Arquivos Cultura E História - Página 205 De 376 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Caminhada neste domingo celebra o título de Patrimônio da Humanidade de Olinda

O título de Patrimônio da Humanidade de Olinda, conferido pela Unesco, completa 37 anos neste sábado (14.12) e uma atividade pelas ruas históricas será realizada em comemoração. Apoiada pela Secretaria Executiva de Patrimônio, a Caminhada Domingueira sairá do Pátio do Mosteiro de São Bento, às 8h, neste domingo (15.12). Tendo como um dos organizadores o professor o Francisco Cunha, a ação já redescobriu diversos pontos de Pernambuco. No mês de novembro, por exemplo, mais de 100 caminhantes percorreram quatro quilômetros, saindo da Praça da República, no Recife. Patrimônio Cultural da Humanidade O título de Patrimônio da Humanidade foi concedido pela Unesco em 1982, depois de uma luta iniciada pela Prefeitura em 1978, com o apoio de personalidades como o embaixador olindense Holanda Cavalcanti, o então ministro Eduardo Portela, além de Aloísio Magalhães. Com esse título, Olinda inscreveu-se na lista de monumentos mundiais e figura ao lado de bens da humanidade como a Catedral de Notre-Dame, em Paris, o sítio arqueológico de Nemrut Dag, na Turquia, o Parque Nacional do Serengeti, na África, e a Cidade do Vaticano.

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Arte Transforma aporta na Torre Malakoff

Neste sábado, às 16h, a Torre Malakoff recebe o Arte Transforma. O evento reunirá música, feira Alley com ilustrações e um bate-papo sobre Protagonismo Musical Feminino e Gordofobia. Entre as atrações musicais, o púbico vai poder conferir os shows da cantora Dani Carmesim e as Bandas Devotos, Plugins, Saga HC e o Cão. “O evento vem para reunir música e transformação social e isso tem tudo a ver com a proposta da Devotos de utilizar a música como forma de quebrar preconceitos, barreiras e transformar as pessoas” afirma o vocalista da Banda Devotos, Cannibal. Já o debate contará com a presença da musicista, Joaninha Xeba, da Dj Bia Preta e dos coordenadores do Bonita de Corpo, Aline Sales e Júlio César. Além disso, o púbico também vai poder conferir o primeiro desfile do projeto Bonita de Corpo. “Através do diálogo queremos abordar questões relacionadas à saúde mental, auto-ódio, espaço de protagonismo dos corpos das mulheres gordas e emoções reprimidas que são resultados do preconceito que sofremos diariamente por não seguir os padrões estéticos impostos pela mídia” explica Aline. O evento é aberto ao público. Para participar, basta levar 2kg de alimentos não-perecíveis que será doado para as ongs Comunidade Assumindo Suas Crianças e Cores do Amanhã. Serviço Arte Transforma Data: Sábado- 14 de dezembro de 2019 Horário: 16h Local: Torre Malakoff- Praça do Arsenal, s/n - Recife, PE Entrada: 2kg de alimentos não-perecíveis

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Espírito natalino presente no fim de semana do Recife

O espírito natalino vai ganhando força nas programações da cidade. Recifenses e visitantes têm várias opções neste fim de semana. Realizado pela Prefeitura do Recife, o projeto Jornadas para Celebrar estimula encontros em diversas regiões da cidade. No Bairro do Recife, o Paço do Frevo também pastoril e coral. O Sextou no Cais promove as novas instalações do Cais de Santa Rita com shows culturais e outras atividades. O Olha! Recife terá roteiro noturno. Equipamentos ambientais do governo municipal celebram o cuidado humano e com a natureza. CULTURA Prefeitura do Recife promove Jornadas para celebrar a tradição do pastoril Em honra e graça a uma das mais antigas tradições culturais do Nordeste, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, realiza, até o próximo dia 19 de dezembro, o Projeto Jornadas para Celebrar, que promoverá encontros entre pastoris de diversas regiões da cidade, para fortalecer a tradição em suas geografias nativas. O objetivo das Jornadas, que integram o Ciclo Natalino do Recife, é promover a comunhão dos brincantes com suas próprias comunidades e também com outros grupos e outras localidades, para fortalecer a tradição em toda a cidade. Nesta sexta (31), o Pastoril Giselly Andrade comandará a brincadeira, convidando os pastoris Lindas Ciganas, Vovó Alzira e Estrela do Mar para a jornada, que será realizada na Rua Dr. Pereira da Silva, na altura do número 87, em Água Fria, a partir das 18h30. No dia 15, o Pastoril Sol Nascente receberá os brincantes do Estrela Brilhante, Viver a Vida e Jardim da Alegria, a partir das 18h, na Rua Pompeia, na altura do número 462, em Água Fria. O derradeiro encontro será no dia 19, em Santo Amaro, onde o Pastoril Tia Mariza receberá o Tia Nininha, o Tia Nininha 3ª idade e o Campinas Alegres, a partir das 19h. As jornadas encerram um processo de renovação e valorização da tradição dos pastoris, que começou no último mês de outubro, com a realização do Seminário sobre o Pastoril Religioso, também promovido pela Secretaria de Cultura e pela Fundação de Cultura Cidade do Recife, na Casa do Carnaval, no Pátio de São Pedro. Natal do Paço do Frevo tem coral e pastoril O Paço do Frevo, Centro de Referência no Patrimônio Imaterial da Humanidade, terá sua programação natalina dedicada não apenas ao frevo, como ao seu diálogo com expressões culturais do período. Começando na sexta (13), às 12h, a Hora do Frevo recebe os visitantes com o quinteto Augusto Silva & Frevo Novo. Reconhecido pela maestria na bateria, o músico e professor Augusto Silva une-se a Waltinho de Souza (tuba e baixo), Liêve Ferreira (guitarra), Beto Bala (percussão) e Leo Araújo (pífano), apresentando um show que incorpora ao frevo vários outros elementos e ritmos, como a percussão africana, o rock e o jazz. Também na sexta, às 17h, o Paço receberá o show de lançamento do CD DuoFrevando. Composto pela mineira Maria Aida Barroso e pelo pernambucano Nilsinho Amarante, o projeto DuoFrevando está na estrada desde 2014, com a proposta de ampliar os horizontes artísticos do frevo, unindo a expressão das ruas com a música erudita. Como resultado desse processo, a dupla apresenta o espetáculo “DuoFrevando – Frevos para trombone e piano”. As duas apresentações terão acesso gratuito, no hall de entrada do Paço. Já no sábado no Paço (14), celebrando o encerramento do ciclo de formação musical desenvolvido ao longo do ano, o grupo Recicoral, formado por estudantes do curso de Canto Coral do Paço do Frevo, apresentará um espetáculo cantado com músicas natalinas, frevo de bloco e frevo canção. A apresentação, marcada para as 17h no hall de entrada do museu, será acompanhada pelo músico e professor do grupo, Júlio César. Por fim, no domingo (15), a programação natalina tem sua apoteose com o Encontro de Tradições, realizado entre o Pastoril Estrela Brilhante, fundado em 1958 pela mestra e patrimônio vivo Cristina Andrade, e o Grupo Matulão de Dança, fundado em 2010 pela bailarina e coreógrafa Leila Nascimento e integrantes da quadrilha junina Raio de Sol. O evento, que ocorre às 16h em frente ao museu, oferecerá aos visitantes uma aula aberta da dança do pastoril, que culminará em um cortejo pelas ruas do Bairro do Recife, seguido da apresentação artística dos coletivos. O encontro tem objetivo de proporcionar ao público a experiência de participar da expressão natalina como integrante, para de somente assisti-la. Devido às festas de fim de ano, o Paço do Frevo estará fechado nos dias 24, 25 e 31/12, assim como no dia 01/01, retomando ao horário de funcionamento regular nos demais dias. Serviço: Hora do frevo: Augusto Silva & Frevo Novo 13/12, 12h | Acesso gratuito. Lançamento de CD: Duofrevando 13/12, 17h | Acesso gratuito. Sábado no Paço: Recicoral 14/12, 17h | Acesso gratuito. Encontro de tradições: Pastoril Estrela Brilhante e Grupo Matulão de Dança 15/12, 16h | Acesso gratuito. FERIADO 24, 25 e 31/12 e 01/01| Paço do Frevo fechado. Funcionamento Horários: Terça (entrada gratuita) a sexta, das 9h às 17h. Sábado e domingo, 14h às 18h (Última entrada até 30 minutos antes do encerramento das atividades do museu). Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia). Endereço: Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Informações: 3355-9500 e http://www.pacodofrevo.org.br/programacao   Sextou no Cais vai animar Cais de Santa Rita Para movimentar o Centro de Comércio do Cais de Santa Rita, a Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, realiza nesta sexta-feira (13) a primeira edição do Projeto Sextou no Cais. As atividades vão acontecer das 8h às 17h, incluindo música, dança, promoções e sorteios de brindes para o público. Entre as atrações culturais estão Orquestra Imperial da Bomba do Hemetério, Mendes e sua Orquestra com passistas, MC Bolado, Aulão de Dança com o Caminhão da Malhação da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer da PCR e Desfiles de Moda. Haverá ainda prestação de Serviços, como testes de glicemia, aferição de pressão arterial, Assistência jurídica, Palestras sobre higienização

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Quinteto Violado, Ravel Cerqueira e Ed Carlos são atração no jantar beneficente da APAF

A Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado (APAF) realiza nesta quinta-feira (12), no The British Country Club, às 20h, jantar solidário para arrecadação de recursos. A instituição atua no trabalho socioassistencial aos pacientes atendidos pela Unidade de Transplante de Fígado (UTF/HUOC) e mantém casa de acolhimento, em suporte aos pacientes mais carentes em atendimento pelo programa de transplante. No quesito música, o evento conta com a energia e a participação voluntária do Quinteto Violado, de Ravel Cerqueira e de Ed Carlos, que prometem agitar a noite ao som de muita música nordestina, popular brasileira e hits internacionais. Já o menu do jantar leva a assinatura do cheff Antônio Lima (SP), transplantado do fígado pelo time da UTF/HUOC em maio de 2003, que vem ao Recife-PE exclusivamente para a missão beneficente. APAF – Instituição sem fins lucrativos, a Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado (APAF) funciona há 18 anos (maio de 2001) nas instalações do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), dando suporte aos pacientes atendidos pela equipe da Unidade de Transplante de Fígado (UTF/HUOC, 1999), um dos maiores programas de transplante de órgãos do mundo. Chefiada por Dr. Cláudio Lacerda, cirurgião e hepatologista à frente da UTF e presidente emérito da APAF, a unidade contabiliza quase 1.500 transplantes (via SUS) realizados e atende uma média de 15 mil pacientes por ano, entre adultos e crianças, com problemas hepáticos, clínicos ou cirúrgicos. Atualmente a instituição é presidida por Luiz Augusto Correia de Araújo, tendo Antônio Monteiro como vice-presidente. SERVIÇO – JANTAR POR ADESÃO EM PROL DA APAF DATA: Quinta-feira (12). LOCAL: The British Country Club. HORÁRIO: 20h. VALOR: R$ 100,00/individual (jantar e bebidas não alcoólicas). CONTATO: (81) 3184.1244 | 3222.8868.

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Terça Negra lança livro sobre identidade e empoderamento

Se um lugar representa os valores e a cultura da África preservados no Recife, esse seria o Pátio de São Pedro, no bairro de Santo Antônio, local onde há duas décadas acontece a Terça Negra. Essa é a conclusão a que chegou a educadora Lúcia dos Prazeres, analisando as relações visíveis e invisíveis possibilitadas pelo encontro de cultura negra na capital pernambucana, e registradas no livro “Terça Negra no Recife: Narrativas sobre Dança, Música, Espiritualidade e Sagrado”, que será lançado na próxima terça-feira, 17 de dezembro, em edição especial da Terça Negra, no Pátio de São Pedro. A noite, que marcará também o início das comemorações dos 20 anos do festejo, terá apresentações do Maracatu Estrela Dalva, do Afoxé Omô Inã e do grupo de samba reggae Raízes de Quilombo. A publicação, fruto do mestrado da pesquisadora em Ciências da Religião, na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), reúne histórias sobre o fortalecimento da identidade, cultura e espiritualidade de afro-pernambucanos, vividos a partir da Terça Negra. Dividido em cinco capítulos, o livro costura as narrativas de 12 personagens que transformaram a experiência do povo negro no Recife e tiveram suas próprias histórias fortalecidas pelos encontros de música e dança no Pátio de São Pedro. São nomes como Vera Baroni, militante do movimento negro e integrante da Casa de Religião de Matriz Africana, Ylê Obá Aganju Ocoloiá; Marta Almeida, militante negra, coordenadora do Movimento Negro Unificado de Pernambuco; Frei Tito, Doutor em Antropologia, com experiência em Antropologia da Religião; e Elza Maria Torres da Silva, sacerdotisa de matriz africana conhecida como Mãe Elza. Quando trata de música como território de ancestralidade, um dos relatos apresentados pela autora é o de Adeildo Araújo Leite, integrante do Movimento Negro Unificado (MNU), que reconheceu sua identidade negra a partir das festas que participava com seu pai, mestre de ciranda e cantador de coco de roda, quando ainda criança. "Foi esse ambiente que o fez descobrir sua negritude, a potência de seu corpo e dos ensinamentos repassados a partir daquela brincadeira", explica Lúcia. Essa consciência possibilitou que Adeildo já adulto, enquanto presidente do MNU, tivesse a ideia de criar um espaço no centro da cidade que propiciasse o encontro e a troca de experiências entre quem atuava nas comunidades, com o povo e a cultura negros. Foi assim que no ano 2000 aconteceu a primeira edição da Terça Negra, então no Pagode do Didi. Com o tempo, o espaço ficou insuficiente para comportar a quantidade de pessoas, e depois de muito pleito, em novembro de 2001, a Terça Negra teve seu primeiro momento no Pátio de São Pedro. De lá pra cá, passaram pelo evento no Pátio de São Pedro mais de 300 grupos, entre afoxés, maracatus, grupos de samba, dança, hip hop, coco, bandas de samba reggae e mangue beat. Enquanto a Terça Negra possibilitou o encontro das pessoas com a força de sua cultura e o reconhecimento de sua identidade, isso reverberou no surgimento de mais iniciativas. Se no início, havia apenas cerca de cinco afoxés, atualmente são mais de 35 em plena atividade na cidade. Foi nessa efervescência de música e dança da Terça Negra que, em 2004, Vera Baroni teve um encontro transcendente com a sua ancestralidade. Na entrevista para Lúcia, registrada na pesquisa, Baroni contou que foi na apresentação do Afoxé Oyá Alaxé - posteriormente renomeado como Oyá Tokolê Owo -, que ela recebeu o Idé, bracelete utilizado por Iansã. "Por meio de sua música e dança, o afoxé transmite para as pessoas as energias da mitologia africana. É isso que o afoxé faz. No relato de Vera, ela confessa que antes ela tinha um certo receio com a religião de matriz africana, e naquele momento em que ela recebeu o elemento de Oyá todo o medo que ela tinha, acabou. Ela identifica que foi a dança que fez com que ela se reconectasse com uma história que havia perdido", conta. Ao longo da pesquisa, Dos Prazeres percebeu que, embora os grupos tenham à frente homens, muitos são dirigidos pelas mulheres, e estas estão conectadas e fortalecidas pelas relações com a espiritualidade e o sagrado. A espiritualidade pode ser encontrada na história de Conceição dos Prazeres, filha de Yemanjá, fundadora do projeto cultural Terça Negra, que em suas vivências conseguia manter unidos e fortalecidos os grupos envolvidos com a realização do evento. Uma das narrativas do sagrado é a de Dona Janete, atual presidente do Maracatu Leão Coroado, que junto à sua calunga, "Dona Isabé", encontra forças para conduzir o grupo, fundado nas imediações do Pátio de São Pedro. Ainda que a linha entre um e outro sejam tênues, Lúcia explica que a espiritualidade diz respeito a uma relação reconhecida pelos ambientes e códigos sociais. Já o sagrado, vai além: "Quando se fala da relação com o sagrado, se fala de como uma pessoa comunga, se conecta, com uma força que não é vista, que não é palpável, é sentida. Esse sagrado não está só no espaço religioso, ele permeia também o espaço de trabalho. O sagrado é qualquer movimento interior que lhe leve à transcedência. Então, uma música pode lhe elevar a tal ponto que você atinge outra dimensão. E esse sagrado eu encontrei na Terça Negra, já no percurso da pesquisa", explica. A dissertação possibilitou que Dos Prazeres percebesse na Terça Negra o encontro de todos esses níveis de relações, de maneira integrada e complementar. Em um trecho do livro, a autora descreve o encontro como sendo um "laboratório de produção, realimentação e disseminação de conhecimentos e saberes artísticos, culturais e religiosos oriundos da herança africana de nossos ancestrais. Conhecimentos e valores ressignificados pelas experiências vivenciadas nos bairros/sedes das entidades participantes da Terça Negra, que se alimentam e ao mesmo tempo são disseminadoras dessas ações para todos os grupos do Recife/Região Metropolitana/Pernambuco na perspectiva da formação de um grande território de cultura negra, com base nos valores civilizatórios africanos". A ESCRITORA - Nascida e criada e no Morro da Conceição, na Zona Norte do Recife, Lúcia dos Prazeres,

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Na sexta-feira 13, Festcine exibe “Atrofia”, terror gravado na caatinga

O gênero do terror vive um dos melhores momentos nos últimos tempos no cinema. Dos catálogos estrangeiros, os thrillers passaram a engrossar a lista de produções nacionais. Basta observar a representatividade dos últimos lançamentos. E no que se refere às produções brasileiras, outro fator contribui para o bom momento: a diversidade de locações, argumentos, climas e signos. E o curta-metragem Atrofia, dirigido por Wllyssys Wolfgang e Geisla Fernandes, surfa justamente nesta onda. Premiado e/ou indicado para mais de 20 festivais e mostras nacionais e internacionais, o curta participa da Mostra Competitiva do FestCine nesta sexta-feira (13), no Cinema São Luiz, no Recife. A produção evoca o universo peculiar da caatinga nordestina, bioma único no mundo. O curta retrata um futuro distópico, onde os seres humanos adoecem e começam a perder alguns órgãos dos sentidos. Tato, paladar, olfato e membros superiores são afetados por uma síndrome desconhecida. Cerca de 80% da população mundial começa a atrofiar, transformando-se em pessoas irracionais, famintas e improdutivas. No enredo, o mundo inteiro está tomado pelos atrofiados– seres que rivalizam com a população racional. “Embora haja semelhança com zumbis – e nós amamos zumbis! – Os atrofiados não estão mortos. Eles são seres humanos doentes e animalizados, ou seja, irracionais, o que aumenta a tensão e o dilema entre os personagens, expõe Wllyssys. A produção, que vai ser exibida na próxima sexta-feira (13) durante a programação do FestCine, orbita nos gêneros suspense/drama/terror e é ambientada totalmente na caatinga, que compõe a narrativa de uma maneira jamais retratada, integrando elementos culturais, folclóricos e regionais às histórias. Além de dirigir Atrofia, a dupla também assinou a direção do curta-metragem O Experimento (terror zumbi, 2016), que foi desenvolvido no 1o. Núcleo Experimental de Cinema do MIS-SP. O curta conquistou prêmios e indicações nacionais e internacionais, compondo a lista de Melhores Curtas-metragens Paulistanos em 2016, participando de festivais como “Rio Fantastik”, “Petit Pavê” e “Curt’Arruda” em Portugal. O curta, que também será usado como “piloto” da “Série Atrofia” (com oito episódios à procura de player interessado em produzir), é financiado pelo Funcultura Audiovisual/Fundarpe e produzido pela WW Filmes. A produção contou com elenco pernambucano, como a recifense Cíntia Lima e os petrolinensesJuliene Moura e José Lírio da Costa, que contracenam intensamente num cenário hostil e perigoso. O trabalho de preparação do elenco para a performance dos personagens atrofiados é diretamente influenciado pela dança Butô, originária do Japão pós-guerra. FESTIVAIS E MOSTRAS Atrofia já foi exibido/selecionado em festivais nacionais como Cinefantasy (SP) e Curta Taquary 2019(PE), mas ganhou projeção internacional nos festivais FESTPRO (Rússia), 6ª NIAFFS (Espanha), CEFALÙ (Itália) e UK Monthly (Inglaterra). O gênero do terror/suspense movimenta um mercado gigantesco mundo afora. SÉRIE A série conta com oito episódios que deverão ter cerca de 26min de duração, cada. “Todos os episódios já estão roteirizados. Cada um deles traz elementos e questões universais que provocarão identificação, em algum momento, com o telespectador. O bioma caatinga é marcante na tela e assim, transformaa paisagem árida em uma presença importante. A caatinga é como umpersonagem sempre presente. Imaginar-se neste cenário hostil e pós-apocalíptico, é um desafio interessante.” comenta a co-diretora Geisla Fernandes. SINOPSE: O curta narra a dramática aventura de Bia (Cíntia Lima), uma sobrevivente em um mundo totalmente destruído, depois do surto que dizimou cerca de 80% da população. Lutando por sua vida em meio à Caatinga, a nossa protagonista encontra mais que destruição pelo caminho. Ela se vê diante de dilemas e desafios da realidade dominada por seres humanos que atrofiaram e agem como animais famintos. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=4xpyGemipI4

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Último frevo do ano na contagem regressiva para o Carnaval

Domingo (dia 15), o Marco Zero vai frever. No último grande show de frevo do ano, a Orquestra Arruando dá as boas-vindas às férias de verão, já na contagem regressiva para o Carnaval 2020, cuja abertura acontece em 21 de fevereiro. O esquente para a mais alegre festa do ano têm repertório de clássicos do frevo, canções autorais e releituras. Tem ainda aulão de passo e Mestre-Vivo do Frevo, o saxofonista Edson Rodrigues, integrando a orquestra. O encontro será das 15h30 às 18h, com acesso gratuito. Os 25 músicos e três cantores da Arruando apresentarão repertório especial. Entre as músicas que não podem faltar em nenhum show de frevo, estão “Último Dia” (Levino Ferreira), “Roda e Avisa” (Edson Rodrigues e J. Michiles), “Evocação” (Nelson Ferreira) e “Último Regresso” (Getúlio Cavalcanti). As autorais “Carnaval Sem Fim” e “Mágica de Fevereiro” (ambas de Nilo Otaviano e Fernando Estelita) se juntam a versões em maracatu de “Aquarela do Brasil” (Ary Barroso) e “Vassourinhas” (Mathias da Rocha e Joana Batista) e “My Way” (clássico na voz de Elvis Presley) em ciranda – os arranjos são do maestro Kidbone, que acaba de receber o prêmio de Melhor Arranjador no Festival Nacional do Frevo. No último show de 2019, a Arruando presta homenagem a cinco importantes nomes do frevo, grandes incentivadores da orquestra. São eles: maestro Edson Rodrigues, maestro Formiga (Ademir Araújo), maestro Clóvis Pereira, o compositor Claudionor Germano e o historiador Leonardo Dantas Silva. A apresentação, a 52ª da Arruando, é uma realização conjunta com o Governo Federal (Ministério da Cidadania/Secretaria Especial da Cultura/Lei Rouanet) e tem patrocínio da Cervejaria Ambev e Raça Distribuição, com apoio institucional da Prefeitura do Recife. SOBRE A ORQUESTRA – A Orquestra Arruando começou sua atuação em novembro de 2013, com a realização de dois shows na Praça do Marco Zero do Recife. Desde o início, seu objetivo é apresentar o mais autêntico frevo fora do período de Carnaval. E é por isso que ela segue lutando. Por entender o frevo como a mais autêntica manifestação artística e cultural do Brasil. Por vê-lo como a afirmação da identidade irredenta desse altivo e forte povo pernambucano. E, pernambucanamente falando, o frevo precisa ser tocado, dançado, apreciado, curtido e amado ao longo do ano inteiro: em primeiro lugar na sua terra, para que, em seguida, possa ser melhor difundido pelo Brasil e mundo. Nesses seis anos, foram 52 shows em praça pública – 42 deles no Marco Zero. A quase totalidade no chão, ao lado do público e com ele interagindo. Chão que é o palco do frevo, desde os seus primórdios, nas últimas décadas do século 19. E público que é a essência do frevo, a massa “frevente” que se espremia há mais de cem anos pelas ruas dos bairros de Santo Antônio e São José, aos primeiros toques dos clarins, dando nome à música. Público que se encanta e que encanta os turistas que assistem aos shows da Arruando, os quais, no momento seguinte ao encantamento, fundem-se aos passistas. Cada qual com seu jeito singular de fazer o passo, de frevar, de pular ou, mesmo que de leve, balançar ao som desse ritmo contagiante. De fato, ninguém fica parado ou sai indiferente a nossa música-mor. + Vídeo: documentário da Orquestra Arruando mostra a luta pela valorização do frevo: https://youtu.be/UGnPRJRAmoM

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Lançado há 20 anos, “Matrix” ganha sessões especiais na rede UCI

Houldine Nascimento* O filme “Matrix” estreou nos cinemas em 1999 e rapidamente ganhou fãs em todo mundo. Para comemorar o marco, a rede UCI exibe a produção em sessões especiais até a quarta-feira (12). Na capital pernambucana, o longa está em cartaz nas salas dos Shoppings Recife (UCI Kinoplex De Lux e Recife), Casa Forte e Tacaruna, sempre às 19h45. Com direção das irmãs Lana e Lilly Wachowski, a trama futurista tem como protagonista o jovem programador de computador Neo (Keanu Reeves). Atormentado por estranhos pesadelos, ele se encontra conectado por cabos, contra sua vontade, em um imenso sistema de computadores do futuro. À medida que o sonho se repete, Neo começa a ter dúvidas sobre a realidade. “Matrix” conquistou quatro Oscars e arrecadou mais de 465 milhões de dólares. Além disso, outros dois filmes deram sequência ao longa: “Matrix Reloaded” e “Matrix Revolutions”. A expectativa é de que um quarto filme sobre o universo seja lançado em 2022. Para garantir ingressos do filme, é só acessar www.ucicinemas.com.br ou canais Ingresso.com, além das máquinas de autoatendimento disponíveis no hall dos complexos.

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Escola Pernambucana de Circo encerra o ano com espetáculos dos educandos

Ao longo de todo o ano, os educandos da Escola Pernambucana de Circo (EPC) aprenderam a saltar, equilibrar e voar, poética e literalmente. Agora, tradicionalmente de acordo com o calendário da Escola, chegou a vez de eles mostrarem o aprendizado de todo este período para familiares, amigos e público geral. Na próxima sexta (13) e sábado (14), às 19h, os alunos do Projeto Brincar e Aprender pra Crescer com Você, realizado em convênio com o COMDICA (Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Recife (PE), apresentam ao público sua culminância, encerramento do período anual. Os espetáculos possuem entrada gratuita e acontecem na sede da Escola, bairro da Macaxeira. No primeiro dia, sexta (13), as crianças de 6 a 10 anos apresentam Parque dos Sonhos. O tema faz alusão ao universo lúdico infantil, com suas brincadeiras e diversões, e ao sonho pessoal que move e inspira a caminhada diária de cada um. Em cena, haverá a representação de todas as modalidades circenses. No segundo dia, sábado (14), os adolescentes de 11 a 15 anos encenam o Afro Circo, apresentação que utiliza o continente africano e sua natureza exuberante como simbologia para cada uma das práticas desenvolvidas no circo. Uma trama de tom mais político e poético que fala de pertencimento. A maioria dos textos são da coordenadora pedagógica da EPC, Paula de Tássia. Um deles, entretanto, foi escrito pelos próprios educandos com apoio da equipe de educadores. Sobre o Projeto - O Projeto Brincar e Aprender para Crescer com Você é destinado para crianças dos 6 aos 10 anos e adolescentes dos 11 aos 15. As aulas são regulares e à tarde, das 14h às 17h. Sempre às segundas e quartas para as crianças e às terças, quintas e sextas para os adolescentes. As aulas têm em seu conteúdo programático as Acrobacias Aéreas e Acrobacias de Solo, Malabares e Equilíbrio - podendo variar de acordo com as necessidades da instituição e dos educadores. Novas inscrições para o curso estarão abertas após o período carnavalesco do ano de 2018. Para saber as datas, basta acompanhar o site (www.escolapecirco.org.br) e as mídias sociais da instituição (face – escolapecirco/ instagram - @escolapecirco). Coordenação Pedagógica: Paula de Tássia Costa Educadores: Bruno Luna, Ítalo Feitosa, Jair Simão, Pablo Carlos. Endereço: Avenida José Américo de Almeida, 5, Macaxeira, Recife - PE

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Orquestra Criança Cidadã encerra a temporada 2019

Sexto concerto oficial do grupo no ano acontece na Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, com entrada franca, e celebrará ano positivo para o projeto social. Músicos do projeto solicitam doações para refugiados venezuelanos No próximo domingo, dia 15 de dezembro, às 17h, a Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque realiza seu sexto e último concerto oficial da temporada. A apresentação, na Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, celebra um ano positivo para o projeto social – especialmente neste semestre, com a presença no 11° Festival Internacional de Arte Folclórica da China, em agosto, e a participação na abertura da 11ª cúpula do Brics, em novembro. Como iniciativa de solidariedade natalina proposta pelos músicos, no local do evento haverá um ponto para recolhimento de brinquedos, roupas e alimentos não perecíveis. Na semana seguinte, os jovens instrumentistas farão a entrega das doações a um abrigo de refugiados indígenas venezuelanos no Recife. O concerto, sob regência do maestro Nilson Galvão Jr., tem entrada gratuita e traz no programa duas obras de compositores de primeira grandeza do período romântico: o finlandês Jean Sibelius (1865-1957) e o russo Piotr Ilitch Tchaikovski (1840-1893). De Sibelius, a Orquestra Criança Cidadã interpretará o poema sinfônico "Vårsång" ("Canção da primavera", em português), composto em 1894, com duração de aproximadamente oito minutos. A peça principal do repertório é a "Sinfonia n° 5 em mi menor" de Tchaikovski, a penúltima das seis sinfonias numeradas (além da "Sinfonia Manfredo" e da inacabada "Sinfonia em mi bemol") escrita pelo criador da música dos famosos balés "O lago dos cisnes", "A Bela Adormecida" e "O quebra-nozes". A "Quinta sinfonia" possui um melodioso e compenetrado leitmotiv (motivo condutor), exposto pelas clarinetas logo nos compassos iniciais da partitura e que perpassa todos os quatro movimentos da obra. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, com incentivo do Ministério da Cidadania, via Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. SERVIÇO Evento: Orquestra Criança Cidadã - Sexto Concerto Oficial da Temporada 2019 Data: 15 de dezembro de 2019 (domingo) Horário: 17h Local: Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem Endereço: Rua Maria Carolina, 500 - Boa Viagem, Recife - PE Contatos: 99403-7296 (Gabryella Boudoux – Produtora de Eventos da Orquestra Criança Cidadã) e 98831-9700 (Carlos Eduardo Amaral – Assessor de Comunicação da OCC) Entrada: Gratuita, sendo solicitada a doação de alimentos não perecíveis, roupas e brinquedos

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