Arquivos Cultura E História - Página 76 De 364 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

circo lona

Exposição “Por trás da lona” aporta no Recife

Após circulação em Araripina, Trindade, Caruaru e Palmares, o fotógrafo Arnaldo Sete finaliza projeto no Recife Depois de uma trajetória pelo Agreste pernambucano, em 2022, a exposição “Por trás da lona”, do fotógrafo Arnaldo Sete, chega ao Recife, sua cidade natal, nos dias 25 e 26 de março, sábado e domingo, e aporta na Avenida Rio Branco, no Recife Antigo, das 16h às 20h, com entrada gratuita. “Foi muito bonito poder trazer o cotidiano dos circos mambembes para comunidades que, possivelmente, não teriam acesso à exposição nem à realidade de vários grupos circenses, atualmente. É emocionante ver o olhar das crianças para as fotos e tudo o que aquela realidade representa para eles. A exposição chegou também para jovens, adultos e idosos que nunca tiveram a oportunidade de assistir um espetáculo circense”, relata o fotógrafo.  Mais de mil pessoas já visitaram a exposição, armada sob uma lona circense, que tem entrada gratuita, e conta com 32 fotografias, de tamanho 30 cm x 45 cm, todas em preto e branco. “Em meus trabalhos autorais utilizo sempre essa estética, pois gosto de equilibrar as informações contidas na imagem, de forma que o observador possa caminhar seu olhar por toda superfície da fotografia e descobrir detalhes inseridos naquela composição”, explica o fotógrafo.  Em 2020, Arnaldo Sete resolveu “mergulhar” no universo circense, e nem uma pandemia mundial, que paralisou o mundo naquele ano, foi capaz de detê-lo. Foram três meses acordando e dormindo com os profissionais que fazem parte do Circo Alves, que é uma instalação itinerante e que estava localizada em Caruaru, no Agreste pernambucano, quando o projeto foi iniciado.  “A forma como fui acolhido pela família Alves foi inesquecível. As imagens que produzi foram feitas a partir do privilégio que tive de conviver com cada integrante e presenciar, de perto, situações que normalmente o grande público não tem acesso”, ressalta Arnaldo. O projeto "Por trás da lona", segundo o fotógrafo, buscou captar a essência da tradição circense itinerante, documentando a vida desses artistas para além do brilho e da espetacularidade do picadeiro, de modo a contribuir, de alguma forma, com a valorização e o reconhecimento dessa arte milenar. “A minha intenção é ampliar a visibilidade desse projeto documental, garantindo ao grande público a aproximação com a arte, e também garantindo a acessibilidade para pessoas com deficiência visual, disponibilizando audiodescrição das fotografias expostas”.

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SOPRO DAGUA GABI HOLANDA

Gabi Holanda encena espetáculo Sopro d’Água, neste Dia da Água, no Teatro Apolo

Apresentação faz parte da programação da 3ª Mostra Teatral Rosa dos Ventres (Foto: Camila Rodrigues e Thais Lima) A artista Gabi Holanda vai encenar o espetáculo “Sopro d’Água”, dentro da programação da 3ª Mostra Teatral Rosa dos Ventres, evento que acontece ao longo do mês de março até o início de abril. A apresentação acontecerá hoje (22/03) - quando é comemorado o Dia da Água -, às 19h, no Teatro Apolo, Recife Antigo, com ingressos R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada). “Sopro d’Água” é uma criação processual com mais de sete anos de pesquisa, realizada por Gabi Holanda, e com diversos desdobramentos: espetáculo, ecoperformances, fotoperformances, pesquisa acadêmica e a oficina “Corpo-ambiente em Fluxo”. Mergulhada em um entrelace de linguagens e guiada pelo estado de fluxo dos afetos entre corpo e ambiente, a criação aproxima performance e memória, arte e ecologia. Durante o processo criativo, a performer mergulhou na complexidade das águas, debruçando-se nas memórias mitológicas, afetos e saberes de diversas tradições latino-americanas, assim como na questão da escassez hídrica, nos conflitos pela água vivenciadas por diferentes comunidades no Brasil, em especial no Nordeste, e na urgência das mudanças climáticas. Nesse período, Gabi realizou experimentos performativos a partir de estados corporais emergidos da investigação de movimento a partir dos fluidos corporais, dança aquática e imersões corpo-ambiente, em diferentes ambientes aquáticos e espaços urbanos. Essas vivências geraram ecoperformances e fotoperformances que transformaram e expandiram a composição cênica. Gabi realizou experimentos performativos a partir de estados corporais emergidos da investigação de movimento a partir dos fluidos corporais, dança aquática e imersões corpo-ambiente, em diferentes ambientes aquáticos e espaços urbanos. Ao entrelaçar performance, dança contemporânea, fotografia, ecologia e saberes tradicionais, a obra sensibiliza para modos de criar e agir politicamente que aproximem dança e memória, arte e ecologia, tradição e contemporaneidade, ao passo que amplia a possibilidade de criar em performance mobilizada pelos afetos entre corpos e ambiente. A abordagem transdisciplinar, a sintonia com questões socioambientais e políticas urgentes e a busca por um modo de fazer autoral propiciam singularidade e originalidade à obra. SERVIÇO – 3ª MOSTRA TEATRAL ROSA DOS VENTRESEspetáculo Sopro d’ÁguaDatas: 22/03 (quarta-feira)Horário: 19hLocal: Teatro ApoloMais informações: Instagram @mostrarosadosventresIngressos para espetáculos: Inteira: R$40,00 Meia: R$20,00

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Capas reunidas cepe

Cepe e IAHGP lançam coleção sobre a história de Pernambuco

A Cepe em parceria com o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano lançou os quatro primeiros livros da Coleção IAHGP sobre a história de Pernambuco. São obras raras, há muito tempo esgotadas, e que agora ganham nova edição: O Brasil Heroico, que reúne artigos dispersos de Alípio Bandeira, Os Mártires Pernambucanos: vítimas da liberdade nas duas revoluções ensaiadas em 1710 e 1817, dicionário biográfico dos revolucionários desses movimentos, assinado pelo padre português Joaquim Dias Martins, Os Padres e a Teologia da Ilustração, fruto da tese de doutorado em história social de Antônio Jorge Siqueira, e Liberdade: Rotinas e Rupturas do Escravismo no Recife (1822- 1850), de Marcus Carvalho. De acordo com o historiador George Cabral, que faz a apresentação das obras, a coleção nasceu inspirada no contexto das comemorações pelo bicentenário da Revolução Pernambucana de 1817. Por essa razão, os primeiros livros mantêm ligação com a época. “Mas a ideia é agregar novos títulos da história de Pernambuco, com a produção clássica, textos mais recentes e documentos históricos”, explica Cabral, professor na Universidade Federal de Pernambuco e sócio do IAHGP.

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2005 lia de itamaraca foto priscilla buhr e1583850257510

Exposição sobre Lia de Itamaracá chega ao Paço do Frevo amanhã (21), com show da artista

A terra, o mar, os sons e todo o universo de uma das maiores artistas da música popular brasileira serão celebrados na “Ocupação Lia de Itamaracá - Paço do Frevo”, que chega ao museu no dia 21 de março e fca em cartaz até 21 de junho. A exposição é um tributo e um reconhecimento à trajetória de uma artista cuja vida e obra vêm seduzindo gerações e fortalecendo a identidade do povo pernambucano a partir da Ciranda e de outros gêneros da cultura popular. Com acesso gratuito, a abertura da exposição, às 18h, contará com o show Ciranda do Mundo, da mestra cirandeira Lia de Itamaracá, no espaçoespecialmente montado pelo projeto Som na Rural em frente ao Paço do Frevo. Idealizada pelo Itaú Cultural, a Ocupação Lia de Itamaracá estreou em São Paulo, em abril de 2022, e permaneceu em cartaz até julho. A exposição segue nessa primeira itinerância e chega à terra natal da artista, acompanhando os desejos da própria. Após o término da temporada paulistana, o Itaú Cultural doou parte do acervo - composto por fotografas e mobiliários - para a mestra cirandeira. “Ver a Ocupação Lia de Itamaracá aportar em Recife em um espaço tão signifcativo como é o Paço, casa do Frevo, nos encanta tanto quanto mobiliza em muitas camadas, pela potência desse encontro poético e cheio de pertencimento”, comemora Galiana Brasil, gerente do Núcleo de Artes Cênicas, Literatura e Música do Itaú Cultural. “No fm do ano passado e entrando neste, também vimos a Ocupação Paulo Freire no Recife. É mesmo muito importante para nós ser ponte e colaborar com essas ações que fortalecem e legitimam a riqueza e singularidade de nossa cultura”, completa ela. Com o patrocínio do Itaú, da Rede e o apoio cultural e fnanceiro do Itaú Cultural, a exposição tem a realização do Paço do Frevo juntamente ao Centro Cultural Estrela de Lia, instituição formada por profssionais que trabalham na produção artística da cantora e que repensaram a mostra para esta montagem no Recife. “Me sinto muito feliz por essa exposição estar sendo feita pelas pessoas que já trabalham comigo, sabem da minha história, conhecem minha luta. Me sinto muito à vontade, muito acolhida e amada por conta da exposição estar sendo montada outra vez, pelas nossas mãos”, destaca Lia de Itamaracá. No Recife, a mostra está recebendo a coordenação geral de Beto Hees, empresário e produtor da artista, e produção de Marcos Paulo, também da equipe de Lia. A curadoria é de Michelle de Assumpção, biógrafa da cantora, que fez parte da equipe curatorial da primeira mostra, em São Paulo, e atualmente é assessora de imprensa da pernambucana. Diretora do Paço do Frevo, Luciana Félix celebra o encontro entre a Ciranda e o Frevo como um marco para a história do museu. "É o encontro de duas grandes expressões da cultura popular, de dois patrimônios imateriais do Brasil que têm em comum a característica de unir pessoas, trazer alegria, envolvimento e, sem dúvida, fará despertar a vontade de todos participarem da grande potência que essa exposição. Lia tem toda a força da representatividade das culturas populares. Estamos muito felizes de abrir as portas para essa pernambucana que envolve diversas gerações de pessoas que se encantam e se emocionam com sua luta e sua arte." Também assinam a mostra Lia Letícia, artista visual responsável pelo projeto expográfco e que já trabalhou com Lia em mostras realizadas anteriormente; Ytallo Barreto, fotógrafo que assina o projeto audiovisual, e Lili Barreto, design responsável pela identidade visual da exposição. MERGULHO NAS ÁGUAS DE LIA - “Estamos retomando alguns conceitos que nos ajudaram a construir a narrativa da primeira mostra, mas nos aprofundando ainda mais em temáticas inicialmente exploradas na primeira exposição, como a questão da raça, que permeia toda a vida e trajetória artística de Lia. Bem como ofertando experiências que vão promover um mergulho nas águas de Lia”, conta Michelle de Assumpção. A curadora se refere a uma experiência de realidade virtual, a instalação Águas de Lia, que vai permitir que as pessoas vivenciem situações como estar numa roda de Ciranda e conhecer o trabalho no curral, local onde os pescadores da Ilha de Itamaracá vão retirar seu sustento. A questão da raça se transformou num eixo importante da Ocupação Lia de Itamaracá - Paço do Frevo. “Desde São Paulo abordamos o tema, mas dessa vez traremos outros recursos, como depoimentos em vídeos, que vão tratar de uma questão que atravessa e deixa uma marca não apenas na história de Lia, mas de todos os artistas da cultura popular que atuam em gêneros feitos pelo povo pobre, trabalhador e negro do Brasil, sobretudo do Nordeste”, ressalta a curadora. A temática da racial irá se desdobrar, também, na etapa formativa da exposição, através de uma roda de diálogo, com data a ser defnida, que debaterá o racismo na cultura popular. A Ocupação Lia de Itamaracá - Paço do Frevo será composta por documentos, fgurinos, objetos pessoais, fotografas, mobiliários e diversos recursos audiovisuais, como videoclipes e imagens recentes de apresentações da artista pelo mundo. A exposição irá contar, também, com materiais exclusivos como uma entrevista e um ensaio fotográfco inédito, com autoria de Ytallo Barreto. As canções de Lia, como parte de um cancioneiro popular que aborda as questões mais simples e cotidianas do povo, como o amor, o trabalho e as brincadeiras, também ganham o devido destaque na mostra. Será possível perceber os sons de Lia com os ouvidos, com os olhos e com a pele. Mais do que celebrar os quase 80 anos da mestra cirandeira Lia de Itamaracá, a Ocupação no Paço do Frevo, centro de referência em salvaguarda da cultura popular, busca preservar e difundir saberes inerentes à cultura popular pernambucana e à criação dos seus fazedores e detentores - como é considerada Lia de Itamaracá -, registrando-os para além das memórias afetivas de quem os vive. SHOW CIRANDA DO MUNDO E SOM NA RURAL - Na abertura da Ocupação, Lia de Itamaracá presenteia o público com o show Ciranda

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Tio Rodrigo ETC

Shopping ETC comemora 20 anos com programação de shows

Centro de compras fica localizado nos Aflitos, na Zona Norte do Recife O Shopping ETC, localizado no bairro dos Aflitos, no Recife, completa vinte anos neste mês de março. Para celebrar, o centro de compras promove uma programação interativa e especial até o dia (18) com shows de artistas locais e cabine de foto. Nesta sexta-feira (17), haverá cabine de fotos, onde os visitantes poderão ser fotografados e levar a foto instantaneamente. No sábado (18), terá apresentação do cantor Jefferson Campos, trazendo voz e violão na hora do almoço, na Praça de Alimentação. Às 14h terá apresentação do Tio Rodrigo, que vai garantir a animação da criançada. A programação encerra às 16h, com espetáculo de super-heróis. Entre os personagens: Batman, Super Homem e a Mulher Maravilha. As últimas atrações acontecerão no piso principal do Shoppping. "Inaugurado em 2003, o Executive Trade Center, o Shopping ETC foi pioneiro em trazer o conceito de “shopping de proximidade” na região. Estamos felizes em alcançar essa marca de 20 anos, sendo construído com tantos amigos, parceiros e clientes.", conta a gerente do Shopping, Jacqueline Andrade, mencionando a programação gratuita que faz parte da comemoração das duas décadas. Inserido no centro dos bairros da Jaqueira, Graças, Aflitos, Parnamirim, o Shopping ETC conta com um polo médico diversificado, lojas variadas, serviços, além de um cinema conhecido pela sua programação artística, atraindo clientes até da zona sul da cidade. A união do centro de compras com a torre empresarial proporciona comodidade aos usuários quando complementa com a diversidade de serviços às necessidades cotidianas.

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Sergio Roberto de Lima Rock

Exposição de artesãos de Fernando de Noronha traz identidade da ilha para obras de arte

Mostra de artesanato tradicional, design contemporâneo e sustentabilidade ambiental é resultado do projeto de formação de artesãos promovido pela Ball Corporation e Rede Asta A partir deste domingo, 19, os moradores e turistas que visitarem Fernando de Noronha poderão conferir a exposição da Rede Asta Exposição, Design e Sustentabilidade, promovida pela Ball Corporation, líder mundial em embalagens sustentáveis de alumínio, no Memorial Noronhense. Conhecido como um negócio social, o projeto mapeou artesãos da ilha e trabalhou para capacitá-los em novas técnicas de arte, além de promover o empreendedorismo “feito à mão”. As obras expostas foram produzidas a partir de materiais descartados e desenvolvidas para carregar em si a identidade e a tradição de Fernando de Noronha a partir da visão de seus moradores. Promovendo o diálogo com designers de produto, a ideia do projeto é ajudar os artesãos a desenvolverem obras características da ilha, que a personalidade, cultura e história local por meio de resíduos transformados em arte. Além da criação dessa identidade por meio do design, os profissionais também participaram, ao longo de 10 meses de projeto, de um treinamento em empreendedorismo específico para artesãos e dinamização do mercado regional, que resultaram no encontro do artesanato tradicional, design contemporâneo e sustentabilidade ambiental. A exposição será inaugurada no Dia do Artesão e ocorre de maneira permanente de terça a domingo, em horário comercial, no Centro Histórico do arquipélago. Todas as 20 peças inéditas foram cocriadas pelo grupo de 30 artesãos inscritos na Rede Asta, e confeccionadas com materiais reciclados, macaramê, pinturas livres e outras técnicas. “A Ball vem trabalhando há mais de um ano para contribuir com a melhoria de qualidade de vida da comunidade em Noronha, e a Rede Asta traduz nossos valores de maneira única. É uma honra podermos colaborar com os artesãos locais para construir uma identidade de suas obras baseada na ilha e através de resíduos que seriam descartados. Acreditamos no poder da arte na potencialização de mensagens sobre sustentabilidade ambiental e é um prazer colocarmos isso em prática junto com profissionais da ilha neste projeto”, diz Thaís Moraes, Diretora de Comunicação e Relacionamento com a Comunidade da Ball para América do Sul. Para Cássio Bonfim, produtor da exposição, “desde que a Rede Asta assumiu o desafio de contar a história da Ilha e dos artistas através da Exposição Rede Asta Design e Sustentabilidade histórias foram compartilhadas, laços (re)feitos, novos pontos e cores alinhavavam uma nova produção. Através de oficinas e da co-criação a produção da ilha começa a se traduzir. O que nasce não é apenas uma exposição, mas também um novo momento”. A exposição conta com peças artesanais, instalações e fotografias, e pretende aproximar o público de uma reflexão sobre a sustentabilidade como um vetor da cadeia do artesanato, suas técnicas, insumos e economia local. Os valores do projeto se relacionam diretamente com ideais sustentáveis do arquipélago, que conta com a Lei Plástico Zero e está trabalhando na implementação do Programa Noronha Carbono Neutro. Além disso, a ilha será a casa do 1º Laboratório de Economia Circular do Brasil, o VADELATA Pelo Planeta, também promovido e patrocinado pela Ball – parceira da ilha em diversos projetos, como o Através da Lente, Arte Recicla, Cantos de Leitura e intervenções na EREFEM Arquipélago Fernando de Noronha e Creche Bem-Me-Quer. Serviço Exposição Rede Asta Data e horário de visitação: a partir de 19 de março, das 9h às 18h. Local: Memorial Noronhense, Centro Histórico de Fernando de Noronha Entrada gratuita

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Shows de pop e rock movimentam Festival do Hamburguer na Zona Norte

Depois de dois anos de intervalo, a Zona Norte do Recife voltará a receber o Festival de Hambúrguer do Plaza Shopping. O evento musical e gastronômico será realizado nos dois últimos fins de semana de março, dias 18, 19, 25 e 26/3, a partir das 16h, no Jardim do piso L2, e contará com três atrações musicais por dia, com shows de bandas e cantores de rock e pop pernambucanos, além de apresentações de DJs. A entrada é gratuita. No dia 18, tocam Rodrigo Morcego e Marcelo Demo, com abertura do DJ Mau Lopes. No dia 19, é a vez da Mac Fly subir ao palco, seguida por Thiago Quintino, depois da abertura da DJ Juliana Vieira. No segundo fim de semana, os mesmos DJs abrem o evento nos dois dias. Sobem ao palco a banda Sunset Som de Praia e João Santos, no dia 25; e, no último dia, encerram a programação a banda Anabela, seguida por Thiago Quintino. O público poderá curtir os shows experimentando o cardápio gastronômico do festival, que contará com a participação da Mafalda, Muamba Lanches, Rust.Co, Cowtelo e FOGO Burger & Parrilla, com hambúrgueres tradicionais; a Mosh Vegan, com hambúrgueres veganos; a Noff Noff Banoffee, com sobremesas; e a Ekäut e a Baca Belha, com cervejas artesanais e drinks, respectivamente.

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Teatro Barreto Júnior recebe "Ariel: a Pequena Sereia" neste domingo

Nova chance de conferir o espetáculo "Ariel: a Pequena Sereia" no Recife: próximo domingo, 19 de março, a peça será apresentada pela Humantoche Produções no teatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos – Pina, Recife) a partir das 10h 30. Ingressos à venda no Sympla ( https://www.encurtador.com.br/agrLR ). Efeitos especiais em 4D como bolhas de sabão, iluminação especial e chuva de confetes levam ainda mais magia para o público. O espetáculo é livre para todos os públicos e tem em média uma hora de duração. Todo o elenco é composto por artistas pernambucanos e os figurinos e cenários são exclusivos, pensados e desenvolvidos em Pernambuco. "Estamos sempre buscando inovação, de tecidos a tecnologias, para tornar o espetáculo cada vez mais lúdico e encantador para os pequenos", afirma Ricardo Silva, diretor da Humantoche. INGRESSOSOs ingressos custam R$ 70 inteira ou R$ 35 meia (além de estudantes, professores, PNE e idosos, crianças de até 12 anos pagam meia). Compre pelo Sympla, através do link https://www.encurtador.com.br/agrLR . Os assentos são de livre escolha, de acordo com a ordem de entrada no teatro, que tem sua portaria aberta meia hora antes da apresentação (16h). SERVIÇO: Ariel, a Pequena SereiaTeatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos – Pina, Recife – PE)19 de março, 10h30Ingressos: inteira R$ 70 e meia entrada R$ 35; crianças de até 12 anos pagam meia-entrada.Livre para todas as idades; os assentos são de livre escolha, de acordo com a ordem de entrada no teatro e a portaria será aberta meia hora antes da apresentação (10h).

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As araras de Cida

*Por Paulo Caldas Campo fértil ao cultivo de talentos voltados às formas de expressar das artes, Pernambuco já beliscou o ambicionado Prêmio Jabuti de Literatura algumas vezes e dentre essas Cida Pedrosa venceu com um "Solo de Vialejo" (CEPE – 2019). Nascida das entranhas de Bodocó, criada por aqui, vivente do fascínio dos arredores da Livro Sete, integrante do Movimento dos Escritores Independentes de Pernambuco - nos tempos de 1980, Cida junta talento à invejável verve neste "Araras Vermelhas". No conteúdo, textos e versos obedecem à batuta que rege cada cântico amargo pela Guerrilha do Araguaia, cenário de onde as palavras emergem, escorrendo fluentes por montes e vales, inundam as matas e projetam cenas de um passado triste, numa tela em tons de verde.  O esgrimir das técnicas do bem escrever - símiles, metáforas, neologismos que brotam ora em momentos discursivos ora cativos da simetria, aliterações bem postas, além das reiterações eloquentes - dão eco às cruezas da repressão. Editada pela Companhia das Letras, a obra tem a concepção de capa de Celso Longo, fotografia de Rubens Gerchman, projeto gráfico de Sennor Ramos, revisão de Camila Saraiva e Huendel Viana. Os exemplares podem ser adquiridos... *Paulo Caldas é escritor

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pequenos brincantes

Projeto Pequenos Brincantes difunde os saberes da Cultura Popular na Mata Norte

Segunda edição do Pequenos Brincantes promove oficinas de mamulengo, cavalo-marinho e maracatu de baque solto para formação de crianças brincantes entre os dias 15 e 29 de março Em sua segunda edição, o Projeto Pequenos Brincantes volta-se para o cuidado com a formação das crianças artistas que brincam Mamulengo, Cavalo-Marinho e Maracatu de Baque Solto em Glória do Goitá - PE (Mata Norte) com oficinas que acontecem entres os dias 15 a 29 de março. Em 2023, o objetivo é alcançar um público médio de 45 crianças, difundindo os saberes populares para as novas gerações e contribuindo para a salvaguarda das manifestações artísticas locais e patrimônios culturais pernambucanos. Nascido em 2021, o projeto Pequenos Brincantes tem o intuito de fomentar a difusão e apropriação dos saberes populares nas novas gerações da Zona da Mata Norte de Pernambuco, com o público-alvo sendo formado por crianças ainda na segunda infância (dos 6 aos 12 anos). São dois meses de atividades formativas em brincadeiras da cultura popular para os pequenos, conduzido por mestres de notório saber. O Pequenos Brincantes nasceu pelas mãos da jovem mestra mamulengueira Cida Lopes, que percebeu a partir das observações feitas pelos mestres mais velhos que as crianças dessa geração estão cada vez mais desconectadas dos brinquedos e brincadeiras populares. “Nós, que trabalhamos dentro da cultura popular, temos por tradição aprender através da observação, num processo longo e contínuo, que para alguns dura uma vida.”, disse Cida. “Neste projeto estamos tento a oportunidade de potencializar ainda mais esse processo de ensino e aprendizado, possibilitando que as crianças vivenciem a experiência da brincadeira com mais profundidade”, completou. Para a mestra mamulengueira, o projeto não só é importante para a formação das novas gerações, como também traz benefícios para os mestres. “Essas vivências têm sido muito enriquecedoras não só para os pequenos brincantes, mas para nós mestres, que nos sentimos plantando uma semente e passando à diante a herança histórica e cultural nossa e de nossos antepassados”, afirmou. Na primeira edição do ciclo formativo, por meio de atividades pedagógicas cerca de 60 crianças tiveram um primeiro contato com o Mamulengo, Cavalo-Marinho e os Brinquedos Populares, em três comunidades da zona rural de Glória do Goitá, sendo elas: o Distrito de Apotí, e os Sítios Palmeiras e Araçá. Essa edição seminal ocorreu durante a pandemia e respeitou todos os protocolos de segurança, tendo o incentivo do edital Funcultura Geral 2019/2020. A realização do Pequenos Brincantes desperta para a importância e urgência em pensar estratégias de continuar difundindo os valores lúdicos, estéticos e pedagógicos da cultura popular para as crianças dessas localidades, mas sobretudo de ter um olhar mais atento e carinhoso com a memória do brinquedo para assim ressaltar e garantir que a dimensão cultural a relevância dos mestres locais para a identidade cultural da comunidade onde moram seja exaltada e preservada. .A edição 2023 do projeto Pequenos Brincantes é uma realização das produtoras Quitérias e Armorial Interações Culturais, com apoio da prefeitura de Glória do Goitá e incentivo do Funcultura, governo do Estado de Pernambuco. SERVIÇO Oficina de Mamulengo Com Theo Lopes e mestra Cida Lopes. Para crianças de 07 a 12 anos. Local: Esc. Pedro José Alves, Rua David Pereira do Rosário, nº 93, Centro (Glória do Goitá - PE). De 15 a 17 de março, das 13h às 17h. Oficina de Cavalo Marinho Com Nayara Patrícia e mestre Zé de Bibi (Patrimônio Vivo de PE). Para crianças de 07 a 12 anos. Local: Esc Rosa Beltrão, Sítio Araçá (Glória do Goitá – PE). De 20 a 22 de março, das 08h às 12h. Oficina de Maracatu Com Matheus José e mestre Heleno Fragoso. Para crianças de 07 a 12 anos. Local: Esc Alfredo Manoel, Sítio Palmeiras (Glória do Goitá – PE). De 27 a 29 de março, das 08h às 11h.

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