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Cultura e história

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11ª edição do Massacre de Angico conta com Bruna Florie no papel de Maria de Bonita

As apresentações ocorrerão entre os dias 24 e 28 de julho em Serra Talhada O Massacre de Angico, espetáculo teatral que conta a história da vida e da morte de Lampião, chegará a sua 11ª edição em julho deste ano. A grande novidade, divulgada pela produção do evento, hoje, no Dia Internacional da Mulher, é que Maria Bonita, a lendária Rainha do Cangaço, será interpretada pela atriz Bruna Florie. A atriz Bruna Florie é de Triunfo, nasceu e cresceu no Alto da Boa Vista, celeiro da cultura popular. Graduada em Teatro pela UFPE em 2017, Bruna Florie é uma artista da cultura popular, dedicada não apenas às artes cênicas, mas também ao ensino, na função de arte-educadora. Sua paixão pelo Cangaço, desde a infância, a inspirou a abraçar este novo desafio com entusiasmo e dedicação. “Desde criança sempre fui apaixonada pelo Cangaço, e para mim vai ser uma honra muito grande poder pensar o Cangaço de Maria Bonita, a partir da perspectiva de uma mulher tão forte, empoderada, e que se colocou na sociedade de uma forma emblemática”, contou a atriz. Ao selecionar Bruna Florie como a nova Maria Bonita, a equipe de O Massacre de Angico segue no compromisso de celebrar e honrar as mulheres que deixaram um legado duradouro na história brasileira. Sua interpretação promete trazer uma nova e cativante perspectiva sobre a figura de Maria Bonita, destacando sua força, coragem e determinação. O MASSACRE DE ANGICO - O Massacre de Angico - A Morte de Lampião conta com 30 atores, 70 figurantes, além de 40 profissionais na equipe técnica e administrativa. A apresentação faz parte da programação do Tributo a Virgolino - A celebração do Cangaço, que tem a produção da Fundação Cultural Cabras de Lampião, com o incentivo do Funcultura; Fundarpe; Secretaria de Cultura e Prefeitura Municipal de Serra Talhada. Serviço: Datas das apresentações: - 24 a 28 de julho de 2024 - Horário: 20h - Local: Estação do Forró, Serra Talhada, Pernambuco

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maite proenca

Maitê Proença leva "O Pior de Mim" ao palco do Teatro do Parque

A consagrada atriz Maitê Proença está prestes a desembarcar na capital pernambucana com sua aclamada peça "O Pior de Mim". Após uma bem-sucedida temporada digital em 2020 e uma breve turnê presencial, a obra agora ganha vida nos palcos presenciais do Recife, com apresentações marcadas para os dias 9 e 10 de março no Teatro do Parque. Idealizada por Maitê Proença, a peça mergulha em experiências pessoais para explorar narrativas universais. Sob a direção de Rodrigo Portella, conhecido por seu trabalho em "Tom na Fazenda" e "As Crianças", "O Pior de Mim" revela como todos, em algum momento, desenvolvemos barreiras para nos proteger das dores passadas, construindo muros onde talvez devessem existir pontes. Após três temporadas online que conquistaram o público, a obra chega agora aos palcos cariocas, estreando no Teatro Prudential. Maitê Proença, em entrevista, destaca a universalidade da peça: "Meus dramas familiares não têm nenhuma importância. A peça é sobre todos nós e o que fazemos com o enredo que nos foi dado. Refiro-me à minha própria história porque é a única que tenho, e ela me dá autoridade pra tratar dos assuntos que abordo na peça." Sinopse Em cena, Maitê revisitas historias impactantes da sua vida. Numa interlocução direta com a plateia, Maitê faz uma contação de casos que partem de sua experiência, mas que são universais e falam de todos nós. Pelas bordas dessas histórias universais, vão surgindo temas atuais como a nova mulher de 60, machismo e outros preconceitos. Numa clara opção pela alegria, a atriz enche de esperança temas que parecem não ter solução. Ingressos no: https://www.sympla.com.br/evento/o-pior-de-mim/2349254?share_id=copiarlink

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1817 pernambuco

6 de março - Data Magna de Pernambuco

*Por Carlos André Silva de Moura Instituída a partir de uma consulta popular, a Data Magna foi implementada com o objetivo de contribuir com a formação da identidade e memória coletiva em relação à Revolução Pernambucana de 1817. Estabelecida pela Lei Estadual nº 16.059, de 8 de junho de 2017, a proposta indicou um conjunto de ações direcionadas às áreas da cultura, educação, homenagens e momentos cívicos que têm a intenção de colaborar com as comemorações relativas ao evento. Muito mais que uma marca no calendário ou um feriado, o 6 de março tem contribuído para que os pernambucanos possam ter maior compreensão sobre a sua história. Mesmo que seja uma temática vivenciada em vários livros didáticos, ou com diferentes monumentos nas ruas da cidade do Recife, a exemplo dos Fortes das Cinco Pontas e do Brum, o Campo dos Mártires de 1817, na Praça da República, ou os painéis de azulejo instalados pelo Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, que contam parte da História da Revolução Pernambucana, considerada por Manuel de Oliveira “a única revolução brasileira digna desse nome”, ainda constatamos relativo distanciamento entre parte da população e as narrativas sobre a experiência republicana na primeira metade do Século 19. A Revolução de 1817 foi um movimento separatista e republicano, que contestou o controle político de Portugal e as desigualdades sociais. Inspirada pelas ideias iluministas, propagadas pelas sociedades maçônicas, os integrantes do movimento realizaram críticas à presença dos portugueses na administração pública, à criação de novos impostos e aos gastos dos membros da Família Real, recém-chegada ao Brasil. Mesmo como uma capitania lucrativa, Pernambuco ainda se recuperava de problemas econômicos locais, como a seca de 1816 que atingiu diferentes setores. Insatisfeita com os valores enviados para o Rio de Janeiro, o evento teve início em 6 de março de 1817, após a morte do português Manoel Joaquim Barbosa de Castro, devido à reação do capitão José de Barros Lima, o “Leão Coroado”, às ordens de prisão por suposto envolvimento com conspirações contra o governo. A Revolução de 1817 guarda particularidades que merecem uma data que contribua com seu debate em diferentes espaços da sociedade. Único movimento que pregou a liberdade da dominação portuguesa, que ultrapassou a fase conspiratória e atingiu a tomada do poder, foi durante os desdobramentos revolucionários que, mais uma vez, se gritou pela República em Pernambuco. Outro aspecto que merece destaque foram as negociações internacionais para a manutenção e ampliação do movimento revolucionário. Os Estados Unidos, que tinham instalado o primeiro Consulado do Hemisfério Sul no Recife, foram favoráveis ao movimento devido aos interesses comerciais com Pernambuco e a região. Do mesmo modo, combatentes de Napoleão Bonaparte, que pretendiam resgatar o ex-imperador francês da prisão em Santa Helena, também demonstraram interesse no sucesso da insurreição. Após os desdobramentos políticos do movimento, em 29 de março de 1817, foi convocada uma Assembleia Constituinte, que contou com representantes eleitos em todas as comarcas. Como resultado foi estabelecida a separação entre os poderes legislativo, executivo e judiciário, a liberdade de imprensa e culto (mas o catolicismo continuou como religião oficial), aumento no soldo dos soldados e abolição de alguns impostos. No entanto, diferente de outros movimentos da colônia, a escravidão foi mantida, com demonstração de que, mesmo com avanços sociopolíticos, as rupturas com as formas de exclusão e exploração não atingiram a sua totalidade. Devido aos interesses diversos e à divisão entre representantes do movimento, o novo governo passou por um processo de enfraquecimento. Sendo assim, as tropas enviadas por Dom João VI a Pernambuco entraram em confronto com os revoltosos, que foram presos em 20 de maio de 1817. Por ordem do rei, os principais líderes foram punidos com enforcamento ou fuzilamento em Praça Pública. No entanto, deve- se destacar que o movimento foi fundamental para a organização de outros eventos de contestação política e social, a exemplo da Confederação do Equador em 1824. A Revolução de 1817 possibilitou que Pernambuco se tornasse independente por 75 dias. Com a expansão das ações, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba foram “adicionados” ao novo país. Com as características revolucionárias e o pioneirismo, não teríamos data melhor para marcar a identidade e a memória dos pernambucanos. *Carlos André Silva de Moura é historiador e professor da graduação e pós-graduação da UPE (Universidade de Pernambuco)

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Mestre Zuza de Tracunhaem Foto Salatiel Cicero

Mestre Zuza de Tracunhaém recebe título de Notório Saber em Cultura Popular

Iniciativa da Universidade de Pernambuco (UPE), através da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, é um reconhecimento aos seus mais de 50 anos dedicados ao ofício e à importância do seus saberes,  memória, registro, documentação e preservação à cultura da arte ceramista utilitária e figurativa no Estado de Pernambuco. Foto: Salatiel Cícero Aos 65 anos, o Mestre Zuza, residente em Tracunhaém, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, foi honrado pela Universidade de Pernambuco (UPE) com o título de Notório Saber em Cultura Popular, Edição 2023, concedido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. Essa distinção reconhece a vasta experiência e a importância dos conhecimentos dele, acumulados ao longo de mais de 50 anos dedicados ao artesanato utilitário e figurativo. Graduado em História do Brasil pela UPE, Mestre Zuza também ostenta o título de Patrimônio Vivo de Tracunhaém, conferido pelo governo local em virtude de suas contribuições notáveis e do desenvolvimento de técnicas inovadoras na manipulação do barro. Em 2018, os renomados pesquisadores da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, Henry Glassie e Pravina Shukla, lançaram o livro "Sacred Art: Catholic Saints and Candomblé Gods in Modern Brazil" (Arte Sacra: Santos Católicos e Deuses do Candomblé no Brasil Moderno). O livro destaca uma entrevista e análise especiais sobre a carreira do Mestre Zuza, qualificando e comparando suas obras ao trabalho de Pablo Picasso, o pintor, escultor e ceramista espanhol, destacando sua capacidade inovadora após uma experiência na África, refletida em suas criações. Atualmente, Mestre Zuza continua à frente de seu primeiro ateliê de artes sacras, localizado na Avenida Desembargador Carlos Vaz, nº 154, Centro de Tracunhaém. O ateliê está aberto ao público de segunda a domingo, das 8h às 18h. Além disso, ele continua a receber encomendas, participar de feiras, exposições e mostras de artes visuais e artesanato, além de ministrar oficinas para formar novos oleiros.

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Corbiniano Lins

Centenário do artista Corbiniano Lins será celebrado em exposição no Recife

“100 anos de Corbiniano Lins – a festa!” fica aberta ao público entre 3 e 17 de março no RioMar Recife, com 80 obras, sendo 50 para venda, e a história do importante artista do Modernismo Pernambucano. Foto: Eric Gomes O projeto "100 Anos de Corbiniano Lins - A Festa!" tem como objetivo central a exposição e democratização da história e arte de um dos mais destacados artistas negros da arte moderna e contemporânea em Pernambuco. A mostra, marcada para ocorrer de 3 a 17 de março no RioMar Recife, celebra o centenário de nascimento do artista, que completaria 100 anos em março de 2024. Localizada na Praça de Eventos 2, no Piso L1, e com entrada gratuita, a exposição exibirá aproximadamente 80 obras de Corbiniano Lins, incluindo 50 delas disponíveis para venda. Exposição A exposição "100 Anos de Corbiniano Lins - A Festa!" presta homenagem ao centenário de nascimento de Corbiniano Lins (1924 - 2018), reconhecido por seus trabalhos em diversas técnicas, especialmente pelas esculturas em alumínio fundido que se espalharam pelo Recife e outras capitais do Nordeste. Membro do Ateliê Coletivo nos anos 50, liderado por Abelardo da Hora, Corbiniano colaborou com renomados artistas como Zé Claudio, Brennand e Samico. O nome do projeto faz referência ao álbum de serigrafias "Recife de Janeiro a Janeiro", de 1974, descoberto durante a pesquisa curatorial. O álbum apresenta 10 serigrafias pouco conhecidas pelo grande público e um texto de Hermilo Borba Filho intitulado "Corbiniano: A Festa". A exposição é curada por Bruna Pedrosa, com um programa educativo elaborado por Carol Corrêa, ambas colaboradoras do artista durante sua vida. O Artista José Corbiniano Lins, nascido em Olinda em 2 de março de 1924, foi um artista pernambucano marcado por sua simplicidade, habilidade e paixão pela arte. Desde a infância, desenvolveu o gosto por desenhos, quadros e gravuras, tornando-se um profissional após seus estudos na Escola de Aprendizes Artífices de Pernambuco. Membro do Atelier Coletivo de Olinda, integrou o movimento de Arte Moderna do Recife nos anos 50. Sua expressão artística abrangeu diversas formas, desde desenhos até esculturas em alumínio fundido, técnica pela qual se tornou renomado. Suas obras, notavelmente as representações de mulheres, são marcadas por encanto e formas sinuosas. Corbiniano participou de exposições no Brasil, Europa e América Latina, deixando seu legado em prédios públicos, praças e residências. Destacam-se trabalhos como a Sereia do Mirante em Maceió (AL) e os monumentos do Vaqueiro e Iracema em Fortaleza (CE). Além disso, criou o troféu para o Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo em Pernambuco. Serviço: “100 anos de Corbiniano Lins – a festa!” Data: de 3 a 17 de março Local: Praça de Eventos 2 no Piso L1 do RioMar Recife. Acesso gratuito

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Filme Plauto um sopro musical

Evento inédito que reúne música ao vivo na sala de cinema ocorre amanhã (29), no Recife

Fundaj será palco do espetáculo Sotaques do Choro (Foto: Marcus Jung) Os entusiastas do choro têm motivos para celebrar, pois, no dia 29 de fevereiro, quinta-feira, Recife será palco do evento intitulado "Sotaques do Choro". O Cinema do Museu - Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ) será o cenário para o espetáculo do grupo "Isto é Choro", seguido pela projeção do documentário musical intitulado "Plauto, um sopro musical". Este evento, que teve sua estreia em janeiro em Salvador, propõe uma conexão singular entre a música e o cinema, proporcionando ao público uma experiência inovadora e exclusiva. Organizado pela distribuidora Lança Filmes, o "Sotaques do Choro" percorrerá 21 cidades brasileiras, apresentando performances de artistas e grupos locais do gênero, fomentando um intercâmbio entre os admiradores desse estilo autenticamente brasileiro. O objetivo é valorizar a rica cultura de cada região, contribuindo assim para o legado histórico do Choro. No Recife, os espectadores terão a oportunidade de apreciar a performance do grupo "Isto é Choro". Este coletivo regional de Choro foi estabelecido em 2016 na Região Metropolitana do Recife, como resultado da iniciativa de músicos e produtores pernambucanos em prol da divulgação e preservação desse gênero musical. Adotando um formato de concerto-aula em suas apresentações musicais e didáticas, o Coletivo sempre conta com a participação de convidados, executando um repertório composto por chorinhos de compositores pernambucanos e clássicos nacionais. Lançado nos cinemas em 2023, "Plauto, um sopro musical" destaca a notável trajetória de Plauto Cruz (1929 - 2017), uma das personalidades mais eminentes do choro no Brasil. Este mestre da flauta iniciou sua carreira durante a Era de Ouro do Rádio, colaborando com artistas renomados como Ângela Maria, Orlando Silva, Elis Regina, Lupicínio Rodrigues, Carlos Galhardo, Nelson Gonçalves e Sílvio Caldas. O evento inicia às 19h, com ingressos a R$ 7,00 à venda antecipadamente pelo link. O projeto segue ocorre também em Aracaju e Niterói no dia 29, e segue para Belo Horizonte e Nova Prata em 02 de março, Pelotas no dia 12 e Maceió no dia 14. Novas praças e datas serão divulgadas em breve pelo site https://www.lancafilmes.com.br/

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Fundarpe 50 anos

Fundarpe abre exposição sobre seus 50 anos em Brejo da Madre de Deus 

A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) abriu a exposição Fundarpe 50 anos: História, Arte, Cultura e Patrimônio na Casa de Câmara e Cadeia, localizada no município de Brejo da Madre de Deus, no Agreste do Estado. A visitação segue aberta até o dia 25 de março. A entrada é gratuita, e a visitação poderá ser feita de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados das 9h às 12h.  A exposição Fundarpe 50 anos: História, Arte, Cultura e Patrimônio leva o público ao encontro com os Patrimônios Materiais, Imateriais e Vivo do Estado. Continua com um passeio pela variedade dos equipamentos culturais (Casa da Cultura, Cinema São Luiz, Cine-Teatro Guarany, Espaço Pasárgada, Museu de Arte Contemporânea, Museu de Arte Sacra, Museu do Barro de Caruaru, Museu do Estado, Museu Regional de Olinda, Teatro Arraial Ariano Suassuna e, claro, a anfitriã Torre Malakoff) e da multiculturalidade dos festivais culturais, assim como encaminha à reflexão sobre a relevância da contribuição do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) para a cultura estadual. Fundarpe 50 anos: História, Arte, Cultura e Patrimônio convida o público a conhecer as experiências e ações desenvolvidas pela Fundação e a se reconhecer nos muitos projetos e nas muitas atividades elaboradas e acompanhadas pela instituição reforçando o sentimento de pertencimento nos diversos grupos que constituem nossa sociedade. Renata Borba, presidente da Fundação “A exposição é uma das ações comemorativas dos 50 anos da Fundarpe, instituição que conseguiu acompanhar a evolução da política de preservação do País, como está bem retratado nos diversos painéis expositivos”. Mônica Mendonça, gestora da Casa de Câmara e Cadeia do Brejo da Madre de Deus “A cultura brejense é detentora de uma imensa riqueza que precisa se descortinar diante do olhar sensível dos seus moradores, pois entendemos que uma história só poderá ser valorizada e preservada se for descoberta pela comunidade local de modo que possa ressignificar o passado, valorizar o presente e vislumbrar um futuro pleno de conhecimentos”.  Serviço:Exposição Fundarpe 50 anos: História, Arte, Cultura e PatrimônioCasa de Câmara e Cadeia de Brejo da Madre de Deus (Rua Maestro Tomás de A. Maciel, Centro)Visitação: Até o dia 25 de março, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados das 9h às 12hAcesso gratuito

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Musical Capiba volta aos palcos do Recife

O espetáculo "Capiba, pelas ruas eu vou", do projeto Aria Social, retorna aos palcos recifenses neste mês de março. Com mais de 10 mil espectadores desde 2022, o musical que narra a vida do compositor pernambucano Lourenço da Fonseca Barbosa (1933-1997) inicia sua temporada de 2024 no Teatro RioMar em 14 de março, seguido por apresentações no Teatro de Santa Isabel de 20 a 24 de março. Em abril, estará em cartaz no Teatro do Parque. Até julho, o público terá a oportunidade de escolher entre as 14 sessões já confirmadas nesses três teatros recifenses. O espetáculo apresenta a história de Capiba com a participação de 45 bailarinos-cantores do Aria Social e 19 músicos, criando uma experiência vibrante que combina música, dança, canto, teatro, fotografia e cinema. Capiba, renomado compositor de frevos pernambucanos, é homenageado em um espetáculo que destaca sua vasta obra, incluindo valsas, choros, maracatus, sambas, marchas e música erudita, abrangendo mais de 200 composições, incluindo a ópera "Missa armorial", uma obra-prima. Ao longo de aproximadamente uma hora, o musical retrata a trajetória do compositor desde sua infância em Surubim, no Agreste pernambucano, até sua chegada ao Recife aos 26 anos, tornando-se funcionário do Banco do Brasil. Apesar de ter cursado a Faculdade de Direito do Recife, Capiba nunca exerceu a profissão. Sua primeira composição, "Valsa verde", datada de 1931, é destaque na narrativa. O espetáculo entrelaça frevos dos anos 30, valsas apaixonadas, sambas, maracatus, ciranda, marchas e ópera em apresentações de dança, teatro e música ao vivo, incluindo uma orquestra de câmara. Projeções cinematográficas e fotografias são habilmente integradas, proporcionando uma imersão única para o público. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 25,00. TEMPORADA 202 - Teatro RioMar - 14/03/2024 - 20h - Teatro de Santa Isabel 21/03/2024 - 16h (escola) e 19h30 | 22/03/2024 - 19h30 | 23/03/2024 - 19h | 24/03/2024 - 17h - Teatro do Parque 20/04/2024 - 19h e 21/04/2024 - 17h - Teatro RioMar - 06/06/2024 - 20h - Teatro de Santa Isabel 13/06/2024 - 19h30 | 14/06/2024 - 19h30 | 15/06/2024 - 19h | 16/06/2024 - 17h - Teatro RioMar - 04/07/2024 - 20h Para comprar os ingressos para o RioMar acesse https://uhuu.com/evento/pe/recife/musical-capiba-pelas Para comprar ingressos para os teatros de Santa Isabel e do Parque, acesse https://www.guicheweb.com.br/pesquisa/associacaoariasocial

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Gravatá anuncia programação oficial da Semana Santa

Em 2024, a temporada da Paixão começará mais cedo: já em 23 de março, com edição especial do Tardes no Polo. Espetáculo ao ar livre, shows, Vila da Páscoa e eventos religiosos prometem reforçar a alta temporada do turismo na cidade O Agreste pernambucano se destaca como um dos principais destinos nacionais para a celebração da Semana Santa, marcada para a segunda quinzena de março este ano. Gravatá, uma das regiões de referência para essa temporada, anuncia seu calendário de atividades para atrair visitantes em 2024 e garantir uma movimentação turística significativa. O evento terá início em 23 de março, estendendo-se até o dia 31. A programação inclui atrações de destaque, como apresentações de artistas renomados da música nacional, incluindo Jorge Aragão, Wallas Arrais e Ávini Vinny. Além dos shows realizados no Pátio de Eventos Chucre Mussa Zarzar, localizado no Centro da cidade, a Semana Santa em Gravatá é notável pela encenação do espetáculo 'Nossa Paixão', promovido pelo Instituto Cultural e Ecológico Terra Agreste (Icetag). A cada ano, o grupo busca inovações tecnológicas nos cenários, diálogos e cenas para narrar a história da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Em 2024, a 41ª edição da montagem terá uma duração de 1h40, envolvendo aproximadamente 200 pessoas, entre artistas, figurantes e equipes técnicas. Apoiada pela Prefeitura de Gravatá, a encenação ao ar livre, dirigida por Alyce Alves, Ana Kelly Alves e Antônio Santos, ocorrerá de 28 a 30 de março, às 20h30, no Pátio de Eventos. Serão montados cinco grandes cenários que remetem aos primeiros anos do cristianismo. O espetáculo é aberto ao público, e a expectativa é que mais de 15 mil pessoas prestigiem a temporada. Joselito Gomes, prefeito de Gravatá “Vamos promover um dos melhores e maiores eventos dos últimos tempos. Teremos dez dias de programação intensa, para encantar as famílias e agradar os mais diversos públicos, com atrações de qualidade, pautados no compromisso social e valorizando a simbologia do período pascal. Queremos que turistas, visitantes e moradores prestigiem as atividades e guardem as melhores memórias desse período. Que as celebrações sejam inesquecíveis e contribuam também para o fortalecimento da nossa cultura e da nossa economia”. Marllon Lima, secretário de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer de Gravatá “A abertura dos festejos acontece já no dia 23 de março, com uma edição do Tardes no Polo, que ganha uma programação especial com o tema da estação. Também teremos atrações no Mercado Cultural, os grandes shows no Sábado de Aleluia, a brinquedoteca itinerante com atividades lúdicas para a criançada e o Espaço Brincar do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos”.

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Consulado promove concerto na Basílica da Penha para celebrar 150 anos de imigração italiana

A chegada dos imigrantes italianos a Pernambuco ocorreu entre o final do século XIX e o início do século XX, tendo como ponto de partida a região de Palmares, assim como a capital. (Foto: Bosco Lacerda) Em 2024, o Brasil celebra os 150 anos de imigração italiana, e em Pernambuco, o Consulado Italiano e o Comites Nordeste, com o respaldo da Prefeitura da Cidade do Recife, organizam um grandioso concerto na Basílica da Penha, situada no bairro de São José. O evento, agendado para a próxima quarta-feira (28) a partir das 19 horas, contará com a participação de 20 músicos, incluindo 18 instrumentistas e dois solistas. O repertório cuidadosamente escolhido proporcionará ao público uma envolvente viagem musical pela Itália. O concerto, gratuito e aberto ao público, recebe o apoio da Prefeitura do Recife, por meio do Recentro e Investe Recife. A apresentação incluirá composições de renomados artistas italianos como Verdi, Rossini, Puccini e Vivaldi, entre outros, ressaltando a paixão, beleza e diversidade da cultura italiana. A escolha da Basílica de Nossa Senhora da Penha como local para a celebração é significativa, dada a ligação histórica do templo religioso com a Itália. Erguida por frades capuchinhos italianos, a basílica é um testemunho vivo da contribuição desse povo para o patrimônio histórico pernambucano e brasileiro. Atualmente, a comunidade italiana no Nordeste é composta por aproximadamente 500 mil descendentes, desempenhando um papel ativo na promoção da cultura, gastronomia e história do Estado. Suas iniciativas têm sido fundamentais para fortalecer os laços entre as comunidades locais e enriquecer a diversidade cultural da região. Maria Carolina Russo, presidente do Comites Nordeste (comitê dos italianos residentes no nordeste do Brasil) e neta de Fortunato Russo “Entre os grandes italianos que fizeram história no estado estão Ugo Falangola, responsável por trazer os primeiros equipamentos de cinema para o Recife; Giuseppe e Francesco Vita, fundadores da fábrica de refrigerantes Fratelli Vita; e Fortunato Russo, comerciante que atuou no ramo de tecidos e aviamentos”

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