Arquivos Economia - Página 123 De 396 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Volume de serviços de Pernambuco ficou estável em novembro

De acordo com o IBGE, o volume de serviços em Pernambuco ficou em (0,8%) em novembro, em relação ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Em outubro o desempenho foi de recuo (-4,1% ). Apesar da estabilidade de novembro e da redução da atividade em outubro, no acumulado do ano, o volume de serviços avançou 11,7% frente a igual período do ano anterior, e o acumulado nos últimos doze meses assinalou 11,5%. Em novembro, os serviços profissionais, administrativos e complementares cresceram 13,2%, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e aos correios avançaram 13% e os serviços de informação e comunicação subiram em 2,9%. Por outro lado, tiveram baixa as atividades serviços prestados as famílias (-7,9%) e outros serviços (-2,0). Com o desempenho, Pernambuco teve o 5º maior volume de serviços (0,8%) ficando abaixo apenas de Rio de Janeiro (2,2%), Rio Grande do Sul (1,7%), Paraná (1,7%) e Amapá (1,1%). TURISMOEm novembro de 2022, o índice de atividades turísticas decresceu 7,9% em Pernambuco frente a outubro. Houve quedas em seis dos 12 locais pesquisados. A influência negativa mais relevante ficou com Pernambuco (-7,9%), seguido por Bahia (-2,4%) e Santa Catarina (-2,9%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (7,4%), São Paulo (0,7%) e Paraná (5,3%) assinalaram os principais avanços.

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Como evitar fraudes em aluguéis de imóveis para férias?

Com a chegada das férias e do verão, cresce a procura por casas de temporada principalmente nas regiões litorâneas do Brasil. Pensando nisso, ter o máximo de informações e se assegurar de alguns cuidados na hora de alugar um imóvel pode evitar que as férias se transformem em uma desagradável experiência. Não é demais lembrar que a quantidade de pessoas que são levadas a cair em algum tipo de golpe na locação de casas para temporada na praia tornou-se uma situação cada vez mais comum nos últimos anos.   Em geral, o aluguel de férias é uma grande oportunidade para famílias que querem desfrutar de uma casa de luxo, principalmente de praia ou apartamento por um curto período de tempo, ao invés de se hospedar em um hotel.  Mas, se tudo não for muito bem planejado o locador pode cair numa grande armadilha. Para isso, um agente imobiliário é uma ótima pedida para garantir que tudo esteja em ordem. “O valor da locação deve ser especificado como aluguel de temporada no contrato de locação, na moeda local e, não pode exceder 90 dias para ser considerado temporário pela legislação brasileira”, esclarece a CEO da XM2 Soluções Imobiliárias, Sacha Myrna.  Dentro desse contexto, existem vários tipos de golpes. Normalmente, os “vendedores” usam a forma de ofertas atraentes através de anúncios e colocam um contato telefônico para maiores informações que muitas vezes são trocadas via whatsapp. Isso dificulta na hora de verificar a verdadeira identidade de quem está tratando sobre o imóvel.  Os imóveis falsos podem ser inexistentes ou até podem ter fotos roubadas de ofertas pré-existentes. Mas, muitas vezes as pessoas só percebem que é um golpe um pouco antes de viajar para a casa alugada e que já foi paga, simplesmente porque o golpista passa a não atender mais as mensagens e nem ligações e algumas vezes até atendem e comunicam que foi um golpe. Mesmo assim, de modo geral, há algumas maneiras de garantir um aluguel seguro encontrado através da Internet.   Desconfiar de preços muitos baixos é o principal sinal de que alguma coisa pode estar errada. É possível ter uma noção do valor do aluguel que geralmente é pedido naquela área procurando em sites confiáveis. Vale lembrar que existem vários perfis de imóveis diferentes e é claro que para cada opção haverá um valor diferente, de acordo com cada particularidade do imóvel. Com isso, o consumidor pode comparar se o preço é adequado ou não. Lembrando que a maioria dos golpes são aplicados com casas incríveis e por um valor bastante acessível, o que atrai facilmente muitas pessoas.  Outro ponto importante é formalizar o acordo. Hoje, há vários aplicativos que facilitam o aluguel de casas de temporada. Propostas informais podem resultar em problemas para quem está alugando, já que não é possível provar o que foi estabelecido. Ainda de acordo com Sacha, todas as regras e normas acordadas entre o locador e o locatário devem estar no contrato, mesmo que a viagem dure apenas um final de semana. Além disso, é interessante estabelecer as condições gerais do imóvel e o que está incluso, como taxas de limpeza e de serviço, por exemplo.  Saber com quem está lidando é algo primordial para identificar se há confiança na negociação, pois os golpistas sempre tentarão esconder sua verdadeira identidade. Portanto, é preciso procurar o nome em várias plataformas, redes sociais, entre outras alternativas. Solicitar uma chamada de vídeo e capturar a tela pode ser uma boa estratégia para garantir que esteja lidando com a pessoa certa.   Além disso, é primordial solicitar uma comprovação de titularidade da propriedade, como por exemplo: uma conta de luz, uma conta do condomínio se a pessoa se apresentar como proprietário. Caso seja alguém que se apresente como interlocutor, corretor, imobiliária ou algo do gênero, é importante que solicite informações sobre a empresa, redes sociais, verificação de cnpj ou CRECI, identificação formal do intermediador, para assim poder verificar realmente a veracidade do acordo entre as partes.    Por fim, ficar atendo às formas de pagamento. Se o anunciante pedir para que o depósito seja feito na conta de terceiros, é um sinal de que algo está errado. Muitos utilizam nomes falsos para realizar o anúncio e utilizam contas de “laranjas” para receber os valores. Além disso, vale lembrar que a maioria dos anunciantes pedirá o pagamento de uma proporção do aluguel antes do seu contrato. Embora os depósitos antecipados sejam comuns, ele só deve ser realizado depois da assinatura do contrato.

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Em novembro, vendas no varejo em Pernambuco caem 0,6%

(Do IBGE) Em novembro de 2022, o volume de vendas do comércio varejista caiu -1,8%, frente a outubro, na série com ajuste sazonal. Em outubro, a variação havia sido de -0,1%. A variação acumulada no ano (em relação ao mesmo período do ano anterior) é -4,4%. No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas variou - 0,5% em novembro. O acumulado no ano foi de -9,5% e o acumulado em 12 meses, de -7,9%. Seis atividades recuaram no volume de vendas no ano. Seis atividades recuaram no volume de vendas do comércio varejista no acumulado do ano tecidos, vestuário e calçados (-15,0) , móveis e eletrodomésticos (-0,8%) (-5,4%), Hipermercados , supermercados e produtos alimentícios, bebidas e fumo (-5,7%), tecidos, vestuário e calçados (-7,1%), Móveis e eletrodomésticos (-14,4%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15,6%), veículos, motocicletas, partes de peças (-18,5%), material de construção (-8,6%). As atividades que tiveram alta no volume de vendas do comércio varejista no acumulado do ano foram: combustíveis e lubrificantes (10,01 %), artigos farmacéuticos, médicos, ortopédicos, de perfumes e cosméticos (7,0%), livros, jornais, revistas e papelaria (9,5%), equipamentos e materiaispara escritõrio, informática e comunicação (36,7%). Índice nominal de vendas O índice nominal de vendas acumulado no ano recuou nas seguintes atividades: Móveis e eletrodomésticos (-3,2%), outos artigos de uso pessoal e doméstico (-7,0%), veículos, motocicletas, partes e peças (-4,8%). As atividades que tiveram aumento no índice nominal de vendas acumulado no ano foram: combustíveis e lubrificantes (18,9%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,5%), tecidos, vestuário e calçados (8,1%), artigos, farmacéuticos, médicos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos (21,2%), livros jornais,revistas e papelaria (13,8%), equipamentos, materiais para escritório, informática e comunicação (39,6%), material de construção (0,8%).

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IPCA na Região Metropolitana do Recife fecha 2022 com crescimento de 5,80%

(Do IBGE) O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA na RMR divulgado hoje mostra um avanço de 0,88 nos preços durante o mês de dezembro, acumulando alta de 5,80 ao longo do ano de 2022, bem próximo ao resultado nacional de 5,79%. Com esse resultado, a RMR tem a 4ª maior inflação do país no mês de dezembro e a 7ª maior inflação do país no ano. O IPCA acumulado em 2022 foi de 5,80%, abaixo dos 10,42% acumulados em 2021. Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas o grupo de habitação apresentou retração de preços de 0,15%, influenciado pelo recuo nos preços da energia elétrica de 0,52% com resultado da redução das alíquotas de PIS e COFINS. Os destaques de alta ficaram pelos grupos de saúde e cuidados pessoais com alta de 1,73% e de vestuário, com avanço de preços de 1,48% no mês. Já o grupo de Alimentação e bebidas, o de maior peso na composição do índice, variou 0,72%. Esse resultado impacta mais fortemente as famílias com menor poder aquisitivo e que têm na alimentação o maior dispêndio no orçamento familiar. Ao longo do ano, o grupo de vestuário foi o que apresentou maior avanço nos preços, com aumento de 15,61%, seguido pelo grupo de saúde e cuidados pessoais que teve alta de 11,97%. Os grupos de comunicação, com recuo de 1,89%, habitação com 1,43% e transportes 1,07% acumularam deflação ao longo do ano, influenciados principalmente pela redução no ICMS da energia elétrica, combustíveis e comunicação.

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Em parceria com Google, Programa Ela Pode oferece capacitações gratuitas para mulheres

Com o objetivo de ajudar mulheres em todo o Brasil, o Programa Ela Pode II está com vagas abertas para capacitações em todas as regiões do estado de Pernambuco. O programa, que é apoiado pelo Google, oferece capacitação em cursos gratuitos através de oficinas de Empreendedorismo e empregabilidade, tecnologia, aceleração e seleção para doação de capital semente de R$2 mil reais para o incentivo de negócios das mulheres participantes. Podem se inscrever até o dia (31) de janeiro para agendamento de 2023, as organizações públicas e privadas como prefeituras, ONGs, coletivos, cooperativas, associações, escolas, universidades, empresas, instituições religiosas e sindicatos. As aulas serão ministradas para mulheres indicadas por cada entidade inscrita e que tenham a partir dos 16 anos, com direito a certificado e a concorrer à capital semente. Para isso, é necessário que o responsável pela organização faça inscrição e agendamento através do e-mail: m.dolagoirme@gmail.com ou pelo telefone: (81) 9 8192.3083, que também funciona como WhatsApp, e falar com a Embaixadora e Multiplicadora do programa Ela Pode, Maria José do Lago. A iniciativa aborda temas importantes para os desafios mais comuns na área do empreendedorismo e empregabilidade, tais como: comunicação, liderança, negociação, finanças pessoais e do negócio, planejamento e gestão do tempo, networking e vendas, marca pessoal e ferramentas digitais. Até 2024, a meta nacional do Ela Pode é capacitar 200 mil mulheres, sendo 70% do público com foco no norte e nordeste, ou seja, o projeto tem meta de impactar 140 mil mulheres dessas duas regiões. De acordo com o Instituto Rede Mulher Empreendedora 38.629 mulheres foram impactadas em todo estado de Pernambuco entre os anos de 2019 e 2022.

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Novotel Recife promete gerar 2,6 mil empregos diretos e indiretos

O Hotel Marina (Novotel), que está sendo construído no bairro São José, que abrigará ainda uma marina para 148 barcos e um centro de convenções com capacidade para atender 4 mil pessoas, deve contratar 2,6 mil profissionais quando iniciarem as operações. O empreendimento emprega atualmente 200 pessoas. Entre abril e maio, esse número já deverá subir para 350. A previsão é de que as três estruturas sejam concluídas em outubro deste ano, e o hotel deverá abrir suas portas para hospedagem em dezembro.  O empreendimentos , que possui apoio da Prefeitura do Recife articulado pelo Gabinete do Centro do Recife (Recentro), recebeu visita do prefeito João Campos nesta semana. “Esse investimento, feito pela iniciativa privada, além de gerar empregos durante a obra, vai gerar muito mais oportunidades depois de pronto. Um hotel com 300 leitos, uma marina que será a maior do Nordeste brasileiro nessa modalidade e um centro de convenções. Todo esse complexo vai fortalecer a nossa cadeia do turismo, o que representa uma oportunidade em diversas esferas - comércio, bares e restaurantes, atividades culturais, entretenimento”. O investimento previsto é de R$ 140 milhões. O hotel será de quatro estrelas e o último andar vai ter uma piscina de borda infinita, um restaurante, lojas e bares. Serão 300 apartamentos distribuídos em quatro andares. “A obra está em pleno andamento e a tendência é que a gente entregue a parte física da obra em setembro de 2023. Nós devemos entregar o hotel ao grupo Accor, que é quem vai explorar o hotel, em setembro. E em cerca de três meses eles vão treinar a equipe para o hotel entrar em funcionamento”, detalhou Rogério Castro e Silva, diretor da Construtora Tecla.

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Confianca dos empresarios do varejo segue em alta

Vendas do varejo caem 0,6% em novembro, diz IBGE

(Da Agência Brasil) O volume de vendas do comércio varejista brasileiro recuou 0,6% de outubro para novembro de 2022. Essa é a primeira queda desde julho do ano passado (-0,2%) e veio depois de uma alta de 0,3% na passagem de setembro para outubro. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o setor se situa no mesmo patamar que junho de 2022, e 3,6% abaixo do recorde da série, ocorrido em novembro de 2020. O varejo apresentou, no entanto, altas na média móvel trimestral (0,3%), na comparação com novembro de 2021 (1,5%), no acumulado do ano (1,1%) e no acumulado de 12 meses (0,6%). Em novembro, seis das oito atividades pesquisadas tiveram redução no volume de vendas: combustíveis e lubrificantes (-5,4%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,4%); livros, jornais, revistas e papelaria (-2,7%); tecidos, vestuário e calçados (-0,8%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,3%); além de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%). A receita nominal do setor cedeu 0,3% no período, mas cresceu 10,5% na comparação com novembro de 2021, 14,6% no acumulado do ano e 14,1% no acumulado de 12 meses. Varejo ampliado O varejo ampliado, que inclui os materiais de construção, veículos e autopeças, também caiu 0,6%, apesar das altas de 0,4% nos veículos e peças e de 3% nos materiais de construção. Mas diferentemente do comércio varejista, o varejo ampliado apresentou quedas na comparação com novembro de 2021 (-1,4%), no acumulado do ano (-0,6%) e no acumulado de 12 meses (-0,8%). A receita do varejo ampliado recuou 0,2% na comparação com outubro, mas avançou 7,7% em relação a novembro de 2021, 13% no acumulado do ano e 12,8% no acumulado de 12 meses.

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Geração solar cresceu 59,4% no Brasil e Pernambuco foi destaque da geração centralizada

Balanço inclui a soma de usinas de grande porte aos sistemas de geração própria Um mapeamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revelou que o Brasil obteve um crescimento de 59,4% na capacidade instalada de geração solar entre os meses de janeiro e novembro de 2022. Avançando de 13,8GW para 22GW, o país vivencia a expectativa de que a energia gerada por meio de fontes solares possa superar a capacidade instalada da eólica, que atualmente é de 23,2GW. O balanço, que inclui a soma de usinas de grande porte aos sistemas de geração própria, mostrou que o segmento já é responsável por mais de 10% da matriz elétrica brasileira. Nos últimos dez anos, ele atraiu mais de R$ 110 bilhões em investimentos no país, além de ser responsável pela geração de mais de 640 mil empregos. Para os próximos anos, a geração centralizada solar fotovoltaica, que concentra os projetos de usinas de grande porte, deverá reunir cerca de R$ 304 bilhões em investimentos, montante estimado com base nos projetos outorgados no país. Nesse cenário, Pernambuco é um dos destaques. Somando projetos que já estão em operação, construção ou receberam autorização para funcionamento, o estado concentra 2,7GW de capacidade de geração centralizada, volume que o coloca em 6º lugar no ranking nacional nesta categoria. No estado, a Kroma é uma empresa que se destaca no desenvolvimento de projetos de usinas fotovoltaicas. A empresa está construindo um complexo solar no município de Flores, no Sertão de Pernambuco, em parceria com a Elétron Energy. O local, que deverá iniciar as operações em junho de 2023, ocupa uma área total de 189 ha, e contará com cerca de 155 mil módulos fotovoltaicos e uma potência instalada de 101MWp. “A energia é suficiente para alimentar toda a região do Pajeú, com seus 300 mil habitantes, e ocupará uma área equivalente a 350 campos de futebol”, afirmou o diretor da Kroma, Ecliton Ramos. No total, os empreendimentos contarão com um investimento geral de R$ 340 milhões, recebendo um financiamento de R$ 218 milhões oriundos do Banco do Nordeste (BNB). “O semiárido pernambucano possui uma excelente irradiação solar, viabilizando técnica e economicamente os projetos solares”, explicou Ramos.

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"Manter a floresta em pé é a única condição de nos tornar relevantes na nova economia"

A sustentabilidade ambiental foi um dos temas mais polêmicos da gestão federal dos últimos anos. Neste momento de transição de governo e que os temas relacionados à preservação ambiental e a economia verde estão fervilhando, conversamos com Tatiane Simão, CEO da Somos Todos Amazonas, sobre as perspectivas para o desenvolvimento sustentável no País nos próximos anos. Como a floresta em pé é mais lucrativa que a sua exploração tradicional? Nos últimos anos o Brasil viveu uma significativa fase de desindustrialização, e não vamos recuperar isso pois perdemos as condições de acompanhar o progresso tecnológico através da inovação na área industrial. Manter a floresta em pé é a única condição de nos tornar relevantes na nova economia, ou seja, na economia do conhecimento baseado na biodiversidade onde nosso país tem forte potencial para se destacar e acelerar a transição de uma economia predatória para uma economia de baixo carbono baseada em processos regenerativos, valorizando os produtos da biodiversidade alinhados com o conhecimento da academia. Após o Governo Bolsonaro, temos a perspectiva de ter uma orientação nacional para tratar nossos ativos ambientais como uma diretriz para o desenvolvimento do País? Uma das pautas mais relevantes apresentadas para a nova gestão é a reconstrução da política ambiental do nosso país, o primeiro passo para o sucesso é reconquistar o protagonismo do Brasil nessa agenda e confiança da nossa sociedade e da comunidade internacional. Para o avanço é fundamental a formação de novos líderes, instituições e órgãos de fiscalização assim como restabelecer os princípios constitucionais para proteger nosso patrimônio natural e nossa biodiversidade abundante. Essa reconstrução é a diretriz do desenvolvimento, um desenvolvimento sustentável, equitativo, inclusivo e igualitário.A reconstrução para o desenvolvimento sustentável deve ir além da contabilidade, a consolidação de um país socialmente justo e seguro é a premissa para essa pauta. A biodiversidade deve ser uma fonte de riqueza para todos os atores ecossistêmicos, mas para que ela se torne uma fonte inesgotável de riquezas precisamos trabalhar seriamente nesta transição de uma economia limpa pautada em matrizes enérgicas renováveis, reflorestamento e ampla geração de emprego e renda baseada na recuperação dos nossos biomas. Quais as principais agendas ambientais para o Brasil nos próximos anos? E qual a principal agenda global, a prioridade? A crise climática é o maior desafio enfrentado pela humanidade, recentemente lideranças mundiais se reuniram na COP27 para discutir novas metas para o cumprimento do Acordo de Paris, a prioridade global é reduzir as emissões de gases de efeito estufa para mitigar e prever maiores riscos do planeta que já está “super aquecido”. O Brasil é o sexto maior emissor do planeta e tem grande responsabilidade no corte de suas emissões, grande responsabilidade e grande oportunidade para se tornar o primeiro país a zerar suas emissões, muito antes de China e dos EUA. Nosso país está em melhor posição comparado aos outros países, sendo importante reconstruir a Governança Ambiental para o avanço desta agenda sanando problemáticas como a grilagem de terras públicas, a violência e as invasões em territórios indígenas. Por fim avançar no sentido de evitar o desmatamento no país, nossa maior fonte de gases de efeito estufa, precisamos zerar os deamatamentos ilegais na Amazônia e no Cerrado, a taxa de desmatamento ilegal hoje é de 90% na Amazônia e 80% no Cerrado, e como fazemos isso? Precisamos criar mecanismos de segurança como citei anteriormente, precisamos de um marco regulatório eficiente que beneficie práticas regenerativas, praticas de agricultura familiar, desta forma caminharemos para o rumo de zerá-lo até 2030, alterando o mais cedo possível nossa curva de emissões. A Amazônia é a principal preocupação internacional quando se pensa no Brasil e onde naturalmente seguem mais recursos de preservação. Como o bioma da caatinga, que abrange muito do território nordestino, pode participar desse ciclo de desenvolvimento que preserva e explora de forma sustentável os seus ativos ambientais? Atualmente a Caatinga vem sofrendo muito com o desmatamento, a prática ilegal tem beneficiado as indústrias dos setores de cera e de gesso.Enquanto a atenção do mundo aponta apenas o bioma amazônico por ser o maior bioma do planeta, outros biomas tão relevantes têm sofrido esse desmatamento ilegal destacando em número comparativo da Amazônia o Cerrado e a Mata Atlântica, a indústria predatória tem se beneficiado com essas atividades. A academia deve ser a grande aliada para evitar esse desmatamento, hoje não existe solução gerada para alimentar essas indústrias, a integração e o compartilhamento de novos e antigos saberes/ é a chave para sanar as problemáticas, e, por conseguinte, melhorar o ambiente de negócios e as relações com investidores mundiais, ponto a se destacar para a reestruturação da nossa economia. A participação de todos os biomas nesse ciclo de desenvolvimento é fundamental para o fortalecimento das políticas de conservação como para a transição da economia baseada no uso dos ativos integrados ao conhecimento da academia.

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Inflação oficial fecha 2022 em 5,79%

(Da Agência Brasil) O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fechou 2022 com uma taxa de 5,79% acumulada no ano. O índice ficou abaixo dos 10,06% acumulados em 2021, segundo dados divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação acumulada de 2022 foi puxada principalmente pelos alimentos e bebidas, que tiveram alta de preços de 11,64% no ano, acima dos 7,94% de 2021. Também tiveram impacto importante os gastos com saúde e cuidados pessoais, que ficaram 11,43% mais caros. O grupo de despesas vestuário, por sua vez, teve a maior variação no mês: 18,02%. Os transportes ajudaram a frear o IPCA de 2022, ao registrar deflação (queda de preços) de 1,29% no ano. Esse grupo de despesas havia acumulado inflação de 21,03% no ano anterior. O grupo comunicação também fechou o ano com deflação: -1,02%. Os demais grupos apresentaram as seguintes taxas de inflação no ano: artigos de residência (7,89%), despesas pessoais (7,77%), educação (7,48%) e habitação (0,07%).

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