Arquivos Cultura E História - Página 350 De 374 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Projeto Arte da Palavra aproxima o público da literatura

O projeto Arte da Palavra, lançado este mês em 12 estados pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), vai divulgar até dezembro a literatura no país, promovendo a democratização e facilitando o acesso da população à obra literária. O programa vai percorrer Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Tocantins, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul. O técnico de Literatura do Sesc, Henrique Rodrigues, disse, em entrevista à Agência Brasil, que a entidade já promove muitas atividades de fomento à leitura usando sua rede de bibliotecas, mas decidiu agora criar esse projeto inédito de promoção da literatura, “fazendo o Brasil se conhecer”, através de circuitos. “Essa é a primeira vez que a gente está criando um circuito nacional de promoção da literatura”, afirmou o técnico. O primeiro circuito do Arte da Palavra envolve bate-papos do público com escritores, que vão para estados onde não residem. "Por exemplo, autores do Espírito Santo e de Pernambuco se juntam e vão circular no Tocantins e em Mato Grosso. Tem sempre essa mistura", informou Henrique. “Outra questão fundamental é que os livros deles vão ser lidos com antecedência em cada localidade, em clubes de leitura e escolas do Sesc, em atividades sistemáticas de estímulo à leitura”, completou. Entre os autores convidados estão Bráulio Tavares, ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura Infantil em 2009; Cíntia Moscovich, vencedora do concurso de Contos Guimarães Rosa; e Rafael Gallo, vencedor do Prêmio São Paulo 2016. O segundo circuito de oralidades é voltado para contadores de história, rappers e outras pessoas que trabalham mais a expressão oral da literatura. No último dia 10, esse circuito ocorreu em Maceió, com uma dupla de artistas do Rio de Janeiro que trabalha com poesia e música e que já visitou Belém. A narração de histórias e a veiculação oral da poesia fazem parte do circuito. Criação O projeto inclui também o circuito de criação literária, que trata o tema em suas variadas manifestações em oficinas de literatura. Ao todo, o projeto vai passar por 48 cidades, reunindo 91 artistas e escritores. Henrique Rodrigues revelou que a meta para 2018 é ampliar o número de cidades e estados visitados. “A tendência é, em pouco tempo, que a gente tenha [o projeto] sendo realizado em todos os estados onde tenha o Sesc. A gente considera este ano um teste grande e complexo, com muita gente indo para cidades diferentes”. Como o Sesc tem grande alcance no Brasil, optou-se por fazer essa mistura, explicou Rodrigues. “Ou seja, pegar pessoas de um estado e mandar para outro, bem diferente. A gente quer promover a diversidade no seu sentido amplo”. Disse, ainda, que o grande objetivo do Arte da Palavra é atender à grande demanda socioeducativa e cultural que é a formação de leitores espontâneos de literatura, considerando as diferentes possibilidades de leitura, que ultrapassam o campo do livro impresso e abrangem as manifestações orais, entre outras frentes. Salientou que o Brasil não conhece o Brasil em todas as suas manifestações culturais. “A gente conhece pouco o nosso vizinho. Um estado não conhece a manifestação literária do estado vizinho”. Por isso, Rodrigues acentuou que o projeto visa fazer essa “farofa literária”. “A gente quer fazer com que esse pessoal se conheça; o público conheça mais esse pessoal e eles também conheçam outros públicos”. Metodologia A programação é aberta ao público em geral. O que se estabeleceu como metodologia é que nos encontros com autores e no circuito de oralidade seja feita também sessão voltada para instituições de ensino da rede pública. Isso significa que à tarde, há sessões voltadas para o público escolar e, à noite, sessões abertas para o público em geral. A entrada é gratuita. “Basta chegar”, disse Rodrigues. Somente para as oficinas de criação literária, que têm carga horária, é preciso fazer pré-inscrição, com taxa simbólica no valor médio de R$ 20, “para valorizar a oficina”, ressaltou. (Agência Brasil)

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King Kong volta à tela grande (por Wanderley Andrade)

A onda de remakes e reboots não para em Hollywood, ainda que seja difícil prever se essas produções conseguirão levar multidões às salas de cinema. Basta olhar para um passado não muito distante: longas como O Vingador do Futuro (2012) e Ben-Hur (2016), releituras de filmes que foram sucesso de público e crítica, fracassaram nas bilheterias. No final de 2016, o site The Hollywood Reporter publicou uma matéria com as produções de menor público no ano. Ben-Hur encabeçou a lista, com um prejuízo de quase US$ 120 milhões. Este ano, mais remakes e reboots chegarão aos cinemas. O primeiro estreia nesta quinta: Kong: A Ilha da Caveira. Diferente dos filmes citados logo no início, o longa chega com potencial para conquistar grandes plateias. Trazer algo novo a um universo que já foi exaustivamente explorado, sem dúvida é um grande desafio. Para compor a equipe de roteiristas foi escalado Derek Connolly, responsável pelo sucesso de bilheteria Jurassic World (2015). O elenco é formado por grandes nomes como Tom Hiddleston, Brie Larson, John Goodman, John C. Reilly e Samuel L. Jackson. A direção praticamente “caiu no colo” de Jordan Vogt – Roberts, diretor dono de, até então, inexpressivo currículo. O filme tem como pano de fundo histórico o fim da Guerra do Vietnã. Lembra muito clássicos de guerra, como Apocalipse Now (1979) e Platoon (1986). Na história, um grupo de cientistas escoltado por militares seguirá para uma misteriosa ilha do Pacífico ainda não registrada nos mapas. John Goodman interpreta o cientista Bill Randa, responsável por convencer o senado americano a liberar a expedição. Ele convoca para a empreitada o ex-agente das forças especiais da Austrália, James Conrad (Tom Hiddleston), e a fotojornalista Mason Weaver, encarnada pela atriz ganhadora do Oscar Brie Larson. Para a surpresa de todos (ou quase todos) a ilha é habitada por estranhas criaturas gigantes, entre elas, o próprio Kong. A trama simples ganha força com as intensas e bem dirigidas cenas de ação. Cenas fortes como a do ataque de Kong a helicópteros militares, filmada do interior de uma das aeronaves bem no momento em que é esmagada pela fera. Os bons efeitos especiais produzidos pela Industrial Light & Magic (divisão da Lucasfilm que traz na bagagem filmes como Star Wars, Jurassic Park, Indiana Jones e Star Trek) aliados à competente edição de som dão ao espectador a sensação de imersão no filme. A trilha sonora também se destaca, com músicas de artistas como o David Bowie e da banda Black Sabbath. Apesar do cast ser composto por grandes nomes do cinema na atualidade, em Kong: A Ilha da Caveira, poucos conseguem se destacar tanto quanto o próprio Kong e as outras criaturas da ilha. Na verdade, a trama pouco exige dos atores, que trazem apenas atuações burocráticas, com exceção de Samuel L. Jackson, que está muito bem como o Tenente Coronel Packard, responsável por liderar os militares na expedição. Kong x Godzilla A Warner e a Legendary Pictures confirmaram recentemente o encontro entre Kong e Godzilla. O crossover está previsto para acontecer em 2020. Kong: A Ilha da Caveira traz uma cena pós-créditos que revelará um pouco do que virá no futuro. A cena terá ligação com o segundo filme de Godzilla, que chegará aos cinemas em 2019. *Por Wanderley Andrade é jornalista e crítico de cinema

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Seleção por concurso: um modelo ultrapassado

*Por Pierre Lucena Já é comum encontrar um ex-aluno meu e perguntar o que está fazendo da vida, como vai a carreira e receber a resposta: “estou fazendo concurso”. No Brasil, parar de trabalhar para estudar para concurso virou profissão. Segundo o site Consultor Jurídico, o Brasil possui 12 milhões de concurseiros. Estimativas mais realistas trabalham com o número de 5 milhões de pessoas que, simplesmente, pararam qualquer tipo de atividade produtiva para se dedicar única e exclusivamente a estudar para virar funcionário público. E concurso para que? Não importa. O que é relevante é o salário que vai ganhar, a cidade onde vai trabalhar e a flexibilidade do horário. E claro, a tão sonhada estabilidade no emprego. A aposentadoria integral já é um sonho distante, pois é um privilégio de servidores antigos. A verdade é que este modelo de seleção através de concurso é o que há de mais atrasado em termos de recrutamento de pessoas. Aparentemente ao que tínhamos antigamente, que era a indicação de amigos e parentes, parece ser um grande avanço, mas é muito pouco perto do que pode ser feito e do que realmente o país precisa. Vejamos...estamos falando de 5 milhões de pessoas sem fazer absolutamente nada de produtivo, já que até o estudo em que estão empenhados se resume em grande parte a decorar leis e regras que só servirão para o exame. Estamos falando de 5 milhões de pessoas que tiveram acesso à educação (muitas delas educação pública em universidade federal) que estão paradas sem gerar absolutamente nada para o país. E pior, cujo único sonho é virar funcionário público para não sofrer qualquer tipo de pressão no emprego que o obrigue a produzir mais. Não há sonho de ser empreendedor ou mesmo de assumir qualquer risco. O único objetivo é pensar que nunca poderá ser demitido, independente do que aconteça. E qual a alternativa? Que tal colocar a prova final do curso, como o Enade, misturado à nota que a instituição tira em seu conjunto, para formar uma lista nacional, tornando o processo bem menos complicado, muito mais transparente e ao mesmo tempo, estimulando o estudante a se esforçar durante o seu período acadêmico na graduação, que é o momento certo para seu desenvolvimento intelectual. Ao mesmo tempo acabaríamos com essa loucura coletiva que envolve milhões de jovens e estimularíamos o aprendizado dentro das instituições, já que estas se veriam forçadas a oferecer ensino de boa qualidade porque a carreira de muita gente, efetivamente, começaria no primeiro dia de aula. A verdade é que o Brasil não pode se dar ao luxo de ver grande parte de seu capital humano parada sem produzir sequer um alfinete. Somados aos 40 milhões de beneficiários de programas sociais e aposentadorias precoces, que estão sem trabalhar, e aos 23 milhões de desempregados (13 milhões de desempregados formais e 10 milhões que já desistiram de procurar emprego), temos praticamente metade da capacidade de capital humano do país em idade economicamente ativa com produtividade igual a zero. E daí surge a pergunta: que país estamos construindo? Com certeza será muito difícil fazer o país sair do processo atual sem a construção de uma cultura e um pacto de um trabalho real. __________________________ Pierre Lucena é Doutor em Administração/Finanças pela PUC-Rio e professor universitário A opinião deste artigo reflete o pensamento do autor, não da instituição que dirige ou representa

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A importância de brincar para educação

Você já reparou no seu filho brincando? Em como ele consegue resolver o mais variados tipos de situações usando apenas a imaginação? É no ato de brincar que as crianças desenvolvem diversas capacidades. Quem não lembra, de quando era criança, das brincadeiras que fazia? Brincar de esconde-esconde, alerta, cabra-cega, lenço-atrás e amarelinha. Estas e outras brincadeiras auxiliam as crianças na descoberta de si e do mundo. Ao longo do tempo e com os avanços tecnológicos, brinquedos e brincadeiras foram mudando, mas o prazer da criança em brincar é o mesmo. E é de extrema importância que nós, educadores, levemos a sério tal ato, não só para um melhor processo de aprendizagem das crianças, como também para sua evolução como ser humano. Nosso papel é orientar esse processo, com projetos que ajudem no desenvolvimento e nas habilidades específicas de cada faixa etária. A brincadeira não é o objeto em si, mas um conjunto de estratégias e habilidades que possibilitam as crianças experiências que revelam o mundo e as desenvolvem para o futuro. Enquanto brincam elas exercem determinadas funções sociais, pois, no interior de uma brincadeira ela acaba distinguindo vários tipos de reação grupal estimando as consequências agradáveis ou desagradáveis que eles acarretam. O ato de brincar tem um papel fundamental para o desenvolvimento biopsicossocial da criança. É nesse momento que ela se desenvolve, explora característica de personalidade, fantasias, medos, desejos, criatividade e elabora o mundo exterior a partir de seu campo de visão. A criança precisa experimentar, ousar, tentar, conviver com as mais diversas situações. Brincar com outras crianças, com adultos, com objetos, com o meio. A brincadeira individual também é algo importante, mas brincando com o outro, essa criança desenvolve seu convívio social. As crianças necessitam de brinquedos e brincadeiras que favoreçam seu desenvolvimento, suas habilidades motoras, coordenação grossa e fina, estruturação espaço temporal e lateralidade. Nossos pequenos estão em uma fase de descoberta, a brincadeira caracteriza vínculo importante com o seu meio social, seus familiares e amigos, e é desse convívio com o outro, que a criança começa a formar sua ideia de mundo. *Ana Regina Caminha Braga (https://anareginablog.wordpress.com/) é escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar.

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Festival Rec-Beat 2017 anuncia sua programação completa

Em sua 22ª edição o Rec-Beat reafirma sua personalidade em apresentar o que há de mais instigante hoje nas diversas cenas musicais do Brasil e exterior. A programação deste ano reforça o compromisso do Festival em promover uma celebração da diversidade musical através de diferentes linguagens, experimentações sonoras e inovações estéticas. O Festival Rec-Beat acontece entre os dias 25 e 28 de fevereiro no Cais da Alfândega, durante os quatro dias do Carnaval no Recife/PE, a programação é gratuita. Para esta edição o Rec-Beat buscou artistas cujas sonoridades ampliam as fronteiras de seus gêneros, o que se traduz em propostas artísticas modernas de hip hop, rock, eletrônico e jazz, entre outros ritmos. Traz ainda nomes que conectam gerações diferentes da música brasileira. Jards Macalé, celebrado cantor, compositor e produtor vem ao Recife para comemorar 50 anos de carreira, em um show que traz sucessos como "Vapor Barato", "Movimento dos Barcos" e também novidades como a trilha que fez para "Big Jato", mais recente longa de Cláudio Assis. Macalé reforça uma tradição do Rec-Beat que é celebrar a importância de nomes relevantes da história da MPB, mas cuja sonoridade ainda se mantém moderna. Já Rashid, outro destaque do lineup este ano, é um dos nomes mais conhecidos do rap brasileiro atual e traz ao palco do festival o show de "A Coragem da Luz", seu novo disco. O músico e compositor é parte da renovação da música pop feita no Brasil e bebe em diversas fontes de inspiração, do rap ao soul. Com rimas de forte teor social, mas de acentuado lirismo, ele tem sido apontado como expoente de um novo momento do hip hop nacional. Fortalecendo o time de destaques da nova cena independente, o Rec-Beat traz O Terno, power trio paulistano que é hoje um dos expoentes do rock moderno no país. Eles fazem o lançamento do disco "Melhor do Que Parece", uma união da MPB orquestrada com indie-rock. Outro destaque vem do Sergipe, The Baggios, duo guitarra/bateria que busca no rock sessentista, no blues e na MPB as referências para o seu som pesado e visceral. O Rec-Beat faz a estreia no Recife do ÀTTØØXXÁ, dupla de Salvador que atua no Bahia Bass, movimento que traz para o pagodão baiano elementos inovadores da música eletrônica mundial, como trap, ragga e dubstep. Outro nome inovador que vem aquecendo a música pop brasileira e abrindo novas fronteiras são As Bahias e a Cozinha Mineira, combo que trabalha o soul e o pop com destaque para o poder vocal de suas integrantes. A dupla de vocalistas trans e banda trazem letras que espantam males da homofobia, machismo e evidenciam questões importantes de representatividade. A nova cena pernambucana está bem representada no Rec-Beat este ano. Vitor Araújo apresenta seu disco, Levaguiã Terê", onde une ao piano elementos percussivos e ritmos vindos do Candomblé. A Wassab, banda formada por Juliano Holanda, Hugo Linns e Gilu Amaral sobe ao palco junto com a cantora e dançarina Flaira Ferro. O espetáculo promove um diálogo entre psicodelia, timbres exóticos e uma pitada de dança. Teremos ainda a banda Marsa, que lançou o trabalho de estreia Circular Movimento, de forte inspiração tropicalista. Reforçando sua característica de revelar novos talentos, o palco do Rec-Beat este ano traz novidades da cena nacional. De São Paulo chega ao Recife o Quartabê, projeto formado pela banda que acompanha Arribo Barnabé e que tem como proposta dar um novo olhar à música do maestro e multiinstrumentista Moacir Santos. Já Craca e Dani Nega é um projeto político-poético que mistura dubstep, afrobeat, coco e outros ritmos eletrônicos para falar de pautas relevantes como racismo e feminismo. Na caprichada escalação internacional, o festival apresenta Inna Modja, que chega ao Recife como um dos nomes mais celebrados do hip hop atual. Cantora e artista plástica do Mali ela apresenta uma conexão com as raízes africanas e letras que denunciam violência contra a mulher e injustiças sociais em seu país. La Dame Blanche, cantora cubana com formação em jazz que promove uma união entre o som tradicional da ilha caribenha com rap, ragga e rock. O Dez Mona, da Bélgica, traz um show performático onde o jazz, gospel e o rock experimental se encontram. Da América do Sul o Rec-Beat apresenta bandas que estão promovendo inovações na cena musical do continente através de influências sonoras que vão do noise rock, afrobeat e psicodelia. Revelação da Colômbia, o Los Pirañas faz um som dançante com referências de brega romântico e rock dos anos 1960 e 70. A Morbo Y Mambo, da Argentina, busca no free-jazz e no dub suas principais fontes sonoras em uma apresentação conhecida pela improvisação e experimentação. O festival traz ainda o hip hop do Negros de Harvar, nova banda de Chile que une rimas sobre a realidade social do país com a forte tradição rítmica da salsa, cumbia, cha cha cha, merengue e bachata. Das seis bandas internacionais que se apresentam este ano quatro são inéditas no Brasil, o que confirma mais uma vez o Rec-Beat como um dos festivais independentes mais inovadores e comprometidos em apresentar o novo das mais diversas cenas musicais. A cada noite do Festival, um DJ convidado discoteca na abertura e nos intervalos entre as bandas. Nesta edição, comandam as pickups o DJ Rimas.INC, expoente do chamado "grave brasileiro" (ou brazilian bass para os gringos), onde explora sonoridades brasileiras com novidades do cenário global. Teremos ainda o rapper e produtor Gustavo Pontual, que trará um mix de batidas groove, o paraense Bernardo Pinheiro com remixes de música brasileira e Guilherme Gatis, residente da Superingosto, que apresenta hits do indie rock e do pop, do clássico ao novo. A programação também é direcionada às crianças no Recbitinho, que acontece no térreo do Paço Alfândega, nos finais de tarde. Os pequenos foliões vão poder curtir e se divertir com a Bandalelê, o bloco Balança Rolhinha e o Cordel Animado e Cia Fátima Freitas. Além do palco principal no Recife, o Festival realiza também o projeto Rec-Beat Apresenta, este ano

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Pensar criativamente: o Design Thinking criando possibilidades para o campo da educação

*Por Rozário Azevedo O que podemos pensar quando ouvimos a expressão “Design Thinking”? E “Design Thinking para Educação?” Certamente, somos remetidos à ideia de criação, de planejamento e de pensamento. O Design Thinkinkg (DT) é uma abordagem prática para pensar de forma diferente e criativa a solução de problemas por meio de um caminho mais humano, centrado nas pessoas. Voltado para Educação, o DT nos possibilita pensar soluções e aprendizagens colaborativas e contextualizadas. A criatividade vem como um dos pontos fortes da metodologia, desenvolvendo o protagonismo dos estudantes no percurso de aprendizagem e de construção de soluções coletivas. Difundido pela empresa de design e inovação IDEO, na Califórnia (Vale do Silício), o Design Thinking for Educator foi o primeiro material lançado voltado para especificidades da educação, ainda em 2012. No Brasil, a proposta já encontra reverberação em diversas experiências como o próprio Design Thinking para Educadores, versão da proposta IDEO e adaptada pelo Instituto Educadigital e a Escola de Design Thinking, da instituição ECHOs – Laboratório de inovação. A partir de etapas como conhecer previamente uma determinada questão; levantar informações sobre o problema; pensar protótipos para as soluções; experimentação dos modelos até chegar na versão “final” da solução, é desencadeada a construção de uma verdadeira sementeira de pensamentos e ações criativas. Essas diversas etapas permitem momentos de retroalimentação constante tornando o processo dinâmico e de múltiplas releituras. Outro aspecto importante do DT para a Educação é a valorização do processo não apenas o fim, mas também provocando constantes reflexões sobre o erro para assim avançar nas soluções pensadas, criando espaços de pensar/pratica, rever/recriar. O Design Thinking pode ser vivenciado como uma metodologia para compreender a polissemia da produção do conhecimento, a autonomia, a valorização do humano e o sentido colaborativo para a resolução de problemas. O trabalho pode alcançar desde os alunos até professores e à própria gestão pedagógica. O objetivo dessa proposta é ampliar as aprendizagens para além de disciplinas ou áreas específicas do conhecimento, tornando essas aprendizagens em movimentos colaborativos de soluções para a humanidade. O intuito é desencadear um pensamento cada vez menos individualista e individualizante, sem pensar que práticas como essas impossibilitam outras aprendizagens curriculares. *Rozario Azevedo é diretora pedagógica do Lubienska Centro Educacional e doutoranda em Educação na Universidade Federal de Pernambuco. Mestra em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE (Formação docente e práticas pedagógicas), possui graduação em Pedagogia (UFPE).  Todas as segundas-feiras estamos publicando artigos sobre tendências da educação. LEIA TAMBÉM Reflexões sobre educação na contemporaneidade (por Henrique Nelson - Colégio Patrícia Costa) Educação Cidadã (por Eduardo Carvalho – ABA Global Education) Ensino x Aprendizagem (por Armando Vasconcelos – Colégio Equipe) Navegar é preciso, produzir também (por Jaime Cavalcanti – Colégio Boa Viagem) Algomais, a Revista de Pernambuco comprometida com a educação        http://www.revistaalgomais.com.br/noticias/algomais-na-final-do-premio-estacio-de-jornalismo

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Caruaru Shopping anuncia nova atração para diversão em família

Se você é uma daquelas pessoas que adora novidade, certamente não vai deixar de conferir o que acaba de chegar no Caruaru Shopping. Trata-se do Jump Mania, uma nova atração que promete muita diversão e boas doses de adrenalina para crianças, jovens e adultos. O Jump Mania é um parque de trampolins com várias camas elásticas, dispostas em área de cerca de 150 metros quadrados. A atração vem fazendo tanto sucesso ao redor do mundo que conquistou adeptos nos Estados Unidos, Canadá e Austrália e agora está à disposição do público de Caruaru e toda região. Crianças a partir de quatro anos de idade já podem embarcar na brincadeira. Além do mais, para garantir a segurança na hora da diversão, o parque de trampolins conta com monitores aptos a organizar a brincadeira e auxiliar os usuários sempre que necessário. De acordo com o gerente de Marketing do Caruaru Shopping Walace Carvalho, mês a mês o centro de compras e convivência investe em atrações diferenciadas para todo o público. “Essa é uma forma que encontramos de dinamizar o espaço para que toda a família possa aproveitar tudo o que o Caruaru Shopping tem para oferecer”, diz. A atração estará funcionando todos os dias em área próxima a entrada do cinema, sendo de segunda a sexta das 14h às 22h, aos sábados das 10h às 22h e aos domingos e feriados das 12h às 20h, incluindo todos os dias de Carnaval.

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Ação Sangue Bom promove mutirão para doação de sangue neste sábado

No próximo dia 18, das 8h às 16h, a rede cristã protestante Missão Urbana Recife (MUR) promove a ação Sangue Bom, mutirão para doação de sangue no posto do Hemope localizado no Hospital da Restauração. A iniciativa surgiu a partir de notícia publicada recentemente que afirma que o Hemope, principal hemocentro do estado, está com os estoques de sangue defasados às vésperas do carnaval, período em que a necessidade por esse tipo de serviço aumenta. Diante disso, os jovens que integram a rede decidiram mobilizar seus parceiros e amigos para promover um dia de doação coletiva. Qualquer pessoa interessada em contribuir pode integrar o mutirão. Para isso, basta se inscrever no link http://bit.ly/SangueBomMUR e cumprir os requisitos exigidos para doação pelo hemocentro. As principais exigências são: ter entre 16 e 69 anos, gozar de boa saúde, ter peso acima de 50kg e apresentar documento de identificação com foto. Além disso, é desejável estar bem alimentado e ter dormido pelo menos 6h na noite anterior à doação. Não pode doar quem já doou a menos de 90 dias, grávidas ou mulheres que estejam amamentado, quem fez tatuagens nos últimos 12 meses ou que esteja fazendo uso de medicação controlada. De acordo com Derick Raphael, idealizador da mobilização, a ação Sangue Bom visa a contribuir com a resolução de uma problemática que atinge a sociedade como um todo. “Faz parte da missão da Igreja evangélica o envolvimento com as questões socialmente relevantes. Estamos fazendo a nossa parte por entendermos que palavras sem ações são vãs. Convocamos os cristãos e a sociedade em geral para se engajarem nessa causa.”, afirma Raphael. O grupo estará no posto do hemocentro das 8h às 16h para uma recepção especial dos participantes da ação. Aqueles que não podem realizar a doação, mas quiserem participar da mobilização também serão bem-vindos na equipe de apoio. Para isso, basta entrar em contato pelo whatsapp 81 996537379. MUR – A Missão Urbana Recife é uma rede cristã protestante que reúne grupos, organizações, ministérios, igrejas e pessoas que estejam engajadas na manifestação da salvação e dos valores de justiça do Reino de Jesus Cristo no contexto urbano. A rede foi fundada em novembro de 2012 e, de lá para cá, investe na realização e fomento de intervenções e ações continuadas em missão urbana a fim de contribuir com a resolução de problemáticas sociais e em virtude do bem-estar integral da população. SERVIÇO SANGUE BOM – Mutirão para doação de sangue Data e horário: 18.02.2017, das 8h às 16h. Local: Hospital da Restauração – posto do Hemope (entrada pela portaria social, localizada no estacionamento) Inscrição: http://bit.ly/SangueBomMUR Contato: 81 996537379

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Carnaval Saudoso é programação no Aeroporto do Recife

O saudosismo e a poesia dos antigos carnavais vão dar o tom do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes na semana pré-carnavalesca. Para dar as boas-vindas aos passageiros que chegam à capital, no período de 16 de fevereiro a 1º de março, blocos líricos de Pernambuco e o músico Getúlio Cavalcanti vão fazer apresentações na área central do piso térreo (desembarque) do terminal recifense. A programação da ação Carnaval Saudoso, que é uma parceria da Infraero com diversos blocos tradicionais do Carnaval de Pernambuco, conta com o lirismo da Flabelo Encantado, Com Você no Coração, Flor do Eucalipto, Damas e Valetes, Flores do Paulista e Sempre Feliz. Além disso, na quarta-feira de cinzas (1º/3), o compositor e saxofonista brasileiro Getúlio Cavalcanti, conhecido autor de músicas carnavalescas, fará um pocket show para a despedida da Festa do Momo. "O nosso Carnaval é famoso pela diversidade de ritmos e de agremiações de rua. Além da nossa infraestrutura, queremos proporcionar aos nossos passageiros e usuários uma imersão na cultura pernambucana, através dos blocos líricos, tornando a passagem pelo terminal recifense inesquecível", afirmou o superintendente do Aeroporto do Recife, Carlos Antônio da Silva. Os blocos líricos. Acompanhados de uma orquestra de instrumentos como violão e bandolim, os blocos líricos têm como marca um coral de vozes femininas e de cordões de pastoras, pastores e crianças. Surgido na década de 20, esse tipo de agremiação se destaca pela beleza do seu conjunto, pelo ritmo compassado e pelas melodiosas letras de seus frevos. Famosos pelas fantasias bem-elaboradas, diferenciando-se dos clubes e troças, se inspiram nas tradições europeias. Programação: Quinta-feira (16) – 15h às 16h30 Flabelo Encantado Quinta-feira (16)– 17h às 18h30 Com Você no Coração Sexta-feira (17) - 15h às 16h30 Flor do Eucalipto Segunda-feira (20) – 15h às 16h30 Damas e Valetes Terça-feira (21) - 15h às 16h30 Flores do Paulista Quarta-feira (22) – 15h às 16h30 Sempre Feliz Sexta-feira (24) – 15h às 16h30 Flabelo Encantado Quarta-feira de Cinzas (1º) – 15h às 16h30 Getúlio Cavalcanti “O Último Regresso” - Flabelo Encantado

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Folia para a criançada no RioMar

O público infantil tem programação certa para brincar Carnaval no RioMar. A terceira edição do Folia Kids RioMar, nos dias 17 e 18 de fevereiro, acontece na área de eventos do Piso L3 com entrada totalmente gratuita. Serão shows, aulas de frevo e desfiles de blocos e maracatus dedicados às crianças, que podem caprichar na fantasia para curtir os dois dias de evento, sempre a partir das 16h. Para animar os pequenos foliões, no dia 17 de fevereiro a programação começa com uma aula de frevo ministrada por Erika Alves, seguida pela apresentação do Maracatu Nação Erê, bloco Balança Rolhinha e show da Bandalelê. Já no dia 18, Erika Alves volta para mais uma aula de frevo, seguida pela animação do bloco Com 7 & Serpentina e show das Fadas Magrinhas.

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