Arquivos Cultura E História - Página 212 De 381 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Caboclinho Sete Flexas se apresenta em Boa Viagem

Completando 48 anos de história e resistência esse ano, e considerado Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco, o Caboclinho Sete Flexas, fundado pelo Mestre Zé Alfaiate, se apresenta hoje (4), às 19h, na Pracinha de Boa Viagem. A agremiação, uma das porta-vozes desta manifestação cultural que é Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil, é comandada há três anos por Paulo Sérgio dos Santos Pereira, ou Paulinho 7 Flexas, filho do falecido Mestre Zé Alfaiate. Figura importante na organização do grupo e um dos mais respeitados dançarinos tradicionais do país, Paulinho 7 Flexas dança desde os dois anos. Natural de Maceió, com 14 anos começou a aulas no Teatro Brincante, na capital paulista, a convite do multiartista pernambucano, Antônio Carlos Nóbrega. Assim como fazia seu pai, Paulinho assumiu as demandas dos desenhos e bordados das vestimentas. No caboclinho, o núcleo familiar lidera todas as atividades: onde há a casa, há a sede do brinquedo, a oficina de dança com os ensaios semanais, as sessões de costura e bordado, as reuniões, os preparativos de cada carnaval, enfim, a colorida e melodiosa alegria, a firmeza dos gritos de guerra do folguedo, mesmo quando em repouso tocadores e brincadores. Guerra, baião, perré, toré de caboclo, guerra: alternam-se nos toques executados pelo baque, assim denominados os músicos. As loas ou versos gritados – os gritos de guerra, e às loas ou versos declamados, improvisados ou não, sincronizados com a regular batida das preacas (conjunto de arco e flecha em madeira), tarol, atabaque, caracaxá marcam a melodia executada pelo gaitista. É obedecendo aos sons dos caboclos do baque que os brincadores exibem coreografia aeróbica, plena de leveza e agilidade. Impossível não encantar-se com a sonoridade e as coreografias de um caboclinho. Os caboclinhos, da linha da jurema, são uma das belas e tradicionais expressões do carnaval pernambucano. Muita lantejoula, semente de ave-maria, cocar de pena de ema, machadinha, cabaça, cipó, lança e preaca são alguns dos elementos que compõem o deslumbrante vigor da cabocaria. Nas manobras e evoluções, as coreografias apontam para a dança do cipó, a dança da rede, a caça do caboclo, o casamento de uma tribo com outra. Os dois puxantes Jupi e Agaci marcam com apito a virada dos ritmos. A apresentação é um encontro de música, dança, teatro e festa e integra as ações do Projeto Recife + Cultura da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife em parceria com o Grupo Parvi e incentivo da Lei Rouanet. A produção é assinada pelo Bureau de Cultura e a indicação é livre. O Projeto existe há dois anos e as atividades acontecem semanalmente às quartas-feiras na Pracinha. As apresentações são feitas por grupos de dança e teatro de rua, reconhecidos como patrimônio histórico cultural. Nessa nova fase, a ideia é ampliar e qualificar as ações tendo em vista o enorme potencial turístico da cidade que é considerada um dos principais destinos de eventos e polo cultural do Estado. Ao todo, serão 10 dias de apresentações, sempre as quartas, até o dia 18 de dezembro. Cada dia se apresenta uma atração artística diferente. Além das apresentações dos grupos em Boa Viagem, o Projeto também contou com 5 ações de formação de plateia para alunos e professores da rede da rede municipal de ensino na perspectiva de disseminar e valorizar as manifestações da cultura pernambucana e garantir o acesso desse público às atividades. Todas as apresentações culturais contam com acessibilidade comunicacional para facilitar e permitir que pessoas com deficiência participem das sessões. Também há assentos prioritários, banheiros acessíveis, interprete de libras e um audiodescritor que faz a apresentação dos grupos com detalhes técnicos onde as pessoas com deficiência visual poderão acessar instrumentos, figurino, entre outros.

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Crianças de comunidades do centro do Recife são beneficiadas com festa natalina do projeto Tacaruna Social

Cerca de 580 crianças de 3 a 10 anos das comunidades Vila dos Casados, Ilha de Santa Terezinha, Campo do Onze, Ilha do Chié, João de Barros e Ilha do Joaneiro serão beneficiadas com uma grande de festa de natal, na tarde desta quarta-feira (04 de dezembro). O evento anual será realizado pelo Tacaruna Social, projeto que visa a inclusão social e profissional dos moradores das comunidades do entorno do Shopping Tacaruna, e acontece no edifício garagem E6. Além do Papai Noel, a programação inclui uma série de brincadeiras com a presença de personagens animando a festa (Homem Aranha, Batman, Thor, Mônica, Cebolinha, Branca de Neve e Cinderela), e mais comidinhas deliciosas como cachorro quente, churros, algodão doce, entre outras. Desde 2007, o Shopping Tacaruna desenvolve o Projeto Tacaruna Social, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento social, valorizando a cidadania e as oportunidades de geração de trabalho e renda para os moradores das comunidades localizadas no entorno do mall. São atendidas mensalmente uma média de 60 pessoas. O público atendido compreende adolescentes, jovens, adultos e idosos, beneficiados com cursos de cabeleireiro, técnicas de artesanato (craquelê, vitrificação, prata boliviana, patchwork, sustentabilidade, grafitagem, entre outras), o nivelamento escolar (português e matemática), capacitação profissional, em parceria com o Senac, sistema Fecomércio, CIEE e demais parceiros, oficinas de alimentação saudável e de gestantes (parceria com o Programa Saúde da Família – Distrito Sanitário 01), ginástica para idosos, e outras ações recreativas a fim de proporcionar atividades lúdicas e de lazer aos atendidos pelo Projeto. As atividades desenvolvidas são trabalhos de comunicação e engajamento com a comunidade, traduzidas a partir das reuniões bimensais com as lideranças comunitárias realizadas ao longo do ano, e do diálogo face a face com os moradores da localidade. O Tacaruna Social atende aos moradores das comunidades Vila dos Casados, Ilha de Santa Terezinha, Campo do Onze, Ilha do Chié, João de Barros e Ilha do Joaneiro. Além dos atendimentos diretos, o Projeto também proporciona os atendimentos indiretos por meio das instituições inseridas no território. Essas recebem o apoio financeiro, bem como a participação dos seus usuários em atividades inclusivas realizadas pelo Tacaruna Social.

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Bat-Sinal será ligado no Recife Antigo em homenagem aos 80 Anos do herói

O Shopping Paço Alfândega foi a torre escolhida para projetar o Símbolo do Homem-Morcego.  Para celebrar os 80 anos do Batman comemorados mundialmente em 21 de setembro, O Power-Kon Recife que estará promovendo o Festival Anime Fama-Os Melhores da Cultura Pop 2019, de 13 a 15 de Dezembro acenderá o Bat-Sinal do Homem-Morcego no Alto do Prédio, abrindo as comemorações do 2º Ano do Festival de Quadrinhos-PE que acontece dentro do evento com exposições, Ilustradores, artistas de diversos pontos do Nordeste, cartunistas entre outros. A ação é realizada e Patrocinada pelo Empresário e Produtor do Power-Kon Recife Kelmer Luciano Junto com outros fãs de Quadrinhos no Terraço do Shopping Paço Alfândega, o Bat-Sinal será ligado na Sexta-Feira 13 de Dezembro às 18h para visitantes, Turistas entre outros fãs das histórias de Bruce Wayne, inclusive personagens Cosplays do Universo do Batman estarão lá participando. O sinal também foi aceso em outras cidades ao redor do mundo, como Los Angeles, Nova York, Berlim, Londres, Cidade do México, Barcelona entre outras ao redor do mundo. Aqui em Pernambuco o evento Anime Fama-Os Melhores da Cultura Pop 2019 marca os 80 anos da primeira aparição do Batman nos quadrinhos da DC Comics, em 1939. Assim como outras atrações promovidas pelo Power-Kon Recife em todos os andares durante os 03 dias de evento. Serviço: Evento: Anime Fama-Os Melhores Do Ano Da Cultura Pop. Data: de 13 à 15 de Dezembro das 11h às 20h.

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Há 160 anos o Recife recebia a visita de Dom Pedro II

Em 1859 era o Recife a mais importante capital das províncias do Norte do Brasil, possuindo um movimentado ancoradouro, o Teatro de Santa Isabel (1850), o Palácio do Governo (1841), um moderno Cemitério Público (1851), Gabinete Português de Leitura (1851), a Casa de Detenção (1856), o Ginásio Pernambucano (1855), a Faculdade de Direito (transferida de Olinda em 1853), iluminação à gás carbônico em suas ruas centrais (1859), com as obras da ferrovia Recife-São Francisco iniciadas, quando se anunciou a visita do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina. A notícia da visita foi trazida pelo vapor Milford Haven, que fez com que toda população ficasse à espera da armada imperial por todo o dia 21, segundo noticia o Diario de Pernambuco, de 22 de novembro de 1859: “Desde as cinco horas da madrugada, inúmeras famílias transportaram-se às ruas da Cadeia e do Colégio [Rua do Imperador e Praça 1817] por onde deveria passar o préstito imperial, os trabalhadores deixaram suas ocupações, os artistas largaram suas oficinas, os Corpos do Exército estiveram em seus quartéis, prontos ao primeiro sinal, o povo, enfim tendo ansiedade e prazer estampados nos semblantes, vagou de um a outro lado nas imediações do Cais de Desembarque e lugares e onde existem preparados iluminações e regozijos. – Ainda porém desta vez falharam os cálculos dos inventores de notícias.” A chegada do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina acontece no dia 22 de novembro de 1859, a bordo do navio Apa, sendo descrito com cores forte pelo Diario de Pernambuco do dia seguinte, com direito a registros do fotógrafo Augusto Stahl (Bérgamo, Itália 1828 – Alsácia, França 1877), que se encontrava no Recife documentando os trabalhos da Estrada de Ferro Recife – São Francisco. O noticiário da chegada ocupa toda primeira página do Diario de Pernambuco de 23 de novembro, ressaltando o noticiarista a exclamação do Imperador ao desembarcar: “Pernambuco é um céu aberto e, na realidade, a Veneza Americana, seduzia e encantava, pois, como mágica sereia estava deslumbrante de esplendores”. A visita do imperador e da imperatriz a Pernambuco é contada em noticiário diário pelo periódico fartamente ilustrado O Monitor das Famílias – Periódico de Instrução e Recreio – Série Extraordinária, cujo primeiro número circula na data de 2 de dezembro de 1859. A estada do casal se prolonga até 24 de dezembro de 1859, quando às cinco horas da manhã embarcam com destino ao Porto de Cabedelo, na Paraíba. Durante sua temporada em Pernambuco Dom Pedro II fez sucessivos passeios ao Recife (Arsenal de Marinha, Hospital [Pedro II], Asilo de Mendicância, Gasômetro, Arsenal de Guerra, Madalena, Remédios, Afogados, Saneamento, Hospital Militar, Caxangá, Açude do Prata, Apipucos, Monteiro, Beco do Quiabo, Poço da Panela, Igrejas de São Pedro, Pilar, São Francisco, do Carmo, Conceição dos Militares, Belém), bairros de Santo Antônio, São José e do Recife, Alfândega, Cemitério de Santo Amaro, Lazareto do Pina, Várzea, Montes Guararapes, Fundição Starr, Ginásio Provincial, Teatro Apolo), conforme se depreende das anotações do seu Diário. Organizado por Guilherme Auler, Recife: Arquivo Público, 1952. Em plena juventude, aos 34 anos, Dom Pedro II mostrou-se grande cavaleiro enfrentando cavalgadas pelo interior da província, onde teve oportunidade de conhecer Olinda, Igarassu, Bujari, Goiana, Tejucupapo, Itamaracá (onde foi conhecer a mangueira de Sancha), Vitória de Santo Antão, Tabocas, Escada, Jaboatão, Pirapama, Moreno, Rio Formoso, Tamandaré; aproveitando para conhecer as obras da Ferrovia Recife-São Francisco em suas oficinas no Cabo de Santo Agostinho e no Túnel do Pavão.

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Lançamento da Plaf #3 no Recife

A revista Plaf lança seu terceiro número no próximo dia 06 de dezembro em evento no Ursa Bar e Comedoria, no Recife. edição traz capa de Aline Lemos (que fez ainda uma HQ inédita) e histórias inéditas de Jota Mendes e Luiz Gê. O evento conta com DJs, sessão de autógrafos e tem entrada gratuita. A publicação tem patrocínio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – Funcultura, do Governo do Estado de Pernambuco e é uma realização da Revista O Grito!, site sobre arte e cultura com sede no Recife. A nova edição tem como um dos assuntos principais o olhar dos quadrinhos sobre a história brasileira. Como arte plural, as HQs trouxeram contribuições para o entendimento de diferentes acontecimentos de nossa história, como a escravidão e a ditadura, entre outros. A revista traz um artigo sobre como autores estão atentos à importância do passado para refletir o presente. A Plaf conta com um ensaio sobre o imaginário do Nordeste nas histórias em quadrinhos e como essas produções ajudaram a desconstruir (ou reforçar) preconceitos sobre o território e seus habitantes. O conteúdo do número #3 traz ainda um artigo sobre a importância de Angelo Agostini, o brasileiro pioneiro na gênese das HQs no Brasil e no mundo, além de uma releitura crítica da Tico-Tico, uma das primeiras e mais populares revistas em quadrinhos do país. Pra finalizar, vale destacar o papo com Luiz Gê, um autor que desde a ditadura militar fez dos quadrinhos e do humor gráfico sua arma por um pais verdadeiramente democrático. Gê ainda colaborou com a edição com uma charge inédita na página saideira da revista. A Plaf tem ainda HQs inéditas de Aline Lemos, a artista que ainda assina a capa dessa edição; e o talento promissor de Pernambuco, Jota Mendes. A Plaf tem edição de Dandara Palankof, Carol Almeida e Paulo Floro. A revista será vendida a R$ 15. Vá pra rua comprar quadrinhos A Plaf está à venda em diferentes pontos de venda em todo o país. A publicação é entusiasta das lojas especializadas em quadrinhos e, por isso, incentivamos que nossos leitores prestigiem e apoiem esses espaços de venda. É possível encontrar nossos números em cidades como Recife, São Paulo, Curitiba, Brasília, Goiânia, João Pessoa, entre outros. Mantemos uma lista atualizada de endereços em nosso site: revistaplaf.com.br/lojas. A Plaf ainda está à venda em livrarias (online e de rua), algumas bancas de revista e em nosso site: loja.revistaplaf.com.br. Serviço Lançamento da Plaf #3 Data: 06 de dezembro de 2019 Ursa Bar e Comedoria Local: Rua Carneiro Vilela, 30, Espinheiro, Recife – PE Horário: 19h Gratuito

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Jorge Du Peixe lança crowndfunding para livro

O cantor e compositor Jorge Du Peixe, da Nação Zumbi, participa de projeto de crowdfunding com o artista visual Rodrigo Visca e a editora Barbatana para publicar um livro ilustrado baseado na música “A Nave Vai”. Um livro ilustrado em formato de compacto, criado a partir da letra de “A Nave Vai” escrita por Jorge Du Peixe, da Nação Zumbi, que gravou uma narração exclusiva para o projeto. Uma viagem psicodélica e lúdica do artista Rodrigo Visca, colaborador da Folha de S.Paulo e ilustrador de vários livros para crianças e jovens. Um projeto criado pela Edições Barbatana. Esse é o projeto que o coletivo acabou de colocar no ar por meio da campanha A NAVE VAI (http://www.catarse.me/anavevai). A campanha se iniciou no dia 25 de novembro e irá até 5 de janeiro. Os apoiadores na primeira semana receberão exemplares autografados. Os livros serão enviados a partir de 16 de fevereiro de 2020. O projeto é composto por um livro em formato de compacto, acompanhado de um encarte que traz link para se ouvir uma narração exclusiva de “A Nave Vai” feita pelo compositor pernambucano. O livro propõe uma viagem livre e criativa — “O vento leva pra onde não dá pra ver quem foi”, a criança de todas as idades, que “de manhã é um, de noite já foi dois” — e marca o lançamento da série #MúsicaImpressa, que tem a intenção de transformar músicas brasileiras em livros ilustrados. De música a livro ilustrado Em 2016, Paulo Verano e Angela Mendes, da Edições Barbatana, editora independente criada nesse mesmo período em São Paulo, cujo primeiro livro lançado também tinha a ver com uma viagem (de uma Girafa que esticou tanto seu pescoço que foi do Brasil à África!), conheceram a canção “A Nave Vai”, composição de Jorge Du Peixe, da Nação Zumbi, e pensaram imediatamente que a Nave poderia levantar outro voo.Os editores convidaram então o artista paulistano Rodrigo Visca para conversar sobre o que ele acharia de transformar a música em livro ilustrado. O universo onírico da letra, essa nave que, “mesmo não dizendo nem pra onde nem por quê”, insistia em levantar voo poderia — ao ser traduzida em imagens — levar o trio para outros lugares. A História do livro Rodrigo Visca, que já gostava da música, de Jorge Du Peixe e da Nação Zumbi, foi escutar “A Nave Vai” de novo e o raio caiu novamente no mesmo lugar. Ele também achou que a “A Nave Vai” era livro ilustrado, outro jeito para uma mesma viagem. Fez alguns experimentos visuais. Os editores da Barbatana, que tinham ouvido a música enxergando o livro, viram os desenhos de Visca e escutaram a música. E fortaleceu-se a ideia de propor a Jorge Du Peixe, que não só embarcou na proposta, como fez uma narração exclusiva de “A Nave Vai” para embalar os sonhos de todos nós. Quem está na Nave JORGE DU PEIXE nasceu em Olinda, em 1967. Cantor, compositor e ilustrador. Membro da banda Nação Zumbi desde sua fundação, como Chico Science & Nação Zumbi, no início dos anos 1990. Integra ainda outros projetos musicais, como as bandas Los Hooligans e Los Sebosos Postizos, além de realizar diversas colaborações na música e no cinema, compondo trilhas sonoras para filmes nacionais, como Amarelo Manga e Febre do Rato. Também é artista visual. RODRIGO VISCA é ilustrador e artista plástico. Colaborador do jornal Folha de S.Paulo, desde 2003 atua como artista visual e ilustrador, tendo trabalhos publicados em praticamente todas grandes revistas e principais veículos de comunicação do Brasil e publicações internacionais nos Estados Unidos, Espanha e Itália. Publicou nas revistas de arte Rojo Magazine (Edição Especial OCHO, 2009), llustration Now! (Vol. 4, editora TASCHEN Books, 2012) e Santa Art Magazine (Cerebelo Artes, 2013)

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Projeto Uma Noite no Museu encena “Fé do Sertanejo” no Cais do Sertão

O sétimo encontro do projeto Uma Noite no Museu, ação de sucesso que possibilita que instituições de ensino da Região Metropolitana representem o Sertão a partir de intervenções artísticas – música, performance, peças de teatro, cordel -, recebe, nesta terça-feira, 3, às 18h, os alunos da Erem Erem Adelaide Pessoa Câmara, de Jaboatão dos Guararapes, município da Região Metropolitana do Recife. As apresentações são encenadas nos seis espaços que compõem o Centro Cultural Cais do Sertão. A instituição de ensino busca, por meio da performance, fazer o mesmo trajeto de fé, angústia e esperança que reside nos personagens da peça “Fé do Sertanejo”. O espetáculo é dividido em oito atos, intercalados com interações musicais, monólogos e diálogos sobre fé, tristeza e perspectivas sobre o entorno do Sertão. Promovendo a participação de dez escolas, a iniciativa é uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco e destaca a força e a sensibilidade criadora do sertanejo em sua produção cultural. Ao final de todas as apresentações, os trabalhos serão avaliados por equipe técnica do Cais do Sertão e as melhores obras serão premiadas. “O projeto Uma Noite no Museu permite explorar o potencial artístico dos estudantes da Região Metropolitana do Recife. Este projeto do Cais é muito especial, por buscar, sobretudo, o enaltecimento da nossa cultura e a integração dos alunos com nossas tradições e valores”, destaca o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. Para assistir as apresentações do Uma Noite no Museu, o público deve chegar ao Cais antes das 18h. As performances dos estudantes começam em seguida. Após a encenação, o centro cultural ficará disponível para visitação até as 20h. SERVIÇO: Uma Noite no Museu – Odisseia Sertaneja, com alunos da Erem Adelaide Pessoa Câmara. Terça (3), a partir das 18h, no Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife. F.: 3182-8266)

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Sessão Alumiar Na Estrada

O Projeto Alumiar do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco levará filmes acessíveis para quatro cidades pernambucanas a partir desta terça, 03. As pessoas com deficiência de Nazaré da Mata, Caruaru, Garanhuns e Arcoverde receberão uma programação de filmes com acessibilidade comunicacional realizada pelo projeto ao longo das duas primeiras semanas de dezembro. Pela primeira vez, o Projeto Alumiar de Cinema Acessível irá realizar sessões em outras cidades pernambucanas. Os filmes escolhidos foram O Auto da Compadecida de Guel Arraes, Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo de Marcelo Gomes e Karim Ainouz, Colegas de Marcelo Galvão e Menino Maluquinho de Helvécio Ratton. Todos os filmes possuem recursos de acessibilidade comunicacional como Audiodescrição, para pessoas cegas e com baixa visão, Língua Brasileira de Sinais para pessoas surdas e Legenda para Surdos e Ensurdecidos. Além dos filmes, também será ofertada uma masterclass sobre acessibilidade audiovisual. Todas as atividades serão gratuitas. A ideia da itinerância do projeto é de ampliar o alcance de público e dar a oportunidade para mais pessoas com deficiências sensoriais de outras mesorregiões do Estado de Pernambuco assistirem filmes com acessibilidade comunicacional. “O cinema é uma arte, é educativo. E deve ser acessivel a todos. Levar o projeto Alumiar, que já ganhou projeção nacional com a assinatura do protocolo com o Ministério da Educação, ao interior pernambucano é promover cultura”, destaca o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos. As sessões acontecerão em parceria com as secretarias de educação de cada cidade, visto que o projeto também visa a participação dos alunos com ou sem deficiência matriculados nas escolas públicas pernambucanas. Para Ana Farache, coordenadora do projeto e do Cinema da Fundação, essa articulação só reforça a missão da Fundação Joaquim Nabuco como uma instituição ligada ao Ministério da Educação. “É super importante ter a presença das escolas e dos alunos com deficiência nos projetos de cinema acessível, faz parte do nosso compromisso como órgão educacional. Essa articulação nos permitirá levar esse conteúdo à diante, fazendo com que ele chegue em novos públicos. Assim pessoas com deficiência poderão ter acesso ao nosso cinema, à nossa cultura”, comenta Farache. Sobre o projeto – O Projeto Alumiar do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco realizou a acessibilidade comunicacional para 21 filmes brasileiros (Audiodescrição, Janela de Libras e Legenda para Surdos e Ensurdecidos), e exibiu, quinzenalmente e gratuitamente, nas salas de Cinema da Fundação do Derby e de Casa Forte. As sessões contabilizaram quase 3.000 espectadores, com a presença de 32 instituições, entre escolas e associações de pessoas com deficiência sensorial (com deficiência visual e/ou deficiência auditiva) do Recife e outras cidades da Região Metropolitana como Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Nazaré da Mata, Olinda e Paulista. Além das sessões, o Projeto Alumiar também promoveu atividades formativas, com a realização de três encontros de cinema e acessibilidade. Mais informações: cinemadafundacao.com.br/alumiar

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Cinema UFPE exibe “Bacurau”, em sessão acessível amanhã (3)

O Cinema UFPE já tem sua programação para a esta semana (2 a 6 de dezembro) montada. De segunda a quarta-feira, o cinema terá mostra com exibição de filmes diversos, entre eles “Bacurau”, um dos grandes destaques do cinema nacional em 2019, que será exibido na terça-feira (3), às 14h30, em sessão acessível. Na quinta e sexta-feira, ocorrerá mostra celebrando os dez anos do curso de Cinema e Audiovisual com obras produzidas por ex-alunos. Ambas as mostras serão gratuitas e abertas para todos os públicos, mas recomenda-se chegar com alguns minutos de antecedência. A exibição de “Bacurau”, dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, ambos ex-alunos da UFPE, filme ganhador do prêmio do Júri no Festival de Cinema de Cannes, conta com apoio da Vitrine Filmes, COM Acessibilidade Comunicacional e do Núcleo de Acessibilidade da UFPE (Nace). A sessão especial terá acessibilidade para pessoas com deficiências sensoriais. A mostra comemorativa dos dez anos do curso de Cinema e Audiovisual da UFPE também terá sessões de master classes. Nessas aulas, o público poderá aprender sobre “Pós-Produção Criativa”, com Gabriel Çarungaua, e “Documento na Produção Audiovisual”, com Amanda Guimarães. Os interessados devem se inscrever através de formulário on-line disponível no site do cinema. Em ambas as mostras, o público poderá participar de debate com a equipe de alguns filmes após a sua exibição. 02/12 18h30 – Enraizada (2019) Direção: Tiago Delácio – Duração: 8min As Hipermulheres (2013) Direção: Leonardo Sette, Carlos Fausto e Takumã Kuikuro – Duração: 80min Ao final das sessões debate com a equipe dos filmes 03/12 14h30 – Bacurau (2019) Direção: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles – Duração: 132min Sessão especial acessível para os alunos do curso de Letras-Libras e pessoas com deficiências sensoriais 18h30 – Tchau e Benção (2009) Direção: Daniel Bandeira – Duração: 10min Permanência (2015) Direção: Leonardo Lacca – Duração: 85min Ao final das sessões debate com a equipe dos filmes 04/12 16h – As aventuras de Paulo Bruscky (2010) Direção: Gabriel Mascaro – Duração: 20min Todas as cores da Noite (2017) Direção: Pedro Severien – Duração: 71min 18h30 – O Coração do Cinema (1983) Direção: Paulo Cunha e Geneton Moraes Neto – Duração: 18min Em Nome da América (2018) Direção: Fernando Weller – Duração: 95min Ao final das sessões debate com a equipe dos filmes 05/12 Mostra 10 anos do Curso de Cinema e Audiovisual 06/12 Mostra 10 anos do Curso de Cinema e Audiovisual (Da Ascom da UFPE)

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Ação Social, cultura, passeios e consciência ambiental no fim de semana

Os recifenses e visitantes terão boas opções culturais neste fim de semana. O museu Murillo La Greca promove a ação Permuta Cultural e show do cantor pernambucano Barro. O Paço do Frevo discute cutlura negra no Centro Cultural Grupo Bongar – Nação Xambá. O Olha! Recife percorre o Circuito do Baobá e o Morro da Conceição. A Ação Social no Sítio completa seis anos. Murillo La Greca promove Permuta Cultural e show de Barro Com o objetivo de incentivar trocas artísticas e afetivas, o Museu Murillo La Greca promove o Permuta Cultural. O evento ocorre neste sábado (30), a partir das 15h, no jardim do centro cultural mantido pela Prefeitura do Recife. Além do escambo, o local vai contar com uma radiola de fichas e show do cantor pernambucano Barro. As permutas podem envolver trabalhos artísticos (pinturas, esculturas, desenhos, ilustrações), produtos manufaturados, serviços (massagens, tatuagens), objetos pessoais (discos, livros, DVDs), entre outras possibilidades. Trocas em dinheiro não serão permitidas. A ação planeja desconstruir a ideia de um comércio artístico que se baseie apenas na lógica monetária. Serviço Permuta Cultural – com show de Barro Sábado, 30 de novembro, às 15h Museu Murillo La Greca Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366 – Parnamirim, Recife – PE Informações: producao.lagreca@gmail.com Paço do Frevo discute cultura negra e promove estreia de agremiação Em diálogo com a Mês da Consciência Negra, o Paço encerra o novembro com um Observatório do Frevo itinerante no Centro Cultural Grupo Bongar – Nação Xambá. Localizado em Olinda, no único terreiro de Nação Xambá na América Latina e território do primeiro quilombo urbano do Brasil, o Centro Cultural acolherá o programa de pesquisas do Paço do Frevo, com uma roda de diálogos sobre “Diversidades e Culturas Negras”. O encontro ocorre neste sábado (30), às 15h, com acesso gratuito, e conta com a participação de Marileide Alves (Quilombo da Xambá), Karen Aguiar (Maracatu Leão Coroado) e Edson Vogue (Guerreiros do Passo/House of Guerreiras), que falarão de suas experiências e vivências com o tema. Já no domingo (1º), inaugurando a programação de dezembro e celebrando os novos ciclos que estão por vir, o tradicional Arrastão do Frevo terá, pela primeira vez, a participação de uma agremiação iniciante. Criada pelo professor e passista Otávio Bastos, a TCM Mexe Com Tudo surgiu a partir de desdobramentos das ações da Escola de Dança do Paço, por meio do curso parceiro de “Frevo Cinquentão”, ministrado por Otávio. Caracterizado pelo improviso e ludicidade na dança, o “cinquentão” é uma das modalidades clássicas do frevo. A alta procura pelo curso resultou em uma base regular de alunos formados, que, juntos ao professor, decidiram sair mascarados em um cortejo pelas ruas do Bairro do Recife. A iniciativa dialoga com as ações de formação e salvaguarda do Paço do Frevo, que promove não apenas de preservação mais a renovação do Patrimônio Imaterial. O Arrastão é gratuito tem concentração às 15h30, no Marco Zero, com saída às 16h em direção ao Paço do Frevo. Serviço Observatório do frevo: diversidades e culturas negras 30/11, 15h | Acesso gratuito. Centro Cultural Xambá, em Olinda. Arrastão do frevo: TCM Mexeu com Tudo 01/12, 16h | Acesso gratuito Concentração 15h30, no Marco Zero. Informações: (81) 3355-9500 e http://www.pacodofrevo.org.br/programação Recife celebra Dia Nacional e Municipal do Samba A capital pernambucana celebra um dos gêneros musicais mais representativos da cultura nacional. Com apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, dois eventos vão marcar o Dia Nacional e Municipal do Samba. Na segunda (2), o Pátio de São Pedro recebe Belo Xis e Wellington do Pandeiro. No coração do bairro de Santo Antônio, o tradicional Pagode do Didi será programação especial em celebração à data e a seu criador – Vlademir Ferreira, Patrimônio Vivo de Pernambuco. “Para nós, é uma alegria muito grande manter viva essa tradição, em uma das cidades brasileiras que mais consome samba no país”, destaca Belo Xis, homenageado do Carnaval do Recife 2019. Além dele e Wellington do Pandeiro, sobem ao palco, a partir das 19h, Carla Rio, Ramos Silva, Ana Xis, Luíza Pérola, Ely Peroais, Leno Simpatia, Cibely Alves, Gracinha do Samba, entre outros. Considerado o quartel general do samba no Recife, o Pagode do Didi já recebeu a presença de importantes nomes nacionais, a exemplo de Bezerra da Silva, Arlindo Cruz e Fundo de Quintal. Também ali surgiram e passaram boa parte dos melhores talentos do estilo, em Pernambuco. O espaço é mantido na rua Ulhôa Cintra, no bairro de Santo Antônio (por trás dos Correios), desde 1981, por Vlademir Ferreira, o seu Didi. Durante a semana, ocorrem rodas de samba às segundas, quintas e sextas, abertas ao público. No dia da grande celebração ao mais brasileiro dos ritmos, uma estrutura especial estará montada para receber a primeira reunião musical de bambas, a partir das 17h. Seu Didi será homenageado por nomes como Lucinha Guerra, Nanau Nascimento, Gerlane Gell, Maria Pagodinho, Manoelzinho da Gigante, Flávio Araújo, Barata do Cavaco, Everton GG, Cris Galvão, China Sambay e Taiguara Borges – representante da nova geração. Ademir Araújo vai mostrar que além do frevo é bom com samba de gafieira – o maestro Formiga, como também é conhecido, apresenta uma composição do gênero na Ulhôa Cintra. Com dois discos lançados, o grupo Terra completa 27 anos de carreira em dezembro. O atual sexteto já abriu shows de Almir Guineto, Lecy Brandão, Jorge Aragão, Jovelina Pérola, entre outros grandes nomes do samba. Nesta segunda, o Terra encerra a noite de celebrações ao samba e a seu Didi. Serviço Dia Nacional do Samba no Recife – Segunda, 2 de dezembro Local: Pátio de São Pedro Horário: a partir das 19h Atrações: Belo Xis, Wellington do Pandeiro, Carla Rio, Ramos Silva, Ana Xis, Luíza Pérola, Ely Peroais, Leno Simpatia, Cibely Alves, Gracinha do Samba e muito mais. Dia Nacional do Samba – Homenagem a Didi Data: 2 de dezembro – segunda-feira Local – Pagode do Didi – rua Ulhoa Cintra – Santo Antônio Horário – 17h

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