Arquivos Economia - Página 226 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

R$ 72 milhões: Facepe terá orçamento recorde para investir em Ciência, Tecnologia & Inovação

Do Governo de Pernambuco A Fundação de Amparo à Ciência e a Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), órgão ligado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), executou, em 2020, o maior orçamento da sua história. O valor, com maior participação de repasses feitos pelo Tesouro do Estado, alcançou R$ 66 milhões. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (23), durante a primeira reunião do Conselho Gestor da instituição de 2021, na sede do órgão, no bairro da Madalena, no Recife. Para este ano, o valor aprovado no Orçamento Geral do Estado é de R$ 72 milhões a serem destinados para Facepe. “Nunca se investiu tanto na Facepe. Com isso, Pernambuco passa a ter uma melhor classificação no ranking de estados que aportam mais recursos em pesquisa científica no Brasil. A gente deixa de ser o quinto lugar e passa a ocupar a quarta posição em investimentos proporcionais em pesquisas científicas. E isso tudo graças a sensibilidade do governador Paulo Câmara em perceber que a ciência é fundamental para que a gente possa promover o desenvolvimento do Estado, especialmente nesse momento de pandemia”, destacou o secretário de CT&I, Lucas Ramos, que também é presidente do Conselho Gestor da Facepe. “Nosso esforço é para trazer para perto os setores produtivos e, juntos, pensar em soluções para os problemas. Estamos em constante diálogo com a Fiepe, Sebrae, Fecomércio e outras entidades representativas para que, a cada dia, a gente possa aproximar as instituições”, complementou Ramos. “Se a gente for comparar 2020 em relação a outros anos, por exemplo, chegaremos à conclusão de que tivermos um aumento de R$ 13 milhões no nosso orçamento anual”, explicou o presidente da Facepe, Fernando Jucá, ao destacar que quando o secretário Lucas Ramos assumiu a Secti priorizou o aumento nos repasses para que fosse possível equilibrar o caixa - com o Governo do Estado liquidando todo o passivo da instituição - e avançar no trabalho de apoio a projetos, pesquisas e pagamentos de bolsas. “Este ano, estamos com as contas em dia e, ainda assim, temos uma perspectiva de investimento maior, na ordem de R$ 72 milhões, em 2021. Tudo isso só mostra o compromisso do Governo do Estado e, também, do nosso secretário de CT&I, Lucas Ramos, em relação à pesquisa e a ciência”, destacou Jucá. Para 2021, conforme discutido na reunião do Conselho Gestor, foi definido um cronograma robusto de atividades que, além das ações emergenciais em apoio ao Governo do Estado, preveem a contratação do projeto de melhorias estruturais na sede da Facepe, conclusão da digitalização do acervo da instituição, o desenvolvimento de editais regulares e a conclusão das ações relativas ao mapeamento de competências de pesquisadores e laboratórios em Pernambuco. “Neste ano desafiador, a Facepe terá um papel ainda mais importante no apoio ao Governo de Pernambuco na tomada de decisões estratégicas e fortalecimento de um ambiente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no Estado”, destacou o secretário Lucas Ramos. “Diante dos sucessivos cortes da União nas instituições de ciências no Brasil, encarados com muita tristeza por parte da Academia e dos setores produtivos, temos que destacar o esforço e participação maior do Tesouro do Estado na formatação do orçamento da Facepe”, disse ele. Ao fim da reunião, o secretário Lucas Ramos também fez um apelo para que se pense em pautas ousadas e intensas para 2021. “Temas interessantes a exemplo de eficiência energética, novas fontes de energia, energia renovável em substituição ao combustível fóssil e atender as demandas trazidas por veículos elétricos e veículos movidos ao biocombustível”, concluiu.

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Secretaria da Controladoria Geral do Estado abre processo seletivo

A Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE) abriu processo seletivo para o cargo de chefe do Núcleo de Desenvolvimento de Sistemas (símbolo CAA-3), da Diretoria de Tecnologia da Informação do Controle Interno (DTCI). Com remuneração bruta de R$ 2.159,44, o profissional selecionado terá como principal atribuição, o desenvolvimento Full Stack. Como pré-requisitos, o candidato deve ter experiência em JAVA Web e Banco de Dados/SQL; e como conhecimentos adicionais desejáveis, Python, Ruby on Rails e inglês. Os interessados devem encaminhar o currículo para o e-mail nilo.martins@cge.pe.gov.br, até o dia 05 de março.

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ICMS: Combustíveis e Alice no Pais das Maravilhas - Por Luiz José de França

O ICMS é um tributo fundamental nas receitas públicas dos Estados, possuindo cobrança de forma objetiva. Se compro algo, se alguém vende isso de forma profissional ou habitual, há o destaque do tributo e, portanto, pago na aquisição do bem. A alíquota, o seu percentual, vai do critério do essencial para o seletivo, considerando o seu uso e hábito. Atualmente, o presidente da República, ou melhor desde o começo da pandemia (janeiro, fevereiro e março de 2020) vem defendendo mudanças no ICMS sobre o preço dos combustíveis, visando uma cobrança uniforme, ou seja, um valor fixo para cada litro de gasolina, diesel ou álcool consumido, conforme Projeto de Lei encaminhado ao Congresso Nacional este mês. O ICMS dos combustíveis, quando o produto chega na bomba do posto, já está com a cadeia paga ou pelo fabricante ou pelo distribuidor, na condição de substituto fiscal, na lógica de apuração do ICMS – ST, em que o fornecedor antecipa o imposto a ser pago pela cadeia. Desta maneira, o preço dos combustíveis na bomba não muda no varejo, salvo se houver política de preços considerando o sistema de precificação a ser adotado. O ICMS, num quadro de estagnação econômica é a sobrevivência para os Estados e Municípios e a “cereja” do bolo para quem quer fazer populismo fiscal. Há, em diversos áudios, lives, twitters do presidente da República, dois eixos de uma mudança. Por Lei Complementar (que é o que foi encaminhado para o Congresso na semana passada) e por isenção via decreto (?) ou Projeto de Lei. Analisemos um a um. Para que o atual PLC (Projeto de Lei Complementar) seja aprovado, faz-se mister a maioria absoluta de votos na Câmara e no Senado. Resta claro que – por força da Constitucionalidade do tema – inclusive quanto à essencialidade e seletividade dispostas na própria Constituição Federal que governador algum terá ou teria competência legal para interferir na alteração da alíquota de ICMS. Olhando, prima facie, sobre o texto encaminhado e noticiado pela imprensa, há o aspecto da duvidosa legalidade de uma alíquota baseada em valor percentual fixo, desprezando inclusive oscilações negativas de preços, que repercutem ou deveriam repercutir nas bombas de combustível, atropelando ainda mais no contexto de discussão da reforma tributária, o debate e a necessária alteração sobre a lógica do ICMS, unindo-se ou não ao ISS, num improvável IVA. Quanto à isenção, a regra do Art. 155 da Constituição da República veda a União criar tributos cuja competência seja dos Estados. Em resumo: nem a União pode isentar o ICMS e nem pode fazê-lo por qualquer meio – seja por decreto, seja por PL, por expressa vedação constitucional, salvo o Projeto de Lei Complementar a que nos referimos antes. Sobra (o que a imprensa noticia nos últimos 10 dias) ao Governo da União praticar a isenção seletiva em tributos sobre consumo, com reduções de alíquota federais que, ressalte-se, sem demonstrar a fonte de compensação, levará o atual mandatário a se ver tête-a-tête com o Tribunal de Contas da União em face do que determina o Art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal e o Art. 113 das Disposições Constitucionais Transitórias. Há, por fim, a necessária discussão sobre o tributo sobre consumo. Fazer políticas públicas e intervenções no sistema de preços não é prudencial considerando tudo o que dissemos acima. Impostos sobre o consumo devem ser neutros. O mundo anda neste sentido. Que se fusionem tributos! Que se criem novas categorias tendo por fundamento a racionalização do sistema e o financiamento justo e solidário dos encargos da União e dos demais entes federados! Mas fatiar ainda mais, setorizar ainda mais um segmento essencial, em um país que desprezou outras formas de escoar a sua produção econômica, dada a sua dimensão continental, é simplesmente querer justificar o improvável, o delírio. O fato da base única sobre o consumo ter sido inteiramente fatiada de acordo com diversos setores da economia – já há muitos anos - e contra os quais se insurgiu o presidente atual em sua campanha de 2018, prometendo reconstruir o Pacto Federativo - fez com que a tributação sobre o consumo no Brasil tenha se tornado setorial, o que é um retrocesso total, pois não comporta a realidade econômica atual, especialmente diante da era digital, onde as diferenciações setoriais são contrárias à ideia de neutralidade, indispensável à tributação do consumo. E é nisto em que deveria concentrar-se o Governo Federal. Reformar os tributos sobre o consumo. Mas onde está a reforma? Quem é o seu protagonista? Até a reforma chegar e ante a penúria e falência dos Municípios e Estados, não faz sentido – sobretudo nos Estados do Norte e Nordeste - fazer política fiscal com os resíduos constitucionais dados na esfera do ICMS, sobretudo em tempos de incerteza econômica, agravados pela COVID-19. E o pior: nem empréstimos internacionais estes entes podem contrair para alinhar as contas publicas, em face das vedações expressas no tocante à legislação para perseguir saídas de autofinanciamento fora do País, posto que a União é necessariamente – por força de Lei – fiadora destes empréstimos. É uma espiral que não se resolve com uma batalha de cartas e com condenações antecipadas, frutos de delírios e de absurdos. O atual estágio da esquizofrenia fiscal adotada pelo Governo Federal nos lembra o conto de Alice no Pais das Maravilhas. Alice, uma menina curiosa, segue um Coelho Branco de colete e relógio, mergulhando sem pensar na sua toca. A protagonista é projetada para um novo mundo, repleto de animais e objetos antropomórficos, que falam e se comportam como seres humanos. No País das Maravilhas, Alice se transforma, vive aventuras e é confrontada com o absurdo, o impossível, questionando tudo o que aprendeu até ali. A menina acaba fazendo parte de um julgamento sem sentido e sendo condenada à morte pela Rainha de Copas, tirana que mandava cortar a cabeça de todos que a incomodavam. Quando é atacada pelos soldados da Rainha, Alice acorda, descobrindo que toda a viagem se tratou de um sonho. A disfuncionalidade do sistema tributário, baseado

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Villa Naro monta o novo escritório da Apple no Porto Digital

Sob o comando dos sócios e irmãos Romero e Celso Ribeiro, é a recifense Villa Naro o projeto quem assina a montagem do mobiliário do novo escritório da Apple no Porto Digital do Recife. Atuando há mais de 20 anos no nicho, a loja destaca o alto investimento da empresa em cadeiras e mesas de altura ajustável da portentosa Herman Miller, sob o prisma do zelo ergonômico para a saúde do trabalhador. “Além das mudanças de gestão de pessoas nas empresas, mais horizontais, as lógicas do espaço e do conforto já são compreendidas como componentes de boa produtividade. A busca pelo detalhamento de funcionalidade e um maior investimento em cadeiras e suportes articulados de monitores nas mesas é um exemplo desse movimento. As mesas com variação de altura para individualizam o conforto do corpo de cada um ao tempo que são funcionais para breves reuniões em pé, outra tendência nos escritórios”, pontua Celso Ribeiro, diretor da Villa Naro.

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Pernambuco impõe medidas restritivas em 63 municípios a partir de sexta (26)

Do Governo de Pernambuco O Governo de Pernambuco determinou – após análise do Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 – que a partir da próxima sexta-feira (26.02), até o dia 10 de março, todas as atividades econômicas e sociais estarão proibidas, entre 20h e 5h, nos 63 municípios das II, IV e IX Gerências Regionais de Saúde (Geres), com sedes em Limoeiro, Caruaru e Ouricuri, respectivamente. Nos próximos dois finais de semana, as atividades estarão proibidas entre 17h e 5h, quando apenas serviços essenciais poderão continuar funcionando. O anúncio foi feito pelo governador Paulo Câmara, em pronunciamento ontem (23.02). Os números crescentes da pandemia e a lotação acima de 90% dos leitos nessas três Geres justificaram a medida restritiva. “A nova aceleração da doença tem superlotado os sistemas de saúde, e vem repetindo o mesmo caminho de 2020, começando pelos Estados do Norte e, agora, chegando com força ao Nordeste”, afirmou Paulo Câmara. Além disso, também foi anunciada a prorrogação da proibição de eventos por mais 15 dias, valendo para todo o Estado. Da mesma forma, o retorno às aulas nas escolas públicas municipais permanece suspenso até o dia 12 de março. O governador reforçou que o Estado segue monitorando diariamente os números da Covid-19. “Caso o índice de ocupação de leitos de UTI permaneça subindo, teremos que tomar medidas ainda mais duras nos próximos dias”, advertiu. Segundo Paulo Câmara, durante os 11 meses de luta contra o novo coronavírus, Pernambuco montou a segunda maior rede de UTIs do País, com leitos no Recife e em mais 15 cidades, do litoral ao Sertão.    

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Dani Portela e Ivan Moraes aprovam requerimento que propõe Renda Básica Recife

Da Bancada do PSOL no Recife A vereadora Dani Portela e o vereador Ivan Moraes, bancada do PSOL na Câmara dos do Recife, aprovaram requerimento à Prefeitura do Recife, ontem (8), que propõe a criação do Renda Básica Recife, um programa de renda básica permanente que beneficiaria 30 mil famílias em situação de vulnerabilidade social extrema na capital pernambucana. Na proposta do PSOL, cada uma delas receberia uma renda mensal de R$ 350 reais. O requerimento apresentado pelos vereadores mostra que o Recife tem condições de executar o programa permanentemente, com um orçamento anual em torno de R$ 125 milhões de reais, otimizando e realocando recursos do orçamento público de áreas como asfalto, coleta de lixo e propaganda. Despesas com saúde e educação, por exemplo, seriam preservadas. Para o vereador Ivan Moraes, a aprovação do requerimento na Câmara foi um passo importante e cabe ao prefeito do Recife executar a proposta. "Já mostramos que dá pra fazer e mostramos que este programa é necessário. Várias cidades do Brasil já saíram na frente, agora cabe à prefeitura fazer o seu trabalho", afirmou Ivan. Para a vereadora Dani Portela, a renda básica emergencial é um primeiro passo para a reparação dos danos causados pela pandemia e pela desigual e profunda má distribuição de renda da cidade. "Essa é uma luta de toda a sociedade, independente de posição política. Recife é a capital das desigualdades. Garantir uma renda mínima para famílias em situação de extrema pobreza é fundamental para iniciarmos o processo para diminuição dessas disparidades, impactando especialmente na vida das pessoas negras. Compreendemos que a maioria dessas famílias empurradas para baixo da linha da pobreza são lideradas por mulheres. Essas que formaram a quase totalidade das demissões no nosso estado no final do ano passado", pontuou Portela. Este é um projeto do PSOL, que acontece em âmbito nacional, para minimizar os efeitos da crise econômica provocada pela pandemia do Coronavírus. Hoje já há algumas iniciativas em funcionamento no país, como a do prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), em Belém.

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CNI: 82% das grandes empresas pretendem investir em 2021

Da Agência Brasil Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 82% das grandes empresas pretendem investir neste ano. A expectativa para 35% desses investimentos é em melhorias do processo produtivo e 33% para o aumento da capacidade de produção, com a aquisição de novas máquinas e tecnologias. “Essa alta sinalização sugere a expectativa de consolidação da forte recuperação da atividade industrial após o período mais crítico da pandemia”, diz a pesquisa. Em outros 15%, o principal objetivo é manter a capacidade produtiva e, em 11% deles, introduzir novos produtos. Em 66% dos casos, independentemente do objetivo do investimento previsto, há a expectativa de aquisição de máquinas. Além disso, o percentual do investimento voltado principalmente para o mercado doméstico aumentou de 36% para 39%, mas, de acordo com a CNI, segue abaixo da média histórica, de 42%. Entre as empresas que não pretendem investir, 35% afirmaram que não há necessidade, 33% optaram por não fazer os investimentos e 33% não conseguem investir. Investimentos em 2020 O documento Investimentos na Indústria 2020-2021 mostra também que o ano passado começou e terminou fora da curva. Em 2020, 84% das empresas pretendiam investir, em um percentual acima dos anos anteriores. No entanto, apenas 69% conseguiram de fato investir devido à pandemia, um dos menores registros na história da pesquisa, superando apenas o percentual de 2016, que foi de 67%. De acordo com a CNI, a redução dos investimentos no ano passado ocorreu em grande parte pelo alto custo dos insumos e pela reavaliação do mercado doméstico como destino dos produtos. “Ambos são influenciados diretamente pela pandemia de covid-19, que restringiu a demanda por produtos industriais, trouxe oscilação para o câmbio e pressionou custos”, diz a pesquisa. Mais de três quartos (76%) das grandes empresas que investiram em 2020 adquiriram máquinas ou equipamentos; desses, 23% compraram máquinas usadas. Pouco mais de dois terços, 68%, realizaram manutenção ou atualização de máquinas em 2020. Já 33% investiram em pesquisa e desenvolvimento, 30% na capacitação de pessoal e 24% na melhoria da gestão do negócio. Os percentuais são próximos aos observados em 2019. Além disso, a falta de alternativas de financiamento de terceiros causou impacto nos investimentos. Nos últimos seis anos, cerca de 70% dos recursos empregados nos investimentos são recursos próprios das empresas. Em 2020, o percentual ficou em 72%, idêntico ao de 2019. Em 2020, a participação de bancos comerciais privados ficou em 13%, um ponto percentual abaixo do registrado em 2019. A participação de bancos oficiais de desenvolvimento foi de apenas 7%. Outras fontes de financiamento, como bancos comerciais públicos, financiamento externo e construção de parcerias ou joint ventures somam 8%.

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IBGE abre inscrições para 180 mil vagas de recenseador

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abre hoje (23) inscrições para 181.898 vagas para recenseador do Censo Demográfico 2021. Os empregos são temporários, inicialmente por três meses, e têm remuneração atrelada à produtividade, ou seja, ao número de domicílios visitados e de pessoas recenseadas. O trabalho do recenseador envolve a visita a domicílios e a aplicação do questionário do Censo aos moradores desses locais e exige o ensino fundamental completo. As vagas são para 5.300 municípios e o local de trabalho deverá ser escolhido no momento da inscrição, que deve ser feita até 19 de março pela internet. O valor da taxa de inscrição é de R$ 25,77. A seleção será feita através de prova a ser realizada no dia 25 de abril. No site do Censo é possível obter informações sobre o processo seletivo e também será possível simular o salário de recenseador. Agente censitário Também estão abertas inscrições, até 15 de março, para os processos de seleção de agentes censitários supervisor (16.959 vagas) e municipal (5.450). Os agentes supervisionam o trabalho dos recenseadores e devem ter o ensino médio completo. Os agentes censitários municipais terão a remuneração de R$ 2.100. Já os supervisores ganharão R$ 1.700. Ambos empregos são temporários, com duração inicial de cinco meses e carga horária semanal de 40 horas. A inscrição também é feita pela internet e custará R$ 39,49. A prova para esses cargos será aplicada no dia 18 de abril, o que permite que o candidato concorra tanto para recenseador quanto para agente censitário. O Censo é realizado a cada dez anos e estava previsto para o ano passado, mas acabou sendo adiado para este ano devido à pandemia de covid-19. A pesquisa pretende visitar os mais de 70 milhões de endereços do país, com o objetivo de conhecer informações como as características dos domicílios, identificação étnico-racial, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, migração interna ou internacional, educação, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento, deslocamento para trabalho, mortalidade e autismo.

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"O setor de logística desponta como um elo entre as fábricas e os consumidores finais"

O setor de logística foi destaque da última matéria de capa da Revista Algomais. Um dos nossos entrevistados foi Paulo Alencar, que é doutorando em Engenharia de Produção, consultor e professor de logística na Unit-PE. Publicamos hoje a entrevista completa em que ele aponta as razões do setor estar em forte crescimento, mesmo em meio a um período de crises. Ele aposta num crescimento médio de 20% do e-commerce ancorado nos avanços tecnológicos e no maior acesso dos consumidores aos dispositivos digitais. Quais os fatores que têm colocado o setor de logística como um dos mais promissores para crescer nos próximos anos? Com o crescimento do consumo direto pelos clientes finais nas mais variadas formas, esta nova demanda impulsionou a necessidade mais latente de integrar os produtores aos consumidores finais em uma cadeia logística mais longa e desafiadora, a ponto de gerar um diferencial competitivo para atender estes clientes finais que são mais exigentes, conscientes e que têm mais pressa em receber os seus produtos. Ou seja, o setor de logística desponta como elo de ligação entre as fábricas e os consumidores finais em uma tendência de mercado que tende a ser constante hoje e nos próximos anos. Nos últimos anos vimos muitas transformações nesse segmento, que impactaram fortemente a nossa forma de consumo e as oportunidades de negócios, com grande destaque para o avanço do e-commerce. Quais as principais transformações que os consumidores e empresas deverão observar nos próximos anos? O e-commerce no Brasil cresce cerca de 20% ao ano nos últimos 10 anos, impulsionado principalmente pelo acesso maior das pessoas aos computadores e ao avanço da internet na maioria dos lares brasileiros. Neste sentido, os consumidores vêm aprendendo a utilizar as facilidades das compras remotas e as empresas por sua vez vêm desenvolvendo plataformas que atendam a este mercado. As empresas investem continuamente no desenvolvimento das facilidades e agilidades para garantir compras seguras e com entregas rápidas para estes consumidores finais, a ponto das lojas físicas encolherem gradativamente e tornarem-se verdadeiras vitrines com vendedores que se adaptaram para consultores de compras. No campo tecnológico, da Logística 4.0, há muitas inovações em desenvolvimento? O que você destacaria? O uso de drones para entrega pode se tornar uma realidade? Com o surgimento da Indústria 4.0 ou 4° Revolução Industrial no fim dos anos 90, além da do avanço da Globalização com decorrente crescimento do consumo remoto para os mais variados produtos e mercados, a logística desenvolveu uma sinergia entre tecnologia e velocidade de resposta para garantir a integração entre uma indústria mais mecanizada e com consumidores cada vez mais distantes e com demandas crescentes. Sendo assim, a Logística 4.0 nada mais é do que o incremento da tecnologia para facilitar as conexões transversais entre a indústria e os consumidores finais com o uso de softwares e modelos matemáticos para evitar gargalos operacionais e garantir satisfação dos consumidores. Do ponto de vista das inovações, podem-se destacar o uso de redes neurais nas Cadeias Logísticas, drones e Blockchain quem avançam na solução para tomada de decisão, entrega de pequenos volumes e mapeamento dos insumos, respectivamente. Que oportunidades de trabalho se abrem nesse setor? Quais os principais contratantes? As empresas perceberam que com as compras remotas, não precisão mais necessariamente de grandes lojas físicas e sim de estruturas avançadas ou CDs com softwares robustos e profissionais capacitados para recepção dos produtos dos fabricantes, separação e transporte para os locais de entrega definidos pelos consumidores. Ou seja, surgem oportunidade concretas de trabalho e emprego no setor que cresce como área de retaguarda entre os anseios dos consumidores e uma indústria em grande momento transformação. Os principais contratantes aqui podem ser definidos como as empresas do pequeno varejo, material de uso e consumo e fast food com entrega residencial. . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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João Campos envia à Câmara Municipal projeto de Programa Crédito Popular

Da Prefeitura do Recife Como forma de estimular a geração de emprego e renda no Recife em meio a um cenário de crise e retração econômica e de crise sanitária por conta dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, a Prefeitura do Recife enviou à Câmara Municipal, o Projeto de Lei que propõe a criação do Programa Crédito Popular do Recife, um dos compromissos assumidos pelo prefeito João Campos. A iniciativa beneficiará empreendedores individuais, formais ou informais, microempresas, empresas de pequeno porte e organizações econômicas de caráter coletivo e solidário com a concessão de crédito de até R$ 3 mil. A expectativa da gestão municipal é atender 10 mil pessoas e entidades por ano. Para 2021, serão investidos R$ 16 milhões pela Prefeitura do Recife na concessão dos empréstimos. "A gente sabe do momento econômico que o país está passando e, ainda no ano passado, colocamos como prioridade para os recifenses a criação de mecanismos que ajudem na geração do emprego e da renda. Hoje, com menos de 100 dias de gestão, tivemos a alegria de enviar à Câmara Municipal o projeto de Lei que cria o Crédito Popular do Recife. Um programa que vai garantir um importante apoio para que pequenos empreendedores reforcem ou criem os próprios negócios. É mais um compromisso que assumimos e agora estamos cumprindo, sabendo que beneficiará uma parte expressiva da população do Recife que precisa de um incentivo para continuar trabalhando com tranqulidade", destacou João Campos. Mulheres e jovens terão prioridade ao empréstimo, que contará com recursos do Tesouro Municipal. Os beneficiários poderão quitar o pagamento do crédito em até 12 parcelas, com uma taxa de juros de 0,99% ao mês. O grande diferencial do Crédito Popular do Recife é que, quem pagar em dia todas as 11 primeiras parcelas, a 12ª ficará por conta da Prefeitura, o que equivale a praticamente compensar os juros pagos nas cobranças anteriores. Outro diferencial é que o Crédito Popular não tem restrições a quem esteja negativado em serviços de proteção ao crédito. Após o recebimento do empréstimo, o favorecido terá quatro meses de carência para iniciar o pagamento das prestações. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Rafael Dubeux, o objetivo do Crédito Popular Recife é estimular e dar apoio aos empreendedores atuais e novos. “Com isso, ajudamos nossa população a gerar emprego e renda, movimentar a economia da cidade, beneficiando, sobretudo, a população mais vulnerável”, declarou. “Recife é a cidade que nasceu a partir dos mascates e tem a cultura do empreendedorismo e da economia criativa. Tem muita gente que só precisa de oportunidade para mostrar seus talentos”, completou Dubeux, destacando que a expectativa é que o programa inicie as operações de crédito ainda no primeiro trimestre deste ano. ADMINISTRAÇÃO E CONSELHO GESTOR - O Crédito Popular Recife é formado por um Fundo Gestor e será administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. A pasta ficará encarregada de fazer a avaliação da operacionalização e dos resultados da aplicação dos recursos, elaboração do plano estratégico e operativo anual, além da elaboração da prestação de contas para o Conselho Gestor. O Programa Crédito Popular Recife contará com um Conselho Gestor composto por um representante da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, que atuará na condição de presidente e membro nato. Os demais representantes serão definidos em acordo com a gestão municipal. Esse colegiado fará a supervisão, monitoramento, análise da prestação de contas, avaliação de resultados e propostas de melhorias de gestão.

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