Arquivos Cultura E História - Página 6 De 377 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

arteiros belo jardim

Projeto Arteiros Legais promovendo cultura, arte e educação para crianças da rede pública

Com foco nos direitos da criança e do adolescente, iniciativa acontece até amanhã, 18 de junho, em cinco escolas do município A cidade de Belo Jardim, no Agreste do Estado, recebe este mês o projeto Arteiros Legais. A ação, que une oficinas de arte, apresentações teatrais e distribuição de materiais educativos, tem como objetivo despertar a consciência sobre os direitos da criança e do adolescente de forma lúdica, criativa e transformadora. As atividades estão acontecendo até o dia 18 de junho, contemplando cinco escolas públicas municipais com oficinas artísticas, espetáculo teatral e entrega de uma cartilha educativa. Com produção da Tree Cultural e coprodução da REC Produtores, o Arteiros Legais é inspirado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e busca promover a reflexão sobre temas como o direito à educação, saúde, alimentação, lazer, cultura, esporte, convivência familiar, identidade, liberdade, proteção no trabalho e acessibilidade para crianças com deficiência. Por meio de linguagem acessível e envolvente, o projeto transforma esses temas em vivências artísticas significativas e educativas. Hoje (17), pela manhã, até às 12h, será a vez da Escola Municipal Manoel Teodoro de Arruda, e à tarde, das 14h às 17h, as ações ocorrerão na Escola Municipal Professora Maria Antonieta Gomes Barbosa. Já no dia 18, das 9h às 12h, a Escola Municipal Vereador Joaquim Medeiros Cabral receberá o projeto, e, encerrando a programação, das 14h às 17h, será a vez da Escola Municipal Sebastião José da Silva. Cada instituição contemplada recebe uma oficina de artes visuais coordenada por um grupo de arte-educadores, seguida por um espetáculo teatral que apresenta os direitos da criança e do adolescente de forma cênica e apropriada para o público infantojuvenil. A concepção e o roteiro do espetáculo teatral são assinados pelo diretor, roteirista e storyteller Leo Falcão. Durante as oficinas, os estudantes irão criar totens temáticos, cada um formado por telas feitas pelas próprias crianças. Os totens representam os direitos previstos no ECA. As obras produzidas serão utilizadas como cenário da apresentação teatral, em que o ator Lucas Barreto assume o papel do jovem arteiro Uirá que, com humor e sensibilidade, traduz em cena o valor de cada direito na vida cotidiana das crianças e adolescentes. A cartilha O Pequeno Guia dos Grandes Direitos será distribuída ao final das atividades, facilitando o entendimento dos conteúdos discutidos e incentivando o diálogo nas escolas e em casa. O Arteiros Legais é viabilizado por meio da Lei Rouanet, que estimula iniciativas culturais através da dedução fiscal, permitindo que empresas contribuam diretamente para o fortalecimento do acesso à cultura no país. Em Belo Jardim, o projeto conta com o patrocínio das Baterias Moura e o apoio do Instituto Conceição Moura.

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Filme sobre sanfona de 8 baixos terá pré-estreia gratuita em Caruaru

Curta “Dois 8 Baixos” resgata a memória de um dos instrumentos mais emblemáticos do Nordeste e será exibido no Polo Comercial de Caruaru, com debate e shows de forró No dia 17 de junho, o Polo Comercial de Caruaru será palco da pré-estreia do filme Dois 8 Baixos, dirigido pelos professores da Universidade de Pernambuco (UPE) Alex Borges e Paula Gonçalves. A sessão gratuita, marcada para as 19h, contará também com debate com os realizadores e apresentações musicais de Ivison e Arthur – Na casa de Januário – e do mestre Luizinho Calixto, referência nacional do instrumento. O documentário surgiu da preocupação dos diretores com o esquecimento da sanfona de 8 baixos, um símbolo da cultura nordestina que embala ritmos como forró, xote e baião. A produção busca registrar a história dos mestres remanescentes e despertar o interesse das novas gerações pela sonoridade única desse instrumento tradicional. “A ideia da realização do filme partiu de uma preocupação dos professores da Universidade de Pernambuco Alex Borges e Paula Gonçalves com o paulatino esquecimento de um dos instrumentos que mais representa o Nordeste: a Sanfona de 8 Baixos (Fole de 8 Baixos). Este instrumento representa as tradições do Nordeste e toda a sua musicalidade exemplificada no forró, no xote e no baião.” O curta tem como protagonistas o veterano Luizinho Calixto, de Campina Grande, e o jovem caruaruense Ivison Santos. Calixto é reconhecido nacionalmente por seu domínio técnico e por desenvolver um método próprio de ensino. Já Ivison explora o instrumento em novas experimentações sonoras, conectando tradição e inovação. Com incentivo do Funcultura (Governo do Estado de Pernambuco), o projeto é uma realização do Programa Saberes Diversos (Fcap/UPE) e do Lamie (UPE Caruaru), com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UPE e do Polo Caruaru. Serviço:Pré-estreia do filme Dois 8 Baixos📅 17 de junho de 2025 (terça-feira)🕖 19h📍 Polo Caruaru🎟️ Gratuito🎵 Shows: Ivison e Arthur – Na casa de Januário e Luizinho Calixto🧩 Incentivo: Funcultura | Apoio: UPE e Polo Caruaru | Produção: Saberes Diversos e Lamie

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Moda Junina istockphoto

A estética das festas juninas: tradição, história e reinvenção nas vestimentas típicas 

Do xadrez à customização: como as roupas de São João refletem a história, a cultura nordestina e a criatividade da moda contemporânea. Coloridas, quadriculadas, criativas. As roupas das festas juninas vão muito além da estética divertida e simbólica que se vê nos arraiais espalhados pelo país. A tradição das vestimentas tem raízes históricas profundas e revela um processo de transformação cultural que une influências europeias, práticas religiosas e expressões regionais brasileiras.  Originalmente, as festas juninas celebravam os santos populares, especialmente São João e Santo Antônio, em um contexto rural ligado ao ciclo da colheita. No Brasil Colônia, segundo relatos do padre Fernão Cardim, jesuíta do século XVI, essas celebrações foram incorporadas às aldeias indígenas como estratégia de catequização. As festas juninas eram dançadas nas aldeias, como parte de um processo de aproximação e ensino religioso aos povos originários.  Neste cenário de religiosidade, cultura e território, surgem os trajes típicos. O figurino dos homens — calça, camisa quadriculada, colete e chapéu de palha — remete à figura do trabalhador rural europeu, posteriormente adaptada ao sertanejo brasileiro. As mulheres vestem saias rodadas, vestidos estampados, laços no cabelo, rendas e babados. “A tradição das vestimentas de São João, na verdade, vem de uma mistura de influências”, explica Paulo Medeiros, coordenador de Moda do centro universitário UniFBV Wyden. “Originalmente, ela está ligada ao contexto rural. Por isso essa estética caipira, com o uso do xadrez, do jeans, do chapéu de palha e dos vestidos mais rodados. É uma representação — ainda que romantizada — da vida no campo”, explica.  Com o tempo, essas peças se consolidaram como símbolos da cultura popular e passaram a ser reinterpretadas ano após ano. “Elas ganharam força como ‘fantasias juninas’, mas também abriram espaço para releituras mais contemporâneas”, afirma Medeiros. “Hoje, a moda para o São João acompanha movimentos mais amplos como sustentabilidade, reaproveitamento de tecidos e uma forte valorização da identidade regional”, destaca.  Segundo o especialista, elementos como renda, crochê, chita, bordados e aplicações manuais continuam presentes, mas agora se misturam a propostas urbanas e criativas. Camisas jeans são combinadas com saias estampadas, acessórios como chapéus, lenços, flores e brincos ganham protagonismo e as sobreposições se tornaram tendência. “É possível montar um look com o que já se tem em casa, repensando o uso das peças, customizando com retalhos, e compondo produções que dialogam com o espírito junino sem a necessidade de comprar algo novo”, exemplifica o coordenador.  Mais do que se vestir para uma festa, o São João se torna uma oportunidade de expressão. “A gente não precisa se prender ao ‘fantasiado’”, destaca Medeiros. “O importante é montar um look que respeite a simbologia da festa, claro, mas que também traga a identidade da pessoa. São João é celebração, é cultura, mas também é um convite à criatividade e ao afeto no ato de vestir”, e afirma, “Entre traços históricos e tendências atuais, o que permanece é a essência da festa: um encontro entre tradição e reinvenção, entre o campo e a cidade, entre o passado e o presente — tudo costurado com muita cor, alegria e personalidade”, finaliza.  Já para a professora do curso de Moda da Wyden, Sabrina Nascimento, houve, naturalmente, uma modernização nos estilos de roupas para a época junina, mas, segundo ela, é preciso não deixar as transformações acabar com as tradições.  “As festividades e roupas juninas mexem com a memória afetiva e de pertencimento cultural dos nordestinos. Como a moda acompanha a sociedade e suas transformações, hoje é possível observar mudanças significativas nas roupas tradicionais. Atualmente, temos looks que se adequam à personalidade de cada pessoa, mantendo elementos simbólicos da tradição, mas incorporando tendências contemporâneas, novas modelagens, materiais e interpretações estilísticas. Essas releituras revelam não apenas a criatividade dos criadores locais, mas também uma demanda crescente por individualização e representatividade nas peças, mesmo dentro de contextos culturais marcadamente coletivos como o São João. Assim, o vestuário junino deixa de ser apenas uma reprodução de trajes típicos e passa a ser também um meio de expressão pessoal, refletindo a diversidade de corpos, estilos e identidades presentes na sociedade atual. Contudo, é importante que, mesmo com essas transformações, a essência da tradição não se perca”, conclui. 

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LIA ITAMARACA

Confira a Agenda Cultural de Pernambuco para o final de semana

Ciranda da Resistência celebra cultura popular e reafirma tradição na Ilha de Itamaracá O Centro Cultural Estrela de Lia sedia, neste sábado (14), a terceira edição da Ciranda da Resistência, encontro que fortalece a arte e a memória popular da Ilha de Itamaracá. Com programação gratuita a partir das 18h30, o evento reúne ciranda, forró, cinema e ações formativas em torno da cultura pernambucana. Em destaque, a apresentação de Lia de Itamaracá, As Filhas de Baracho e o grupo Impossíveis do Forró. Realizado com apoio do Ministério da Cultura, o projeto integra o programa Cultura Giratória e reativa o espaço da Embaixada da Ciranda como polo vivo de criação, formação e pertencimento cultural. Forró Mourisco estreia EP com show imersivo que conecta Sertão e Magrebe Unindo a tradição da rabeca nordestina ao oud árabe, o duo Forró Mourisco lança seu primeiro EP com espetáculo inédito neste domingo (15), às 18h, no Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro. O show, que conta com videodança, performance ao vivo e intervenções visuais, apresenta a fusão sonora e estética entre o Nordeste brasileiro e o Norte da África. Formado por Rannier Venâncio e Rodrigo Gondão, o projeto propõe uma travessia poética e ancestral, onde baião, xote e ritmos mouriscos se entrelaçam em composições autorais e colaborações com artistas como Marília Parente e Drica Ayub. Julião e O Forró do Suco Elétrico lança EP psicodélico com shows em João Pessoa e Olinda Unindo o calor do forró à ousadia da psicodelia, a banda Julião e O Forró do Suco Elétrico lança seu primeiro EP nesta sexta-feira (13), nas plataformas digitais. Com produção de Alexandre Baros e direção musical de Feiticeiro Julião, o trabalho apresenta arranjos vibrantes que misturam xote, frevo, rock e influências orientais. O lançamento será celebrado com shows em João Pessoa (13/6) e Olinda (14/6), e também com uma campanha de financiamento coletivo pela Benfeitoria, convidando o público a apoiar o projeto. Com participações de Ju Menezes, Drica Ayub e Juvenil Silva, o EP afirma a banda como um dos projetos mais inventivos do São João alternativo de 2025. Festival Vamos Passear leva esporte, lazer e inclusão à Praia do Pina neste domingo (15) A Praia do Pina recebe neste domingo (15), das 7h40 às 12h, o Festival Vamos Passear 2025, com uma manhã gratuita de bem-estar, esporte e diversão para todas as idades. Com estrutura para 3,6 mil pessoas, o evento promovido pela Brasilprev oferece atividades como passeios de bike, caminhada, corrida infantil, torneios esportivos, aulas de dança e yoga, espaço kids, pista de skate e serviços de saúde, além de área de alimentação e ações sustentáveis. As atividades abertas ao público não exigem inscrição, e os kits para os inscritos nas provas devem ser retirados na Decathlon do RioMar Recife nos dias 13 e 14. Feira Viver Aurora inclui sessões de Reiki em sua programação de bem-estar A tradicional Feira Viver Aurora, realizada aos domingos no Cais da Aurora, no Recife, passou a oferecer sessões de Reiki como parte de sua programação voltada ao bem-estar. Reconhecida pelo SUS desde 2017, a terapia energética japonesa é conduzida pela terapeuta reikiana Sephora Freire, com sessões de 20 minutos, das 12h30 às 17h. A novidade fortalece a proposta da feira de integrar cultura, lazer e cuidado com a saúde de forma acessível. A iniciativa atrai participantes em busca de equilíbrio físico e emocional, como gestantes, trabalhadores e pessoas em momentos de estresse. Além da feira, Sephora também realiza atendimentos em consultório no bairro de Casa Forte. Drilhas voltam ao São João de Caruaru com Claudia Leitte neste domingo (15) Após mais de uma década, as tradicionais drilhas estão de volta às ruas de Caruaru, neste domingo (15), com trios elétricos, muito forró e a presença de Claudia Leitte e do “Rei das Drilhas” Elifas Júnior. Intitulada “NossaDrilha”, a festa começa ao meio-dia na Av. Agamenon Magalhães, celebrando o reencontro da cultura popular com o espaço urbano e a memória afetiva do maior São João do Brasil. “Os Enforcados”, com Irandhir Santos e Leandra Leal, tem pré-estreia neste sábado (14) no Cine PE O Cine PE 2025 recebe neste sábado (14) a exibição especial do filme Os Enforcados, novo longa do premiado diretor Fernando Coimbra, conhecido por obras como O Lobo Atrás da Porta e séries internacionais como Narcos e Perry Mason. Estrelado por Irandhir Santos e Leandra Leal — homenageada desta edição do festival — o filme antecipa sua estreia nos cinemas nacionais, marcada para 14 de agosto. Inspirado em Macbeth, de Shakespeare, o enredo traz um olhar sobre a elite econômica brasileira, a partir da história de um casal envolvido em um plano criminoso que desencadeia uma espiral de violência. A narrativa propõe uma crítica contundente à corrupção das chamadas “classes de bem”, num contexto onde o jogo do bicho serve de pano de fundo para refletir sobre ambição, poder e ruína moral. A exibição no Recife marca mais um capítulo do circuito de festivais do longa, que já passou por Toronto, Rio, São Paulo e Havana. Parque da Jaqueira recebe espetáculo circense gratuito neste fim de semana Neste sábado (14) e domingo (15), o Parque da Jaqueira vai se transformar em um picadeiro a céu aberto com apresentações circenses gratuitas e abertas ao público. Com uma linguagem leve e interativa, o espetáculo traz palhaçaria, malabares, acrobacias e números de equilíbrio, prometendo muita magia e diversão para todas as idades. As sessões acontecerão em dois horários, às 10h e às 16h, garantindo opções para o público aproveitar o evento em família. A iniciativa integra a programação cultural dos parques geridos pela Viva Parques em Recife, que visa valorizar a arte de rua e o circo tradicional. Uma excelente oportunidade para vivenciar cultura e entretenimento em meio à natureza da cidade. Jornada de MC’s abre 2ª edição com programação gratuita no Alto Santa Terezinha A 2ª edição da Jornada de MC’s nas comunidades do Recife começa nesta sexta-feira (13/06), no Compaz Governador Eduardo Campos, no bairro Alto Santa Terezinha, com uma programação

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Thays Medusa foto Nena Callejera Yastricia Santos e Julia Bione da esquerda para a direita foram as premiadas no Recital de poesia com Slam das Minas PE

Festival Literário das Periferias ocupa ruas e corações do Recife com arte, poesia e protagonismo negro

Segunda edição do Fliperifa promove programação gratuita com oficinas, mesas, recital e atrações culturais nos bairros do Totó e Arruda, valorizando a literatura e os espaços periféricos Com o tema “Leia a Rua”, o Festival Literário das Periferias do Recife (Fliperifa) chega à sua segunda edição ocupando, em junho, escolas públicas e espaços culturais nas Zonas Oeste, Sul e Norte da cidade. A programação gratuita segue neste domingo (15), a partir das 14h, no Cores do Amanhã, ONG situada no bairro do Totó, e na quinta-feira (19), no Ladobeco, centro cultural no bairro do Arruda. Com foco em crianças e adolescentes, o evento promove rodas de diálogo, oficinas, feira de livros, espaço infantil, recital de poesia com o Slam das Minas PE e atrações como o Coco de Água Doce e o Coletivo Família Malanarquista. Idealizado por Palas Camila, pedagoga e produtora cultural, e com curadoria da escritora Bell Puã, o Fliperifa nasceu como um compromisso com o direito à leitura e à cultura nas periferias. Em 2025, o festival homenageia duas mulheres negras de trajetória periférica: Maria Cristina Tavares, do Ibura, e Joy Thamires, do Coque, ambas reconhecidas por sua atuação em educação, arte e militância antirracista. Entre os destaques da programação estão a “Malateca”, biblioteca móvel criada pela arte-educadora Magda Alves, que percorreu escolas públicas com contação de histórias e recital poético, e as oficinas “Ancestralidade guiando nossos versos”, com Joaninha Poeta, e “Vivências de mapas afetivos e poesia”, com Cris Venceslau. As atividades também ampliam o acesso por meio de intérprete de Libras e ações de acessibilidade comunicacional. Financiado pela Lei Aldir Blanc Recife (PNAB) e realizado pela Fundação de Cultura Cidade do Recife, o Fliperifa reafirma o protagonismo da arte literária nas periferias como um ato de resistência, imaginação e transformação social. Serviço📍 15/06, a partir das 14h – Cores do Amanhã (Av. Garota de Ipanema, nº 02, Totó)📍 19/06, a partir das 14h – Ladobeco (Av. Prof. José dos Anjos, nº 121, Arruda)📲 Programação e inscrições: bit.ly/447DRpN | Instagram: @fliperifape

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O Hoje do ontem de Augusta e Lia 

*Paulo Caldas Como possível seria conter o caminhar inexorável do último ciclo da vida? Nesse arranjo ficcional, onde o tempo rege a partitura, Clarice Freire instrumentaliza a execução, em ritmo plural e bom tom, o cotidiano com memórias de dores e conflitos contidas neste “Para não acabar tão cedo”.  O texto revela, com absoluta intimidade, os hábitos de Augusta repetidos em compassos mecânicos: abrir a janela para a vida das manhãs, umedecer flores, afagar o bichano... nesta composição, o talento da autora concede o andamento do destino de Augusta ante o espelho, que destaca o semblante rabiscado de traços distantes do agora. À irmã protagonista, Lia, que antes exibia cabelos cacheados em fios castanhos dourados, coube, punida pelo longo viver, uma cadeira de rodas e o tornar-se cativa dos cuidados da irmã.   Com destreza, ao seguir Gustave Flaubert, autora guarda a convicção de que o cenário fala, e na composição dos ambientes, revela o perfil das protagonistas: um apartamento feito de antiguidades. Coisas adormecidas que são detalhes certificadores do dia a dia: - móveis de madeira escura, plantas, livros, pratos e cristais, xícaras, taças e inúmeras fotos em porta-retratos que não combinam entre si, além da imagem do rosto de Jesus crucificado. A publicação traz a orelha da escritora Michelliny Verunchk, os cuidados gráficos da renomada Editora Record e concepção de capa da própria Clarice.  Os exemplares estão nas livrarias de todo o Brasil, on-line em sites como a Amazon e afins. *Paulo Caldas é escritor

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PAJEUZEIROS CREDITO DA FOTO Stefany Suzane

Serra Talhada celebra Lampião com festa cultural e shows populares

Tributo a Virgolino destaca os 128 anos do Cangaço e os 30 anos dos Cabras de Lampião com xaxado, música e tradição Entre os dias 4 e 6 de julho, Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, será palco de uma grande celebração da cultura nordestina com o Tributo a Virgolino – A Celebração do Cangaço. O evento, que homenageia os 128 anos do nascimento de Lampião e marca os 30 anos do grupo de xaxado Cabras de Lampião, contará com apresentações de mais de 300 brincantes e nomes consagrados da música regional, como o mestre Assisão, Trio Nordestino e George Silva. A programação será realizada no terreiro da Casa de Lampião, no Sítio Passagem das Pedras, e reunirá manifestações populares como o xaxado, maracatu, coco, capoeira e dança de São Gonçalo. “Desde 1994, o Tributo a Virgolino celebra o nascimento e a morte de Lampião, nosso filho mais famoso. Junto a Maria Bonita, formou o casal que mudou a história do sertão. Amados por uns, odiados por outros, eles seguem despertando paixões. Lampião é símbolo do Nordeste: herói para alguns, bandido para outros. Mas o certo é que nenhum brasileiro passa indiferente à sua história”, afirma o pesquisador e produtor cultural Anildomá Willians de Souza. Além dos shows e das danças, o público poderá aproveitar a Feira de Artesanatos, a gastronomia típica e uma programação voltada para a valorização da cultura local. Estão previstas atividades como a Feira de Livros do Cangaço e Cordel, a exposição “Lampião por Ele Mesmo – Bilhetes de Lampião” e mostras de artes visuais promovidas pelo Ponto de Cultura Lany’s e pela Gallery Art. O Tributo a Virgolino é mais que uma festa: é um gesto de resistência cultural, de fortalecimento da identidade sertaneja e de preservação da memória coletiva. Com apoio do Funcultura, Fundarpe, Secult-PE e da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), a iniciativa reforça o papel da cultura popular como ferramenta de cidadania. ServiçoTributo a Virgolino – A Celebração do Cangaço📍 Casa de Lampião – Sítio Passagem das Pedras, Serra Talhada (PE)📅 4 a 6 de julho de 2025🔗 Programação completa: museudocangaco.com.br📱 Instagram: @museudocangacost

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Musical sobre Capiba encerra temporada no Recife com apresentações no Teatro de Santa Isabel

Espetáculo “CAPIBA, pelas ruas eu vou” celebra a obra do compositor pernambucano e segue para turnê pelo Nordeste e Sudeste O público recifense tem os últimos dias para conferir o premiado musical “CAPIBA, pelas ruas eu vou”, que se despede da capital pernambucana entre os dias 13 e 15 de junho. As sessões acontecem no Teatro de Santa Isabel, antes da estreia do espetáculo em cidades como Campina Grande, Fortaleza e São Paulo. Produzida pelo projeto Aria Social, a montagem une música, dança, teatro e projeções para homenagear a obra do compositor Capiba. Com um elenco de 45 bailarinos-cantores e uma orquestra formada por 19 músicos, o espetáculo apresenta um panorama sensível e vibrante da cultura pernambucana. O repertório inclui frevo, maracatu, ciranda, samba e até elementos da ópera, costurando diferentes linguagens artísticas em uma produção grandiosa. A direção artística e coreografia são de Ana Emília Freire, que valoriza a importância da memória cultural de Capiba. “Capiba é uma joia da nossa cultura... Sua música atravessa gerações”, afirma. A trilha sonora ao vivo tem a direção da maestrina Rosemary Oliveira, que também atua como pianista e violonista no espetáculo. “Meu objetivo foi preservar a essência de cada composição, mantendo viva a harmonia e o sentimento que ele transmitia”, comenta. A estética visual ganha destaque com figurinos assinados por Beth Gaudêncio, inspirados diretamente nas melodias do artista. Com direção geral de Cecília Brennand, o musical já foi assistido por cerca de 26 mil pessoas desde sua estreia em 2022. O projeto Aria Social, idealizador da montagem, atua desde 1991 com ações de arte-educação voltadas para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, e hoje atende mais de 500 alunos em Pernambuco. A iniciativa inclui ainda ações de empreendedorismo voltadas às famílias dos participantes. SERVIÇO“CAPIBA, pelas ruas eu vou” – Últimas apresentações no Recife📍 Teatro de Santa Isabel🗓️ 13/06 – 16h (sessão especial para escolas) e 19h30🗓️ 14/06 – 19h🗓️ 15/06 – 17h🎟 Ingressos: guicheweb.com.br

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Oficina Francisco Brennand celebra os 98 anos do artista com programação especial e entrada gratuita

Museu-ateliê terá visitas mediadas, apresentação musical e inauguração de nova exposição no dia 11 de junho; evento junino com coco de roda acontece no sábado (14) A Oficina Francisco Brennand homenageia os 98 anos de nascimento do artista que dá nome ao espaço com uma programação gratuita nesta quarta-feira (11). O museu-ateliê, localizado na Várzea, no Recife, funcionará das 9h às 17h com atividades que incluem visitas mediadas, apresentação musical e a abertura da exposição “A Grande Boca”. A iniciativa reforça o compromisso do instituto em preservar o legado de Francisco Brennand, destacando sua obra singular, marcada pela fusão entre arquitetura, cerâmica e simbolismo. A programação do dia 11 começa às 10h com visita mediada conduzida pelo “Núcleo Saturno”, com a curadora Rita Vênus, voltada à produção de Brennand entre as décadas de 1970 e 2010. Às 11h, o Cineteatro Deborah Brennand recebe uma apresentação musical com clarinete e piano, sob coordenação do professor Antônio Nigro, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A segunda visita mediada está prevista para as 15h, oferecendo ao público uma nova oportunidade de explorar os jardins e espaços internos do museu com acompanhamento especializado. Também no dia 11, às 13h, será inaugurada a exposição “A Grande Boca”, de Abiniel Nascimento, resultado de pesquisa que articula arte, alimentação e espiritualidade. A mostra é fruto de uma residência artística realizada com apoio da Oficina Francisco Brennand e instituições culturais do Recife. “A pesquisa já se desdobrou em algumas ações, em experimentos, mas é nesse momento que ela começa a ganhar um corpo imprescindível para sua existência: o corpo cerâmico. Este, o corpo agenciador das relações anunciadas na pesquisa”, afirma Abiniel. A programação de junho segue no sábado (14), com mais uma edição do projeto Ocupa Oficina, que valoriza expressões da cultura popular. A partir das 14h, a cantora Poli comanda a vivência “A Voz do Corpo na Brincadeira do Coco de Roda”, seguida de um pocket show no Cineteatro Deborah Brennand. A atividade propõe uma imersão no ritmo tradicional, com práticas corporais ligadas ao forró e ao samba de coco. As inscrições para a vivência estão disponíveis no perfil @oficinafranciscobrennand, no Instagram. Serviço:11/6 – Aniversário de Francisco Brennand 14/6 – Ocupa Oficina

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Novo filme de Kleber Mendonça Filho, “O Agente Secreto”, estreia em novembro nos cinemas

Thriller político com Wagner Moura chega às telonas após conquistar quatro prêmios em Cannes e circular por mais de 20 festivais internacionais “O Agente Secreto”, novo longa de Kleber Mendonça Filho, já tem data para chegar aos cinemas brasileiros: 6 de novembro. A informação foi anunciada por Silvia Cruz, diretora da Vitrine Filmes, durante o Show de Inverno, evento que reúne representantes do mercado audiovisual nacional em Campos do Jordão. Antes da estreia oficial, o público poderá conferir sessões especiais em setembro e outubro, com destaque para o protagonismo de Wagner Moura e a direção consagrada de Mendonça Filho. Ambientado no Recife de 1977, o filme retrata Marcelo, personagem de Moura, um especialista em tecnologia que retorna à sua cidade natal para tentar apagar vestígios de um passado misterioso. No entanto, o reencontro com o Recife revela que a cidade está longe de ser o refúgio que ele imaginava. Com forte carga política e estética autoral, o longa tem no elenco nomes como Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Hermila Guedes e Carlos Francisco. “O Agente Secreto” já soma uma trajetória internacional expressiva. Selecionado para mais de 20 festivais, o filme segue em competição e será exibido na próxima semana no Festival de Cinema de Sydney, na Austrália. “Uma coisa muito bonita nessa edição da competição é que desses dez filmes do mundo inteiro, que é uma seleção super extensa para muito pouco filme, ‘O Agente Secreto’ está em competição com ‘O Último Azul’, do Gabriel Mascaro. Então, dois dos dez filmes são de Pernambuco”, destacou Kleber Mendonça Filho. O longa estreou mundialmente na 78ª edição do Festival de Cannes, onde foi agraciado com quatro prêmios: Melhor Direção, Melhor Ator (Wagner Moura), Prêmio FIPRESCI da crítica internacional e o “Art et Essai”, da associação francesa AFCAE. O reconhecimento da crítica especializada também é refletido no índice de aprovação de 100% no site Rotten Tomatoes. Coproduzido por Brasil, França, Holanda e Alemanha, o filme tem produção de Emilie Lesclaux e distribuição nacional da Vitrine Filmes. No exterior, será lançado por distribuidoras de prestígio como a NEON (EUA e Canadá) e a MUBI (Reino Unido, Irlanda, Índia e América Latina, com exceção do Brasil). Serviço“O Agente Secreto”Estreia nacional: 6 de novembro de 2025Distribuição: Vitrine Filmes

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