Arquivos Cultura E História - Página 189 De 376 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Numa ação solidária Cepe disponibiliza 14 e-books

Numa atitude solidária voltada para todos os brasileiros que estão fazendo a sua parte neste momento de necessário isolamento social, em função da pandemia do Coronavírus, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) disponibiliza 14 e-books para download gratuito. Os títulos, alguns premiados, estão disponíveis para o público leitor na loja de e-books da Amazon, Apple, Kobo, Livraria Cultura e Google Play Books, até o dia 31 de março, pelo menos. Porém, a editora considera estender esse prazo, inclusive com a renovação dos títulos. Além dos 14 e-books gratuitos, o público poderá contar também com o conteúdo aberto da revista Continente e do Suplemento Pernambuco no site de cada um dos produtos. O gerente de marketing, Rafael Chagas, destaca o dever da Cepe, especialmente neste momento, de estimular a leitura e facilitar o acesso ao livro. “Entendemos que este é um período em que as pessoas entrarão em contato profundo com suas famílias e consigo mesmas. A oferta de conteúdos diversificados para se enfrentar esta fase da maneira mais proveitosa possível deve ser pensada por qualquer empresa que, de alguma forma, trabalhe com cultura. Disponibilizar parte do nosso catálogo gratuitamente em sua versão digital é justamente isso: fazer com que o leitor viaje, em completa segurança, com a sua própria imaginação”, enfatiza. LANÇAMENTOS De acordo com o editor, Diogo Guedes, mesmo com os eventos presenciais de lançamento suspensos, a Cepe continua com o seu cronograma de publicações, mostrando também um catálogo variado. “Diante de um cenário em que se pede para as pessoas ficarem o máximo possível em casa, a leitura é uma das melhores formas de escapar da sensação de isolamento — afinal, um leitor está sempre em diálogo com quem escreveu e movimenta-se por outras histórias, universos, pensamentos”, diz. Este mês a editora publicou um dos vencedores do Prêmio Cepe Nacional de Literatura, A menina que engoliu o céu estrelado, uma narrativa infantojuvenil que mistura o fantástico com o regional. “Também em março lançamos um romance irônico, Opulência, do escritor e tradutor Luis Krausz, que pensa o excesso e os rituais da burguesia paulista na segunda metade do século 20. Fora da prosa, temos o fundamental lançamento de Poemas reunidos, com os versos de Jorge Lopes, nome fundamental da poesia urbana recifense”, conta. O editor lembra ainda de outros lançamentos marcantes para o catálogo da editora. “A Cepe se debruça sobre o cinema com dois títulos que mostram, de formas diferentes, a vivacidade do cenário local: A história da eternidade, que traz o roteiro original de Camilo Cavalcanti para o seu filme premiadíssimo, e Antologia da crítica pernambucana, de André Dib e Gabi Saegesser, que recupera os textos e debates na imprensa sobre o cinema pernambucano. Também abordando o cinema, mas passando por muitas outras linguagem, com os desenhos animados e a arte contemporânea, a Cepe Editora ainda lançou, pelo Selo Pernambuco, o livro A arte queer do fracasso, estudo essencial e criativo de Jack Halberstam sobre identidade LGBTQI+, gênero, a ideia de fracasso no capitalismo e, claro, Bob Esponja, Procurando Nemo e Fuga das galinhas.” SERVIÇO Confira a lista dos 14 e-books disponíveis para download e a sinopse deles: Caminho áspero e outros poemas (poesia) Autor: Severino Filgueira Sinopse: Normalmente associado à chamada Geração 65 da literatura pernambucana, Severino Filgueira é, na verdade, um poeta que escapa de classificações, que talvez se enquadrasse mais na famosa tradição de poetas “malditos”. Caminho áspero e outros poemas é uma coletânea em que se percebem as múltiplas facetas deste artista singular, um grande esteta de formas fixas, em especial do soneto. Mulher sob a influência de um algorítimo (poesia) Autora: Rita Isadora Pessoa Sinopse: Em Mulher sob a influência de um algorítmo, a autora percorre dezenas de possibilidades de existências femininas autônomas, relacionadas entre si ou arbitrárias, em busca de uma mulher que sempre escapa, fugidia. Nesse livro de poemas de Rita Isadora Pessoa, o algoritmo da linguagem tem a função de oráculo e a contingência dos números acompanha o gesto de desaparecimento de uma mulher que se recusa a ser escrita em linguagem java ou html. O livro foi vencedor da categoria Poesia na terceira edição do Prêmio Nacional Cepe de Literatura. Vácuos (poesia) Autor: Mbate Pedro Sinopse: Em sete poemas distribuídos nas 80 páginas do livro, o moçambicano Mbate Pedro empreende uma profunda busca de si mesmo, através da escrita. São poemas longos, que transportam cada leitor como sombras no vácuo, em uma leitura fluida, leve e ilimitada que passeia entre a dialética do amor e a morte, a perda e a vulnerabilidade, entre outros sentimentos e formas de sentir. Em um jogo de palavras difícil de determinar onde os poemas começam e terminam. O filho das viúvas (ficção) Autor: Pedro Veludo Sinopse: A descoberta acidental de um livro num sebo é o ponto de partida para esta história. Enquanto o texto relata a busca intensa de Catrônfilo, o protagonista, pela identidade da mãe, o narrador procura obsessivamente a identidade do autor do livro. Qual das quatro “mães” será a do protagonista e quem escreveu a história? A busca do autor passa a ser o mote da vida do narrador. Diversos enredos se desenvolvem e entrelaçam neste livro, vencedor do Prêmio Cepe Nacional de Literatura 2018, seguindo uma linha que tange o realismo mágico, levando a um surpreendente final. Os olhos de Diadorim e outros ensaios (ensaios) Autor: Wander Melo Miranda Sinopse: Neste conjunto de ensaios, o autor parte de uma indagação renovadora sobre as condições da própria crítica literária atual, a partir da qual testa hipóteses e soluções na tentativa de descrever e resolver impasses, reunindo textos dispersos, escritos e maturados em sua totalidade, no seu característico estilo dinâmico e enxuto que singulariza sua escrita. 30 entrevistas da Continente (ensaios) Organizadora: Adriana Dória Sinopse: “São trinta copos de chopp, são trinta homens sentados, trezentos desejos presos, trinta mil sonhos frustrados”, escreveu o porta Carlos Pena Filho. Neste livro, são 30 entrevistas publicadas na revista Continente, selecionadas entre tantas outras, no intervalo de 10 anos. Aqui, o leitor

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Clube das Pás comemora 132 anos de Tradição, Cultura e muito Romantis

No dia 19 de março de 2020, o Clube das Pás completou 132 anos de fundação. O clube de frevo mais antigo em funcionamento do Brasil chega ao seu 132° aniversário colecionando, histórias, tradições e penta campeão com vitórias seguidas no carnaval do Recife. Além de ser um reduto da música romântica da cidade do Recife. A casa já recebeu grandes nomes da música brasileira como Roberta Miranda, Arlindo Cruz, The Fevers, Reginaldo Rossi, Beto Barbosa, Trio Irakitan, Agnaldo Timóteo, Fernando Mendes, Gilliard, Adilson Ramos e muitos outros. A comemoração vai ficar pra mais tarde, em virtude das medidas de precaução recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e outros órgãos competentes devido a pandemia de coronavírus (Covid-19), que assusta o mundo e deixa o país em quarentena na luta pelo combate da proliferação do vírus. Clube Carnavalesco Misto das Pás teve suas atividades suspensas por um período de 15 dias a partir da última quarta-feira, 18 de março de 2020. A medida foi decidida entre sócios, beneméritos, diretoria e o presidente do Clube, Rinaldo Lima. Da Abolição da escravatura ao bailes mais apaixonados da cidade A história do Clube das Pás - o mais antigo de Pernambuco e um dos mais antigos do País - remonta à sua fundação no dia 19 de março de 1888, dois meses antes da Abolição da Escravatura no Brasil. O Recife fervia de alegria no carnaval, enquanto um navio cargueiro atracado no Porto do Recife precisava ser abastecido de carvão, às pressas, para seguir viagem. Como não tinha trabalhador interessado naquela tarefa, em plena folia, uma empresa encarregada do abastecimento do cargueiro, ofereceu pagamento dobrado aos estivadores. Daí, o comerciante português Antônio Rodrigues reuniu um grupo de homens dispostos a deixar a folia de lado e tratar de fazer o trabalho por uma remuneração maior. Depois do serviço concluído e com muito dinheiro no bolso, o grupo de foliões, formado por Francisco Ricardo Borges, Manoel Ricardo Borges, João da Cruz Ferreira e João dos Santos, botou as pás de carvão nas costas e foi comemorar no Clube dos Caiadores. Enquanto brincavam o carnaval, eles tiveram a ideia de fundar um clube carnavalesco. Começaram a discutir os nomes: Clube das Pás de Carvão, Clube das Douradinhas e Anjos da Boa Vista. No final, foi escolhido Bloco das Pás de Carvão. Nos primeiros anos, a agremiação funcionou na Boa Vista. Depois, para erguer a sede do Clube, o grupo de foliões comprou na Rua das Hortas, por seis mil cruzeiros, um terreno de propriedade do Recolhimento de Nossa Senhora da Glória do Recife, Conceição de Olinda e Sagrado Coração de Jesus de Igarassu. Até que, muito tempo depois, a Associação Carnavalesca de Pernambuco comprou um terreno localizado na Rua Odorico Mendes, em Campo Grande, e o doou ao Clube das Pás. Meses depois, a senhora Maria do Carmo, que era sócia das Pás, arcou com as despesas de legalização do terreno junto à Prefeitura do Recife. Àquela época, na Rua Odorico Mendes só havia casas muito simples. Assim, foi erguida uma palhoça, até ser construída uma sede maior em alvenaria. Depois de duas grandes reformas, o espaço ganhou um primeiro andar e recebeu o nome de Universidade do Frevo Reitor Josabat Emiliano, em homenagem a um de seus ex-presidentes, falecido no domingo, 21 de agosto de 2016, aos 98 anos. O Bloco das Pás de Carvão desfilou nos carnavais de 1888, 1889 e 1890 e em março do último ano mudou o seu nome para Clube Carnavalesco Misto das Pás. A primeira notícia impressa sobre as Pás foi publicada no dia 4 de março de 1905, no jornal Diario de Pernambuco. A cada 13 de Maio - dia da Abolição da Escravatura - o clube realizava uma passeata pelo Recife, em homenagem ao pernambucano e abolicionista Joaquim Nabuco. Alguns clubes carnavalescos criados na época eram oriundos de corporações de operários urbanos e impregnados de elementos presentes nas procissões religiosas, que foram proibidos pelas autoridades eclesiásticas. Alguns dos elementos transplantados se encontravam em cordões de lanceiros, mascarados, diabos, balizas, bobos, morcegos e damas de frente. No final do século XIX e início do XX, surgiram no Recife, além do Clube das Pás, os clubes de carnaval Vassourinhas (1889), Lenhadores (1889), Toureiros de Santo Antônio (1914), Pão Duro (1916) e Pavão Misterioso (1919), entre outros. O Misto do nome das Pás é porque nesta agremiação podiam brincar homens e mulheres. O clube, que representa o mais tradicional espaço de gafieira de Pernambuco, possui o estandarte mais antigo, datado no início do século XX, possivelmente nos idos de 1910. O responsável pelo desenho foi Manoel de Matos, onde estavam evidenciadas folhas de acanto e outros elementos barrocos, o monograma do Clube, franjas e pingentes dourados, duas máscaras e uma boneca fabricada em porcelana francesa, trazida pelo antigo porta-estandarte, o alfaiate Manuel das Chagas. A confecção, que foi em veludo, acolchoado de algodão, forrado com cetim e bordado com fios de ouro, ficou a cargo das monjas beneditinas do Convento do Monte de Olinda. O atual estandarte das Pás foi confeccionado por Maria do Monte, uma antiga aluna e bordadeira do mesmo convento de Olinda, em 1980. O desenho tem a figura de um anjo, representada por uma boneca trazida de Portugal. O estandarte traz, ainda, os dizeres “Amor e Ordem”, bordados sobre uma esfera azul que simboliza o globo terrestre. O estandarte pesa cerca de 60 Kg e é conduzido durante o desfile na avenida por três porta-estandartes, que se revezam durante a apresentação na segunda-feira de carnaval. Em julho de 2007, a Prefeitura do Recife patrocinou a ida de doze integrantes do Clube para duas apresentações do seu estandarte no Rio de Janeiro, uma em Niterói e outra na Quadra da Mangueira. O Clube das Pás tem entre seus dirigentes uma personagem que faz parte da história do carnaval pernambucano. A vice-presidente Josefa Ribeiro da Silva, a Marly das Pás, figura no livro "Sem elas não haveria carnaval", de autoria da pedagoga e produtora cultural Claudilene

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Música contra o coronavírus

Por Yuri Euzébio Em tempos de pandemia do Coronavírus e isolamento social, diversas apresentações musicais foram adiadas ou canceladas no Recife. Mas, a música pode ser uma grande companheira para passar o tempo ou servir de trilha sonora enquanto fazemos outra atividade. Para nossa sorte, vários lançamentos bacanas já entraram nas plataformas digitais. Fiz aqui um pequeno levantamento das novidades que podem acompanhar você, querido leitor, nesse período difícil de quarentena. LETRUX AOS PRANTOS - Depois de um álbum aclamado em que tratava do fim de seu relacionamento, "Em Noite de Climão", a carioca Letícia Novaes apura sua sonoridade e amadurece suas letras em um álbum melancólico, mas ainda dançante. Com um conceito mais intenso e introspectivo que seu anterior, "Aos Prantos" não decepciona e prova que depois da festa, chega a ressaca.  Se organizar direito, todo o mundo chora. Cícero - Cosmo : Quinto álbum do carioca que surgiu como uma grata revelação com sua melancolia luminosa em "Canções de Apartamento" (2011), mas depois foi ficando mais introspectivo e dark nos seguintes "Sábado" (2013) e "A Praia" (2015). Aqui, ele retoma um pouco sua verve como no último álbum "Cícero e Albatroz" (2017) e consegue equilibrar bem a melancolia e a introspecção com certa felicidade. Vale a pena. Ouça!! Ana Frango Elétrico - Little Electric Chicken Heart: Esse é do fim do ano passado, mas também é imperdível. É o segundo álbum da carioca e aqui ela faz uma mistura da pegada tropicalista com o indie pop recente, passando pela obra de Jorge Ben com o pop dos anos 60 para construir algo novo, singular e brasileiro. Fez um dos melhores shows do carnaval daqui no Rec-Beat, quem foi sabe do que eu tô falando. Martins - Martins: Uma das vozes mais bonitas de Pernambuco lançou seu primeiro álbum solo no ano passado e cumpriu com as expectativas de quem esperava um som novo, contagiante e legitimamente pernambucano. Já falei dele antes, mas sempre bom frisar. Ouçam!! O Terno - Atrás/Além: O Terno é a melhor banda de rock brasileiro da atualidade. Tim Bernardes é um dos grandes compositores de sua geração, expressa como ninguém os anseios e dúvidas da juventude moderna. É obrigatório ter ouvido esse álbum do ano passado!! Não vou falar mais nada. Caetano Veloso - Transa: Um clássico pra finalizar. Um disco que expressa bem o peso de estar isolado. Fruto do período de exílio do baiano em Londres e da saudade de casa, ao qual acabara de visitar em ocasião especial – a missa comemorativa do aniversário de 40 anos dos pais. O álbum expressa bem todo o peso da solidão. Espero ter ajudado a passar o tempo nesse período tão difícil que atravessamos. Como diz a letra da música de Chico Buarque, vai passar.

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10 fotos de Pesqueira Antigamente

O município de Pesqueira, no Agreste pernambucano, já foi um polo de fabricação de doces, com várias indústrias, e tem uma forte tradição religiosa, especialmente entorno de uma aparição de Nossa Senhora em Cimbres. A coluna Pernambuco Antigamente de hoje traz imagens antigas da cidade. Cidade de Pesqueira, em 1955 (Biblioteca do IBGE) . . Estabelecimentos comerciais na Rua Duque de Caxias (Pesqueira Histórica.com) . Feira Pública na década de 60. Vista da Praça Jurandir de Brito (Pesqueira Histórica.com) . Fábrica da Peixe, em 1955 (Biblioteca do IBGE)           . Vistas panorâmicas das fábricas Rosa e Tigre, em 1975 (Museu do Doce)   Fábrica Tigre, em 1930 (Museu do Doce) . Fábrica Recreio, que funcionou entre 1950 e 1972 (Museu do Doce)   Local da aparição de Nossa Senhora no Sítio Guarda, em Cimbres (Secretaria de Turismo de Pesqueira) . Recepção de tomates da Fábrica Peixe, em 1935 (Museu do Doce)     *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Caboclinhos: os guerreiros da jurema

Os Caboclinhos da Jurema, conjuntos de bailarinos, inspirados no culto da jurema, aparecem no Carnaval do Recife a partir de 1892. Esses agrupamentos, formados por duas fileiras de mulheres, seguidas depois do estandarte e de duas filas de homens a fazerem evoluções que lembram as danças de espada europeias, apresentando vistosos cocares e tangas, confeccionados com penas de ema, colares de contas e dentes de animais, empunhando machadinhas e preácas (conjunto de arco e flecha), dançando agitadamente ao som de um conjunto formado por uma flauta (inúbia), tarol, surdo e chocalhos (caracaxás), é algo inusitado dentro da paisagem carnavalesca da cidade. Ao contrário do que se propaga, a presença do culto indígena nas manifestações do Carnaval do Recife é mais recente do que se possa imaginar. O misticismo, combinado com o medo do desconhecido, está presente no inconsciente coletivo dos que fazem a grande festa e têm na pajelança a religião dos seus antepassados. Uma boa parte dos que integram as agremiações carnavalescas são seguidores do candomblé e da umbanda, havendo outros que cultuam a linha da jurema, o catimbó como é popularmente conhecida, em que os “senhores mestres” e os caboclos são invocados com a utilização de “pequenos apitos, do maracá, da jurema e do cachimbo”. Nos cultos indígenas, os chamados Ajunto de Jurema, ou simplesmente jurema, eram oferecidos pelos pajés e mestres do catimbó certa infusão extraída dos galhos e raízes da jurema-branca, sendo o costume registrado já no Século 18. Em pesquisa no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Lisboa), Cartório da Inquisição de Lisboa, encontrei o processo n.º 6238 em que figura como denunciado o capitão-mor dos Índios da Povoação de São Miguel dos Barreiros (Pernambuco), Francisco Pessoa, acusado da prática de feitiçaria pela utilização da jurema nos rituais de pajelança. Trata-se de um folguedo de existência recente entre nós, anunciado pelo Jornal do Recife, na edição de 28 de fevereiro de 1892; seguindo-se depois já com a denominação de Caboclinhos da Jurema, nas edições de 15 de fevereiro de 1901; 9 de fevereiro de 1902; 19 de fevereiro de 1903; só para citar estas. Em entrevista ao Diario de Pernambuco, edição de 25 de janeiro de 1997, José Severino dos Santos, o Zé Alfaiate (falecido em 2016, com 96 anos), confessava ao jornalista Jaques Cerqueira, ter fundado a sua tribo, a Sete Flechas, em 1969, em Maceió, transferindo a sua agremiação, em 1971, para o Recife, e que “caboclinhos e terreiros de umbanda são praticamente uma coisa só. Tudo tem caboclo no meio”. Segundo Manoel Ferreira de Lima, o Manuelzinho, presidente dos Carijós, a sua tribo desfilou pela primeira vez em 5 de março de 1897, tendo sido fundada no local então denominado “Fora de Portas”, nas proximidades do Forte do Brum. Segundo a tradição oral, o seu fundador, estivador Antônio da Costa, costumava nas sessões de jurema incorporar o caboclo Carijó: “Numa dessas manifestações espirituais, recebeu a ordem para fundar um grupo fantasiado de índio e brincar o Carnaval. Aí não pensou duas vezes: em pouco tempo seus caboclos estavam nas ruas do Recife, com penachos coloridos, arcos, flechas e lanças, dançando perré, ao som de tambores, pífanos, gaitas de taboca e ganzá”; na descrição do redator da matéria. Na verdade, os instrumentos seriam inúbia (uma espécie de flautim), tarol, surdo e caracaxás ou maracás. De uma dissidência na Tribo Carijós (1896) surgiu, no ano seguinte, a Tribo Canindés (1897).

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Jorge Vercillo é destaque no projeto MPB em Movimento

Em show mais intimista e próximo do público, Jorge Vercillo é a próxima atração do projeto MPB em Movimento (nova versão do MPB Petrobras). Na apresentação especial, que acontece no dia 11 de abril, no às 21 horas, no Teatro Guararapes, em Recife (PE), o cantor e compositor carioca celebra os 25 anos de carreira, passeia por todos os seus sucessos e ainda atende os pedidos dos fãs com as canções que gostariam de escutar. Na abertura tem ainda o show da cantora pernambucana Sonia Sinimbu. Os ingressos custam de R$ 25 a R$ 80, e a realização é da produtora baiana Caderno 2 Produções, com patrocínio da Petrobras, por meio da Lei federal de Incentivo à Cultura-Ministério da Cidadania. O projeto, que promove o acesso do público de vários segmentos sociais ao trabalho de artistas de renome e cantores ou bandas locais como atrações de abertura, tem o objetivo de valorizar e dar visibilidade à produção cultural de cada lugar por onde passa. Esse ano o MPB em Movimento já teve apresentações de nomes como Mariene de Castro e João Bosco em cidades como Salvador (BA), Recife (PE), Manaus (AM), Natal (RN) e Fortaleza (CE). Além de Recife, o projeto já tem confirmados shows de Jorge Vercillo em Aracaju (SE), no dia 27/05, e em Maceió (AL), dia 29/05. Romantismo – Com 25 anos de estrada, 15 álbuns, prêmios e sucessos que conquistaram milhões de brasileiros, Jorge Vercillo emplacou hits nacionais nas rádios e nas trilhas sonoras de novela desde os anos 1990. Sua identidade musical imprime uma sonoridade própria e versátil, hábil na feitura de variados gêneros como MPB, Bossa Nova, Jazz, Samba, Pop. Apaixonado por ficção cientifica, teosofia e ufologia, Jorge Vercillo dedica parte do seu tempo para a causa ambiental, e junto com amigos tem a iniciativa de recolher resíduos espalhados nas lagoas, rios e praias por onde passa. Depois da fase como apresentador do programa Compositores Unidos, gravado pelo Canal Brasil em sua casa, junto com Dudu Falcão, o músico pretende voltar a implementar saraus com vários cantores e compositores em sua casa. A ideia é que partes desses eventos sejam filmadas e transmitidas pela internet. No MPB em Movimento, o cantor e compositor sobe ao palco acompanhado por Leo Mucuri (percuteria), Vini Vercillo (guitarra) e Andre Neiva (contrabaixo). A apresentação promete emocionar os fãs do início ao fim com músicas românticas e dançantes, marca de uma carreira autoral e de muito sucesso. Na abertura, o projeto conta com o talento da cantora pernambucana Sonia Sinimbu. Na estrada desde os anos 1980, de voz afinada, timbre agradável e um imenso bom gosto na escolha de repertório, a cantora pretende mostrar composições dos seus cinco álbuns e visitar canções da música popular brasileira, cantando e tocando violão, acompanhada pelo virtuoso acordeonista Felipe Costa. SERVIÇO Projeto MPB em Movimento – Jorge Vercillo Local: Teatro Guararapes – Centro de Convenções de Pernambuco – Av. Prof. Andrade Bezerra, 970, Salgadinho, Recife – Tel: 81 3182-8000/ 3427-8157 Dia: 11 de abril Horário: 21 horas Ingressos: R$ 50 (inteira promocional) e R$ 25 (meia promocional), e R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) Censura: 14 anos

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Crítica literária: Mantas e lençóis

*Paulo Caldas Concebido em tons agrestes, o livro de A J Fontes se veste no intenso brilho da ficção. Mantas e lençóis tem no pano de fundo contos de real maturidade, para quem encena sua primeira aparição no palco das letras em Pernambuco. No ponto de vista conteudístico, a pena do autor desliza sobre o papel temas telúricos, relações amorosas nascidas de sentimentos platônicos, conflitos familiares, aspectos sociológicos disfarçados no cotidiano dos protagonistas, apresentados em cenários concebidos com esmero, a exemplo do drama urbano À margem do cinza, que se destaca pela aspereza cruel do viver miserável. No prefácio do escritor Ed Arruda, A J Fontes é um maestro que escolhe e deita as metáforas na pauta em clave de sol para que o leitor as desperte, sob o acorde da exclamação. Na contracapa, a escritora Fátima Brasileiro comenta: “Mantas e lençóis seduz pela delicadeza do tecido tramado fio a fio, feito um ninho”. E arremata: “rico em imagens, sentimentos, aromas e sabores”. O livro, que traz o selo da Editora Bagaço e capa da artista gráfica Bel Caldas, pode ser adquirido na Livraria Jaqueira ou com o autor pelo WhattsApp (81) 99132.0783. *Paulo Caldas é escritor

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Livros e conhecimento para passar o tempo

  Passar tempo esperando transporte público faz parte da rotina de várias pessoas que trabalham ou estudam, o tempo “perdido” nas paradas de ônibus pode ser aproveitado para expandir e compartilhar conhecimento através dos livros. É o que o Instituto Peró, instituição mantida pelos empreendedores do Shopping Guararapes, acredita e, por isso, instalou uma casinha de livros na parada localizada no estacionamento do mall, com capacidade de abrigar aproximadamente 20 livros. O público em geral, que estiver no local, poderá escolher, levar e devolver os livros que estão na casinha, além de poder deixar algum livro que queira repassar. Stephanny Kawanny tem 18 anos e estuda fisioterapia. Após a faculdade, a estudante se acomoda na parada de ônibus até o coletivo chegar. Quando soube da instalação e objetivo da casinha, ela logo disse “todos os locais deveriam ter uma ação assim, principalmente os mais carentes, onde as pessoas não tem fácil acesso a livros”. “Tenho vários livros em mente que já li e pretendo repassar”, completa Stephanny. O ator de 26 anos, Aurélio Lima, considerou que ação é importante para incentivar tanto a leitura quanto a cultura da população. “Muitas vezes nós gastamos tempo fazendo coisas que não somam com nossa parte intelectual e a casinha de livros pode despertar o interesse das pessoas em ler. Com certeza, quando estiver por aqui, vou lembrar da casinha e participar doando livros”, comenta. A Casa de Livros marca o início das ações do instituto para 2020, cujo tema é “Peró na Comunidade”. A biblioteca do Peró realiza atividades para o público de Jaboatão dos Guararapes, como mediação de leitura, mas ainda é pouco utilizada pela vizinhança. “É importante sempre chegarmos juntos das comunidades próximas ao Instituto Peró com o intuito de promover a literatura”, afirma a Coordenadora Geral do projeto, Flávia Souza. A ideia é que a casa de livros fique no local por tempo indeterminado. “Acreditamos que, com isso, possamos mostrar a importância dos livros às pessoas e despertar nelas o prazer pela leitura literária, para que, assim, a parada de ônibus não se torne apenas um momento de espera, mas de prazer em ler. Desta forma, pedimos para que os passageiros também deixem outros livros na casinha para que alcancemos mais pessoas e continuemos na luta pela literatura enquanto um direito humano”, afirma Willams Alves, responsável pela Biblioteca Peró. Instituto Peró Com 15 anos de existência, o Instituto Peró é uma instituição sem fins lucrativos mantida pelos empreendedores do Shopping Guararapes. A instituição foi criada com o objetivo de contribuir para a construção de um futuro melhor para as crianças, adolescentes e jovens do município de Jaboatão dos Guararapes. Ao longo dos anos, o Peró já beneficiou mais de cinco mil pessoas com aulas de arte-educação (música e dança) e projetos de empregabilidade. O instituto fica na área externa do mall, e o contato pode ser feito pelos números 21222284/21222250.

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Igreja Matriz de São Pedro, em Olinda (PE), recebe obra de restauração

A Igreja São Pedro dos Apóstolos, também conhecida como Matriz de São Pedro, em Olinda (PE), começará a ser restaurada, por meio de ação conjunta entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Prefeitura Municipal. O início da obra será marcado pela assinatura da ordem de serviço da intervenção, que ocorre em solenidade nessa quinta-feira, dia 12 de março, data em que a cidade celebra seus 485 anos. A Matriz de São Pedro, localizada no Bairro do Carmo, foi interditada pela Defesa Civil ainda em 2015 e estava fechada desde então, devido a problemas estruturais. Com a obra, o templo, que é um importante símbolo religioso para a população da cidade, poderá ser reaberto. A intervenção receberá R$ 1,46 milhão do Governo Federal, por meio do Iphan, e será executada pela Prefeitura de Olinda. Com previsão de oito meses de duração, a restauração inclui serviços diversos, como a recuperação de esquadrias, pisos e revestimentos, revisão das instalações elétrica e hidráulica, pintura geral, recuperação total da cobertura e da escadaria da torre sineira, além de implantação das devidas condições de acessibilidade. A assinatura da ordem de serviço para o início da obra será realizada na Praça do Carmo, às 18h, em meio às festividades do aniversário da cidade. A programação inclui apresentações culturais, com cortejo de agremiações, shows diversos e a distribuição de um bolo gigante, de 485 quilos. Porta de entrada para o Centro Histórico A Igreja Matriz de São Pedro é um pequeno templo localizado na Praça João Alfredo, no bairro do Carmo, e é a porta de entrada para quem visita o Centro Histórico de Olinda. Construída na segunda metade do século XVIII e com pouco mais de 790 m² de área construída, ganha importância fundamental na memória dos moradores, que têm ali um símbolo de sua fé e marco de momentos importantes, como batizados e casamentos. Desde 1982, Olinda é reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural Mundial. Seu conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico, do qual a Matriz de São Pedro faz parte, é protegido pelo tombamento do Iphan. Uma das cidades mais antigas do país, fundada ainda em 1535, ela é amplamente conhecida pela riqueza de seu núcleo urbano, emoldurado pelas belezas naturais e por abrigar uma diversa gama de manifestações culturais. A obra de restauração da Igreja de São Pedro é parte de uma série de investimentos, que já soma mais de R$ 38 milhões investidos pelo Iphan em Pernambuco. Só em Olinda, nos últimos anos, foram realizadas as obras de requalificação do adro do Convento Franciscano e restaurações da Igreja do Bonfim e das bicas do Rosário, São Pedro e Quatro Cantos. Serviço: Assinatura da ordem de serviço para restauração da Matriz de São Pedro Data: 12 de março de 2020, às 18h Local: Praça do Carmo, Centro Histórico de Olinda/PE

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Esta quinta(12) começa a Semana de Arte Flamenca do Instituto Cervantes do Recife

Começa nesta quinta(12) a Semana de Arte Flamenca que o Instituto Cervantes do Recife. O projeto acontece até o sábado (14), em sua sede, na Av. Agamenon Magalhães, 4535, Derby, com aulas de técnica de sapateado para níveis iniciante e intermediário, castanholas, abanico, percussão de cajón, código de baile, entre outras. Idealizado pela bailaora e professora de dança flamenca Dani Albuquerque, o evento tem como objetivo proporcionar o encontro de profissionais, amadores e apaixonados pelo flamenco. Considerado uma das mais expressivas linguagens da arte e que tem uma identidade cultural diferenciada da Espanha, o Flamenco ganha cada vez mais apaixonados no Brasil e no Recife temos grandes profissionais atuando como professores e artistas, por isso é importante fazermos encontros e workshops, para trocarmos experiências e enriquecermos nossa formação.”, explica Dani Albuquerque. Os workshops e aulas serão comandados por profissionais atuantes no Flamenco do Brasil como Karina Leiro, Mek Mouro, Dani Albuquerque, Lucas Almeida e Julián Sanchez, além de inovar trazendo outras técnicas corporais como a Yoga (com a professora Daniela Lapa), Movimento Somático (com Dani Albuquerque) e Expressão Corporal com o professor Adriano Cabral. No sábado, o dia termina às 17h40 com show de Tablado Flamenco que terá 1kg de alimento não perecível como ingresso. As doações arrecadadas serão doadas para uma ONG. As inscrições para as oficinas podem ser feitas pelo (81) 9.9828-4281 ou pelo email danimsa@hotmail.com e custam R$40 para um curso e R$60, para dois cursos. Há ainda pacotes de R$120 com o combo de uma aula de técnica corporal + aulas de técnica sapateado + técnica de castanholas ou abanico ou ainda o combo de aula de consciência corporal + aula de cajón ou codigo de baile (palos) + master class. Para participar de todas as atividades, a inscrição custa R$190,00. Alunos matriculados na dança flamenca do Instituto Cervantes têm 50% de desconto. O Tablado Flamenco (show) encerra as atividades do projeto no sábado às 17h30 e será aberto ao público, com ingresso social de 1kg de alimento não perecível, a ser doado para a ONG Cores do Amanhã do Ibura. Serviço: Semana de Arte Flamenca do Instituto Cervantes do Recife Av. Agamenon Magalhães, 4535, Derby 12, 13 e 14 de março Inscrições: (81) 9.9828-4281 ou pelo email danimsa@hotmail.com QUINTA-FEIRA (12/03/2020) 18h45 - CONSCIÊNCIA CORPORAL APLICADA AO FLAMENCO - DANIELA ALBUQUERQUE (Duração: 01H30min) 20h15 - TÉCNICA DE SAPATEADO PARA INICIANTES E INICIADOS - DANIELA ALBUQUERQUE (Duração: 01 Hora) 19h00 - OFICINA DE PERCUSSÃO (CAJÓN) - MEK MOURO (Duração: 01 Hora) 20h00 - MOSTRA DE CINE FLAMENCO (aberto ao público) SEXTA-FEIRA (13/03) 18h45 - TÉCNICA DE SAPATEADO PARA INTERMEDIÁRIO (Duração: 01H00min) - KARINA LEIRO 19h00 - OFICINA DE PERCUSSÃO (CAJÓN) - MEK MOURO (Duração: 01 Hora) 20h00 - AULA DE TEATRO E EXPRESSÃO CORPORAL APLICADA AO FLAMENCO - ADRIANO CABRAL (Duração: 01 Hora) 20h00 - MOSTRA DE CINE FLAMENCO SÁBADO (14/03) MANHÃ 09H00 - AULA DE YOGA VOLTADA PARA O FLAMENCO - PROFESSORA DANIELA LAPA 10H00 - TECNICA DE ABANICO - PROFESSORA KARINA LEIRO 11H00 - COREOGRAFIA (ALEGRÍAS) - PROFESSORA KARINA LEIRO TARDE 14H00 - TÉCNICA DE CASTANHOLAS – KARINA LEIRO 14H00 - CÓDIGO DE BAILE / RITMOS (PALOS), PALMAS E CANTE - Lucas Almeida e Julián Sanchez (Duração: 01H00) 15H00 - MASTER CLASS (TODOS OS NÍVEIS) 16H00 - ENTREGA DOS CERTIFICADOS 17H30 - TABLADO FLAMENCO PERCUSSÃO COM CAJÓN com o Professor MEK MOURO (Recife - PE) - Todos os níveis CÓDIGO DE BAILE, PALMAS E RITMOS com o Professor Lucas Almeida (João Pessoa-PB) - Todos os níveis CASTANHOLAS e ABANICO com a Professora Karina Leiro (Salvador - BA) MASTER CLASS por ALEGRÍAS com a Professora Karina Leiro (Salvador - BA) - Todos os níveis TECNICA DE SAPATEADO com a Professora Karina Leiro (Salvador - BA) - Nível Intermediário CONSCIÊNCIA CORPORAL com a Professora Daniela Albuquerque - Todos os níveis TECNICA DE SAPATEADO com a Professora Daniela Albuquerque - nível Iniciante / Iniciados TÉCNICA CORPORAL ( o corpo na cena) com a Professor Adriano Cabral (Recife - PE) AULA DE YOGA VOLTADA APLICADA AO FLAMENCO com a Professora Daniela Lapa (Recife - PE) MOSTRA DE CINE - PELÍCULA A SER DEFINIDA EXPOSIÇÃO DE FIGURINOS E ACESSÓRIOS - La Bailaora (Recife-PE) TABLADO FLAMENCO com Lucas Almeida, Mek Mouro, Karina Leiro e Daniela Albuquerque VALORES OFICINAS R$ 40,00 (1 curso) R$ 60,00 (2 cursos) R$ 50,00 (curso de diferenciação de palos (ritmos) e cante) COMBOS PROMOCIONAIS PACOTE 1 - 01 aula de técnica corporal + aulas de técnica sapateado + técnica de castanholas ou abanico R$ 120,00 PACOTE 2 - 01 aula de consciência corporal + aula de cajón ou codigo de baile (palos) + master class R$ 120,00 PACOTE 3 - todas as aulas (transitar por todos os níveis e modalidades) R$ 190,00

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