Arquivos Cultura E História - Página 227 De 371 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Instituto Peró: 15 anos de dedicação e mudança no futuro de mais de cinco mil jovens

Ao longo de 15 anos de atuação, o Instituto Peró vem contribuindo na formação cidadã de crianças, adolescentes e jovens do município de Jaboatão dos Guararapes, oferecendo aulas de dança, música, mediações de leitura, cidadania, educação ambiental e qualificação profissional, esta em parceria com o SENAC nas áreas voltadas para o varejo, entre outras. A instituição, mantida pelos empreendedores do Shopping Guararapes, atende atualmente 201 alunos, e ao longo desses 15 anos mais de 5.000 pessoas foram beneficiadas pelo projeto. A pequena Ana Beatriz, com apenas 10 anos, entrou este ano no instituto para fazer aulas de dança e já considera o Peró como uma transformação em sua vida. “Eu sempre quis fazer ballet, mas minha mãe não conseguia me colocar em nenhuma aula, aqui eu tenho outras oportunidades, além da dança”, comenta a aluna. “Quando eu sair da dança eu posso ir pro qualificar ou jovem aprendiz e trabalhar em algum local”, completa. Já para Ariely Carolina, 16 anos, estuda no Peró há 5 anos e se emociona ao falar dos momentos e do seu crescimento no projeto. “Eu vivi e ainda vivo momentos incríveis no Peró. Quando eu entrei aqui eu tinha o cabelo alisado e todo mundo tinha o cabelo natural, isso foi um choque pra mim porque eu não me aceitava do jeito que sou. O Peró me mostrou o meu lugar no mundo, abriu meus olhos, me incentivou a assumir minhas origens e me amar como sou”, relata. Além do foco na formação social e profissional das crianças e adolescentes, o Peró também tem como objetivo auxiliar as famílias dos alunos, oferecendo ações de incentivo ao empreendedorismo, como o Solarte, grupo formado por mães empreendedoras, que graças ao apoio do instituto, se uniram para produzir artesanatos e outros produtos e, dessa forma, aumentar a renda familiar. Prêmios Graças a sua atuação social ao longo desses 15 anos, o Peró ganhou vários prêmios estaduais e nacionais, entre eles: Medalha do Mérito Vidal de Negreiros - reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao município de Jaboatão dos Guararapes (2008); Prêmio Viva Leitura Categoria Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias (2010); Prêmio ser Humano Paulo Freire de responsabilidade social pelo ABRH-PE (2010); Finalista do prêmio ANU PRETO que busca reconhecer ações desenvolvidas dentro de espaços em desvantagem social buscando a melhoria na qualidade de vida, inclusão e capacitação (2012); Prêmio de apoio às Bibliotecas Comunitárias e pontos de leitura, pela Fundação Biblioteca Nacional (2013) e FNLIJ - Menção Honrosa FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) - Os melhores programas de incentivo à leitura junto a crianças e jovens de todo o Brasil (2015). Através do Programa Histórias Andantes, a Biblioteca Peró foi premiada no 23º concurso FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) - Os melhores programas de incentivo à leitura junto a crianças e jovens de todo o Brasil (2018).

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Dia Nacional do Frevo é celebrado com programação musical gratuita no Paço do Frevo

Programação será oferecida nesta sexta (13), a partir do meio dia. E terá como atração o Quinteto Arraial, que defendeu uma das músicas vencedoras do Festival Nacional do Frevo de 2018. As inscrições da edição 2019 do Festival terminam no próximo dia 20 de setembro Na semana em que o Brasil inteiro festeja o frevo, por ocasião do Dia Nacional do Frevo (14 de setembro), a Prefeitura do Recife faz dois convites aos brincantes e amantes da música que é embaixadora da alegria e da história recifense, cartão-postal inequívoco da capital e da alma pernambucanas. Na próxima sexta-feira (13), o Paço do Frevo realiza uma edição especial da Hora do Frevo, com a participação do Quinteto Arraial, a partir do meio dia. E até o próximo dia 20 de setembro, estão abertas as inscrições para o Festival Nacional do Frevo, iniciativa da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, que pretende assegurar novos refrões e melodias ao gênero musical patrimônio imaterial de Pernambuco. A Hora do Frevo, que tem como objetivo subverter com cultura a correria do dia a dia e encher de conteúdo e festa o horário livre para almoço, tem 45 minutos de duração, é gratuita e aberta ao público. O Quinteto Arraial é formado pelos músicos Paulo Nascimento, Gilda Alves, Fábio César, Romero Bonfim e Parrô Melo. Os dois últimos assinam a música Primeiro de Maio, classificada em primeiro lugar na categoria Frevo Livre Instrumental – Autoral no Festival Nacional do Frevo do ano passado. Parrô também é compositor da música Adriana no Frevo e Cia, terceira colocada da categoria Frevo de Rua em 2018. “É muito nobre a função do Festival, de fomentar a cultura, abrilhantando e renovando o frevo, a partir da revelação de novos compositores, novos arranjadores e novos cantores. O Festival confirma o esforço e o cuidado da Prefeitura para que o frevo siga vivo e para que nossos filhos sigam cultivando essa cultura, que é recifense na essência”, celebra Parrô. Sobre o Festival - Nesta edição, o Festival Nacional do Frevo premiará, com valores que variam de R$ 6 mil a R$ 10 mil, composições inéditas em quatro categorias: Frevo de Rua, Frevo de Bloco, Frevo Canção e Frevo Livre Instrumental - Autoral. Ao todo, serão distribuídos R$ 104 mil entre os vencedores, para fomentar a cadeia produtiva do Frevo e garantir que os clarins possam soar além do reinado de Momo, perpetuando-se tradição viva e vivida ao longo de todo o ano na capital pernambucana. As inscrições estarão abertas até o próximo dia 20 de setembro, num processo todo online, no site http://festivalnacionaldofrevo.recife.pe.gov.br. Entre os documentos exigidos para a inscrição estão: ficha de inscrição preenchida, cópias do RG e CPF e comprovante de endereço dos candidatos, além de gravação da música que entrará na disputa. Poderão se inscrever no Festival quaisquer compositores, desde que residentes em território nacional há pelo menos cinco anos. Cada candidato pode fazer somente uma inscrição por categoria e somente músicas inéditas serão habilitadas a concorrer. Premiação - Os prêmios serão de R$ 10 mil para os primeiros colocados nas quatro categorias; R$ 8 mil para os segundos; e R$ 6 mil para os terceiros colocados. Haverá premiação ainda para o melhor arranjo, no valor de R$ 5 mil, e para o melhor intérprete do Festival, no valor de R$ 3 mil. Programação - Entre todas as músicas inscritas até o próximo dia 20 de setembro, serão selecionadas 24 participantes para as duas eliminatórias, que acontecerão nos dias 22 e 23 de novembro.

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Banda Sargaço Nigthclub e DJ Voltimetro Bass lançam single “Wilson”

Neste domingo (15), a banda Sargaço Nigthclub lançará nas plataformas digitais o single ‘Wilson’. A música é resultado da parceria entre a banda e o DJ Alberto Alves, responsável pelo projeto de música eletrônica independente Voltimetro Bass que funciona à base de parcerias musicais com diversos artistas pernambucanos. “Recebi o convite de Alberto durante uma pesquisa sobre Wilson Simonal. A partir daí, resolvi escrever uma letra com inspiração na vida do ídolo dos anos 60 e 70” explica o vocalista Marcelo Rêgo. A banda aceitou o desafio do DJ: colocou letra e completou o arranjo da sua base eletrônica com beats e sintetizadores baseados na "House Music" e "Hi NRG" dos anos 80. Arremataram o trabalho com arranjos compostos por Marcelo Rêgo para violão, guitarras e principalmente o baixo melódico à la Peter Hook do New Order. “Na letra buscamos abordar questões de ódio e preconceito que rivalizam com a alegria e o poder que Simonal deixou como legado” diz a vocalista do Sargaço Nigthclub Sofia França. O Sargaço Nigthclub é um duo autoral recifense formado em 2016 por Marcelo Rêgo e Sofia França. Suas principais referências são o dreampop, post-punk revival e folk, além do Rock Brasil e da MPB, em especial os movimentos musicais “O Pessoal do Ceará” e a “Psicodelia Pernambucana”. A cidade do Recife serve de pano de fundo para as canções da banda, que tratam desde o amor até a crítica social e política.

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Festival Macuca das Artes anuncia programação completa

Música, cinema, artes plásticas, cultura popular. Marcando o retorno da Macuca ao mundo dos festivais, após vários eventos de destaque, o Macuca das Artes, que promete movimentar Pernambuco durante os dias 25 e 26 de outubro, anuncia nesta quarta-feira (11), a programação completa de música do festival que acontece no Sítio Macuca, zona rural de Correntes. Ave Sangria, Gabi da Pele Preta, Reverbo, Chico César, Luedji Luna,Arnaldo Antunes, DJ 440(Terça do Vinil)e DJ Paulo Pezãosão alguns dos nomes confirmados na grade do festival que é considerado o “Woodstock do Agreste Pernambucano”. Cultuada banda da década de 70, Ave Sangria é referência para diversas gerações e novíssimos fãs que descobriram a banda via internet, os integrantes originais Marco Polo(voz, composições), Almir de Oliveira(voz, guitarra base, composições) e Paulo Rafael (guitarra solo e viola) se reuniram em 2014 para traçar novos planos de voo. De volta aos palcos, o trio revirou o baú do tempo e de lá saíram diversas canções inéditas, compostas no período de 1969-1974. As novas canções e os clássicos da banda farão o público do Macuca das Artes viver uma experiência inesquecível. Outra atração emblemática do Festival é o multi-artista Arnaldo Antunes, que vem com show inédito que expande o conceito do diálogo entre rock e samba, alternando no repertório, além das canções do álbum seu novo albúm, resgates de rocks “Fora de Si”, “Televisão”, “Essa Mulher”e sambas “Alegria”, “Talismã”, “Só Solidão”, clássicos da sua carreira. O show conta ainda com canções tradicionais de outros autores, traduzidas de um gênero para o outro, como “A Razão Dá-se a Quem Tem”e “Exagerado”, além de novas releituras. A força e o frescor da voz baiana de Luedji Luna também marcam esta edição do festival, que apresenta “Um Corpo no Mundo”, show dançante e construído para se pensar identidade. A apresentação remete a travessia e o deslocamento em um espetáculo fluído, com canções que transitam, com referências onde nada é estanque, em uma dissolução de diversas sonoridades. Natural de Caruaru-PE, Gabi da Pele Preta teve seu primeiro contato com a música e o canto ainda criança. Iniciou oficialmente sua vida artística como atriz de musicais. Após alguns anos como uma das vocalistas do grupo Samba de Tamanca, decidiu seguir carreira solo, desbravando novos estilos, e estreitando seu diálogo com a MPB e o Pop. De Catolé do Rocha, Paraíba-PE, Chico César é considerado um dos mais importantes poetas, compositores e músicos da cultura Brasileira. O artista sobe no palco do Macuca das Artes pela primeira vez, misturando a riqueza dos ritmos brasileiros do Nordeste à sonoridades universais, em um show que traz canções que marcaram a sua carreira. A programação do festival ainda conta com a Mostra Musical do Coletivo Reverbo, que em seu show coletivo, reúne diversos nomes do atual momento musical de Pernambuco, em uma movimentação inquieta, crescente e dançante, onde a música autoral contemporânea é evidenciada e celebrada pelos artistas e pelo público. Para o palco do Macuca, o Coletivo traz compositores e intérpretes do calibre de Juliano Holanda, Flaira Ferro, Martins, Isabela Moraes,Marcello Rangel, Luiza Fitipaldie Lucas Torres. Ponto alto do evento, o Cortejo da Macuca, que expressa toda a linguagem da cultura popular, será realizado com a Orquestra Maestro Oséas, patrimônio carnavalesco de Pernambuco. Nas carrapetas, os DJs 440(Terça do Vinil) e Paulo Pezão prometem uma verdadeira viagem no mundo do vinil, com discotecagens que reúnem o melhor da música brasileira e mundial. Este ano, o festival também contempla exposições, intervenções artísticas e oficinas gratuitas de música, reisado e figurinos, em escolas públicas dos municípios vizinhos de Correntes e Palmeirina. Com o seu ativismo espontâneo, e ao mesmo tempo consciente, o Macuca das Artes é uma abrangente confraternização cultural, que cria pontos de intercâmbio entre as culturas do interior e do litoral, em um passeio que mescla tradição e vanguarda. Ponto de Cultura do estado, foi contemplado nacionalmente pelo Prêmio Culturas Populares, pelo Ministério da Cultura, por buscar o beneficiamento sociocultural da região através do fortalecimento da economia, empregos diretos e indiretos e promoção de atividades culturais gratuitas. Sob o céu estrelado, luz de candeeiro e ausência de luz elétrica, o Macuca das Artesé uma verdadeira imersão para quem busca contato com a arte, música e a natureza. Além de uma aconchegante área de camping, piscina de água corrente e uma estrutura de banheiros que inclui opção de banho quente, o Festival também dispõe de restaurantes onde serão servidos café da manhã, almoço, jantar, petiscos e lanches. Incluindo opções veganas, vegetarianas e sem glúten. Os ingressos para o Festival Macuca das Artes custam de R$ 50,00 a R$ 150,00. Todos os valores dos bilhetes para shows, camping e transfer, estão disponíveis no site da Sympla: www.sympla.com.br/macucadasartes2019. PROGRAMAÇÃO Macuca das Artes | Música Sexta 25/10 23h Reverbo 0h20 Luedji Luna 1h50 Arnaldo Antunes 3h50 DJ Paulo Pezão Sábado 26/10 14h Cortejo Boi da Macuca (Poço Comprido) 20h30 Gabi da Pele Preta 22h Ave Sangria 0h Chico César 2h Terça do Vinil com DJ 440 SERVIÇO Dias 25 e 26 de outubro, no Sítio da Macuca, Agreste de Pernambuco Ingressos, Acampamento e Transfer partindo de Recife e Garanhuns: de R$ 50,00 a R$ 150,00. Disponíveis no site da Sympla: www.sympla.com.br/macucadasartes2019

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Rogério Samico: Zen e multifacetado, artista se lança em carreira solo

Por Yuri Euzébio Com mais de 20 anos de atuação na música pernambucana, seja como produtor, compositor, cantor ou multi-instrumentista, Rogério Samico resolveu dar um novo passo na carreira lançando o seu primeiro álbum solo, intitulado apenas de “Samico”. Por telefone, um tranquilo Samico conversou com a coluna enquanto tomava um café e tentava se livrar de uma gripe. “Já era um desejo antigo, foi criando forma há dois anos, foi vindo à tona com mais força. Tinham várias ideias que estavam guardadas e chegou a hora de soltar isso pro mundo”, revelou o músico. Samico carrega uma energia leve e calma, e isso se reflete em sua música de natureza serena, que passa uma sensação boa a quem escuta. Nesse trabalho, o artista procurou estabelecer um laço entre Brasil e Angola a partir de suas vivências no país africano. “Tem muita influência do período que eu morei em Angola e a música africana ficou no meu sangue”, esclareceu. “Tem muita percussão. Basicamente os músicos que eu convidei pra gravar são percussionistas e esse é o norte que eu me guiei”, destacou. Um verdadeiro militante da música, o instrumentista não vê distinção entre as várias atividades que desempenha na produção sonora, para ele o importante é o prazer de construir e participar de diferentes linguagens musicais. “O que mais me instiga é fazer música, cada trabalho tem uma concepção musical diferente”, destacou. “Produzir o meu próprio disco foi um desafio maior ainda, porque cantar é uma coisa que eu gosto muito de fazer, mas não vinha praticando muito. Eu acho que nós somos água, vivemos mudando, agora meu desejo maior do mundo é cantar, mas amanhã eu posso pensar diferente”, reflete. Na última sexta-feira (6), o artista celebrou o lançamento do novo álbum em um show no Teatro Apolo e, com a tranquilidade costumeira, comemorou o sucesso do espetáculo. “Eu fiquei até surpreso, porque nós sempre esperamos que algo dê errado, porque no ao vivo sempre tem uma coisa ou outra que não dá certo”, confessou. “Mas foi um evento massa, todas as pessoas importantes pra mim estavam lá, o som foi feito por pessoas que eu gosto de trabalhar, a luz, a banda, o teatro que eu admiro, foi tudo maravilhoso”, comemorou o integrante da banda Marsa. Apesar da estreia com o pé direito na aventura solo, Samico continua com todos os projetos que já fazia parte e, inclusive, nos conta novidades sobre a banda da qual faz parte e que é sucesso entre o público alternativo recifense. “A Marsa tá gravando disco novo, vem coisa boa por aí. Continuo tocando com Lula Queiroga também. Todos os projetos seguem”, explicou. “Esse é um projeto meu que tava pra sair, mas que não impede nenhuma das outras coisas que eu faço, só vem acrescentar”. Ainda segundo Samico, a banda marsa faz um show de reencontro hoje no Terra Café Bar, quem quiser matar a saudade pode conferir a partir das 23 horas. Pro futuro, o músico planeja espalhar a leveza de suas canções pelo maior número de lugares que for possível. “Eu tô preparando a agenda de shows, quero fazer turnê, tocar pelo Brasil. Nós somos um trio no palco, e isso já foi no intuito de ficarmos mais leves pra voar”, pontuou o produtor. E é assim, livre e leve como um passarinho que Samico parece levar a vida, leveza parece ser a palavra que melhor define o músico e sua obra. Sabe o tipo da pessoa que você quer ser amigo mesmo sem ter visto?? Aquela admiração platônica?? Rogério Samico é desses seres de luz, além de ser um dos mais requisitados, versáteis e férteis músicos da cena pernambucana.

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Cine Jacaré exibe documentário "Invólucro", de Caroline Oliveira

O cine jacaré acontece no jardim da casa-ateliê do artista plástico Jacaré. É uma projeção, ao ar livre, de filmes que foram pouco repercutidos ou não conseguiram espaço nos principais festivais de cinema e circuito comercial. A segunda edição será no sábado (dia 14 de setembro), às 19h, com exibição do longa-metragem documental Invólucro, de Caroline Oliveira. A sessão de cinema conta com pipoca por conta da casa. Após a exibição, a realizadora junto a montadora Amandine Goisbault batem um papo com o público intermediado pela escritora e professora de literatura Renata Pimentel e o realizador audiovisual e escritor Pedro Queiroz. Em pauta, questões trazidas pelo filme Invólucro: corpos femininos; feminilidade e feminismo; a condição da mulher contemporânea; maternidade e espiritualidade. Em seguida, haverá um happening com os DJs Renato L e Salvador, com sets dançantes para esquentar a pista do ateliê. Na ocasião, o artista Jacaré lança novas séries de obras de arte feitas com sucata. A entrada tem um valor simbólico de R$ 5,00 para contribuir na organização do projeto. Haverá venda de bebidas e comidas. O endereço é na Rua Hamilton Ribeiro, 211, Campo Grande, Zona Norte do Recife. O Cine Jacaré pretende difundir obras que contemplam um olhar afetivo sobre o mundo e a cultura da sustentabilidade – dispositivo artístico e de vida de Jacaré, que há mais de trinta anos atua na ressignificação do lixo no Recife transformando tudo em obra de arte. Durante o evento, várias obras do artista plástico estarão à venda na Lojinha Jacaré, que também agrega outros empreendedores criativo Sobre o Invólucro O documentário Invólucro é o primeiro filme de Caroline Oliveira: jornalista; nascida em João Pessoa, radicada em Salvador e no Recife; que também atua enquanto pesquisadora-produtora; além de ter assinado o figurino de filmes. O Invólucro foi um filme, literalmente, gestado na sua primeira gravidez. Ela apresenta a transformação do seu corpo-ser-mulher enquanto um dispositivo fílmico. E, a partir desta premissa, vai ao encontro de três personagens maduras que não são mães. Nestas escolhas, há críticas sutis ao controverso romantismo social em torno da maternidade, idealização e envelhecimento do corpo feminino. São provocações audiovisuais que refletem tais experiências enquanto instâncias “divisoras de águas”. Ainda assim, não se trata de um filme em primeira pessoa e/ou de fortes traços biográficos. O foco é em Astrid, Dudha e Izabella: três mulheres que despertam curiosidade, respeito e inspiração pelas suas escolhas incomuns. Elas expressam outras possibilidades do ser-mulher na maneira que conduzem os seus corpos-vidas. Carol é a quarta personagem, que possui um forte interesse nas alteridades para além das empatias, nas visíveis diferenças. E, através do seu olhar atento e afetuoso às singularidades de cada uma delas, ela potencializa a poética cotidiana de uma breve e intensa convivência. O filme sugere que, em boa parte, conseguimos nos reconhecer e apaziguar melhor as nossas próprias angústias em diálogo sensível ao outro. Desta forma, a obra também vai tangenciando questões como o corpo feminino; feminilidade e feminismo; a condição da mulher contemporânea; maternidade; preconceitos; beleza; envelhecimento; espiritualidade; entre outras latentes à “estética da nossa existência”. Serviço CINE JACARÉ – O MENOR CINEMA DA CIDADE DATA: 14 de Setembro | 2019 HORA: a partir das 19h ENTRADA: R$ 5,00 ENDEREÇO: Rua Hamilton Ribeiro, 211, Campo grande, Zona Norte do Recife PROGRAMAÇÃO: >20h30 – Invólucro (63'min), de Caroline Oliveira, seguido de debate com Amandine Goisbault, Renata Pimentel e Pedro Queiroz. > 22h Pista de dança livre com os Djs Renato L, Salvador

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“Viva Caymmi” celebra os 105 anos do compositor no Teatro RioMar

Em 2018, nos dez anos sem Dorival Caymmi, seu filho caçula, Danilo, o diretor musical Flávio Mendes e o ator Nilson Raman resolveram homenageá-lo. O espetáculo dramático-musical “Viva Caymmi” celebrou a vida e a música de um dos mais importantes cantores e compositores da história da MPB – a estreia foi no Festival de Inverno de Garanhuns. Após rodar várias capitais, inclusive o Recife, o show volta a Pernambuco, porém numa versão especial e inédita. Em homenagem aos 105 anos de nascimento do baiano, o espetáculo chega ao Teatro RioMar Recife, dia 28 de setembro, com Danilo acompanhado pela Bravo Cordas, sexteto formado por quatro violinos e dois violoncelos, da Produtora Bravo. “Viva Caymmi” costura as belas e inesquecíveis canções de Dorival com histórias da sua vida e carreira. Mais que levar as músicas, é levada à cena a personalidade única desse brasileiro, ícone da cultura do País. “Um gênio da raça”, como dizia Tom Jobim. Os ingressos, a partir de R$ 40, já estão à venda (serviço abaixo). “As pessoas conhecem as músicas de Caymmi, pois são muitos sucessos, influenciando e sendo referência para várias gerações de artistas. Mas conhecem pouco as suas histórias, como as coisas aconteceram. Como foi começar em Salvador, chegar ao Rio de Janeiro, as amizades e parcerias que criou durante sua vida. O marido, o pai, o amigo, o músico, o artista multifacetado, sua forma única de olhar a vida e as pessoas, sua permanente fonte de inspiração”, afirma Danilo, que toca violão e flauta durante o show. O espetáculo transcende as barreiras de um show e usa as ferramentas do teatro na sua narrativa, e traz informações sobre o Brasil, a Bahia e música. Muita música. Segue a mesma linha de “contador de histórias”, de “storytelling”, especialidade do ator Nilson Raman, que nos últimos 20 anos, foi idealizador e mestre de cerimônias dos espetáculos de Bibi Ferreira, já tendo contado as histórias de Piaf, Amália, Gardel e Sinatra ao lado da grande diva. A pesquisa de texto e a direção musical são do músico Flávio Mendes, parceiro de muitos anos tanto de Danilo como de Nilson. Com Danilo, são mais de 11 anos como arranjador e músico; com Raman, foi o maestro e diretor musical, nos últimos 14 anos, dos espetáculos de Bibi Ferreira. O repertório do show, com 24 canções em 19 números, passeia pelas inesquecíveis “Maracangalha”, “O Mar”, “Oração da Mãe Menininha”, “Saudade da Bahia”, “Prece ao Vento”, “O que é que a Baiana Tem”. O HOMENAGEADO – “Falar de Dorival Caymmi é sempre um enorme desafio. Este baiano de tempero apaixonado, voz grave, gestos acolhedores e olhos dançarinos, cantor, compositor, poeta, pintor, entre outras tantas atividades, legou ao Brasil e aos admiradores da nossa musicalidade um rico e inesgotável tesouro. Abrir as caixas, arcas, malas, pastas, cadernos, diários, discos, livros, filmes que guardam a riqueza da sua criação artística é um compromisso e uma tarefa que gerações de brasileiros se propõem a fazer. Somos cantores, cantoras, maestros, instrumentistas, produtores, escritores, cineastas, pesquisadores que, antes de preservar a criação de Caymmi, lançam-na para a experiência de partilha da sensibilidade no presente. Se buscarmos nos arquivos institucionais e nos acervos afetivos que a memória individual e coleva guarda, descobriremos que o seu cancioneiro não é dos mais extensos, cerca de 120 músicas, compostas ao longo de 70 anos de carreira. A importância da sua obra não está, definitivamente, na quantidade de canções, e sim na qualidade, originalidade e importância que elas adquiriram para distintas gerações de ouvintes e admiradores, e para artistas que tem em Caymmi uma referência fundamental." - Julio Diniz, professor da PUC-RJ. DANILO – Danilo é reconhecido pela crítica especializada como um dos grandes representantes da música popular brasileira da atualidade. Começou a estudar flauta aos 15 anos, época em que também aprendeu a tocar violão com o irmão Dori. Cantor, compositor, flautista e arranjador, integrou a Banda de Tom Jobim em turnês nacionais e internacionais, participando da maioria dos arranjos. Compôs trilhas sonoras para novelas e seriados da televisão brasileira e participou de inúmeras gravações com grandes nomes da música. Barítono de uma família de vozes marcantes capaz de igualar-se ao baixo do pai Dorival Caymmi quando emposta a voz ou ao registro da mãe Stella Maris quando aveludada, Danilo é hoje um dos mais requisitados cantores da MPB. Desde 1968, vem imprimindo seu nome na história, inicialmente como compositor e flautista, numa coleção de clássicos que traz “Andana” e “Casaco Marrom”. Trabalhando com Tom Jobim, começou a cantar as músicas, “A Felicidade” e “Samba do Avião”, recebendo críticas positivas no mundo inteiro, o que o estimulou ao trabalho solo. Paralelamente, começou a compor músicas para a televisão, como: “O Que É o Amor”, grande sucesso interpretado por Selma Reis na minissérie “Riacho Doce”, da TV Globo. Gravou o disco “Nada a Perder”, sucesso da novela “Pátria Minha”. Gravou ainda os discos “Sol Moreno”, “Mistura Brasileira”, “Eu Você Nós Dois”, “Trilhas”, “Don Don” e o recente “Danilo Caymmi canta Tom Jobim”. Danilo tem conquistado plateias também no exterior, tendo realizado espetáculos na Finlândia, Suécia, Rússia, Alemanha, Portugal, Argentina e Estados Unidos. Foi vencedor do Grammy Latino em 2014 com o CD “Para Caymmi de Nana, Dori e Danilo”. NILSON RAMAN – Ator, agente, produtor e, especialmente, tour manager, dono da Raman Entretenimentos. Um homem dos palcos e dos bastidores. Com quase 40 anos de carreira, são muitas as produções de teatro, música e balé de que esteve à frente. Participou de espetáculos com Paulo Autran, Marilia Pêra, Ana Botafogo e Nathalia Timberg. Na música, esteve em projetos com Maria Bethânia, foi empresário da cantora Simone e é o responsável pela carreira internacional de Paulinho da Viola. Foi sócio da produtora Montenegro e Raman, que atuou durante mais de 26 anos no mercado, sempre entre os maiores escritórios de produção e agenciamento do País. Empresário da atriz Bibi Ferreira por quase três décadas, sempre foi seu mestre de cerimônias, estando ao lado da artista nos palcos nos últimos

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João Paulo Albertim é atração da Cesta de Música do Conservatório

A música instrumental pernambucana mais uma vez ressurge com um talentoso músico e cavaquinhista de cinco cordas, João Paulo Albertim, que apresentará o seu primeiro álbum João Paulo Albertim Toca Pernambuco, no Cesta de Música, projeto do Conservatório Pernambucano de Música. O show será na sexta-feira (13), às 19h30, no Auditório Cussy de Almeida, na sede da escola de música. O evento é gratuito. Nascido no Recife, João Paulo Albertim, 35 anos, é cavaquinhista, bandolinista, compositor, arranjador e produtor musical. Ele começou a dar os primeiros passos na música aos 13 anos, ao ganhar o primeiro cavaquinho dos pais na cidade de União dos Palmares (AL). Aos poucos, o músico começa a inscrever seu nome no cenário musical nacional, não só como cavaquinhista, mas também como exímio bandolinista e ainda arranjador e compositor. “Este será um concerto especial pra mim porque estudei no Conservatório e fui o primeiro aluno a concluir o curso técnico de cavaquinho. Lá é a minha segunda casa. Vou apresentar peças do meu CD, lançado em 2012, e algumas músicas novas do segundo álbum, que está em fase de produção. Vou tocar cavaquinho de quatro e cinco cordas”, destaca João Paulo O álbum atual, com a direção musical do maestro e bandolinista Marco César, ressalta as possibilidades de combinações de timbres e estimula a inserção e fusão de gêneros e ritmos musicais não muito conhecidos do grande público admirador da literatura do cavaquinho. A presença do xote, forró, frevo de rua, toada e caboclinho no CD reforçam isso. O trabalho se destaca ainda pelas participações superespeciais do “Quinteto da Paraíba”, na faixa Grandes Lições; do maestro Spok, em A Banda no Frevo, e do músico Adelmo Arcoverde, em Toca Pernambuco e Agoniada. SERVIÇO CESTA DE MÚSICA: JOÃO PAULO ALBERTIM – Sexta-feira, 13 de setembro, às 19h30, no Auditório Cussy de Almeida, no Conservatório Pernambucano de Música (Av. João de Barros, 594, Santo Amaro). Concerto gratuito.

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8 fotos de Jaboatão dos Guararapes Antigamente

Selecionamos hoje algumas imagens que mostram a segunda maior cidade de Pernambuco, Jaboatão dos Guararapes. De acordo com o histórico do município, descrito no IBGE, a origem da cidade teve o seu povoado fundado a partir de 4 de Maio de 1593, por Bento Luiz Figueira, terceiro proprietário do Engenho São João Batista. Palco das batalhas contra os holandeses em 1648 e 1649, "o primeiro nome da cidade foi Jaboatão, que vem do indígena 'Yapoatan', numa lembrança à árvore comum na região, usada para fabricar mastros e embarcações. A partir de 1989, passou a ser chamada de Jaboatão dos Guararapes, em homenagem ao local das batalhas históricas - os Montes Guararapes", relatou o histórico do IBGE. . Vista panorâmica da cidade . 14º Batalhão de Infantaria . Estádio Municipal Jefferson de Freitas, em 1948 (Inscrição na foto: Oficinas da Rede Ferroviária do Nordeste (RFN) e a Fábrica de Papel Cia. Indústrias Brasileiras Portela) . Palácio Guararapes . Indústrias Rayovac . Praia de Piedade . Praia de Piedade em 1949 . Usina Jaboatão (A Usina Jaboatão é um importante ponto histórico de Jaboatão dos Guararapes. Era o antigo Engenho Suassuna, fundado pelos irmãos Diogo Soares e Fernão Soares, no ano de 1573) . Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Artista plástico pernambucano expõe arte digital na Madalena

Nos dias 04, 05 e 06 de outubro, o artista plástico pernambucano Gledison Castro vai expor sua série de artes digitais com a temática católica. A exposição ‘’O Sagrado’’ será realizada na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro da Madalena, Recife das 14:00 as 20:00, com 14 trabalhos com preços acessíveis. Parte do dinheiro arrecadado com as vendas será destinado a paróquia. A entrada é gratuita. O artista começou a desenhar aos 13 anos, quando fez um autorretrato a partir de uma foto sua. Após ser incentivado na infância a continuar nas artes, ao chegar na adolescência recebeu uma proposta para trabalhar no antigo Ateliê Poço da Panela. Aos 40 anos, depois de anos de carreira no mundo das artes plásticas, encontrou-se com o mundo digital. Instigado pela curiosidade artística, Gledison se encantou com os ‘softwares’ de desenho e surgiu com a temática 'arte digital' No próximo mês, ele lança a exposição ‘’O Sagrado’’ inspirada em elementos nordestinos e do mundo infantil.

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