Arquivos Economia - Página 223 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Um ano de pandemia: impactos e perspectivas?

*Por Rafael Ramos Os transtornos causados pela epidemia da covid-19 na saúde e na economia de todo o país contribuem para adiar a recuperação ao qual o setor produtivo pernambucano e em especial o setor do comércio, serviços e turismo vem passando. O momento pede atenção do setor público e privado, visto que os impactos sentidos por outros países que já passaram pelo momento da segunda onda das infecções são significativos. Grandes players do comércio internacional ainda apresentam recuperação lenta da economia devido ao foco de contenção da doença, como China, Estados Unidos, Alemanha e Japão, o que também traz desdobramentos negativos para o nosso comércio externo visto que reduz o nível de demanda desses países por parte dos nossos produtos, além de criar restrições para a produção nacional que necessita de componentes importados, como a falta de insumos para a produção das vacinas. Para conter a velocidade da epidemia e assim evitar um colapso no sistema público de saúde, os governos estaduais voltaram a adotar medidas de restrição em 2021 que mais uma vez se desdobrarão em impactos negativos que inevitavelmente vão atingir de maneira mais forte o desempenho do comércio e dos serviços. Fechando os shoppings, praias, bares e todo o varejo não essencial, permitindo apenas o funcionamento de estabelecimentos que vendem alimentos, medicamentos, material de higiene e itens ligados a segurança da população em relação a saúde, como os armazéns de construção que vendem equipamentos de proteção individual. O resultado do comércio em 2020 foi de -0,4%, dos serviços -12,2% e do turismo -39,2%. As atividades que mais sofreram foram “Livros, jornais, revistas e papelaria” (-46,1%), “Tecidos, vestuários calçados” (-17,6%) e “Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação” (-12,9%). Todas muito ligadas as restrições, que proibiram eventos sociais, desincentivando a renovação de roupas, além do funcionamento de escolas e escritórios, com a redução do uso de seus respectivos materiais. Em Pernambuco, no difícil ano da pandemia foram encerradas 31.752 empresas, o saldo de empregos formais foi negativo em aproximadamente -5 mil e a taxa de desocupação atingiu os 19% no último trimestre de 2020. O mercado de trabalho mostra-se deteriorado desde a crise de 2015/2016, um indicador importante da economia do Estado que entrou em um movimento de piora desde o início da pandemia e do início das medidas restritivas. A crise atual contribuiu para uma variação de 27,7% no número de desocupados, alcançando 749 mil pessoas em Pernambuco. Vale destacar que no ano passado tivemos dois programas importante criados pelo governo federal que contribuíram de maneira efetiva para a redução dos impactos, o Auxílio Emergencial, que entre abril e dezembro de 2020 realizou uma injeção R$ 16 bilhões no estado e de quase R$ 300 bilhões a nível nacional e o Benefício Emergencial possibilitando a suspensão e redução de carga horária de quase 381 mil empregos formais. Em 2021, teremos um auxílio com bem menos força, o que limitará o benefício nas vendas do comércio e até o presente momento não foi confirmada a possibilidade do retorno da suspensão de contrato, o que cria mais dificuldades para as contas das empresas. Estamos comparativamente em um cenário bem mais crítico. Este ano a vacinação é um dos principais alentos para as expectativas de recuperação. O ritmo ainda é lento, mas ao menos a imunização foi iniciada e os esforços para a sua aceleração vem sendo destaque na classe política. As incertezas são muitas, elevam o comportamento conservador de famílias e empresários, reduzindo consumo e o investimento. Mas é importante lembrar que são momentos de crise que criam a oportunidades de grandes mudanças. O período de inovação foi intenso e necessário, permitindo uma aceleração da transformação digital dos negócios, deixando uma herança positiva de um avanço digital significativo no período de pandemia. Por fim, lembrar que as crises nascem e morrem, e o passado prova isso, visto que nosso país vem passando por crises recorrentes, sejam econômicas, sanitárias, ambientais ou políticas, mas sempre nos reinventamos e voltamos mais fortes. Temos o espírito empreendedor em nossas veias, nos adequamos as dificuldades, resistimos, inovamos e avançamos. Sejamos fortes, pois o dia vai clarear. *Rafael Ramos da Conceição Moura é Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com MBA em Gestão Empresarial pelo Cedepe Business School; Economista com experiência na área de Desenvolvimento Regional e Urbano, com ênfase em: Análises conjunturais e Economia de Pernambuco e é conselheiro efetivo do Conselho Regional de Economia (CORECON) em Pernambuco.

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Recomece ofecere 15 vagas para trabalho imediato no Recife

A Recomece, empresa da área financeira, abriu um processo seletivo para o preenchimento de 15 vagas em Pernambuco, na Região Metropolitana do Recife. Os novos postos de trabalho fazem parte dos planos de expansão do grupo. As vagas são para ambos os sexos, e são destinadas para o setor de vendas da administradora. Para concorrer é necessário que o candidato tenha experiência na atividade de vendas de pelo menos 2 anos. Precisa ter disponibilidade para trabalhar no regime interno ou externo. O interessado, obrigatoriamente precisa ter no mínimo 25 anos de idade completos, assim como o ensino médio. Os detalhes sobre remuneração serão divulgados após da II Etapa presencial da seletiva. O currículo deve ser enviado exclusivamente, em anexo, para o e-mail: documentacao@recomececonsultoria.com.br, até a segunda-feira (21) de março.

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"A balança comercial de Petrolina fechou com superávit de 2020 maior que em 2019"

Pesquisas recentes sobre a qualidade de vida da cidade de Petrolina, destaque do Nordeste, e do potencial de atração de investimentos, sendo apontado como segundo melhor destino nacional para a agropecuária, motivaram a Revista Algomais a publicar uma matéria de capa sobre o município do Vale do São Francisco. Uma das entrevistadas foi a economista Liliane Caraciolo, que é professora da Univasf. Publicamos hoje a entrevista na íntegra. Confira abaixo.   Há um conhecimento amplo sobre o potencial do agronegócio no município. Qual o peso do agronegócio na economia de Petrolina atualmente?  O Produto Interno Bruto (PIB) ou Valor adicionado Bruto a preço de mercado, conforme a metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é composto por três setores, Agropecuária, Indústria e Serviços – Exclusive administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social. A participação de cada um dos setores na formação econômica de Petrolina é distribuída respectivamente na proporção de 19,59%, 16,47% e 63,94%. (IBGECidades@, 2018) A partir do ponto de vista anterior, a maior participação na formação da riqueza do município é do setor de serviço. Vale ressaltar que serviço tem por dinamismo o resultado dos setores agropecuário e indústria. Logo, o setor com maior dinamismo na formação de riqueza do município de Petrolina é o setor agropecuário. E o Agronegócio? Agronegócio é um conceito moderno que entre outras variáveis acrescenta o dinamismo dos serviços que são gerados pelos produtos agropecuários “Agrosserviços”. Difere do conceito de agropecuária que não visualiza a cadeia de produção em sua totalidade. Em outras palavras, não agrega o que é produzido (para) e consumido (pelo) setor agropecuário, o “antes da porteira” e o “depois da porteira”. (CEPEA/USP, 2020) É no conceito de agronegócio que se estuda e analisa o impacto do dinamismo do setor agropecuário na formação de riqueza de uma região. Quais as demais atividades econômicas em destaque? Saúde, Educação e Tecnologia são os setores que mais se destacam na região tendo em vista a extensão do ciclo de desenvolvimento econômico instituído por uma política governamental de longo prazo. Na sua avaliação, quais os principais fatores tem posicionado Petrolina em destaque nesses estudos relacionados ao potencial econômico e à melhoria da qualidade de vida? Houve alguma mudança substancial nos últimos anos? O principal fator que posiciona destaca Petrolina é a participação do município no polo de fruticultura irrigada voltada à exportação. É o maior polo de fruticultura irrigada do Brasil. (IBGENoticias,2017). A qualidade de vida de um município pode ser analisada pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM), “uma medida resumida de progresso de longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: saúde, educação e renda”. O IDHM é baixo quando menor que 0,500, médio entre 0,500 e 0,799; alto entre 0,800 e 0,899 e muito alto a partir de 0,900. (PNUD, 2010) O IDHM de Petrolina é médio, 0,697. Desagregando por dimensões, o maior resultado fica com a saúde, 0,799; seguido da renda, 0,695 e da educação 0,611. É pouco maior que o IDH estadual; Pernambuco, IDH 0,673. (Banco de Dados de Estado – BDE,2010) Como a pandemia afetou o município e a sua economia?  Não há números confiáveis para essa resposta. É preciso tempo para que os órgãos de pesquisa e a academia levantem os dados. Tudo é novo. Há consenso em uma nova Economia. A alta do dólar contribuiu para aumento das exportações e redução dos impactos econômicos na cidade? A balança comercial brasileira fecha 2020 com superávit maior que 2019. O saldo comercial, diferença entre exportação e importação, ficou com valor positivo de US$ 50,9 bilhões (Gov.br Economia, 2021). A balança comercial de Petrolina também fecha com superávit 2020 maior que 2019. Em Valor FOB US$, exportou US$ 185.176.311 e importou US$ 20.567.113, saldo comercial de US$ 164.609.198. Em 2019, o saldo comercial foi de US$ 159.491.477 (US$ 181.690.408 – US$ 22.198.931) (MDIC/COMEX,2021) Para a teoria econômica, o aumento do dólar estimula as exportações e desestimula as importações. A realidade empírica confirma a teoria, mas a análise requer um olhar mais profundo porque rendimento é composto de duas variáveis, receita e custos de produção. Levando em conta a crise econômica, a injeção de capital externo é ponto positivo para Petrolina e a Economia Brasileira. Como a consolidação da universidade e demais instituições de pesquisa e formação de mão-de-obra contribuíram e contribuem ainda para a robustez da economia da cidade e da geração de novos negócios? Desenvolvimento econômico é resultado de política de longo prazo. Embrapa, CODEVASF, UNIVASF, enfim, as instituições atendem a um plano de desenvolvimento regional de um longo período. As demandas sociais surgem nesse processo e precisam ser atendidas para que o ciclo virtuoso do desenvolvimento econômico permaneça. Quais os desafios que a Sra. apontaria para o crescimento econômico e desenvolvimento municipal de Petrolina nos próximos anos? As variáveis conjunturais sempre desafiam a realidade a ser enfrentada. A pandemia é o maior desafio a ser enfrentado por todos. Uma nova realidade se impõe. A resposta está no desenvolvimento da ciência, nos órgãos de pesquisa e na academia.

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Governo de Pernambuco anuncia linha de crédito emergencial para pequenas empresas

Do Governo de Pernambuco Após reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, no último domingo (14), o governador Paulo Câmara fez anúncios de impacto para o setor econômico do Estado. Entre eles, a criação de uma nova linha de crédito emergencial específica para micro e pequenas empresas, que tiveram suas atividades prejudicadas pelos efeitos da pandemia. O governador explicou que serão liberados empréstimos de até R$ 50 mil por empresa, parcelados em até 30 meses, com prazo máximo de seis meses de carência para começar a pagar. Por meio da Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE), o investimento do Estado nessa linha de crédito será da ordem de R$ 10 milhões. A reunião contou, ainda, com a participação do prefeito do Recife, João Campos. “Outra medida que estamos anunciando é a suspensão da cobrança da tarifa social de água por um período de três meses. A ação beneficia, de modo direto, aproximadamente 600 mil pessoas”, afirmou Paulo Câmara, em pronunciamento após a reunião deste domingo. A iniciativa representa um impacto de R$ 4,5 milhões nos cofres do Estado, ou seja, R$ 1,5 milhão por mês. Mesmo diante da crise sanitária que atinge os governos municipais, estaduais e federal, Paulo Câmara enfatizou que conseguiu manter, pelo segundo ano consecutivo, o pagamento da parcela do 13ª do Bolsa Família Estadual. “O programa injeta mais de 157 milhões de reais na economia local, e é um apoio esperado por milhares de famílias”, disse o governador, evidenciando ainda que o Estado também garantiu o pagamento do Auxílio Emergencial do Ciclo Carnavalesco, beneficiando artistas, grupos e agremiações culturais que ficaram impedidos de trabalhar durante o Carnaval deste ano por causa da pandemia. Por último, Paulo Câmara reafirmou que o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 segue monitorando permanentemente os números da pandemia no Estado. “Apesar de termos criado mais de 200 novos leitos de terapia intensiva nos últimos 15 dias, nossa rede de saúde permanece sob muita pressão. Os novos casos graves da doença seguem crescendo. Por isso, é fundamental que todos sigam as medidas restritivas e evitem aglomerações”, alertou.

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IBGE abre 254 vagas em Pernambuco com salários de até R$ 3,1 mil

Do IBGE Começaram as inscrições para a abertura de 254 vagas temporárias no IBGE em Pernambuco, com oportunidades em 18 municípios do estado. A seleção será feita por meio de Processo Seletivo Simplificado e consiste em uma prova objetiva de 60 questões de múltipla escolha envolvendo conhecimentos gerais e específicos. As inscrições são realizadas no site do Cebraspe e vão até 26 de março. São oferecidas 231 vagas para Agente de Pesquisas e Mapeamento e 23 para Supervisor de Coleta e Qualidade. Essas oportunidades são para trabalhar nas pesquisas que constam no calendário de divulgação mensal do IBGE. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais, sendo oito horas diárias. Para concorrer tanto à função de APM, com remuneração de R$ 1.387,50, quanto a de supervisor, com salário de R$ 3.100, é exigido o ensino médio completo. As vagas são temporárias e os contratos terão duração de até um ano, podendo esse prazo ser prorrogado, desde que o total não ultrapasse três anos, de acordo com as necessidades do IBGE e a disponibilidade orçamentária. O contratado será avaliado mensalmente nos primeiros três meses e nos últimos três meses de contrato. Nos meses intermediários, as avaliações poderão ocorrer mensalmente ou a cada 90 dias. Dezoito municípios pernambucanos oferecem vagas para APM As inscrições, que vão até o dia 26 de março, têm taxa no valor de R$ 33,98. O candidato poderá optar pelo município em que deseja concorrer à vaga e também aquele onde realizará a prova, dentre as opções disponíveis. Em Pernambuco, há 231 vagas disponíveis em 18 cidades: Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Belo Jardim, Carpina, Caruaru, Escada, Garanhuns, Jaboatão dos Guararapes, Limoeiro, Olinda, Ouricuri, Palmares, Petrolina, Recife, Salgueiro, Serra Talhada, Timbaúba, Vitória de Santo Antão. No total, há 163 vagas para ampla concorrência, 46 para pessoas pretas ou pardas e 22 para pessoas com deficiência. O candidato precisa ter ensino médio completo, mas nenhuma experiência profissional é exigida. Entre as atribuições do Agente de Pesquisas e Mapeamento estão a visitação a domicílios e estabelecimentos, em locais selecionados de acordo com o tema a ser pesquisado, para a coleta de dados visando à realização de pesquisas de natureza estatística. Ele irá agendar e realizar entrevistas presenciais ou por telefone, registrando os dados em questionários, além de dar suporte à atualização dos levantamentos geográficos que estruturam a execução das pesquisas, entre outras atividades. A prova objetiva será realizada no dia 2 de maio nos municípios em que há vagas, das 13h às 17h. As questões abrangerão conteúdos de Língua Portuguesa, Matemática e Raciocínio Lógico, Ética no Serviço Público e Geografia. Função de Supervisor de Coleta e Qualidade tem vagas em 12 cidades Para as inscrições de Supervisor de Coleta e Qualidade, estão sendo oferecidas 23 vagas distribuídas em 12 municípios: Carpina, Caruaru, Escada, Garanhuns, Jaboatão dos Guararapes, Limoeiro, Ouricuri, Palmares, Recife, Salgueiro, Serra Talhada e Timbaúba. A capital pernambucana é a única a ter mais de uma vaga para o cargo. São 12 postos no total: seis para ampla concorrência, cinco para pessoas pretas ou pardas e uma para pessoas com deficiência. A taxa de inscrição custa R$ 30,27, e o candidato poderá optar pelo município em que deseja concorrer à vaga e também aquele onde realizará a prova, dentre as opções disponíveis. O nível de escolaridade exigido para a função é o ensino médio completo. Entre as atribuições do Supervisor de Coleta e Qualidade estão a organização, o planejamento e execução de atividades previstas para as pesquisas e levantamentos, além do gerenciamento, acompanhamento e controle dos trabalhos desenvolvidos nas agências de coleta, bem como participar de treinamentos, e/ou ministra-los, que tenham por objetivo a capacitação para o desenvolvimento das pesquisas estatísticas. A prova objetiva será realizada nos municípios onde há vagas, no dia 2 de maio, das 13h às 17h. Os conteúdos cobrados nas questões serão de Língua Portuguesa, de Matemática e Raciocínio Lógico, de Ética no Serviço Público, de Noções de Informática, de Noções de Administração e Situações Gerenciais e de Geografia.

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Energia solar gera economia de R$ 45 milhões por ano em Petrolina e Juazeiro

Em 2021, o Brasil pode se tornar o terceiro maior mercado de geração distribuída de energia solar do mundo. Ocupando um lugar de destaque no ranking nacional de municípios com maior potência instalada, Petrolina e Juazeiro (BA), já contam com 2.454 sistemas de energia fotovoltaica. Isso equivale a geração de 33.97 megawatts-hora e uma economia de R$ 45 milhões por ano, segundo relatórios das concessionárias, liberados pela Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica. Solução limpa, renovável e sustentável que garante economia na conta de luz para residências e empresas, além de diminuir os poluentes lançados no meio ambiente, a energia solar está cada dia mais acessível e presente na vida da população. A cooperativa de crédito Sicredi Vale do São Francisco, por exemplo, criou uma linha de financiamento que vem facilitando o acesso aos sistemas fotovoltaicos para os associados pessoa física e jurídica. Com taxas a partir de 1,04% ao mês, e prazo de até 60 vezes para pagar, o primeiro passo do associado é apresentar o orçamento do empreendimento. Depois da aprovação, o crédito será concedido diretamente na conta-corrente da empresa que irá executar o projeto. De acordo com o diretor Executivo do Sicredi Vale do São Francisco, Albérico Pena, os principais benefícios do financiamento para energia solar, além da economia, são a flexibilidade e a comodidade. "O associado tem acesso ao crédito de forma rápida e sem burocracia, podendo financiar os recursos necessários à instalação da tecnologia, a exemplo dos sistemas de montagem, inversores e placas de captação. Depois de escolher a forma de pagamento, que pode ser parcelada ou única, o valor é debitado na conta corrente, obedecendo a capacidade de pagamento em cada caso', ressaltou. Albérico Pena também citou o EcoMoney, o programa da Prefeitura de Petrolina que concede descontos no IPTU aos microgeradores de energia fotovoltaica. O abatimento é de 0,20 do coeficiente na alíquota do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana, válido por até cinco anos. Segundo Alysson Farias, diretor de uma das empresas regionais do segmento de instalação de sistemas, Petrolina e Juazeiro possuem as principais características para o crescimento do mercado de energia solar. "Em primeiro lugar, a abundância de raios solares, que garante uma excelente geração fotovoltaica com mais eficiência até em pequenos sistemas”, enfatizou. Farias destacou ainda que os sistemas possuem tecnologia de ponta, anulam a emissão de poluentes (em relação a energia termoeletrica), ocupam pouco espaço, baixo custo em manutenção, tem garantia de até 25 anos (o painel) e o investimento é pago com a própria economia na fatura de energia.

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PwC: Conquistas de mulheres no mercado de trabalho devem regredir para índices de 2017

Devido à Covid-19, o progresso feminino no mercado de trabalho pode, ao fim de 2021, regredir em quatro anos. Este é um dos resultados do estudo Índice de Mulheres no Trabalho da PwC (PwC Women in Work Index), realizado anualmente em 33 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A consultoria estima que o índice, que mede o empoderamento econômico das profissionais do sexo feminino, caia 2,1 pontos entre 2019 e 2021, voltando ao patamar de 62,4 pontos medidos em 2017. Com isso, interrompe-se um ciclo de nove anos de crescimento de taxas de emprego feminino e redução de disparidade de gênero. Esta situação ameaça inclusive retardar a obtenção de ganhos expressivos no PIB dos países da OECD. A PwC calcula que, se os demais países atingissem o índice de emprego feminino da Suécia - que aparece frequentemente nas melhores posições do ranking-, haveria ganho de US$ 6 trilhões por ano. Da mesma forma, a redução da disparidade de gênero traria ao PIB dos países um total de US$ 2 trilhões ao ano. Para desfazer os danos que a Covid-19 causou às mulheres que atuam no mercado de trabalho, o progresso em relação à igualdade de gênero precisará ser duas vezes mais rápido do que a sua taxa histórica até 2030. O estudo aponta que os danos provocados pela Covid-19 estão afetando as mulheres de forma desproporcional. O desemprego na OCDE aumentou 1,7% para mulheres (de 5,7% em 2019, para 7,4%) em 2020. Nos Estados Unidos, chegou a 6,7%, em dezembro de 2020 (três pontos percentuais acima do mesmo mês de 2019). No Reino Unido, que tem o real impacto da Covid no trabalho ainda não totalmente calculado por conta dos programas de retenção de empregos, 52% das licenças não remuneradas foram para as mulheres, embora elas representem apenas 48% da força de trabalho. Com isso, presume-se que elas corram mais riscos quando os programas encerrarem atividades. Uma das causas desta situação é que mais mulheres atuam em áreas com intensivo atendimento ao público, como hotelaria, alimentação e comércio varejista, que foram dos mais afetados pela crise. Embora algumas mulheres possam ter escolhido deixar o mundo corporativo temporariamente por causa do Covid-19, com a intenção de retornar após a pandemia, a pesquisa mostra que as interrupções na carreira têm impactos de longo prazo nas perspectivas do mercado de trabalho feminino. As profissionais também retornarão aos empregos com salários mais baixos e posições menos qualificadas. Além de atuarem em setores da economia que tiveram grande impacto da pandemia, sofrerem com discrepâncias em remuneração e benefícios, as mulheres também têm dupla jornada, arcando com boa parte dos serviços domésticos. Antes da pandemia, gastavam em média seis horas a mais do que os homens nos cuidados com os filhos durante a semana, de acordo com uma pesquisa da ONU Mulheres. Agora, gastam 7,7 horas a mais por semana, um “segundo turno” que equivale a 31,5 horas semanais, quase a mesma carga horária de um trabalho extra em tempo integral. Esse aumento da ocupação não remunerada já provocou uma redução na contribuição das profissionais do sexo feminino para a economia. Caso essa carga extra persista, o resultado será mais mulheres deixando o mercado de trabalho de forma permanente, revertendo o progresso em direção à igualdade de gênero e reduzindo a produtividade econômica. Índice PwC Mulheres no Trabalho 2021 (desempenho antes da pandemia de covid-19) A Islândia e Suécia ocupam o primeiro e segundo lugar no ranking, seguidos por Nova Zelândia. A Islândia tem uma participação feminina forte e consistente na força de trabalho (84%) e uma taxa de desemprego feminina de apenas 3%. A Nova Zelândia observou uma tendência ascendente em todos os cinco indicadores e subiu cinco pontos ao longo de nove anos. A política governamental e um histórico de representação feminina em instituições políticas ajudaram a impulsionar esses ganhos. A Grécia viu o maior aumento, em termos de pontuação, do indicador entre 2018 e 2019, impulsionada pela melhoria em todos os indicadores do mercado de trabalho, exceto para a parcela de mulheres empregadas em tempo integral. Em contrapartida, Portugal registou a maior descida na pontuação do Índice no mesmo período, devido ao alargamento das disparidades salariais entre homens e mulheres, com queda de cinco pontos percentuais. Os cinco indicadores que compõem o Índice de Mulheres no Trabalho da PwC são a disparidade salarial de gênero, a participação feminina na força de trabalho, a lacuna entre a participação masculina e feminina na força de trabalho, o desemprego feminino e a taxa de emprego feminino em tempo integral.

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Um ano depois, indústria ainda sofre com os impactos da pandemia

Da Fiepe Diferentemente do que se imaginava há um ano, quando a pandemia chegou a Pernambuco, 2021 não começa nas condições em que se esperava, sobretudo porque, ainda existem incógnitas em relação ao controle da Covid-19 e, consequentemente, ao impacto disso no mercado ao longo deste ano. Para entender como está essa conjuntura, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) repete pesquisa com empresários e detecta cenário de muita fragilidade. Dados do levantamento revelam que 37,3% deles ainda vão sofrer com queda de faturamento e outros 48,5% vão se manter estagnados, enquanto apenas 14,2% acreditam numa recuperação em curto prazo. Para os industriais, a recuperação só virá com adoção de medidas como a vacinação em massa, a aprovação da reforma tributária, os programas de recuperação fiscal em níveis federal e estadual e as políticas de fortalecimento do setor industrial, por ordem de prioridade. Todas essas prioridades recaem na manutenção dos postos de trabalho. Dos empresários entrevistados, quase a metade (46,27%) precisou fazer demissões para manter seus negócios funcionando e 67,2% deles ainda não conseguiram recontratar novos funcionários. “Para estancar essa desocupação e voltar a gerar empregos é muito importante a retomada do programa de suspensão ou redução de carga horária e de salários com auxílio complementar do governo federal”, disse o gerente de Relações Industriais da FIEPE, Maurício Laranjeira. Entre os tópicos questionados pela Federação, está a satisfação dos empresários quanto às gestões públicas federal e estadual no enfrentamento dos impactos causados pela Covid-19 no Brasil e em Pernambuco. Segundo a pesquisa, 61,6% consideram a atuação do governo estadual péssimo ou ruim, outros 31,6% julgaram como regular e pouco menos de 7% avaliaram como boa ou ótima. Com relação ao governo federal, avaliaram como ruim ou péssima 24,5% dos entrevistados, como regular 36% e como boa ou ótima outros 39,3%. Os números mais positivos do governo federal estão diretamente ligados a medidas como redução da jornada de trabalho e salários, o auxílio emergencial para a população e a suspensão dos contratos de trabalho, apontados na pesquisa como as medidas mais eficazes para as empresas. O crédito, que foi um dos principais obstáculos enfrentados pelos empresários nas primeiras pesquisas, deixa de figurar como principal problema para 63,4% dos empresários que conseguiram algum tipo de financiamento, em sua maioria (57,3%), com os bancos públicos. “A maioria das empresas que buscou crédito conseguiu ter acesso ao valor solicitado ou à parte dele. No entanto, ainda existem muitas empresas que não conseguiram por esbarrarem em algumas burocracias, que talvez possam ser solucionadas com programas de recuperação fiscal – REFIS estadual e federal. Esses programas podem deixar as empresas aptas a buscarem crédito mais barato e com taxas de juros menores.”, destacou o economista da FIEPE, Cézar Andrade. A maior aflição dos empresários hoje está relacionada à dificuldade de encontrar os insumos para a produção. “Esse fato fica evidente, por exemplo, no caso do plástico e da celulose, que integram embalagens de diversos produtos da indústria de transformação, e dos insumos para a construção civil. Tanto que 70% deles ainda estão sofrendo com a escassez de matéria-prima e alta nos preços, que, para 24,4%, dos empresários já ultrapassa 60% de aumento” explica Laranjeira. Lockdown - Já sobre a possibilidade de um novo fechamento geral, a grande maioria dos empresários se mostrou ainda extremamente preocupada com os impactos econômicos. “Mais de 65% dos empresários tiveram queda no seu faturamento e 47% deles precisaram demitir funcionários nesse período. Um cenário crítico que não pode ficar pior. O setor privado não tem lastro para suportar essa queda no consumo com uma nova paralisação total”, alerta o presidente da FIEPE, Ricardo Essinger.

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Em reunião com Paulo Guedes, João Campos consegue parecer para proteção do Porto Digital

Da Prefeitura do Recife Em reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o prefeito do Recife, João Campos, conseguiu um posicionamento favorável do Governo Federal sobre a manutenção da Lei de Informática, que garante benefícios a empresas do setor de tecnologia, como as instaladas no Porto Digital, na capital pernambucana. Ao lado dos deputados federais Sílvio Costa Filho e Felipe Carreras, o gestor articulou a mobilização para que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial 186/19 garanta auxílio aos brasileiros, mas sem cortar investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação. “Mais cedo, tivemos uma reunião virtual da bancada federal de Pernambuco com representantes do Porto Digital. Nós conseguimos essa reunião com o ministro Paulo Guedes para garantir que o Ministério da Economia se posicione pelo cumprimento da Lei de Informática, com os prazos dos benefícios até 2029, como está previsto na legislação. Então, o ecossistema do Porto Digital, que é uma referência no Brasil para inovação, geração de emprego, renda e desenvolvimento de novas tecnologias e inovação, vai ter sua permanência preservada”, garantiu João Campos. A Lei de Informática concede incentivos fiscais para empresas do setor de tecnologia que tenham por prática investir em Pesquisa e Desenvolvimento. Os benefícios concedidos têm foco principalmente na redução do ICMS, na facilidade de aquisição de produtos e crédito financeiro. Já a PEC Emergencial 186/19 garante o pagamento do auxílio emergencial sem mexer no teto de gastos do orçamento do Governo Federal. Em contrapartida, ela obriga a União a diminuir os atuais incentivos fiscais de 4% para 2% do PIB em oito anos e atinge diretamente a Lei da Informática, que deixa de valer para empresas e Institutos de Ciências e Tecnologia que não estiverem localizados dentro da Zona Franca de Manaus. O Porto Digital apresentou, na semana passada, os seus resultados anuais, em cerimônia que contou com a presença do prefeito João Campos. Apesar da pandemia, o ecossistema registrou, comparando 2020 com 2019, um crescimento de 21,7% do faturamento anual do conjunto de suas empresas; 3%, no que diz respeito ao número total de empresas do parque; e um crescimento de 14,7% no número total de colaboradores das empresas.  

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Governo de Pernambuco abre loja de artesanato no Plaza Shopping

A partir desta quarta-feira, 10 de março, será inaugurada loja do Centro de Artesanato de Pernambuco no Plaza Shopping com um acervo do mestres e artesãos de todo o Estado O Governo de Pernambuco, por meio de sua Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, em uma parceria com o Plaza Shopping abre, nesta quarta-feira, (10), uma loja temporária do Centro de Artesanato de Pernambuco. A loja, com 30m2, no piso L3, um dos principais pontos do mall, chega como espaço importante de ampliação da comercialização do artesanato do Estado. E é um atrativo para que a população tenha mais acesso e tenha oportunidade de consumir a arte produzida em Pernambuco. “A loja marca uma das ações em comemoração ao Dia do Artesão, que é comemorado em 19 de março. E ainda é mais uma ação de política pública do artesanato num momento tão difícil em meio a uma pandemia como essa”, explica, Márcia Souto, diretora de Promoção da Economia Criativa da AD Diper. "É um privilégio enorme passar a contar com a primeira loja do Centro de Artesanato de Pernambuco em um shopping. Será um espaço que respira e divulga a nossa cultura, aproximando o nosso público do que é produzido pelos principais artistas do nosso estado. Ao mesmo tempo, vai colaborar para dar mais visibilidade aos nossos artesãos e artistas", comenta Karina Dourado, superintendente do Plaza Shopping. Hoje, o Centro de Artesanato de Pernambuco funciona com três unidades (Marco Zero do Recife, Bezerros, e com uma loja dentro do Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda), reunindo em seu estoque mais de 25 mil peças de cerca de 1,8 mil artesãos, representando a vasta cultura do Litoral ao Sertão.

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