Arquivos Cultura E História - Página 7 De 387 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

artesanato recife Fotos Helia ScheppaPrefeitura do Recife

Feira de Artesanato do Recife terá dois dias em Boa Viagem e versão itinerante na Zona Norte

A partir de setembro, evento contará com edições no sábado e domingo no Segundo Jardim e estreia no Jardim do Baobá. Fotos: Hélia Scheppa/Prefeitura do Recife A Feira de Artesanato do Recife vai ganhar novo formato a partir de setembro. O evento, que reúne em média 80 expositores de várias cidades de Pernambuco, passará a acontecer não apenas no último sábado do mês, mas também no domingo, ampliando sua programação no Segundo Jardim de Boa Viagem, à beira-mar da capital. Além disso, o público da Zona Norte também poderá prestigiar a iniciativa, que terá sua primeira edição itinerante no Jardim do Baobá, nas Graças, no dia 20 de setembro. Segundo o prefeito João Campos, a ampliação reforça o impacto econômico e cultural da feira. "A Feira de Artesanato do Recife é um verdadeiro sucesso. Nós fazemos no Segundo Jardim de Boa Viagem, no último final de semana. Antes, era só um dia, agora serão dois dias. São mais de 80 expositores de 30 cidades diferentes, na nossa principal avenida da praia, apresentando para turistas e moradores locais, além de movimentar a economia”, destacou. O gestor ainda ressaltou que o evento movimenta cerca de R$ 250 mil por dia em artesanato e gastronomia. Com curadoria da Crabolando e realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer, a feira também valoriza a economia criativa. De acordo com o secretário Thiago Angelus, a iniciativa possibilita que turistas tenham acesso à diversidade cultural de Pernambuco sem sair da capital. Além do artesanato, o evento conta com polos gastronômico e infantil, oficinas gratuitas e atrações que incluem vinhos, cachaças, cafés, queijos e o tradicional bolo de rolo. A cada edição, a feira reúne representantes de mais de 30 municípios pernambucanos, entre eles Caruaru, Tracunhaém, Pesqueira, Garanhuns e Petrolina, fortalecendo a tradição artesanal do estado. Nesta edição, houve também homenagem ao artesão Cícero Morais, de Sirinhaém, referência no trabalho em madeira e participante desde a primeira feira, falecido no último dia 28. Serviço Feira de Artesanato do Recife📍 Local: Segundo Jardim de Boa Viagem (edições fixas) e Jardim do Baobá, nas Graças (edição itinerante)📅 Data: A partir de setembro – sempre no último sábado e domingo do mês; edição itinerante em 20/09🎟 Entrada gratuita👥 Classificação: Livre

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orquestra crianca cidada 2025

Orquestra Sinfônica Jovem Criança Cidadã realiza 3º Concerto Oficial da Temporada 2025

Apresentação gratuita acontece no Teatro de Santa Isabel, com obras de Verdi, Grieg e Edino Krieger A Orquestra Sinfônica Jovem Criança Cidadã realiza, no dia 02 de setembro, às 20h, seu 3º Concerto Oficial da Temporada 2025, no histórico Teatro de Santa Isabel, em Recife. Sob a regência do maestro titular José Renato Accioly, a noite promete um repertório que une grandes mestres da música clássica internacional e composições brasileiras de destaque. O programa inclui obras como La Forza del Destino, de Giuseppe Verdi, Danças Norueguesas, de Edvard Grieg, e a grande atração da noite: Brasiliana para Viola e Cordas, de Edino Krieger, interpretada pela chefe de naipe das violas da OSJCC, Clara Cecília. Segundo o maestro, "Este concerto representa mais um passo na consolidação artística da Orquestra Sinfônica Jovem Criança Cidadã. Será uma noite em que celebramos tanto o repertório clássico quanto a riqueza da música brasileira”. A apresentação contará com recursos de acessibilidade, incluindo audiodescrição para deficientes visuais e tradução em Libras. O Teatro de Santa Isabel também dispõe de rampas, plataforma de elevação para cadeirantes e banheiros adaptados, garantindo inclusão e conforto a todos os públicos. Serviço 3º Concerto Oficial da Temporada 2025 – Orquestra Sinfônica Jovem Criança Cidadã📍 Local: Teatro de Santa Isabel – Recife/PE📅 Data: 02 de setembro de 2025🕗 Horário: 20h🎟 Entrada gratuita – ingressos disponíveis na bilheteria do teatro, a partir de 1h antes do concerto👥 Classificação: Livre

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Fotografas Ciranda Por FernandoFigueiroa

Livro revela história da fotografia no Recife sob olhar feminino

Obra reúne memórias, desafios e perspectivas de mulheres fotógrafas em quatro décadas de trajetória. Foto: Fernando Figueiroa A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) lança no próximo domingo (31), às 15h, o livro Fotógrafas (Uma Ciranda no Recife), de Isabella Valle. A publicação apresenta um panorama inédito sobre a história da fotografia na capital pernambucana a partir da experiência das mulheres, abordando questões como gênero, maternidade, sexualidade, preconceito e redes de solidariedade. Ao longo de 344 páginas, a autora percorre gerações que atuaram do final dos anos 1970 até a década de 2010. Resultado de uma pesquisa acadêmica iniciada no doutorado da autora, a obra é construída como uma grande reportagem e reúne relatos de quase 50 profissionais que atuaram em áreas diversas, como fotojornalismo, cinema, publicidade e artes visuais. “O propósito aqui é mover as mulheres e suas questões enquanto fotógrafas do apagamento e das violências sistêmicas que operam no meio, e reverberar algumas vidas e obras, com a força da levada de uma ciranda”, afirma Isabella Valle. O livro também traz depoimentos marcantes sobre a inserção feminina em um meio historicamente masculino. “Do jornalismo, com certeza, eu fui a primeira fotógrafa mulher no Recife. Era uma profissão para homem. (...) Quando cheguei no Recife, eu fui procurar trabalho no jornal. Tinham dez homens na fotografia. Eu fui a primeira mulher a trabalhar na fotografia no Diario de Pernambuco”, relata Gleide Selma, representante da geração de 1970. A publicação inclui ainda um fotolivro com 52 retratos e autorretratos de 26 fotógrafas, compondo uma ciranda visual. Com edição da jornalista Fabiana Moraes e produção de Olga Wanderley, o projeto tem prefácio da fotógrafa paulista Nair Benedicto e apoio do Funcultura. “Fotógrafas (Uma Ciranda no Recife) tem a importância de rever a história da fotografia na capital pernambucana - e no mundo - a partir de uma perspectiva feminista, observando a participação das mulheres e os desafios, barreiras e preconceitos enfrentados por elas”, afirma Diogo Guedes, editor da Cepe. Serviço📖 O que: Lançamento do livro Fotógrafas (Uma Ciranda no Recife), com bate-papo, performance poética e discotecagem📍 Onde: Instituto Casa Astral – Rua Joaquim Xavier de Andrade, 104, Poço da Panela, Recife📅 Quando: 31 de agosto (domingo), das 15h às 17h💰 Preço: R$ 60 (impresso)

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Destino Aliança

* Paulo Caldas Armado de versos e rimas, Robson Teles percorre a trilha de Marcus Accioly. Pula cancelas, atravessa quintais e adentra no universo verde-azulado que une o céu da mata aos lençóis da cana, rumo a Aliança e ao canto ouro-anil do guriatã. “Pense num bicho cantadorzinho”. Com tintas e pincéis, traça e colore o destino. De remo e à vela, navega rios e lagos, guiado por um Deus só seu. Em terra firme, sobe ao palco iluminado para a performance final, encena Ave Guriatã, o pássaro, e nos remete a um cordel para menino. O livro - um tributo aos 80 anos de Marcos Accioly, um dos ícones da Geração 65 de poetas pernambucanos – no conteúdo conforme o escritor Wellington Melo, nos reporta à epígrafe do grego Nikos Kazantzákis no posfácio de “Guriatã - um cordel para menino” ... ali, o trecho mostra a magia do ser criança de novo "para enxergar o mundo sempre como de uma primeira vez”. Melo observa ainda a solução da dramaturgia de Robson Teles na transmutação para o sonho, para os jogos infantis de recreação, para futuros encenadores e decodifica a fértil poética de Accioly de uma forma que o orgulharia. A publicação tem a orelha escrita por Glória Dalla Nora, capa, ilustrações e projeto gráfico de Rafael Ramos, revisão de Max Almeida e Rosana Teles. A impressão é da Gráfica Editora Liceu. Os exemplares podem ser adquiridos na www.varejao.com.br. *Paulo Caldas é Escritor

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ney escritor

“A literatura é a arte do incômodo”. Ney Anderson lança Apocalipse Todo Dia

Novo livro do autor pernambucano retrata fissuras emocionais e sociais do Recife contemporâneo e já recebeu elogios de grandes nomes da literatura brasileira O escritor pernambucano Ney Anderson apresenta ao público Apocalipse Todo Dia (Editora Patuá), uma antologia de contos curtos que mergulha nas tensões invisíveis — e sempre à espreita — da vida urbana. Ambientada principalmente em um Recife caótico, solar e brutal, a obra revela personagens marcados por traumas, fé, desejo e violência cotidiana. Após o lançamento na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), o autor prepara sessão especial em Olinda, na Casa Estação da Luz, amanhã, dia 29 de agosto, às 19h. Com apresentação de Marcelino Freire, que define os textos como “contos curtinhos repletos de assassinatos, almas penadas e vizinhos suspeitos”, o livro reafirma a força literária de Anderson. O autor radicaliza o estilo que já havia mostrado em O Espetáculo da Ausência, também da Patuá, apostando em narrativas enxutas, tensas e carregadas de silêncios. “Tudo é matar ou morrer”, resume Freire. “Ney pinta e borda. Sem dó. Com graça (e desgraça).” A recepção crítica confirma o impacto da obra. Para Ana Paula Maia, trata-se de “um memorial para se lembrar de que o amor é eterno”. Raimundo Carrero enxerga “um amadurecimento radical de estilo”, enquanto Paulo Scott considera o livro “uma obra que merece ser relida, aplaudida, que nos prende e pede revisitas”. Santiago Nazarian destaca o humor ácido do autor; Marcela Dantés vê “uma notável coleção de personagens com aquilo que têm de mais humano”; já Tito Leite afirma que Anderson “abre os pulmões de uma Recife, e quem respira são os leitores”. Mais do que cenário, Recife é quase um personagem da coletânea, com suas ruas históricas, casarões em ruínas e dramas urbanos. Mas os contos ultrapassam fronteiras e poderiam se passar em qualquer capital brasileira. Violento, intenso e visceral, Apocalipse Todo Dia é um retrato fragmentado do presente — uma arqueologia emocional que expõe as contradições do nosso cotidiano. CONFIRA ABAIXO NOSSA CONVERSA COM O AUTOR “A literatura é a arte do incômodo” O que te inspirou a escrever "Apocalipse todo dia"? O meu trabalho é muito focado na observação diária do cotidiano. Gosto de anotar ideias, frases, situações que eu vejo no dia a dia, diálogos etc. Mas sempre com a cabeça do autor. O que me interessa é tentar captar algo ficcional por trás das coisas reais. Explico. Eu não copio a realidade e transponho para os meus contos. Não. Não sou um cronista no termo técnico da palavra. Ou um repórter escrevendo matérias. É outro universo. Quando eu observo alguma situação interessante, tento fabular algo maior, um drama, uma história que sirva à literatura. Algo que não existe nessa “realidade” que observo. Isso a partir das coisas mais simples, do corriqueiro, do que ninguém parece ver. Eu gosto de determinados climas e sensações. Agora, a minha criação não é cem por cento assim. Necessariamente, sinto a necessidade de estar sempre escrevendo, criando, pensando, tentando resolver questões. E vem tudo junto. “Apocalipse Todo Dia” nasceu dessa forma. Eu quis escrever um livro com contos curtos e cortantes, alguns chocantes. Não apenas para assustar ou causar repulsa, mas para fazer o leitor sair do lugar comum, tirá-lo da zona de conforto. Nesse sentido, Apocalipse Todo Dia é feito dos assombros cotidianos. Muito deles podem até passar despercebidos, pois quase sempre a urgência dos dias é tão frenética, que parece nos envolver numa espécie de armadura. A impressão é que ninguém se choca com mais nada, tudo caminha com uma certa normalidade, mesmo quando alguma coisa grotesca acontece. O exemplo clássico é a morte de alguém num estabelecimento, onde as pessoas nem ligam e seguem a soa rotina com tranquilidade, quase passando por cima do corpo da pessoa estendida esperando o carro do IML.   Quando está no seu momento criativo ou na edição do material, você pensa nos efeitos que ele vai ter nos leitores? O primeiro leitor que tento agradar sou eu mesmo. Se não prestar para mim, não vai prestar para mais ninguém. Eu sou a primeira pessoa que precisa ficar satisfeita com o texto que acabou de ser escrito. Embora, para o texto ficar pronto mesmo, demora bastante. Às vezes dias, semanas, meses e até anos. Pode ser o menor dos contos. Agora, eu sempre faço um exercício após a conclusão. Ler determinado texto para pessoas com gostos variados. Faço isso para ver a reação delas. Dos leitores/ouvintes beta. Se a pessoa ouve e não esboça nenhuma reação, o objetivo não foi atingido. Agora, se eu conseguir incomodá-los de alguma forma, aí, sim, consegui o que queria. Não um incômodo gratuito, mas aquele que faz o leitor parar para refletir sobre tantas camadas que existem nas entrelinhas dos contos. O sorriso nervoso. A literatura é a arte do incômodo. Não um simples passatempo. No entanto, mesmo com certos temas aparentemente pesados, existe um “divertimento” na leitura. Pois o leitor compreende que está lendo uma história de ficção. Todo leitor buscar se entreter. Ele procura, no final das contas, um livro bem escrito e que prenda a sua atenção.  Você disse que o Recife é esse lugar onde suas obras são ambientadas e é quase um personagem do texto. Mas a cidade é feita por muitas. Como é a sua relação com o Recife e qual é a cidade que você convive, te inspira e está presente nas suas obras? A minha lupa vai sempre para os dramas humanos. Dessa rotina estafante que as pessoas e os personagens precisam conviver diariamente. Gosto das coisas inconclusas, das lutas, da sobrevivência. Não a cidade cartão-postal das propagandas turísticas. Eu sou um ficcionista que pensa o Recife, de fato, como uma personagem dentro das histórias. Os seus becos, as suas figuras sombrias, as conversas nas mesas de bar, os ônibus lotados, a euforia do carnaval etc. Os meus textos mostram esses pedacinhos do Recife que se complementam como um enorme quebra-cabeça. Tem até, aqui e ali, algo mais solar, claro. Porque o

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Tia Ilana Ventura Divulgacao

Dia C no Parque da Jaqueira promove lazer e inclusão com atividades gratuitas

Evento celebra o Dia Internacional do Cooperativismo com programação para toda a família, incluindo público neurodivergente O Parque da Jaqueira, no Recife, será palco de uma manhã repleta de atividades gratuitas no próximo sábado, 30 de agosto, em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo. O evento Dia C, promovido pela Sicredi Recife em parceria com a Clínica Mundos, acontece das 8h30 às 13h e promete atrair famílias com atrações que unem diversão, bem-estar e inclusão. A programação inclui corrida da família, sessões de yoga para adultos e crianças, oficinas de pintura, música e blocos de montar, além de contação de histórias com Tia Ilana Ventura, garantindo momentos lúdicos para os pequenos. Também haverá oficina de educação financeira com a Turma da Mônica, reforçando a importância da aprendizagem divertida. O evento é acessível e pensado para atender diferentes públicos, incluindo pessoas neurodivergentes, reforçando o caráter inclusivo da iniciativa. A expectativa é reunir pelo menos 500 pessoas em uma manhã voltada para a convivência e a cooperação. Serviço:📌 Evento: Dia C – Dia Internacional do Cooperativismo📍 Local: Parque da Jaqueira, Recife📅 Data: 30 de agosto🕗 Horário: 8h30 às 13h🎟 Entrada gratuita🔗 Inscrições: via Instagram @sicredirecife

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ARIA APL BARITONO

Aria Social promove recital na Academia Pernambucana de Letras

Eventoarrecadará recursos para a participação do barítono Rodrigo Lins no Teatro Nacional São Carlos, em Lisboa O barítono pernambucano Rodrigo Lins apresenta um recital beneficente nos dias 30 e 31 de agosto, às 17h, na Academia Pernambucana de Letras (APL), no bairro das Graças, Recife. A iniciativa, promovida pelo projeto Aria Social, tem como objetivo arrecadar fundos para custear a viagem e estadia do artista em Lisboa, onde fará sua estreia no renomado Teatro Nacional São Carlos. Os ingressos já estão disponíveis para compra pelo Sympla. Com acompanhamento do pianista Ednaldo Neves, o repertório do recital inclui 18 obras que marcaram a trajetória de Rodrigo, passando por árias de ópera, canções de câmara e trechos de musicais. Entre as peças estão “Avant de Quitter ces Lieux”, da ópera Faust (Charles Gounod), “Resta Immobile”, da ópera William Tell (Gioacchino Rossini), e “Se Vuol Ballare”, da ópera Le Nozze di Figaro (Wolfgang Amadeus Mozart). A apresentação também prestará homenagem à pianista e professora Elyanna Caldas, falecida em junho deste ano. Rodrigo explica que sua classificação vocal ocupa posição intermediária no canto lírico: “É uma voz versátil, grave, mas poderosa, comumente encontrada na música clássica e em corais. Na ópera, interpretamos papéis viris, confiantes e até vilanescos”, detalha o cantor. Formado em canto pela Universidade Federal de Pernambuco em 2024, Rodrigo iniciou seus estudos no Conservatório Pernambucano de Música, em 2017, e consolidou sua carreira com passagens pelo projeto Aria Social, onde também atua como preparador vocal. Reconhecido por sua atuação em óperas como Carmen (G. Bizet), Madama Butterfly (G. Puccini) e La Molinara (G. Paisiello), além de concertos como Magnificat (J. S. Bach) e Requiem (W. A. Mozart), o artista dá um novo passo rumo ao cenário internacional. O recital no Recife é uma oportunidade para o público prestigiar seu trabalho e contribuir com essa conquista. Serviço:Recital beneficente do Barítono Rodrigo Lins – Um voo do Aria Social para o teatro de Lisboa📅 Quando: 30 e 31 de agosto de 2025📍 Onde: Academia Pernambucana de Letras – Av. Rui Barbosa, 1596, Graças, Recife🕐 Horário: 17h🎟 Ingressos: Sympla

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Maracatu Estrela de Ouro de Alianca Hans Von Manteuffel

Maracatu Estrela de Ouro retorna a Pernambuco com oficinas e apresentações gratuitas

Caravana cultural percorre Aliança, Nazaré da Mata, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca entre 29 de agosto e 6 de setembro. Foto: Hans Von Manteuffel O Maracatu Estrela de Ouro de Aliança, Patrimônio Vivo de Pernambuco, retorna ao estado nesta sexta-feira (29) como parte do Projeto Caminhos do Brasil Rural, contemplado pelo programa Transpetro em Movimento. A iniciativa já passou por seis estados e promove apresentações, oficinas e intercâmbios culturais, reforçando a valorização da cultura popular, quilombola e ribeirinha. Em Pernambuco, a programação começa no Ponto de Cultura Estrela de Ouro, no Sítio Chã de Camará, em Aliança, com Oficina de Maracatu Rural nesta sexta (29), das 8h às 11h. No sábado (30), acontece a Festa Caminhos do Brasil Rural, a partir das 21h, no Parque dos Lanceiros, em Nazaré da Mata, com apresentações de Cavalo Marinho Mestre Batista, Ciranda Bela Rosa do Mestre Bi e o próprio Maracatu Estrela de Ouro. A caravana segue para o Cabo de Santo Agostinho no dia 4 de setembro, com oficina de maracatu na Escola Municipal Prefeito Vicente Mendes, na comunidade Engenho Tiriri, das 9h às 12h. À tarde, às 14h, haverá apresentação do Mamulengo do Mestre Bibiu, seguida do Maracatu Estrela de Ouro às 15h. Em Ipojuca, as atividades chegam ao Quilombo Ilha de Mercês. Na sexta (5), ocorre oficina de maracatu na Escola Nossa Senhora das Mercês, das 9h às 12h. No sábado (6), a Festa Caminhos do Brasil Rural começa às 14h, com Mamulengo do Mestre Bibiu e apresentação do Maracatu Estrela de Ouro às 15h. O projeto, idealizado pelo produtor cultural Afonso Oliveira, promove a circulação da tradição do maracatu rural, além de oficinas que ensinam a história, os trajes e os passos básicos da dança. “Nosso objetivo é manter viva a cultura e fortalecer o diálogo com outras manifestações populares”, afirma Afonso. ✅ Programação em Pernambuco📍 Aliança 📍 Cabo de Santo Agostinho 📍 Ipojuca 🎟 Todas as atividades são gratuitas.

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Still Retratos Fantasmas

I Fresta Festival celebra o cinema analógico com 65 filmes no Recife

Evento reúne mostras competitivas, homenagens e oficinas gratuitas no Cinema São Luiz e no Cinema do Museu O Recife se prepara para receber a primeira edição do Fresta – Festival Internacional de Cinema Analógico de Pernambuco, entre os dias 27 e 31 de agosto, no Cinema São Luiz e no Cinema do Museu (Fundaj). Dedicado exclusivamente à película, o festival exibe 65 produções em super 8, 16mm e 35mm, divididas em mostras especiais e competitivas nacionais e internacionais. Além das sessões, a programação inclui debates e oficinas voltadas à preservação e produção audiovisual. Um dos pontos altos da estreia será a homenagem ao cineasta e jornalista pernambucano Fernando Spencer, conhecido como o “cineasta das três bitolas”. Seus curtas “Vicente é o Galo” (1974) e “Estrelas de Celulóide” (1987) ganham sessão especial no Cinema do Museu. O festival também destaca cópias em 35mm de longas nacionais consagrados, como O Palhaço (2011), de Selton Mello, e Retratos Fantasmas (2023), de Kleber Mendonça Filho. Para os cinéfilos internacionais, a programação reserva uma mostra dedicada ao espanhol Ion de Sosa, com exibição de Leyenda Dorada (2019) e Mamántula (2023). Encerrando a edição, o público terá acesso a uma sessão especial de obras do pernambucano Paulo Caldas. Pela primeira vez será exibida a cópia restaurada do curta Morte no Capibaribe (1983), acompanhada da projeção em 35mm de Deserto Feliz (2008). “O São Luiz é, atualmente, o único cinema de Recife que conta com um projetor 35mm funcionando. Queríamos aproveitar essa oportunidade para mostrar ao público tanto clássicos do nosso cinema quanto produções em curta que tiveram uma boa trajetória, mas que as novas gerações talvez nunca tenham tido acesso”, comenta Douglas Henrique, diretor do festival. As atividades formativas incluem oficinas de preservação audiovisual, ministradas pela pesquisadora e curadora Lila Foster, e de produção em película com o cineasta Ander Beça. Os ingressos para todas as sessões são gratuitos e podem ser retirados via Sympla. Já as inscrições para oficinas estão disponíveis no site oficial do evento. Serviço📍 I Fresta – Festival Internacional de Cinema Analógico de Pernambuco🗓 27 a 31 de agosto🎥 Cinema São Luiz e Cinema do Museu (Fundaj), Recife🎟 Ingressos gratuitos via Sympla🔗 Programação completa em frestafestival.com

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Musical “Maria e Outras Marias” reflete sobre força e invisibilidade feminina no Teatro do Parque

Espetáculo une poesia, música e teatro para homenagear mulheres comuns; renda será revertida para catadores de lixo O musical “Maria e Outras Marias”, do grupo Contracantos em parceria com a 25 Produções, será apresentado no dia 29 de agosto, às 20h, no Teatro do Parque, no Recife. A obra parte da figura bíblica de Maria para provocar reflexões sobre silenciamento, opressão e resiliência das mulheres, especialmente as mais vulneráveis socialmente. Com um enredo que mistura teatro, poesia e música erudita e popular, a peça ambienta a história em um lixão fictício da periferia recifense, reforçando a invisibilidade das trabalhadoras e a metáfora do renascimento feminino pela reciclagem. A narrativa é inspirada em um poema de Genserico Jr. que revisita a oração da Ave Maria sob um olhar crítico aos desafios impostos por uma sociedade misógina, racista e elitista. “É uma homenagem e uma provocação à necessidade de atenção às diversas mulheres na sociedade. Mulheres comuns, como nossas esposas, mães, avós, irmãs, que têm o seu papel e isso passa muito despercebido”, afirma Matheus Soares, coordenador-geral do projeto. Dividido em três atos – anunciação, devoção e vida cotidiana – o espetáculo dialoga com tradições religiosas do Recife e traz à cena personagens femininas que lutam por sobrevivência e dignidade. O repertório transita entre clássicos como “Ave Maria” (Franz Liszt, Biebl, Kevin Memley), composições populares como “Ave Maria Sertaneja” (Luiz Gonzaga), “Ave Maria no Morro” (Herivelto Martins), além de canções emblemáticas como “Maria, Maria” (Milton Nascimento) e “Lata d’água”, simbolizando a força e a resistência das mulheres. A protagonista é interpretada por Pollyana Monteiro, também diretora cênica do espetáculo, que destaca: “Queremos mostrar a força que há dentro de uma pessoa ao cuidar de outra e como isto pode transformar vidas. Além de trazer a coletividade como caminho para construção de um mundo menos individualista e mais empático”. Com direção musical e regência de Flávio Medeiros, figurino assinado por Marcondes Lima e arranjos de Lucia Helena Cysneiros, o projeto ficou em gestação por quase três décadas antes de ganhar os palcos. A produção tem incentivo do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura do Recife (SIC). Toda a renda obtida será revertida para a Associação dos Catadores de Pernambuco, reforçando o caráter social da iniciativa. Serviço:🎭 Espetáculo: Maria e Outras Marias📍 Local: Teatro do Parque – Rua do Hospício, 81, Boa Vista, Recife📅 Data: 29 de agosto🕗 Horário: 20h🎟 Ingressos: R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia), disponíveis em www.guicheweb.com.br💡 Renda revertida para a Associação dos Catadores de Pernambuco

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