Arquivos Cultura E História - Página 34 De 367 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Abelardo da Hora ARTPE

Exposição inicia comemoração do centenário de Abelardo da Hora na Feira ART.PE

Espaço Nosso Quintal, no bairro da Várzea, recebe a exposição “Hora, substantivo feminino” com esculturas que retratam o poder do feminino A terceira edição da ART.PE – Feira de Arte Contemporânea de Pernambuco – apresenta um projeto especial no bairro da Várzea. A exposição "Hora, substantivo feminino", que será inaugurada nesta sexta-feira, dia 28, às 10h, contará com seis esculturas do renomado artista visual Abelardo da Hora. Com curadoria de Carlos Mélo, a mostra estará aberta ao público de sexta a domingo, entre 28 de junho e 28 de julho, das 14h às 20h, no Quintal da Iron House, do Grupo Cornélio Brennand. Esta exposição, realizada pela Galeria Boi em parceria com a ART.PE, homenageia Abelardo da Hora ao exibir esculturas que destacam a presença feminina em sua obra. As peças, provenientes do Memorial Abelardo da Hora em João Pessoa, foram trazidas ao Recife especialmente para esta ocasião. Além disso, outras obras do artista estarão em exposição na Feira ART.PE, no Terminal Marítimo do Porto do Recife, de 26 a 30 de junho. Clara da Hora, neta do artista, destaca a importância dessa homenagem, lembrando a significativa contribuição de seu avô para a cultura e paisagem de Pernambuco. O centenário de Abelardo da Hora é celebrado com a exposição "Hora, substantivo feminino", que reflete o compromisso do artista com os direitos humanos e a luta feminina. Carlos Mélo, curador da exposição, sublinha a relevância de discutir esses temas num momento em que a ativista Maria da Penha enfrenta novos ataques digitais. Carol Boxwell, CEO da Iron House, e Diogo Viana, produtor da Feira ART.PE, reforçam a importância de fortalecer a cultura local e celebrar o legado de Abelardo da Hora, cuja obra continua a inspirar e a impactar profundamente o cenário artístico de Pernambuco. “No centenário de Abelardo da Hora, que além de artista foi militante na defesa dos direitos humanos,  hoje, num momento da nossa história onde, a também ativista, Maria da Penha é vítima mais uma vez de agressões, sendo agora digital, fake news de hacker e heaters que atacam constantemente esse corpo cujo nome é uma lei de proteção às mulheres vítimas de violência no país, nos remete a um conflito que Abelardo parece resolver entre o peso da matéria e a imponderabilidade das ideias: as mulheres de concreto agigantadas afirmam imageticamente que sim, é preciso lutar pelo direito à vida e à liberdade”, afirma Carlos Mélo, curador da exposição “Hora, substantivo feminino”. Outros espaços Além da exposição “Hora, substantivo feminino”, a Feira ART.PE terá outros espaços especiais. Na Arena Arte e Mercado, oferecerá uma série de atividades para fomentar o setor da arte em Pernambuco com palestras e rodas de conversas, lançamentos de livros, temas voltados ao mercado de arte e participações dos museus que estão presentes na Feira. O Salão de Fotografia contará com a participação de cerca de 20 artistas. A curadoria é assinada por Gustavo Bettini, diretor do Ateliê de Impressão. O espaço receberá artistas nordestinos ou que tenham o Nordeste em sua pesquisa ou ainda, que morem com a Região. Cada fotógrafo irá expor uma obra ou um conjunto de obras com duas ou três peças (díptico ou tríptico) que se complementam. Os visitantes contarão, também, com o Salão de Design, com a presença das lojas Na Rosenbaum, Na Foz, Desenho Design e MV Cerâmica, todas com curadoria especial ART.PE. A Área Gastronômica terá a presença do Restaurante Cá-Já em um lounge para 30 pessoas. O bar Liamba, a sorveteria Degusta, a cafeteria Um Certo Café e o Wine Bar, com vinhos da WineConcept Brasil, completam o espaço. A Iquine, uma das patrocinadoras da ART.PE, terá um espaço exclusivo com 60 m² assinado pela arquiteta Cláudia Buchholz. O lounge conceitual da marca é inspirado na campanha publicitária comemorativa aos 50 anos, que possui paletas de cores especiais criadas e pensadas em cada região do Brasil. A proposta é gerar uma atmosfera lúdica e leve para os visitantes que forem conferir o local, valorizando a identidade cultural brasileira. Serviço: Exposição “Hora, substantivo feminino” Data: De 28 de junho a 28 de julho, das 14h às 20h Local: Quintal da Iron House (R. João Francisco Lisboa, 385 - Várzea) Acesso gratuito 3ª ART PE – Feira de Arte Contemporânea de Pernambuco Data: De 26 a 30 de junho, das 14h às 21h Local: Terminal Marítimo de Passageiros, do Porto do Recife Acesso gratuito para a Arena Arte e Mercado de palestras Acesso à feira de galerias: R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia) + taxa Sympla À venda na plataforma SYMPLA

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“Existe um homem selvagem”, de Hugo Dubeux, questiona o patriarcado

O mais novo livro do escritor e poeta Hugo Dubeux "Existe um Homem Selvagem" busca resgatar a essência de um ser humano decolonial, desconstruindo o significado colonial de “selvagem” como violento e agressivo. O livro é uma poética de denúncia, enfrentamento e proposição, dividido em quatro capítulos e um epílogo. do asfalto saem mostrosdos mesmos pedaços da terraonde esguiam-se as mais sábias raízes se punhamentrelaçadas entre grãos e minhocashoje corroem os corpos transeuntes enfadados em seu centro No primeiro capítulo, "O ar de pulmão meu", a narrativa enfoca a importância da encarnação na própria existência, promovendo uma poética decolonial que busca a essência individual além das normas e tabus sociais. Este capítulo estabelece a fundação para uma autogestão da vida, onde cada ser se reconecta com sua verdadeira natureza. O segundo capítulo, "Exílios", aborda a reprodução do papel masculino dominante no discurso hegemônico colonial, explorando as opressões e toxicidades das masculinidades impostas. Em "Um garotinho alado, de tocha acesa", o terceiro capítulo, discute-se a influência do patriarcado e da colonialidade nos corpos, propondo uma libertação poética das repressões para um fluxo livre de energia. No quarto capítulo, "Amores e Utopias", o livro argumenta contra os rótulos patriarcais e coloniais, defendendo o amor como força de luta e enfrentamento decolonial. O epílogo, "Aceno", conclui a obra com um poema onde um adulto bissexual e emocionalmente maduro dialoga com sua criança interior, refletindo sobre a jornada de aceitar e expressar sua sensibilidade masculina. Enraizado no Recife, o poeta Hugo Dubeux propõe questionamentos profundos sobre o patriarcado em sua obra "Existe um Homem Selvagem". Ele se interroga sobre o processo de formação dos homens, o papel que desempenham na sociedade e as feridas internas que carregam, mesmo enquanto opressores. Além de escritor e poeta, Dubeux é arteterapeuta e produtor cultural, vendo a arte como um meio essencial de digestão e reflexão sobre a vida. Seu trabalho envolve a facilitação de oficinas que exploram o processo criativo e a interrelação entre corpo e escrita, bem como grupos de homens que debatem masculinidades e patriarcado através da expressão artística. Dubeux recita e escreve seus poemas com um propósito político e filosófico, buscando reencantar o mundo com beleza e justiça. Suas oficinas e produções culturais não apenas incentivam a criação artística, mas também promovem discussões significativas sobre os impactos do patriarcado e as masculinidades tóxicas. Assim, ele utiliza a arte como uma ferramenta poderosa para a transformação social, ajudando a redefinir as identidades masculinas e promover uma maior equidade e compreensão na sociedade.

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quadrilha marocas

11 fotos dos festejos de São João Antigamente

Com a proximidade das datas juninas, selecionamos 8 imagens do São João no Recife e no interior em décadas passadas. Muitas quadrilhas, bandeiras, palhoças e bacamartes compõem o  cenário dos tradicionais festejos na região. As imagens são da Hemeroteca da Biblioteca Nacional, da Fundaj e de algumas prefeituras. Confira! De acordo com Hugo Menezes Neto, em sua dissertação, há registros de festas juninas ainda em 1857, mas que foram recusadas no Brasil Republicano. Apesar de abandonadas nos centros urbanos, as quadrilhas juninas nunca deixaram de acontecer no campo. Já no século 20, a modernização, o aumento da urbanização e diante do crescimento das migrações, essas manifestações culturais voltaram às práticas culturais brasileiras para não sair mais. Clique nas imagens para ampliar. . Noite do Bacamarte, em 1972, no Caxangá  (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Festa Junina no Instituto Regina Coeli, no Espinheiro, nos anos 50. (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Luiz Gonzaga no São João de 1956 (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) .Quadrilha Junina em Olinda - Componentes da Quadrilha Flor do Abacate, atual Junina Forró Moderno, agremiação fundada em 1981, na Rua do Abacate, em Rio Doce (Foto da Página Olinda Antigamente, originalmente no livro nos Arraiais da Memória). .Festejos na Rua São Roque, na década de 70 (Foto: site Medium) .Palhoção no São João em Belo Jardim (Foto: site da Prefeitura Municipal de Belo Jardim) .O músico Pedro Raimundo, no Acordeon, veio a Pernambuco em 1955, para os festejos juninos, a convite da Rádio Tamandaré. (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Bacamarteiros (Fundaj) . Fazendinha na Rua São Roque (Blog Paulo Nailson) . Quadrilha Junina olindense Pisa no Espinho, do Bairro do Rio Doce, nos anos 90 (Página Olinda Antigamente) . Quadrilha Kokota da Roça (Do arquivo Nos Arraiais da Memória) . Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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frans post

Exposição Imersiva no Instituto Ricardo Brennand sobre a Arte de Frans Post

Mostra do artista holandês ficará exposta na Pinacoteca até 28 de julho O Instituto Ricardo Brennand, na Várzea, é conhecido por seu acervo impressionante e em parceria com o Ministério da Cultura apresenta uma exposição dedicada às obras do pintor holandês Frans Post. Denominada de Exposição Frans Post: o primeiro olhar – uma imersão na paisagem do Brasil holandês, esta mostra oferece uma experiência única, transportando os visitantes para o Brasil do século XVII através dos olhos de um dos mais renomados artistas da da pintura flamenga, e ficará em exibição até 28 de julho, em um espaço reservado da Pinacoteca. Frans Post: O olhar do novo mundo sob o nosso continente Frans Post, nascido em 1612 na cidade de Haarlem, é amplamente reconhecido como o primeiro artista a retratar as paisagens do Brasil. Ele chegou ao Brasil em 1637, acompanhando a expedição do governador holandês João Maurício de Nassau-Siegen, durante a ocupação holandesa no Nordeste brasileiro. Ao longo de sete anos, Post produziu uma série de pinturas, desenhos e gravuras que capturaram a exuberância e a peculiaridade das paisagens e a diversidade da flora e fauna brasileiras. Essa exposição, que conta com uma sala imersiva, busca criar uma experiência sensorial completa. Projetores de alta definição, efeitos sonoros e recursos interativos permitem que os visitantes "entrem" nas obras de Post. As paisagens tropicais, as cenas do cotidiano e as vistas arquitetônicas dos fortes e engenhos são apresentadas com detalhes ampliados que revelam a maestria técnica do artista. Além de admirar as obras em um formato inovador, os visitantes têm a oportunidade de interagir com telas. Uma mesa digital permite explorar informações sobre o Livro Barleus (1647), raríssimo e luxuoso exemplar colorido da primeira edição de 1647, com o frontispício decorado e o retrato de João Maurício de Nassau. O livro contém 56 mapas e gravuras, a maioria destes de autoria de Frans Post. As 17 principais gravuras feitas por Frans Post demonstrando o local por onde os holandeses dominaram serão expostas em backlights e no livro virtual já existente na exposição do Brasil Holandês. Uma curiosidade que compõe a mostra e chama atenção é uma miniatura do navio Zutphen, que integrou a esquadra holandesa da Comitiva de Nassau e foi executada em madeira e com detalhes em tecido e que passou a fazer parte da coleção do Instituto Ricardo Brennand, após doação realizada em 2011 pela Coleção Santander Brasil. Raridades Expostas: – Tela Fort Frederik Hendrik (1640): revela um panorama da ilha de Antônio Vaz, trazendo ao fundo o Fort Frederik Hendrik, conhecido como Forte das Cinco Pontas, onde se instala nos dias de hoje o Museu da Cidade do Recife. Primeira imagem pintada do Recife mostrando a ligação íntima do quadro com a cidade. – Tela Ruínas do Convento do Carmo em Olinda (1664): obra de elevado apuro, característica da terceira fase, em que o artista passa a repetir a mesma meia dúzia de temas, neste caso, as ruínas de Olinda, capital de Pernambuco incendiada pelos holandeses em novembro de 1631 e que permaneceu em ruínas durante o período no qual Frans Post viveu no Brasil (1637 a 1644). – Gravura Mauritiopolis (1645): Gravura dupla, tomada dos arrecifes, retratando a povoação do porto do Recife e a Cidade Maurícia (Mauritsstadt), Pernambuco. ServiçoExposição Frans Post: o primeiro olhar – uma imersão na paisagem do Brasil holandêsOnde: Instituto Ricardo Brennand, na Alameda Antônio Brennand, s/n, VárzeaQuando: De 11 de junho a 28 de julhoHorário: De terça a domingo a domingo, das 13h às 17hIngressos: Inteira - R$ 50,00 / Meia - R$ 25,00 / Crianças até 07 anos, mediante apresentação de documentação a entrada é gratuita. Compra pelo site www.institutoricardobrennand.org.br ou na bilheteria.Mais informações: (21) 2121.0365/0334

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obra cleriston

Inauguração da Galeria RAIZ com a Exposição Coletiva "Identidades"

O Coletivo de Arte RAIZ anuncia a inauguração oficial da sua Galeria, marcada para o dia 20 de junho de 2024, às 17h50, no espaço localizado na Rua da Moeda, 71, Recife Antigo. No evento, será apresentada a primeira exposição coletiva intitulada "Identidades", que celebra a diversidade e a autenticidade dos artistas do coletivo, trazendo à tona suas raízes, pesquisas e conceitos. A Galeria RAIZ se propõe a ser mais do que um espaço expositivo. Ela promete ser um ponto de encontro da economia criativa e de convivência para todos os amantes das artes visuais. A exposição "Identidades" permitirá aos visitantes apreciar obras contemporâneas que capturam a essência da cultura local, expressas através de diversas técnicas e estilos. Integram o coletivo Alexandre Freitas, Abraão Figueiredo, Aa Maria, André Luiz Santana, Clériston, Camilo, Camila Brito, Cláudia Matos, Diana Tenório, Clélia Barqueta, Elielce Soares, Gabriela Dias, G Castro, Heleno Neves, Inês Castro, Jenner Albuquerque, Paulo Profeta, Mauricio Figueiroa, Zé Monteiro, Ceça Nunes, Teatreiros, Robertson Rodrigues, Rodrigo Ferrario Costa, Ricardo Artes Impressionistas, Sandra Buarque de Macêdo, Vânia Notaro e Victor Dreyer e Passavante. Além da exposição, os artistas expositores estarão presentes para conversar sobre seus trabalhos e processos criativos, proporcionando uma oportunidade única de interação com os criadores e um aprofundamento na arte que pulsa no Estado.

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livro assombracao

Profissão assombrólogo

*Paulo Caldas O Nordeste não se atrela a outras culturas. No quesito mal-assombro como fonte das formas de expressão das artes, por exemplo, aqui temos fardos e fardos, carros de boi carregados de histórias, casos, lendas, cenas, protagonistas, personagens e figurantes que ocupam mais espaço no trato do tema que os nascidos nos castelos medievais da Europa. Se alguém duvida, espie as caminhadas de Roberto Beltrão, expert no mundo das assombrações e por longo tempo condutor do site "O Recife (capital dessas esquisitices) Assombrado". Já com a patente de assombrólogo, espanta o povo dando luz às entranhas do imaginário popular e da literatura fantástica. Este "Geografia dos sítios insanos" que reúne os textos "Lajedo Santo", "Sétimo Dia", "Rasga mortalha", "São Bartolomeu", "Maré cheia" e "Cruz das almas", vem se somar à família dos horrores já formada por "Histórias medonhas do Recife assombrado” ( 2002), "Malassombramentos" (2010),  e ao livro de crônicas "Estranhos mistérios do Recife assombrado" (2008). Em 2013 lançou a primeira edição de "Na escuridão das brenhas", reunião de sete contos de assombração e lendas do interior de Pernambuco e em 2014 criou o "Almanaque pernambucano de causos, mal-assombros e lorotas", escrito a quatro mãos com a folclorista Rubia Lóssio. Os exemplares podem ser adquiridos pelo Instagram: https://www.instagram.com/beltraobeto?igsh=MTlmbHp5em1uanoydQ== *Paulo Caldas é escritor

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cordel coletivo

Sertão recebe projeto cultural de formação de cordelistas

Projeto cultural “Ciclo do Cordel” formará cordelistas em escolas públicas do Sertão do Pajeú Tabira e São José do Egito receberão as formações, que têm incentivo do Governo do Estado através do Funcultura; o sarau de culminância será online e aberto para todos os interessados em literatura de cordel O projeto "Ciclo do Cordel", coordenado pelo grupo "Clube do Cordel", está oferecendo formação gratuita em cultura popular nas escolas Municipal Adeildo Santana Fernandes (Tabira) e Municipal Helena Maria De Siqueira Brito (São José do Egito), no Sertão de Pernambuco. As formações, que já estão em andamento, continuarão até o dia 21 de junho, culminando em um sarau online no dia 22 de junho às 16h. Os alunos estão recebendo instrução teórica e prática sobre a origem da Literatura de Cordel, suas especificidades técnicas de criação (métrica, rima e oração), escrita criativa, meios de circulação e outros aspectos técnicos dessa manifestação popular. Cada oficina terá uma carga horária total de 40 horas. Os integrantes do Clube do Cordel, Natália Oliveira, Carla Santana, Francisca Araújo, Thaynnara Queiroz e Nilson Gonçalves, estão conduzindo as oficinas. O projeto foi proposto por Francisca Araújo e idealizado por Luna Vitrolira para o Funcultura, com produção executiva de Taciana Enes. A iniciativa conta com o apoio do Governo do Estado de Pernambuco, através do Funcultura. Durante a formação, os alunos conhecerão os principais cordelistas do repertório popular, com destaque para a produção literária feminina. O curso também inclui a criação (diagramação) e impressão de folhetos de cordel. O projeto culminará em um sarau apresentado pelos poetas do Clube do Cordel, promovendo a oralidade e a escrita na poesia popular. O "Ciclo do Cordel" é uma estratégia para promover a escrita literária através da produção de textos de cordel, ressaltando os aspectos estéticos da métrica poética e valorizando a cultura popular e a identidade cultural dos participantes. O ciclo de oficinas, idealizado por Luna Vitrolira, será realizado em várias cidades do Pajeú Pernambucano. O "Clube do Cordel" é uma iniciativa similar a um "Clube de Assinaturas", que organiza editais e promove a impressão de diversos tipos de cordel de artistas independentes. Mais de 30 novos projetos foram lançados, e diversos alunos de diferentes faixas etárias e formações foram qualificados no universo do cordel. A parceria entre Luna Vitrolira e o "Clube do Cordel" visa formar ainda mais cordelistas pelo interior de Pernambuco. Para mais detalhes sobre o projeto, acompanhe o perfil no Instagram @clube.do.cordel, e a culminância das formações pode ser assistida no canal do YouTube.

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Isaias Belo ARTPE Salao de Fotografia

Feira ART.PE abrigará Salão de Fotografia com temática voltada para o Nordeste

A terceira edição da ART.PE – Feira de Arte Contemporânea de Pernambuco – incluirá o Salão de Fotografia, apresentando obras de cerca de 20 artistas. Com curadoria de Gustavo Bettini, diretor do Ateliê de Impressão, o salão contará com fotografias de artistas nordestinos ou que tenham o Nordeste como tema de suas pesquisas, ou ainda, que residam na região. Cada fotógrafo exibirá uma obra ou um conjunto de duas ou três peças complementares (díptico ou tríptico). A ART.PE será realizada de 26 a 30 de junho no Terminal Marítimo de Passageiros, no Porto do Recife, com visitação aberta das 14h às 21h. “Buscamos mesclar nomes já consolidados no mercado de fotografias artísticas e outros que são promessas do gênero. A ideia é apresentar ao público a fotografia como arte, mostrar as possibilidades da imagem”, explica Gustavo Bettini. O Salão de Fotografia visa mesclar nomes já consolidados no mercado de fotografias artísticas com promessas do gênero, destacando a fotografia como uma forma de arte e suas inúmeras possibilidades. Gustavo Bettini enfatiza que a exposição incluirá obras de artistas independentes, inclusive de periferias urbanas, mostrando como intervenções artísticas podem se conectar. As fotografias variam em tamanho, desde 30 cm x 45 cm até 160 cm x 100 cm, todas em impressões de alta qualidade. Entre os artistas participantes estão Alcir Lacerda, Akira Cravo, Alexandre Severo, e muitos outros. Outros Atrações da ART.PE Além do Salão de Fotografia, a ART.PE contará com diversos outros espaços especiais. Na Arena Arte e Mercado, haverá palestras, rodas de conversas, lançamentos de livros e temas voltados ao mercado de arte, com participações de museus presentes na Feira. Uma exposição intitulada “Hora, substantivo feminino”, com seis esculturas de Abelardo da Hora, retratará a presença da mulher em suas obras, com curadoria de Carlos Melo. Esta exposição será realizada no bairro da Várzea em parceria com a Iron House, do Grupo Cornélio Brennand. Os visitantes também poderão explorar o Salão de Design, que contará com lojas como Na Rosenbaum, Na Foz, Desenho Design e MV Cerâmica, todas com curadoria especial da ART.PE. A Área Gastronômica incluirá o Restaurante Cá-Já, um lounge para 30 pessoas, além do bar Liamba, a sorveteria Degusta, a cafeteria Um Certo Café e o Wine Bar com vinhos da WineConcept Brasil. A Iquine, uma das patrocinadoras do evento, terá um espaço exclusivo de 60 m² assinado pela arquiteta Cláudia Buchholz, inspirado na campanha publicitária comemorativa de 50 anos da marca, com paletas de cores especiais criadas para cada região do Brasil, proporcionando uma atmosfera lúdica e leve para os visitantes. Participam do Salão de Fotografia da Feira ART.PE os artistas Alcir Lacerda, Akira Cravo, Alexandre Severo, Antônio Melcop, Aslan Cabral, Ashlley Melo, Caio Danyalgil, Claudio Maranhão, Coletivo Encruzilhada, Evandro Teixeira, Flora Negri, Fred Jordão, Géssica Amorim, Geyson Magno, Hélia Scheppa, Heudes Régis, Isaias Belo, Júlio Jacobina, Leo Caldas, Miva Filho, Priscilla Buhr, Rafael Martins, Roberta Guimarães, Rodrigo Braga e Yeda Bezerra de Melo.

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cais sertao

Período junino aquece a agenda cultural

Centro Cultural Cais do Sertão promove o Arraiá do Cais a partir deste sábado A Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), por meio do Centro Cultural Cais do Sertão, que este ano completa 10 anos, celebra as festividades juninas com o evento, “Arraiá do Cais”, que acontece nos dias 15, 16, 22, 23 e 24 de junho, sempre a partir das 16h. O museu recebe artistas pernambucanos, feirinha de artesanato, barracas com comidas típicas, além de muita dança e animação. A programação conta com artistas como Rogério Rangel, Lia Moraes, Aécio dos 8 Baixos. PROGRAMAÇÃO ARRAIÁ DO CAISSábado - 15/06/2024André Macambira e Severino dos 8 BaixosDomingo - 16/06/2024Aleixo dos 8 Baixos e Rogério RangelSábado - 22/06/2024Muniz Arrastapé e Xote 3 MeninoDomingo - 23/06/2024Meivinha Queiroga e Lia MoraesSegunda-feira - 24/06/2024Aécio dos 8 Baixos, Banda Seu Januário e Derico Alves Casa Estação da Estação prepara a Festa dos Santos Juninos Antecipando os festejos de São João, a Casa Estação da Luz, em Olinda, realiza, no próximo sábado, dia 15 de junho, seu grande arraial com a Festa dos Santos Juninos. Para não deixar ninguém parado, a música é comandada pelo grupo Baila , com seu forró de rebeca vibrante e original, e por ninguém menos que a mestra Ana Lucia, referência do movimento de coco de roda do bairro do Amaro Branco, em Olinda. Como convidadas da Baila, marcam presença as cantoras Sarah Leandro e Isadora Melo. A festança começa cedo, já às 17h, com o coco formando a  roda a partir das 18h. Serviço: Festa dos Santos Juninos da Casa Estação da Luz. Com mestra Ana Lucia e grupo Baila. Sábado, 15 de junho, a partir das 17h. Na Rua Prudente de Moraes, 313, Carmo, Olinda. Ingressos: R$ 80, inteira; R$ 40, meia e R$ 65, social. Vendas pelo Sympla e no local. São João de Petrolina começa nesta sexta-feira com atrações de peso nacional Expectativa grande para o início da maior festa popular do Nordeste. Este ano, Petrolina vai levar para as ruas o tema “Viva a nossa arte” com ritmos, cores e estilos multiculturais. A partir dessa sexta-feira (14), o melhor São João do Brasil reunirá mais de 50 atrações nacionais e regionais no Pátio Ana das Carrancas. Serão 10 noites de arrasta-pé, uma data a mais que no ano passado, reunindo artistas principalmente do forró, mas passando também pelo sertanejo, axé, pagode e música eletrônica. A abertura do melhor São João do Brasil será nesta sexta-feira (14), a partir das 18h. A expectativa é de lotação no pátio Ana das Carrancas, que terá como atrações da primeira noite Henrique e Juliano, Leo Santana, Tarcísio do Acordeon, Avine Vinny e Pedro Libe. Espetáculo Esquecidos por Deus estreia no Recife "Esquecidos por Deus” é baseado na obra "O Livro das Personagens Esquecidas", do jornalista, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras, Cícero Belmar, com Encenação e Dramaturgia de José Manoel Sobrinho e atuação  de Murilo Freire. O espetáculo trata de questões fundamentais dos tempos contemporâneos, como memória, identidade, patrimônio, tradição; apagamentos, esquecimentos, cancelamentos... e a relação disso tudo com crenças e valores. Uma atuação de tirar o fôlego. Uma encenação contemporânea que preza pela proximidade com a plateia e permite inúmeras narrativas, numa diversidade de interpretações possíveis pelo público. Um bandido que se crê Deus. Lembranças de infância. Da irmã, do pai, da mãe… Um capanga grotesco arranca risos. Um casal é feito refém. “Será que fomos esquecidos por Deus?” Mas… “De que Deus você está falando?” No gênero drama, o solo estará em Recife pela primeira vez no palco do Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro, nos dias 14, 15 e 16 de junho, sexta e sábado às 19h30, e domingo às 17h. A peça com duração 60 minutos tem classificação indicativa para maiores de 16 anos. Os ingressos estão à venda através do Sympla ou 1h antes da apresentação na bilheteria do Teatro Marco Camarotti nos valores de R$ 30,00(inteira) e R$ 15,00(meia) + taxa de serviço do Sympla. Vila Junina na Ferreira Costa neste final de semana No Home Center Ferreira Costa da Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 2967 - Imbiribeira, acontecerá nesse final de semana a Vila Junina. A ação conta com o Trio Pé de Serra, barraca de milho e casal forrozeiro. Além disso, terá um workshop gratuito sobre mesa posta para o São João. Todo o evento acontece no próximo sábado (15) e começa a partir das 10h. Na unidade da Tamarineira também haverá Vila Junina com quadrilha e Trio Pé de Serra, no mesmo dia e horário. Também acontecerá uma Feira Junina localizada no piso G0 do mall de entrada, ao lado da Farmácia Santa Maria, até o próximo dia 30 de junho. Os expositores estão distribuídos em 08 barraquinhas com roupas infantis, calçados, bolsas, acessórios temáticos, decoração, artesanato e comida típica. A Feira acontece de segunda a sábado das 08h às 21h e aos domingos das 09h às 18h, com produtos a partir de R$8.

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