, ou fotografia, e ‘ler’ tudo o que ela possa nos dizer. No catálogo de livros de arte da Cepe Editora, o leitor encontra títulos dedicados a grandes nomes pernambucanos das artes visuais como Rodolfo Mesquita, Ypiranga Filho e Moema Cavalcanti, por exemplo. Sem falar dos títulos de coletâneas de fotografias, como o de Lula Cardoso Ayres, Fred Jordão e Alcir Lacerda. Em breve, um livro sobre a arquiteta Janete Costa (1932-2008) será acrescido ao catálogo. A obra Janete Costa - Arquitetura, Design e Arte Popular traz textos bilíngues (em inglês e português) de Adélia Borges, Julio Cavani, Lauro Cavalcanti, Marcelo Rosenbaum e Marcus Lontra, além de um amplo acervo fotográfico do trabalho da arquiteta, designer de interiores e de objetos, e montadora de exposições. Conhecida por inserir em seus sofisticados projetos de interiores a junção perfeita entre arte popular e erudita, aliada ao design modernista, Janete agregava várias épocas a um mesmo ambiente. “A edição, como os demais livros de arte da Cepe Editora, busca tanto apresentar a riqueza da criação de Janete como também trazer um conteúdo crítico sobre ela. O volume busca não só valorizar a produção de Janete Costa na arquitetura de interiores e no design, mas também refletir, mostrar os caminhos que ela percorreu e abriu. Além disso também ressalta a sua parceria com a arte e os artistas populares, em uma curadoria que ampliava o alcance e o potencial deles”, declara o editor da Cepe, Diogo Guedes. Moema Cavalcanti: Livre para voar (R$ 100) é uma coletânea de 224 páginas de trabalhos da designer pernambucana que ficou conhecida no Brasil como capista de livros e revistas. A seleção das 200 peças, entre milhares de criações, foi realizada pela própria artista. Dividido em duas partes, o livro traz uma retrospectiva da carreira de Moema ao longo de 50 anos. O segundo bloco é composto pelos chamados presentinhos de domingo, mensagens que enviava semanalmente para amigos e parentes revelando sua face de contadora de histórias. A designer gráfica é responsável pela criação de mais de 1.600 capas, além de ilustrações para a revista Veja. Em Rodolfo Mesquita - A forma custa caro (R$ 200), 300 imagens e textos também bilíngues mergulham profundamente no universo do artista que ficou conhecido por utilizar a arte como plataforma de denúncia contra as injustiças sociais. Além das preciosas imagens de suas obras, o livro traz textos assinados por artistas, curadores e professores, como João Câmara, Montez Magno, Ismael Caldas, Clarissa Diniz e Maria do Carmo Nino. Ypiranga Filho também ganhou publicação semelhante às anteriores, de luxo, capa dura, papel couchê e generosa quantidade de ilustrações coloridas. Pelas mãos do artista pernambucano Ypiranga Filho, 82 anos, a dureza do ferro se fez flexível, ressignificando o material. O trabalho com o metal foi pioneiro em Pernambuco nos anos 1960 e 1970, auge do modernismo e da predominância do figurativismo tropicalista no Estado. Daí se percebe a relevância de Ypiranga (R$ 120), que nadou contra a corrente vigente, apostando no experimentalismo característico da arte contemporânea. Subverteu as linguagens tradicionais da escultura, gravura, desenho e pintura ao criar com a fotografia, o filme, a arte xérox e a arte postal. Sua obra é considerada patrimônio fundamental da arte de Pernambuco e do Brasil. A veia fotográfica de Lula Cardoso Ayres (Lula Cardoso Ayres-Fotografias, por R$70); o Recife visto pelas lentes do fotógrafo Fred Jordão (Recife - Fotografias, por R$ 90); a coletânea de imagens de oito décadas retratando as diversas faces de Pernambuco feitas pelo mestre do preto e branco Alcir Lacerda (Alcir Lacerda - Fotografias, por R$ 90) também estão registradas em livros que podem ser encontrados na loja virtual da Cepe: https://www.cepe.com.br/lojacepe/.

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