Arquivos Cultura E História - Página 335 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Espetáculo Grito em nova temporada

A discussão sobre o lugar da mulher na sociedade contemporânea entra em cartaz no Teatro Hermilo Borba Filho, equipamento da Prefeitura do Recife, neste fim de semana. Para fazer pensar sobre papeis e limites que engessam os conceitos de gênero, identidade e comportamento social das mulheres, o Coletivo Soma faz mais uma temporada de seu espetáculo Grito, nos próximos dias 25, 26, 27 e 28 de maio e 1, 2, 3 e 4 de junho, às 20h de quinta a sábado e às 19h do domingo. O espetáculo é resultado de uma pesquisa que começou há muitos meses e deu voz a mulheres de diversas idades, classes sociais e bairros do Recife. Em 2016, o Coletivo Soma foi um dos selecionados pelo Programa Espaço de Criação, ação do Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo, que disponibiliza salas e horários do Teatro Apolo para montagens e projetos de pesquisa. A pesquisa Ver-ter: Um olhar sobre os sentimentos periféricos, incentivada também pelo Funcultura, reuniu relatos sobre violência sexual, agressões diárias e nas diversas vivências das recifenses. Todas essas histórias foram transformadas em coreografia e emoção no primeiro espetáculo do Coletivo Soma, formado pelas bailarinas Anne Costa, Marta Guimarães e pela fotógrafa Dani Neves. O Grito contou também com orientação da pesquisa corporal do bailarino Henrique Lima (PE/SP) e tem direção da atriz e bailarina Lilli Rocha. O pianista Vitor Araújo, radicado em São Paulo, fez a concepção da trilha sonora original. O espetáculo é indicado pra maiores de 18 anos. Os ingressos antecipados já podem ser adquiridos pela internet (https://www.sympla.com.br/espetaculo-grito__146244) e estarão à venda no local, nos dias das apresentações. Serviço Grito Quando: 25, 26, 27 e 28 de maio e 1, 2, 3 e 4 de junho, às 20h de quinta a sábado e às 19h no domingo Local: Teatro Hermilo Borba Filho, na Avenida Cais do Apolo, s/n, Recife Antigo Informações: 3355-3320 (PCR)

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BNDES divulga lista de 22 filmes selecionados para receber R$ 15 milhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem (22) os 22 filmes brasileiros vencedores do Edital de Cinema 2016. O banco vai distribuir R$ 15 milhões entre os contemplados, nas categorias animação (curta e longa metragens), documentário, ficção, finalização e coprodução internacional. Criado em 1995, nesta edição, o edital ampliou o apoio à categoria de filmes de animação, com a inclusão de curtas-metragens, que receberão R$ 200 mil cada. Nesse segmento, os vencedores foram As Novas Aventuras do Kaiser, de Marcos Magalhães; Lulina e a Lua, de Marcus Vinicius Vasconcelos; Na Trilha das Borboletas Azuis, de Vini Wolf; Safo, de Rosana Urbes; e Subsolo Invisível, de Otto Guerra. Já os dois longas de animação selecionados (Tito e os Pássaros, de Gustavo Steinberg e Gabriel Bitar; e Viajantes do Bosque Encantado, de Alê Abreu) receberão R$ 1,5 milhão cada produção. Na categoria ficção, são dois grupos de vencedores: o primeiro para projetos que priorizem o sucesso comercial, sem prejuízo da qualidade artística e técnica, teve como premiados foram Eduardo e Mônica, de René Sampaio; e Maldita, de Tomás Portella; que receberão R$ 1 milhão cada. O grupo 2 da categoria ficção é voltado a filmes que priorizem a busca de reconhecimento artístico e técnico no mercado internacional, e pelo menos um dos filmes apoiados deve ser de um cineasta estreante, no caso o diretor Angelo Defanti, com o filme O Clube dos Anjos. Os demais contemplados nesse grupo foram Malês, de Antonio Pitanga e Walter Carvalho; O Império, de Karim Ainöuz; O Luto de Joana, de Cristiane Oliveira; e Relato de um Certo Oriente, de Marcelo Gomes. Cada longa-metragem receberá R$ 1 milhão. Na categoria documentário, foram cinco projetos aprovados, com apoio de R$ 500 mil cada: Aurora, de João Vieira Torres; Como Seria?, de Daniel Gonçalves; Em Nome Desta Terra, de Aurélio Michiles; PRK30, de Eduardo Albergaria e Paulo de Barros; e Vozes no Silêncio, de Renata Maria Coimbra. As produções Canastra Suja, de Caio Sóh; e Simonal, de Leonardo Domingues; foram as escolhidas na categoria finalização e receberão R$ 500 mil cada. Para coprodução internacional, foi escolhida a película Los Silencios, de Beatriz Seigner, da Miríade Filmes e Produções Artísticas, que terá apoio de R$ 500 mil e realizará o filme em parceria com a Colômbia, com participação francesa. (Agência Brasil)

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Exposição sobre o Recife é realizada no Memorial de Medicina

Alunos da disciplina de Curadoria do curso de Museologia da UFPE – ministrada pela professora Elaine Müller, do Departamento de Antropologia e Museologia da UFPE – promovem a exposição #MarginalRecife, a partir de hoje  (22), às 19h, no Memorial da Medicina de Pernambuco. #MarginalRecife apresenta com fotografias, projeções e formas artísticas livres a cidade do Recife a partir das suas margens geográficas, políticas, sociais e culturais. E discute a capital pernambucana, tratando da arte de rua, do comércio informal, do aspecto arquitetônico e paisagístico, do patrimônio, da monumentalização e do vandalismo. A abertura conta com uma apresentação musical e coffee break. O período de exposição vai até o dia 2 de junho, das 14h às 17h. Na quarta-feira (24), às 19h, acontecerá um bate-papo com os fotógrafos Aline Nascimento e Daniel Ferreira. No dia 31 deste mês, às 19h, será realizado um debate com grafiteiros da “33Crew”. Mais informações Memorial de Medicina de Pernambuco (81) 3423.6539 (UFPE)

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Você conhece Luiz Armando Queiroz?

Certamente, sim, mas você não liga o nome à pessoa. Melhor dizendo, não liga os nomes à pessoa. Assim mesmo, no plural. Afinal ele já foi Beto, Tuco, Belchior, Cláudio, Agripino, Duda, Douglas Fabiani, Adolfo, Júlio, Afonsinho Henriques Mourão, Tito Moreira França, Cândido, Tenente e dezenas de outros personagens que imortalizou em telenovelas, filmes e peças teatrais. O resultado é que ele enriqueceu a arte cênica brasileira, como você irá constatar mais adiante. Novelas, programas e especiais, por exemplo, foram diversos. Na Globo, Selva de Pedra foi o primeiro, em 1972. Em seguida vieram A Grande Família (a primeira comédia de costumes da Globo), Cuca Legal, Pecado Capital, Estúpido Cupido, Nina, Sinal de Alerta, Dinheiro Vivo, Memórias de Amor, Olhai os Lírios do Campo, Plantão de Polícia (participação especial), O Resto é Silêncio, Os Imigrantes, As Cinco Panelas de Ouro, Avenida Paulista, Nem Rebeldes nem Fiéis, Os Imigrantes: Terceira Geração, Caso Verdade, Roque Santeiro, A Grande Família Especial, Abolição, A História de Ana Raio e Zé Trovão, Fronteiras do Desconhecido, Pantanal (participação especial)¸ Filhos do Sol, O Guarani, Guerra sem Fim, Confissões de Adolescente - Osório Neto, A Idade da Loba, Você Decide, Mandacaru, Sem Limite, e Concertos para a Juventude. Na Tupi, atuando na novela Dinheiro Vivo, ele se destacou no papel de Douglas Fabiani, o apresentador de um fictício programa de perguntas e respostas. Seu trabalho foi tão benfeito que, dez anos depois, ele apresentou, de fato, um programa parecido, o Sem Limite. Sua presença cinematográfica também foi marcante. Estreou em 1974, com As Alegres Vigaristas, e fez mais onze filmes: O Monstro do Santa Teresa, O Namorador, O Caso Cláudia, O Grande Palhaço, Parceiros da Aventura, Pra Frente, Brasil, A Mulher Serpente e a Flor, Janete, Por Incrível que Pareça, Os Trapalhões no Auto da Compadecida e O Que é Isso, Companheiro? – que marcaram sua atuação na cinematografia brasileira. Aliás – O Que é isso, Companheiro foi indicado, no ano do lançamento, ao Oscar de melhor filme estrangeiro. No teatro, atuou na peça Salomé, de Martim Gonçalves, Ésquilo, Sófocles, Shakespeare, Molière e Gorki, no entanto foi com a montagem da desconhecida Freud Explica!, de Ron Clark e Sam Brobick, que ele ganhou, no início dos anos 1970 , seu primeiro prêmio de melhor ator. Fez ainda Não me Maltrate, Robinson, de Paulo Afonso Grisolli, primeira peça que produziu; e em 1987, Nossa Senhora das Flores, de Jean Genet, em meio a outras. Além disso, codirigiu a Idade da Loba, Os Ossos do Barão e a minissérie Chiquinha Gonzaga, retratando da vida da grande compositora brasileira nascida nos anos 1800. Para arrematar, ele emprestou o belo timbre de sua voz abaritonada a diversos comerciais, aumentando, ainda mais, o valor do seu legado. Nascido no Recife, em 22 de fevereiro de 1945, Luiz Armando Queiroz foi ainda jovem para o Rio de Janeiro, onde compatibilizou os estudos do Conservatório de Teatro com os da faculdade de Geografia, embora àquela altura já houvesse optado pela carreira artística, na qual teve formação essencialmente teatral. A propósito, as luzes da ribalta testemunharam o sucesso de sua estreia nos palcos, em 1968, na peça Salomé, de Martim Gonçalves. Acompanharam-no por toda a vida, mas se apagaram, prematuramente, no dia 16 de maio de 1999. Ainda era cedo e ele tinha muito talento a dar, mas aos 54 anos sucumbiu a um câncer dos gânglios linfáticos. Para aquele fatídico 16 de maio a vida lhe reservara um papel triste e, daquela vez, infelizmente, não era ficção. (Por Marcelo Alcoforado)

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Exposição sobre Zeppelin estreia neste domingo (21) no Museu da Cidade do Recife

Para os apreciadores da história que a humanidade escreveu nas nuvens, este fim de semana oferece uma programação imperdível. A exposição Zeppelin: Recife-Rio entra em cartaz no Museu da Cidade do Recife/Forte neste domingo, às 16h, precisamente a um dia da chegada do primeiro dirigível ao Brasil completar 87 anos. Foi no Recife que, na noite do dia 22 de maio de 1930, o Graf Zeppelin fez a aterrissagem daquele que entraria para a história como o primeiro voo comercial entre a Europa e a América do Sul. Para recordar o feito, a exposição reunirá imagens daquele dirigível histórico, além de objetos relacionados àquelas aeronaves. Haverá painéis do Zeppelin no Recife e no Rio de Janeiro, medalhas, fotografias estereoscópicas, livros, selos, postais e objetos originais. Grande parte do acervo é do produtor cultural e colecionador Jobson Figueiredo. Na ocasião, será lançado o histórico diário de Carl Bruer, que faz sua estreia em língua portuguesa, 86 anos após ser publicado na Alemanha. Em Com o “Graf Zepellin” para Pernambuco, o autor narra aquela viagem entre a Alemanha e o Brasil, com riqueza de detalhes, muitos registros fotográficos e ilustrações. Também será lançado na abertura da exposição o livro No céu do Rio: registro histórico do Zeppelin no Rio de Janeiro. Publicada em três línguas e assinada por Jobson Figueiredo, Igor Colares e Helton Cezário, a obra repercute a passagem dos dirigíveis pela Cidade Maravilhosa em fotografias, análises e curiosidades. ERA DE OURO – Retratada na exposição, a década de 1930, foi a era de ouro dos dirigíveis. Só no Recife, eles foram presença constante no céu azul da capital pernambucana por sete anos. Os voos dos dirigíveis foram encerrados quando o modelo Hindenburg explodiu em pleno ar, em maio de 1937, quando se preparava para atracar em Nova Jersey, nos Estados Unidos, matando 36 pessoas. Serviço Exposição Zeppelin: Recife-Rio Abertura: Domingo (21), às 16h Visitação: 21 de maio a 21 de junho, de terça a domingo, das 9h às 17h Local: Museu da Cidade do Recife, Forte das Cinco Pontas, Bairro de São José Entrada Gratuita Informações: 3355-9558 Os livros serão vendidos por R$ 30 (Com o “Graf Zeppelin” para Pernambuco) e R$ 40 (No Céu do Rio: registro histórico do Zeppelin no Rio de Janeiro)

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Aliança Francesa recebe a Mostra Cinema e Direitos Humanos

Trazendo como proposta a consolidação da cultura e da educação em Direitos Humanos através da linguagem cinematográfica, chegou à Aliança Francesa Recife a 11ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos. O evento, que começou na terça (16), é realizado pelo Ministério dos Direitos Humanos e tem produção do Instituto Cultura em Movimento (ICEM). Os filmes serão distribuídos em quatro mostras: Panorama, Temática, Homenagem e Mostrinha. A mostra Panorâmica contará com curtas e longas-metragens que tratam de temas como discriminação racial, representatividade, direitos da população indígena e saúde mental. Destaque para o curta “Lápis cor De Pele”, de Victória Roque, que traz como proposta a discussão sobre o racismo presente na mídia representado pela falta de crianças negras nos meios de comunicação. Outro que chama a atenção é o curta “Índios no Poder”, de Rodrigo Arajeju, que questiona a falta de representantes indígenas no Congresso Nacional. A mostra Temática exibirá filmes que falam sobre a questão de gênero. Ao todo, serão sete filmes, entre eles, “Meu Nome é Jacque”, de Angela Zoé. O documentário conta a história de Jaqueline Cortês, uma transexual brasileira que teve a vida marcada por lutas e que se tornou representante do governo brasileiro na ONU. Na mostra Homenagem, a homenageada deste ano será a diretora paulista Laís Bodansky. Serão exibidos cinco filmes de sua filmografia. Destaque para o longa de ficção “As Melhores Coisas do Mundo”, fruto de longas entrevistas com adolescentes de sete colégios de São Paulo. O filme é inspirado na série de livros “Cidadão-aprendiz”, escrita por Gilberto Dimenstein e Heloisa Pietro. A novidade desta edição é a Mostrinha, com filmes voltados para o público infanto-juvenil. A Maurício de Souza Produções marcará presença no evento, com quatro curtas da Turma da Mônica. Além das animações, a mostra contará também com o documentário “Meninos e Reis”, de Gabriela Romeo. Ele fala sobre a participação de crianças no reisado, festa popular do Cariri cearense. Mais informações: http://mostracinemaedireitoshumanos.sdh.gov.br/2015/ Fanpage: https://www.facebook.com/mostradecinemaedireitoshumanosnomundopernambuco/ Wanderley Andrade é jornalista e crítico de cinema  

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Teatro de Santa Isabel completa 167 anos nesta quinta (18), em noite de jazz e diplomacia

Teatro monumento, tombado pelo Iphan desde 1949, o Teatro de Santa Isabel completa 167 anos nesta quinta-feira, dia 18, confirmando sua vocação para emoldurar importantes capítulos da vida política da capital pernambucana. O teatro, que assistiu à Revolução Praieira, abrigou a campanha abolicionista e a campanha pelo advento da República, celebrará a data com música e diplomacia. Na plateia, entre o público apreciador do teatro e dos bons espetáculos, estará presente uma delegação das embaixadas dos países da União Europeia. No palco, a partir das 20h, apresenta-se a banda austríaca David Helbock Trio.  O show terá duração de 70 minutos, será gratuito e aberto ao público. Os ingressos devem ser retirados uma hora antes do início da programação. Oferecida pela Embaixada da Áustria, a apresentação integra a programação da missão anual dos embaixadores da União Europeia (UE) no Brasil, que escolheu, em 2017, o estado de Pernambuco como cenário.  A visita estratégica, realizada entre os dias 18 e 21, tem como objetivo fortalecer laços e encurtar distâncias entre Pernambuco e as fortes economias da União Europeia, abrindo possibilidades de novas parcerias nas áreas de economia criativa, cultura, turismo e indústria. O evento também é uma realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, e do Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundarpe.  No palco do Santa Isabel, o jazz comandará a noite. Composto por David Helbock (piano), Raphael Preuschl (ukulele e baixo) e Reinhold Schmölzer (bateria), o trio, já premiado no Montreux Jazz Festival, promete surpreender com composições clássicas e autorais.  “O Recife vai comemorar essa data tão importante de forma diferente. Na noite do dia 18, até a Europa vai celebrar com nosso público fiel e entusiasta a longa e profícua existência desse teatro que é um espaço sagrado de grande importância artística e política para o país inteiro. Viva o Santa Isabel!”, comemora a secretária de Cultura do Recife, Leda Alves.  Para o secretário estadual de Cultura Marcelino Granja, a celebração de aniversário do teatro com a banda austríaca, durante a visita dos embaixadores ao estado, é também uma forma de colocar o Santa Isabel, patrimônio do povo pernambucano, sob os olhares do mundo. “Teremos nesta noite representantes de diversos países da Europa, que chegam ao estado com uma extensa e importante agenda política, social, econômica e cultural. Ter um patrimônio cultural e histórico como parte deste circuito é colocar o estado na rota de todos esses países que aqui estarão representados. Além de oferecer um belo espetáculo aos que puderem comparecer”, frisa Marcelino.  TEATRO DE SANTA ISABEL - Inaugurado em 18 de maio de 1850, em homenagem à Princesa Isabel, o teatro atravessou séculos de história, formando muitas gerações de plateias. A ideia de construir um Teatro público no Recife, capital da província, partiu de Francisco do Rego Barros, futuro Conde da Boa Vista, presidente da província de 1837 a 1844. O engenheiro contratado para transformar esse sonho civilizatório em realidade foi o célebre francês Louis Léger Vauthier.  Desde sua inauguração, quando foi encenado o drama O Pajem D’Aljubarrota, de Mendes Leal, escritor português dos mais encenados na primeira metade do século 19, o teatro já recebeu muitas outras visitas ilustres, como Dom Pedro II, Castro Alves, Tobias Barreto, Carlos Gomes, a bailarina russa Ana Pavllowa e Procópio Ferreira.  Espaço de salvaguarda da produção artística e da história nacional, o Teatro de Santa Isabel segue de portas abertas para todos os públicos. Além da intensa agenda de espetáculos, o equipamento oferece dois tipos devisitas regulares: as visitas guiadas, oferecidas aos domingos, às 14h, 15h e 16h, sem necessidade de agendamento prévio, para grupos de, no máximo, 25 pessoas; e as visitas de educação patrimonial, nas terças à tarde, para grupos fechados, a partir de agendamento prévio pelo e-mail teatrodesantaisabel.educativo@gmail.com. Serviço  Aniversário do Teatro de Santa Isabel com apresentação do David Helbock Trio Quando: Quinta-feira, dia 18 Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Sto. Antônio, Recife Informações: 3355.3322 Entrada franca Os ingressos devem ser retirados uma hora antes do show, na bilheteria do teatro

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Nova loja virtual de moda Less is More aposta em consumo consciente

Recife já é reconhecida por sua efervescência criativa e profusão de grifes autorais. Muitas dessas marcas, contudo, não possuem pontos físicos e se mantém por meio de bazares itinerantes e/ou vendas por indicação. Suprindo esta lacuna, surgiu a Less is More (LiM), loja online de Moda que reúne essencialmente marcas de estilistas brasileiros, além de seções de brechó e de “troca-troca”. Seguindo a tendência mundial de consumo consciente, a nova loja virtual se define a partir do próprio nome: menos é mais. “Acreditamos em estilo sobre tendências, na qualidade sobre a quantidade. Acreditamos que um número menor, bons produtos te levam a uma vida mais plena, mais rica.”, explica Márcia Botelho, idealizadora e diretora da plataforma. Trata-se de uma loja com estilo de vida global, que promove a compra intencional, a troca favorável e estimula o design local e do Brasil afora , oferecendo produtos de qualidade a preços acessíveis. Após oito anos no mundo coorporativo, Márcia Botelho, resolveu empreender, fazendo o que gosta, agregando Moda e Marketing. “A Less is More nasceu do desejo de mudar a forma como consumimos moda; do desejo de trabalhar com isso de um jeito simples, pouco afetado e próximo ao público. Acredito que o mercado da moda pode ser diferente, pode ser mais gratificante e mais soulful.”, ratifica. No site, são comercializados bolsas, roupas, sapatos, bijoux e óculos de sol. Na seção Newlook se encontram os itens novos, apenas de designers brasileiros e do pequeno e médio empreendedor. Do Garimpo, sairão peças únicas achadas no Brasil e no mundo; e, como um sub-menu do Garimpo, haverá a seção Stylist, que funciona como uma curadoria de looks e produtos feitas por convidados. E destaque para a seção Armário Enxuto, um espaço de troca, com roupas que você não usa mais e não se desfaz. Entre os estilistas e marcas brasileiras contemplados estão a Bresha Moulagerie (roupas femininas versáteis), a Yes I am Jeans, Frederico F. (roupas), Livo (óculos), Casa Pavão (objetos de design), A Mafalda (sapatos contemporâneos) e Xique-Xique (sandálias regionais). No âmbito visual e técnico, a Arte do e-commerce foi assinada pela designer de superfície pernambucana Lin Diniz, que também foi a primeira curadora da seção Stylist, e a implantação ficou a cargo no programador Thiago Targino. Site: www.lessismore.com.br Vídeo-teaser: http://migre.me/ws8Ow Conheça o Armário Enxuto A Less Is More promoverá sazonalmente encontros voltados à seção Armário Enxuto. Será um espaço onde as pessoas podem fazer um troca-troca, levando suas peças e vendendo-as, assim como podem provar roupas de outras pessoas. Não há custo para participar, contudo, a LiM – que monta o espaço, disponibiliza maquineta, oferece embalagem e divulgação - recebe um percentual sobre a venda. E, por fim, no evento, algumas peças serão selecionadas para serem vendidas no site, possibilitando uma fonte de renda para o participante.

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Conservatório reverencia a tradição do violão em Pernambuco

O Conservatório Pernambucano de Música (CPM) dedica o mês de maio para celebrar a tradição do violão em Pernambuco. O instrumento, que legou ao Estado nomes como João Pernambuco, Zé do Carmo e Henrique Annes, é o personagem principal do IV Seminário de Violão José Carrión, que leva o nome do espanhol responsável por difundir o violão erudito no Nordeste. “Trata-se de um evento especial para o Conservatório porque ele já está na quarta edição e celebra um grande mestre. Carrión foi professor de Júlio Moreira, de Henrique Annes e de Vital Joffily, que estão no Seminário. Foi responsável por formar toda uma geração de violonistas no Nordeste, não só em Pernambuco”, destaca a gerente geral do CPM, Roseane Hazim. Realizado por meio do Funcultura/Fundarpe, com apoio do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife, o Seminário José Carrión começará em grande estilo: com concerto gratuito no Teatro de Santa Isabel, reunindo violonistas consagrados e a Orquestra de Câmara de Pernambuco. O maestro José Renato Accioly será o regente da noite, dedicada a Henrique Annes, que celebra 70 anos de idade e mais de cinco décadas de música. O homenageado terá duas peças executadas pela orquestra,Mandacaru, assinada em parceria com Benny Wolkoff, e Mesclado, composição de Annes que ganhou arranjos de Ewerton Sarmento, o Bozó. O programa inclui ainda o Concerto para violão e orquestra de cordas em ré maior, de Vivaldi, com solo de Júlio Moreira. A noite será encerrada com o Concerto para dois violões, oboé e orquestra de cordas de Radamés Gnatalli, executado pela Orquestra de Câmara, tendo como solistas Cláudio Moura (violão) Roberta Belo (oboé) e Guilherme Calzavara (violão). Este último assina a direção musical do Seminário José Carrión. “Realizar mais uma edição é de grande importância. O evento já é reconhecido nacionalmente, pois por meio dele muitos músicos importantes tiveram a oportunidade de se apresentar no Recife. O Nicolas de Souza Barros, que fará recital, tem uma carreira internacional consolidada; o Nonato Luiz é reconhecido, tem vários CDs gravados, é um grande compositor e tem um trabalho maduro. Estamos trazendo ainda Glauber Rocha, que participa dos principais eventos da área, e o Marcelo Fernandes, que é do Mato Grosso do Sul e tem vasta experiência internacional. A intenção é trazer o melhor que temos no País e destacar os grandes nomes da região, a exemplo de Annes e Cláudio Moura”, detalha Calzavara. Resgatar os ex-alunos de José Carrión é outra proposta dos organizadores. “Carrión foi o grande mestre do violão nos anos 60. É muito especial reunirmos três profissionais, grandes violonistas, que estudaram com ele. Temos Annes, Vital Joffily e Júlio Moreira, que já está com 83 anos”, destaca o diretor musical. ATIVIDADES PARALELAS Além do concerto de abertura, o Seminário contará com recitais diários gratuitos, pela manhã e à tarde, no auditório do CPM. Uma vasta programação de atividades para estudantes e profissionais está disponível até o dia 20 (segue programação em anexo). SERVIÇO IV Seminário de Violão José Carrión. De hoje (16) a 20 de maio. Abertura, hoje (16), 19h30, no Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Santo Antônio, Recife. F.: 3355-3323). Distribuição dos ingressos a partir das 18h30. Recitais, workshops e masterclasses, no auditório do Conservatório Pernambucano de Música (Av. João de Barros, 594, Santo Amaro, Recife). Informações: 3183-3419. LEIA MAIS Por causa do rádio me arranjei por toda a vida Conservatório realiza concerto em homenagem a Revolução de 1817    

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Com apoio da Ancine, filmes brasileiros participam de festivais internacionais

A Agência Nacional do Cinema (Ancine) está apoiando a participação de 11 filmes brasileiros que participam de quatro festivais internacionais que ocorrem neste mês de maio. O principal deles é o Festival de Cannes, na França, que vai de 17 a 28 de maio, tendo em sua programação de mostras paralelas três produções brasileiras. Os outros são o festival IndieLisboa, que vai até o próximo domingo (14) na capital portuguesa, o 63º Festival Internacional de Curtas-Metragens de Oberhausen, na Alemanha, que será aberto amanhã (11) e vai até o dia 16, e o Cine Politico, de 25 a 31 de maio em Buenos Aires, Argentina. Para todas as obras, o apoio vem do Programa de Apoio à Participação Brasileira em Festivais, Laboratórios e Workshops Internacionais, que concede auxílios que podem abranger a confecção de cópia legendada, envio de cópia e o apoio financeiro, sendo que as produções podem receber uma ou duas dessas três formas de apoio. No IndieLisboa, a produção apoiada pela Ancine é o curta Os Cuidados que se Tem com o Cuidado que os Outros Devem ter Consigo Mesmos, de Gustavo Vinagre, que aparece na mostra Silvestre do evento. No Festival de Oberhausen, tiveram o apoio da agência três curtas que participam da competição principal do evento: Elogio da Sombra, de Joel Pizzini Filho; Um Musical, de Tarcísio Lara Puiati; e Vai e Vem, de Louise Botkay. O Festival de Cannes traz em sua programação de mostras paralelas outras três produções brasileiras, com apoio do programa da Ancine. O longa Gabriel e a Montanha, de Fellipe Barbosa, concorre aos prêmios da Semana da Crítica, enquanto o curta de Gabriel Martins, Nada, participa da Quinzena dos Realizadores. Na mostra Cinefondation, a participação brasileira fica por conta do curta Vazio do Lado de Fora, de Eduardo Brandão Pinto. Por fim, o festival Cine Político, na capital argentina, tem três obras brasileiras com o apoio da Ancine: Olympia 2016, de Rodrigo Mac Niven e O Outro Lado do Paraíso, de André Ristum concorrem na competição internacional de longas-metragens, e Cartas do Desterro, de Coraci Ruiz e Julio Matos, disputa a competição internacional de curtas-metragens. (Agência Brasil)

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