Arquivos Cultura E História - Página 189 De 389 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Documentário sobre Amaro Freitas no In-Edit Brasil

O pianista pernambucano Amaro Freitas é o protagonista de documentário que estreou, esta semana, no Festival In-Edit. "Amaro Freitas - O Piano como extensão da alma" é um dos dois representantes de PE na categoria de curtas do evento cinematográfico internacional que, no Brasil, acontece na cidade de São Paulo. Por causa da pandemia, a edição de 2020 será online. A direção e produção do filme é da jornalista pernambucana Suzanna Borba. O trabalho é resultado do projeto experimental de conclusão do curso de Jornalismo de Suzanna, em 2019. “Eu queria fazer um trabalho sobre música e sabia que o formato seria vídeo. Amaro é um amigo querido e eu quis levar a história dele para a academia. Principalmente por ele ser da periferia e fazer um estilo de música que não é comum nessa região”, afirma a jornalista. Com o filme, ela venceu o Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo 2020 na categoria vídeo (estudante). A gravação do documentário foi feita em parceria com IMG Plural, uma produtora de vídeo pernambucana. O curta-metragem é a primeira obra cinematográfica a contar a história de Amaro. Suzanna reuniu depoimentos de parentes, amigos, parceiros de banda, críticos de música e de admiradores famosos que o pernambucano tem. “Eu vi uma alma linda. O piano é só uma projeção da alma dele” - é o que diz o cantor Lenine num trecho do filme. Lenine conta que conheceu Amaro porque queria ouvi-lo tocar o piano. A frase acabou inspirando o título do documentário: Amaro Freitas - o piano como extensão da alma. O filme tem 22 minutos de duração e ficará disponível para exibição no site do In-Edit. Para acessar a programação, basta visitar a página do festival na internet - https://br.in-edit.tv/film/54 AMARO FREITAS Amaro Freitas é conhecido na crítica musical como o renovador do jazz brasileiro e tem sido apontado como uma dos maiores revelações da música instrumental. Já fez shows em dez países com apresentações em grandes clubs de jazz ao redor do mundo, a exemplo do Lincoln Center Dizzy’s Club, em Nova Iorque (EUA).. Criado em Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, Amaro teve uma infância comum a milhares de recifenses. O pai, Jeremias, era pedreiro e a mãe, Rosilda, cuidava da casa e dos filhos: Amaro e Natália. A conexão com a música chegou cedo à vida da família. Seu Jeremias tocava teclado na igreja perto de casa. Logo os filhos começaram a se inspirar. Natália gostava de cantar e Amaro utilizava os baldes para montar uma bateria. Aos poucos, foi se aproximando do teclado do pai e começou a estudar música. Amaro chegou a trabalhar num call center para conseguir pagar a graduação em Produção Fonográfica e lançar o primeiro disco. O jovem músico, com apenas 29 anos, lançou o segundo álbum com o selo da Far Out Recordings, gravadora britânica especializada em música brasileira. O trabalho mais recente é uma faixa do EP ‘Existe amor’ em que Amaro toca ao lado de Milton Nascimento e Criolo - “Não existe amor em SP”. Amaro também está trabalhando na produção do terceiro álbum de estúdio, que ainda não tem data de lançamento. Ele compõe um trio de músicos, ao lado de Hugo Medeiros (bateria) e de Jean Elton (contra-baixo). Juntos são Amaro Freitas Trio. SINOPSE DO FILME Amaro Freitas é um pianista e compositor recifense que está rodando o mundo com seu trio de jazz. Apaixonado por música instrumental, começou a ter contato com esse universo tocando em baldes velhos na casa onde morava na infância, numa comunidade da capital pernambucana. Hoje se apresenta nos maiores clubes de jazz do planeta. Através de depoimentos de parentes, amigos e parceiros profissionais como Lenine, o filme mostra por que Amaro tem ganhado tamanho reconhecimento dentro e, principalmente, fora do Brasil. A entrevista emocionante com o protagonista - fielmente ao lado do piano - demonstra a grandeza desse artista que é representatividade pura. Ele fala de comunidade, de pobreza, de negritude e de como a música instrumental transforma vidas. Amaro é prova viva disso.

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Fundaj e APL firmam parceria para difundir a literatura e a cultura

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), por meio de sua Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), firmou parceria com a Academia Pernambucana de Letras (APL) para a produção e realização conjunta de cursos, conferências, visitas comentadas e apresentações musicais. Nesta primeira ação em conjunto serão realizadas oito palestras pelo YouTube da Fundaj. As atividades serão ministradas por acadêmicos da APL de 23 de setembro a 18 de novembro, sempre às 17h e nas quartas-feiras. Na pauta, grandes escritores como Clarice Lispector e João Cabral de Melo Neto, o sociólogo Gilberto Freyre, os poetas Joaquim cardozo e Carlos Pena Filho e o músico Capiba. “Estamos nos unindo em favor da difusão das letras e cultura pátrias. A septuagenária Fundaj contempla vários pontos semelhantes a centenária APL, no que diz respeito a valorização dos povos e conhecimentos do nosso país. Dessa forma, essa parceria agrega e fortalece ainda mais o trabalho das duas instituições que permanecem vivas e contemporâneas”, afirmou o presidente da Fundaj e também acadêmico da APL, Antônio Campos. Além de serem oferecidas para o público geral, as atividades educativas visam o alcance de estudantes das redes pública e particular de ensino do Estado. No campo cultural, a ideia é promover concertos musicais acompanhados de aulas sobre o universo apresentado. “As duas instituições têm, na sociedade, um papel de mantenedoras da memória cultural e incentivadoras da renovação no campo das Letras e das Artes. O convênio entre ambas consolida a ponte entre nossas Casas”, destacou o presidente da Academia, Lúcio Varejão Neto. Devido ao período de isolamento social em combate à Covid-19, tem se exigido uma transformação na forma de se comunicar saberes. Por isso esta primeira ação em conjuntor entre as instituições será virtual. “Como se pode comprovar na agenda proposta, trata-se de um conjunto multidisciplinar que, tendo a literatura como ponto de partida e chegada, alcança também a música, as ciências sociais, a história. Consoante o propósito da Diretoria, externado no seu próprio nome, decidiu-se por comum acordo verbalizado, batizar-se esses encontros de Celebrações da Memória”, destacou o diretor da Dimeca da Fundaj, Mario Helio. Serviço: Celebrações da Memória Programação: 23 de setembro Carlos Pena Filho Palestra proferida pelo acadêmico Ângelo Monteiro. 30 de setembro Clarice Lispector Palestra proferida pela acadêmica Luzilá Gonçalves Ferreira. 7 de outubro A poesia de Joaquim Cardozo Palestra proferida pelo acadêmico José Mário Rodrigues. 21 de outubro João Cabral de Melo Neto, centenário de nascimento Palestra proferida pelo acadêmico Alvacir Raposo. Dia 28: Narrativas da memória Palestra proferida pelos acadêmicos José Luis da Motta Menezes e Lucilo Varejão. 4 de novembro Gilberto Freyre. Gastronomia Palestra proferida pela acadêmica Lectícia Cavalcanti. 11 de novembro Três homens chamados João e os 90 anos da Revolução de 30 Palestra proferida pela acadêmica Ana Maria César. 18 de novembro Lourenço Barbosa – Capiba Palestra/recital proferida pela acadêmica Elyana Caldas Silveira. Hora: 17h Plataforma: canal da Fundaj no YouTube

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Carrero acende a Luz Severa

*Por Paulo Caldas Oficina de Criação Literária Raimundo Carrero (trinta anos de atuação no Recife) é referência quando o tema se reporta à arte do bem escrever. Além do clima de harmonia que permeia entre os amantes das letras, a condução dos estudos é do próprio Raimundo Carrero, escritor de renome nacional e que guarda consigo a virtude de pesquisar nos escaninhos secretos as técnicas usadas por nomes consagrados da literatura mundial e ensiná-las com absoluto desvelo aos seus oficineiros. Conosco assim aconteceu. Durante dez anos consecutivos, guiados por Carrero, percorremos esses labirintos descobrindo nuances a cada passo. Neste momento, nos chega a chance de divulgar para a Algomais o lançamento de mais uma antologia da sua oficina, “Luz Severa (Contos de Oficina)”, obra composta por dezesseis escritores empenhados na aplicação das técnicas, das mais simples às sofisticadas da ficção, sintonizadas às tramas e enredos. Recomendar a leitura de livros com tal pedigree, gratifica quem os aprecia. Para o Mestre Carrero, cada edição da antologia de sua oficina de criação literária, “revela ou consolida alguns nomes que, seguramente, serão consagrados na literatura pernambucana, pela qualidade dos textos, destacando o empenho em criar personagens que dão vida às histórias e histórias não menos empolgantes”. Lançada em fevereiro último, a obra foi impressa com o selo da Editora Bagaço e pode ser adquirida no Centro Cultural Raimundo Carrero, na Avenida João de Barros, 1.468, sala 108, Espinheiro, Recife. *Paulo Caldas é escritor

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Takorama Brasil, Festival Internacional de Cinema, estreia hoje na web

Uma maratona de filmes infantis inéditos vai invadir as telas dos computadores, tablets e smartphones de todo o Brasil, no próximo dia 15 de setembro. O Takorama Brasil - Festival Internacional de Cinema traz entretenimento, arte e diversão gratuita para animar o período de quarentena das crianças, adultos, educadores e de toda a família. A programação ocorre até o dia 28 de outubro e pode ser acessada pelo site www.takorama.com.br. Os filmes podem ser assistidos em qualquer horário e apesar de serem de diferentes países poderão ser apreciados por um público de qualquer língua. Entre os destaques da programação estão os premiados o “Meu Estranho Avô”, de Dina Velikovskaya (Rússia, 2011), “O Emprego”, de Santiago Bou Grasso (Argentina, 2008) e “O Complexo do Porco-espinho”, de LISAA (França, 2013), que traz uma história para refletir sobre o bullying, autoconfiança e as tribulações de uma jovem ouriço. Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Aprendizagem, da Fundação Lemann e Imaginable Futures, o Takorama Brasil é uma iniciativa da Associação Internacional Films pour Enfants (filmes para crianças), proposto pela produtora 3emeio no Brasil. Tem como parceiros internacionais a Comissão Nacional Francesa da Unesco, Global Alliance for Partnerships on Media and Information Literacy (GAPMIL), United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC) e grupo Growing up & understanding digital tools 3-6-9-12. "Um festival online foi desenvolvido para o contexto do isolamento social para que as crianças continuem em contato com os professores, mas também com outras crianças e descubram a diversidade cultural que os rodeia", conta Christophe Defaye, fundador da Associação Internacional Films pour Enfants. "O objetivo do festival é permitir que as crianças descubram novos filmes, novas histórias, novos universos visuais. E também que elas opinem, façam atividades e votem em seu filme favorito. Além da educação cinematográfica e artística, o festival permite que as crianças vejam filmes de animação não só como entretenimento, mas como uma ferramenta de comunicação." comenta Liana Vila Nova, Diretora da América Latina da Associação Internacional Films pour Enfants. A programação do Takorama traz filmes de diversos países. São 15 curtas-metragens, com duração média de cinco minutos, sem publicidade, com abordagens sobre tolerância, empatia, amizade, ecologia e cidadania. São filmes de diversos países que foram cuidadosamente selecionados pela Associação Internacional Films pour enfants, que é especializada em filmes para esse público. O programa é dividido em cinco categorias, para crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. O público poderá opinar e votar no seu filme favorito, dando voz às crianças, como júris mirins. Além disso, a plataforma do festival oferece um material pedagógico para cada filme a serviço das famílias e educadores, que podem questionar os filmes e desenvolver atividades educativas junto com as crianças. Os professores podem participar do festival com sua turma e incluir uma experiência lúdica e inovadora nas atividades escolares. Os curtas-metragens para a faixa etária de 3, 4 e 5 anos são “O Edifício”, de Tomoyoshi Joko (Japão, 2018), que aborda o tema de respeitar as diferenças e a conviver com respeito a partir da história de um grande edifício que salva pequenas casas de uma inundação. “Olá”, de Julio Cesar Velazquez (Argentina, 2014) apresenta adoráveis personagens em formas geométricas aprendendo a se conhecer e “O Melhor Brinquedo”, de Gabriel Lin (EUA, 2014) traz uma corrida, perdida de antemão, onde um menino tentará transformar o seu brinquedo para fazer com que pareça o mais tecnológico dos brinquedos. Para a faixa etária de 6, 7 e 8 anos, o festival traz três títulos. “O Tubarão do Aquário”, de Ashley Farlow (EUA, 2014) que conta a história de um pobre tubarão em seu aquário pequeno. “O Complexo do Porco-espinho”, de LISAA (França, 2013), que traz uma história para refletir sobre o bullying, o sentimento de rejeição, falta de autoconfiança e as tribulações de uma jovem ouriço. “Você Parece Assustador”, de Xiya Lan (EUA, 2016) traz à tona emoções comuns para as crianças, rir de medo do dentista. Quem tem mais medo? O paciente crocodilo ou o coelho dentista que parece não gostar dos dentes afiados do seu cliente? Para a faixa de 9, 10 e 11 anos, os títulos escolhidos foram “Iguais”, de D.M.Lara & R.C.Mendez (Espanha, 2016) que em uma sociedade conformista e uniforme, um pai tenta colocar o seu filho no caminho certo e leva a questionar se é mesmo o melhor caminho. “O Cão Só”, de Mike A. Smith (EUA, 2014) faz uma homenagem aos desenhos animados dos anos 1940 sobre o sonho de um cachorro em sair de casa e “Meu Estranho Avô”, de Dina Velikovskaya (Rússia, 2011) traz uma amizade entre uma menina e o seu avô excêntrico. Os filmes para a faixa etária de 12, 13 e 14 anos são “Vagamundo”, de Pedro Ivo Carvalho (Dinamarca, 2014) que para salvar o seu cachorro, o personagem embarca em uma busca frenética em um mundo distópico, “Aparência e Realidade”, de E.Rogova & Z. Pavlenho (EUA, 2014) que traz uma pequena história sobre os sentimentos que mostramos ou escondemos e “Antípoda”, de Frodo Kuipers (Bélgica, 2001), onde tudo vai bem no melhor dos mundos possíveis, até o dia em que, do outro lado do espelho, chega um novo habitante e vira o mundo de cabeça para baixo. Para a faixa etária de 15, 16 e 17 anos os três filmes escolhidos são “O Macaco Homem”, de J.Tereso & F.Maldonado (Argentina, 2012) que traz a história de um macaco muito inteligente, lutando contra o desmatamento da floresta amazônica, “O Emprego”, de Santiago Bou Grasso (Argentina, 2008) que traz uma sátira com homens alienados e reduzidos a mero objetos e “Sr. COK”, de Franck Dion (França, 2014) que em busca de eficiência e lucro, o Sr. Cok fabrica bombas e decide substituir seus trabalhadores por robôs. PROGRAMAÇÃO   O Edifício, de Tomoyoshi Joko (Japão, 2018)   Olá, de Julio Cesar Velazquez (Argentina, 2014)   O Melhor Brinquedo, de Gabriel Lin (EUA, 2014)   O Tubarão do Aquário, de Ashley Farlow (EUA, 2014)   O Complexo do Porco-espinho, de LISAA (França, 2013)

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Quarteto de Violoncelos da Orquestra Criança Cidadã retoma agenda de recitais online

Na próxima quarta (16), a Orquestra Criança Cidadã inicia sua segunda sequência de recitais online no YouTube. Assim como no mês de agosto, os concertos – gravados na Caixa Cultural Recife – serão divulgados todas as quartas-feiras, às 20h, durante as próximas três semanas. A ideia é manter as apresentações musicais que seriam realizadas na Caixa Cultural Recife e foram interrompidas devido à pandemia do Covid-19. Abrindo a programação de setembro, o Quarteto de Violoncelos da OCC, formado por alunos veteranos do Núcleo do Coque – Miqueias Santana, Diego Dias, Gabriel David Marques e Davi Christian –, apresentará cinco peças: o terceiro movimento das “Seis peças para três violoncelos”, de Friedrich Dotzauer; o “Ave verum corpus”, de W. A. Mozart; a “Sarabanda”, de G. F. Händel; “Por uma cabeza”, de Carlos Gardel e Alfredo le Pera, e “Oblivion”, de Astor Piazzolla. “O quarteto surgiu da vontade que tivemos de fazer músicas só com violoncelos, pois sempre brincávamos com uns arranjos que fazíamos nos intervalos dos ensaios de naipe; e também por inspiração de outros grupos como o dos violoncelos da Filarmônica de Berlim. A escolha do repertório foi muito pela preferência de cada um: temos estilos muito diferentes e definimos o repertório colocando um pouco do que cada um gosta”, explica Diego Dias. PROPOSTA – Os recitais online foram uma das formas que a Caixa e a OCC encontraram para que o público possa continuar acompanhando os concertos dos alunos do projeto enquanto os concertos presenciais não têm previsão de volta. No dia 23, o Quarteto de Violoncelos realiza nova apresentação, com a participação do percussionista Thierry Santos. A Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. SERVIÇO [MÚSICA] Recital online do Quarteto de Violoncelos da Orquestra Criança Cidadã - parte 1 Local: Canal da Orquestra Criança Cidadã no YouTube (https://www.youtube.com/orquestracriancacidada) Data: 16 de setembro de 2020 (quarta-feira) Horário: 20h Duração: 20 minutos Classificação: Livre Patrocínio: Caixa e Governo Federal

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Museu da Abolição é restaurado

Situado em uma área privilegiada na cidade de Recife (PE), no tradicional bairro da Madalena, a edificação está sendo restaurada pela Construtora Biapó e marca a valorização da região, despertando interesse cultural graças a seu acervo de peças museológicas, pesquisas bibliográficas, hemerográficas (catálogos e outras publicações), fotográficas ou documentais e às diversas exposições temporárias, responsáveis por atrair estudantes, intelectuais, líderes de movimentos culturais afrodescendentes e a população em geral. Por ter sido a antiga residência de uma personalidade abolicionista, tornou-se espaço de reflexão, respeito, difusão e promoção da cultura afro-brasileira. Atualmente, a edificação encontra-se em estado regular de conservação. De modo geral, a estrutura da cobertura e o sistema elétrico estão mais comprometidos e necessitam de adaptações para atender às especificidades de funcionamento de um museu e garantir acessibilidade universal. Além das obras de restauração arquitetônica, estão previstas a execução de ações complementares que incluem um projeto paisagístico, a instalação de sistemas de prevenção e combate a incêndio, de ar condicionado e segurança. O jardim será totalmente revitalizado e receberá uma cobertura em lona tensionada para eventos. Uma ampliação do prédio anexo também será realizada para abrigar lojas e cafés. De próspero engenho de açúcar a museu, o local representa um marco na história do Brasil A formação do bairro da Madalena está ligada à construção de um imponente engenho de açúcar, ainda no século XVII. Depois de quase duzentos anos, essa majestosa residência pertenceu ao 3º Barão de Goiana, João Joaquim da Cunha Rego Barros. Anos mais tarde, João Alfredo Corrêa de Oliveira a recebeu como herança. Nessa época, a propriedade passou a ser conhecida como o “Casarão de João Alfredo”, abolicionista que, assim como Joaquim Nabuco, ficou conhecido por sua luta pelo fim do sistema escravagista.

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11 fotos do Ginásio Pernambucano antigamente

Com uma vista privilegiada para o Rio Capibaribe e ao lado de um dos cartões postais da cidade, a Assembleia Legislativa de Pernambuco, o Ginásio Pernambucano (GP) é a escola mais antiga em funcionamento do País. Com 195 anos de funcionamento completados no último mês de agosto, o colégio poderá ganhar título de Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco a partir de um pedido do deputado estadual Clodoaldo Magalhães, que protocolou a resolução de nº 1.691/2020, que já foi encaminhada para a Secretaria de Cultura do Estado. Confira abaixo algumas imagens antigas da tradicional instituição de ensino por onde passaram grandes personalidades como Agamenon Magalhães, Celso Furtado, Assis Chateaubriand, Francisco Pessoa de Queiroz, José Lins do Rego, Clarice Lispector, Ariano Suassuna, entre outros. . . . . . . Imagem do GP em 1910 (Blog do Iba Mendes -- Fotos antigas do Recife) Sala de aula na década de 1930 (Do artigo: Documentação museológica em Acervo Fotográfico, disponível em: http://site.mast.br/hotsite_anais_ivspct_2/pdf_02/15%20%2035%20pollynne_revisado%20final.pdf) .           . Laboratório do colégio . Imagem aérea, mais recente do GP . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafaeldantas.pe@gmail.com | rafael@algomais.com)      

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Circuito Cultural Digital de Pernambuco recebe Marina Colasanti

A escritora ítalo-brasileira Marina Colasanti está na programação do Circuito Cultural de Pernambuco com a live A vida pede licença… poética, que acontece hoje (dia 10), às 17h. A mediação será feita pela jornalista e crítica literária Gianni Paula de Melo. Com 65 livros publicados e mais um no prelo, a autora se destaca pela diversidade da obra, que perpassa quase todos os gêneros literários. Chegou a ser reconhecida pelos estudiosos como revitalizadora por excelência dos contos de fadas, pois apresenta uma obra considerável no gênero. “A vida não é feita apenas de leitura de livros. Sempre houve no mundo um contingente enorme de pessoas que, sem saber ler, tinham grande sabedoria, porque sabiam ler a vida. Hoje estamos cientes de que a leitura de livros nos dá mais elementos para ler a vida. E queremos que este benefício esteja ao alcance de todos”, diz Colasanti, ao justificar o tema da live. Premiadíssima, Colasanti já foi agraciada com o Grande Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), sete Jabutis, dois Livros do Ano, Hors Concours da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), 3º lugar Portugal Telecom, possui dois Selos Distinção Cátedra e já conquistou o Prêmio de Poesia da Biblioteca Nacional, além de cinco outros prêmios internacionais. Com uma história forte de ativismo entre os anos de 1985 a 89, Colasanti foi membro do primeiro Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. E hoje, ao ser questionada sobre como anda esse ativismo, como resposta recomenda a leitura de suas crônicas, contos e poemas. O circuito é uma iniciativa da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), com curadoria da Fundação Gilberto Freyre. Nesta segunda edição, o homenageado é o poeta João Cabral de Melo Neto, que teria completado 100 anos de nascimento em 9 de janeiro deste ano. A realização acontece excepcionalmente no ambiente digital, em função da pandemia de Covid-19. Toda a programação será ancorada no portal (www.circuitoculturalpernambuco.com.br) e nas redes sociais do circuito, que acontece no período de 9 a 13 de setembro. Vinte editoras, livrarias e instituições, como a Câmara Brasileira de Livros (CBL) e a União Brasileira dos Escritores participarão do evento com programações e ações próprias. O circuito conta com o apoio das secretarias estaduais de Educação, Cultura e Fundarpe. As próximas etapas acontecerão em outubro (07 a 11), novembro (12 a 15) e dezembro (09 a 13) com novas programações e participantes. PROGRAMAÇÃO DO DIA 10.09, QUINTA-FEIRA 8h – Podcast Cultural Notícias sobre o mundo literário e temas afins. 8h30 – Ler, muito prazer! Exibição de vídeos de experiências de leitura (individuais ou coletivas) de crianças na primeira e segunda infância. 9h – Senta, que lá vem história! Contação da história do livro Dianimal (Cepe), de Alexandre Revoredo, com Érica Montenegro. 9h45 – Dinâmica das letras Criação de parlendas, com Érica Montenegro 10h – Oficina Mão de Moldar Passarinho - Oficina de modelagem com Emerson Pontes 11h – Bate-papo Histórias em quadrinhos como recurso didático-pedagógico. Participação de Waldomiro Vergueiro, Marcello Quintanilha e de Roberto Beltrão (mediador). 12h – Podcast Cultural Trópicos (Revista Continente) - Para sempre Tereza Costa Rêgo. 13h – Videocast Cultural Exibição do documentário Assombrações do Recife Velho, de Evaldo Mocarzel. 14h – Oficina Teatro para Crianças Com Dani Travassos da Companhia Fiandeiros de Teatro (Conceituação do Teatro e O despertar da imaginação). 15h – Por dentro do livro O obscuro fichário dos artistas mundanos (Cepe). Participação da roteirista Clarice Hoffmann e do ilustrador Paulinho do Amparo. 16h – Bate-papo Diálogos entre linguagens: literatura, teatro e cinema. Participação de Newton Moreno, Evaldo Mocarzel e Márcio Bastos (mediador). 17h – Live: A vida pede licença... poética. Participação de Marina Colasanti e Gianni Paula de Melo (mediadora). 18h – Contação de história Contação da história do livro Dianimal (Cepe), de Alexandre Revoredo, com Érica Montenegro. 18h45 – Dinâmica das letras Criação de parlendas, com Érica Montenegro. 19h – Prazer de Ler Exibição de vídeos de experiências de leitura (individuais ou coletivas) de adolescentes e adultos. 19h30 – Lançamentos Lançamento do livro O Brasil de Gilberto Freyre, de Mario Helio. Conversa entre o autor e Anco Márcio Tenório Vieira. 20h – Sarau Vozes do Recife – Recital poético com Companhia Fiandeiros de Teatro

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Arte Plural Galeria retoma atividades presenciais

Aos poucos, e seguindo todos os cuidados de biossegurança, os serviços culturais retomam sua rotina. Sem atendimento presencial desde março, a Arte Plural Galeria (APG), no Recife, anuncia a reabertura do espaço. Na primeira fase, às segundas, quartas e sextas, das 10h às 17h, com limitação de acessos e observância ao uso de máscara e rigor da limpeza com álcool gel. No local será possível conferir, presencialmente, duas exposições. ‘Fotografia de João Urban em Pernambuco: a paisagem e o sagrado’, disponível nos dois ambientes térreos; e “Ressignificados”, que reúne, no primeiro andar, obras de sete artistas com DNA pernambucano: artistas Gabriel Petribu, Gustavo Bettini, Manoel Veiga, Antônio Mendes, Conchita Brennand, Gegê Pedrosa e Roberto Ploeg. Durante o período de isolamento social, a APG não ficou parada. Lançou vários projetos, entre eles o #aartenaopodeparar, para divulgação de obras de artistas do seu acervo. No final de agosto, fez sua primeira exposição virtual – Ressignificados – e abriu a plataforma de e- commerce, para facilitar o acesso ao público às obras de arte, em qualquer lugar do mundo. No novo site da APG (www.artepluralgaleria.com.br) é possível visualizar os trabalhos e conhecer os detalhes técnicas das obras, permitindo uma compra segura por meio eletrônico, inclusive com custos de frete diferenciados. Serviço – A Arte Plural Galeria (APG) fica na Rua da Moeda, 140, Recife| Telefone:81. (81) 3424-4431 | @arte_plural_galeria | www.artepluralgaleria.com.br

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"A cooperação internacional poderá ter um papel crucial no desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19"

Publicamos hoje uma conversa com a chefe do Escritório de Representação do Itamaraty no Nordeste (Erene), Katia Gilaberte. Ela contou um pouco do seu trabalho em Pernambuco e das ações que estão sendo realizadas durante esse período de pandemia. Ela, que já foi embaixadora do Brasil na República da Eslovênia, comenta também nessa entrevista concedida ao repórter Rafael Dantas sobre a relevância da Rede Consular instalada da cidade do Recife e do trabalho do Iperid. Como ela também tem um trabalho na literatura infantil, esse bate-papo passou por sua trajetória pelas letras e quais os planos de publicações futuras. Há quanto tempo você trabalha no Erene no Recife? Qual o balanço que você faz desse período? Qual o papel desse escritório aqui na cidade? Katia Gilaberte - Assumi a chefia do Erene em junho de 2017 e, nesse período de cerca de três anos e meio, o escritório expandiu de forma significativa a sua área de atuação. A interação com os Consulados de carreira e honorários com sede no Recife estreitou-se e intensificou-se, bem como a articulação entre essas representações e o governo de Pernambuco e os dos demais Estados sob a jurisdição do Escritório, que compreende todo o Nordeste, exceto a Bahia. Ações cooperativas foram implementadas com o apoio do Erene, seja para a identificação de parcerias nos campos das ciências, tecnologias, comércio e cultura, seja na própria organização de atividades culturais, como as Semanas da Eslovênia e do Senegal. O Escritório estreitou também a sua relação com o escritório do Unicef no Recife e tem apoiado iniciativas nos campos da educação, combate ao racismo e empoderamento de mulheres. Foram criadas páginas no Facebook e Instagram para comunicação mais fluida com o público acerca de nossas atividades e serviços. Prestamos apoio a vários atos de natureza consular, em especial, efetuamos legalizações. Como tem sido o trabalho durante o período da pandemia do novo coronavírus? Katia Gilaberte - Durante a pandemia, mesmo que majoritariamente em teletrabalho, o Escritório colaborou para o retorno seguro ao Brasil de vários grupos de estudantes de Pernambuco e da Paraíba que se encontravam no exterior no âmbito do Programa Ganhe o Mundo, fazendo a ponte entre Consulados e Embaixadas brasileiros e as Secretrarias de Educação e Saúde e a Assessoria de Relações Internacionais do Estado. Colaborou, ainda, para o repatriamento de passageiros de cruzeiros retidos em Recife, tratamento daqueles que contraíram a Covid-19 e obtençāo de documentação para a cremação do único passageiro falecido em razão da doença. Qual a relevância do polo consular do Recife para o Estado e para a região Nordeste? Que vantagens competitivas isso traz para a capital pernambucana? Katia Gilaberte - Recife conta com um grande número de Consulados de carreira e honorários, o que permite um contato mais direto e estreito com as autoridades dos países representados e a implantação, no Estado de Pernambuco e na região Nordeste como um todo, de projetos de cooperação mutuamente vantajosos, bem como a expansão do comércio e do turismo, por meio, inter alia, do estabelecimento de linhas aéreas diretas. A cooperação com a Alemanha, a República Popular da China e a Argentina são exemplares nesse sentido. Como o Estado poderia buscar apoios internacionais para superação desse período de Pandemia? A rede consular local pode ter alguma contribuição nesse sentido? Katia Gilaberte - O Governo de Pernambuco, associado aos dos demais Estados do Nordeste, já tem agido com grande autonomia na identificação de parcerias de seu interesse no exterior, mormente em áreas-chave, como as de energia e desenvolvimento sustentável. Durante a pandemia, obteve a doação de um número expressivo de respiradores da República Popular da China. Essa cooperação poderá ter um papel crucial no desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 e nas campanhas de vacinação subsequentes. Qual o papel do Iperid no fortalecimento do corpo diplomático em Pernambuco? Katia Gilaberte - O Iperid tem atuado na identificação e monitoramento de áreas estratégicas, em que a cooperação internacional pode desempenhar um papel relevante, como já mencionado. O corpo consular em Recife tem participado ativamente de encontros e foros de discussão, presenciais ou virtuais, criando um ambiente de intercâmbio de ideias saudável e inovador. Por fim, gostaria de saber sobre sua veia de escritora. O que você já publicou e quais seus trabalhos em andamento? Katia Gilaberte - Eu escrevo desde criança, mas só vim a publicar textos literários em 2007, quando fui premiada na OFF Flip de Paraty como contista. Desde 2016, meu foco principal, nesse âmbito, é a literatura voltada para a infância e a formação de leitores. Naquele ano, publiquei Catarina e o lagarto, em parceria com a ilustradora Bruna Assis Brasil, livro premiado como o melhor texto infantil pela Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantojuvenil (AEILIJ). Em 2018, publiquei, pela Caleidoscópio, aqui de Pernambuco, o livro Do outro lado do rio, também em parceria com a Bruna Assis Brasil, e colaborei na organização da coletânea Com o pé na terra, que reúne textos de 19 escritoras brasileiras, de diferentes regiões. A coletânea foi lançada no II Encontro do Mulherio das Letras, realizado no Guarujá, em novembro de 2018. Em outubro de 2019, publiquei, também pela Caleidoscópio, O acordeão vermelho, em parceria com a ilustradora carioca Luciana Grether. Este livro obteve, no início deste ano, o Selo Distinção da Cátedra de Leitura Unesco Puc-Rio e foi um dos cinco finalistas do Prêmio da AEILIJ. Ele tem a peculiaridade de vir acompanhado de um CD e de um código QR, que remete a duas canções criadas especialmente para a história, pelo sanfoneiro Johnanthan Malaquias, de Carnaíba, no sertão de Pernambuco, e pelo cantor e violonista senegalês Cheikh Guissé. Tenho mais dois livros prontos para publicação, em colaboração com a Bruna Assis Brasil: A fazenda lá na serra, que reúne cinco contos para o público infantil, e As irmãs, conto adulto. Ambos se passam no mesmo cenário e seus personagens se cruzam, em etapas diferentes de suas vidas. Deverão ser lançados em breve em um mesmo estojo pela Caleidoscópio, logo que a pandemia o permitir. . .

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