Arquivos Cultura E História - Página 3 De 371 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Nando Cordel e Joao Gomes

Nando Cordel e João Gomes lançam “Você apareceu no São João"

Canção une gerações do forró em homenagem às festas juninas nordestinas O cantor e compositor pernambucano Nando Cordel lançou recentemente a canção “Você apareceu no São João”, em parceria inédita com o jovem fenômeno João Gomes. Com clima alto astral e pegada dançante, o forró celebra a riqueza das tradições juninas nordestinas e antecipa o que vem por aí no novo álbum colaborativo de Nando, previsto para o segundo semestre. A faixa está disponível gratuitamente em todas as plataformas de streaming e também conta com videoclipe no YouTube. A música nasceu de um encontro inesperado entre os artistas. “Quando nos encontramos no estúdio, João, que é um rapaz iluminado e encantador, fez uma festa danada ao me ver e, a partir dali, nasceu uma amizade", relembra Nando. “Naquele mesmo dia, acabamos fazendo rapidamente não somente uma música, mas duas... A música já nasceu com cara de sucesso, é maravilhosa”, afirmou o cantor. A composição é assinada pelos dois e tem como pano de fundo uma animada busca por uma paquera durante os festejos de São João em todos os estados do Nordeste. “Compor e gravar com Nando Cordel, que é uma das minhas grandes referências musicais, foi bom demais. Foi uma felicidade danada! [...] dá logo vontade de dançar”, destaca João Gomes. A colaboração une o peso da tradição com a força da nova geração do forró. “Você apareceu no São João” integra o novo EP de Nando Cordel, que trará canções inéditas e releituras de seus grandes sucessos, reunindo vozes de diferentes artistas brasileiros. A proposta é homenagear a diversidade da música nacional, com destaque para os ritmos nordestinos e a energia das festas populares. Serviço🎶 Você apareceu no São João – Nando Cordel & João Gomes📅 Lançamento: maio de 2025📍 Onde ouvir: Spotify, Deezer, YouTube, Apple Music e demais plataformas de streaming📺 YouTube: @nandocordeloficial | @joaogomesvq📲 Instagram: @nandocordel | @joaogomescantor

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Cerâmica como resistência: Joelsonbiu reinventa o sertão em exposição no Recife

Mostra “Infinitamente Sertão” transforma galeria em templo simbólico com esculturas inéditas que misturam arte popular, política e poesia A potência simbólica do sertão ganha forma em barro e fogo na exposição Infinitamente Sertão, que entra em cartaz nesta quinta-feira (15), às 19h, na Número Galeria, em Boa Viagem, zona sul do Recife. Com curadoria de Joana D’Arc Lima, a mostra reúne esculturas inéditas do artista pernambucano Joelsonbiu, cujas peças cerâmicas evocam uma geografia afetiva, imaginada e profundamente autoral. A exposição propõe um diálogo entre tradição, memória e contemporaneidade, transformando o espaço expositivo em um ambiente ritualístico, repleto de referências ao sagrado, ao erótico, ao cotidiano e à resistência. Natural de Vitória de Santo Antão, Joelsonbiu parte de narrativas orais, memórias de infância e expressões da cultura nordestina para criar colunas cerâmicas que remetem à obra “Coluna Infinita”, do romeno Constantin Brancusi. Essas esculturas verticais, formadas por sobreposição de peças únicas, funcionam como totens de um “sertão infinito”, que incorpora influências de Shakespeare, Ariano Suassuna, Raduan Nassar e imagens do erotismo do século 19. “Eu inventei uma vegetação, um ambiente, a partir dessas histórias que ouvi quando criança. Era uma construção imaginária, uma fabulação minha do que seria o sertão”, afirma o artista. A curadoria destaca o uso do barro como linguagem expressiva e política, em uma proposta que explora temas como ancestralidade, violência e fabulação. A montagem da exposição busca criar um ambiente sensorial, com caminhos entre as colunas e justaposição de diferentes séries do artista, gerando pausas, encontros e errâncias. Entre os destaques, está a obra Matriz da Luz, que incorpora medalhões e cornucópias inspiradas em imagens fotográficas de nus femininos e cenas eróticas antigas. “A cerâmica conta a história do mundo. É feita de restos, de coisas que foram destruídas e depois reutilizadas... Cerâmica é humanidade em forma de arte”, afirma Joelsonbiu. Para a curadora Joana D’Arc Lima, a exposição é resultado de uma longa imersão na poética do artista. “Infinitamente Sertão nos desloca para a complexidade de um território imaginado, quimérico e potencializado pela força vital e vontade de vida desse artista radical e intempestivo.” A mostra coloca o público diante de uma arte que é, antes de tudo, liberdade. “É como se você abrisse as portas e corresse desesperadamente e infinitamente em busca do que você nem sabe exatamente o que vai encontrar”, define Joelsonbiu. ServiçoInfinitamente Sertão – Joelsonbiu📍 Número Galeria – Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 539, Boa Viagem, Recife (PE)📅 Abertura: quinta-feira, 15 de maio, às 19h🕒 Visitação: terça a sábado, das 14h às 19h📞 Mais informações: @numerogaleria

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Revoredo Gabi da Pele Preta Foto Jose de Holanda

Nordeste e Norte em destaque: Itaú Cultural recebe shows gratuitos com ritmos tradicionais e experimentais

Frevo, maracatu, embolada e marabaixo estão entre os estilos presentes na programação de 14 a 18 de maio, com artistas contemplados pelo edital Rumos e um “esquenta” para a Virada Cultural Nesta semana, a Sala Itaú Cultural, em São Paulo, será palco de uma intensa programação musical com sotaques e sons das regiões Nordeste e Norte do Brasil. Entre os dias 14 e 18 de maio, o espaço recebe cinco shows gratuitos que trazem a potência de gêneros como frevo, maracatu, marabaixo, coco de embolada e funk, em apresentações de artistas como Isaar, Totonho e os Cabra, DJ Dolores, Paulinho Bastos e a dupla pernambucana Revoredo & Gabi da Pele Preta. A maior parte dos projetos foi contemplada pelo edital Rumos Itaú Cultural 2023-2024, um dos principais programas privados de fomento à cultura no país. Abrindo a agenda, hoje (14), Revoredo & Gabi da Pele Preta apresentam Encruzilhada Agreste, espetáculo que celebra os encontros da música agrestina e as encruzilhadas da vida. No dia seguinte, Isaar sobe ao palco com Tamboa, um show solo construído a partir de uma pesquisa com artistas negras sobre o tambor e suas conexões afetivas e ancestrais. “Quem nunca passou por uma encruzilhada não aprende a escolher os caminhos”, diz uma das referências da dupla, o filósofo quilombola Nêgo Bispo. A sexta-feira será marcada pela pré-estreia do álbum Ai Dentu: Funk de Embolada e Hip Hop do Mato, de Totonho e Os Cabra, que une rima improvisada, funk e hip hop. No sábado, o produtor DJ Dolores apresenta O Enigma do Frevo, projeto que amplia os horizontes do gênero tradicional pernambucano com sintetizadores e metais, além da presença cênica de Ylana Q e Inaê Silva. Encerrando a programação, o amapaense Paulinho Bastos mostra o EP Recado, com ritmos amazônicos como o marabaixo. Serviço:Programação de shows gratuitos no Itaú Cultural📍 Local: Sala Itaú Cultural (Av. Paulista, 149, térreo)📅 De 14 a 18 de maio (quarta a domingo)🕗 Início às 20h (domingo às 19h)🎟️ Ingressos gratuitos, reservados a partir do meio-dia do dia 13 de maio, pelo site www.itaucultural.org.br. Ingressos remanescentes serão distribuídos uma hora antes, por ordem de chegada.📌 Classificação: Livre | Capacidade: 224 lugares

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Quadrilhão abre as portas para a festa junina nas ruas do Centro do Recife

16 quadrilhas juninas do Recife desfilam em um cortejo no próximo dia 23 no Pátio de São Pedro Abrindo com o pé direito os festejos juninos em Pernambuco, o Quadrilhão reúne 16 quadrilhas juninas do Recife e acontece no próximo dia 23 de maio com concentração no Pátio de São Pedro a partir das 16 horas para um cortejo até o Marco Zero da cidade. O evento surgiu na década de 1980, retomou com força no início dos anos 2000, teve edições em 2011 e 2013, e agora está sendo resgatado pela Liga de Quadrilhas Juninas do Recife. É uma oportunidade de reunir as quadrilhas do Recife para celebrar uma prévia da mais nordestina das festas populares em um só arrasta-pé. São 10 quadrilhas adultas e 6 quadrilhas infantis que vieram de sete bairros do Recife. Os quadrilheiros caminham e fazem evoluções durante a caminhada pelas ruas do Recife, sob o comando dos marcadores. É o maior cortejo junino do Recife e acontece um mês antes da festa e abre as portas para o São João. É uma ação de difusão cultural da Liga de Quadrilhas Juninas do Recife, através do Ponto de Cultura com o intuito de dar visibilidade, fortalecer o movimento e demonstrar a importância do movimento para a cultura da cidade. Para Roberto Carlos, presidente da Liga de Quadrilhas Juninas do Recife, o evento demonstra a importância da festa junina no Recife. “É uma afirmação da importância do movimento de quadrilhas juninas no município. As quadrilhas do Recife se organizam desde 2017 através da Liga de Quadrilhas Municipal e desde lá há um esforço de fortalecimento dessa cultura”, disse Roberto. “É um resgate dessa brincadeira e é muito significativo porque abre as festas de São João na cidade”, concluiu. SERVIÇO: Quadrilhão da Liga de Quadrilhas Juninas do Recife Concentração no Pátio de São Pedro a partir das 16 horas

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Espetaculo Capiba Pelas Ruas Eu Vou credito Alicia Cohim 768x576.jpg 1

Musical sobre Capiba retorna ao Recife após sucesso pelo interior do estado

Espetáculo do Aria Social celebra obra do compositor com apresentações no Teatro RioMar nos dias 15 e 16 de maio Após emocionantes apresentações em Petrolina, Caruaru e Garanhuns, o aclamado musical “CAPIBA, pelas ruas eu vou” volta ao Recife para sessões especiais nos dias 15 e 16 de maio, às 19h, no Teatro RioMar. O espetáculo, que já conquistou o público pelo interior de Pernambuco, promete encantar novamente os recifenses com sua montagem grandiosa e multilinguagem. Os ingressos estão à venda a partir de R$ 20 no site Uhuu.com. Idealizado pelo projeto Aria Social, o musical é considerado um dos mais marcantes dos últimos 20 anos em Pernambuco. Com mais de 60 artistas no palco, entre bailarinos, cantores e músicos de uma orquestra de câmara, a produção apresenta um mergulho sensível e potente na vida e na obra de Capiba — mestre do frevo-canção e autor de uma vasta produção que inclui maracatus, sambas, valsas e peças eruditas. “CAPIBA, pelas ruas eu vou” costura teatro, música, dança, coral, cinema e fotografia em um espetáculo sensorial que celebra a diversidade criativa de um dos artistas mais reverenciados do estado. O público é conduzido por diferentes momentos da trajetória de Capiba, revelando suas muitas facetas como compositor, pianista e figura fundamental da cultura pernambucana. A direção geral é assinada por Cecília Brennand, com direção musical e regência da maestrina Rosemary Oliveira. Ana Emília Freire responde pela direção artística e coreografia, além de dividir a direção audiovisual com Max Levay. O espetáculo ainda conta com a direção teatral do ator e diretor Tuca Andrada, figurinos de Beth Gaudêncio, iluminação de Cleison Ramos e sonoplastia de Isabel Brito. Após o Recife, o musical segue para apresentações em Fortaleza, Campina Grande e, no segundo semestre, em São Paulo, ampliando o alcance nacional da obra de Capiba. A montagem reforça o papel da cultura como elo entre memória e identidade, ao mesmo tempo em que reafirma o talento de artistas pernambucanos em produções de alto nível técnico e artístico. Serviço🎭 CAPIBA, pelas ruas eu vou📅 Datas: 15 e 16 de maio de 2025🕖 Horário: 19h📍 Local: Teatro RioMar – Recife🎟️ Ingressos: a partir de R$ 20 no Uhuu.com

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Medeia Da Lama ao Caos. Foto Toni Rodrigues

Clássico grego ganha sotaque recifense na peça “Medeia - Da Lama ao Caos”

Espetáculo gratuito será apresentado dia 13 de maio, no Teatro Milton Baccarelli, dentro do projeto Terça em Cena da UFPE. Foto: Toni Rodrigues A tragédia de Eurípedes encontra o mangue recifense na montagem “Medeia – Da Lama ao Caos”, criação da Cênicas Cia. de Repertório que será apresentada gratuitamente nesta terça-feira, 13 de maio, às 19h, no Teatro Milton Baccarelli, no CAC da UFPE. A sessão integra o projeto Terça em Cena e os ingressos serão distribuídos uma hora antes, no local. A peça propõe um olhar crítico sobre o patriarcado, a especulação imobiliária e a resistência feminina a partir de uma livre adaptação do texto clássico para a realidade urbana do Recife. Ambientada entre o concreto das obras e o barro dos manguezais, a montagem coloca Medeia como uma mulher traída não apenas pelo marido Jasão, mas pelo sistema que tenta apagar seu território. Quando ele decide vender a casa da família para uma construtora, a protagonista vê ruir sua vida e reencontra no mangue — símbolo de sustento e ancestralidade — a força para reagir. A peça combina teatro físico, dramaturgia contemporânea e a estética do manguebeat para construir um espetáculo visceral, com forte carga simbólica e política. “É um grito de resistência da mulher, do mangue e da cidade, entrelaçando amor, dor, vingança e crítica social, expondo as feridas abertas de uma cidade em constante colisão entre progresso e ruína”, define o grupo. Estreado em 2023, o espetáculo já passou por festivais como o FETED e o MOSTEV, sendo aclamado pela originalidade com que conecta a fisicalidade dos atores à simbologia dos caranguejos — base da criação do chamado “corpo-caranguejo”, técnica desenvolvida pelo elenco para expressar a dureza e a vulnerabilidade de seus personagens. Com cenografia minimalista, onde apenas poucos objetos ganham destaque ao longo da encenação, como uma saia vermelha, uma panela de barro e um pano vermelho, o foco está no corpo dos intérpretes e na iluminação — que varia entre tons âmbar, vermelho, verde e ocre, representando o mangue como um personagem pulsante. A trilha sonora é embalada pelo manguebeat, aprofundando a conexão entre linguagem artística e identidade local. Além da apresentação, o coletivo oferecerá no dia 20 de maio, das 19h às 21h, a oficina “Pantomima: Do Corpo à Vida”, voltada para estudantes e interessados em teatro físico. A atividade é gratuita, com 20 vagas e inscrições abertas pelo perfil do Terça em Cena no Instagram (@tercaemcenaufpe). Os participantes terão contato com o processo criativo do grupo, exercitando técnicas que associam elementos do comportamento animal à construção de personagens. O Terça em Cena é uma iniciativa da UFPE, por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROExC) e do Centro de Artes e Comunicação (CAC), em parceria com o FETEAG. Criado em 2019, o projeto visa promover a formação artística e pedagógica dos estudantes de Teatro/Licenciatura, ao mesmo tempo em que oferece programação cultural gratuita ao público. ServiçoEspetáculo “Medeia – Da Lama ao Caos”📍 Teatro Milton Baccarelli – CAC/UFPE📅 13 de maio (terça-feira), às 19h🎟 Entrada gratuita – distribuição de ingressos 1h antes no local🔎 Instagram: @tercaemcenaufpe Oficina “Pantomima: Do Corpo à Vida”📅 20 de maio (segunda-feira), das 19h às 21h🎟 20 vagas – inscrições gratuitas via Instagram do projeto

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Longa Repentino de Drica Ayub Frames Dir. Natalia Correa Fotografia Rodrigo Garcia

Videodança “Longa Repentino” resgata ancestralidade árabe na música nordestina

Obra de Drica Ayub estreia no Recife com exibição gratuita, bate-papo e programação estendida até junho A performer e artista da dança Drica Ayub lança a videodança “Longa Repentino”, obra inspirada na música homônima da banda Forró Mourisco, em evento gratuito no dia 14 de maio, às 20h, no Bar Super 8, no Centro do Recife. O trabalho, que mistura dança, música e ilustração em uma linguagem poética e ancestral, é resultado de uma parceria com os músicos e pesquisadores Rodrigo Gondão e Rannier Venâncio. A estreia contará com bate-papo com os artistas e intérprete de libras, ampliando o acesso e o debate sobre a influência árabe na cultura nordestina. Gravada no Vale da Lua, no Cabo de Santo Agostinho, a videodança apresenta a figura da mulher peregrina, interpretada por Drica Ayub, em uma jornada por paisagens que evocam migrações históricas e trocas culturais. “A videodança faz referência às migrações desérticas e aos deslocamentos étnicos, desenhando uma narrativa histórica que é dançada sobre a fusão das sonoridades nordestinas e árabes experimentadas pela banda Forró Mourisco”, explica a artista. A obra une o som ancestral do Oud e da rabeca ao corpo em movimento, trazendo referências do frevo, maracatu, cavalo marinho e capoeira. A produção, dirigida por Natalia Correa e animada pelo ilustrador Toni Braga, costura camadas visuais e sonoras em uma narrativa que transita entre o documental e o ficcional. “A videodança é uma narrativa corporificada das histórias que desejamos contar, em um cenário real e sobreposto a um cenário imaginário”, afirma Ayub. O projeto busca ampliar o diálogo entre linguagens e propor novas escutas para a música instrumental nordestina, com destaque para a experimentação proposta pela banda Forró Mourisco. A obra seguirá em exibição em outros espaços culturais da Região Metropolitana do Recife, incluindo a Casa Lontra, Alma Arte Café e a Associação Beneficente de Cegos do Recife (Assobecer), onde será exibida com audiodescrição. A videodança estará disponível no YouTube da banda e da artista a partir de 10 de junho. O single “Longa Repentino” já pode ser ouvido nas principais plataformas de streaming. Serviço – Lançamento da videodança “Longa Repentino”📍 Bar Super 8 – Rua Mamede Simões, Centro, Recife📅 14 de maio (quarta-feira)🕗 20h | Entrada gratuita🎤 Bate-papo com intérprete de libras Outras exibições📍 17/05 – Casa Lontra, 20h (com show da banda Forró Mourisco)📍 25/05 – Alma Arte Café, Olinda, 17h (com show da banda)📍 06/06 – Assobecer, 11h (com audiodescrição e pocket show)

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Carla Montanha estreia na literatura com o livro “De Peito Aberto” e recital no Sesc Arcoverde

Obra mergulha nas raízes da poesia popular nordestina e marca uma nova fase na trajetória da jovem escritora e cordelista de Garanhuns A escritora, cordelista e produtora cultural Carla Montanha lança seu primeiro livro, De Peito Aberto, hoje 12 de maio, às 19h, na biblioteca do SESC Arcoverde, com entrada gratuita. O evento integra a programação da Mostra Aldeia - SESC Arcoverde e contará com recital, performance artística e bate-papo mediado por Alba Chalegre. A obra, viabilizada por meio de incentivos da PNAB PE e impressa com apoio da LPG Garanhuns, apresenta uma escrita visceral, que evoca temas como identidade, regionalismo, empoderamento e resistência feminina. Com prefácio de Elenilda Amaral e textos introdutórios assinados por poetisas como Izabel Nascimento, Verônica Sobral e Francisca Araújo, o livro é um mergulho na poesia popular nordestina, com estrutura dividida por estilos: sextilhas, septilhas, décimas heptassílabas, décimas decassílabas e sonetos. Cada capítulo é apresentado por uma poeta que acompanhou a trajetória de Carla e funciona como guia criativo dos formatos. “O prefácio e cada capítulo é aberto por uma mulher do Pajeú… abriram os capítulos, como também abriram portas da minha poesia”, relata a autora. Aos 27 anos, Carla Montanha já possui mais de dez cordéis publicados, foi selecionada para a Antologia Internacional Mulheres Poetas, e, em 2024, tornou-se a única mulher vencedora do prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura, na categoria Agreste. “Não há como romantizar a vida de uma mulher que vive de arte. Diversas vezes precisei arrombar portas, já que não me abriam… Hoje, ‘de peito aberto’, continuo escrevendo e recitando os versos que me afunilam”, afirma, ao destacar a persistência necessária para se afirmar na cena literária. A inspiração para o livro surgiu ainda na infância, ouvindo os versos do avô. “Minha poesia vem muito do movimento”, diz Carla. Durante a pandemia, a dedicação à escrita intensificou-se: “me salvei de escrever naquele momento atípico”. O projeto gráfico da obra é assinado por Thiago Corrêa Ramos (Editora VacaTussa), e a orelha foi escrita por Zé Adalberto, referência para Carla, que também tem um soneto dedicado a ele na publicação. ServiçoLançamento do livro “De Peito Aberto” – Carla Montanha📍 Biblioteca do SESC Arcoverde (Rua Cap. Arlíndo Pachêco de Albuquerque, 364, Centro)📅 Segunda-feira, 12 de maio⏰ 19h🎟 Entrada gratuita📲 Acompanhe a autora: instagram.com/carla.montanha Próximas datas:📍 Recife – 16 de maio, 18h, na Livraria do Jardim📍 Pajeú – 6 de junho (Afogados da Ingazeira, São José do Egito e Triunfo)

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VerOuvindo

Festival VerOuvindo Circula leva cinema acessível a escolas e espaços culturais no Recife

Segunda edição do projeto exibe filmes com audiodescrição, Libras e legendas em instituições e no Cinema São Luiz, promovendo inclusão e diversidade. Foto: Ícaro Benjamin De 19 a 24 de maio, a cidade do Recife recebe a segunda edição do VerOuvindo Circula, um festival de cinema inclusivo que leva sessões com recursos de acessibilidade para escolas públicas, bibliotecas, centros educacionais e, pela primeira vez, ao histórico Cinema São Luiz. O projeto aposta na descentralização do audiovisual e na democratização do acesso à cultura, com exibições gratuitas e totalmente acessíveis a pessoas com deficiência visual ou auditiva, por meio de audiodescrição, Libras e legendas descritivas. A programação reúne duas produções que dialogam com questões contemporâneas e sociais. O telefilme Eu quero ir, dirigido por Pablo Polo, narra com leveza e humor o desafio de uma menina apaixonada por futebol que enfrenta o machismo do pai. Já o documentário Wadja, de Narriman Kauane, será exibido com presença da comunidade indígena Fulni-ô, retratando a luta de uma educadora pela preservação da língua e cultura do seu povo. Ambas as obras contam com recursos que garantem acessibilidade comunicacional para todas as plateias. Segundo Liliana Tavares, idealizadora do VerOuvindo, o objetivo é ampliar o acesso ao audiovisual com experiências que sensibilizam e educam. “O evento nasceu justamente com estes propósitos: descentralizar o audiovisual, divulgar o cinema acessível e promover experiências que sensibilizem, eduquem e inspirem. Quando, por exemplo, uma criança com deficiência visual ou auditiva pode assistir a um filme com recursos de acessibilidade, ela entende que também faz parte daquele universo. Inclusão básica, que transforma vidas e amplia horizontes”, afirma. Com sessões em instituições como o CAEER e escolas municipais, a mostra também inclui conversas com a plateia após cada exibição. Os debates contam com a presença das consultoras de acessibilidade Michelle Alheios, que é cega, e Mariana Hora, que é surda, além de profissionais responsáveis pela audiodescrição e interpretação em Libras. Toda a estrutura técnica é coordenada pela produtora 9 Oitavos, que levará até telonas infláveis para os espaços escolares, criando um ambiente de cinema onde normalmente ele não chega. Serviço2ª edição do VerOuvindo Circula📅 De 19 a 24 de maio de 2025🎬 Sessões gratuitas e com acessibilidade comunicacional🔹 Abertura: Biblioteca Pública do Estado – 19/5, às 14h🔹 Encerramento: Cinema São Luiz – 24/5, às 14h🔹 Programação completa: escolas públicas, CAEER e Compaz Ariano Suassuna🎥 Filmes: Eu quero ir (Pablo Polo) e Wadja (Narriman Kauane)Realização: Com Acessibilidade Comunicacional, com incentivo da Política Nacional Aldir Blanc, Ministério da Cultura e Governo do Estado de Pernambuco (PNAB-PE).

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maave Cantora

Maéve lança “Volúpia” e dá voz à força das mulheres negras no frevo e na música popular

Álbum une soul, brega, frevo e funk em um manifesto sonoro construído no Agreste pernambucano A cantora, compositora e flautista Maéve apresenta em maio o álbum Volúpia, uma obra musical que mistura ritmos como soul, frevo, brega e brazilian funk, com letras que celebram o protagonismo das mulheres negras na música brasileira. O projeto integra a iniciativa “Volúpia: Vozes Negras do Agreste”, financiado pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB Pernambuco), com apoio da Secretaria de Cultura de Pernambuco e do Ministério da Cultura. O lançamento oficial acontece no dia 13 de maio, seguido do show de estreia em Belo Jardim, no dia 14, cidade onde a artista consolidou sua carreira. Com 13 anos de trajetória e uma identidade musical forjada entre o litoral e o Agreste, Maéve se destaca como uma das vozes mais expressivas da nova cena musical pernambucana. Nascida em Jaboatão dos Guararapes, ela passou boa parte da vida no interior, conectando ritmos periféricos a narrativas de resistência e pertencimento. “Sempre ouvimos sobre a música do Recife e do Sertão, mas o Agreste também tem um som, tem um pulso”, afirma. “É uma região de encruzilhada, de passagem e encontro, e a música que faço nasce desse lugar, das experiências de ser negra no Agreste.” Um dos destaques do disco é a música “Sai da Minha Frente”, lançada em 2024 de forma independente e indicada ao Prêmio da Música de Pernambuco 2025 na categoria Videoclipe – Carnaval. O frevo potente da faixa carrega uma mensagem clara de afirmação e presença. “Foi uma forma de resgatar o protagonismo feminino no ritmo e reafirmar que mulheres negras não pedem licença para existir, elas avançam, ocupam e transformam”, diz Maéve. “Sai da Minha Frente” também revela o compromisso da artista com a memória e a ancestralidade da música negra. Além da faixa já conhecida, o álbum traz outras quatro canções inéditas: “Tocando no Raidin”, “Miudinho”, “Montanha Russa” e “Volúpia”. Cada uma delas reafirma a proposta estética e política da obra, que une tradição e contemporaneidade, buscando ecoar as vozes silenciadas das mulheres negras do Agreste. Para Maéve, o disco vai além do entretenimento. “Mais do que um álbum, Volúpia é um manifesto sonoro que reafirma a força da música negra Agrestina.” Serviço:Lançamento do álbum Volúpia – Maéve📀 Disponível a partir de 13 de maio nas plataformas digitais🎤 Show de estreia: 14 de maio, em Belo Jardim (PE)📲 Acompanhe no Instagram: @negratinta_

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