Arquivos Cultura E História - Página 94 De 383 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

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Espetáculo “3 Movimentos” leva dança contemporânea, popular e urbana ao teatro

3 Movimentos é um espetáculo de dança que traz à tona histórias de três personagens diferentes, entrelaçadas em um universo permeado por temas como simplicidade, luxúria, contenção e amor. A proposta conta com músicas de artistas pernambucanos e músicos que viveram/vivem no estado, como Nena Queiroga, André Rio, a banda Mar Assombrado e Ulysses Caíque, e resgata algumas características culturais locais, tanto em estilos de dança, a exemplo do Frevo, como nas tradições festivas, incluindo o Carnaval e o São João. A estreia será no dia 1 de abril de 2023, no Teatro Barreto Junior. A base das coreografias é composta por sequências que contemplam os estilos de dança contemporânea, popular e urbana e leva ao público uma proposta que congrega 15 cenas interligadas. As três personagens são representadas pelas cores Azul (sensibilidade e simplicidade), Amarela (centro e racionalidade) e Vermelha (ousadia e sensualidade). Assim como as cores primárias dão origem a todas as outras existentes, a montagem trabalha sentimentos, nuances e características do ser humano de forma que representem uma base para a reflexão sobre a multiplicidade da estrutura social existente, permeada por contrastes, que incluem atitudes louváveis e condenáveis no ambiente onde vivemos. Os bailarinos são alunos, professores e parceiros da Escola Social Cobogó das Artes, que tem levado aos palcos pernambucanos, nos últimos anos, produções teatrais diversificadas, a exemplo dos espetáculos A Família Addams, Sonho de uma Noite de Verão e Lisbela e o Prisioneiro. A direção do espetáculo é da bailarina e professora da escola, Vanessa Sueidy. “É desafiador contar uma história apenas por meio da dança, sem uso de texto. As cenas são conectadas e revelam os destinos de cada uma das três protagonistas, e tudo é revelado pela interpretação dos bailarinos ao executar os passos”, frisou a diretora. A preparação corporal é da atriz e bailarina Emília Marques, que possui ampla experiência em Ginástica Rítmica e tem preparado os corpos dos dançarinos para a execução dos movimentos propostos. No segundo semestre de 2022, o grupo levou ao público duas das coreografias do espetáculo, apresentadas na Mostra de Dança PE e Noite de Gala da Dança, que integram a sequência das apresentações previstas para abril. Por essas participações, a equipe recebeu o troféu Destaque da Dança 2022. O espetáculo conta com o apoio dos seguintes parceiros: Escola Social Cobogó das Artes, Lira Produções, Condomínio Ignêz Andreazza, Lilianne Guerra Fotografia, Vallença Studio Design, Tati Clementino Beauty e Alê Moura Beauty. SERVIÇO: Estreia do Espetáculo de dança 3 MovimentosDias: 1 de abrilIngressos: R$ 30,00 (meia) e R$ 60,00 (inteira)Local: Teatro Barreto JuniorHorário: 20h30 Bailarinos: Carol Marinho, Desireé Giovanna, Eduarda Melo, Emília Marques, Estefane Soares, Kassio Soares, Kleber Santos, Lucas Lopes, Ricardo Andrade, Ryan Santos, Vanessa Sueidy e Zayda Damasceno

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Galeria Marco Zero leva Montez Magno para Festival Internacional de Arte em SP

Composta por mais de 20 obras, o projeto solo dedicado ao artista pernambucano Montez Magno tem curadoria de Germano Dushá. “Complexo Cosmotecnológico” fica em exibição de 29 de março até 2 de abril Na intenção de dar continuidade ao reverberar da arte pernambucana em todo o território nacional, a Galeria Marco Zero celebra os 65 anos de carreira do pintor, escultor, escritor e ilustrador pernambucano, Montez Magno, na próxima edição da SP-Arte, que acontece entre os dias 29 de março e 02 de abril. Com curadoria de Germano Dushá, o projeto solo é intitulado “Complexo Cosmotecnológico” e mostra reúne mais de 20 trabalhos, em um arco que vai da década de 1960 até meados dos anos 2000, e testemunha a complexidade de uma obra prolífica, profunda e que se desdobrou de modo espiralar ao longo do tempo. MONTAGEM – Com mobiliário expositivo específico, o estande é composto por pinturas de diferentes séries intermitentes — com obras dos três ciclos de Barracas do Nordeste (1972, 1977-78, 1984-85) , das séries Tantra (1963-2006) e Série Negra (1961-2007), que revelam a capacidade de representação imagética de Montez Magno, e peças tridimensionais que marcam o pensamento sobre teorias que expliquem sua visão sobre a origem do universo, assim como algumas maquetes criadas por meio de matéria-prima comum, como a série Cidades Imaginárias (1972). CURADORIA – Germano Dushá escolheu um recorte que se concentra na conexão entre espiritualidade e das múltiplas maquinações da nossa natureza. “Do cosmo às cidades, do Sol fervente às pequenas esferas metálicas, das formas geométricas bem organizadas à velocidade orgânica das cores” enumera o curador. Ele ainda revela que essas obras representam a força de um programa artístico obstinado como o de Montez, que buscou estar sempre em expansão, e que essa postura auxiliou o artista a expandir seu lado criativo. O resultado é uma produção plena e vital, que atravessou o século XX impulsionada por referências diversas e até esotéricas.

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Exposição Fotográfica de Síndrome de Down no Recife

Até o dia 2 de abril, representando uma ação alusiva ao dia internacional da síndrome de down, a Ferreira Costa, localizada na Tamarineira, recebe a Exposição Fotográfica de Síndrome de Down, que acontece dentro da loja no L1. A Exposição que é assinada pela fotógrafa Carol Mayer em parceria com o grupo inclusivo Fazendo Acontecer contará com fotos e filmes, que propõem uma maior interação e diálogo com o público, tem como objetivo proporcionar reflexões pertinentes, abordando situações do cotidiano, direitos, informações e dicas onde todos que vivenciarem essa experiência possam ganhar e contribuir sendo grandes em suas ações para uma sociedade mais inclusiva.

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Primeira edição do Curta a UFPE acontece neste final de semana

(Da Ascom da UFPE) A Universidade Federal de Pernambuco apresenta a primeira edição do Curta a UFPE, projeto institucional que tem como objetivo tornar a Universidade um território de convivências, construções conjuntas e trocas de saberes a partir da sua integração com os vários setores da sociedade, também aos fins de semana. Nos próximos dias 25 e 26, o Campus Recife da UFPE estará aberto ao público e com um grande evento gratuito, realizado com apoio da Fundarpe e da Secretaria de Cultura da Cidade do Recife. As atividades serão circulares e acontecerão em três polos: na Concha Acústica, reformada recentemente; nas imediações do Clube Universitário e na avenida principal da UFPE, que estará, em parte, fechada para a circulação de carros. Um grande corredor de vivências e integração com a sociedade, reforçando a vocação extensionista da universidade pública. A Concha Acústica será palco de uma efervescência cultural, recebendo espetáculos de diversos artistas que trazem à tona a importância do fomento à cultura dentro da UFPE. No sábado, a partir das 15h, teremos os shows da Orquestra Experimental de Frevo da UFPE, do Afoxé Oyá Alaxé, da banda de reggae N’Zambi e, para encerrar o primeiro dia, a cantora Gabi do Carmo apresenta o show “Afronambuco”. No domingo, as atrações da Concha Acústica começam mais cedo, a partir das 14h, e incluem o público infantil, trazendo a Cia Brincantes de Circo e apresentação da Fada Magrinha. De forma plural e integrando os diversos públicos, a programação inclui música clássica, com o grupo Harmonie Musik UFPE, e cultura popular com a Tribo Canindé do Recife – Patrimônio Vivo de Pernambuco. No âmbito da Cultura Corporal, serão realizadas diferentes atividades para serem experienciadas por todas as pessoas interessadas em um estilo de vida mais saudável. Tanto no sábado, como no domingo, entre 6h e 12h, serão realizadas nas imediações do Clube Universitário, práticas de futsal, natação, atletismo, ciclismo, beisebol, dança de salão, judô, karatê, crossfit, basquete, bocha, xadrez, slackline, vôlei de praia, capoeira, queimada, entre outros. A participação dessas atividades será por demanda espontânea e não precisa de inscrição prévia. O evento contará, durante todo o final de semana, com quatro feiras que acontecerão simultaneamente. As vendas e exposições dos seus produtos trazem a dimensão social, e ainda mais interação para o evento; são elas a Feira das Mulheres Pretas, o bazar da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Pernambuco, a Feira Umba dos Pretos Negócios e a venda de produtos alimentícios pela Comunidade do Arruado do Engenho Velho. Nesse clima de festa, a Universidade Federal de Pernambuco leva o Ensino, a Pesquisa e a Cultura, de forma extensionista, para toda a comunidade, e incentiva ainda mais o diálogo com os diferentes setores da sociedade. Curta a UFPE é uma simbiose de diferentes sabores, cores e formas que mostram as diversas faces da Universidade, que ganha ainda mais relevância com a sua pluralidade. Programação 25/03 6h às 12h – Nas imediações do Clube Universitário No âmbito da Cultura Corporal, serão realizadas diferentes ações que poderão ser experienciadas por todas as pessoas interessadas num estilo de vida saudável e sustentável. Práticas de futsal, natação, atletismo, ciclismo, beisebol, dança de salão, judô, karatê, crossfit, basquete, bocha, xadrez, slackline, vôlei de praia, capoeira, queimada e várias outras atividades. Conha Acústica 15h – Orquestra Experimental de Frevo da UFPE: A OEF é um grupo residente do Departamento de Música da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É a primeira do gênero “residente” numa universidade, considerando a UFPE o local ideal para desenvolvimento de atividades artísticas que se aprofundem com pesquisa e criação de um tema tão caro às raízes do estado. Desde sua criação, em 2010, o grupo realiza concertos, muitos deles de cunho didático, visando suscitar o gosto pela música pernambucana e conta, em seu repertório, com frevos tradicionais e composições inéditas. Coordenada pela docente Maria Aída Barroso, a Orquestra Experimental de Frevo foi uma das ações contempladas no edital de apoio aos conjuntos e coletivos artístico-culturais da UFPE. Além de ser um projeto de extensão universitária, atualmente é também ofertada como disciplina optativa “Prática de Conjunto Orquestral” para o curso de bacharelado em Música – Instrumento. 16h – Afoxé Oyá Alaxé: Grupo fundado em 2004, no Bairro de Dois Unidos, como uma manifestação da cultura afro-brasileira, fundamentada nos preceitos do Candomblé Nagô. Oyá Alaxé significa: Kí Lè Nfi Oyá Pè. Oyá Owo, Oyá Alaxé Oyá – Quem vocês pensam que Oyá é? Oyá possuidora do axé. O Afoxé Oyá Alaxé é um bem cultural descendente do Ilê Obá Aganjú Okoloyá (Terreiro de Mãe Amara). Tal prerrogativa é o que fundamenta a relevância dessa manifestação, é o que explica a maneira singular como nós apresentamos os aspectos e valores sociais que compõem a base da cultura africana no Brasil. A voz principal é conduzida por Helaynne Sampaio, licenciada em Dança e mestranda em Educação Contemporânea na UFPE. 17h – Show de N’Zambi: Banda que surgiu aqui, no bairro da Várzea, e está comemorando seus 20 anos com o show “N’ZAMBI – Duas décadas de Reggae”. O grupo possui três álbuns gravados: Kaya, Mas Se Oriente! (2008), Pra Verdade Estremecer (2014) e Palavras de Amor (2021). Formada por Diego ILarráz (baixo e voz), George de Souza (vocal e guitarra), Gustavo Souto (guitarra e voz), Mauro Delê (percussão e voz), Paulo Ricardo (bateria, efeitos e voz). Conta ainda, com o apoio dos músicos André Santos (Deco Trombone) e Jadson Vale (Bactéria) nos teclados. A banda é conhecida por fazer um reggae com identidade ao beber dos diversos gêneros musicais de matriz africana, com referências no ska, dub, rap, ragga, blues, frevo, cumbia e jazz, como forma de conquistar outros públicos além do reggae. 18h20 – Gabi do Carmo: Além de artista, Gabi é graduanda do curso de Gestão da Informação da UFPE e vai apresentar seu show “Afronambuco”. Uma cantora preta e recifense de coração, apaixonada pelas manifestações culturais da nossa cidade, descobriu no canto sua conexão com a cultura. Do Mercado da Boa vista ao

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Frevo na Praca do Diario Pierre Verger 1947

Frevo mete medo a quem não é do Recife…

*Por Leonardo Dantas Silva (Foto: Frevo na Praca do Diario, por Pierre Verger – 1947) N a visão do escritor Mário Sette, tratava-se apenas do frevo… “O frevo! Um imperativo de loucura, um contágio de desatinos, uma coceira de alegria. Ninguém mais se continha, ninguém mais se governava. Todas as imediações do bairro atravessado pelo buliçoso cordão carnavalesco vibravam ao zumbido fortíssimo do contentamento. Nas ruas mais afastadas o povo parava, ouvia os acordes ásperos da orquestra, orientava-se, e disparava de novo, entre avisando-se: – Vem pelo Pátio do Terço, minha gente!– Vamos esperar ele na esquina da igreja.– Eu vou atalhar no Livramento. Você acredita que este cenário, aqui descrito, pode meter medo em quem não é do Recife? O que, para nós, é apenas o frevo, para quem não é da terra se transforma em sinônimo de pavor quando passistas, endemoniados, tomam conta das ruas. Para o escritor Mário Sette, in Seu Candinho da Farmácia (1933) “era apenas o frevo” que tomava conta das ruas estreitas do bairro de São José, mas para a garota Maria Lia Faria, aquela multidão de homens, empunhando sombrinhas, com os seus corpos suados, pulando ao som de uma fanfarra de metais, tornara-se uma onda que ameaçava quem estivesse no seu trajeto. Recém-chegada do Rio de Janeiro, Maria Lia (que veio a ser mãe do nosso José Paulo Cavalcanti), veio residir no Parque Treze de Maio e, no seu primeiro Carnaval, em 1939, se viu diante de um clube carnavalesco pedestre, trazendo sua fanfarra a executar agudas notas, acompanhada de uma percussão que levava a multidão à loucura… Aquela onda de homens a pular contritos, no ruge-ruge de corpos, sisudos e circunspectos, acompanhando os agudos acordes dos trombones e trompetes, causou espanto, seguido de medo e pavor, naquela adolescente que tentava se aclimatar aos costumes de sua nova cidade. Tal não foi a surpresa quando, naquele mesmo Carnaval, ao adentrar-se nos salões do Clube Internacional constatou que no Recife a festa tinha outras características. Poucos pares enlaçados, como era comum no Rio de Janeiro e em outras capitais, mas muita gente pulando ao som do frevo da Orquestra de Nelson Ferreira, não com a violência que acontecia nas ruas, “coisa de doido de cabra assanhado”, mas moderadamente, comportadamente, a cantar a plenos pulmões as marchas românticas compostas por Capiba, Irmãos Valença e outros mais. Neste mesmo Carnaval, a Maria Lia vem a conhecer, também, o Maracatu Elefante a desfilar pelas ruas, ao som dos seus bombos e atabaques, que lhes trouxe de volta às melodias que aprendera a cantar na cozinha de sua casa do Rio de Janeiro, quando as empregadas entoavam loas dos terreiros de candomblé. Naquele balanço, naquele gingado, a menina se sentiu em casa; “na sua praia”, como se diz em nossos dias…

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Exposição “Por trás da lona” aporta no Recife

Após circulação em Araripina, Trindade, Caruaru e Palmares, o fotógrafo Arnaldo Sete finaliza projeto no Recife Depois de uma trajetória pelo Agreste pernambucano, em 2022, a exposição “Por trás da lona”, do fotógrafo Arnaldo Sete, chega ao Recife, sua cidade natal, nos dias 25 e 26 de março, sábado e domingo, e aporta na Avenida Rio Branco, no Recife Antigo, das 16h às 20h, com entrada gratuita. “Foi muito bonito poder trazer o cotidiano dos circos mambembes para comunidades que, possivelmente, não teriam acesso à exposição nem à realidade de vários grupos circenses, atualmente. É emocionante ver o olhar das crianças para as fotos e tudo o que aquela realidade representa para eles. A exposição chegou também para jovens, adultos e idosos que nunca tiveram a oportunidade de assistir um espetáculo circense”, relata o fotógrafo.  Mais de mil pessoas já visitaram a exposição, armada sob uma lona circense, que tem entrada gratuita, e conta com 32 fotografias, de tamanho 30 cm x 45 cm, todas em preto e branco. “Em meus trabalhos autorais utilizo sempre essa estética, pois gosto de equilibrar as informações contidas na imagem, de forma que o observador possa caminhar seu olhar por toda superfície da fotografia e descobrir detalhes inseridos naquela composição”, explica o fotógrafo.  Em 2020, Arnaldo Sete resolveu “mergulhar” no universo circense, e nem uma pandemia mundial, que paralisou o mundo naquele ano, foi capaz de detê-lo. Foram três meses acordando e dormindo com os profissionais que fazem parte do Circo Alves, que é uma instalação itinerante e que estava localizada em Caruaru, no Agreste pernambucano, quando o projeto foi iniciado.  “A forma como fui acolhido pela família Alves foi inesquecível. As imagens que produzi foram feitas a partir do privilégio que tive de conviver com cada integrante e presenciar, de perto, situações que normalmente o grande público não tem acesso”, ressalta Arnaldo. O projeto “Por trás da lona”, segundo o fotógrafo, buscou captar a essência da tradição circense itinerante, documentando a vida desses artistas para além do brilho e da espetacularidade do picadeiro, de modo a contribuir, de alguma forma, com a valorização e o reconhecimento dessa arte milenar. “A minha intenção é ampliar a visibilidade desse projeto documental, garantindo ao grande público a aproximação com a arte, e também garantindo a acessibilidade para pessoas com deficiência visual, disponibilizando audiodescrição das fotografias expostas”.

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SOPRO DAGUA GABI HOLANDA

Gabi Holanda encena espetáculo Sopro d’Água, neste Dia da Água, no Teatro Apolo

Apresentação faz parte da programação da 3ª Mostra Teatral Rosa dos Ventres (Foto: Camila Rodrigues e Thais Lima) A artista Gabi Holanda vai encenar o espetáculo “Sopro d’Água”, dentro da programação da 3ª Mostra Teatral Rosa dos Ventres, evento que acontece ao longo do mês de março até o início de abril. A apresentação acontecerá hoje (22/03) – quando é comemorado o Dia da Água -, às 19h, no Teatro Apolo, Recife Antigo, com ingressos R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada). “Sopro d’Água” é uma criação processual com mais de sete anos de pesquisa, realizada por Gabi Holanda, e com diversos desdobramentos: espetáculo, ecoperformances, fotoperformances, pesquisa acadêmica e a oficina “Corpo-ambiente em Fluxo”. Mergulhada em um entrelace de linguagens e guiada pelo estado de fluxo dos afetos entre corpo e ambiente, a criação aproxima performance e memória, arte e ecologia. Durante o processo criativo, a performer mergulhou na complexidade das águas, debruçando-se nas memórias mitológicas, afetos e saberes de diversas tradições latino-americanas, assim como na questão da escassez hídrica, nos conflitos pela água vivenciadas por diferentes comunidades no Brasil, em especial no Nordeste, e na urgência das mudanças climáticas. Nesse período, Gabi realizou experimentos performativos a partir de estados corporais emergidos da investigação de movimento a partir dos fluidos corporais, dança aquática e imersões corpo-ambiente, em diferentes ambientes aquáticos e espaços urbanos. Essas vivências geraram ecoperformances e fotoperformances que transformaram e expandiram a composição cênica. Gabi realizou experimentos performativos a partir de estados corporais emergidos da investigação de movimento a partir dos fluidos corporais, dança aquática e imersões corpo-ambiente, em diferentes ambientes aquáticos e espaços urbanos. Ao entrelaçar performance, dança contemporânea, fotografia, ecologia e saberes tradicionais, a obra sensibiliza para modos de criar e agir politicamente que aproximem dança e memória, arte e ecologia, tradição e contemporaneidade, ao passo que amplia a possibilidade de criar em performance mobilizada pelos afetos entre corpos e ambiente. A abordagem transdisciplinar, a sintonia com questões socioambientais e políticas urgentes e a busca por um modo de fazer autoral propiciam singularidade e originalidade à obra. SERVIÇO – 3ª MOSTRA TEATRAL ROSA DOS VENTRESEspetáculo Sopro d’ÁguaDatas: 22/03 (quarta-feira)Horário: 19hLocal: Teatro ApoloMais informações: Instagram @mostrarosadosventresIngressos para espetáculos: Inteira: R$40,00 Meia: R$20,00

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Cepe e IAHGP lançam coleção sobre a história de Pernambuco

A Cepe em parceria com o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano lançou os quatro primeiros livros da Coleção IAHGP sobre a história de Pernambuco. São obras raras, há muito tempo esgotadas, e que agora ganham nova edição: O Brasil Heroico, que reúne artigos dispersos de Alípio Bandeira, Os Mártires Pernambucanos: vítimas da liberdade nas duas revoluções ensaiadas em 1710 e 1817, dicionário biográfico dos revolucionários desses movimentos, assinado pelo padre português Joaquim Dias Martins, Os Padres e a Teologia da Ilustração, fruto da tese de doutorado em história social de Antônio Jorge Siqueira, e Liberdade: Rotinas e Rupturas do Escravismo no Recife (1822- 1850), de Marcus Carvalho. De acordo com o historiador George Cabral, que faz a apresentação das obras, a coleção nasceu inspirada no contexto das comemorações pelo bicentenário da Revolução Pernambucana de 1817. Por essa razão, os primeiros livros mantêm ligação com a época. “Mas a ideia é agregar novos títulos da história de Pernambuco, com a produção clássica, textos mais recentes e documentos históricos”, explica Cabral, professor na Universidade Federal de Pernambuco e sócio do IAHGP.

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Exposição sobre Lia de Itamaracá chega ao Paço do Frevo amanhã (21), com show da artista

A terra, o mar, os sons e todo o universo de uma das maiores artistas da música popular brasileira serão celebrados na “Ocupação Lia de Itamaracá – Paço do Frevo”, que chega ao museu no dia 21 de março e fca em cartaz até 21 de junho. A exposição é um tributo e um reconhecimento à trajetória de uma artista cuja vida e obra vêm seduzindo gerações e fortalecendo a identidade do povo pernambucano a partir da Ciranda e de outros gêneros da cultura popular. Com acesso gratuito, a abertura da exposição, às 18h, contará com o show Ciranda do Mundo, da mestra cirandeira Lia de Itamaracá, no espaçoespecialmente montado pelo projeto Som na Rural em frente ao Paço do Frevo. Idealizada pelo Itaú Cultural, a Ocupação Lia de Itamaracá estreou em São Paulo, em abril de 2022, e permaneceu em cartaz até julho. A exposição segue nessa primeira itinerância e chega à terra natal da artista, acompanhando os desejos da própria. Após o término da temporada paulistana, o Itaú Cultural doou parte do acervo – composto por fotografas e mobiliários – para a mestra cirandeira. “Ver a Ocupação Lia de Itamaracá aportar em Recife em um espaço tão signifcativo como é o Paço, casa do Frevo, nos encanta tanto quanto mobiliza em muitas camadas, pela potência desse encontro poético e cheio de pertencimento”, comemora Galiana Brasil, gerente do Núcleo de Artes Cênicas, Literatura e Música do Itaú Cultural. “No fm do ano passado e entrando neste, também vimos a Ocupação Paulo Freire no Recife. É mesmo muito importante para nós ser ponte e colaborar com essas ações que fortalecem e legitimam a riqueza e singularidade de nossa cultura”, completa ela. Com o patrocínio do Itaú, da Rede e o apoio cultural e fnanceiro do Itaú Cultural, a exposição tem a realização do Paço do Frevo juntamente ao Centro Cultural Estrela de Lia, instituição formada por profssionais que trabalham na produção artística da cantora e que repensaram a mostra para esta montagem no Recife. “Me sinto muito feliz por essa exposição estar sendo feita pelas pessoas que já trabalham comigo, sabem da minha história, conhecem minha luta. Me sinto muito à vontade, muito acolhida e amada por conta da exposição estar sendo montada outra vez, pelas nossas mãos”, destaca Lia de Itamaracá. No Recife, a mostra está recebendo a coordenação geral de Beto Hees, empresário e produtor da artista, e produção de Marcos Paulo, também da equipe de Lia. A curadoria é de Michelle de Assumpção, biógrafa da cantora, que fez parte da equipe curatorial da primeira mostra, em São Paulo, e atualmente é assessora de imprensa da pernambucana. Diretora do Paço do Frevo, Luciana Félix celebra o encontro entre a Ciranda e o Frevo como um marco para a história do museu. “É o encontro de duas grandes expressões da cultura popular, de dois patrimônios imateriais do Brasil que têm em comum a característica de unir pessoas, trazer alegria, envolvimento e, sem dúvida, fará despertar a vontade de todos participarem da grande potência que essa exposição. Lia tem toda a força da representatividade das culturas populares. Estamos muito felizes de abrir as portas para essa pernambucana que envolve diversas gerações de pessoas que se encantam e se emocionam com sua luta e sua arte.” Também assinam a mostra Lia Letícia, artista visual responsável pelo projeto expográfco e que já trabalhou com Lia em mostras realizadas anteriormente; Ytallo Barreto, fotógrafo que assina o projeto audiovisual, e Lili Barreto, design responsável pela identidade visual da exposição. MERGULHO NAS ÁGUAS DE LIA – “Estamos retomando alguns conceitos que nos ajudaram a construir a narrativa da primeira mostra, mas nos aprofundando ainda mais em temáticas inicialmente exploradas na primeira exposição, como a questão da raça, que permeia toda a vida e trajetória artística de Lia. Bem como ofertando experiências que vão promover um mergulho nas águas de Lia”, conta Michelle de Assumpção. A curadora se refere a uma experiência de realidade virtual, a instalação Águas de Lia, que vai permitir que as pessoas vivenciem situações como estar numa roda de Ciranda e conhecer o trabalho no curral, local onde os pescadores da Ilha de Itamaracá vão retirar seu sustento. A questão da raça se transformou num eixo importante da Ocupação Lia de Itamaracá – Paço do Frevo. “Desde São Paulo abordamos o tema, mas dessa vez traremos outros recursos, como depoimentos em vídeos, que vão tratar de uma questão que atravessa e deixa uma marca não apenas na história de Lia, mas de todos os artistas da cultura popular que atuam em gêneros feitos pelo povo pobre, trabalhador e negro do Brasil, sobretudo do Nordeste”, ressalta a curadora. A temática da racial irá se desdobrar, também, na etapa formativa da exposição, através de uma roda de diálogo, com data a ser defnida, que debaterá o racismo na cultura popular. A Ocupação Lia de Itamaracá – Paço do Frevo será composta por documentos, fgurinos, objetos pessoais, fotografas, mobiliários e diversos recursos audiovisuais, como videoclipes e imagens recentes de apresentações da artista pelo mundo. A exposição irá contar, também, com materiais exclusivos como uma entrevista e um ensaio fotográfco inédito, com autoria de Ytallo Barreto. As canções de Lia, como parte de um cancioneiro popular que aborda as questões mais simples e cotidianas do povo, como o amor, o trabalho e as brincadeiras, também ganham o devido destaque na mostra. Será possível perceber os sons de Lia com os ouvidos, com os olhos e com a pele. Mais do que celebrar os quase 80 anos da mestra cirandeira Lia de Itamaracá, a Ocupação no Paço do Frevo, centro de referência em salvaguarda da cultura popular, busca preservar e difundir saberes inerentes à cultura popular pernambucana e à criação dos seus fazedores e detentores – como é considerada Lia de Itamaracá -, registrando-os para além das memórias afetivas de quem os vive. SHOW CIRANDA DO MUNDO E SOM NA RURAL – Na abertura da Ocupação, Lia de Itamaracá presenteia o público com o show Ciranda

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Tio Rodrigo ETC

Shopping ETC comemora 20 anos com programação de shows

Centro de compras fica localizado nos Aflitos, na Zona Norte do Recife O Shopping ETC, localizado no bairro dos Aflitos, no Recife, completa vinte anos neste mês de março. Para celebrar, o centro de compras promove uma programação interativa e especial até o dia (18) com shows de artistas locais e cabine de foto. Nesta sexta-feira (17), haverá cabine de fotos, onde os visitantes poderão ser fotografados e levar a foto instantaneamente. No sábado (18), terá apresentação do cantor Jefferson Campos, trazendo voz e violão na hora do almoço, na Praça de Alimentação. Às 14h terá apresentação do Tio Rodrigo, que vai garantir a animação da criançada. A programação encerra às 16h, com espetáculo de super-heróis. Entre os personagens: Batman, Super Homem e a Mulher Maravilha. As últimas atrações acontecerão no piso principal do Shoppping. “Inaugurado em 2003, o Executive Trade Center, o Shopping ETC foi pioneiro em trazer o conceito de “shopping de proximidade” na região. Estamos felizes em alcançar essa marca de 20 anos, sendo construído com tantos amigos, parceiros e clientes.”, conta a gerente do Shopping, Jacqueline Andrade, mencionando a programação gratuita que faz parte da comemoração das duas décadas. Inserido no centro dos bairros da Jaqueira, Graças, Aflitos, Parnamirim, o Shopping ETC conta com um polo médico diversificado, lojas variadas, serviços, além de um cinema conhecido pela sua programação artística, atraindo clientes até da zona sul da cidade. A união do centro de compras com a torre empresarial proporciona comodidade aos usuários quando complementa com a diversidade de serviços às necessidades cotidianas.

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