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Cultura e história

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Padre Fábio de Melo faz show especial para o Dia das Mães no Teatro Guararapes

Espetáculo “Este Sou Eu” reúne clássicos e homenagens no feriado de 1º de maio; últimos ingressos estão à venda O feriado do Dia do Trabalho será de emoção e espiritualidade no Grande Recife. Nesta quinta-feira (1º de maio), o Padre Fábio de Melo volta aos palcos pernambucanos com o show "Este Sou Eu", no Teatro Guararapes, em Olinda, às 20h. A apresentação será marcada por uma homenagem especial às mães, antecipando as celebrações do Dia das Mães com um repertório de fé, amor e superação. “Será um show lindo, com a minha banda. Vamos cantar um pouco do que gravamos no Marco Zero. E como será próximo ao Dia das Mães, queremos que as pessoas tragam suas mães. Vamos fazer uma homenagem bonita para elas”, convida o Padre. No setlist, estarão músicas consagradas como "Deus Cuida de Mim", "Trem Bala", "Nas Asas do Senhor" e "Onde Deus Possa me Ouvir", além da faixa-título "Este Sou Eu" e outras inéditas. Depois de enfrentar um período de depressão, o padre retorna aos palcos com renovada energia, acompanhado por oito músicos. Com mais de 25 anos de carreira, milhões de livros e CDs vendidos e uma das maiores audiências nas redes sociais do país, ele segue usando a música como ponte entre espiritualidade e humanidade. Serviço🎤 Padre Fábio de Melo – Show “Este Sou Eu”📅 Data: 1º de maio de 2025 (quinta-feira, feriado)🕗 Horário: 20h📍 Local: Teatro Guararapes – Centro de Convenções de Pernambuco, Olinda🎟️ Ingressos: à venda na bilheteria do teatro e em Cecon Tickets💵 Valores: Plateia A (R$ 250 / R$ 125 meia), Plateia B (R$ 200 / R$ 100 meia), Balcão (R$ 180 / R$ 90 meia)📌 É necessário apresentar documentação para meia-entrada

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Magiluth Aquilo Que Meu Olhar Guardou Pra Voce Foto Pritty Reis

Encontro das Artes: Grupos Magiluth e Atores à Deriva promovem temporada conjunta no Recife

Residência artística e apresentações teatrais fortalecem intercâmbio cultural entre Pernambuco e Rio Grande do Norte. Na imagem acima, destaque para o espetáculo Aquilo Que Meu Olhar Guardou Pra Você - Foto Pritty Reis O teatro como espaço de resistência, criação e afeto ganha novo fôlego com o projeto Magiluth Recebe, que em maio une dois importantes coletivos nordestinos: o pernambucano Grupo Magiluth e o potiguar Atores à Deriva. A iniciativa promove uma residência artística e apresentações no Teatro Hermilo Borba Filho, no Recife, fortalecendo o intercâmbio cultural e abrindo espaço para novas conexões entre artistas e públicos. O projeto é destaque na cena teatral brasileira por reunir grupos com forte atuação autoral e compromisso político com a arte. A programação começa com uma residência entre os dias 5 e 8 de maio, culminando em uma apresentação inédita no dia 8, às 20h. Nos dias 9, 10 e 11, o Atores à Deriva apresenta Fábulas de Nossas Fúrias, espetáculo que subverte estruturas clássicas para afirmar a fúria como força criativa. Já o Magiluth sobe ao palco nos dias 15, 16 e 17 com Aquilo Que Meu Olhar Guardou Para Você, uma obra construída a partir de memórias e improvisações que dialogam com o tempo, a ausência e o afeto. "Essa ideia nasce como um desejo antigo de compartilhar nosso espaço e nossa cidade com outros grupos que admiramos. Receber os Atores à Deriva é mais do que acolher um espetáculo potente, é estabelecer pontes criativas e políticas com artistas que têm uma escuta e uma prática muito alinhadas com a nossa trajetória", afirma Giordano Castro, ator e fundador do Magiluth. Com 17 anos de atuação, o grupo Atores à Deriva foi contemplado pelo Prêmio Funarte Myriam Muniz, que viabilizou a circulação do espetáculo pelo Nordeste. "Nosso espetáculo é um grito urgente de subjetividades dissidentes, uma fabulação de raivas historicamente negadas. Estar no Recife, em intercâmbio com o Magiluth, nos fortalece como grupo e como coletivo que acredita na arte como forma de reexistir e transformar", afirma Alex Cordeiro, diretor e dramaturgo do grupo potiguar. ServiçoO quê? Intercâmbio artístico entre os coletivos Magiluth (PE) e Atores à Deriva (RN)Quando? De 5 a 17 de maio de 2025Onde? Teatro Hermilo Borba Filho – Bairro do Recife – PEQuanto? R$ 60 (inteira) | R$ 30 (meia). Parte dos ingressos é distribuída gratuitamente para pessoas trans, negras, periféricas e estudantes de teatro.Ingressos: À venda pelo Sympla e na bilheteria do teatroMais informações: @grupomagiluth

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Orquestra de Bolso @ Enquanto Isso Na Sala da Justica 2025

4ª Edição do Frevo da Classe Trabalhadora acontece no Clube Vassourinhas nesta quinta-feira (01)

Festa acontece no dia do trabalhador, com shows de Nailson Vieira, Orquestra de Bolso e de Micael Silva Com o propósito de promover o Frevo, para além do calendário carnavalesco, a 4ª edição do Frevo da Classe Trabalhadora mantém o compromisso de valorizar e difundir as expressões culturais de Pernambuco, com uma festa gratuita e aberta ao público na próxima quinta-feira (01), dia do trabalhador, na sede do Clube Vassourinhas, no Largo do Amparo, a partir das 13 hrs. O evento conta com apresentações musicais e performances que exaltam o frevo, Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, em suas múltiplas linguagens, valorizando artistas locais e proporcionando a circulação de renda entre profissionais da cultura, ambulantes e trabalhadores informais.  “Estou numa felicidade muito grande, é um evento que começou no Recife, no segundo ano já veio pra Olinda e nunca parou de crescer. A expectativa é que seja uma festa linda, naquela mistura bonita com a cultura popular de Nailson Vieira e com a juventude do Micael Silva”, disse Ricardo Pessoa, vocalista da Orquestra de Bolso e idealizador do evento. A realização no Dia do Trabalhador reforça o caráter simbólico da festa, celebrando a cultura popular como um direito de todas e todos. Neste ano, estaremos contando na programação com uma atração olindense e duas atrações da Zona da Mata Norte de Pernambuco. O jovem multiartista Micael Silva, direto de Condado, o mestre Nailson Vieira, de Nazaré da Mata e a anfitriã do evento, a olindense Orquestra de Bolso, com seu repertório com frevo de todas as épocas. Além disso, o DJ Zalma comandará os intervalos entre as atrações. “O que queremos é continuar com a nossa missão de tocar frevo o ano inteiro, a festa é mais uma oportunidade de exaltarmos o frevo e para entendermos que esse ritmo pernambucano não precisa ser sazonal, pode e deve tocar durante os 12 meses do ano”, conclui Ricardo. SERVIÇO: Frevo da Classe Trabalhadora – 4ª Edição Data: 01/05/2025 Horário: A partir das 13h Local: Clube Vassourinhas de Olinda (Largo do Amparo) ENTRADA GRATUITA (retirada de ingresso via Sympla) Atrações: DJ Zalma, Micael Silva, Nailson Vieira e Orquestra de Bolso.

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Pesquisa artística resgata a resistência de mulheres no contextos repressivos do passado e do presente

“Com-dor, mas sem medo” conecta história, performance e resistência de mulheres em quatro regiões de Pernambuco Mulheres, memória e arte se entrelaçam no projeto “Com-dor, mas sem medo: mulheres, memória, performance e política”, conduzido pelas artistas e pesquisadoras Silvia Góes e Roberta Ramos. A investigação percorre quatro macrorregiões de Pernambuco — Recife, Goiana, Caruaru e Afogados da Ingazeira — em uma escuta sensível das experiências de mulheres atravessadas pelos traumas e resistências da repressão política nas ditaduras militares sul-americanas, especialmente aquelas ligadas à Operação Condor, aliança repressiva firmada em 1975 entre regimes autoritários da América do Sul. A pesquisa é motivada por uma conexão pessoal e histórica: Silvia e Roberta nasceram no mesmo ano em que a Operação Condor se instaurou oficialmente e o feminismo ganhava força no continente. A partir dessa intersecção entre biografia e história coletiva, as artistas investigam as cicatrizes deixadas pela repressão e os modos como as mulheres resistiram — e resistem — por meio da arte, da memória e da escuta ativa. “A nossa pesquisa nasce do desejo de olhar criticamente para o passado a partir do presente que habitamos como mulheres, artistas e pesquisadoras...”, afirmam as criadoras. Com rodas de conversa, oficinas práticas e online, laboratórios de performance e uma apresentação pública de culminância, o projeto busca reconstruir narrativas silenciadas e revelar o corpo como território de resistência. As ações ocorrem entre maio e junho de 2025, com apoio de artistas locais e parcerias institucionais em cada município. A orientação é do diretor e pesquisador Rodrigo Dourado, com articulação regional da historiadora Karuna de Paula. Ao final, será produzido um registro audiovisual que sintetiza as memórias coletadas e os caminhos performativos percorridos. Mulheres interessadas podem se inscrever gratuitamente pelo e-mail com.dor.mas.sem.medo@gmail.com. SERVIÇO📍 Com-dor, mas sem medo: mulheres, memória, performance e política🗓️ Maio e junho de 2025📌 RMR, Zona da Mata, Agreste e Sertão de Pernambuco📨 Inscrições gratuitas: com.dor.mas.sem.medo@gmail.com🎭 Ações: rodas de conversa, oficinas, laboratórios e apresentação final pública

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Parque das Gracas Credito Edson Holanda Prefeitura do Recife

Festival Palco Espiral promove 12 horas de música e cultura gratuita no Parque das Graças

Evento reúne shows, exposições, gastronomia, artesanato, atividades inclusivas e ações de sustentabilidade às margens do Rio Capibaribe O Parque das Graças, na Zona Norte do Recife, será palco de 12 horas de programação gratuita no próximo sábado, 3 de maio, a partir das 9h. O Festival Palco Espiral celebra a diversidade musical e artística com shows, exposições, atividades terapêuticas, feira de economia criativa, oficinas e ações de conscientização ambiental, tudo ao ar livre e com acesso livre para o público. Entre as atrações musicais, estão confirmados nomes como Juliano Holanda, Trans Coco, Tertúlia, Laís Xavier, Ítalo Soeiro, Marcos, além dos DJs Pré e Makeda. A programação também inclui apresentações culturais de grupos como o Cavalo Marinho Boi Pintado e o Grupo Pipoquinha, além de exposições de artistas visuais e uma feira de gastronomia e artesanato local. Para garantir a acessibilidade, o evento contará com audiodescrição e intérpretes de Libras durante os shows. O festival ainda promove ações terapêuticas, como sessões de musicoterapia, e lança o 1º Prêmio Personalidade Espiral, que homenageará contribuições relevantes à música pernambucana. Haverá também o pré-lançamento do livro “Você não precisa sentir dor!”, do Dr. Luiz Severo, além de uma oficina de boneco de papel machê e atividades artísticas desenvolvidas por jovens neuroatípicos do projeto Porãozinho dos Ventos. Com apoio do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura do Recife, o Palco Espiral ainda realiza, na semana anterior ao evento, um curso gratuito de formação de técnicos de palco (roadies) para jovens em situação de vulnerabilidade social. Serviço:Festival Palco Espiral📅 Quando: 3 de maio, a partir das 9h📍 Onde: Parque das Graças, Recife🎟️ Entrada gratuita

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RioMar Jazz Fest celebra o jazz com shows gratuitos e artistas internacionais

Evento no Recife reúne nomes do Brasil e do exterior e inclui programação social com oficinas de música e grafite Em comemoração ao Dia Internacional do Jazz, celebrado em 30 de abril, o RioMar Recife realiza a 11ª edição do RioMar Jazz Fest com três dias de programação gratuita, reunindo artistas do Brasil e de outros países. Entre os dias 28 e 30 de abril, o público poderá participar de oficinas e conferir apresentações musicais no palco montado na Praça de Alimentação, no Piso L3 do shopping, em um evento com curadoria da Uptown Band e foco na democratização do jazz. A abertura da programação acontece na segunda-feira (28), às 19h, com um workshow do músico norte-americano Lorenzo Thompson, que compartilhará sua experiência em guitarra, baixo e bateria. A oficina é aberta ao público, com vagas limitadas e inscrições gratuitas pelo aplicativo do RioMar Recife. Nos dias seguintes, os shows ganham destaque: na terça-feira (29), às 19h, Martin Pizzarelli (EUA) e Hyuna Park (Coreia do Sul) convidam o paulista Rico Baldacci. Em seguida, às 20h30, Lorenzo Thompson se apresenta ao lado do brasileiro Bruno Marques. Já na quarta-feira (30), a cantora norte-americana Tamara Peterson sobe ao palco às 19h com os brasileiros Prado Brothers. Às 20h30, a Uptown Band encerra o evento com um tributo blues a Reginaldo Rossi, ao lado de artistas convidados. A programação também inclui um braço social, em parceria com o Instituto JCPM. Na terça-feira (29), das 15h às 17h, jovens atendidos pelo instituto participam de oficina de grafite com o artista plástico Alemão Art, responsável pela arte oficial do festival e com obras expostas em mais de 30 países. Na quarta-feira (30), das 16h às 17h, será realizado um bate-papo musical com demonstrações de instrumentos para jovens interessados em música. Serviço:RioMar Jazz Fest 2025Local: Praça de Alimentação do RioMar Recife – Piso L3Datas: 28 a 30 de abrilEntrada: GratuitaInscrições para o workshow: pelo app do RioMar Recife Programação completa em: www.riomarrecife.com.br

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Primeiro musical infantil sobre educação financeira chega ao Recife

"Família Dindim" faz apresentações nos dias 26 e 27 de abril no Teatro Luiz Mendonça Com muito humor, música e uma proposta lúdica, o espetáculo infantil Família Dindim desembarca no Recife para duas únicas apresentações neste fim de semana, dias 26 e 27 de abril, às 17h, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu. Com direção de Carla Candiotto e músicas originais de Gustavo Kurlat, o musical apresenta a história de uma família divertida que, entre confusões e sonhos, ensina ao público conceitos básicos de educação financeira de forma leve e acessível. Viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocinado pelo Nubank, Família Dindim foi sucesso em temporadas por todo o país e agora promete encantar a criançada do Recife. "Especialmente quando se pensa em valores como paciência, dedicação e planejamento. São estes os tópicos abordados na peça", afirma o autor Gustavo Kurlat. Com canções ao vivo e personagens carismáticos, o espetáculo aborda temas como crédito, débito, Pix, inflação e investimentos, de maneira que as crianças possam entender e aplicar no dia a dia. Além das lições financeiras, o público poderá se divertir com as trapalhadas dos irmãos Matheus e Catarina, o primo influencer Manu e os pais Dona Joana e Seu Augusto. "Escrevi as letras junto com o texto, para que cada canção pudesse dar uma nova dimensão e trazer novos dados para cada assunto que aparece", completa Kurlat. A trilha sonora do musical também está disponível no YouTube e o perfil oficial da Família Dindim nas redes sociais traz mais novidades sobre o projeto. SERVIÇOFamília DindimDatas: 26 e 27 de abrilLocal: Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu (Av. Boa Viagem, s/n - Boa Viagem, Recife - PE)Horário: 17hIngressos: R$ 90 (inteira) | R$ 45 (meia-entrada)Clientes Nubank: 30% de desconto (R$ 63 inteira | R$ 31,50 meia-entrada)Ingressos populares: R$ 38 (inteira) | R$ 19 (meia-entrada)Classificação: Livre | Duração: 60 minutosVendas antecipadas: Sympla - Família Dindim

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Quinteto Violado revê a trajetória na Casa Estação da Luz

Apresentação acontece no próximo sábado, dia 26 de abril, em Olinda Quinteto Violado, hoje, aos 53 Anos, leva para a casa Estação da Luz, no dia 26 de abril, o show que traz as músicas mais marcantes em sua trajetória, como: Palavra Acesa, Asa Branca, Forró de Dominguinhos, Algodão, além dos frevos e das cirandas que se renovam com os arranjos marcantes do grupo. Surgido em Pernambuco no momento pós-tropicalista (1971), o Quinteto Violado focou seu trabalho na música regional, valorizando a cultura brasileira através de trabalhos de pesquisa e agregando as experiências pessoais dos seus integrantes. Desta época até hoje o Quinteto e sua identidade sonora – construída a partir do contrabaixo, violão, viola, flautas, teclados, percussão e vozes – conquistam cada vez mais admiradores pelo Brasil e o mundo com o seu estilo ‘Free Nordestino’. E o que é “Free Nordestino”? Uma expressão utilizada por Gilberto Gil ao ser perguntado pela Imprensa Brasileira sobre o trabalho do, à época, novato Quinteto Violado e caracteriza-se pelos arranjos com a identidade nordestina e a influência da música do mundo – “a música do Quinteto é orgânica, com personalidade local, mas, quando projetada, tem referências que independem de nacionalidade. É um som universal com fortes influências nordestinas e cosmopolitas na sua harmonia”. Algumas poesias ou letras são dos próprios integrantes, mas a maioria é leitura do cancioneiro popular que recebe roupagem nova com arranjos transformadores. As músicas têm um toque de contemporaneidade e improvisos típicos do jazz, passeando do erudito ao mais popular dos estilos. Não é exagero dizer que o primeiro disco do grupo, há 53 anos, plantou uma semente de mudança no modo de sentir e expressar a música do Nordeste do Brasil, música esta que desbravou novos e amplos horizontes pelo mundo. Europa e Ásia receberam o Quinteto Violado de braços, olhos e ouvidos bem abertos. Portugal, Alemanha, Suíça, França, Iugoslávia, Tchecoslováquia, Áustria, Bélgica, Itália, Espanha, Turquia, Síria, Coréia do Sul (Seul), além do Paraguai, Peru e Suriname, nas Américas. Angolanos, moçambicanos e cabo-verdianos, na África, também conheceram esta nova música brasileira, fundamentada na cultura nordestina, e são frequentemente visitados pelo grupo. O Quinteto Violado, de fato, não parou no tempo e manteve essa carreira que tem o respeito da classe artística, da Imprensa e da crítica brasileira sem qualquer mácula – exemplo disso são os 4 Prêmios da Música Brasileira, 3 Prêmios da Música Pernambucana, 1 Prêmio Profissionais da Música e a indicação como Melhor Grupo Brasileiro de Música de Raiz no XV Latin Grammy Awards, além dos 56 LP’s e CD’s, 04 DVD’s e o lançamento de 03 Livros que contam essa trajetória. O Show TEMPO é um passeio pelos sucessos do Grupo, e tem Direção de Pedro Francisco de Souza e Direção Musical de Dudu Alves.

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Magia e resistência: Lucas Santana lança distopia ambientada no Nordeste

Livro "Sangue Raro" será lançado neste domingo (27), na Livraria Jaqueira, e mistura fantasia, política e cultura popular O escritor paraibano Lucas Santana lança neste domingo (27), às 16h, o livro Sangue Raro, uma fantasia distópica que mergulha o leitor em um universo onde a ditadura e a feitiçaria se entrelaçam. O evento acontece na Livraria Jaqueira, no Recife Antigo, com entrada gratuita e programação exclusiva. A obra estará à venda por R$ 67,99, assim como o título anterior de Santana, O silêncio no mangue, por R$ 60. A nova publicação também está disponível em e-book na Amazon por R$ 59,90. Na trama, Caetano é um “sangue-raro” — pessoas cujos poderes mágicos são perseguidos por um regime autoritário. Após dez anos de cativeiro, ele escapa com a ajuda de Jorge, um bruxo que precisa de sua ajuda para encontrar a filha desaparecida. A missão, permeada por dilemas éticos, perseguições e um país devastado pelo ódio, se desenrola em pleno carnaval. O enredo é atravessado por elementos da cultura pernambucana e simbolismos ligados à vivência queer do autor, que transforma sua experiência em literatura fantástica. “Escrever Sangue Raro foi um mergulho dentro de mim. Para construir essa história, precisei resgatar memórias da infância, de relatos que ouvi, de notícias que me marcaram [...] transformar essa sensação de inadequação em algo mágico (em personagens que são sangue-raro, discriminados por carregarem magia no sangue) foi como estender a mão para aquele adolescente e dizer: ‘você não é um erro. Você é raro, forte, mágico. E merece existir por inteiro. Escrever esse livro foi uma jornada de dor, mas também de reencontro e de afirmação’”, revela Santana. O projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo, por meio da Secretaria de Cultura de Pernambuco. Serviço:Lançamento do livro Sangue RaroLocal: Livraria Jaqueira – Rua Madre de Deus, 110, Recife AntigoData: Domingo, 27 de abrilHora: 16hEntrada: Gratuita Mais informações:Instagram | Bluesky | TikTok

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Festival RioMar de Literatura lota teatro com debates, música e faz homenagem ao escritor Marcelo Rubens Paiva

Com ingressos esgotados, evento reuniu autores, influenciadores e artistas em uma celebração da literatura no Recife O XI Festival RioMar de Literatura, realizado nesta quinta-feira (24), lotou o Teatro RioMar, no Recife, com uma programação que uniu literatura, música e solidariedade. O evento contou com a participação de nomes como os escritores Pedro Pacífico, Daniela Arrais e Marcelo Rubens Paiva, que conversaram sobre o poder da escrita e os desafios do mundo digital. A mediação ficou por conta da jornalista Beatriz Castro. Além dos debates literários, o público foi convidado a participar da campanha de doação de livros infantis e juvenis, que serão entregues a crianças do Sertão de Pernambuco por meio da ONG Amigos no Sertão. A programação musical do evento ficou por conta dos pocket shows da cantora Isadora Melo e do músico, poeta e escritor Lirinha. Com curadoria da jornalista Carmen Peixoto, o festival reafirma seu papel como um dos principais encontros literários da capital pernambucana. Ao reunir autores de diferentes gerações, o evento mostrou que a literatura continua sendo um espaço de diálogo, memória e transformação social. Marcelo Rubens Paiva fala sobre memória, ditadura e o papel da literatura Após o sucesso da adaptação de Ainda estou aqui para o cinema, que rendeu reconhecimento internacional e um Oscar, o escritor Marcelo Rubens Paiva compartilhou reflexões sobre sua trajetória e o impacto de suas obras. “O papel do escritor é ser lido. Acho que atingi o ápice disso tudo com o filme... levou as pessoas a lerem de novo uma obra minha que já estava no canto das livrarias há muito tempo”, afirmou, destacando o sentimento de missão cumprida ao ver sua história pessoal alcançando novos públicos. Durante a conversa, Marcelo também fez paralelos entre o passado e o presente do país. Ele comentou o episódio do 8 de janeiro como um alerta para a necessidade de manter viva a memória da ditadura militar. “É a prova de que é preciso falar de 64, relembrar, repensar se o Brasil deve perdoar os golpistas”, disse. Para ele, os resquícios do regime ainda se fazem presentes na estrutura da segurança pública brasileira: “A forma como a polícia militar abate as pessoas começou na ditadura. O fato de a polícia ser militar... isso não existe em lugar nenhum do mundo.” Autor de uma trilogia autobiográfica, Marcelo explicou como O Novo Agora se conecta com seus livros anteriores. “Uma fase quando eu era jovem, uma fase com minha mãe com Alzheimer e uma fase que eu virei pai. O Novo Agora foi quase uma necessidade... uma sugestão do editor para continuar uma história que ainda estava engasgada.” Ele reforçou que, ao narrar experiências íntimas, também se comunica com o coletivo. “Você fala de você para falar do coletivo... falando profundamente da minha mãe, das relações familiares... você aborda o conflito que é universal.” O escritor também revelou que o pedido de não exibir cenas de tortura no filme partiu dele, numa tentativa de construir uma narrativa emocional e não explícita sobre o período. “Queria que fosse sutil, nas entrelinhas”, disse. “Faltava um filme da família comum... não ideológico ou didático.” Neste momento, Paiva vive uma fase dedicada à literatura e aos lançamentos internacionais de suas obras, com passagens por França, Itália, Espanha, Portugal e Inglaterra. “Esse ano vai ser em função da literatura”, concluiu. Literatura como espelho e abrigo: Daniela Arrais e Pedro Pacífico falam sobre juventude leitora e escrita pessoal no Festival RioMar Durante coletiva no XI Festival RioMar de Literatura, os autores Daniela Arrais e Pedro Pacífico refletiram sobre o novo perfil de leitores no Brasil e o papel transformador da escrita autobiográfica. Ambos celebraram a crescente adesão dos jovens à leitura, impulsionada pelas redes sociais. “Ainda bem que tem esperança”, afirmou Pacífico. “O BookTok virou uma porta de entrada para muitos adolescentes, que agora estão levando os próprios pais para as bienais. É uma inversão linda.” A conversa também destacou a potência da escrita pessoal como ferramenta de conexão. “Quando a gente lê e se identifica no livro do outro, vem aquela sensação reconfortante de não estar sozinho nas dores e medos”, contou Pacífico, autor de uma obra marcada por relatos sobre identidade e autoconhecimento. Daniela, por sua vez, falou sobre o receio inicial de compartilhar experiências íntimas em seu livro: “Pensei: será que alguém vai se interessar? Mas percebi que as experiências são universais. Falar de mim é, de alguma forma, falar do outro.” Ambos também expressaram preocupação com os impactos da inteligência artificial na produção literária. Daniela relatou ter recebido um livro assinado por IA e se recusado a lê-lo: “Fiquei assustada. A gente precisa de mais humano, mais naturalidade na escrita.” A dupla ainda defendeu políticas públicas de incentivo à literatura e o fortalecimento da cadeia do livro no Brasil, especialmente fora do eixo Sudeste.

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