Arquivos Cultura E História - Página 262 De 375 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Multiartista Carlos Vasconcelos promove Workshop de criatividade

Pintura sobre papel se torna ferramenta de desenvolvimento do ato criativo em “Workshop de criatividade” promovido pelo multiartista pernambucano Carlos Vasconcelos, a ser realizado no Centro Cultural de Criação, na Rua dos Medicis, nº 30/ 406, na Boa Vista. A iniciativa foi formatada com o objetivo de estimular o potencial criativo independente da questão da inspiração, uma visão lúdica sobre a criatividade e a arte que está atrelada a imagem do artista. Neste workshop, ele utilizará essa base principal para o desenvolvimento artístico dos participantes, que trabalharão experimentos e pesquisas sobre os mais diversos temas das suas vivências diárias, sem uma sequência preestabelecida. “A intenção é que os participantes possam explorar novas possibilidades de desenvolvimento criativo, pois experimentos e pesquisas são coisas fundamentais na evolução do processo artísticos. Mas, muitas vezes, a primeira ideia é a melhor solução, afinal, ela enfatiza um conceito que está já inserido em nossa mente”, diz Carlos, que vem envolvendo essa metodologia em cursos pelo Nordeste. Criação de um catálogo de cores, química e percepção da cor são alguns nortes do irrequieto fotógrafo, artista, escultor e diretor de arte e criação que pretende durante todo um dia uma experiência de desenvolvimento do ato criativo de cada participante a partir da interpretação criativa através da pintura e por meio de músicas, textos literários e vídeos. “O roteiro será conduzido conforme as respostas do grupo, com o objetivo de estimular o seu potencial criativo independente da questão da inspiração, que é um conceito lúdico que permeia a visão do artista desde o início dos tempos”, comenta Vasconcelos. Para participação no curso, não é necessária experiência anterior com arte, pois o “Workshop de criatividade com interpretação artística” é voltados a todos que trabalham, amam ou tem interesse em expandir o ato criativo, exercitando a criação de arte. Por isso, podem participar aquelas pessoas que pretendem estimular seu potencial criativo, sejam estudantes ou profissionais em diversos campos profissionais. Interpretações de músicas, textos literários e vídeos serão alguns dos focos do “Workshop de criatividade com interpretação artística”, cujas inscrições custam 240,00 e podem ser realizada pelo Sympla: https://www.eventbrite.com.br/e/workshops-de-criacao-tickets-53536613452?aff=ebdssbdestsearch. As aulas começam no dia 11 de Janeiro de 2019 com previsão de cinco turmas ao longo do mês. SERVIÇO WORKSHOP DE CRIAÇÃO COM INTERPRETAÇÃO ARTÍSTICA Quando: Dias 11, 15, 18, 22 e 25 de Janeiro Onde: Centro Cultural de Criação (Rua dos Medicis, 30 AP-406, na Boa Vista) Inscrições: https://www.eventbrite.com.br/e/workshops-de-criacao-tickets-53536613452?aff=ebdssbdestsearch Mais informações: site https://carlosvasconceloscriacoes.com

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Mostra Canavial de Cinema chega à 8ª edição em 2019

O ano já começa com muita arte na Mata Norte de Pernambuco. A produtora 9 Oitavos realiza a 8ª edição a Mostra Canavial de Cinema, que percorre a região entre os dias 8 e 27 de janeiro. Desta vez, oito cidades integram o circuito itinerante de cinema de rua – Condado, Goiana, Vicência, Aliança, Glória do Goitá, São Vicente Férrer, Carpina e Nazaré da Mata. Os municípios receberão duas sessões cada, contemplando uma seleção de 10 filmes curta-metragem – cinco por dia – feitos em Pernambuco e noutros estados brasileiros. De acordo com Caio Dornelas, idealizador e coordenador da MCC, a intenção é valorizar a produção audiovisual nacional, fortalecendo, como consequência, a realização de filmes na Zona da Mata. Além disso, a Mostra Canavial segue com seu propósito inicial, que fez a iniciativa vir ao mundo em 2011 – oportunizar acesso inclusivo à arte para todas as pessoas. As sessões são gratuitas e acontecem em assentamentos e localidades rurais, facilitando o contato das mais diversas camadas sociais ao encantamento e às reflexões provocadas pela Sétima Arte. Segundo Caio, esse é o grande combustível que mantém a MCC atuante por tanto tempo. “Para nós é um desafio realizar a Mostra Canavial, mas sempre encontramos fôlego no contato com o público. O direito à cultura é algo elementar e deve ser preservado, apesar de ser negado à grande parte da população brasileira”, comenta o produtor. A Mostra Canavial de Cinema acontece através de incentivo do Funcultura, através da Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco. Acompanhe as novidades da MCC também no Facebook e no Instagram: @mostracanavial. Confira a programação completa: 08 e 09/01 – Condado Na Associação dos Trabalhadores Rurais do Assentamento Luíza Ferreira Engenho Bonito 10 e 11/01 – Goiana Em frente à Igreja de São Benedito Praça De Atapuz 12 e 12/01 – 8º Encontro do Arranjo Produtivo Local do Audiovisual Na Pousada Atapuz – Praia De Atapuz 15 e 16/01 – Vicência Na Praça São Sebastião – Centro Povoado Borracha 17 e 18/01 – Aliança Em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos Tupaoca 19 e 20/01 – Glória do Goitá Em frente ao Museu do Cavalo Marinho do Mestre Zé de Bibi No Sítio Malícia 22 e 23/01 – São Vicente Férrer Em frente ao antigo Cine São Vicente Rua João Pessoa 24 e 25/01 – Carpina Em frente à Escola São Joaquim Caraúba Torta 26 e 27/01 – Nazaré da Mata Em frente à igreja do Assentamento Camarazal

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Ninguém detém a noite

* Paulo Caldas Só os que se atém aos fenômenos da vida real, se inclinam ao êxito nas páginas da ficção. "Ninguém detém a noite", livro de contos de Nivaldo Tenório (Confraria do vento), projeto gráfico de Alemterra Graphif Designs, é um caso típico em que o autor mostra-se estudioso do comportamento humano. Com notável poder observador, perpassa lares e alcovas, ruas e estradas, vai dos símbolos da razão à maldição da lucidez, dos sentimentos sórdidos à eclosão do caos social. Contudo, tais constatações não se fazem à moda erudita de uma tese acadêmica, porém no tecer coloquial do cotidiano de sentimentos e emoções que se entrelaçam: fragilidades, contradições, remorsos, maldade, taras, remorsos e vaidades que acometem os personagens na construção das tramas. Perspicaz na concepção dos temas, Nivaldo prima na abordagem do psicológico, no processo de criatividade com singular assiduidade, como é fácil observar em vários momentos do livro e em especial no conto "O banquete", por exemplo, entre outros. No ofício do uso das técnicas do bem escrever, abraça a síntese como principal virtude, produzindo textos enxutos e objetivos. Os aspectos estéticos, são sublimados com uso de metáforas exatas, "deseja que o dia jamais bata na janela" no conto que dá título ao livro e ainda "esperou até o limite dentro do baby-doll”. Ele premia a intensidade das narrativas agraciadas por passagem de tempo primorosas, quando confere a desejada dinâmica no conto “As escamas do monstro”, todavia, tal procedimento exige do leitor, vez por outra, reler o conteúdo da cena. O livro traz um jeito de escrever sem escrúpulos e dá as costas ao meramente piegas, aspecto louvável no exercício da escrita. Nivaldo Tenório pontua com destaque no atual momento da literatura em Pernambuco e estão junto a ele os conterrâneos Fernando Dourado Filho e Mário Rodrigues, só para citar os de Garanhuns. * Paulo Caldas é escritor

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5 fotos da Igreja de São Pedro dos Clérigos Antigamente

  Localizada no Bairro de Santo Antônio, a Catedral de São Pedro dos Clérigos é um dos edifícios religiosos mais emblemáticos da arquitetura barroca em Pernambuco. De acordo com informações da Fundaj, o templo começa a ser construído em 1728, mas só vem a ser consagrado no ano de 1782.  A Catedral vem a ser tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no ano de 1998. Confira abaixo as imagens que selecionamos dos Acervos da Villa Digital, da Fundaj, e da Biblioteca do IBGE. Fachada da Igreja em 1938 (Acervo Benício Dias, Fundaj) As demais imagens não estão datadas e são da Biblioteca de imagens do IBGE . . . . *Envie comentários e sugestões de novas postagens para rafael@algomais.com

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Evento (Re)aja! discute o futuro do mercado da cultura no Recife

O que esperar do mercado da cultura em 2019? Essa será a pergunta que norteará o evento (Re)aja!, que acontece hoje (26) no SinsPire Arsenal, no Recife Antigo. Na programação, exposição fotográfica com Thamires Lima, performance com Miró da Muribeca, roda de diálogo com Tarciana Portella, da Secult, Nilton Valença, do Ministério da Cultura, José Manoel, do Sesc-PE, a cantora Flaira Ferro e André Mussalem, e logo em seguida um pocket show com o cantor. Além de conversar sobre o tema, o público poderá trocar experiências com gestores e artistas independentes de Pernambuco. De acordo com a Produtora Cultural e mediadora do evento, Taciana Enes, a proposta do (Re)aja é pensar como será o cenário da cultura diante da nova conjuntura política. “A ideia surgiu em debates na sala de aula quando levantada diretrizes para a cultura nos próximos anos”, revela. Para ela é importante estar por dentro dessas discussões junto aos representantes dos órgãos nacionais, como o MinC e e regionais como a Secult e Sesc. “A partir desse debate é possível refletir e buscar novas estratégias de existência e resistência”, justifica Taciana. O publicitário e estudante de pós-graduação, Tiago Pinheiro também acredita que o evento é relevante ao público, sobretudo, que trabalha com cultura, pois o que estará em cheque são perspectivas para a o futuro dos profissionais da área. “Estaremos em contato com pessoas que poderão nos dar uma resposta para a pergunta do evento, além da possibilidade de aprender uns com os outros”, afirma. O projeto está sendo organizado pelos alunos da disciplina de Eventos e Turismo Cultural, ministrada pela professora Taciana Enes, no curso de Especialização em Gestão e Produção Cultural na Fafire. Para garantir a entrada e o certificado de participação, é preciso realizar a inscrição no link: https://goo.gl/LES5os Serviço: RE)aja! - O que esperar do mercado da cultura em 2019? Local: SinsPire (R. da Guia, 234 - em frente à Praça do Arsenal) Data: 26/12/2018 Horário: a partir das 19h Entrada gratuita e vale certificado de 3 horas Link da inscrição: https://goo.gl/LES5os

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Do lilás à púrpura - A arte de escrever fácil

(*) Paulo Caldas Durante a leitura de “A flor lilás e outros contos” (Cepe Editora), de Ricardo Braga, com projeto gráfico de Luiz Arraes, livro vencedor do terceiro prêmio Cepe Nacional de Literatura - contos, o leitor, sem qualquer cerimônia, senta à mesa com o autor, pede um chope e escuta de Ricardo Braga, entre uma e outra tulipa, o conteúdo de cada conto em clima de conversa amena, tal a elogiável simplicidade da narrativa, virtude que por certo contribuiu para este livro conquistar um prêmio tão concorrido. O narrador, ora na terceira ora na primeira pessoa, tempera os textos nem sempre atento à síntese ou detalhes exigidos pela severidade dos críticos apegados à rigidez estética. Contudo, o livro carrega o matiz das flores: suavidade cor-de-rosa, sisudez púrpura, encanto amarelo, passividade branca e a paixão vermelha. Ao olfato exala perfume quando rege sentimentos, emoções e se faz acre quando carregado de angústias, conflitos e pecados que estigmatizam personagens. Marcado pelo impulso, Ricardo Braga tece metáforas precisas, alegorias sutis, símiles originais. Os dramas do ser humano, o medo e a coragem, o belo e o horrendo, a certeza e a dúvida transpassam as tramas engendradas e se mostram inteiros nos contos “Presença no mundo”, “O pai que não conheço” e “Palmares”. A linguagem coloquial, no sotaque próprio de “pernambuquês”, na voz dos personagens, é bem colocada quando o diálogo requer tal artifício. O retrato do emocional do protagonista em “O pai que não conheço”, por exemplo, é comovente sem pieguice, absolutamente natural. A construção dos cenários, discreta em vários momentos, ganha força em “A flor lilás” e na cena destacada pelo gestual dos personagens, traz um toque de lirismo, instante em que o texto se faz sensual, abraça a ansiedade do leitor e o autor sente o afago correspondido. (*) Escritor

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Fim de semana para celebrar o Natal nas ruas do Recife

Às vésperas do Natal, a Prefeitura do Recife convida a população a confraternizar-se com os espaços públicos. Neste fim de semana, além da decoração, que encheu o Recife Antigo de luz e de presépios confeccionados pelos alunos da rede municipal de ensino, não vai faltar programação gratuita e a céu aberto para quem estiver em busca de motivos para festejar e renovar a crença na humanidade e no porvir. Tradição que já ocupa o Marco Zero há 15 anos, o Baile do Menino Deus celebrará o Natal e a cultura popular nordestina, entre os próximos dias 23, 24 e 25, às 20h, num grandioso espetáculo aberto ao público, visto por mais de 70 mil pessoas a cada ano. Com direção do escritor Ronaldo Correia de Brito, o Baile trará cenários, músicas e coreografias inéditas nesta 15ª edição, além de novos intérpretes, para contar a história do nascimento de Jesus, a partir da narração de personagens da cultura popular nordestina, tendo como cenário algumas das mais caras e enraizadas manifestações culturais da região, como o reisado, a lapinha, o pastoril, cavalo marinho, chegança, boi de reis e muitas outras. O Baile do Menino Deus é uma realização da Relicário Produções, da produtora Carla Valença, e a temporada 2018 tem como patrocinadores o Ministério da Cultura, Rede/Grupo Itaú, Governo de Pernambuco, Aché Laboratórios, Tramontina, STN Nordeste, InBetta e Ferreira Costa, além da Prefeitura do Recife. A montagem conta com apoio da Rede Globo Nordeste. Outro espetáculo que entra em cartaz no fim de semana é o Natal para Sempre, realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer. Encenado nos dias 23 e 25 de dezembro, às 19h, no Parque Santana, Zona Norte da cidade, o musical conta a história de uma menina, que encontra um livro mágico, de onde saem bailarinas, Pinóquio, Peter Pan, João Pé de Feijão, Lobo Mau e muitos outros personagens da carochinha, que ganham vida no Natal. Esta edição contará com a participação especial do ator mirim Igor Jansen, da novela As Aventuras de Poliana. O espetáculo é gratuito. Serão arrecadados alimentos não perecíveis, para serem doados a instituições de caridade e também às comunidades do entorno do parque. Luzes de Natal – Vestido com as luzes e cores do Natal, o Recife Antigo será todo convites para celebrar o fim de ano nos próximos dias. Além da decoração montada pela Prefeitura do Recife, com direito a árvore de Natal de 14 metros e iluminação que dialoga com o rio, no Cais da Alfândega, o projeto Recife dos Presépios por mãos do futuro encheu de espírito natalino a Avenida Rio Branco. A ação, da Secretaria de Educação, convidou estudantes da rede municipal a arregaçar as mangas para fazer uma releitura do imaginário natalino, recriando a cena do nascimento de Jesus a partir de resíduos tecnológicos e materiais reciclados, tendo a cultura nordestina como referência e cenário. No total, 397 crianças e adultos e 63 professores de 14 escolas foram envolvidos na confecção de 14 presépios, que começaram a ser produzidos em outubro. As obras de arte - cujas dimensões variam 1m² e 3m³, com alturas que ficam entre 1m e 1,80m – estão expostas desde o dia 9 de dezembro, na Avenida Rio Branco. Os presépios ficarão expostos até o dia 25 de dezembro, no expediente das 9h às 19h até o próximo dia 23, e das 16h às 20h nos dias 24 e 25. Mais que conferir, quem for ao bairro histórico até a próxima sexta-feira (21) poderá participar da difícil escolha dos três presépios mais representativos, deixando seu voto registrado numa urna disponibilizada, em parceria com a Rede Globo, na mesma Avenida Rio Branco. O primeiro e o segundo lugares serão premiados, respectivamente, com apresentações de duas e de uma atração cultural infantil, na volta às aulas de 2019. Os alunos classificados em terceiro lugar receberão como prêmio um passeio de catamarã. Ciclofaixa - Nos dias 23 e 25, 36,5 km de pista exclusiva para bicicletas estarão montados na cidade, convidado os recifenses a usufruir dos espaços públicos. A Ciclofaixa de Turismo e Lazer estará montada, das 7h às 16h, passando por 30 bairros da cidade, num circuito composto por três rotas que contemplam cartões-postais indefectíveis da cidade e convergem no Marco Zero. Museus – Está em cartaz no Museu da Cidade do Recife a exposição “Cinco Pontas”. A mostra reúne achados arqueológicos, pinturas e documentos ainda inéditos para o público, que comprovam a importância do Forte das Cinco Pontas em diversos momentos históricos da capital pernambucana. A entrada é gratuita. No fim de semana que antecede o Natal, o Museu vai funcionar em horário especial. Abre normalmente no sábado (22), das 9h às 17h, e, no domingo (23), funciona em horário reduzido, das 9h às 13h. Já no dia de Natal, na terça-feira (25), o museu estará fechado para visitação. O Museu de Arte Moderna Aluisio Magalhães (MAMAM) estará fechado de sábado (22) a terça-feira (25). Mas quem estiver livre amanhã (21) poderá conferir duas exposições no local: “Coração de Pedra”, de Carol Monteiro, que ambienta no Sertão nordestino a dialética entre arte e moda, e “Com Olhos de Náufrago ou Onde fica o Próximo Porto”, que navega pelas águas ora turvas ora calmas da obra da artista Alice Vinagre, atravessando fases, investigações e técnicas que nortearam sua produção, da década de 1980 em diante. As exposições são gratuitas e abertas ao público. Informações: (81) 3355-6871. Na Galeria Janete Costa, a mostra Transistor, de Jota Zer0ff, estará aberta à visitação no sábado, das 14h às 20h, e no domingo, das 15h às 19h. São 24 obras, a maioria delas de spray sobre madeira, mas o artista também recorre a lápis e papel, além de honrar sua mais recorrente tela em dois painéis de grafitti estampados nas paredes da galeria. Informações: (81) 3355-9825. Meio Ambiente - O sábado (21) será intenso no Econúcleo Jaqueira. Às 11h, a oficina sensorial com plantas medicinais ensinará os participantes a distinguir as espécies

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Engenho do Meio, o que sumiu no tempo

Arruando por terras do primitivo Engenho do Meio (Século 16) ingressamos no Campus da Universidade Federal de Pernambuco, criada em 20 de junho de 1946, onde se localizam os principais centros de ensino e pesquisa. Parte da área do antigo Engenho do Meio fora adquirida em 1949 pelo então reitor da Universidade do Recife Joaquim Amazonas (1879-1959) aos irmãos Antônio Luiz e Ricardo Lacerda Brennand, proprietários da Usina São João da Várzea, dando início à implantação da Cidade Universitária. A tarefa de planejamento e construção dos prédios da universidade fora entregue à equipe dirigida pelo professor italiano Mário Russo (1917-1996), que contou com o auxílio dos arquitetos Everaldo Gadelha, Heitor Maia Neto, Maurício Castro e Severino Vieira Leão. O que poucos têm conhecimento é que, dentro da área do campus universitário, existe em nossos dias uma comunidade denominada de Arruado do Engenho Velho sobrevivente do primitivo engenho de João Fernandes Vieira (c.1613-1681). As terras do primitivo Engenho do Meio, situavam-se à margem direita do Rio Capibaribe, estando hoje ocupada pelas comunidades do Engenho do Meio, Torrões, Roda de Fogo e Cidade Universitária. Dos primitivos começos preserva-se, na atual Estrada do Forte, as ruínas do Arraial Novo do Bom Jesus (1645), bastião de vital importância nas guerras de expulsão dos holandeses (1645-1654). Por causa do falecimento de João Fernandes Vieira, em 1681, essas terras passaram a pertencer à sua mulher, dona Maria César, que continuou residindo na casa grande do engenho, existente até o final da década de 1940 quando se transformou em ruínas com o início das obras do novo campus universitário. Naquela casa grande ocorreram as reuniões que deram origem ao movimento revolucionário denominado de Insurreição Pernambucana (1645) que veio proclamar João Fernandes Vieira chefe supremo da Revolução e governador da Guerra da Liberdade e da Restauração de Pernambuco. Pela incúria e desinteresse dos responsáveis pelo projeto do novo campus universitário, a primitiva casa grande veio ruir constituindo-se em prejuízo irremediável para o nosso patrimônio histórico-cultural. De modo a marcar a primitiva sede do Engenho do Meio, às margens do riacho Cavoco, foi erguida a estátua pedestre de João Fernandes Vieira, moldada em bronze pelo artista Bibiano Silva, assinalada por uma placa: O Governador das Liberdades, 1645-1654. Neste local existiu a casa de João Fernandes Vieira, onde a 13 de junho de 1645 os restauradores declararam guerra aos holandeses que ocuparam este país. *Por Leonardo Dantas Silva

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São José e Santo Antônio: Região de história

Numa caminhada trivial de pouco mais de um quilômetro e meio saindo do Palácio do Campo das Princesas, em Santo Antônio, até o Forte das Cinco Pontas, em São José, é possível transitar pelos lugares que escreveram parte significativa da história pernambucana. Na segunda reportagem sobre esses bairros centrais do Recife, retrocederemos um pouco no tempo para compreender como se deu a formação urbana dessa região e quais os acontecimentos políticos que marcaram esse lugar. De acordo com o arquiteto José Luiz da Mota Menezes, a primeira construção dessa região é um pequeno convento, no ano de 1608, vindo posteriormente poucas residências. “A princípio foi construído em Santo Antônio um conventinho, depois um cristão novo chamado Baltazar fez oito casinhas, do antigo prédio do Jornal do Commercio até a Rua Primeiro de Março. Posteriormente foi erguida a casa de Pedro Álvares. Era apenas isso até a chegada de Maurício de Nassau, que amplia essa área e projeta o bairro de São José em 1639”, explica o especialista. Com o domínio holandês, a Ilha de Antônio Vaz − que abriga os dois bairros − passa a ser conhecida como a Cidade Maurícia. A denominação persistiu até a expulsão dos holandeses, em 1654. Foi neste período em que foram construídas as primeiras pontes para conectar as ilhas recifenses. Também data dessa época a criação de um plano que previa o crescimento da cidade. “Durante o período da invasão holandesa, o conde Maurício de Nassau residiu naquela ilha. Foi lá que ele deu início à sua expansão territorial, fator determinante para o desenvolvimento urbano da época”, revela a pesquisadora Semira Adler Vainsencher em artigo da Fundação Joaquim Nabuco. De acordo com o historiador e professor da UPE, Carlos André Moura, durante o domínio holandês foram construídos o primeiro observatórios astronômico, um jardim botânico e um zoológico na cidade. “Foi erguida a primeira ponte que ligou as ilhas do Bairro do Recife a Santo Antônio, a atual Maurício de Nassau”. Um evento marcante, segundo o historiador, foi o anúncio do conde assegurando que um boi iria voar durante a inauguração. E ele realmente conseguiu o intento. Na verdade, Nassau mandou fazer um boi de palha e couro e o suspendeu por um sistema de roldanas e cordas, permitindo que atravessasse de um lado a outro da ponte para a admiração dos presentes. É dos holandeses a iniciativa de construir o Forte de São Tiago das Cinco Pontas, em 1630. Erguido de taipa nas proximidades das cacimbas do senhor de engenho Ambrósio Machado, essa fortaleza tinha como função evitar a circulação de navios inimigos pelo rio e proteger essa fonte de fornecimento de água potável no bairro de São José, que era ocupado inicialmente apenas por pescadores. Com a derrota dos holandeses o forte foi destruído, sendo restaurado apenas em 1684, com um material mais resistente. Logo após a derrota holandesa, é construída pelos capuchinhos franceses uma das principais igrejas da ilha, o templo original da Igreja da Penha, em 1656 (a basílica que conhecemos foi erguida no mesmo local em 1870). Mas é durante o Século 18 que são edificados muitos dos templos religiosos que conhecemos atualmente. Sobre as trincheiras holandesas e a antiga Casa de Pólvora foi erguida a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento de Santo Antônio, em estilo barroco colonial. Neste mesmo século são construídas a Capela Dourada, a Igreja de São Pedro dos Clérigos, o Convento Franciscano de Santo Antônio e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Militares. Além da vida religiosa, esses bairros foram marcados pela atividade comercial, sob forte influência da dinâmica na região do Mercado de São José, que foi inaugurado apenas em 1875. Mas, desde 1787 já existia no seu pátio um comércio de frutas e verduras, chamado de Ribeira de São José. Todas as ruas do seu entorno seguem com intensa atividade comercial, principal vocação do bairro, mesmo em meio a toda dificuldade de mobilidade e de segurança nas calçadas. “Os turistas vêm para ver o diferente. Nós temos, mas não tratamos bem os nossos diferenciais. Nosso Mercado de Ferro é um dos poucos do Brasil. Deveria ser uma obra-prima. Um lugar para as pessoas verem o peixe sendo recortado, comprar os artigos regionais. O mesmo deveria ocorrer com a Casa da Cultura. Mas é preciso preparar essa contemplação. Esses bairros são um museu que poderia ser recuperado”, afirma Mota Menezes. Essa região também foi palco de dois dos maiores movimentos revolucionários de Pernambuco. “A Revolução de 1817 e a Confederação do Equador de 1824 aconteceram principalmente nas ruas desses bairros, onde funcionava a imprensa e onde se encontravam os jornalistas, intelectuais, religiosos e políticos. Muitos moravam e trabalhavam nesta localidade”. A morte do principal nome da Confederação do Equador, o Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, conhecido por Frei Caneca, se deu também nessa região. “Ele foi preso onde hoje é o Arquivo Público, na Rua do Imperador, e foi caminhando até o Forte das Cinco Pontas, no Bairro de São José, onde foi executado”, afirma Carlos André. No local exato da execução foi erguido um busto em homenagem ao herói pernambucano. Com as mudanças nos bairros, principalmente no século passado, praticamente se construiu uma nova cidade sobre essa região histórica do Recife. “Como bem público, defendo que essa área deveria ter uma rigorosa preservação não da paisagem, mas do subsolo. Em qualquer obra nesses bairros deveria ter o acompanhamento de um arqueólogo”, sugeriu o arquiteto. O processo de “modernização” da cidade – caracterizado pela abertura da Dantas Barreto e derrubada da antiga Igreja dos Martírios – é apontado pelos historiadores como uma das intervenções responsáveis pelo esvaziamento de moradias no bairro. “Essa avenida é construída nas gestões de Agamenon Magalhães e de Augusto Lucena e causou uma grande destruição do patrimônio histórico. Não apenas da Igreja dos Martírios, que foi destombada, mas também de vários casarios”, relata o Carlos André. Parte dos moradores desses bairros era de universitários, que moravam em pensões e repúblicas estudantis para estudar na tradicional Faculdade de

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Programação natalina e muito mais no fim de semana do recifense

Já é Natal no Recife. Visitantes e moradores da cidade podem conferir uma programação especial no Cais da Alfândega, na Avenida Rio Branco e no Parque da Macaxeira. E vai ter passeio do Olha!Recife pelos atrativos turísticos e decorações espalhadas pela cidade num BRT iluminado. Também tem programação nos museus da cidade e atividades ambientais. Neste final de semana, tem decoração, pastoril e balé popular no Bairro do Recife. O Parque da Macaxeira também vai receber uma programação natalina. E o Olha! Recife vai promover um passeio, num ônibus BRT todo iluminado, pelos pontos decorados da cidade. Para quem quiser uma programação diferenciada, há opções diversas nos Museu Murillo La Greca, MAMAM, Galeria Janete Costa, Paço do Frevo, Museu da Cidade do Recife, Econúcleo no Parque da Jaqueira e Jardim Botânico. O Cais da Alfândega e a Avenida Rio Branco se enchem de luz e de programação para celebrar o Ciclo Natalino, nesta sexta-feira (14), no bairro histórico, onde estão em exposição, desde o último dia 9, os 14 presépios criados pelos estudantes da rede municipal. A decoração preparada pela Prefeitura do Recife será inaugurada às 18h, no Cais da Alfândega, e a grande atração será a árvore de natal com 14 metros de altura. No mesmo horário, no palco montado no Cais da Alfândega, terá início o projeto Louvores in Concert, que reúne Almir Rouche e as crianças da Orquestra do Movimento Pró-Criança, sob a regência do maestro Crisóstomo Santos, com participação especial do Instituto Passo de Anjo. No sábado (15) e no domingo (16) a festa se transfere para a Avenida Rio Branco, confira a programação completa aqui: http://www2.recife.pe.gov.br/noticias/13/12/2018/decoracao-e-programacao-de-natal-tomam-conta-do-recife-antigo. Já no Parque da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, haverá uma programação especial, neste sábado, também para celebrar o Ciclo Natalino. A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, promove uma série de atividades gratuitas, para todas as idades. Das 8h às 19h, em parceria com a ONG ATOS, serão realizadas apresentações musicais e de dança, de grupos artísticos de entidades das redondezas do parque. No local, haverá também pontos de arrecadação de alimentos não perecíveis. Em clima de fim de ano, os participantes do Olha! Recife serão levados para atrativos turísticos e decorações espalhadas pela cidade num BRT iluminado. O percurso passa pelo Marco Zero, Praça da República, Conde da Boa Vista, Estrada do Arraial, Avenida 17 de Agosto, Avenida Rui Barbosa, entre outros pontos tradicionalmente procurados nesta época do ano. Especificamente neste sábado, os participantes serão levados também ao Parque da Macaxeira, já que o local receberá uma programação especial de Natal. O ônibus tem saída marcada para as 17h30, no sábado, e 18h, no domingo, do Cais da Alfândega. A ação é uma parceria com a empresa MobiBrasil. Serão duas oportunidades para este passeio neste fim de semana, que também volta a acontecer no dia 19 de dezembro. No sábado, quem não curte tanto o Natal vai ter a opção de fazer um passeio até a Cachaçaria Carvalheira, na Zona Sul. Os participantes vão conhecer a história da empresa, o processo de envelhecimento e envase da bebida e ainda fazer degustações. Mas o tour não acaba por aí. O ônibus irá até o Museu da Cidade do Recife, que está com uma exposição que conta a história do Forte das Cinco Pontas. A saída para este passeio será às 14h, em frente à Praça do Arsenal. Todos os passeios são gratuitos, mas os interessados devem se inscrever pelo site www.olharecife.com.br, sempre nas sextas-feiras que antecedem os roteiros. Já o Museu Murillo La Greca terá sua programação embalada pelo blues no próximo sábado. O equipamento, gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura do Recife e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, estreia, com o auxílio luxuoso da Uptown Blues Band, pioneira da cena de blues no Nordeste, o projeto La Greca Música. O museu estará aberto a partir das 15h com a venda de bebidas e comidas no Food Park. Às 16h30, haverá um show de abertura com a Handmade Blues, de blues acústico; já a apresentação da Uptown Blues Band terá início às 18h. A entrada é gratuita. Para saber mais: (81) 3355-3129. Para os cinéfilos de plantão, é bom lembrar que o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães é um dos espaços que recebe 12ª Mostra Cinema e Direitos Humanos. Nesta sexta, a partir das 18h30, será exibido o documentário Henfil, dirigido por Ângela Zoé. Além disso, o museu está recebendo duas exposições: até 15 de janeiro, a designer e figurinista pernambucana Carol Monteiro expõe seu “Coração de Pedra”, revelando uma rica zona de intersecção entre arte e moda, numa produção inspirada na paisagem dos sertões nordestinos. Improvável convite à sensação de naufrágio, a exposição “Com Olhos de Náufrago ou Onde fica o Próximo Porto”, da paraibana radicada em Pernambuco Alice Vinagre, permanece na terra firme no MAMAM até 24 de fevereiro. As exposições são gratuitas e abertas ao público informações e agendamentos: (81) 3355-6871. E o multifacetado Jota Zer0ff assina a exposição Transistor na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu. Gratuita e aberta ao público, a mostra conta com 24 obras. A maioria são pinturas de spray sobre madeira, mas o artista também recorre aos indefectíveis lápis e papel. Para mais detalhes (81) 3355-9825 ou galeriajanetecosta@gmail.com. O Paço do Frevo, espaço de salvaguarda do ritmo mais representativo da cidade, estará aberto durante todo final de semana. Das 13h às 17h, o público pode conferir a história da música. Confira: www.pacodofrevo.org.br ou ligue (81) 3355-9500 para mais informações. Quem comparecer ao Museu da Cidade do Recife neste final de semana verá a exposição Cinco Pontas, com pinturas e documentos que passeiam por várias épocas e contam o papel da edificação em momentos históricos marcantes da capital pernambucana. No sábado, crianças e adultos poderão participar da atividade O Forte e o Tempo, partilhando o desafio de construir o seu próprio forte. Saiba mais: (81) 3355-9540. MEIO AMBIENTE - Os visitantes que comparecerem ao

Programação natalina e muito mais no fim de semana do recifense Read More »