Arquivos Economia - Página 207 De 411 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

SENAI e Baterias Moura inauguram escola técnica em Belo Jardim

Prédio com 594 metros quadrados, três salas de aulas, sete laboratórios, biblioteca, salas de reunião e atendimento. É com essa estrutura que o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial em Pernambuco (SENAI-PE) entrega a Belo Jardim, no Agreste do Estado, sua nova escola técnica Edson Mororó Moura - uma homenagem ao fundador da multinacional Baterias Moura, indústria parceira do SENAI-PE nesse projeto. A empresa, natural do município, cedeu o prédio onde está instalado o novo centro de qualificação profissional que trará mais desenvolvimento ao setor produtivo da região. Na nova unidade, além das capacitações voltadas para os aprendizes da indústria da região, o SENAI também irá oferecer cursos para a comunidade, gratuitos e pagos, de aprendizagem, técnico, qualificação e aperfeiçoamento, entre eles o curso técnico em Mecânica EAD e os cursos de curta duração NR10, Metrologia, Desenho Técnico e Eletricista Predial. Para o setor industrial, serão oferecidos cursos nas áreas de Aprendizagem Básica em Assistente Administrativo, Aprendizagem Básica em Auxiliar de Linha de Produção e Aprendizagem Técnica em Mecânica. “O desenvolvimento das pessoas é um dos pilares fundamentais do Grupo Moura. Ter o SENAI em Belo Jardim significa a busca pela capacitação das pessoas para atender as necessidades estratégicas do nosso negócio, promovendo a melhoria contínua dos profissionais e colocando-os em patamares ainda mais elevados de conhecimento técnico, qualidade e inovação. Acreditamos também que a nova unidade vai oferecer mais oportunidades à população, permitindo que ela seja protagonista de seu desenvolvimento”, destaca o diretor de Pessoas e Organização, Moacy Freitas. A Moura cedeu, em comodato, o imóvel situado na Rua Marechal Deodoro, nº 45, no Centro de Belo Jardim e estabeleceu com o SENAI um convênio com duração de 20 anos. Ficou a cargo do SENAI a estruturação da escola técnica, com mobiliário, equipamentos e montagem dos laboratórios, e pelos docentes. “A Moura nos cedeu o espaço pronto e o SENAI realizou a montagem de todos os ambientes, com móveis, máquinas e equipamentos necessários. Nos turnos da manhã e da tarde, ofertaremos cursos de aprendizagem industrial para empresas da região e, no horário da tarde, ofertaremos também cursos à comunidade em geral”, explica Camila Barreto, diretora regional do SENAI Pernambuco. “São 35 anos de parceria entre o Grupo Moura e o SENAI. Como fruto dessa cooperação já formamos mais de mil mecânicos e eletricistas. Já declarei isso em outros momentos, mas faço questão de reforçar, a Moura não existiria se não fosse o SENAI. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial em Pernambuco teve uma importância determinante na formação do nosso pessoal. Por isso, essa conquista está sendo celebrada com muita alegria pela Moura e pelos belo-jardinenses, que poderão se especializar cada vez mais”, Sérgio Moura, presidente do Conselho Administrativo da ACMO. A parceria do Sistema FIEPE com a Baterias Moura vem de longas datas. Desde a sua implementação, o SENAI forma aprendizes para a empresa, trazendo e levando alunos das instalações da empresa para o SENAI Caruaru. Com o aumento da demanda, o SENAI vinha atuando provisoriamente nesse prédio, atendendo exclusivamente à empresa com uma demanda contínua de 240 alunos em turmas de aprendizagem. “Estamos diante da oportunidade de oferecer mais capacitação não apenas à Moura, mas à população como um todo dos municípios do Agreste. Ganha a região e ganha o nosso setor produtivo, que poderá contar com mais um equipamento voltado exclusivamente à formação dos profissionais da indústria”, destaca o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Ricardo Essinger. PARCERIAS - Além desses projetos, a empresa desenvolve com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-PE) o projeto Academia de Estagiários, capacitando jovens para o mercado de trabalho, muitos deles sendo incorporados à própria Baterias Moura, e com o Serviço Social da Indústria (SESI-PE), em Belo Jardim, já promoveu turmas gratuitas da Educação de Jovens e Adultos, oferecendo para a população da cidade uma nova chance de concluir a educação básica e fornecendo conhecimentos nas áreas de linguagens, ciências da natureza, matemática e humanas para quem precisou interromper a formação escolar no passado. Além da escola SESI para os filhos de trabalhadores da indústria.

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Bompreço lança nova geração de Supermercados em Pernambuco

O Bompreço conclui a revitalização de todas as lojas do Estado, que passam a integrar uma nova geração de supermercados. O investimento faz parte do projeto Super Nova Geração do Grupo BIG, que pretende levar o novo conceito a todas as lojas da rede (Nacional, no Sul, e Super Bompreço no NE). Essa iniciativa foi testada inicialmente em Recife, cidade onde nasceu a marca, na unidade de Casa Amarela, escolhida para o projeto piloto no final do ano passado. A partir de hoje, dia 14 de julho, as 13 unidades modernizadas, localizadas no Grande Recife e em Petrolina, serão entregues para oferecer ao cliente uma melhor experiência de compra com área de vendas mais moderna e inteligente, novo layout e sortimento diferenciado de produtos perecíveis e frescos, novos serviços e foco no atendimento. “Poucas marcas no mundo conseguiram se transformar em sinônimo da categoria. O Bompreço é uma delas. Temos o desafio de devolver o orgulho de ‘fazer Bompreço’ para o nordestino, ” enfatiza Paulo Drago, diretor-executivo de Supermercados do Grupo BIG. Além de novos serviços e identidade visual – as lojas passam a adotar a bandeira Super Bompreço -, os clientes também vão encontrar uma equipe de profissionais treinados para oferecer consultoria e auxiliar no atendimento aos clientes. Com o objetivo de transformar e reposicionar as redes de supermercados do Grupo, a empresa fez um profundo diagnóstico iniciado em setembro de 2020 em quatro lojas-piloto e os resultados se mostraram muito positivos. A onda de transformação de todos os supermercados para o novo modelo começou em abril. A expectativa é que o projeto esteja concluído no segundo semestre deste ano, com as 99 lojas de supermercado operando com o novo padrão.

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"Bom desempenho do comércio e dos serviços dependerá da renda do trabalho"

Após a avalanche da pandemia sobre o setor de comércio e serviços em 2020, o ano de 2021 indica sinais de retomada, porém há condicionantes para isso. Na análise de Ademilson Saraiva, responsável pela Assessoria Econômica da Fecomércio-PE, o aumento da renda da população e o cenário de queda do desemprego são fatores que poderiam acelerar o aquecimento do setor. Para todas as condicionantes, o avanço da vacinação é o ponto fundamental. Quais as perspectivas para o comércio e os serviços em Pernambuco neste segundo semestre? No primeiro semestre de 2020, principalmente nos meses de abril a junho, os serviços e o comércio sofreram um forte impacto com as paralizações e as medidas de isolamento social. Vimos a confiança dos consumidores e as vendas despencarem. No mesmo período de 2021, vemos taxas de crescimento expressivas, em abril especialmente, quando o volume de vendas no varejo e nos serviços prestados às famílias cresceram 37,3% e 135,3%, respectivamente, em relação a abril de 2020. Mas, esse é um efeito da baixíssima base de comparação. Na comparação com os meses recentes, o crescimento é menos robusto. Em 2020, o aporte do auxílio emergencial foi muito importante para garantir um desempenho favorável do comércio varejista no segundo semestre. O mesmo não foi possível com os serviços prestados às famílias, que são essencialmente presenciais. Agora, em 2021, o aporte do auxílio emergencial é menor, o desemprego se elevou substancialmente no estado e o orçamento familiar aperta ainda mais, devido à pressão de preços como alimentos, combustíveis, gás de cozinha e energia elétrica. Esses fatores elevaram o endividamento e têm mantido a intenção de consumo das famílias pernambucanas em baixa nos últimos três meses, de acordo com levantamentos da CNC. Com tudo isso, o consumidor possivelmente estará menos propenso a gastar no início do segundo semestre, mas há expectativa de que as vendas melhorem e observemos resultado positivo à medida em que taxa de imunização avance e o mercado de trabalho se recupere no estado. Há alguns relatórios do cenário nacional que apontam um crescimento mais acelerado da economia neste segundo semestre. Quais as razões deste otimismo? Isso colabora para o incremento do comércio? As perspectivas de crescimento mais acelerado no segundo semestre estão sendo atreladas ao avanço da vacinação, o que permitirá liberar, gradualmente, mais atividades para um funcionamento mais próximo do normal. A medida que esse avanço ocorra e o mercado de trabalho melhore, é que haverá mais confiança em um crescimento sustentável do consumo. Em nível nacional, há também a perspectiva de crescimento do agronegócio, impulsionado pela alta demanda no mercado externo – vindo das economias mais avançadas na vacinação –, ajudando no crescimento do PIB. Mas, a agropecuária emprega menos que outros setores, como serviços, principalmente. E no estado de Pernambuco essa empregabilidade é ainda mais desproporcional entre os dois setores. Portanto, o avanço da vacinação é ainda mais importante para o mercado de trabalho no estado. Que fatores você avalia como maiores desafios para fortalecer a retomada do comércio e dos serviços neste segundo semestre no Estado? O maior desafio, especialmente para alguns serviços presenciais, será se adequar aos protocolos sanitários, que devem ser mantidos por um bom tempo, mesmo com o avanço da imunização. Para isso, as atividades e estabelecimentos também precisam contar com a colaboração dos clientes. Os serviços ocupam uma parcela significativa da população em Pernambuco, com peso relevante dos conta-própria e informais. A restrição da atividade desses trabalhadores trouxe um forte impacto na massa de rendimentos do trabalho, que em 2020 foi amparada pelo volume do auxílio emergencial, a qual, por sua vez, ajudou o comércio a crescer em meio à pandemia. Agora, em 2021, um bom desempenho do comércio e dos serviços no segundo semestre, vai depender cada vez mais da renda do trabalho e, portanto, da confiança empresarial e queda do desemprego. Então, o avanço da imunização é o primeiro grande passo para a retomada.

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Por que as empresas devem investir em programas de apoio à Primeira Infância?

Crianças vivem uma explosão de desenvolvimento até os seis anos de idade. É o auge da atividade cerebral, com um milhão de conexões por segundo e potencial gigantesco para o aprendizado. Além de essa fase ser crucial no crescimento de meninas e meninos, o investimento na chamada primeira infância é, também, uma missão da empresa. São elas, afinal, as responsáveis por criar um bom ambiente de trabalho para mães e pais em seus quadros — e, assim, ajudar a transformar a sociedade. No dia a dia, é uma preocupação que se revela positiva não apenas para funcionários e sociedade em geral, mas também para as próprias empresas, que se tornam mais atraentes na hora de recrutar talentos e têm a reputação elevada no mercado. Segundo o diretor executivo do Primeira Infância Plantar Amor (PIPA) Rogério Morais, já que o governo não tem condições de arcar com toda a responsabilidade da educação infantil. O setor privado precisa assumir protagonismo nessa área, especialmente na promoção de boas condições sociais para que as famílias possam oferecer atenção e cuidado para as crianças. “Basta observar que as práticas empresariais têm impacto positivo, mas são insuficientes para levar a mudanças sociais efetivas". Ele defende que as empresas se engajem em campanhas, por vezes simples, mas de grande impacto. Do ponto de vista econômico, afirma o vencedor do Nobel de Economia, o norte-americano James Heckman, o apoio à primeira infância gera um retorno de 7 a 10% ao ano por reduzir gastos com os sistemas educacional, de saúde e penal - o que pode significar a quebra do ciclo de pobreza e consequente diminuição da desigualdade. Para as empresas que implantam programas voltados ao tema, as vantagens são muitas. Colaboradores que sabem que seus filhos estão sendo bem cuidados se concentram mais no serviço, atesta uma pesquisa da organização empresarial americana ReadyNation. E o impacto não se resume apenas ao aumento da produtividade. A retenção de talentos é outra consequência de uma agenda pró-cuidados com a primeira infância. E ela afeta diretamente a saúde econômica do negócio, diminuindo o custo da rotatividade, que varia entre 50 e 200% do salário anual de um funcionário com gastos que envolvem a busca de novos profissionais, seu treinamento e a perda de produtividade durante o período de adaptação. No Porto Digital A implantação de políticas para a Primeira Infância também é uma forma de ampliar atenção à mulher. A proposta foi viabilizada pela Viana & Moura Construções, que apresenta na plataforma “PIPA - Primeira Infância, Plantar Amor”, uma série de medidas para atender a demanda de cuidadores primários por suporte social e educacional para crianças de zero a seis anos. Para se aproximar ainda mais do entendimento dessas dores, o aplicativo conta com um time majoritariamente feminino na sua construção. A plataforma é desenvolvida em parceria com a Joy Street do Porto Digital. “Criamos um ambiente tecnológico formativo no desenvolvimento de habilidades e competências para cuidadores de crianças na primeira infância”, comenta o CEO da Joy Street, Fred Vasconcelos. “O PIPA oferece uma mecânica de narrativa que cria motivação intrínseca para a realização de trilha. Nessa jornada o usuário é confrontado com escolhas pragmáticas ao longo de trilhas de aprendizagem e tudo isso em função de cumprir a missão e desafios propostos em seu percurso”, completou. O conceito integra os objetivos de Desenvolvimento Sustentável da agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que busca a construção de negócios que contribuam com um sistema econômico mais igualitário e inclusivo para o planeta. “A ideia é trazer ao público um pouco do que são essas mulheres, quais são as suas dores, com acolhimento a partir do olhar feminino para essas dificuldades. É um aplicativo que tem uma função social, por ser voltado para cuidadores da primeira infância, e que atua no trabalho de estimular essas crianças a desenvolverem habilidades que estejam integradas à comunidade e alinhadas aos conceitos sustentáveis da ONU. Em paralelo, também apresenta um caminho de transformação e de equilíbrio para o mercado no recorte de gênero”, disse a coordenadora de Inovação e Tecnologia do PIPA, Juliana Perazzo. O PIPA foi concebido em Caruaru (PE), no ano de 2018, como um projeto de visitação domiciliar para apoio ao desenvolvimento infantil aos filhos de colaboradores com idade de zero a 6 anos. No geral, o programa contribui na busca por solução de problemas pautados no desenvolvimento infantil, por acreditar que crianças felizes e saudáveis são protagonistas para a evolução da humanidade e da transformação para um mundo melhor. “O que vale ressaltar é que o planejamento da viabilidade econômica do negócio pode ser um exemplo de que há a possibilidade de se criar uma operação que equilibra o propósito e o lucro, pelo mercado que ele possui e pelo impacto que pode causar a clientes, fornecedores, comunidade e ao meio ambiente”, reforçou Juliana Perazzo.

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Recife recebe Selo de Município Prioritário para projetos de concessões e PPPs

O Recife recebeu o Selo Município Prioritário do Brasil para Projetos de Concessões e PPPs. Esse reconhecimento é feito pelo Radar PPP, que é plataforma especializada em Parcerias Público-Privadas. A cidade é a primeira capital  do País a receber essa distinção. O título estimula boas práticas junto ao poder público na aplicação de metodologias de PPPs e fomenta o conhecimento sobre o assunto. O selo chega poucos meses após João Campos lançar o programa Recife Parcerias, que tem a proposta de captar R$ 1 bilhão em recursos privados até 2024. A gestão municipal  promete apresentar os primeiros editais em 2022. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Dubeux, a Prefeitura do Recife considera as parcerias com o setor privado fundamentais para o desenvolvimento da cidade. “Essas parcerias podem trazer ganhos de eficiência, economicidade e qualidade nos serviços para o município, ao mesmo tempo em que possibilita que a gestão aplique recursos em investimentos que vão melhorar a qualidade de vida da população”, afirmou. Para o secretário-executivo de Parcerias Estratégicas, da SDECTI, Thiago Ribeiro, todas as medidas adotadas pela gestão foram importantes para a obtenção do selo. “O reconhecimento atesta a capacidade do Recife de formalizar parcerias com a iniciativa privada, buscando alavancar o crescimento econômico da cidade e preparando a cidade para o ciclo no pós-pandemia”, apontou. Esta foi a segunda edição do programa. Além do Recife, também foram contemplados com o selo as cidades de Joinville (SC), Vitória da Conquista (BA) e Divinópolis (MG). Um dos critérios para que o Recife conquistasse o selo foi o aprimoramento da legislação que trata de PPP no município. Em maio passado, a Prefeitura enviou o Projeto de Lei de número 22/2021 para a Câmara Municipal. A proposta atualiza a Lei 17.856/2013, modernizando todo o arcabouço jurídico na capital pernambucana e permitindo que a gestão municipal celebre parcerias com a iniciativa privada. A proposição encontra-se em tramitação, sob apreciação dos vereadores. Além da atualização da legislação municipal, a gestão do prefeito João Campos também publicou decreto regulamentando o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) e a Manifestação de Interesse Privado (MIP) para apresentação de projetos, levantamentos e estudos. Esses instrumentos têm a finalidade de subsidiar a administração pública na estruturação de PPPs, concessões, permissões de serviços públicos ou arrendamentos de bens públicos. Por fim, secretários e gestores das secretarias de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI), de Habitação (SEHAB) e de Planejamento, Gestão e Transformação Digital (SEPLAGTD) foram capacitados em um curso online conduzido pelo Radar PPP sobre o tema, com carga horária total de 8 horas-aula.

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Fecomércio cria missão para fortalecer presença no interior de PE

Entre os dias 13 e 17, o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE realiza programações em Caruaru, Triunfo e Serra Talhada. A caravana leva uma série de debates, ações do Cartão do Empresário voltada para as regiões e promove o lançamento da pesquisa ‘Um olhar para os investimentos e oportunidades de Serra Talhada e entorno’. “A programação nos municípios reforça nosso compromisso com a população e os comerciantes de Pernambuco. Caruaru, Serra Talhada e Triunfo são importantes polos econômicos, turísticos e também culturais para o Estado e, por isso, sempre serão foco de nossa atenção.”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, Bernardo Peixoto, que lidera a comitiva. A federação promoverá ainda o Debate com Prefeitos Eleitos em Pernambuco, que contará com a presença da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, dia 13, às 19h, no auditório do Sindloja Caruaru. Já no dia 14, às 17h, no Centro de Convenções do Sesc Triunfo, o prefeito de Triunfo, Luciano Bonfim, será o convidado. A transmissão dos eventos acontece pelo Youtube da Fecomércio-PE. No dia 15, a Federação realiza, no Espaço Sebrae do Shopping Serra Talhada, o Fórum de Debates ‘Um olhar para os investimentos e oportunidades de Serra Talhada e entorno’. Na ocasião será lançado o estudo homônimo ao debate e inédito no município, realizado pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, através do Instituto Fecomércio e em parceria com o Sebrae/PE. A análise é um detalhamento robusto e reúne informações sobre Economia, Infraestrutura, Meio Ambiente e condições sociodemográficas das cidades envolvidas. “A Economia na área de Serra Talhada e entorno vem apresentando uma trajetória virtuosa de crescimento nos últimos vinte anos. O dinamismo dessa região tem estreita relação com a sua posição geográfica privilegiada, com o ímpeto do empresariado e da força de trabalho local”, destaca Bernardo Peixoto.  

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3 novas operações chegam ao Shopping Patteo Olinda

O Shopping Patteo Olinda conta agora com três novas operações em seu mix de compras e alimentação. Uma delas é a Ótica Chilli Beans, que inaugurou no mall uma loja conceito, com design inspirado nas barbearias cubanas dos anos 40 e a proposta de agregar tecnologia com o estilo vintage. Na ótica, localizada no piso térreo, o cliente vai encontrar diversos modelos de armações para óculos de grau, com coleções novas toda semana, mas também várias opções dos já famosos óculos de sol da marca Chilli Beans. A loja oferece lentes de grau dos melhores laboratórios e fabricantes do mercado, além das lentes Chilli Vision, próprias da marca. Outra nova operação que acaba de inaugurar no Patteo Olinda é a Casa do Celular, franquia da rede que já conta com mais de 150 lojas no Brasil. No espaço, localizado no piso térreo, é possível comprar smartphones, tablets e acessórios das principais marcas do mercado. Já a Praça de Alimentação no piso L3 do Shopping Patteo Olinda conta agora com uma unidade do The Poke, um fast food especializado na culinária do Havaí. Coloridos, leves e refrescantes, os Pokes ganharam o coração de quem ama comidas saudáveis e com uma mistura de sabores. No The Poke, os clientes podem escolher entre os pratos “da casa” – opções de Pokes já montados – ou montar seu próprio Poke, nos tamanhos P, M ou G, e escolhendo entre as variedades de bases, proteínas, molhos e acompanhamentos. Nos próximos meses, outras operações passam a integrar o mix do Shopping Patteo Olinda. Firmaram contrato e inauguram em breve as marcas Belle Acessórios, 18K Relojoaria, Chiquinho Sorvetes, Colombo e Centauro.

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Educação financeira é caminho para superar crises

Dados da CNC, mostram que o primeiro semestre do ano se encerrou com o maior percentual de famílias endividadas no país desde 2010, atingindo a marca de 70%. Mais do que nunca, a educação financeira se mostra essencial. Pensando nisso, a Sicredi Recife realiza a live “A lógica de ser educado na ponta do lápis”, para falar sobre as vantagens do cooperativismo e reforçar a importância da educação financeira. A transmissão é uma realização do programa Cooperação na Ponta do Lápis e acontece dia 20 de julho, às 19h, no Youtube da Sicredi Recife. “O orçamento começa a ficar descontrolado quando não é possível saber para onde o dinheiro está indo.” - explica o consultor financeiro da Sicredi Recife, Elias Bispo. Segundo o especialista, é preciso anotar tudo, desde gastos com alimentação até compras pequenas feitas pela internet. Em caso de dívidas com cartão de crédito ou cheque especial, é possível acionar uma linha de crédito mais barata, oferecida pelas instituições financeiras. “Quando a pessoa recebe o seu dinheiro é preciso fazer um orçamento de receita e despesa. Eu ganho X e tenho Y quantidade de gastos fixos. Mas nessa equação fica faltando um ponto importante, quanto eu estou pagando a mim mesmo?”, questiona Bispo, em referência aos investimentos pessoais, pois um bom planejamento financeiro tem na sua composição uma reserva de emergência, como um investimento. FORÇA DAS COOPERATIVAS - Durante a organização das finanças, uma dica é identificar seu perfil de investidor e escolher uma instituição financeira segura e com boas taxas. Uma cooperativa financeira pode ser uma boa escolha nesse momento, pois possui a solidez e segurança como qualquer outra instituição financeira tradicional, mas como uma vantagem: os associados decidem como devem ser usadas as sobras financeiras. “As cooperativas, diferente das instituições financeiras tradicionais, não têm uma finalidade de lucro, então elas podem disponibilizar taxas mais convidativas para quem aplica e para quem toma o dinheiro emprestado. Os associados também recebem as sobras, ou seja, as economias da cooperativa, de forma proporcional e ponderada a movimentação financeira de cada um. É uma ótima escolha optar por uma cooperativa financeira, pois saber lidar com suas próprias finanças é um modo de promover também qualidade de vida”, finaliza o consultor financeiro.

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Pernambuco atrai 55 projetos industriais, com investimentos de quase R$ 150 milhões

Da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco A economia pernambucana segue fortalecendo a sua estrutura industrial a partir das políticas ativas de atração de investimentos do Governo do Estado. Nesta sexta-feira (9), foram anunciadas mais 55 empresas que escolheram Pernambuco para implantar novas fábricas, expandir as atuais ou tirar do papel novas centrais de distribuição e de importação. São R$ 149 milhões em aportes, sendo R$ 97 milhões na RMR e R$ 52 milhões no interior. No total, 1.022 empregos serão gerados nas futuras operações. Os números abrangem projetos aprovados pelo Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (Prodepe) e pelo Programa de Estímulo à Indústria do Estado de Pernambuco (Proind). Apenas pelo Prodepe, durante a reunião, foram aprovados 30 projetos, sendo 16 de indústrias que deverão trazer um impacto positivo de R$ 33 milhões, com a previsão de criação de 441 novos postos de trabalho nos próximos meses. Já pelo Proind foram anunciados 25 projetos, que irão gerar R$ 116 milhões em aportes privados e 581 empregos. O encontro, transmitido pelo canal do Youtube da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), teve o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio, no comando da pauta. De acordo com Geraldo Julio, o resultado demonstra a força de Pernambuco e a confiança do empresariado no Estado. “Continuamos vivendo um momento desafiador para a economia global, mas a dinâmica começa a mudar. Recentemente, anunciamos a unidade de produção de hidrogênio verde em Suape e a instalação da indústria farmacêutica Blau também em Suape. O Estado está se estruturando, ainda, para anunciar um plano de retomada da economia, um conjunto de ações voltadas para o crescimento econômico e fortalecimento dos negócios existentes. Temos muito trabalho pela frente e queremos fazer ainda mais”, comentou. O destaque da reunião ficou com a empresa Noronha – Indústria e Comércio de Pescados, que ampliará a sua operação no Recife para produzir filé de peixe, isca de peixe, camarão empanado e camarão temperado, com investimento previsto de R$ 13 milhões e a geração de 95 empregos. Já em Vitória de Santo Antão, na Mata Sul, a Cendic Metais chegará produzindo tela de painel de aço, tela para coluna, além de vergalhão cortado e dobrado. Estima-se a criação de 59 postos de trabalho e aportes na ordem de R$ 4 milhões para a instalação da fábrica. Em Jaboatão dos Guararapes, na RMR, a Neo Simera Materiais Médicos e EPIs construirá sua planta no município e passará a produzir máscaras descartáveis. Para garantir essa operação, a empresa investirá R$ 3 milhões, com a previsão de contratar mais 37 pessoas para comportar a operação. EMPRESAS DE IMPORTAÇÃO Outros nove projetos de importação receberam parecer favorável, espalhados pelos municípios de Ipojuca, Recife, São Lourenço da Mata e Jaboatão dos Guararapes. Entre as companhias: Aditex Indústria e Comércio de Aditivos Químicos; BBF Distribuidora NE; Distribuidora Adauto Carvalho; DM Internacional Importação e Exportação e Comércio Atacadista; Log Distribuidora de Produtos Hospitalares e Higiene Pessoal; Metha Trading; Safe Life Comércio de Equipamentos de Seguranca; VP Trading Importação e Exportação de Mercadorias e WMS Supermercados do Brasil. CENTRAIS DE DISTRIBUIÇÃO As cinco Centrais de Distribuição incentivadas neste Condic estão espalhadas na RMR. São elas: Jaboatão RF Comércio e Distribuição de Produtos de Higiene; Mangabeira Comércio e Distribuição de Peças Automotivas; Norte Sul Parts Comércio e Importação; Rech Importadora e Distribuidora e São Domingos S.A Indústria.

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"A variável política, com a aproximação do pleito de 2022, tende a impactar a economia"

Por um lado temos o aumento da procura por commodities, por outro um risco de apagão. Em um olhar mais otimista, vemos um relaxamento das medidas de isolamento, já a partir de uma percepção mais cautelosa existem pela frente possíveis novas ondas de contaminação da Covid-19, em especial pelas novas variantes. No meio desse cenário complexo, uma disputa política intensa, que envolve de compra de vacinas até decisões fundamentais para as reformas do País. Para tratar das expectativas da economia brasileira e pernambucana, voltamos a falar com o economista Edgard Leonardo, professor do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), que aponta os fatores que precisamos observar nos próximos meses para uma recuperação econômica mais sustentável. Quais são os principais fatores que têm elevado o otimismo dos analistas acerca do desempenho do segundo semestre da economia brasileira? Recentemente tivemos a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, com um crescimento de 1,2% no 1º trimestre de 2021 (na comparação com os três meses imediatamente anteriores). O terceiro resultado positivo após os recuos de 2,2% no primeiro e 9,2% no segundo trimestre de 2020. Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, a alta foi de 1%. Os resultados vieram muito acima expectativas do mercado, que apontava uma estimativa de 0,7% no primeiro trimestre ante o período anterior. Os números da exportação também superaram as expectativas, outro ponto importante é a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que cresceu 4,6% no primeiro trimestre de 2021, na comparação ao quarto trimestre de 2020. Resultados positivos da Agropecuária (5,7%), na indústria (0,7%) e inclusive no setor de serviços (0,4%). Sinalizam positivamente para os analistas. Com o processo (mesmo lento) de vacinação, a expectativa é de diminuição do isolamento social e vale salientar, a sociedade vem se habituando ao novo normal de maneira que o impacto das restrições tende a ser menos importante. Tudo isso aliado alta da demanda global por commodities, que deve ajudar a economia brasileira. Quais as principais variáveis que podem acelerar uma retomada econômica ou diminuir o ritmo? Infelizmente temos a variável política que com a aproximação do pleito de 2022 tende a impactar a economia. Certamente a pandemia ainda é geradora de grande incerteza, pois sempre temos no radar possíveis novas variantes e a preocupação com novas ondas e quanto ao avanço da imunização. A desigualdade entre os setores, certamente algumas áreas apresentarão uma recuperação mais lenta. Além de dois pontos que afligem mais diretamente o cidadão: a inflação, que tende a continuar crescendo, sendo preocupante principalmente três pontos; os combustíveis, a inflação de alimentos e o preço da eletricidade. Vale salientar que é ainda mais preocupante o fato de estarmos diante de um processo inflacionário, que está associado a um cenário de desemprego. A PNAD contínua do IBGE aponta um desemprego de 14,7%. Todavia, segundo o IPEA, a taxa de desemprego no Brasil seria 19,4% no primeiro trimestre deste ano, se a força de trabalho tivesse voltado ao ritmo registrado antes da pandemia. Os números do desemprego tendem a começar a representar melhor a realidade na medida em que a economia comece a se movimentar e tenhamos mais gente voltando a procurar emprego. O calcanhar de Aquiles da economia continua sendo a fragilidade das contas públicas, certamente com uma evolução acima do esperado a arrecadação tende a melhorar, porém ainda é algo que inspira preocupação. A situação energética, com risco de apagão ou racionamento, é uma preocupação? Sim, infelizmente o Brasil precisa mudar essa cultura de falta de planejamento de longo prazo. A vinte anos começamos com racionamento e nenhuma medida efetiva foi tomada para que esse gargalo fosse resolvido. Precisamos urgentemente retomar o crescimento, gerando emprego e renda, e como fazer isso sem eletricidade? Mesmo que a dependência da matriz hídrica tenha caído de quase 90% para cerca de 60% ou 70%, nos últimos 20 anos, o Brasil ainda depende fortemente de água para gerar eletricidade. Fora os impactos, principalmente no agronegócio e na vida das cidades. Mesmo com os 'sinais' da retomada aparecendo em alguns indicadores econômicos, porque isso não é sentido no cotidiano da população, que convive, por exemplo, com alto desempenho e inflação? Infelizmente, o desemprego é uma variável mais lenta e certamente responderá ao crescimento do PIB, porém ainda conviveremos com o desemprego, neste ponto reside a importância de políticas públicas que venham a apoiar essa população mais vulnerável. A questão da inflação é também deveras preocupante, inclusive por que durante o necessário processo de retomada certamente ainda sentiremos os reflexos da inflação.

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