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Cultura e história

As moças nuas do Capibaribe...

Capibaribe — Capiberibe Lá longe o Sertãozinho de Caxangá Banheiros de palha Um dia eu vi uma moça nuinha no banho Fiquei parado o coração batendo Ela se riu... Foi o meu primeiro alumbramento Manuel Bandeira. Ao adentrar-se na planície do Recife, o Rio Capibaribe, continua o seu caminho de viajante preguiçoso, sem qualquer pressa do chegar, dormitando pelos remanços e barreiros, entrando pelo canavial e açudes, em contato direto com engenhos de fogo morto e usinas de açúcar. Ingressa por entre as barreiras dos engenhos São João e São Cosmo, na Várzea, fazendo uma grande curva, cheia de meandros pelo Sertãozinho de Caxangá, onde provocou o primeiro alumbramento do poeta Manuel Bandeira e as observações do poeta João Cabral. Preguiçosamente, em longas curvas, ainda sem qualquer pressa, o “cão sem plumas” passa por Dois Irmãos, Apipucos – onde o sociólogo Gilberto Freyre produziu grande parte de sua obra –, seguindo em direção ao Monteiro, Barbalho, Bom Gosto, Caldeireiro e Poço da Panela, de onde tantas vezes transportou os escravos que buscavam a liberdade em barcaças de capim, cuidadosamente fretadas por José Mariano Carneiro da Cunha e tripuladas pelos destemidos “cupins”. Essas localidades, de Apipucos a Madalena, foram outrora destinadas aos “passadores de festas”, apreciadores dos “banhos medicinais”, frequentadores dos banheiros de palha, assim descritos por Louis François de Tollenare, em suas Notas Dominicais, escritas em 1817: "É nas margens do Capibaribe que cumpre ver famílias inteiras mergulhando no rio e nele passando parte do dia, abrigadas do sol sob pequenos telheiros de folhas de palmeira; cada casa tem o seu, perto do qual há um pequeno biombo de folhagem para se vestir e despir. As senhoras da classe mais elevada banham-se nuas, assim como as mulheres de cor e os homens. À aproximação de alguma canoa mergulham até o queixo, por decência; mas o véu é demasiado transparente! Vi neste banho a mãe amamentando o filho, a avó mergulhando ao lado dos netos, e as moças da casa, traquinando no meio dos seus negros, lançarem-se com presteza e atravessar o rio a nado. A posição do corpo requerida por este exercício não deixa ver a quem passa, nem o seio nem parte alguma da frente do corpo, de sorte que elas consideram o pudor resguardado; mas, há outras formas não menos sedutoras que o olhar pode contemplar à vontade. Confesso que fiquei tão surpreendido quanto encantado ao encontrar um dia, neste estado de náiades (figura mitológica) sem véus, as senhoritas N. filhas de um dos primeiros negociantes da praça... É raro encontrar margens mais risonhas do que as do Capibaribe, quando se sobe em canoa até o Povoado do Poço da Panela". O rio, na época dos nossos avós, não este que conhecemos e de que nos fala o poeta João Cabral ou seu “cão sem plumas” – [...] “o outro rio/ de aquoso pano sujo/ dos olhos de um cão” –, era o rio das águas límpidas, que permitia ver o fundo de areia branca, cercado de árvores, “cujos ramos superiores se encontravam ou estão ligados por cipós floridos, pendentes em guirlandas”, habitadas por “mil pássaros adornados de brilhantes plumagens”. Era o rio das capivaras, como bem deduz o próprio vocábulo, habitado por peixes das mais variadas espécies e moluscos diversos, em nada se parecendo ao rio que conhecemos e estamos a legar aos nossos netos.

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Vida e trajetória de Alceu Valença em exposição no Mepe

Considerando um dos mais importantes nomes da música popular brasileira, o cantor Alceu Valença é tema da exposição interativa “A Energia dos Doidos, Motor da Imaginação”, que inaugura no dia 5 de novembro, no Recife. Em cartaz até o dia 5 de janeiro de 2020, no Museu do Estado de Pernambuco – MEPE, a mostra reúne cerca de 20 obras inéditas, que remontam de forma imersiva a carreira e trajetória de vida do artista. A partir de pinturas, instalações interativas e objetos eletrônicos, a exposição, tem curadoria da artista plástica e designer Rose Pepe proporciona de forma lúdica, a interação do público com a história do músico, por meio de diversas linguagens artísticas. “O universo de Alceu Valença é cheio do simples em sua complexidade. A exposição é um tributo a sua pluralidade, por isso teremos música, performances, vídeos e diversas ações que foram pensadas para representar a inquietude e versatilidade desse grande artista”, revela a curadora da mostra. Entre as obras expostas, destaca-se a instalação “Linha do Tempo”, na qual é possível ouvir por meio de audiodescrição em um headphone, histórias contadas pelo próprio Alceu. Outro ponto alto da mostra é a “Luneta do Tempo”, equipamento interativo audiovisual que brinca com o primeiro filme produzido pelo artista. Preocupada com todas as dimensões artísticas de Alceu, seja nas canções, na literatura ou no cinema, a exposição transforma cada vertente do pernambucano em um espetáculo, que permite inúmeras interpretações ao espectador. Aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, o projeto contempla mais duas capitais brasileiras e pretende atravessar as fronteiras nacionais chegando também a Lisboa, cidade que abraça o artista com muito carinho. Com quase 50 anos de carreira, Alceu Valença é um dos mais celebrados artistas do país. Dono de canções emblemáticas que marcam diferentes gerações, à exemplo de “Anunciação”,“Tropicana”, “Pelas ruas que andei”, “La belle de Jour”e diversas outras, o artista de 73 anos arrasta multidões e corações com frevos, cocos e cirandas, que misturadas ao rock, guitarras, baixo e sintetizadores eletrônicos, formam um estilo único que representa o Brasil e a essência e regionalidade do Nordeste. “A Energia dos Doidos, Motor da Imaginação” inaugura às 19h, em Vernissage para convidados e com a presença do artista. As visitas à exposição poderão ser feitas a partir do dia 6 de novembro, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h e das 14h às 17h, nos sábados e domingos. SERVIÇO: VIDA E TRAJETÓRIA ARTÍSTICA DO CANTOR ALCEU VALENÇA VIRAM EXPOSIÇÃO INTERATIVA NO MEPE Vernissage: Dia 5 de novembro, a partir das 19h, no Museu do Estado de Pernambuco, Avenida Rui Barbosa, 960 – Graças, Recife Visitação: De 06/11/19 à 05/01/20, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h e das 14h às 17h nos sábados e domingos Entrada Vernissage: Gratuita Entrada Visitação: R$ 10 (Entrada Inteira), R$ 5 (Meia entrada Estudante) e Entrada gratuitanas quartas-feiras. Informações: (81) 3184-3170

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Nando Cordel celebra carreira com show no Teatro RioMar

De volta aos palcos do Recife-PE, o pernambucano realiza turnê de apresentações do seu mais novo projeto, o “Nando Cordel ao Vivo”, com show romântico e contagiante no dia 26 de outubro, no Teatro RioMar Recife. No setlist canções que ganharam o Brasil na voz de Nando e também sucessos interpretados por outros artistas, entre elas “De volta pro aconchego”, “Você endoideceu meu coração”, “Diz pra mim”, “Isso aqui tá bom demais”. Tendo como ponto alto os principais hits do artista ao longo dos mais de 30 anos de carreira, a apresentação promete ser um grande revival dos sucessos de Nando, pontuando suas principais passagens com canções dançantes, românticas, infantis e pautadas na busca pela paz entre os homens. “Passei por muitos desafios até conseguir me encontrar na música, na vida, chegar onde estou. No show falarei sobre minha trajetória, tendo as músicas como vozes ativas de cada fase vivida”, comenda Nando Cordel. O pernambucano é considerado um dos maiores compositores do Brasil, contabilizando mais de três mil músicas entre composições e gravações. Nando Cordel tem carreira de sucesso pautada na MPB, com passagens sempre marcas pela musicalidade nordestina e alegria do seu povo. Entres seus principais intérpretes estão Maria Bethânia, Elba Ramalho, Ivete Sangalo, Chico Buarque, Zizi Possi, Fafá de Belém, Xuxa, Fagner, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Martinho da Vila, Chiclete com Banana, Emílio Santiago, Sérgio Reis, Leandro e Leonardo, Amelinha, Netinho, Fábio Júnior, entre outros. O show “Nando Cordel ao Vivo” é projeto de realização da Projetos Paralelos, tem classificação para maiores de 14 anos e duração de 1h20. TRABALHOS – Nando Cordel contabiliza, ao longo dos mais de 30 anos de carreira, gravação de 25 discos e também coletânea especialmente voltada à meditação e ao relaxamento com 12 discos. Nando registra também passagens voltadas para a literatura adulta, com a publicação do livro “Cordel da Vida”, e também trabalhos desenvolvidos para o público infantil, com a publicação do livro “A terra é nossa” e projeto musical “Soninho Profundo”, desenvolvido para o sono do bebê. NOVIDADE – A Ancine aprovou recentemente o filme “De volta pro aconchego – A história de Nando Cordel”. O projeto tem produção assinada pela Inquieta Cine e coprodução da Fábrica Estúdio e Bárbaros Produtora. Serviço - “Nando Cordel ao Vivo” Data: 26 de outubro de 2019. Horário: 21h. Local: Teatro Riomar Recife, Shopping RioMar Recife. Ingressos: R$ 140,00 (1º lote). Vendas: Bilheteria do Teatro RioMar e https://uhuu.com/evento/pe/recife/nando-cordel-8053.

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Mamam apresenta exposição inédita de Rose Klabin

O corpo – em especial, o feminino – é o eixo temático da atual pesquisa de Rose Klabin. O resultado será apresentado na exposição “Memórias da Resistência”, individual que a artista estreia, nesta quinta (17), às 19h, no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM). A mostra, gratuita e aberta ao público, fica em cartaz até 19 de janeiro de 2020. A curadoria é de Douglas de Freitas. A partir de um ponto de vista feminino, Rose Klabin investiga sua ancestralidade e questiona seu lugar no mundo. É o que ela faz em Sutartine (2018), série de esculturas em mármore e engrenagens industriais, criadas a partir de pesquisas sobre sua descendência lituana. "A palavra Sutartine tem origem na Lituânia e designa um canto polifônico arcaico, composto e cantado apenas por mulheres, no qual as vozes se encontram e desencontram entre si", explica Douglas. Em outro momento, em uma espécie de ato ritualístico, Rose personifica uma figura feminina sacra. Trata-se da fotografia 3064 Peles (2019), obra inédita, na qual a artista teatraliza, simultaneamente, o desprendimento e a satisfação em relação à matéria que compõe a natureza do espaço em que se encontra: um deserto. Ela conecta seu corpo nu ao deserto através do pó que deixa escorrer por suas mãos, tal qual um líquido que purifica. A relação da artista com os insumos da indústria de sua família – o papel - surge no vídeo Suspensão (2016). Rose usa um trator para mover grandes pedras, praticamente do tamanho de sua estatura e, nua, tenta consecutivamente revestir as pedras com camadas de celulose. Uma forma de mostrar o sujeito associado a uma materialidade viva, por vezes dotada de reciprocidade. A trajetória de Rose Klabin foi compilada em um livro inédito, que leva seu nome no título. Recém lançada, a publicação foi organizada por Douglas de Freitas e compila registros de diferentes momentos da obra da artista. Figuram análises críticas assinadas por Freitas, Fernanda Lopes, Juliana Monachesi, Rafael Vogt Maia Rosa e Paula Alzugaray. Sobre a artista Rose Klabin nasceu em 1977, no Rio de Janeiro. Viveu, estudou e trabalhou em Nova York e em Londres. Lá, se formou na Central Saint Martins, onde também fez mestrado em Fine Arts. Desde 2007, vive no Brasil, investigando a vida brasileira contemporânea, com um interesse particular pela cultura empresarial. Entre as exposições individuais que já apresentou, Rise and Fall, na Galeria Patti and Ernest Worth, de Israel, em 2013; na galeria paulistana Eduardo Fernandes em 2012; e ainda na londrina Tristan Hoare, também em 2012. Anteriormente, expôs seus trabalhos na Galeria Ipanema, no Rio de Janeiro, em 2004, e na Generous Miracle Gallery, de Nova York, em 2002. Serviço Memórias da Resistência, de Rose Klabin Local: Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães – MAMAM Abertura: 17 de outubro, quinta-feira, às 19h Período expositivo: Até 19 de janeiro de 2020 Endereço: Rua da Aurora, 265 - Boa Vista, Recife - PE Visitação: de terça a sexta das 12h às 18h. Sábados e Domingos, das 13h às 17h Telefone: (81) 3355-6870/ 3355-6871/ 3355-6872

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Porto Musical amplia atividades para o Agreste Pernambucano

Em sua 9ª edição, o Porto Musical, convenção internacional de música bienal que acontece na semana pré-carnavalesca no centro do Recife, inicia as atividades que antecedem o evento nesta terça-feira (15), às 14h, na programação do festival No Ar Coquetel Molotov. O workshop Produção de Música no Brasil será realizado na etapa do festival na cidade de Belo Jardim, agreste pernambucano, que acontece entre os dias 15 e 19 de outubro. As atividades acontecerão no Cine Teatro Cultura e o público terá a oportunidade de mergulhar nos principais aspectos da produção musical brasileira, desde a pré-produção de um produto fonográfico, captação de recursos e até empresariamento artístico. O curso será ministrado por Melina Hickson, diretora e idealizadora do Porto Musical, empresária do cantor e compositor Siba, Sofia Freire e Tássia Reis. As inscrições estão abertas através do link (https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeq4BIEvfBoA7rMYK4W3_1_QT1dPFSC8_5Q_exEbv3AQIxaig/viewform) e também podem ser feitas presencialmente no Cine Teatro Cultura. Porto Musical – A edição 2020 do encontro está confirmada. Acontecerá entre os dias 13 e 15 de fevereiro com incentivo do governo do estado de Pernambuco, através do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – Funcultura. SERVIÇO: O que: Workshop: Produção de Música no Brasil *com Melina Hickson Quando: Terça-feira (15/10) | 14h às 18h Onde: Cine Teatro Cultura (Praça Jorge Aleixo, 66 – Centro – Belo Jardim) Quanto: Gratuita Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeq4BIEvfBoA7rMYK4W3_1_QT1dPFSC8_5Q_exEbv3AQIxaig/viewform

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Secretaria de Cultura abre inscrições para oficina de iniciação ao teatro

Com a proposta de valorizar e incentivar a movimentação cultural no município, a Prefeitura de Garanhuns, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), abre inscrições, nesta terça-feira (15), para a oficina “Iniciação ao Teatro”. Em sua primeira edição, o projeto disponibilizará 30 vagas para pessoas a partir de 16 anos de idade, interessadas na arte cênica. As aulas, coordenadas pelo diretor Felipe Barros, ocorrerão durante as terças e quintas-feiras do mês de novembro. As inscrições seguem abertas até o dia 31 de outubro — ou enquanto tiverem vagas disponíveis —, e estão sendo feitas na sede da Secretaria de Cultura, localizada no Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti, das 8h às 14h. Para se inscrever, é necessário documento de identidade e comprovante de residência. As aulas da oficina seguirão uma dinâmica evolutiva, contando, entre as abordagens previstas, com apresentações lúdicas de espaço, tempo e ritmo; jogos lúdicos com regras de atenção, concentração, peso; oposição, jogos dramáticos, exploração do uso da voz, jogos teatrais, jogos vocais, elaboração de cenas a partir de estímulos externos e internos, construção de textos, imagens e músicas, além de apresentação de cenas individuais e em grupos. Ainda de acordo com o projeto, idealizado e coordenado por Felipe Barros, após o término de cada aula, haverá uma roda de conversa para se avaliar o que foi vivenciado no dia da aula por um participante. De acordo com a secretária de Cultura, Rayssa Godoy, a ideia do projeto visa estabelecer uma relação mais forte com o teatro livre, estimulando a produção teatral local e a formação de novos artistas. “Nós queremos valorizar o potencial cultural que Garanhuns tem, que os jovens e adultos tenham. Ao término da oficina, os concluintes vão receber certificado. É um momento, um espaço de oportunidade educativa para o desenvolvimento de jovens pelo teatro. Esperamos que com o sucesso da primeira turma, novas turmas sejam criadas”, adianta a titular da pasta. Serviço — Inscrições para Oficina de Iniciação ao Teatro (1ª turma) Período de inscrições: 15 a 31 de outubro Local: Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti, praça Dom Moura Horário: 8h às 14h Realização: Secretaria de Cultura e oficineiro Felipe Barros Outras informações: (87) 3762.7077

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“Bibi – Uma Vida em Musical” encerra turnê no Recife

“Não consigo lembrar de mim fora de um teatro”, dizia Bibi Ferreira. Foram 96 anos de vida, 76 como atriz, cantora, diretora e produtora. A trajetória pessoal e profissional dessa estrela brasileira só poderia ser contada e celebrada levando para o palco o próprio palco, das companhias de comédia, do teatro de revista, dos grandes musicais e do teatro engajado em que ela atuou. Musical mais premiado do País, com 107 indicações e mais de 40 estatuetas, entre elas o Prêmio APCA (Melhor Atriz), Prêmio Reverência (Melhor Atriz e Direção Musical) e Broadway Awards (Melhor Musical e Canções Originais), "Bibi - Uma Vida em Musical" encerra no Recife sua primeira turnê com três sessões, dias 18 (às 21h) e 19 (às 17h e 21h) de outubro, no Teatro Guararapes. Ingressos estão à venda a partir de R$ 37 (serviço abaixo). A estreia do espetáculo aconteceu em janeiro de 2018, no Rio de Janeiro, e a peça cumpriu temporadas na capital carioca e em São Paulo. A tour passa por Salvador, Natal, Fortaleza, Maceió, Porto Alegre, Belo Horizonte até chegar à capital pernambucana. Apresentado pelo Ministério da Cidadania e Circuito Cultural Bradesco Seguros, através da Lei de Incentivo à Cultura, o musical foi escrito por Artur Xexéo e Luanna Guimarães, sob direção geral de Tadeu Aguiar. A realização é da Negri e Tinoco Produções Artísticas. Amanda Acosta vive Bibi no palco. A atriz paulistana foi Eliza Doolittle na montagem paulista de “My Fair Lady” de 2006, o mesmo papel que Bibi Ferreira fez na primeira montagem brasileira da peça americana. Integrante do Trem da Alegria de 1988 a 1992, Amanda é atriz de cinema, TV e teatro musical: fez “Essa é a Nossa Canção”, “Baby, o Musical” e “4Faces do Amor”, todas sob direção de Tadeu Aguiar. Com ela em "Bibi", 16 atores integram o elenco. No espetáculo, a história familiar, profissional e amorosa de Bibi Ferreira se enredam. A formação em música, dança e línguas estrangeiras foi estimulada pela mãe, Aida Izquierdo, bailarina espanhola. A estreia profissional no teatro, aos 19 anos, se deu pela mão do pai, o ator Procópio Ferreira, em papel escrito por ele para a filha. Assim, "Bibi - Uma Vida em Musical" percorre todas as fases da vida da diva, da escolha do seu nome, sua preparação para os palcos, os espetáculos musicais, como os inesquecíveis “Gota d’Água”, de Paulo Pontes e Chico Buarque, “My Fair Lady”, “Alô Dolly” e “Piaf, a Vida de Uma Estrela da Canção”, seus casamentos, o nascimento da filha única, Tina Ferreira, as viagens para Portugal e Inglaterra a trabalho, a homenagem da escola de samba Viradouro até sua chegada a um teatro da Broadway, aos 90 anos. Artur Xexéo [“Cartola – O Mundo é um Moinho”, “Eu Não Posso Lembrar Que Te Amei – Dalva e Herivelto”, “Hebe, o Musical”] avalia a importância de Bibi Ferreira na profissionalização do ator no Brasil: “Em relação ao teatro musical, ela foi, sem dúvida, a primeira atriz brasileira pronta para o gênero. Antes dela, havia as vedetes de revista, não necessariamente atrizes", diz o coautor do texto. Sob direção musical de Tony Lucchesi [“60! Década de Arromba – Doc. Musical”, “Eu Não Posso Lembrar Que Te Amei – Dalva e Herivelto”], oito músicos interpretam 33 canções, das quais cinco foram criadas para o espetáculo, letra e música, por Thereza Tinoco. As composições de Tinoco já foram gravadas por Simone, Ney Matogrosso, Lucinha Araújo, entre outros. Sua canção "O Viajante" foi tema do personagem de Tony Ramos, na novela "Baila Comigo", da TV Globo. Compôs para vários infantis, para "Fica Combinado Assim", de Herval Rossano, e dois números musicais para "Bibi in Concert Pop, III", a pedido de Bibi Ferreira. A direção geral é de Tadeu Aguiar [“Quase Normal”, “Ou Tudo ou Nada”, “Essa é a Nossa Canção” , “4Faces do Amor”, “Para Sempre ABBA”]. Elenco: Amanda Acosta, integrante do grupo musical Trem da Alegria, atuou em musicais My Fair Lady, 4 Faces do Amor, Carmem, a Pequena Notável, As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão André Rayol: Rapsódia o Musical, Radio Nacional - As Ondas que Conquistaram o Brasil Badu Morais: atriz e cantora, fez vários projetos na capital potiguar. Atua em As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão Bel Lima: 60! Década de Arromba – Doc. Musical, Pippin, Cole Porter Carlos Arruza: Comunitá, Mamma Mia, Malhação, na TV Globo Carlos Darzé: Enlace – A Loja do Ourives, Curral Grande, do Coletivo Ponto Zero Chris Penna: Yank – o Musical, Beatles num Céu de Diamantes, Garota de Ipanema – O Amor é Bossa, Chacrinha – O Musical Flávio Moraes: cantor, assistente de direção musical em Vamp e Elizeth, a Divina Guilherme Logullo: Garota de Ipanema – O Amor é Bossa, Elis, a Musical, Kiss Me, Kate – O Beijo da Megera, Pippin, Nelson Gonçalves – O Amor e o Tempo João Telles: A Peça ao Lado, Ubu Rei, Godspell Julie Duarte: Rapsódia – O Musical, Estúpido Cupido, infantis Os Músicos de Bremen, A Bela e a Fera, Os Saltimbancos, Peter Pan Jullie: Tudo por um Pop Star, A Noviça Rebelde, Nelson Gonçalves - O Amor e o Tempo Leo Bahia: Chacrinha – O Musical, The Book of Mormon, O Mambembe, Ponte Golden Gate, Gabriela, um Musical Moira Osório: Chapeuzinho Vermelho – Como Você Nunca Viu, o Musical, Elis, a Musical Ryene Chermont: Estúpido Cupido, Cauby Cauby Rosana Penna: Carrossel, o Musical, Nuvem de Lágrimas – o Musical, Dogville Simone Centurione: Liza por Elas, O Som da Motown, Como Eliminar seu Chefe, Vamp CIRCUITO CULTURAL BRADESCO SEGUROS www.bradescoseguros.com.br/circuito_cultural Manter uma política de incentivo à cultura é compromisso permanente do Circuito Cultural Bradesco Seguros. Nos últimos anos, o Grupo Bradesco Seguros orgulha-se de ter patrocinado e apoiado projetos nas áreas de música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições, além de outras manifestações artísticas. Entre as atrações realizadas recentemente, destacam-se os musicais “Mudança de Hábito”, “Chacrinha, O Musical”, “Elis - A Musical”, “A Família Addams”, “O Rei Leão”, “Bem Sertanejo”, “Les Misérables”, “60 – Década de Arromba”,

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Rádio Universitária FM celebra 40 anos no ar com 12 horas de programação

    15 de outubro de 1979. Nas primeiras horas da manhã de uma segunda-feira, a antena localizada no bairro de Santo Amaro, no Recife, emitia os primeiros sinais da programação experimental da Rádio Universitária FM, da Universidade Federal de Pernambuco, que se juntava a Universitária AM 820 KHz (1963) e a TV Universitária (1968). A 99.9 MHz foi a segunda emissora FM a entrar no ar na cidade e fez parte de uma leva de emissoras educativas inauguradas pelo Governo Federal no fim dos anos 70 para ocupar o recente dial em Frequência Modulada (FM). A emissora só viria a inaugurar sua primeira grade de programação no final de março do ano seguinte. A grade já trazia uma visão ampla do termo educativa, que entende a cultura como um vetor fundamental da construção de saberes, visão que norteia a emissora nestas 4 décadas. Para celebrar a trajetória de 40 anos da Universitária FM, na próxima terça (15), será veiculada uma programação especial focada na participação do ouvinte pelas redes sociais e por telefone. A partir das 6h, entra no ar uma maratona de 12 horas de programação ao vivo com transmissão simultânea em vídeo pelas redes sociais da emissora. Edições especiais dos programas da grade diária da 99.9 FM vão compôr esta maratona. Na programação, o Almoço Musical conta com o retorno do locutor Silas da Costa e Silva ao comando da atração nesta edição comemorativa; além de edições especiais dos tradicionais Frevo Patrimônio Cultural, com Hugo Martins, e Bom dia, bom dia mesmo, com José Mário Austregésilo. A música brasileira que passou nestes 40 anos da Universitária vai estar no especial O Som do Brasil - 40 anos de música brasileira. Participam da festa no ar também os programas Faixa Livre, com Nathália D´Emery, Joyce Santos e Gabriele Alves; Coquetel Molotov, com Jarmeson de Lima, há 15 anos no ar na emissora; além do jornalístico O Redator Comunitário, com Roberto Souza, que abre a maratona ao vivo a partir das 6h. A programação especial inclui também, a partir das 20h, o revival de alguns programas que passaram pela grade da 99.9 em 4 décadas da emissora. O jornalista Renato L foi chamado a reviver o programa Manguebeat, veiculado no início dos anos 2000. Direto dos anos 90, um especial do programa Faixa Local com os destaques da cena pernambucana no ano de 1995. A faixa especial também traz uma entrevista com o cantor e compositor pernambucano Marco Polo, em meados dos anos 80, para o programa Música Popular Brasileira, com Washington França. A seleção de especiais inclui uma edição do programa Sétima Arte, programa de cinema mais antigo do rádio pernambucano, produzido por Ivan Soares e veiculado por quase 3 décadas na Universitária. Na noite de aniversário, também vai ao ar um especial do programa Nagulha, que revira o acervo da emissora e relembra os discos que marcaram o ano de 1979 na música do Brasil e do mundo. PAREIA - A série transmídia que traz encontros musicais entre nomes da nova geração da música pernambucana chega a sua segunda temporada e a estreia simultânea no rádio, tv e internet acontece no dia do aniversário da Universitária, integrando a programação especial que celebra esta data. A partir das 18h, Nathalia D´Emery comanda um aquecimento ao vivo direto do novo estúdio transmídia da emissora. SEMANA DE ESPECIAIS - Além da programação do dia do aniversário, durante a semana inteira, os demais programas da grade da Universitária também vão comemorar os 40 anos da emissora em edições especiais, destaque para Memória de Nossa Gente, E o Espetáculo continua, Forrobodó, Simetria e Valores Nordestinos. PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO DE 40 ANOS DA UNIVERSITÁRIA FM 6h - O Redator Comunitário, com Roberto Sousa 7h - Bom dia, bom dia mesmo, com José Mário Austregésilo 8h - O Som do Brasil - 40 anos de música brasileira, com Cássio Uchoa 11h - Fora da Curva 12h - Almoço Musical, com Silas da Costa e Silva 13h30 - Frevo Patrimônio Cultural da Humanidade, com Hugo Martins 14h - Faixa Livre Especial, com Nathália D´Emery, Gabriele Alves e Joyce Santos 15h - Coquetel Molotov Especial, com Jarmeson de Lima 16h - Forró, Verso e Viola, com Ivan Ferraz 18h - Aquecimento Pareia 2ª temporada 18h30 - Estreia Pareia 2ª temporada 20h - Especial Nagulha - Baú 1979, com Marco da Lata e Rodrigo Pires 21h - Rebobina 40 anos - Manguebeat, com Renato L; 22h - Rebobina 40 anos - Faixa Local - Especial Cena Pernambucana em 95 23h - Rebobina 40 anos - MPB Especial, Washington França entrevista Marco Polo (1986) 23h30 - Rebobina 40 anos - Sétima Arte (2002) 0h - Recital de Música Clássica - Os Clássicos da 99.9 FM

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Janela de Cinema abre inscrições para curtas nacionais e internacionais

Estão abertas as inscrições para curtas-metragens da décima-segunda edição do Janela Internacional de Cinema do Recife. Os realizadores interessados devem se inscrever através do link www.janeladecinema.com.br/2019. Lá, estão disponibilizados regulamento e formulários de inscrição. A competição será dividida entre curtas nacionais e internacionais, disputando premiação do Júri. As inscrições seguem até a próxima sexta-feira (18).   Crowdfunding O festival segue em campanha de financiamento coletivo para realização neste ano. Em menos de 5 dias, o evento já arrecadou cerca de 30% da meta almejada, no valor de R$ 30.000. A campanha, no ar até o dia 7 de novembro deste ano, pode ser acessada pelo link benfeitoria.com/janeladecinema. A iniciativa de crowdfunding segue modelo já adotado por outros eventos importantes do audiovisual brasileiro, como o Festival do Rio. Em mais de uma década de história, o Janela trouxe ao Recife desde clássicos até estreias mundiais, contribuindo para a tradicional cinefilia do povo recifense. Agora, mais do que nunca, precisamos de sua ajuda.

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Mamam promove a oficina “Arte Urbana no Mangue”

O Museu de Arte Contemporânea Aloisio Magalhães (Mamam) promove a oficina “Arte Urbana no Mangue”, com o grafiteiro e educador popular José Clayton, mais conhecido como Carbonel. A atividade tem como proposta apresentar a ligação do Rio Capibaribe com as pontes do Recife. Serão quatro encontros com aula prática e visitação, por meio de embarcações, ao Centro Cultural das Artes e Atelier MangueCrew, localizado debaixo de pontes da cidade e às margens do Capibaribe - local onde Carbonel vem produzindo suas obras. Os encontros ocorrem nos dias 20 e 27 de outubro, 03 e 10 de novembro. O curso custa R$ 132 e as inscrições podem ser feitas por meio do link: http://bit.ly/2VxZ7Bb "No primeiro encontro, vou falar um pouco da minha história e da técnica do grafite; no segundo, vamos dar um passeio pela rua da Aurora e captar algumas imagens. O terceiro e quarto momentos vão ser dedicados à produção de um painel. No último dia, também teremos um mutirão de grafite, com a presença de outros artistas urbanos" Carbonel é artista de rua, grafiteiro, com 18 anos de carreira. Ele colore muros, casas inteiras e objetos variados com a mistura de cores quentes e imagens alegres. Seus grafites freestyle já foram exibidos em cidades do Brasil e de países como Alemanha, Itália, Holanda e Bélgica. O curso “Arte Urbana no Mangue” oferece dois tipos de bolsas via formulário, abertos até dia 11 de outubro de 2019. Após o período de análise, os(as) candidatos(as) selecionados(as) receberão a confirmação de participação por e-mail: Autodeclaração para candidatas(os) negras(os) e indígenas: https://forms.gle/1DWP1TxtMeKR6fb98 Bolsa social: https://forms.gle/ouXp2aBfFCPjn4TR8 O curso precisa atingir o número mínimo de inscritos para acontecer. Serviço Artes urbanas no mangue, com Carbonel Quando: 20 e 27 de outubro, 03 e 10 de novembro de 2019 Horário: 9h às 12h Público-alvo: Jovens e adultos a partir de 14 anos Valor: R$ 132 Inscrições: http://bit.ly/2VxZ7Bb 1º Encontro no Museu 2º Encontro - Rio Capibaribe 3º Encontro - pontes do Recife 4º Encontro - Centro Cultural das Artes e Atelier Manguecrew

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