Arquivos Cultura E História - Página 227 De 376 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Fundaj e Fundação Bachiana Filarmônica assinam protocolo de intenções

Um encontro entre duas fundações que têm como principal pilar o fomento da cultura por meio da educação. Neste sábado (5), às 18h30, no hall do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), em Casa Forte, acontece a cerimônia de assinatura do protocolo de intenções entre a Fundação Joaquim Nabuco e a Fundação Bachiana Filarmônica, de São Paulo. O encontro contará com a presença do presidente da Fundaj, Antônio Campos, do maestro idealizador da Fundação Bachiana, João Carlos Martins, e de convidados. O evento será composto pela assinatura do protocolo, seguido do lançamento do livro “João de A a Z” às 18h30, e a exibição do filme “João, o Maestro” às 20h. A cerimônia será aberta pela banda sinfônica de Paulista no hall do Muhne. “Este protocolo foi pensado como mais uma forma de desenvolver ações em prol da cultura e da educação de professores e jovens em situações de vulnerabilidade social. A Fundaj, em seu escopo de atuação, tem como objetivo a formação e qualificação de novas gerações de músicos e grupos musicais, ampliando o acesso a cultura e capacitando gestores e professores”, destacou o presidente Antônio Campos. A parceria entre as instituições prevê que sejam ministradas até 10 oficinas de música clássica pela Fundação Bachiana. Por sua vez, a Fundação Joaquim Nabuco cederá o espaço para as aulas e trabalhará na captação do público. “Como dizia Villa Lobos, ‘Não é um público inculto que vai julgar as artes, são as artes que vão dizer sobre a cultura de um povo’. Desta forma, olho para esta parceria que se inicia com a Fundação Joaquim Nabuco, tendo em sua característica uma tradição tão respeitada no Brasil inteiro. Sabemos: quando os ideais estão acima de qualquer tipo de interesse, atinge-se um objetivo”, contou João Carlos Martins. A Fundação Bachiana Nascida do sonho de um grupo de músicos e empresários brasileiros em 2006, a fundação tem com o objetivo de apoiar e incentivar o desenvolvimento de atividades para a formação cultural e musical - com foco nas artes clássicas e de educação musical. Ao longo desses 13 anos, suas apresentações ao vivo já contemplaram mais de 16 milhões de pessoas, tendo em sua estrutura cerca de 500 orquestras parceiras. “Somos compostos por crianças que se interessam pela música, mas não apenas. Há também adultos que tiram seus instrumentos da gaveta para se juntarem a nós. Desta forma, fortalecemos a figura do maestro local, figura carismática que atrai o público, em um trabalho de inclusão social”, continuou o maestro. Em sua passagem pela Fundaj, João Carlos Martins também aproveitará para lançar o livro “João de A a Z”, da Editora Sextante. Nele, o músico conta histórias sobre sua infância, adolescência e vida adulta. São 208 páginas regadas de bom humor. “Quando me pediram para escrever um livro eu falei: ‘já fizeram dois documentários na Europa sobre mim e um no Brasil, além do enredo de Carnaval. Não seria melhor ter um livro depois que eu morresse?’ Pensei muito, mas não achava um gancho para escrever. Só depois foi que percebi que deveria falar sobre os ensinamentos da vida, mostrar a trajetória deste velho maestro com altas montanhas e vales profundos”. Ainda no sábado (5), após a cerimônia de assinatura do protocolo de intenções e do lançamento do livro, está programada uma sessão de exibição do filme “João, O Maestro” , no Cinema da Fundação/Museu. O longa-metragem biográfico, com direção de Mauro Lima, foi lançado em 2017 e baseado na carreira de pianista do maestro João Carlos Martins. Serviço: Data: 05/09 Local: Cinema da Fundação/Museu - Avenida Dezessete de Agosto, 2187 18h30 Assinatura de protocolo de intenções entre Fundaj e Fundação Bachiana Lançamento do livro “João de A a Z” 20h Exibição do filme “João, o Maestro” Para convidados

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Titãs celebram os 20 anos do Acústico MTV com turnê

Os fãs exigiram, os Titãs atenderam – mesmo que com atraso! Ansiosos, desde 2017, por uma comemoração pelos 20 anos do clássico “Titãs Acústico MTV”, o público enfim verá o grupo no palco, em versão trio, recriando as canções daquela que foi a mais exitosa de todas as gravações com o selo ‘Acústico MTV’. Com mais de 2 milhões de cópias vendidas, o álbum faturou discos de ouro, platina e diamante. A turnê, que estreou em fevereiro, chega ao Teatro Guararapes para única apresentação, dia 11 de outubro. Ingressos estão à venda a partir de R$ 52 (serviço abaixo). Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto montaram um show afetivo e despojado, em que os três – munidos apenas de violões, piano, guitarra acústica e contrabaixo – refazem músicas como “Marvin”, “Comida”, “O Pulso”, “Flores”, “Bichos Escrotos” e “Homem Primata”, e acrescentam pérolas de seu repertório: “Epitáfio”, “Isso”, “Enquanto Houver Sol”, “Porque Eu Sei Que é Amor”, “Toda Cor”. O show conta com as participações especiais de Mário Fabre (bateria) e Beto Lee (guitarra) e tem direção de Otávio Juliano. Entre as canções, Branco, Britto e Tony – chamados pelos fãs de ‘Trio de Ferro’ – contam histórias e trocam ideias com o público, aproveitando o clima intimista do show, coisa rara em sua longa carreira. Equilibrando glórias do passado e desafios do futuro, os Titãs contemplam o presente em mais uma grande celebração. Titãs é Sergio Britto (voz, piano e contrabaixo), Branco Mello (voz, violão e contrabaixo) e Tony Bellotto (voz, guitarra acústica e violão). SERVIÇO Titãs – 20 Anos do Acústico MTV Dia 11 de outubro (sexta), às 21h30 Teatro Guararapes – Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182.8020 Ingressos: Plateia VIP Central: R$ 184 e R$ 92 (meia) Plateia VIP Lateral: R$ 164 e R$ 82 (meia) Plateia Central: R$ 154 e R$ 77 (meia) Plateia Lateral: R$ 144 e R$ 72 (meia) Balcão: R$ 104 e R$ 52 (meia)

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Pernambuco sedia reunião do Fórum de Secretários e Dirigentes de Cultura do NE

Pernambuco sedia, nesta quinta e sexta-feira (3 e 4 de outubro), a reunião do Fórum dos Secretários e Dirigentes de Cultura do Nordeste, que conta com representantes de todos os Estados da região. O evento acontece no Museu do Estado de Pernambuco, no Recife, e discute, entre variados temas, a entrada de pautas da agenda da Cultura no Consórcio Nordeste, articulação entre as unidades federativas da região iniciada no mês de agosto, que funciona como um bloco apartidário para gestão de recursos, integração de políticas públicas e capitação de parcerias internacionais. Entre as presenças confirmadas, está a do secretário executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas, além do presidente do Fórum e secretário de Cultura da Bahia, Arany Santana. O secretário de Cultura de Pernambuco, Gilberto Freyre Neto, dará as boas-vindas aos participantes, a partir das 9h30. Durante os dois dias do evento, os secretários e dirigentes do Nordeste terão intensa agenda de reuniões, palestras e encaminhamentos. O secretário de Cultura de Pernambuco Gilberto Freyre Neto adianta que o principal ponto a ser tratado no encontro será a discussão sobre a entrada das pautas da Cultura, que podem ser comuns a todos os estados, no Consórcio Nordeste. “Estamos recebendo o Carlos Gabas para começar a discutir as possibilidades e ver de que forma, a partir de acordos em comum, podemos a médio e longo prazo destravar ou mesmo baratear alguns fluxos, produtos e serviços que são essenciais ao fomento da cultura em nossa região”, coloca Gilberto. Outras pautas que serão discutidas no encontro são: censura às artes e cultura, atuação das gestões de cultura no Legislativo e programas federais como Cultura Viva e Ancine. Sócio da PwC Brasil participa do fórum O sócio da PwC Brasil escritório Recife, Vinícius Rêgo, foi convidado para compor a mesa de abertura do evento e falar um pouco sobre o conhecimento que tem, a partir do estudo feito pela PwC, sobre a Economia do Mar e como isso pode estar interligado com a cultura local. O Fórum tem como objetivo discutir o desenvolvimento e a fomentação da economia por meio da cultura, tão presente nos estados nordestinos alinhado ao Consórcio dos Governadores do Nordeste.

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Quartas da Dança recebe espetáculo da Cia Nós em Dança

A partir de amanhã (2), tem espetáculo novo na programação do Projeto Quartas da Dança, realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Mandala, sob o olhar do mestre, da Cia Nós em Dança, estará em cartaz no Teatro Barreto Júnior, todas as quartas-feiras de outubro, às 20h, celebrando André Madureira, o Balé Popular do Recife e a cultura popular pernambucana. Com coreografia e direção de Élida Leal, ex-bailarina do Balé Popular e pesquisadora, o espetáculo explora toda a potência criativa de Madureira, criador do Método Brasílica, que decodificou as tradições mais enraizadas da dança pernambucana, passeando pela história traduzida em movimento pelo Balé Popular do Recife e colocando para dançar no mesmo palco tradição, história e ancestralidade. Os ingressos custam R$ 20 e serão vendidos na bilheteria do teatro. O espetáculo começa às 20h. Quartas da Dança - Desde maio, o Projeto Quartas da Dança já levou nove espetáculos de dança para o palco do Teatro Barreto Júnior. Em novembro, apresentam-se ainda outros dois espetáculos, do Grupo Destramelar e da Cia de Arte da Cidade Alta. O objetivo do Quartas da Dança é assegurar palco e formar público para a dança na cidade, disponibilizando a pauta do Teatro Barreto Júnior com condições facilitadas para grupos, companhias e artistas independentes. Os grupos terão direito à bilheteria das apresentações, pagando apenas 10% da arrecadação pela ocupação do teatro. Confira a programação: Quartas da Dança 2019 Outubro Dias 2, 9, 23 e 30 - Mandala, sob o olhar do mestre, da Cia Nós em Dança, às 20h Novembro Dias 6 e 13 - DNA Destramelar, do Grupo Destramelar, às 20h Dias 20 e 27 – Memória da Família Pernambucana, da Cia de Arte da Cidade Alta, às 20h Informações: 3355-3137

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Mês das crianças terá temporada infantil do Coletivo Trippé

O mês das crianças já começa com programação cultural em Petrolina-PE. O Coletivo Trippé realiza uma temporada de seu mais recente espetáculo, o Debaixo D'Água, obra de dança que leva para a cena discussões ambientais de forma lúdica, incentivando a imaginação da criança com materiais reciclados. As apresentações acontecem nos dias 05 e 06 de outubro, às 19h, no Teatro Dona Amélia do Sesc Petrolina. Chamada de uma “aventura flutuante” por seus criadores, a obra cria coreografias com temas do mundo das da água, pensando em discutir com as crianças sobre sua importância e preservação. "A gente convida as crianças e suas famílias para viver uma experiência cênica, brincar com a gente e aprender se divertindo. Nós sempre pensamos em criar obras infantis que de alguma forma contribuam com o desenvolvimento da criança, estimulando sua criatividade", diz Adriano Alves, diretor do espetáculo. Essa já é a terceira temporada do espetáculo na região, que também já circulou por diversos festivais, como o Festival de Inverno de Garanhuns, o Festival Internacional Vivadança em Salvador, e participou de mostras de artes locais. O Coletivo Trippé, que reúne artistas de Juazeiro-BA e Petrolina-PE, ganha cada vez mais espaço nos festivais e circuitos nacionais, em diversos estados. Ainda este mês, o grupo embarca para Recife-PE, integrando a programação do Festival Internacional da Dança Recife. Os ingressos custam apenas R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira). As vendas antecipadas acontecem no balcão da Vale Ingressos no River Shopping e no dia do evento na bilheteria do teatro, que abre uma hora antes do início da apresentação. Mais informações estão nas redes sociais do coletivo (fb.com/coletivotrippe / @trippecoletivo) e também podem ser solicitadas por e-mail (coletivotrippe@gmail.com). SERVIÇO - Espetáculo Debaixo D’água O que é? Espetáculo de Dança para crianças. Quando? 05 e 06/10/19, às 19h. Onde? Teatro Dona Amélia - Sesc Petrolina, Avenida Fernando Góes, Centro. Quanto? R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira). Ingressos antecipados no balcão do Vale Ingressos. A bilheteria abre às 18h. SINOPSE: Um convite a mergulhar em um mundo de aventuras, Debaixo D’Água reúne as peripécias de quatro brincantes que dão vida a objetos inanimados. Baldes, garrafas e sacolas viram animais aquáticos e outros despropósitos, em um jogo onde o mais importante é estar junto. Aqui, dança-se a água, sua importância e sua falta, dança-se com suas histórias e seus problemas para que o olhar da criança se atente para suas belezas.

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Festival do Filme Etnográfico começa nesta quarta

A edição de 2019, que será realizada na Aliança Francesa (Derby) entre o dia 3 e 6 de outubro, propõe uma programação composta por 21 filmes, muitos dos quais realizados no exterior. Neste sentido o Festival se torna uma vidrina relevante, onde grupos, muitas vezes subalternos, podem ter uma visibilidade, através da projeção de filmes que os retratam. Na programação, um amplo espaço tem o tema do povos indígenas, retrodata através do olhar de quem pesquisa e trabalha junto com eles. O evento conta também com uma sessão especial, que irá focar sobre o tema das elites. Nesta sessão serão exibidos filmes realizados no Recife, por cineastas afirmados/as, como Marcelo Pedroso e Dea Ferraz e Joelton Ivson. O Festival é promovido e realizado pelo Laboratório de Antropologia Visual do programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco e tem o apoio da Associação Brasileira de Antropologia. Website: https://sites.ufpe.br/filmedorecife/programacao-geral/

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Da travessia à plenitude da saga

*Por Paulo Caldas A refinada pesquisa de Gustavo Arruda, neste “No tempo da Fratelli Vita” (CEPE - 2016), conduz o leitor por um acurado périplo histórico iconográfico. O autor visita a raiz dos criadores da marca ainda na Itália, nos longínquos finais do século 19 e navega pela época da imigração para o nosso lado do Atlântico, quando famílias de camponeses eram atraídas por promessas de fortuna e fartura. O percurso dos irmãos Vita é primorosamente descrito com as respectivas circunstâncias; da chegada, quando adotaram a Bahia como morada, e zarpa em 1892 quando investindo um capital de apenas r$ 2,000 réis, instalaram a fábrica de bebidas Fratelli Vita: água tônica, gengibre e gasosas. E a partir daí, de porto em porto, a narrativa busca a descoberta de atores e fatos significativos para o mundo Vita. Assim, toma impulso em 1910, com o lançamento do Guaraná, que se tornaria o líder dos seus produtos e três anos mais tarde desembarca no Recife, à época, maior cidade da região. Ao lado de empreendimentos industriais, de velas enfunadas, os Vita seguiram rotas onde alcançaram o pioneirismo, as inovações tecnológicas, bem como ações de filantropia e investiram em outros tantos negócios: imóveis, bens de capital, tipografia, cinema, fábrica de garrafas e cristais, de gelo e com visão ampliada chegaram a construir um conjunto residencial. O livro está ancorado na intertextualidade, quando ao lado de aspectos da vida da empresa, o autor cita detalhes significativos do cotidiano de Salvador e do Recife: interação com as redes de radioamadores, a presença dos ingleses (desde o final do século 19), a chegada dos bondes elétricos, da telefonia, mostra cenas da revolução de 1930, da passagem do Zeppelin, cita o Recife na Segunda Guerra Mundial e aborda ainda situações em que marcos expressivos surgem no cenário da cidade, caso da Rádio Clube de Pernambuco, a primeira emissora de rádio do Brasil. No âmbito da propaganda, Gustavo Arruda destaca desde as campanhas de publicidade com apoio do trio elétrico Dodô e Osmar, o patrocínio de clubes carnavalesco, uso da mídia televisiva, aos patrocínios que nos trouxe nomes famosos da arte e da cultura brasileira. Trata-se, portanto, de um imprescindível breviário para se vivenciar No tempo da Fratelli Vita. *Paulo Caldas é escritor

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Clênio Sierra de Alcântara lança livro de poesia no Recife

O historiador e escritor Clênio Sierra de Alcântara lança na próxima quarta-feira (02/10), seu novo livro, “Só não ousem me domesticar, porque eu vou continuar sendo selvagem”, no Café Liberal 1817, na Avenida Marquês de Olinda, 174, no Bairro do Recife, a partir das 18h30. Depois de se estabelecer como autor de contos e discorrer sobre a construção da identidade urbana da cidade e seus moradores, Sierra adentra o território da poesia, com foco na sua inquietude e questionamentos mais íntimos acerca das liberdades individuais e dos labirintos emocionais apresentados pela vida. “Aqui eu encaro a escrita como um exercício de sobrevivência, nessa busca de tentar entender a mim mesmo na vastidão do mundo, e de deixar rastros de minha passagem pelo caminho”, explica Clênio. “Creio que todo escritor já se perguntou por que e para quem ele escreve. A pergunta por si só já uma contribuição tremenda para quem lê, carregando consigo uma carga subjetiva que acende diversas centelhas que nos movem.” Para o autor, mergulhar no universo da poesia é com desnudar-se no sentido mais amplo e profundo que alguém poderia experimentar. “Nessa era onde a exposição de nossa imagem tornou-se algo corriqueiro, eu pergunto: será que a nossa pele, tão exaustivamente alvo de desejos e moralismos, é realmente o último patamar do que nos é íntimo? Por que para mim, este livro me cobrou uma alta dose de ousadia e de coragem. E eu estou muito orgulhoso e satisfeito por isso. Me refiro ao repertório de assuntos, ao tom confidencial, ao desnudamento e à rebelião.” Além da coragem para mostrar-se nos versos, Clênio também precisou de uma boa dose de ousadia, ao utilizar de recursos próprios na publicação de sua nova obra. “Considerando o atual cenário da nossa realidade, em que livrarias estão fechando as portas neste país, acredito que não estou andando na contramão dos acontecimentos; estou, na verdade, mantendo a minha crença na perenidade dos livros. É um compromisso existencial.” Em tempos tão sombrios e de ameaças tão claras ao livre pensamento, à educação, às artes e à própria liberdade de existir sendo quem se é, “Só não ousem tentar me domesticar, porque eu vou continuar sendo selvagem” é também um anúncio e um posicionamento contra este estado de coisas. É um livro de afirmação, e não de tergiversação. “Eu espero que a minha ode e o meu grito de liberdade ecoem, cheguem aos ouvidos de algumas pessoas e encoraje-as a querer romper os grilhões que outrem e/ou elas mesmas fincaram em suas vidas. Sei que a minha ambição não é pequena; como eu sei, também, que a maior das ambições é querer continuar vivendo, porque a vida – como eu já disse tantas vezes – não dá garantia de nada. Natural de Abreu e Lima, onde nasceu em janeiro de 1974, Clênio Sierra de Alcântara é graduado em História pela UFPE. É autor de "A Cidade e a História", que resgata a relação entre o indivíduo e o desenvolvimento urbano, com sua memória cultural e histórica, e "Maldita a hora em que estiveste aqui", uma coletânea de contos, ambos em 2014. Sierra também organizou dois livros de Edson Nery da Fonseca: O grande sedutor (2011) e Tentativas de interpretação (2014). SERVIÇO Lançamento de “Só não ousem me domesticar, porque eu vou continuar sendo selvagem”, de Clênio Sierra de Alcântara Local: Café Liberal 1817 - Avenida Marquês de Olinda, 174, no Bairro do Recife Data e horário: 2 de outubro, à partir das 18h30 Mais informações: (81) 98724.0642 Entrada gratuita

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Silvério Pessoa e Maestro Spok estreiam projeto juntos na Caixa Cultural Recife

A CAIXA Cultural Recife recebe, de 03 a 05 de outubro de 2019 (quinta-feira a sábado), um projeto inédito encabeçado por Silvério Pessoa e Maestro Spok. O espetáculo, chamado "Do Frevo ao Forró", enaltece a música popular presente nas tradicionais festas do ciclo cultural pernambucano, a partir do encontro dos músicos no palco. O repertório contempla um diálogo diverso entre canções, épocas, estilos e ritmos e promete mexer com público. O espetáculo foi idealizado para o Programa de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural, estreia em Recife e também vai passar pelas unidades de Salvador e Curitiba. Na capital pernambucana a programação vai oferecer ainda um bate-papo gratuito com os músicos no dia 04, às 15h. O espetáculo "Do Frevo ao Forró" tem como objetivo principal, interpretar faixas de dois dos principais ritmos musicais do Nordeste. O repertório reúne as músicas mais representativas e que marcaram época no cenário musical, como "Gostosão" (Nelson Ferreira), "Juventude Dourada", "Trombone de Prata e Ciranda" (Capiba), "Pagode Russo" (Luiz Gonzaga), "Sete Meninas” e “Doidinho, Doidinho" (Dominguinhos e Toinho Alves), "É Proibido Cochilar" (Trio Nordestino), "Cabeça Feita" e Micróbio do Frevo" (Jackson do Pandeiro), "Roda e Avisa" (J. Michiles, Alceu Valença e Edson Rodrigues), "Último Regresso" (Getúlio Cavalcanti), entre outras. No show, os artistas Spok e Silvério Pessoa serão acompanhados por uma banda formada por Renato Bandeira (Guitarra), Augusto Silva (Bateria), Bráulio Araujo (Baixo) e Júlio Cesar Mendes (Sanfona), além dos metais do maestro Spok e do violão de Silvério Pessoa. Silvério Pessoa Silvério Pessoa é músico, nascido no dia 6 de janeiro de 1962 em Carpina, cidade da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Quando criança, sempre costumava ouvir músicas de forró, maracatu rural e outros ritmos regionais, o que contribuiu fundamentalmente para torná-lo um apreciador do gênero. Inserido no contexto musical desde 1994, já conta com nove CDs gravados, destaque para o Micróbio do Frevo, lançado em 2013, que teve a participação especial de Maestro Spok e orquestra. “O Frevo e o Forró são os gêneros mais contemporâneos de nossa cultura, e poder fazer esse encontro de ritmos no palco, pra mim, é motivo de muita alegria e realização”, afirma. Maestro Spok Apontado como o embaixador do frevo, o músico e compositor Inaldo Cavalcante de Albuquerque, o Maestro Spok, nasceu na pequena cidade de Abreu e Lima (Região Metropolitana do Recife). Começou a tocar aos 12 anos, por influência de um tio e um primo saxofonistas. Logo que tomou gosto pela música, criou a Orquestra Spok Frevo, que reproduz um repertório composto de frevos-de-rua, puramente instrumentais, e frevos-canções, novos e já consagrados. Para ele, estar ao lado de Silvério Pessoa nesse projeto será uma oportunidade de recontar a história de quem contribuiu e ainda faz pela nossa música. “É um momento para lembrar e emocionar a todos com os trabalhos de Luiz Gonzaga, Marinês, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, entre outros”, destaca. Ficha Técnica Realização: Afonso Oliveira Produções Culturais Direção Musical: Spok e Silvério Pessoa Produção Geral: Ângelo Filizola Produção Artística: Karina Hoover Músicos: Renato Bandeira (Violão e Guitarra), Bráulio Araújo (Baixo), Augusto Silva (Bateria e percussão) e Júlio César Mendes (Sanfona) Fotografia: Fred Jordão Registro Fotográfico e Videográfico: Pedro Raiz e Afonso Oliveira Técnico de Sonorização: Júnior Evangelista Técnico de Iluminação -Ângelo Filizola Assessoria de Imprensa: Salatiel Cícero Designer Gráfico: Carla Gama Assistentes de Produção: Jorge Sinésio, Felipe França, Selene Caetano e Andréa Lima Serviço: [MÚSICA]Silvério Pessoa e Maestro Spok apresentam"Do Frevo ao Forró" Local: Galeria da CAIXA Cultural Recife – Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife. Data: 03 até 05 de outubro de 2019 Horário: quinta e sexta-feira, às 20h; sábado, às 17h e às 20h Informações:(81) 3425-1915 Duração: 80 minutos Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada para todos os casos previstos em lei e clientes CAIXA) Bilheteria: a partir das 9h do dia 2 de outubro (quarta-feira) Bate papo:04 de outubro de 2019 (sexta-feira), às 15h. Gratuito. Classificação: Livre Acesso para pessoas com deficiência Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

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Palco Frei Caneca FM anima noites do REC’n’Play 2019

A terceira edição do Festival REC’n’Play ocupará o Bairro do Recife, entre os dias 2 e 5 de outubro, e a rádio pública do Recife mais uma vez marca presença no evento, com o Palco Frei Caneca FM. O polo musical, que funcionará na Rua do Observatório, em frente à Torre Malakoff, nos dias 4 e 5, reunirá atrações de peso do cenário pernambucano e nacional como Mombojó, DJ Dolores e Recife 19, Rayssa Dias e Casas Populares da BR-232. Na sexta-feira (4), a atração principal será o Mombojó, que estará no Recife com um show inédito, comemorando os 15 anos do álbum “Nada de Novo”, debut discográfico da banda. Formada pelos músicos Felipe S (Voz e guitarra), Chiquinho (Synth e sampler), Marcelo Machado (Guitarra), Vicente Machado (Bateria e sampler) e Missionário José (Baixo), o grupo promete uma apresentação permeada por sucessos da trajetória do grupo, o Mombojó relembrará, faixa a faixa, a obra-prima que os consagrou no cenário nacional. Outro destaque do Palco Frei Caneca FM é o show do DJ Dolores, no dia 5 de outubro, apresentando o seu novo álbum, Recife 19, que foi lançado recentemente. No palco, Dolores é acompanhado pela banda, que leva o mesmo nome do disco, formada por jovens músicos da cena recifense: Erica Natuza (vocal), Rogério Samico (guitarra), Lucas dos Prazeres (percussão) e Guga Fonseca (synths). O show terá ainda a participação da cirandeira, Patrimônio Vivo de Pernambuco, Lia de Itamaracá. O bregafunk também terá espaço no Palco Frei Caneca FM, no dia 5 de outubro, com a presença de Rayssa Dias, a pernambucana de Salgadinho, em Olinda, que tem incendiado a periferia da Região Metropolitana do Recife com os famosos grupos de passinho. A cantora, que se prepara para lançar o primeiro disco de sua carreira ainda este ano, tem músicas que já são muito conhecidas pelo público local como “Doce ilusão”, “Sonho”, “Deixa o povo falar”, “Saudade de você” e "Malvadas q Brota". Celebrando 15 anos de estrada, a banda Casas Populares da BR-232, exaltará a tradição guardada com as mulheres do Brasil e da América Latina, no dia 05 de outubro. Formado por Carol Lopes, Joaninha Xeba, Natália Lopes, Raquel Santana, Eric Caldas e Josy Caldas, o grupo circula com o espetáculo de seu primeiro álbum, Negraíndia, levando ao Palco Frei Caneca FM mensagens de solidariedade e amor, canções de protesto e liberdade. Estão confirmadas ainda as presenças de nomes como o do multi-instrumentista Samico, que após duas décadas de experiência nos bastidores e palcos da música brasileira, ao lado de nomes como Lula Queiroga e Marsa, lançou recentemente o seu primeiro disco solo, intitulado "Samico". Seguindo o ritmo dos lançamentos, o grupo Estesia, formado pelos produtores musicais Pachka (Miguel Mendes e Tomás Brandão), o cantor e compositor Carlos Filho e o iluminador cênico Cleison Ramos, trará ao Palco Frei Caneca FM os beats e luzes de seu espetáculo imersivo, contemplativo e sinestésico. Selecionadas no concurso Let's Play dentre outras 106 concorrentes, as bandas Semente de Vulcão e Triinca abrem as noites dos 4 e 5 de outubro, no Palco Frei Caneca FM. FORMAÇÃO - Além da curadoria dos shows, a Frei Caneca FM também irá promover duas oficinas no REC’n’Play. No dia 3 de outubro, às 10h, no Paço do Frevo, o radialista, DJ e gerente de programação da Frei Caneca FM, Patrick Torquato, irá ministrar a oficina Montando Programação de Rádio. Às 16h45, também no Paço do Frevo (na Sala Capiba), os direitos humanos na comunicação serão o tema da oficina Linguagem para Comunicação Pública, ministrada pela radialista e educadora social, Paula Basso, e pelo jornalista, Tarcísio Camelo, ambos integrantes da Auçuba - Comunicação e Educação. Inscrições: http://bit.ly/FCFMRecNPlay2019. REC’N’PLAY - Com o foco voltado para as áreas de Tecnologia, Cidades e Economia Criativa, o Festival REC'n'Play é realizado desde 2017, sempre no Bairro do Recife. Iniciativa do Porto Digital e da agência de comunicação Ampla, o evento é apresentado pelo Sebrae Pernambuco e conta com a Prefeitura do Recife como principal parceiro apoiador. Fotos e releases das atrações no link: http://bit.ly/2nXZRCJ Programação Palco Frei Caneca FM no Festival Rec'n'Play 2019: SEXTA (04 de outubro) 20h Semente de Vulcão 21h Estesia 22h Samico 23h Mombojó SÁBADO (05 de outubro) 20h Triinca 21h Casas Populares da BR 232 22h Rayssa Dias 23h DJ Dolores e Recife19 convidam Lia de Itamaracá

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