Arquivos Economia - Página 213 De 411 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Mercado financeiro eleva previsão de crescimento do PIB para 4,36%

Da Agência Brasil As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram a projeção para a expansão da economia brasileira pela sétima semana consecutiva. A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – subiu de 3,96% para 4,36%. Para o próximo ano, a estimativa de crescimento do PIB passou de 2,25% para 2,31%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,50%. As estimativas estão no boletim Focus de hoje (7), pesquisa divulgada semanalmente pelo BC, em Brasília, com a projeção para os principais indicadores econômicos. Inflação A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 5,31% para 5,44%, na nona alta consecutiva. A estimativa para 2021 supera o limite da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%. Para 2022, a estimativa de inflação foi ajustada de 3,68% para 3,70%. Tanto para 2023 como para 2024 a previsão para o índice é de 3,25%. O centro da meta de inflação para 2022 é 3,50% e para 2023, 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos. Taxa de juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 3,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic termine 2021 em 5,75% ao ano. Para o fim de 2022, 2023 e 2024, a estimativa é de que a taxa básica encerre estes períodos em 6,5% ao ano. Câmbio A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 5,30 para o final deste ano e de 2022.

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Setor sucroenergético atento às oportunidades da descarbonização da economia

Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar, destaca as oportunidades que o setor sucroenergético vislumbra dentro do processo em curso no mundo de "descarbonização da economia". A mais tradicional atividade produtiva de Pernambuco aposta na participação em diversos empreendimentos conectados às novas tendências globais de redução de emissão de gases de efeito estufa. Diante do desafio global de descarbonizar a economia, quais as oportunidades que se abrem para o setor do etanol? A biomassa da cana que se transforma em etanol e bioeletricidade que cria biocombustíveis que estão se tornando protagonistas de peso na era da hibridização das fontes de energias limpas. Não se concebe mais um modelo baseado nos combustíveis fósseis ou até em apenas de uma única fonte, como a hidroelétrica, exatamente pelas vulnerabilidades de se planejar o suprimento de energia apenas com uma fonte solteira. Quais as principais agendas e demandas do setor para 2021? A meritocracia do carbono está no nosso planejamento e alguns focos merecem relevância, notadamente ligados às metas dos acordos internacionais vigentes, tais como; limitar o aumento médio da temperatura global a 1,5 graus celsius e promover a cooperação entre sociedade civil, setor privado, instituições financeiras, cidades, comunidades e povos indígenas para ampliação da mitigação do aquecimento global. Há recomendações de adaptação para que os países signatários de mudanças climáticas possam reduzir suas vulnerabilidades a eventos climáticos extremos, além de haver a promoção do desenvolvimento tecnológico e de transferências de tecnologias para capacitação nessa adaptação às mudanças climáticas. O Brasil se comprometeu no Acordo do Clima de Paris a atingir o ano de 2025 liberando 37% menos de gases estufa em relaçao aos índices de 2005. Para 2030, o plano já atinge a uma redução de 43%. O desmatamento ilegal deveria ser zerado até 2030 e as emissões seriam compensadas com a restauração e o reflorestamentos de 12 milhões de hectares de florestas até o fim da década. Diante desses desafios, o setor terá agendas tais como o programa Combustível do Futuro do Governo Federal, lançado pela resolução 7 do Ministério de Minas e Energia, em 20 de abril passado. Serão tratadas no programa medidas para estímulo ao uso de combustíveis de baixa intensidade do carbono, assim como tecnologias sustentáveis com adequada eficiência energética com vistas a descarbonização da matriz energética brasileira, inclusive com mais previsibilidade de preços, garantias de suprimento de todo o território do país, aproveitando-se de novas tecnologias ambientais e em busca da promoção de livre concorrência. O Brasil tem amplas condições de liderar essa transição de modelos para a era do hidrogênio verde. Os biocombustíveis serão mais levados em conta, numa avaliação que denominamos "do poço a roda", onde o ciclo de vida limpo é de fato levado em conta, sem aparências e subterfúgios utilizados em algumas equações de outras fontes, geralmente segmentadas por partes, utilizando-se na produção, origens em fontes que acarretam bastante ônus ambiental. Hoje o secretário de meio ambiente mencionou a possibilidade da indústria do etanol no futuro poder produzir um tipo de biocombustível para a aviação, que atualmente não tem nenhuma produção no hemisfério sul. Isso é uma oportunidade real? O Bioqav já é uma realidade em alguns países, como os Estados Unidos e na Europa, com a tecnologia do isobutanol. O custo benefício da tecnologia ainda encontra dificuldades no Brasil para a solidificação de uma cadeia produtiva em nosso país. A aviação responde por pelo menos 2% das emissões no mundo de dióxido de carbono. O segmento possui um esquema mais incentivador e completo de redução, além de um balanço de compensações de emissões da aviação internacional, que está em franco processo de desenvolvimento, inclusive com necessidade de política fiscal atualizada e atrelada a estímulos para esse sistema de produção. Os custos do processo estão em fase de mensuração e é provável que haja mais maturidade dos resultados dentro de mais algum tempo. Há algum outro mercado ou oportunidade dentro dessa agenda da sustentabilidade que o setor sucroenergetico está apostando? O setor está bastante atento a participação em corredores verdes para o abastecimento de veículos pesados, produção do metano da vinhaça, Bioqav, Hidrogênio Verde, bioeletricidade de co-geração, prestação de serviços ambientais por Cbios e na modalidade dos créditos de carbono e ainda na consolidação das tecnologias de solução de mobilidade com célula de combustíveis, diante de um mercado com um consumo gigante, atualmente efetuado por cerca de 1,2 bilhão de veículos que operam com motores a combustão.

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Shopping Patteo Olinda terá megaloja da Centauro

O Shopping Patteo Olinda firmou contrato e receberá, em breve, a nova loja da Centauro, maior rede multicanal de produtos esportivos da América Latina. Com mais de mil metros quadrados de área, a megaloja ficará no piso térreo do centro de compras e contará com um acesso direto pela Rua Eduardo de Moraes, além da entrada por dentro do centro de compras. “A Centauro chega para atender a um pedido antigo de grande parte dos nossos clientes, que desde a inauguração do shopping, há três anos, pediam a presença da marca em nosso mix. Para nós, é uma honra receber a primeira operação da rede na cidade”, afirma Leandro Denardi, superintendente do Patteo Olinda. Seguindo o novo conceito de lojas da Centauro, chamada de G5 (Geração 5), a unidade do Shopping Patteo Olinda será voltada exclusivamente para a experiência do consumidor e ao oferecimento de serviços cada vez mais personalizados para o cliente, com layout ainda mais moderno e tecnológico. A previsão de inauguração é para o segundo semestre de 2021.

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China ampliou liderança na origem de importações brasileiras em 2020

Da Agência Brasil Principal origem das importações brasileiras desde 2019, a China continuou avançando sobre o comércio externo brasileiro em 2020. Segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o país asiático foi responsável por 21,9% das compras externas brasileiras no ano passado, com avanços em produtos de tecnologia. Nos últimos 15 anos, a China apresentou uma evolução considerável no comércio exterior. Em 2006, o país detinha 8,6% das importações brasileiras. Tradicionalmente o principal fornecedor de produtos para o Brasil, a União Europeia viu a participação cair de 20,3% em 2006 para 19,1% no ano passado. No mesmo período, os Estados Unidos mantiveram uma participação relativamente estável nas importações brasileiras, com leve alta de 15,7% para 17,6%, mantendo a terceira posição. O principal perdedor na origem das importações brasileiras foi a América do Sul. De segundo lugar em 2006, responsável por 17,6% das compras externas do Brasil, o continente caiu para o quarto lugar, com 11,4% em 2020. Indústria Além de aumentar as exportações para o Brasil, a China também passou a vender produtos cada vez mais sofisticados, distanciando-se da imagem de exportador de bens industrializados de baixa complexidade. Ao analisar 15 setores da indústria, o levantamento constatou que as importações da China cresceram em 11, mantiveram-se em três e caíram apenas em um setor. Entre os setores com maior avanço da China de 2006 a 2020, estão máquinas e equipamentos (de 10% para 23%); produtos químicos (de 10% para 29%) e materiais elétricos (de 24% para 50%). Até segmentos nos quais o país asiático tinha pouca tradição conquistaram fatias significativas de mercado: veículos e automóveis (de 2% para 11%) e química fina (de 1% para 14%). No mesmo tempo, a indústria brasileira passou a comprar cada vez menos das outras regiões e dos demais países. Dos 15 setores pesquisados, 11 passaram a importar menos da União Europeia e do Japão e 13 passaram a comprar menos da América do Sul e dos Estados Unidos. Propostas Para o gerente de Políticas de Integração Nacional da CNI, Fabrizio Sardelli Panzini, o crescimento do comércio com a China tem criado uma dependência prejudicial para os setores mais desenvolvidos da economia brasileira. Com 75% das exportações ao país asiático concentradas em soja, minério de ferro e petróleo e importando bens cada vez mais complexos, o Brasil tem experimentado piora na qualidade do comércio exterior. “Há vários anos esperamos a diversificação do comércio com a China, mas ela não vem. O máximo de espaço para ampliar o comércio com a China está na agroindústria, com mais exportações de carne e algum ganho de mercado”, diz. O gerente da CNI defende a rápida aprovação e implementação do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia para que a indústria brasileira recupere espaço nas exportações. Diferentemente da China, o Brasil tem um comércio mais equilibrado com os países europeus, exportando tanto produtos básicos como industrializados. O acordo tem potencial de ganhos porque prevê a queda mais rápida de tarifas e barreiras comerciais para os produtos do Mercosul no mercado europeu do que o dos produtos europeus aqui. “A União Europeia é um parceiro tradicionalmente importante para o Brasil, com um comércio complementar e elevada participação da indústria dos dois lados. Quando a União Europeia perde mercado, o Brasil perde qualidade do comércio. Existem muitas empresas europeias que investem aqui e geram exportação para a Europa. Com a China, não existe a contrapartida do crescimento das exportações de bens industrializados brasileiros”, explica Panzini. América Latina Na avaliação de Panzini, a assinatura do acordo entre o Mercosul e a União Europeia também é importante para restabelecer o comércio na América Latina. Ele ressalta que o Brasil tem acordos comerciais profundos com vários países da América Latina, mas as trocas dentro do continente estão diminuindo com o avanço do comércio com a China. “Cada vez mais, os países latino-americanos vendem commodities (bens primários) a país asiático e menos entre si. O continente tem se reprimarizado na economia, daí a importância de viabilizar investimentos europeus aqui, com melhoria no ambiente de negócios, para o Brasil poder exportar para a América Latina”, diz. O gerente da CNI recomenda ainda melhorias internas brasileiras, com a aprovação de reformas econômicas, principalmente a tributária, que reduza o custo Brasil e harmonize os impostos com os dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “Se o Brasil fizer o dever de casa, vai melhorar a competitividade e aproveitar ainda mais os ganhos do acordo com a União Europeia”, acrescenta.

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Rodada Virtual de Negócios Internacionais mira o polo de confecções do Agreste

Da Fiepe As indústrias dos setores têxtil, de confecção e calçadista de Pernambuco terão a oportunidade de participar da Rodada Virtual de Negócios Internacionais, que acontecerá entre os dias 28 de junho e 1 de julho deste ano. Realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), pela ApexBrasil e pela FIEMG, o encontro vai reunir 30 compradores internacionais dos Estados Unidos, do Canadá, dos Emirados Árabes e de países da Europa e da América Latina. As inscrições estão abertas até o dia 9 de junho e podem ser feitas por elo endereço: https://bit.ly/34I60FB O gerente de Relações Industriais da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Maurício Laranjeira, destacou a importância de estruturar esse ambiente de negócios mesmo em tempos de crise. “São nos desafios que nascem as oportunidades e essa é uma forma de as empresas dos segmentos têxtil e de confecção conquistarem seus espaços no mercado internacional, que, neste momento, mostra-se bastante competitivo em razão da alta cambial”, disse, frisando que o mercado brasileiro de moda é um dos segmentos mais procurados pelos investidores internacionais. Conforme a programação, o dia 28 será destinado a exibição de um webinar de lançamento, sendo os demais dias para a realização das rodadas de negócios. O evento será 100% on-line e acontecerá das 9h às 18h, com vagas limitadas. Os valores podem ser conferidos com a FIEPE através do telefone (81) 3412-8363. A Federação é apoiadora do evento na etapa regional. Entre os critérios para participar, estão: ser uma indústria brasileira de vestuário, calçados, bolsas e acessórios, ou joias e bijuterias; ser exportadora e/ou ter alguma experiência com exportação; ter lista de preços para exportação; possuir website ou redes sociais e ser uma empresa com práticas e/ou iniciativas sustentáveis (ambiental e/ou social), devendo apresentar comprovantes/certificados.

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Blue Sol Energia Solar anuncia primeira franquia em Petrolina

A Blue Sol Energia Solar apresentou esse ano um novo modelo de negócios para quem deseja empreender no segmento de energia limpa. A franquia foi batizada de Next e seu investimento é de R$ 25 mil. Com a modalidade, a rede de energia solar quer alcançar a marca de 330 unidades franqueadas em todo o Brasil até o final de 2021. Nesse processo de expansão, a Blue Sol anuncia a chegada à cidade de Petrolina. Com a abertura da nova franquia, a empresa soma 13 operações no estado nordestino e contabiliza 47 franquias no Brasil. À frente do negócio está o franqueado Genivaldo de Souza Lima, 40 anos, que atuava na área eletrotécnica. O desejo do novo franqueado é se tornar referência no segmento de energia solar, atuando principalmente para instalações nas áreas residenciais, comerciais e do agronegócio. Lima acredita que sua franquia será um negócio promissor em Petrolina. “Quero recuperar o valor empregado em até dois anos e desejo, já nos próximos três anos, investir em uma segunda unidade franqueada da Blue Sol, mas, dessa vez, se possível, em uma loja física”, idealiza.

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Pernambuco registra recuo de 9% no consumo das classes C e D

Depois de uma leve oscilação negativa no consumo em março, de 0,1%, Pernambuco registrou uma queda de 9% em abril, segundo os dados da Pesquisa de Hábitos de Consumo das Classes C e D da Superdigital, fintech do Santander. O levantamento é realizado mensalmente e busca traçar o perfil do consumidor dessa faixa da população. Os dados revelaram que o consumo pernambucano sofreu uma queda maior nas categorias Rede Online (-42%), Diversão e Entretenimento (-31%), Automóveis e Veículos (-31%) e Combustível (-29%). Contudo, houve crescimento dos gastos com Companhias Aéreas (19%), Lojas de Roupas (11%) e Prestadores de Serviços (6%). Ao contrário dos dois meses anteriores, quando teve o melhor resultado entre os três estados do Nordeste observados na pesquisa da Superdigital - ao todo, o levantamento analisa o cenário em nove no País -, Pernambuco apresentou o pior desempenho na região. O Ceará se recuperou em abril, com acréscimo nos gastos de 3%, após recuou, em março, de 1%. Já a Bahia teve uma queda inferior ao recorte anterior. Após um recuo de 10%, em março, somou um déficit de 1% em abril. A média do País ficou negativa em 5%. Entre as cinco regiões, o Sudeste apresentou queda mensal de 7%, seguido pelo Sul (-6%), Nordeste (-4%), Norte (-2%) e Centro-Oeste (-1%). Segundo Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil, a pesquisa mostra que ainda falta confiança no consumidor para voltar a comprar com tranquilidade, como aconteceu no final do ano passado. “Vimos em outubro, novembro e dezembro uma boa recuperação do consumo nas Classes C e D, depois de um 2020 muito difícil. Mas, com o avanço da Covid-19 e as suas consequências na economia, principalmente em março e abril, muitas famílias ainda estão inseguras para voltar às compras”, diz a executiva. O índice de confiança do consumidor, medido pela FGV em abril, estava em 72,5 pontos, melhor que em março, mas muito abaixo dos 91,7 pontos medidos em dezembro de 2020. Em termos setoriais, quando observados os números do Brasil como um todo, as maiores quedas registradas em abril na comparação com março foram em Rede Online (-14%), Companhias Aéreas (-7%), Diversão e Entretenimento (-6%) e Combustível (-4%). Enquanto isso, cresceram os gastos com Lojas de Roupas (10%), Prestadores de Serviços (9%) e Lojas de Artigos Diversos (4%). “Com os dados de abril, podemos perceber que os gastos com restaurantes pararam de cair, devido à reabertura do comércio. Nossa expectativa é de que a confiança para consumir volte aos poucos, conforme a vacinação alcance um número maior de pessoas e, em decorrência disso, a economia demonstre uma recuperação mais robusta”, explica a executiva.

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Jogga lança plano de negócio

A Jogga, startup de tecnologia em performance digital, lança nesta sexta (dia 4, às 9h) o seu plano de negócio para toda sua equipe. A empresa, que atende 500 contas de pequenos, médios e grandes negócios em diversos mercados, atua no marketing digital e vendas há mais de três anos e operou mais de R$ 25 milhões em campanhas digitais. Criada no Porto Digital, a Jogga tem mais de 30 colaboradores e volta ao polo de tecnologia com a reinauguração de sua sede. A startup tem entre seus sócios Raul Cantarelli e Bieco Freire.

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Moinho Recife Business & Life inicia obras da segunda etapa

As obras do projeto Moinho Recife Business & Life, que fica em frente ao Porto do Recife, entraram na segunda etapa. A partir de uma parceria entre a Revitalis Incorporações e a construtora Moura Dubeux, os antigos silos do moinho de trigo, que foram erguidos em 1914, serão transformados em dois edifícios residenciais. O Comitê Executivo da Revitalis, formado pelo Grupo Moura e membros das famílias Tavares de Melo, Petribú e Paes Mendonça, está investindo R$ 80 milhões na primeira parte do projeto, já em andamento. As obras tiveram início em agosto de 2020 e a previsão é de que a inauguração das áreas voltadas para os espaços corporativos, de lazer e o edifício garagem, aconteça no segundo semestre de 2022. Durante esse período, serão gerados entre 400 e 450 empregos diretos. “Nosso desafio era encontrar alguém com a mesma sinergia do projeto, com capacidade de trazer um conceito inovador seguindo o modelo de retrofitagem, para agregar valor e atender a uma demanda local por moradias”, afirma Renata Moura, que integra o comitê. O projeto arquitetônico é de Bruno Ferraz e Roberto Montezuma e segue o conceito retrofit, baseado na modernização de áreas antigas com a preservação de características da construção original. Parte do maquinário, a beleza, memória e história do lugar seguirão preservados. Será assim com os residenciais Silo 240 e Silo 215, que acabam de ser lançados pela Moura Dubeux, para atender a urgência e a demanda crescente por moradia dos profissionais que trabalham no Bairro do Recife, além daquelas pessoas que queiram viver a experiência única de morar no charmoso e histórico Recife Antigo. “Conversamos com vários atores econômicos e culturais e percebemos que é cada vez maior a vontade de as pessoas estarem perto de seus trabalhos, evitando longos deslocamentos, e estarem cercadas de opções de serviços, lazer, gastronomia. Além da beleza do lugar”, explica Victor Tavares de Melo, também membro do Comitê Executivo da Revitalis. O Silo 215 e o Silo 240 terão 253 unidades, sendo 2 lojas e 251 unidades residenciais tipo studio, de 1 quarto e 2 quartos, com metragens que variam de 19,9 m² a 68 m². “O projeto remete a um conceito de transformação, será uma releitura do bairro central da Ilha do Recife e certamente um indutor de uma total mudança para o Recife Antigo”, afirma Diego Villar, CEO da Moura Dubeux. As obras dos residenciais serão iniciadas ainda em 2021 – período que deve gerar 120 empregos diretos e indiretos - e entrega prevista após três anos. Com o empreendimento, que têm a formação de um grupo no regime de condomínio fechado, Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 70 milhões e valor médio de R$ 7 mil por metro quadrado.

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"O Brasil sempre foi um exportador de soluções e produtos"

Clímaco Feitosa é empreendedor de tecnologia e inovação e CTIO do iLand Group. Nesta entrevista concedida ao repórter Rafael Dantas para a coluna do Iperid, ele fala sobre as oportunidades das empresas pernambucanas participarem do mercado internacional e analisa o momento do setor de tecnologia durante a pandemia. Você é um empreendedor na área de tecnologia e inovação. Como foi o desempenho desse amplo setor durante a pandemia? Historicamente, sempre houve gatilhos para promover a inovação. Desde que o mundo é mundo, não minimizando o momento, há aqueles que choram e há os que vendem lenços. Nesta pandemia, não foi diferente; o principal C-level tomador de decisão, não foi o CIO, CEO, CTO – Foi a Covid-19. Joseph Schumpeter (1883-1950) , economista e cientista político austríaco, por considerar as inovações como motores do crescimento econômico, defendia que a concorrência aguça o desejo do empreendedor de buscar novas formas de incrementar a tecnologia, novas maneiras de fazer negócios e outros tipos de vantagens competitivas que podem incrementar as margens de lucros e foi da necessidade gerada pela pandemia, que o setor cresceu exponencialmente. Mesmo antes da pandemia, houve negócios que simplesmente “morreram” por não terem se atentado às mudanças impostas pelo mercado. O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) liberou um relatório preocupante sobre o percentual de sobrevivência de empresas no Brasil: de cada 4 (quatro) empresas abertas, 1 (uma) fecha antes de completar 2(dois) anos de existência no mercado; sem citar os motivos óbvios que geram esta alta mortalidade, o modo como alguns empresários conduzem seus negócios, aceleram a ida para o limbo empresarial, ou seja, falta a vontade de mudar, de inovar. Quem faz as mesmas coisas, sempre terá os mesmos resultados. A inovação distingue um líder de um seguidor! Há muitos anos falamos do potencial e do crescimento da área de TI. E temos em Pernambuco a experiência do Porto Digital. Frente à aceleração da transformação digital, na sua opinião, qual o espaço que esse setor deve ocupar na economia pernambucana nos próximos anos? O Porto Digital é uma região geográfica que abriga um Parque Tecnológico que surgiu a partir da necessidade de criar uma nova agenda para a economia do Estado de Pernambuco. Se analisarmos bem, estamos vivendo novamente um momento como o que gerou o PD. Há uma necessidade urgente de Transformação Digital nos negócios e essa necessidade passa, especificamente, por empresas de base tecnológica. Muitas empresas e pessoas se viram em uma realidade totalmente alheia ao seu controle e, literalmente, quem não havia se preparado (ao menos o mínimo), passou ou está passando (e fatalmente passará) por maus momentos. A transformação Digital, surgiu à Forceps! A tecnologia, quando bem aplicada, transforma negócios e é dessa transformação que estamos falando. A ideia de Trazer o futuro para o presente para construir o futuro do futuro faz cada vez mais sentido. Ou seja, a produtividade aliada a tecnologia, aumenta a amplitude dos negócios. E é sob esta égide que devemos erguer nossa estratégia. Ainda há tempo de reagir! O mundo que entregamos, não será o mesmo que receberemos quando tudo isto passar. Portanto, repensem suas estratégias, refaçam seus planejamentos, ajustem em tempo de execução e lembrem-se: Situações extremas, requerem medidas extremas. "Não é a mais forte das espécies que sobrevive, nem a mais inteligente, mas a que melhor responde às mudanças" – Charles Darwin Você é atualmente curador da Coalizão Digital Regional de Pernambuco. Qual a atuação desta organização? Quais os objetivos dela? Pernambuco sempre teve uma verve inovadora. A frase Pernambuco falando para o mundo, não surgiu por acaso – há mais de 100 anos, a primeira transmissão de Rádio do Brasil, era feita aqui! E foi a partir dessa máxima, que construímos os alicerces para que nosso Estado, tivesse destaque nas áreas de tecnologia e inovação, sempre. A Coalizão Digital Regional Pernambuco, faz parte do ecossistema Brasil 5.0 que se constitui em um projeto de interesse Nacional suprapartidário, acima dos interesses dos partidos políticos; e pro bono, caracterizado como uma atividade não remunerada, voluntária e principalmente solidária, que tem como propósito, consolidar os fundamentos que habilitem o Brasil a exercer a Inovação e Protagonismo na Transformação Digital Global, juntamente com os países líderes no tema, através de uma jornada que potencialize o ciclo virtuoso do empoderamento e da produtividade da Pessoa 5.0, competitividade do Negócio 5.0, efetividade do Governo 5.0, o fomento da Economia 5.0, e a construção da Sociedade 5.0 com Qualidade de Vida, Inclusão e Sustentabilidade: Econômica, Social e Ambiental. Neste âmbito, foram criadas as Coalizões Digitais Regionais, que são regidas pelo SinCDR – Sistema Nacional de Coalizões Digitais Regionais, com o propósito de operacionalizar os 23 Fundamentos do Brasil 5.0, aprimorar e monitorar a implantação da E-Digital: Estratégia Brasileira para a Transformação Digital, priorizando a Educação e Capacitação Profissional. Para tal, três objetivos permanentes foram definidos: Promover a capacitação e o empoderamento das Pessoas, para atuarem em projetos de Inovação e Transformação Digital de Processos e Modelos de Negócio, Promover ações para o desenvolvimento da Economia Digital privilegiando a Qualidade de Vida das Pessoas de forma Inclusiva e Sustentável, Aprimorar e monitorar a implantação da E-Digital: Estratégia Brasileira para a Transformação Digital: Ciclo 2018-2021: Identificar os ajustes necessários a serem contemplados na revisão da E-Digital para o período de 2022 a 2025, contemplando a EGD – Estratégia de Governo Digital, os requisitos da OCDE, e Estratégia Federal de Desenvolvimento para o Brasil, decreto 10.531 de 26/10/2020. Para maiores informações, o site http://www.brasil50.org.br está à disposição de todos. Você é hoje o CTIO da iLand. Quais são os principais serviços ou produtos oferecidos atualmente pela iLand? A iLand é uma empresa Pernambucana com 20 anos de existência, com sede em Recife e uma filial em Maceió, além de ter duas operações internacionais, uma em Madrid, Espanha e outra em Tampa, Flórida. Atendemos o mercado corporativo, com soluções em TI customizadas para as necessidades de cada cliente, sempre buscando soluções inovadoras com a expertise dos melhores provedores de tecnologia

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