Arquivos Cultura E História - Página 225 De 376 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Festival Nacional do Frevo anuncia selecionados para as eliminatórias

O frevo pernambucano, patrimônio cultural imaterial da humanidade, acaba de ganhar novos arranjos, vozes e refrões. A Prefeitura do Recife anunciou, hoje (10), os 24 candidatos selecionados para disputar as eliminatórias do Festival Nacional do Frevo, realização da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, para celebrar o gênero musical que é o mais fiel cartão-postal da cultura recifense. O Festival recebeu um total de 350 inscrições, a imensa maioria de compositores e músicos pernambucanos. Mas também registrou a participação de artistas de vários estados do país, entre eles Rio Grande do Norte, Paraíba, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Entre os compositores e intérpretes selecionados, as mulheres tiveram mais vez e voz. Foram classificadas três composições femininas (uma delas assinada por duas compositoras), contra uma única registrada na edição passada do Festival. Compositores consagrados, como Jota Michiles e Getúlio Cavalcanti, também estão entre os selecionados para as eliminatórias, confirmando a importância da programação para a produção musical na cidade. A categoria que registrou mais inscrições foi a de Frevo Canção, com 152 composições. Frevo de Bloco e Frevo de Rua contabilizaram 109 e 56 inscrições, respectivamente. A categoria Frevo Livre Instrumental – Autoral foi a que teve o maior crescimento na quantidade de inscritos em relação ao ano passado: foram 33 músicas em 2019, contra 17 em 2018. A primeira eliminatória será realizada no próximo dia 22 de novembro, no Teatro Apolo, e reunirá os selecionados nas categorias Frevo Canção e Frevo de Bloco, cada uma com seis músicas. No dia 23 de novembro, também no Apolo, a segunda e última eliminatória contemplará as categorias Frevo de Rua e Frevo Livre Instrumental – Autoral, de novo com seis músicas de cada. Em cada uma dessas eliminatórias, serão selecionadas 3 finalistas de cada categoria para a grande final do Festival Nacional do Frevo 2019, que contará com 12 canções e acontecerá no dia 7 de dezembro, no Teatro Luiz Mendonça. Premiação – O Festival Nacional do Frevo vai distribuir R$ 104 mil entre os vencedores, para garantir que os clarins possam se renovar e perpetuar tradição viva e vivida ao longo de todo o ano na capital pernambucana. Os prêmios serão de R$ 10 mil para os primeiros colocados nas quatro categorias; R$ 8 mil para os segundos; e R$ 6 mil para os terceiros colocados. Haverá premiação ainda para o melhor arranjo, no valor de R$ 5 mil, e para o melhor intérprete do Festival, no valor de R$ 3 mil. Confira a relação dos frevos e compositores selecionados para as eliminatórias: FREVO CANÇÃO Me Leva pro Céu - Getúlio Cavalcanti Frevo Cacofônico - Jota Michiles Sonho de Quixote - Carlinhos Monteverde e Junior Poeta O último Raio da Lua - João Neto e Xico Bizerra Carnaval Gostoso - Parrô Mello e João Vital da Silva Cigana - Rosana Guerreiro Carneiro Leão FREVO DE BLOCO Quarta-feira sem Graça - Dulce Maria Bezerra de Carvalho Das Flores - Xico Bizerra Geninha, a Dama da Ribalta - Getúlio Cavalcanti Passeio de Catamarã - Bráulio de Castro e João Araújo Resta Sorrir - Rafael Marques dos Santos e José Manoel de Carvalho Neto Troças e Cordões - Mariana Disessa Brandão e Veruska Tavares Moreira FREVO LIVRE INSTRUMENTAL - AUTORAL Segunda, Terça e Quarta - Cacá Carvalho Quebra Dentes - Victor Moreira Angeleas e Marcio Marinho de Souza Sebastião Biano no Frevo - Alexandre Rodrigues de Lima 50 anos depois - Renato Bandeira da Silva Confusão - Paulo Nascimento Passeando na Praça - Bené Sena FREVO DE RUA Merengueiro - Jota Michiles Mac Sedícias é Frevo - Julião Adelino Barbosa 9 de Fevereiro - Yrkison da Cruz Brasil Isto é Pernambuco - Beto Hortis Frevoar - Reginaldo de Siqueira Gomes Saci Pererê - Bené Sena

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Programação para as crianças na Feirinha da Torre

A 10ª edição da Feirinha da Torre, no dia 12 de outubro, será ainda mais especial com uma programação voltada para o público infantil. A proposta desse evento, que conquista cada vez mais apreciadores das artes manuais, expostas à venda de forma simpática, ordenada e responsável, é trazer adultos e crianças para vivenciarem juntos atividades lúdicas e culturais, além de uma programação musical que vai fazer muita gente grande se sentir pequena de novo! O Festival Vida de Insetos foi desenvolvido pelos alunos do Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola (PPGEA), do Departamento de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Esta edição itinerante vem para a Feirinha da Torre por meio do Projeto Ciência na Praça e, de forma lúdica, com especial enfoque nas crianças, divulga a importância dos insetos para a comunidade não científica. ciência na praça Contação de histórias -Ofcina de bordado* *(para crianças de 8 a 12 anos) - Oficina de horta e a divertida Maria Fuxico não vá esquecer Feira com Conceito A proposta da Feira de fazer uma reflexão sobre o consumo consciente e a saúde do planeta, traz o conceito de Economia Circular na comercialização dos trabalhos expostos: para cada compra realizada, o cliente da Feirinha da Torre recebe uma «moeda social». Ao acumular 5 destas, pode-se trocar por uma ecobolsa, de uso permanente, confeccionada com reaproveitamento de banners descartados pelas empresas. Desta forma, além de promover sustentabilidade social (comprando diretamente do pequeno produtor, o artesão), esse consumidor vai colaborar com a redução de sacolas plásticas no meio ambiente.feira cultural O palco da Feirinha da Torre é um veículo condutor da nossa cultura! Teremos momentos únicos com poesia, música, alegria e toda leveza que o ambiente sugere. Elencamos algumas atrações que se apresentarão a partir das 16h nesse palco: abrindo a programação Cantigas de Mamulengos. O espetáculo reúne mãe e olho, num diálogo sonoro musical com o boneco de ventríloquo Cabriolé, em temas como a preservação do meio ambiente. A premiada Maria Oliveira, há 37 anos com teatro de bonecos e Lucas Oliveira de Moura - o músico, professor e pesquisador, que dividiu palco com nomes também importantes como Elomar e Vital Farias, encarna agora o papel de Mateus. A festa segue com a artesã e arteterapeuta Mila Andrade, que descobriu mais um talento: escrever e ilustrar livros infantis. Ela conta esta história e lança seu livro «O pássaro Bilú e o Jacarão». Na sequência, a ternura de Jade e Ygor - Cantando pra gente pequena. Ela atriz e ele músico. Juntos, anaram um repertório que vai passear por Guilherme Arantes, Palavra Cantada e Mundo Bita, dentre outras preciosidades que, com o auxílio luxuoso do pandeiro e violão, encantarão adultos e crianças. Para o encerramento a música do Coro Ars Canticus - Laboratório de Vozes. Trata-se de um projeto de extensão do prof. Dr. Sérgio Deslandes, do deptº de música da UFPE. O grupo existe desde 2010 já se apresentou em Salvador/BA, João Pessoa/PB e, através do Projeto UFPE no meu quintal, em Betânia /PE. SERVIÇO: o quê? Feirinha da Torre Quando? 12/10/19 Onde? Praça José Sales Filho (esquina da Av. Beira Rio com Rua da Benjamin Constant. Evento cultural gratuito

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Paço do Frevo e Museu da Cidade celebram Dia das Crianças

Além de marcar o feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, 12 de outubro também homenageia meninos e meninas. Para comemorar a data, o Museu da Cidade e o Paço do Frevo - ambos equipamentos geridos pela Prefeitura do Recife - prepararam atividades especiais para o Dia das Crianças, neste sábado. No Museu da Cidade do Recife, a pedida é uma oficina gratuita de "pintura gigante", que será oferecida das 14h às 16h. A atividade é para toda a família. Crianças de todas as idades e seus pais estão convidados a usar a criatividade e dividir os pincéis. A oficina será ministrada pelo arte-educador Emerson Pontes. Mas antes de colocar a mão na massa, ou melhor, nas tintas, os participantes irão conhecer um pouco sobre as lendas dos monstros marinhos que assombravam os homens do mar no século 16. Eles servirão como sugestão de inspiração para a oficina. Alguns desses monstros, inclusive, estão estampados nas cartografias e azulejos holandeses da época e fazem parte da exposição Cinco Pontas - em cartaz no Museu. Para participar da oficina não é necessário inscrição prévia. Basta chegar ao Museu cerca de 30 minutos antes do início da atividade para receber a senha e o material. Paço do Frevo inaugura novo espaço No Bairro do Recife, o Paço do Frevo aproveita a data para inaugurar um novo espaço lúdico e criativo. A Sala Badia, no 2º andar, servirá como local de ativação de experiências, aberta a todas as idades e com atividades variadas, a serem divulgadas na programação mensal. Neste sábado, ela funciona das 14h às 18h com a ação "Frevência" - que contará com oficinas, brincadeiras e atividades educativas relacionadas com o frevo para crianças. Já às 15h, na programação "Abre a boca, Menino!", o Paço receberá passistas mirins e adolescentes da Escola Municipal de Frevo, que compartilharão suas experiências em uma conversa com o público, culminando em uma roda aberta de frevo, na qual todas as crianças serão convidadas a dançarem e brincarem com o ritmo a sua maneira. As atividades estão inclusas no valor do ingresso do museu. SERVIÇOS Museu da Cidade do Recife Forte das Cinco Pontas, bairro de São José Oficina de pintura gigante Sábado, 12 de outubro, das 14h às 16h Gratuito, sem necessidade de inscrição prévia. Chegar 30 minutos antes para receber o material. Informações: (81) 3355-3108 www.museudacidadedorecife.org Paço do Frevo Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Frevência: Espaço lúdico-existencial criativo 12/10, 14h às 18h | Sala Badia, 2º andar do Paço do Frevo Acesso incluso no valor do ingresso. Abre a Boca, menino!! - O corpo e as vozes que movem as crianças 12/10, 15h | Paço do Frevo Acesso incluso no valor do ingresso. Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia).

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Olga Tokarczuk e Peter Handke premiados com Nobel da Literatura

Os prêmios Nobel da Literatura de 2018 e 2019 foram atribuídos à polonesa Olga Tokarczuk e ao austríaco Peter Handke, respectivamente. O anúncio foi feito hoje (10), em Estocolmo. O Nobel de 2018 foi igualmente anunciado esta quinta-feira depois de, no ano passado, ter sido cancelada a entrega deste prêmio após um escândalo de abuso sexual e crimes financeiros que afetou a Academia sueca. Olga Tokarczuk junta-se, desta forma, à minoria de mulheres agraciadas com este prêmio literário. Desde 1901, um total de 116 escritores – dos quais apenas 15 são mulheres – foram distinguidos com o Nobel da Literatura. Este foi o quarto dos seis prêmios mais cobiçados do mundo a serem distribuídos. Resta o Nobel da Paz, que revelará a pessoa a ser premiada amanhã (11), e o Nobel da Economia que será anunciado em 14 de outubro. (Agência Brasil)

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Animage faz 10 anos e traz animações do Brasil e do mundo

Faz 10 anos que Recife está diretamente conectada com a produção internacional contemporânea da arte da animação. O Animage - Festival Internacional de Animação de Pernambuco chega à sua 10ª edição atualizando o público com os melhores curtas e longas-metragens lançados no mundo a cada ano. Em 2019, as sessões estão distribuídas pela CAIXA Cultural Recife (programação gratuita), Cine São Luiz e Cinema da Fundação - Derby (preços populares), de 11 a 20 de outubro. A cada edição, a programação reforça a produção autoral e consolida uma identidade própria com ênfase na originalidade que se evidencia na Mostra Competitiva de curtas-metragens e estende pelas Mostras e Sessões Especiais de curtas e longas. "A maioria dos filmes oferecidos na programação nunca chegaria à cidade se não fosse o festival, que oferece momentos de diversão e reflexão para plateias de todas as idades, além de promover intercâmbios artísticos com oficinas e atividades de formação. Artistas consagrados e revelações, que depois se tornaram grandes nomes, passaram pelo festival ao longo de uma década. O Animage sintoniza-se com a vanguarda artística e ao mesmo tempo resgata clássicos de riqueza inesgotável", comenta Júlio Cavani, curador do festival. Grandes profissionais da animação são convidados para participar do Animage. Neste ano, estarão presentes Bruno Collet, premiado diretor e cenógrafo francês com quase 30 anos de carreira, que apresentará seu curta Mémorable na Mostra Competitiva e também a mostra especial com seus filmes. Da Alemanha, a convidada é Kiana Naghshineh, diretora formada na conceituada Escola Filmakademie Baden - Württemberg, que ministrará uma oficina e também apresentará uma mostra com seus curtas. Ambos conversam com o público após as sessões. De Pernambuco, Chia Beloto, Marila Catuária e Bruno Cabús ministrarão oficinas que serão realizadas na Caixa Cultural Recife. No link a seguir a programação completa do festival: PROGRAMAÇÃO MOSTRA COMPETITIVA - Este ano o festival recebeu mais de 800 inscrições, das quais foram selecionados 78 curtas-metragens de 30 países, com técnicas de animação variadas. Acesse aqui a lista dos filmes. Participaram da seleção Ayodê França, Chia Beloto e Ianah Maia. A Mostra Competitiva do ANIMAGE, dividida entre sessões adultas e infantis, reúne produções recentes e premia os melhores filmes nas categorias Melhor Curta-Metragem - Grande Prêmio Animage, Melhor Curta Infantil, Melhor Curta Brasileiro e Prêmio do Público. A premiação inclui também melhor Direção, Roteiro, Direção de Arte, Técnica e Som. LONGAS - Uma das importantes características do Animage é a presença expressiva de longas-metragens inéditos no Brasil em sua programação. Este ano também compõe a lista o clássico Meu Amigo Totoro, que o festival resgata após 30 anos do seu lançamento no Brasil. O longa Les Hirondelles de Kaboul, de Zabou Breitman e Eléa Gobbé-Mévellec (França, Luxemburgo, Suíça, 2019, 75'), será exibido na tradicional sessão de abertura do Animage no Cine São Luiz. Filme poético e comovente, fala sobre a ocupação de Cabul pelo Talibã, uma adaptação do romance homônimo de Yasmina Khadra. O filme participou da mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes. Ainda explorando a produção francesa, Zero Impunity, de Nicolas Blies, Stéphane Hueber-Blies e Denis Lambert (França, Luxemburgo, 2019, 90'), em linguagem documental, o filme mostra como a violência sexual é encoberta por diversos governos, principalmente em contextos de guerra. Do cinema de animação americano, este ano o Animage apresenta My Entire High School Sinking Into the Sea, de Dash Shaw (EUA, 2016, 76'), o longa mostra a técnica artesanal usada pelo diretor, consagrado quadrinista americano, que concorreu ao Leão de Ouro no Festival de Veneza e traz vozes de artistas como Susan Sarandon, Jason Schwartzman, Lena Dunham e Reggie Watts. Já Tux and Fanny, de Albert Birney (EUA, 2019, 82'), um filme que faz uma combinação entre filosofia e ironia ao contar uma história com recursos visuais minimalistas e gráficos pixelados 2D lo-fi, que lembram os jogos do videogame Atari. É o desdobramento de uma série desenvolvida no instagram por Birney. Também entre os longas, Psiconautas, Los Niños Olvidados, de Alberto Vázquez & Pedro Rivero (Espanha, 2015, 76'), é uma bela obra sobre a dor e a morte numa sociedade decadente em um mundo pós-apocalíptico. O filme foi o vencedor dos prêmios Goya e Platino de Melhor Animação em 2017. E completando a seleção, para celebrar estes 10 anos de Animage, um grande clássico do cinema da animação japonesa está presente na programação. Meu Amigo Totoro, escrito e dirigido pelo celebrado Hayao Miyazaki (Japão, 1988, 86'), será exibido em comemoração aos 30 anos de sua criação no Studio Ghibli. Um filme singelo que mistura realidade e fantasia no interior do Japão, e que facilmente encanta adultos e crianças. MOSTRAS E SESSÕES ESPECIAIS - A programação do Animage traz mostras especiais de curtas que apontam para o rico mosaico de técnicas e temas proporcionado pelo cinema de animação. Mostra Retrospectiva 10 anos Ao chegar aos seus dez anos de existência, o Animage reúne em duas sessões os curtas- metragens premiados nas categorias de Melhor Filme – Grande Prêmio Animage e Melhor Filme Infantil nas edições anteriores. Mostra Africana Pelo segundo ano consecutivo, o Animage abre um canal com a arte do cinema de animação do continente africano. Os filmes desta mostra especial contam histórias do cotidiano contemporâneo e também resgatam lendas antigas da África. Mostra Erótica Todos os anos, o Animage dedica uma sessão especial, apenas para maiores, com filmes que tratam de libido, desejo e prazer. A Mostra Erótica reúne curtas que mexem com as sensações da plateia e também oferecem reflexões. Mostra Brasil Os filmes brasileiros selecionados a cada ano são sempre reunidos em uma mostra especial na programação do Animage. A proposta é apresentá-los em conjunto para oferecer um pequeno recorte sobre a produção nacional atual, sempre crescente e marcada pela diversidade de técnicas, estilos, estéticas e ideias. Mostra Bia Desenha A série pernambucana Bia Desenha mostra a convivência e as aventuras da infância entre os primos Bia, 5 anos, e Raul, 6 anos, que moram em casas no mesmo quintal, numa periferia da região metropolitana do Recife. Mostra Chilemonos Todos

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Museu Murillo La Greca recebe exposição sobre a Jurema Sagrada

Promovida pelo Museu Murillo La Greca, em parceria com o Sesc Pernambuco, a exposição coletiva Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada será aberta ao público, nesta quinta (10), às 18h. A cerimônia terá participação de Alexandre L´Omi L´Odò, juremeiro, historiador e mestre em Ciências da Religião; e apresentação do grupo de rap Guerrilha Zona Norte. O evento é gratuito. Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada reúne 21 imagens produzidas por Rennan Peixe, Karla Fagundes e Kayo Ferreira, profissionais da fotografia que compreendem a importância da (re)construção do imaginário africano em diáspora. A mostra fica em cartaz até 2 de novembro. O projeto reafirma a memória, a história e a arte afro-indígena brasileira em um diálogo poético que emana representatividade do universo da Jurema Sagrada em Pernambuco. A Jurema é uma religião com forte presença no nordeste brasileiro, a qual carrega o nome emprestado da planta que dá origem à bebida sagrada confeccionada de suas raízes e cascas. Compreendendo a produção de imagens como espaço de poder que, por muitas vezes, é registrado a partir de um posicionamento folclorizado, demonizado ou fetichizado, Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada vem contrapor estas questões e afirmar seu espaço no campo da fotografia documental e da arte. A exposição reúne visões e vivências do povo preto apontando um diálogo entre a ancestralidade, memória e afrofuturo. Roda de Conversa na quarta-feira Um dia antes, nesta quarta (9), às 19h, o Museu Murillo La Greca promove Roda de Conversa sobre a exposição Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada, com os pesquisadores Valkiria Dias, Leonardo Moraes, Hélio Menezes, Rafael Pinto e André Vitor Brandão. Os artistas Rennan Peixe, Karla Fagundes e Kayo Ferreira participam da roda. Karla Fagundes Historiadora, fotógrafa e realizadora audiovisual afroindígena. Seu trabalho fortalece e cria inciativas ligadas ao cinema, cultura negra, ameríndia e periférica. Sua última produção fílmica foi premiada na 7ª edição do Festival Etnográfico do Recife (2016), Prêmio Menção Honrosa 13° Mundo de Mulheres e 11° Fazendo Gênero (Florianópolis, 2017), Exibido no 14º Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe (Uruguai, 2017). Kayo Ferreira Desde 2014, tem um trabalho fotográfico dentro dos terreiros de Candomblé e Jurema. Foi fotógrafo de três edições da Marcha da Capoeira Zumbi dos Palmares e da Rede de Povos Tradicionais. Em janeiro de 2018, foi convidado pelo Instituto Ecoar para Cidadania, para facilitar uma oficina de fotografia, mais a montagem da exposição fotográfica, através de um fundo da CPRH nas cidades de Paulista e Cabo de Santo Agostinho, pelo projeto Águas, Biodiversidade e Floresta. Rennan Peixe Jovem negro periférico, realizou algumas exposições coletivas em espaços periféricos, tais como: Canto das Memórias do Mestre Zé Negão/2016; Quilombo Cultural Coco do Catucá/2016; Cirkula (UFPE) – 2017/2018; “Olhares Negrxs Sobre A Jurema Sagrada” – Festival de Inverno de Garanhuns. Atualmente é professor da Rede Estadual de Ensino em Pernambuco. Serviço Roda de Conversa sobre Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada Quarta, dia 9, às 19h. Gratuita Abertura da exposição Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada Quinta, dia 10, às 18h. Gratuita Museu Murillo La Greca Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim Mais informações: educativommlg@gmail.com Fone: (81) 3355.3126

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Exposição "A revisão da pintura" por Renato Valle.

A exposição marca os 40 anos de carreira artística de Renato Valle, e um resgate de suas pinturas ao longo desses anos. O artista trabalhou durante dois anos na produção da exposição, que conta com 19 pinturas. 'Muitas foram as escolhas feitas por Renato Valle para a realização dessa exposição, que reúne, particularmente, pinturas de sua autoria, que tratam de reflexões sobre mais de quatro décadas de exercício artístico. Apesar de não se tratar de uma mostra retrospectiva, a reunião desses trabalhos possui um caráter retrospectivo visto que o artista seleciona algumas séries de obras picturais, realizadas no passado, para sobre as mesmas se debruçar com um novo olhar, e a partir dessa nova percepção, evidentemente modificada ao longo do tempo, reconstruir as novas obras ora expostas na Arte Plural Galeria". Trecho do texto crítico por Bete Gouveia. SERVIÇO: Exposição “A revisão da pintura”, por Renato Valle. Texto crítico : Bete Gouveia Estreia: terça-feira, 15 de Outubro de 2019, às 19h. Visitação pública de 16/10 a 21/12, sempre de terça a sexta-feira, das 13h às 19h, e aos sábados das 14h às 18h Local: Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140 - Bairro do Recife) Entrada gratuita. Mais informações: (81) 3424-4431 Renato Valle nasceu em Recife em 1958, onde vive e trabalha até hoje. Começou como autodidata em 1976. A partir de 1979 passou a se dedicar exclusivamente às artes visuais participando de cursos de desenho, pintura, gravura e história da arte; entre 1988 e 1995 fundou o jornal Edição de Arte (com Andrea Moreira, Flávio Gadelha, Gil Vicente e Laura Buarque) e foi diretor técnico da Oficina Guaianases de Gravura. Realizou várias exposições individuais e coletivas em museus, institutos e galerias de arte; foi contemplado com premiações em salões, editais de artes visuais, projetos de exposições, oficinas, residências artísticas, pesquisas e publicações, por instituições e programas como o FUNCULTURA, SIC (Sistema de Incentivo à Cultura), Programa BNB de Cultura, FUNARTE, SPA das Artes e CCSP (Centro Cultural São Paulo). Sua última individual foi em 2017, na Galeria Janete Costa em Recife, e este ano foi artista residente em Gludsted, Dinamarca.  

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O artesanato sobe as passarelas

Em contrapartida à velocidade cada vez maior do mundo globalizado contemporâneo, surgem movimentos de retorno a tempos mais idílicos, contemplativos e sólidos. Na moda, não é diferente. Mesmo na era da otimização e da produção em série, cada vez mais as peças artesanais, aos poucos, ganham espaço dentro do mundo fashion. Entre as vantagens que a produção manual oferece está o maior cuidado na confecção das peças, o fator ecologicamente sustentável e a singularidade das criações, que estampam as raízes culturais do local de onde foram produzidas. Apesar desses pontos positivos, a moda artesanal ainda enfrenta alguns problemas para aumentar a sua demanda. Entusiasta do artesanato, Ronaldo Fraga, renomado estilista mineiro, esteve no Recife em julho, durante a Fenearte, onde ministrou uma oficina pelo Sebrae. Com uma visão antropológica e política da moda, Fraga ficou conhecido pela criatividade e por integrar elementos artesanais às suas coleções. “É inconcebível realizar o meu trabalho sem estar sempre ‘sentado à mesma mesa’ de um fazer e de um saber tradicional que venha do artesanato. Além de ser uma fonte da arte contemporânea, sem dúvida alguma, é onde revelamos as marcas da nossa ancestralidade”, reconhece o designer. Mas no Brasil essa visão de Fraga não é unanimidade porque, na avaliação do estilista, existe um preconceito com a criação feita à mão. “As pessoas costumam associar o artesanato como aquilo feito por pobre e tendo que comprar para ajudar o pobre”, constata. Para reverter essa perspectiva, ele faz um contraponto com a realidade de outras nações. “Temos que mirar países e sociedades como a europeia e a japonesa em que o luxo é justamente o feito à mão”, compara. O pouco prestígio dado ao artesanato preocupa artesãs como a bordadeira Lúcia Firmino, que teme o fim da tradição do bordado em Passira, no Agreste Pernambucano, onde a nova geração não se interessa em levar o legado adiante. “Minha preocupação é manter essa herança, fazendo palestras, conversando, formando grupo de jovens para repassar o conhecimento e deixar viva a memória da minha cidade”, conta Lúcia, que se ressente da falta de incentivos. “Não existem políticas para formação de novos grupos e valorização do artesanato”, lamenta a mestra. Fraga destaca as dificuldades na própria produção artesanal, que nem sempre corresponde à qualidade requerida pelo mercado. “Hoje no Brasil, a gente vive um distanciamento, uma relação míope, onde o artesanato que se pretende ser vestível tem problema com a modelagem, com o olhar do designer, com a qualidade dos fios”. Fraga, porém, defende que o designer não pode interferir no trabalho do artesão a ponto de alterar sua essência. “Ele muitas vezes tenta dar ares modernosos para a tradição, e acho que precisaríamos unir os dois pontos, a tradição com a modernidade, assim ganharíamos todos”, sugere o estilista mineiro. Essa união equilibrada, foi feita pelo próprio Ronaldo Fraga em trabalhos desenvolvidos com as bordadeiras de Passira, nas coleções Turista Aprendiz, Athos Bulcão e Rio São Francisco. Lúcia ainda mantém na memória essa experiência. “Foi muito bom, porque abrimos os olhos para sairmos do nosso cotidiano. Tínhamos o hábito de bordar somente flores, e ele realizou um estudo conosco e conseguimos ampliar o nosso leque, bordando outras coisas. Nunca pensei em bordar uma lâmpada, ou um rio, ou os azulejos de Brasília”, destaca. “Não é que deixamos a tradição de lado, mas demos uma inovada naquele trabalho que nós fazíamos”, diferencia. Além da inovação, a experiência com o estilista tornou as bordadeiras mais conhecidas. “Hoje, quando as pessoas querem uma peça pedem para que seja produzida pelas meninas que bordaram com Ronaldo Fraga. Ficamos conhecidas como boas artesãs”, reiterou Lúcia, que acredita ser possível viver do artesanato. Tal crença se tornou realidade quando ela e outras artesãs formaram um grupo com o intuito de fortalecer a produção e criar uma maior independência na comercialização das suas peças. “Criamos uma marca Bordados de Passira, investimos na confecção de etiquetas, na criação de um site com loja virtual, aí facilitou muito”, afirma a mestra. O negócio se tornou mais lucrativo e hoje elas vendem até para shopping center. “Os consumidores já chegam pedindo um modelo exclusivo e é aí que encontramos um espaço”, explicou. “Também passamos a ter outro público, antes nossos clientes eram as sacoleiras, os visitantes da cidade, e agora conseguimos vender para o Brasil todo. Essa marca está fazendo com que hoje a gente se mantenha”, celebra a bordadeira. Os próximos passos do coletivo visam a valorização financeira da produção e novas opções criativas na confecção. “Ainda é nosso plano aumentar os preços da mercadoria porque, a cada dia, estamos nos aperfeiçoando mais. Buscamos tecidos diferentes”, conta Lúcia, que participa de um projeto da Fundarpe para realização de modelos com tingimento natural. “Essas peças serão um pouco mais caras. Mas quem vai usar é quem realmente conhece o processo e acredito que isso vai melhorar as vendas”, aposta. E é esse caminho de gerar valor que Fraga acredita ser o mais viável. “Uma peça de renda renascença, não é só para vestir. É uma obra de arte”, pontua o mineiro. “Muitas vezes as pessoas tentam trazer o artesanato para fazer produção em série, para concorrer com o bordado industrial e não tem que ser assim”, alega o estilista. A Fenearte tem sido um incentivo para a valorização da produção feita à mão e para gerar negócios aos artesãos. Segundo Lúcia, o evento é fundamental para a divulgação do trabalho e a conquista de novos pedidos. O Sebrae é outro ponto de apoio, ao qualificar os pequenos produtores de moda autoral, oferecendo ferramentas de gestão e inovação que permitam acesso a novos mercados. “Buscamos criar conexões que garantam a sustentabilidade dessa cadeia de valor. Ajudamos a construir novos modelos de negócios que considerem a cultura, a arte e o design como insumos para construção de uma imagem de marca, pois essa é a grande diferença da indústria de confecções para a moda”, defende Verônica Ribeiro, gestora de projetos de economia criativa da instituição. Exemplo disso é a Jornada

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Coquetel Molotov anuncia programação completa

Em coletiva de imprensa, no Apolo 235, os organizadores do Festival No Ar Coquetel Molotov anunciaram a programação e as ações do evento desse ano. O festival, marcado para o dia 16 de novembro, no Caxangá Golf Country Club traz, entre outros nomes, a iraniana/holandesa Sevdaliza, Black Alien, Liniker e os Caramelows, a lenda Lia de Itamaracá, lançando novo disco produzido pelo DJ Dolores, a revelação do indie Terno Rei, a rapper Drik Barbosa, o DJ Gui Boratto, que, com sua presença, populariza ainda mais a relação entre a música eletrônica e o festival, MC Tha, Rosa Neon e a também pernambucana Clarice Falcão. A programação promete mais uma data inesquecível. Além da música, o evento ainda conta com a Feira Na Laje, que reúne marcas de moda da região, ações de sustentabilidade, igualdade de gênero e acessibilidade e atividades pela capital pernambucana nos dias que antecedem o festival, como a Mostra Play The Movie, Revérse na Rua com oficinas e festa gratuita na rua, além da segunda edição do Coquetel Molotov Negócios, com talks sobre música e economia criativa. A programação completa será divulgada em breve, mas o evento vai acontecer no Apolo 235, entre os dias 13 e 15 de novembro, em parceria com o Porto+ e Porto Digital. Desde a sua estreia, o No Ar tornou-se mais que uma imensa festa para os apreciadores de música e diversão e virou um espaço onde a diversidade é respeitada e incentivada. Um festival de resistência que preza pelo respeito e fortalece suas ativações com importantes parcerias, sendo o único que tem a Women Friendly - Empresa Amiga da Mulher como parceira. Além disso, desde o ano passado, passou a fazer parte da Keychange, uma iniciativa internacional pioneira, que estimula o equilíbrio de gênero na programação dos festivais e encoraja as mulheres a transformarem o futuro da música. Ingressos já estão à venda pela Sympla. Um dia após o anúncio do crowndfunding do Janela Internacional de Cinema do Recife, o Coquetel Molotov surge como uma prova da resistência da cultura pernambucana. Ana Garcia, diretora do festival, destacou a importância do evento em meio ao cenário desfavorável. “É essencial manter o festival, é o momento onde você discute, respira, consome cultura. É o momento onde você dá valor a cultura e a educação e as pessoas precisam entender como a educação está ligada a arte”, defendeu. “Não tínhamos como baixar a bola, começamos o ano com toda a garra sabendo das dificuldades que iríamos enfrentar, então trabalhamos em dobro. A equipe está dobrada e, também entendendo as novas necessidades do momento, para atingir esse público novo”, explicou. “Foram vários novos desafios, além do básico que é o financeiro”, concluiu. ATRAÇÕES Três palcos tomam conta do espaço do festival, o palco Coquetel Molotov vai receber a revelação MC Tha, que traz um som mergulhado em referências de música brasileira e umbanda, a enigmática iraniana, radicada na Holanda, Sevdaliza, além do rapper Black Alien com o elogiado disco novo, Abaixo de Zero: Hello Hell, o pernambucano Luiz Lins e Liniker & os Caramelows, que estreia no festival, apresentando a turnê do disco Goela Abaixo. O público vai poder conferir também a lenda Lia de Itamaracá, que fará o lançamento do álbum Ciranda Sem Fim, produzido pelo DJ Dolores. Para fechar a programação do palco principal, os DJs Coppola e Gui Boratto agitam o público presente. Já o Natura Musical terá a rapper Drik Barbosa com novo álbum homônimo que será lançado no próximo dia 11 de outubro. Uana Mahin chega com canções do seu primeiro disco, Pantera, que transita pelo universo dos orixás, com referências que vão do jazz à salsa passando por vários elementos da música afro-brasileira. Com refrões chiclete e danças coreografadas simples, a banda Rosa Neon sobe ao palco pra todo mundo dançar com as músicas do primeiro álbum homônimo, já o grupo indie Terno Rei apresenta o disco Violeta, aclamado pela crítica especializada, OQuadro, diretamente da Bahia, também está confirmado com o segundo disco, Nêgo Roque. E depois de algumas especulações, a pernambucana Clarice Falcão confirma que retorna ao No Ar com o novo álbum Tem Conserto. E ainda terá o rapper Denov, uma apresentação especial da pernambucana Dani Costa e fecha com a DJ Cherolainne fazendo um b2b com o DJ JV, ambos do coletivo Revérse, do Recife, seguido da festa paulistana Gop Tun. E no palco Sonic, a recifense Siba Carvalho apresenta canções de seu primeiro EP, Somos Um, lançado ano passado e que passa por questões acerca da espiritualidade, feminismo, preservação do meio ambiente e visibilidade LGBTQI+. Além dela, as também pernambucanas Aventura, Torre, Jurandex e Bione. Já Satanique Samba Trio vem do Distrito Federal e traz um som calcado em MPB instrumental com aspirações experimentalistas. E, pra fechar, os sergipanos da Taco de Golfe e a revelação Saskia, direto do Rio Grande do Sul, que recentemente lançou o disco Pqs. Além dos três palcos, o público vai poder conferir Batestaca convidando MADDAM na Som na Rural. PALCO COQUETEL MOLOTOV MC Tha (SP) Lia de Itamaracá (PE) Sevdaliza (Irã / Holanda) Luiz Lins (PE) Liniker e os Caramelows (SP) Black Alien (SP) Coppola (SP) Gui Boratto (SP) PALCO NATURA MUSICAL Uana Mahin (PE) Clarice Falcão (PE) Terno Rei (SP) Rosa Neon (BH) Drik Barbosa (SP) Denov (SP) Dani Costa, o show da queridinha (PE) OQuadro (BA) Revérse Djs (PE) Cherolainne b2b JV Gop Tun (SP) PALCO SONIC Aventura (PE) Satanique Samba Trio (DF) Siba Carvalho (PE) Torre (PE) Taco de Golfe (SE) Raça (SP) Bione (PE) Jurandex (PE) Saskia (RS) SOM NA RURAL Batestaca (PE) convida MADDAM (PE) SERVIÇO TNT Apresenta No Ar Coquetel Molotov 2019 Shows com MC Tha, Drik Barbosa, Rosa Neon, Sevdaliza, Black Alien, Gop Tun e Liniker e os Caramelows, entre outros Local | Caxangá Golf Country Club - Av. Caxangá, 5362 - Iputinga Data | 16.11 Horário | a partir das 13h Ingressos LIMITADOS | 3º Lote: R$ 60,00 (meia), R$ 120,00 (inteira) e R$ 85,00 (social - levar 1

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Janela Internacional de Cinema do Recife lança crowdfunding para décima-segunda edição

Figurinha carimbada do calendário cinematográfico recifense, o festival Janela Internacional de Cinema lança, nesta segunda-feira (07), campanha de financiamento coletivo para realização de sua décima-segunda edição. Através da plataforma Benfeitoria, os apoiadores podem contribuir com valores diversos, que serão recompensados com brindes e prêmios diversos. A campanha, no ar até o dia 7 de novembro deste ano, pode ser acessada pelo link benfeitoria.com/janeladecinema. Inicialmente, almeja-se a meta de R$ 30.000, que devem custear grande parte das operações do evento, a ser realizado no Cinema São Luiz e no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco. A iniciativa de crowdfunding segue modelo já adotado por outros eventos importantes do audiovisual brasileiro, como o Festival do Rio. Em mais de uma década de história, o Janela trouxe ao Recife desde clássicos até estreias mundiais, contribuindo para a tradicional cinefilia do povo recifense. Agora, mais do que nunca, precisamos de sua ajuda. Carta aberta aos apoiadores do Festival Queridos amigos do Janela. Aos que fazem,veem e pensam filmes. Às pessoas que de alguma forma já fizeram parte do Janela Internacional de Cinema do Recife. Os cortes no apoio à Cultura implantados pelo atual Governo Federal deixaram o Janela, já com 12 anos de trabalho, sem base para a sua realização este ano. Tais restrições têm atingido inúmeros festivais de cinema no país, e a indústria do audiovisual brasileiro como um todo. Desde 1º de janeiro deste ano, a Petrobras, nossa justa parceira há cinco anos, não apoia mais nenhum festival ou projeto audiovisual pelo país, tampouco o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O edital do Funcultura, do Governo de Pernambuco, nosso apoiador contínuo desde a primeira edição, teve seu lançamento atrasado por causa de tensões na Ancine - Agência Nacional de Cinema. 2019, portanto, será a primeira vez em que não poderemos contar com o edital pernambucano. Mais do que nunca, neste ano precisamos fazer o Janela com você. Inicialmente, a equipe do Janela cogitou a não realização do festival. Logo chegamos ao sentimento de que seria uma prova enorme de coragem cancelá-lo. Não temos esse tipo de bravura. Imaginar a Rua da Aurora deserta à noite neste ano, nas datas reservadas ao Janela, não é uma opção. De 2008, nossa estreia, até hoje, contabilizamos cerca de 130 mil espectadores utilizando em média duas salas de cinema. Nesses 12 anos, exibimos aproximadamente 1.400 filmes entre curtas, médias e longas-metragens. De filmes centenários quase perdidos a estreias mundiais. Filmes incríveis, filmes estranhos, filmes delicinha, filmes maravilhosos… Festivais de Cinema não apenas exibem filmes, mas mantêm as ideias em movimento, compartilhadas. Festivais mantêm a Cultura viva e forte. Quem vai e quem já veio ao Janela sabe da energia que circula aqui. O público, as realizadoras e os realizadores, os cinemas São Luiz e as duas salas do Cinema da Fundação. É um encontro incomum. Isso porque o Janela apresenta, a cada edição, um recorte da vida em sociedade, de filmes feitos em todo o mundo, mas também no Brasil, no Nordeste do nosso país e do Recife. Aprendemos com a comunidade e com o tempo. Em São Paulo e Rio, no Recôncavo Baiano e em Salvador, em Belo Horizonte, em Porto Alegre, na República de Curitiba e em São Luís do Maranhão, em Rio Branco, em Goiânia. Nossos festivais amigos estão procurando formas de resistir. Muitos, jovens, como nós, cada um num canto do país. Sabem o que construímos juntos e que parar é ceder e retroceder. Somos parte de uma rede extraordinária de coletivos, de fóruns, de mostras e de festivais pelo Brasil e no exterior. Ajudamos a criar talvez o momento mais prolífico, diverso e rico da história do circuito produtivo e do pensamento artístico de Cinema neste país. Uma história de conquista, de reparação e de invenção que está só no começo. Uma História que está sob ataque e não pode se desmanchar.

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