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Cultura e história

O Janeiro Resiste à Crise

Por Yuri Euzébio* O show tem que continuar. Mesmo com todas as dificuldades impostas pelo cenário político, econômico e cultural, o Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival de Artes Cênicas e Música de Pernambuco continua firme escoando a efervescente produção artística local e mantendo a tradição da cultura do Estado. Em 2020, celebrando sua 26ª edição, o evento vem recheado das 92 montagens que estão na grade de programação, 80 pernambucanas. Serão mais de 100 sessões em cartaz. Teatro (adulto e para infância e juventude) é o carro-chefe, respondendo por 65% da programação. Música atende por 23%, e dança representa 12%. Nove teatros da capital vão virar palco para o maior festival de artes cênicas do Estado: Santa Isabel, Apolo, Arraial, Barreto Júnior, Boa Vista, Hermilo Borba Filho, Luiz Mendonça, Marco Camarotti e, pela primeira vez, o Teatro RioMar. Algumas montagens serão apresentadas em espaços alternativos, como a Casa Maravilhas, Sesc Casa Amarela e Espaço Fiandeiros, este recebendo ainda ações formativas, como leitura dramatizada, curso e lançamento de vídeo. Além da capital, seis cidades integram o Janeiro, em parceria com o Sesc: os municípios de Caruaru (Teatro Rui Limeira Rosal), Garanhuns (Teatro Reinaldo de Oliveira), Goiana (Igreja Matriz de Nossa Sra. do Rosário) e Jaboatão dos Guararapes (Teatro Samuel Campelo). Camaragibe (Casarão de Maria Amazonas) e Serra Talhada (Espaço Cabras de Lampião) também abrem as cortinas para o evento. Ultrapassando as divisas do Estado, 10 companhias e artistas da Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul foram escalados. De Portugal e Eslováquia, virão três espetáculos. Este ano, serão cinco homenageados do 26º Janeiro de Grandes Espetáculos. Na categoria Teatro, o ator e diretor Zé Manoel. No quesito Técnico, que retorna nesta edição, será reverenciado Joca, há mais de 40 anos trabalhando no Teatro de Santa Isabel. O maestro Edson Rodrigues, Mestre-Vivo do Frevo, é o homenageado na categoria Música; a bailarina e coreógrafa Cecília Brennand, em Dança; e a Família Marinho, em Poesia De acordo com Paulo de Castro, produtor cultural e presidente da Associação de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), a grande novidade do festival para este ano é a volta do prêmio do evento. “Nós vamos fazer a premiação no dia 3 de fevereiro, encerrando o festival, no Teatro RioMar com a participação de Spok, dos Doutores da Alegria e de uma série de outros artistas. Vamos premiar os melhores da dança, do teatro e da música”, afirmou. Assim como para todos aqueles que trabalham com cultura no País, o festival sofreu este ano com sérias restrições orçamentárias, mas isso não arrefeceu o ímpeto dos organizadores em preparar um grande evento. “Nossa trincheira é o palco, é a cena, que é a função do artista”, esclareceu Paulo. “Só o fato do festival existir há 26 anos já é uma resistência”, detalhou. “Agora nesses últimos anos, tem sido dificílimo não só para o Janeiro, mas pra qualquer projeto cultural”, confessou. “Já fizemos o Janeiro com R$ 1,5 milhão e agora estamos fazendo com R$ 200 mil e estamos fazendo porque é o artista pernambucano que faz o festival, apesar de vir gente de fora, a resistência mesmo é o artista daqui que está em mais de 90% dos espetáculos”, concluiu. O Janeiro oferece a oportunidade ao público de assistir a estreias e montagens de sucesso. Entre as obras que serão encenadas, estão O Duelo e A Mulher Monstro. As Bruxas de Salém (Célula de Teatro), que estreou este ano e fez excelente temporada, e Obsessão  são destaques ao lado do projeto Trilogia Vermelha, do Coletivo Grão Comum, que mostra h(EU)stória – O Tempo em Transe, sobre Glauber Rocha, pa(IDEIA) – Pedagogia da Libertação, sobre Paulo Freire, e Pro(FÉ)ta – O Bispo do Povo, sobre Dom Helder Camara. Entre as apresentações de música, que a cada ano que passa ganham mais espaço, haverá importantes estreias, como o show dos pernambucanos Almério e Martins e Alessandra Leão trazendo, pela primeira vez, seu cd “Macumbas e Catimbós”. De fora do Estado, estarão aqui a baiana Belô Velloso, o trio As Bahias e a Cozinha Mineira (SP) que se apresentaram no Rock in Rio, e Edu Falashi, que virá com show acústico, revivendo a época em que integrou a banda de metal Angra. Ainda compõem a grade 10 montagens de dança, entre elas Banquete de Amor e Falta (Acupe Produções de Artes) e Magna (Cia Mestiça), que retorna ao palco do festival. Tradição do calendário pernambucano, o festival materializa a vocação local para as artes e é uma excelente opção pra quem pretende se divertir no período das férias escolares. Com preços para todos os gostos, não existe desculpa pra não ir prestigiar pelo menos um espetáculo da programação. “Algumas atrações são gratuitas e os preços variam, você escolhe o que quer e o que o seu bolso pode. São 127 espetáculos. Se cada pessoa escolher três, vamos ter uma média de 30 a 35 mil pessoas”, instigou Paulo. “Este ano queremos ter uma plateia maior, porque o momento é difícil e quanto mais difícil, mais temos que lutar, porque o fundamental para o artista é que o público esteja de olho no trabalho dele”, convocou. Serviço: De 8 de janeiro a 3 de fevereiro. Preços variam entre R$ 10 e R$ 60. Confira a programação completa e os teatros que fazem parte do festival no site do Janeiro: www.janeirodegrandesespetaculos.com/2019/

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Baile da Macuca celebra sua 5ª edição no Carnaval 2020

É com novidades que o Baile da Macuca, tradicional prévia carnavalesca de Olinda, chega no Carnaval 2020. Devido o grande crescimento e o aumento da procura dos foliões, o evento comemora sua 5ª edição em um novo endereço. Desta vez, o agito acontece no Catamaran, bairro de São José, no Recife. O Baile será no dia 25 de janeiro, a partir das 19h, com shows de Chico César, Orquestra do Maestro Oséas com a cantora Lu Maciel, DJ Patricktor4 e Francisco, El Hombre. Com programação que une artistas de destaque da cultura popular do Carnaval olindense aos artistas importantes da vanguarda nacional, o Baile da Macuca trouxe outra novidade, que é a arte do festejo assinada pelo power trio Vacilante, formado por Alexandre Pons, Heitor Pontes e Luciano Mattos, que traz potência, expressão e intensidade. Além dos shows na prévia, o Boi da Macuca, que deu origem ao baile carnavalesco, fará os tradicionais cortejos. O primeiro será realizado durante a semana pré-carnaval, no sábado, dia 15 de fevereiro, na Sede da Pitombeira. O segundo desfile está marcado para agitar a segunda-feira de Carnaval, no dia 24 de fevereiro, na Sede da Pitombeira, em Olinda. Além dos shows na prévia, o Boi da Macuca, que deu origem ao baile carnavalesco, fará os tradicionais cortejos. O primeiro será realizado durante a semana pré-carnaval, no sábado, dia 15 de fevereiro, na Sede da Pitombeira. O segundo desfile está marcado para agitar a segunda-feira de Carnaval, no dia 24 de fevereiro, no mesmo local. O famoso cortejo do Boi da Macuca pelas ruas de Olinda é realizado, ininterruptamente, desde 1989, quando foi fundada a entidade cultural. Durante o São João, a festa acontece em Correntes, com arraial e cortejo pela área rural do município pernambucano. Os ingressos para o Baile da Macuca 2020 estão à venda no Sympla (www.sympla.com.br/bailedamacuca2020) e nas lojas Avesso (Graças) e Estação 4 Cantos (Olinda). NACC – O Núcleo de Apoio à Criança com Câncer – foi a instituição escolhida para receber os alimentos arrecadados com as vendas dos ingressos sociais para o Baile da Macuca 2020, tradicional prévia carnavalesca de Olinda. O NACC, que em 2020 completa 35 anos, tem como missão oferecer suporte aos serviços de oncologia pediátrica do Recife, através do apoio às crianças carentes em tratamento na cidade e seus familiares. Mantido exclusivamente através de doações e contando com a ajuda de profissionais e voluntários, a instituição beneficia, anualmente, cerca de três mil crianças e acompanhantes. Entre os serviços oferecidos gratuitamente pelo NACC estão hospedagem, alimentação, transporte e atendimento de profissionais de fisioterapia, nutrição, terapia ocupacional e odontologia, entre outros. Mais informações pelo site www.nacc.org.br. Serviço Baile da Macuca 2020 Local: Catamaran | Cais Santa Rita, s/n – São José, Recife/PE Quando: Sábado (25/01/2020) Hora: 19h

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Fotógrafo pernambucano apresenta exposição sobre indiferença no amor, solidão

Sentimentos à flor da pele transbordados em imagens. Como forma de expressar emoções vividas pelo próprio fotógrafo, Paulo Romão lança a exposição Des com passo, com abertura no dia 14 de fevereiro (sexta-feira), às 18h30, no restaurante Terraço do Maricota, na Torre (Recife). Há 17 anos por trás das lentes, este novo projeto artístico e autoral do fotógrafo retrata a indiferença no amor, solidão e sentimentos de perda, através de elementos da natureza personificados, como água, flores, folha e terra. “Acompanhados de luz, textura e sombra, é possível materializar o que se sente”, explica Paulo. Assim, o projeto traz sentimentos desconcertados, desencontrados, como música fora do compasso. “Des com passo é um convite ao diálogo através do encontro entre a fotografia e fragmentos de momentos únicos. É um concerto de uma partitura em construção”, conta o fotógrafo. A obra é também transcrição de conexão consigo, de externar de forma íntegra, com riqueza de detalhes, sobre as coisas do amor, do que se vive. Retrato de um desacerto temporal, o olhar atento do fotógrafo se volta para o processo de personificar o que está sempre presente, utilizando com propriedade o suporte fotográfico como expressão, além de se colocar como sujeito. Visceral, mas também delicada, a exposição conta com 12 imagens em quadros 60×60, que estarão à venda, além de fotos menores e em papel fotográfico fine art (sem moldura). Com entrada gratuita, a visitação para a exposição será das 12h às 15h (de terça a sábado) e das 18h30 às 23h (sexta e sábado). O restaurante Terraço do Maricota, com cozinha comandada pela chef Carla Chakrian, fica na Rua Padre Anchieta, nº 243, Torre (Recife). Mais informações pelo (81) 3090.7748, contato.pauloromao@gmail.com e instagram.com/pauloromao. Paulo Romão Pernambucano, o fotógrafo Paulo Romão está por trás das lentes há mais 17 anos. “Nas minhas imagens, procuro passar paz, cumplicidade, reflexão e autoestima. Espero que as pessoas não só olhem a estética ou beleza das fotos, mas que sentimentos sejam despertados”, diz. Estar com pessoas, conhecendo, criando novos laços, boas histórias e transformando aquele instante em imagem que vai durar para o resto da vida, além de poder fazer parte da história de cada pessoa fotografada, são as principais motivações que o fazem seguir registrando momentos. “Já fotografei de tudo um pouco ao longo da minha trajetória, entre moda, gastronomia, publicidade e cobertura de eventos. Mas, nos últimos anos, venho atuando com ensaios fotográficos, uma das áreas com que mais me identifico, como de artistas, bandas, casais, gestantes e ensaio individual feminino”, recorda Paulo, completando que, além dos trabalhos comerciais, usa a fotografia como arte e expressão. São seis projetos de fotografias artísticas e autorais no currículo do fotógrafo: Sentimentos na pele, sobre tatuagens; Temporalidade, recente produção que fala do sentimento atual das pessoas; Projeto Aire, são fotos de viagens e paisagens; Cor de Luta, sobre valorização, autoestima, preconceito com pessoas negras; Reflexo no olhar, projeto coletivo, realizado junto com os fotógrafos Anderson Stevens, Danielle Pires, Filipe Ramos e Rogaciano Nunes; e Des com passo, este último. SERVIÇO Exposição Des com passo, do fotógrafo Paulo Romão Abertura: terça-feira, 14 de fevereiro de 2020, às 18h30 Visitação: das 12h às 15h (de terça a sábado) e das 18h30 às 23h (sexta e sábado) Onde: Restaurante Terraço do Maricota, na Rua Padre Anchieta, nº 243, Torre (Recife) Entrada: gratuita Informações: (81) 3090.7748 contato.pauloromao@gmail.com https://www.instagram.com/pauloromao/

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Mamam de portas abertas para quem faz pesquisa sobre arte

“A arte tem o poder de nos tirar do lugar onde estamos. Ela mobiliza nossa criticidade, nos faz refletir sobre tudo”. As palavras são de Mabel Medeiros, diretora do Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, que é mantido pela Prefeitura do Recife. Além de promover exposições, cursos e eventos, o Mamam abriga espaço para quem quer ampliar conhecimentos sobre tal nobre e valiosa atividade humana: a Biblioteca e Centro de Documentação de Arte Pintora Lígia Celeste. Registrado em 1986 e reinaugurado em 2002, o local funciona para o público em geral de segunda à sexta, das 13h às 17h. “O acervo é bastante diverso, temos livros, catálogos e vídeos que tratam de arte contemporânea. Mas também de assuntos afins, como educação e filosofia da arte”, informa Mabel. A Biblioteca é procurada desde jovens que buscam material para pesquisas escolares, até estudantes de mestrado e doutorado. As obras estão disponíveis apenas para consulta no local, não é possível obter empréstimos. Entre alguns dos destaques do acervo estão “Marcel Duchamp: Uma obra que não é uma obra”; “Poéticas do Processo – Arte Conceitual no Museu”, de Cristina Freire; “A Herança do Olhar – o Design de Aloisio Magalhães”, que reúne diversos ensaios críticos; “Viva a vida”, de Guita Charifker; “Arte contemporânea: uma história concisa”, Michel Archer; “Arte Moderna”, Giulio Carlo Argan. Os visitantes também têm a seu dispor obras sobre artistas pernambucanos, a exemplo de Cícero Dias, Vicente do Rêgo Monteiro, Gil Vicente, João Câmara, Renato Vale, Juliana Notari, Oriana Duarte e Paulo Meira. A diretora do Mamam destaca, ainda, a coleção de catálogos de exposições de diversos artistas. “Diferente dos livros, esse material nem sempre é reeditado, o que os torna raros”, explica Mabel. A hemeroteca é outro local indicado para pesquisas. O espaço guarda clipagens de matérias de jornais sobre arte e moderna e contemporânea, em especial, de artistas pernambucanos. Serviço Biblioteca e Centro de Documentação de Arte Pintora Lígia Celeste Segunda à sexta, 13h às 17h Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães – MAMAM Rua da Aurora, 265 – Boa Vista, Recife – PE Telefone: (81) 3355-6870/ 3355-6871/ 3355-6872

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10 fotos do Carnaval de Olinda Antigamente

As ladeiras de Olinda nos dias da folia estão na lista do destinos mais procurados do Carnaval do Brasil. A informalidade das fantasias, dos bonecos gigantes e dos blocos de rua foram registradas nas lentes de Passarinho, pela Prefeitura Municipal. Nesse período de aquecimento dos festejos, confira as imagens de um outro período do carnaval de rua pernambucano. Clique nas imagens para ampliar. . . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais e colunista da Gente & Negócios (rafael@algomais.com)

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Itinerário das Letras

*Por Paulo Caldas “Nos Bastidores da Poesia”, reunião de textos sobre autores brasileiros e portugueses, comentados pela escritora Maria de Lourdes Hortas, cumpre itinerário de visitas àqueles que se atêm ao desafio de manusear palavras. Braços dados ora aos bardos discretos, ora com os irrequietos sonhadores envolvidos no tecer de símiles, metáforas e imagens alegóricas, Lourdes Hortas caminha por gerações que se sucedem sem se deter em gêneros, movimentos, estilos, épocas, por intimistas ou universalistas. Em cada parada, mostra o zelo de quem cuida do que ama, ela abraça um poeta e em cada gesto revela um mimo do melhor de suas letras, lavradas pelo Recife das elegias de Mauro, solitude de Bandeira, irreverência de Jomard, a diversidade infinita de Jaci, versos portugueses- recifenses de Rodrigues de Paiva, a bravura ressonante dos escritos de Juarez Correia e Natanael Lima. Dentre as meninas, beija a serenidade em Maria do Carmo Barreto Campello, o bucólico em Celina Holanda, a geometria concebida por Vernaide Wanderley. Dos prosadores, destaca a veia telúrica de Maximiano e a sóbria ficção de Dória Matos. Quando das paradas no além mar, repete os afagos ao rever um Camões de amores, o universo de Pessoa e nos arredores de Florbela Espanca (de Viçosa a Matosinhos) outras divas, a princípio relegadas às cláusulas dos conventos ou mais tarde mimadas nos delirantes salões da realeza. “Nos Bastidores da Poesia” deve ter espaço reservado nas estantes intelectuais ou dos ávidos pelo desnudar dos enigmas da literatura, e de quem as letras cultiva. O livro traz o selo da Imagética Edições, projeto visual Edvaldo Passos, e impressão da Luci Artes Gráficas. O livro pode ser adquirido através do @imageticaedicoes. *Paulo Caldas é escritor

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Brincadeiras e oficinas no Centro Cultural Cais do Sertão encerram nesta sexta-feira (24)

Durante o mês de janeiro, auge da alta estação no Estado, o Centro Cultural Cais do Sertão preparou programação com brincadeiras e oficinas temáticas. Ao longo das semanas, turistas e visitantes puderam participar de atividades populares e oficina de pandeiro. Nesta semana, nos dias 22 e 24 de janeiro, a programação recreativa será pela manhã, das 10h às 12h, sempre com capacidade para 20 crianças. As sessões de brincadeiras populares ocorrerão sempre no Espaço Umbuzeiro. “Além da exposição permanente do Museu que atrai muitos turistas e pernambucanos, o Centro Cultural Cais do Sertão se mantém atuante na oferta de outras atividades aos visitantes, e não poderia ser diferente logo no período de férias. Vai ter muita brincadeira gratuita para entreter a garotada”, destacou o secretário de Turismo e Lazer do Estado, Rodrigo Novaes. Nesta quarta-feira (22), o ritmo do pandeiro dará o tom da diversão no Cais do Sertão. A oficina para iniciantes acontece no dia 22 de janeiro, às 14h. Quinze pessoas poderão acompanhar as aulas, realizadas na Sala Imbalança. As inscrições para as oficinas poderão ser feitas na entrada do museu. Durante o mês de janeiro, as tardes no Cais contarão ainda com transmissões ao vivo da Rádio Frei Caneca direto do Espaço Umbuzeiro. A emissora está com estúdio móvel no espaço desde a terça-feira (15) e ficará até o carnaval. SERVIÇO Centro Cultural Cais do Sertão – Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife. F.: 3182-8266. Visitação: de terça a sexta, das 10h às 17h; sábados e domingos, das 10h às 16h. Ingresso: R$ 10 e R$ 5 (meia entrada).

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Zizi e Luiza Possi juntas, pela 1ª vez, em turnê

A cumplicidade entre mãe e filha sempre marcou as apresentações que Zizi e Luiza Possi fizeram ao longo de suas carreiras. Vivendo momentos especial – Luiza se tornou mãe e Zizi avó, em 2019 –, elas resolveram celebrar essa sinergia entre gerações nos palcos. A primeira turnê que fazem juntas, batizada de “O Show”, estreou ano passado e chega ao Teatro Guararapes dia 16 maio. Ingressos, a partir de R$ 65, já estão à venda [serviço abaixo]. “Vamos fazer um show montado pelas duas, com humor, amor, emoção e muita cumplicidade. Esses são ingredientes que regem a nossa relação”, contou Luiza. “A maternidade me trouxe para mais perto de Zizi e, por isso, veio a vontade de dividir o palco em um show único, completamente emocionante, pensado e executado pelas duas.” “O Show” é um trabalho leve, com repertório que influenciou Zizi e Luiza. “Vamos passear do lirismo à comédia com muito bom gosto. Será um repertório variado com nossos sucessos e canções inéditas nas nossas vozes, porém já conhecidas através de seus autores, como no caso Ivan Lins, Gonzaguinha, Milton Nascimento e Gilberto Gil”, revelou Zizi. As músicas italianas, que remontam à terra-natal da família e viraram clássicos na voz de Zizi, terão presença garantida. Entre as canções escolhidas, estão “Qualquer Maneira de Amor”, “João e Maria”, “Força Estranha”, “Luiza”, “A Paz”, “Asa Morena” e “Per Amore”.   SERVIÇO Zizi e Luiza Possi em “O Show” Dia 16 de maio (sábado), às 21h Teatro Guararapes – Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182.8020 Ingressos: Plateia especial: R$ 190 e R$ 95 (meia) Plateia: R$ 160 e R$ 80 (meia) Balcão: R$ 130 e R$ 65 (meia) * À venda na bilheteria do teatro, lojas Ticketfolia (shoppings Plaza, Recife, RioMar, Tacaruna e Boa Vista) e site Sympla.

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Cinema da Fundação têm aumento de público de 54% em 2019

O Cinema da Fundação tem se consolidado nos últimos anos como um dos mais importantes equipamentos culturais do País. Só em 2019, atraiu um público de 83,5 mil pessoas. O que representa um crescimento de 54% em relação ao ano anterior, quando alcançou a marca de 54 mil espectadores. Ao longo do ano, foram exibidos 284 filmes e dezenas de curtas. Dentre as sessões com maior público, os destaques foram para o vencedor do Oscar 2019 de Melhor Roteiro Adaptado, Infiltrado na Klan (2018), do estadunidense Spike Lee, exibido para 8.130 pessoas; seguido do nacional Bacurau, dos pernambucanos Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, com 7.317 espectadores. Neste último, dois debates foram realizados com KMF. Com funcionamento simultâneo nos bairros de Casa Forte, na Zona Norte, e Derby, área central do Recife, o equipamento ainda foi palco de 20 mostras e festivais, a exemplo do Animage e Janela Internacional de Cinema do Recife, que integram o roteiro de mais aguardados do ano na capital pernambucana. Dentre os sucessos de público, o campeão foi o Festival Varilux, promovido em Junho, que reuniu 6.922 amantes do cinema francês. Já entre as mostras, o prestígio ficou por conta da Retrospectiva, promovida em Dezembro, que exibiu as principais produções que passaram pelas salas da Fundação e contou com público de 2.060 espectadores. Em 2019, homenageou o italiano Federico Fellini, diretor de filmes como La Dolce Vita (1960). Ainda em 2019, a mostra 20 Anos de Tela exibiu, aos sábados, filmes aclamados do fim dos anos 1990, como Clube da Luta (David Fincher), De Olhos Bem Fechados (Stanley Kubrick), Matrix (Lana Wachowski, Lilly Wachowski) e O Sexto Sentido (M. Night Shyamalan), somando um público de 1.086 espectadores. O Cinema de Gênero, composto por produções de ficção científica, terror e suspense ganhou as telas no Sábado à Tarde, com ingressos a R$ 2, que promoveu 33 exibições e contou com público de 2.901 espectadores. Enquanto os clássicos adultos e infantis foram privilegiados na programação do Sempre aos Domingos, ao preço módico de R$ 3, que reunindo 2.500 pessoas ao longo de suas 36 sessões. Ao todo, os 21 festivais e mostras reuniu um público de 15.819 pessoas e foram promovidos, também, cerca de 40 debates com com diretores, atores e técnicos em acessibilidade comunicacional. “Pelo terceiro ano consecutivo, desde 2017, quando assumimos a condenação do Cinema, o nosso público só faz crescer. Além disso, criamos projetos de inclusão social como o Índigo e Alumiar, que já estão sendo levando para o interior e para outras capitais brasileiras. A Cinemateca Pernambucana, inaugurado em 2018, também só faz aumentar seu acervo e contar com a adesão de mais realizadores pernambucanos”, comemora a coordenadora do Cinema da Fundaj e Cinemateca Pernambucana, Ana Farache. Acessibilidade Dois projetos voltados ao público com necessidades específicas tiveram recorde de público. Lançado em 2017, a Sessão Alumiar de cinema acessível atraiu 1.684 pessoas, dentre deficientes visuais, auditivos, físicos e público em geral. Além das 23 sessões realizadas na Fundação em parceria com 41 instituições, o projeto itinerou por outros 15 municípios pernambucanos, como Nazaré da Mata, Caruaru e Arcoverde. A iniciativa pautou a redação do Enem, que propôs o tema “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”. Na sequência, em Novembro, o Ministério da Educação assinou uma parceria com a Fundaj para que 20 filmes nacionais com produção de acessibilidade comunicacional fossem disponibilizados. A Sessão Índigo contou com entrada gratuita e atingiu 1.296 espectadores. Realizada nas tardes de sábado e no último domingo de cada mês, a ação conta com maior iluminação ambiente e uma redução no volume do som. Em Abril, o Festival VerOuvindo promoveu, ao longo de uma semana, sessões descentralizadas em Recife, Jaboatão dos Guararapes e Vitória de Santo Antão exibindo filmes de Marcelo Gomes, como o longa Cinemas, Aspirinas e Urubus (2005) – que contou com debate com a audiodescritora Flávia Oliveira Machado -, além do lançamento de Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar (2019), com audiodescrição, legendas para surdos e ensurdecidos e Libras. Difusão A Cinemateca Pernambucana atendeu, em 2019, quase 3 mil pessoas entre estudantes, pesquisadores e público em geral. Criada como forma de fortalecer a cadeia produtiva do audiovisual no estado, a iniciativa conta com espaço físico no primeiro andar do Cinema da Fundação/Museu do Homem do Nordeste, onde mantém pesquisas, filmes e peças utilizadas nas produções do Estado. O acervo da já conta com a adesão de 50 realizadores pernambucanos, com um acervo de mais de 250 filmes. No último ano, promoveu onze cursos, além de visitas guiadas para 49 instituições de ensino. A Sessão Cinemateca realizou 13 exibições, com debate com diretores, realizadores e professores, atraindo um público de 638 pessoas. (Da Fundaj)

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Fernando Japiassú lança novo álbum Confraria da Toca

O disco estará disponível em todas as plataformas digitais no dia 10 de janeiro. O trabalho é resultado de cinco anos de produção no estúdio Toca do Japi e traz instrumentalismo de músicos consagrados, além de interpretações de cantores como Almério, Isabela Moraes, Silvério Pessoa, Maciel Melo e Josildo Sá. O tempo traz mistérios. Cura, refaz, movimenta. Em cinco anos, de 2013 a 2018, parte da obra de Fernando Japiassú, paraibano radicado no Recife, teve dias imersos no estúdio Toca do Japi para a produção de arranjos, texturas e canções que fizeram gerar o Confraria da Toca, primeiro álbum do compositor. Persona ativa na vida cultural pernambucana desde os anos 1980, participando de bandas e produções musicais, Japiassú escolheu deixar o relógio correr solto e apostar na leveza de se fazer arte, sem preocupações comerciais, permitindo-se surpreender com o que o processo de feitura de um disco reservava, como em tempos antigos e menos apressados. A cada faixa, coincidências, magias, participações improváveis ou não, ou qualquer acontecimento misterioso, que faz de Confraria da Toca um álbum de celebração, gravado vagarosamente e que sugere uma audição igualmente atenta. “O esforço e o saber, de nós e de algo além de nós, se unem pelo prazer de ser o dom, o som e voz”, diz letra da música de abertura, que traz o mesmo título do disco e que saúda Olorum (considerado nas religiões de descendência afro como o senhor supremo do destino), pedindo bênçãos, abrindo caminhos para que, a partir dali, só entre quem de bem é, ressaltando um trabalho poliafetivo, vestido por parcerias e boas amizades. Por isso, não é difícil perceber, que Confraria da Toca é um trabalho de um compositor que derrama generosidade ao redor, convida instrumentistas e intérpretes para entrar na roda e reforça o poder da produção coletiva. Assim, consegue trazer para a obra uma cena musical Pernambucana produtiva, que transpassa movimentos e gêneros, de forma diversa e empolgante. Desta forma, ouve-se interpretações potentes de Riá, Almério, Isabela Moraes, Edilza, Zé Brown, Josildo Sá, Ska Maria Pastora, Zé Cafofinho, Maciel Melo, Mazo Melo e Silvério Pessoa. Na instrumentação, além da banda base, “o tripé que sustenta a Confraria”, estão os amigos-músicos que se reúnem há mais de cindo anos com Japiassú todas as segundas-feiras (Augusto Silva, bateria; Fernando Azula, baixo, Gilberto Bala, percussão), o disco conta ainda com as participações de instrumentistas respeitados como Lucas dos Prazeres, Reppolho, Maestro Spok, Pepê da Silva, Raminho da Zabumba, Danilo Mariano, Henrique Albino, Cláudia Beija, Nívea Amorim, Rodrigo Barros, Deco do Trombone. “De repente, quando vi todo esse pessoal junto, percebi que na verdade a gente tinha conseguido fazer um registro da atual cena musical pernambucana, guardadas devidas proporções como aconteceu quando Carlos Fernando fazia o Asas da América, registrando muita gente que fazia música entre 1970 e 1980 aqui”, reflete. Incomum ao mercado, o artista Fernando Japiassú, que assina o disco, é guitarrista, invertendo o formato mais comum do cantor. Apesar de não colocar a própria voz em nenhuma das faixas, Japiassú é autor por completo, por participar ativamente de todos os momentos e processos. Ao convidar o amigo e baterista Augusto Silva para assinar a produção musical do trabalho – onde a ideia inicial era um songbook – decidiram produzir cada música intuitivamente, convidando outros artistas que sentiam encaixar perfeitamente nas canções. “Íamos escutando as músicas e imaginando quem poderia cantar ou tocar determinado instrumento. Era uma espécie de namoro. Enviávamos a música, definíamos o tom e, de acordo com as agendas, íamos marcando as gravações das vozes e instrumentos”, conta, dando a entender o processo minucioso e nada apressado da produção, que teve ainda a participação luxuosa de Antoine Midani e André Dias na mixagem e masterização, respectivamente, dando o toque final na qualidade do disco. A Confraria da Toca Estar com Fernando Japiassú, Fernando Azula, Augusto Silva e Gilberto Bala reunidos é a certeza de muitas histórias contadas. Todo o processo de criação do álbum passa pelas segundas-feiras nas quais, até hoje, o quarteto se reúne quase que religiosamente no estúdio Toca do Japi, em Aldeia, Camaragibe. Com um quinto elemento quase sempre presente, Renato Bandeira, a banda tem base afetiva familiar. Dizem sem pestanejar que se amam. E nem precisa dizer, basta observar como se olham, como tocam juntos e como a afetividade sustenta o trabalho musical. Mas todos, sem exceção, exprimem admiração pelos mistérios que traz Gilberto Bala. O percussionista, ogã feito no Candomblé, é livre para seguir intuições e sugerir levadas, mesmo que a princípio pareçam absurdas. “Certa vez, do nada, Bala chegou no estúdio e me pediu uma bacia de alumínio. Disse a ele que não tinha. Mas ele, com insistência quase infantil, continuou me pedindo. Frisei mais uma vez que não tinha, mas me lembrei que há poucos dias havia ganho uma bacia de bronze antiga, na qual minha avó dava banho nos netos. Entreguei a ele e dali começou a fazer um som. Prontamente, Azula ligou os microfones e captamos tudo. Dias depois, num churrasco, mostramos a Renato Bandeira que imediatamente pediu um violão e gravou por cima. Um resultado incrível, e que faz parte do mistério que cultivamos e que acreditamos ser o jeito mais prazeroso de se fazer música”, conta. Faixa a faixa por Fernando Japiassú 1) Confraria da Toca (part. especiais: Riá e Pepê da Silva) Gilberto Bala é ogã e ele sabe colocar paisagens na música de forma marcante. Sempre nos chega com coisas curiosas, como a história da bacia, que dá a paisagem dessa música. Até a forma como Renatinho (Bandeira) gravou o violão foi misteriosa, porque após gravar, mesmo no ar-condicionado, suava como se estivesse com uma entidade. Depois disso, passou mal e comeu arroz com as mãos… bem estranho e apenas observamos. No dia seguinte, peguei a música e coloquei a letra. Sinto que foi uma música psicografada desde o começo. 2) Logoff (part. especial: Almério) Fiz esta música anos atrás. É sobre aquela história em que você está na internet

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