Arquivos Economia - Página 247 De 411 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Indústria anuncia investimento de R$ 9 milhões e 200 empregos diretos

Pernambuco comemora a atração de mais um investimento industrial. Com investimento de R$ 9 milhões, a Indústria de Sandálias Apuana será instalada no novo Polo Empresarial do Estado, no município de Exu, no Sertão do Araripe, e deverá gerar 200 empregos diretos e outros 150 indiretos. O anúncio aconteceu durante encontro no Palácio do Campo das Princesas, com as presenças do Governador Paulo Câmaran do secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, do diretor-presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima, e de diretores da empresa. “Estamos vendo por igual todas as regiões e buscando oportunidades dentro das potencialidades de cada uma. Exu recebe um empreendimento importante, uma empresa com mais de dez anos de atuação no Ceará. São investimentos altos e eles contam com o apoio do Governo de Pernambuco para buscar justamente o desenvolvimento, a geração de renda e empregos de qualidade que possam fazer a diferença para o povo sertanejo”, detalhou o governador. Localizado às margens da Rodovia PE 507 em um terreno de 12 hectares, o novo Polo Empresarial de Exu contará com cerca de R$ 10 milhões de investimento por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico (AD Diper). Terá capacidade de abrigar até sete empresas. “É mais uma empresa se instalando em Pernambuco logo após essa pandemia. Estamos em processo bem acelerado de atração de indústrias. É um movimento por orientação do governador Paulo Câmara de buscar ativamente investimentos para o Estado. Estamos especialmente felizes com o anúncio de hoje, na busca da interiorização”, pontuou o secretário Bruno Schwambach. Com unidade no Ceará, a marca está presente em todo Brasil e em outros países da América do Sul. A produção de 400 mil pares de sandálias por mês deverá ser ampliada na nova unidade pernambucana. “É um empreendimento que vai trazer desenvolvimento, negócios e arrecadar impostos. O Governo de Pernambuco está nos dando esse apoio e essa estrutura. Estamos muito gratos com a agilidade”, comemorou o diretor de Negócios da Sandálias Apuana, Antônio Modesto. A AD Diper já realizou o processo licitatório e estão em execução os projetos de construção do acesso viário do Polo Empresarial de Exu e do galpão de seis mil metros quadrados que será locado de forma subsidiada à Apuana. Os projetos deverão ser finalizados entre dezembro deste ano e janeiro de 2021. A licitação para realização das obras está prevista para março de 2021 e elas devem ser iniciadas ainda no primeiro semestre do mesmo ano. SOBRE A APUANA – Em 2011, o Grupo Modesto iniciou suas atividades no mercado com operação industrial através de uma pequena fábrica de componentes, onde produziam alças para sandálias. Entendendo a necessidade de inovação e enxergando uma oportunidade de crescimento no ramo de calçados, foi criada, em 2012, a marca Sandálias Apuana, para atuar nos segmentos baby, infanto-juvenil, feminino e masculino.

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Fernando Andrade: “Grupos econômicos enfrentam pedidos de responsabilidade tributária”

A receita bruta dos 200 maiores grupos empresariais brasileiros, segundo a Revista Exame, alcançou US$ 770 bilhões no ano de 2017. Fernando Andrade, advogado do Escritório Severien Andrade Advogados, acredita que em razão dessa pujança econômica, esses grupos passaram a despertar os interesses das autoridades fiscais brasileiras, que, cada vez com mais frequência, optam por atribuir responsabilidade tributária aos seus integrantes. Esses pedidos, segundo Fernando Andrade, em geral, partem de uma narrativa marcada pela criminalização dos grupos econômicos, em que se tenta atribuir uma conotação ilícita ou criminosa a inúmeros fatos e negócios jurídicos que, além de serem legítimos e lícitos, são corriqueiros e inerentes à própria essência dos grupamentos empresariais. Fernando Andrade é mestre em direito tributário pela Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, na qual defendeu dissertação sobre Responsabilidade Tributária de Empresas integrantes de Grupos Econômicos. Nesta entrevista ela detalha o assunto e aponta soluções. Que tipo de problema os grupos econômicos têm enfrentado nos casos de responsabilidade tributária? Segundo a Revista Exame, a receita bruta dos 200 maiores grupos empresariais brasileiros alcançou a impressionante cifra de US$ 770 bilhões no ano de 2017. Certamente por conta dessa pujança econômica e da sua popularização na dinâmica negocial, os grupos econômicos passaram a despertar os interesses das autoridades fiscais brasileiras, que, cada vez com mais frequência, optam por atribuir responsabilidade tributária aos seus integrantes. Mais do que a expressiva e crescente proliferação de pedidos de responsabilização de grupos econômicos, o que mais tem preocupado e assustado o meio empresarial é a agressividade e os excessos muitas vezes verificados nas investidas fiscais, tanto na narrativa desenvolvida, quanto nas drásticas medidas de constrição patrimonial pedidas, muitas vezes, de dificílima reparação. Isso porque, frequentemente, a fundamentação dos pedidos de responsabilização parte de uma narrativa marcada pela “criminalização” dos grupos econômicos, na qual se tenta atribuir uma conotação ilícita ou criminosa a inúmeros fatos e negócios jurídicos que, além de serem legítimos e lícitos, são corriqueiros e inerentes à própria essência dos grupamentos empresariais. É o caso, por exemplo, da identidade de sócios entre empresas controladas por uma mesma família, do compartilhamento de ativos, do oferecimento de garantias e de vários outros negócios jurídicos que, embora sejam lícitos e inerentes à dinâmica dos grupos empresariais, são qualificados, pelas autoridades fiscais, como “provas inequívocas” do uso abusivo da personalidade jurídica, de confusão patrimonial e de outras patologias jurídicas. Na verdade, quando se examina os pedidos de responsabilização formulados pelas autoridades fiscais, a impressão que se tem é que os grupos econômicos se tornaram sinônimo de algo ilícito, sobretudo nos casos dos chamados “Grupos de Fato”, que não são constituídos segundo a Lei das Sociedades Anônimas, mas que, frise-se, não são considerados ilícitos apenas pelo seu caráter informal. Obviamente, há situações em que a formação e a utilização de grupos econômicos realmente têm finalidade ilícita, voltada ao não recolhimento de tributos devidos ou à ocultação de patrimônio derivado de ilícitos tributários. Mas não é desses casos que estamos falando. O grande problema é que, frequentemente, os pedidos de atribuição de responsabilidade tributária não individualizam, de maneira circunstanciada e com provas contundentes, as condutas praticadas por cada um dos integrantes dos grupos econômicos. Aparentemente, é mais fácil “socializar” a responsabilidade tributária entre todos os participantes do grupamento, atribuindo-a indistintamente a todos os seus participantes, mas sem a necessária demonstração individualizada de que uma determinada empresa, por exemplo, participou da ocorrência do fato gerador do débito tributário objeto da responsabilização ou ao menos contribuiu para o seu inadimplemento. E, para piorar, é muito comum que os pedidos de responsabilização de grupos econômicos sejam acompanhados de requerimentos para que os ativos dos seus participantes sejam indisponibilizados ou penhorados até o limite dos débitos cobrados, que, em regra, são bastante expressivos. Essa questão foi agravada com a Operação Lava a Jato? Não me parece que tenha havido um agravamento do tema após e por causa da Operação Lava Jato, porque a proliferação de pedidos de responsabilização tributária de grupos econômicos é fenômeno que já ocorre desde antes do início daquela operação. Mas, por outro lado, me parece que, além da narrativa criminal já mencionada, há um ponto em comum entre a Lava Jato e os pedidos de responsabilização tributária: a profundidade e a sofisticação das investigações, sobretudo societárias e patrimoniais, feitas pelas autoridades. Usando tecnologia de ponta e profissionais altamente experientes e qualificados, os órgãos conseguem fazer uma reconstituição completa do histórico societário e das mutações patrimoniais das pessoas, físicas e jurídicas, que compõem ou são ligadas aos grupos empresariais. Quais as saídas para o problema, quando uma empresa está sendo alvo de um pedido de responsabilização baseada na sua alegada participação em grupo econômico? Há mais de 10 anos, tenho assessorado, com muita intensidade, diversas empresas em demandas, administrativas e judiciais, envolvendo a responsabilização de grupos empresariais nordestinos. Não foi por acaso que o nosso escritório criou uma equipe de advogados especializada, que, há um bom tempo, criou um know how específico e diferenciado para lidar com demandas sobre essa temática. Em linhas gerais, fazemos um exame aprofundado e personalizado de cada caso novo, a partir de uma análise individualizada dos históricos societário e patrimonial de cada empresa atingida pelo pedido de responsabilização tributária, com o objetivo de demonstrar que, na verdade, mesmo quando há de fato um grupo econômico configurado, sua formação e finalidade são lícitas e o patrimônio dos seus integrantes não é fruto do não recolhimento de tributos. A saída, segundo nossa experiência, é percorrer um caminho oposto àquele comumente adotado pelas autoridades fiscais e, por isso, ao invés de apresentarmos uma defesa única e conjunta para todas os supostos integrantes do grupo econômico, estrategicamente, optamos pela apresentação de defesas individualizadas para cada uma das pessoas físicas e jurídicas atingidas pela demanda, com o objetivo de demonstrar que essas pessoas não participaram do fato gerador dos débitos cobrados, não contribuíram para o seu inadimplemento e tampouco se envolveram em atos ilícitos ou denotadores de confusão patrimonial, desvio de finalidade e

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Pesquisa: Número de endividados recua em setembro

O percentual de endividados, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) pernambucano, mostra movimento na mesma direção que a nacional e volta a cair em setembro. A porcentagem de famílias endividadas atingiu os 75,7%, ante 76,4% do mês de agosto. É importante destacar que este não era o movimento esperado para o endividamento no nono mês do ano, visto que a comemoração do Dia dos Pais teve adesão superior as datas anteriores, o que traria uma elevação no nível das dívidas. Além disso, datas ligadas à promoções em produtos do varejo como a Semana do Brasil e um feriado prolongado no pós-pandemia, também iriam contribuir para a elevação do endividamento. É provável que os consumidores tenham realizado compras à vista para reduzir o endividamento, devido a um horizonte ainda gerador de incertezas econômicas, principalmente ligado a continuidade de auxílios emergenciais e da melhora no mercado de trabalho. Esta é a maior taxa de endividados para os meses de setembro desde 2010, quando o resultado atingiu os 87,0%. Mais uma vez, a atual conjuntura ligada às incertezas criadas pela pandemia da Covid-19 atua no movimento de queda dos endividados pernambucanos. Com um mercado de trabalho ainda bastante deteriorado, visto que o primeiro saldo positivo de empregos formais em 2020 foi computado apenas em julho, as famílias passam a reduzir a compra de itens menos essenciais, além de parte delas, dar continuidade ao processo de ajuste das contas e da nova realidade de consumo, pois as restrições orçamentárias estão maiores ou indicam que podem aumentar no curto e médio prazo. De maneira geral, o desemprego cresceu a cada semana e, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a desocupação no segundo trimestre de 2020 alcançou os 15% em Pernambuco. Outro importante destaque é que o mês de setembro, apesar de não possuir datas fortes no calendário de compras, visto que a Semana do Brasil ainda é realizada de maneira tímida, ele apresenta um nível de consumo muito ligado ao início das estações mais quentes no estado, além de servir muitas vezes como antecipação de compras para o Dia das Crianças. Vale destacar que, assim como as datas anteriores, a Pesquisa de Sondagem de Opinião para o Dia das Crianças apresenta uma intenção de comemoração inferior aos 50%, apontando que as famílias, de fato continuam com um comportamento mais conservador em relação as compras por medo da atual conjuntura econômica. Já apontado na intenção de consumo, outro fator relevante é a injeção de recursos realizada pelo auxílio emergencial do Governo Federal em Pernambuco, que alcançou os R$ 7,1 bilhões entre abril e agosto de 2020, que pode ter permitido o pagamento de dívidas e a queda do endividamento. Vale destacar que o anúncio da extensão do programa até dezembro, com redução de 50%, também pode ser um motivador de um menor ritmo de consumo e consequentemente de endividamento. Além disso, a incerteza sobre a continuidade do auxílio a partir de 2021, também puxa ajustes nas contas, já em 2020 pelo temor de dificuldades após o fim do programa. Em números, o percentual de 75,7% equivale a 389.862 lares endividados, queda de 3.327 em um mês. Já em relação ao mesmo período de 2019, houve uma alta de 27.099 famílias. As que possuem contas em atraso atingiram os 30,4%, queda em relação a agosto, e quando comparado ao mês de setembro do ano anterior, que registrou percentual de 31,3% e 32,3%, respectivamente. É importante lembrar que estas famílias já apresentavam maior dificuldade no pagamento de suas dívidas, com orçamento mais apertado, aumentando as dificuldades de honrar todos os pagamentos em um período de maior restrição devido a epidemia de Covid-19. Atualmente em Pernambuco, 156.411 lares estão com alguma conta em atraso. Já a parcela da população com a situação mais crítica, que são aquelas que informam não ter mais condições de pagar as suas dívidas, mostrou percentual de 13%, o que corresponde a 67.032 mil famílias inadimplentes. E como o primeiro grupo, este apresentou alta no número de lares nesta situação em relação ao mês anterior, com alta mensal de 3.218. Já na comparação anual, as inadimplentes caíram e tiveram decréscimo de 2.760. Essa queda anual reflete mais uma vez o maior número de acordos e uma facilidade maior criada pelas credoras devido ao período econômico difícil. Quando se analisa o resultado por tipo de dívida, verifica-se que o mais apontado continua sendo o cartão de crédito, atingindo 90,7%, ante 92% de agosto, seguido pelo endividamento com carnês, que representa 18,5%, ante 23,5% do mês anterior. A maioria das famílias endividadas informam também que as dívidas comprometem entre 11% e 50% da renda. Para o mês de outubro, se espera um retorno da elevação do endividamento, isto porque o mês carregará o Dia das Crianças, data importante para o varejo e com relevante participação das famílias.

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Governo do Estado prevê crescimento de 2,4% para o orçamento de 2021

O governo do Estado encaminhou para Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) a proposta de Orçamento Anual do Estado de Pernambuco (PLOA) para 2021. A PLOA, elaborada pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), sob orientação do governador Paulo Câmara e com participação efetiva dos diversos órgãos da administração pública estadual, prevê um crescimento total do orçamento de 2,4%, atingindo o montante de R$ 41,9 bilhões. Desse valor, R$ 40,69 bilhões são referentes ao Orçamento Fiscal do Estado, que cresce, pela proposta, 2,1% sobre o orçamento fiscal corrente. Essa previsão de crescimento leva em consideração a frustração das receitas ocorrida em 2020 e o ambiente de incerteza predominante sobre a curva da retomada do crescimento econômico pós-pandemia. O secretário de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo, explicou que haverá um equilíbrio entre receitas e despesa, mas previu que 2021 será um ano de desafios. “A baixa previsão de crescimento da receita é equilibrada por baixa previsão de crescimento da despesa. Então, estimamos que 2021 seja mais um ano de desafios para a gestão estadual, no que diz respeito à manutenção do seu equilíbrio fiscal”, afirmou o secretário. “Temos um crescimento estimado para as diversas despesas obrigatórias de 2,7% entre o orçamento corrente e o proposto para 2021. Esse aumento contempla o crescimento vegetativo da folha de pagamento dos servidores ativos e inativos, o retorno da execução integral do serviço da dívida, suspenso parcialmente em 2020 por força da Lei Complementar Federal 173/2020, e o repasse constitucional aos municípios do estado de sua cota-parte do ICMS e IPVA”, explicou Rebêlo. Quanto às despesas discricionárias, haverá uma previsão de crescimento em relação à Lei Orçamentária Anual corrente de 1,0%, com previsão de mais um ano de esforço de contingenciamento de despesas de custeio. Especificamente em relação aos investimentos, o Projeto de Lei de Orçamento prevê R$ 1,47 bilhão, número maior que a expectativa de execução de 2020 (R$ 1,08 bilhão). Em 2021, os investimentos estaduais deverão estar distribuídos nas seguintes áreas: Água e Saneamento (28%); Habitabilidade, Mobilidade e Estradas (22%); Saúde, Educação e Segurança (18%); Desenvolvimento Econômico e Agrário (17%); demais áreas e outros poderes (14%).

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Acic terá pela primeira vez uma mulher na presidência

Da Acic Em abril de 2020, a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) completou 100 anos. Após um século de atuação em prol do desenvolvimento da cidade, a associação se prepara para mais um salto na sua história, demonstrando que a instituição tem evoluído com o tempo e se tornado cada vez mais inclusiva. No próximo biênio, de 2021 a 2022, a Entidade terá em seu mais alto cargo, pela primeira vez, uma mulher. A escolhida em chapa única foi a atual vice-presidente de Relações Institucionais Ivânia Porto, que terá como vice o empresário Newton Montenegro. Professora universitária e empresária da área de consultoria de políticas públicas, Ivânia Porto sucederá Luverson Ferreira na presidência da Acic. Associada desde 2016, exerceu a função de presidente da Acic Mulher, que em sua gestão criou um dos eventos de maior destaque do núcleo: o “Mulheres que Inspiram”, espaço de troca de experiências do empreendedorismo feminino, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Antes de assumir a função de vice-presidente de Relações Institucionais, integrou a comissão organizadora do Fórum Caruaru – Eleições 2018, série de palestras e debates com candidatos ao Governo do Estado, ao Senado, à Assembleia Legislativa de Pernambuco e à Câmara Federal que tinham domicílio eleitoral em Caruaru. Desde 2019, na vice-presidência de Relações Institucionais, estreitou os laços da Acic com os poderes públicos para o fortalecimento da defesa de interesses da classe empresarial. "Ivânia Porto sempre foi um nome que fez a diferença em nossa Entidade. Como vice-presidente e presidente da Acic Mulher fez um excelente trabalho e, quando a Diretoria precisou pensar em um novo nome, ela foi uma unanimidade. Será um início brilhante para os próximos 100 anos da Entidade, ampliando a participação das mulheres no associativismo que só tem a ganhar com a rica contribuição das empresárias da nossa cidade", afirmou Luverson Ferreira. O presidente reforça ainda que a nova Diretoria receberá o reforço de vários empresários da indústria, do comércio e do setor de serviços, ampliando a diversidade de representação dos segmentos econômicos. Para Ivânia Porto, a escolha do seu nome é motivo de orgulho e será um importante capítulo da sua trajetória. “A satisfação de ser escolhida para estar à frente de uma instituição centenária é enorme e se torna ainda maior por poder estar ao lado de tantos companheiros em um trabalho tão positivo para a nossa cidade. O coletivo é fator primordial para o associativismo e nossa Diretoria continuará em atuação conjunta para o desenvolvimento de Caruaru que contribui com a geração de emprego e renda de toda uma região”, finalizou.

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Oftalmax anuncia associação ao Grupo Opty

A Oftalmax Hospital de Olhos se associou ao Grupo Opty, o maior no segmento de atendimento oftalmológico da América Latina. O negócio foi celebrado no Recife e anuncia a chegada do Grupo Opty a mais um estado do Nordeste: Pernambuco. “Temos notado uma demanda orgânica crescente, que nos motiva a seguir em frente. Nos últimos três anos, abrimos três unidades - RioMar, Tacaruna e Paulista North Way - com um crescimento anual médio de 25%”, revela o médico Paulo Jorge Saunders, sócio-diretor do Oftalmax, que foi funfada em 2011 e conta com 89 profissionais, distribuídos em três unidades no Recife e uma em Paulista. “Recentemente aumentamos o número de salas no bloco cirúrgico, adquirimos novos equipamentos – com destaque para o EX 500 Laser para refrativa de última geração e o Galilei G6 para diagnóstico –, e inauguramos, em fevereiro, a unidade de Paulista. Agora, contaremos com o apoio e a gestão do Grupo Opty para darmos novos passos rumo a um crescimento sustentável, sempre contemplando o atendimento humanizado e qualificado”, conta o médico Ermano Melo, um dos seis sócios-diretores do Oftalmax.

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Porto de Suape ganha nova rota de cabotagem

Do Complexo Industrial e Portuário de Suape O Porto de Suape acaba de ganhar uma rota de cabotagem do novo serviço oferecido pela Mercosul Line, parte do Grupo CMA CGM, líder global em navegação e logística. A linha Nexco - Northeast Express Connection está operando na costa brasileira, com escala nos portos de Suape, Salvador, Itaguaí e Santos. A primeira parada do navio CMA CGM Aristote em águas pernambucanas ocorreu hoje. O navio, C.C Aristote, tem capacidade de 1.700 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) e saiu do Porto de Santos no dia 30 de setembro, iniciando a rota. O Nexco oferecerá a direção northbound, iniciando sua rota no Porto de Santos, seguindo para Salvador e chegando a Suape, e a direção southbound, que sai de Suape, segue para Itaguaí e depois retorna ao Porto de Santos. Com uma rotação de dez dias e meio, o NEXCO oferece um melhor lead time, grande eficiência multimodal e redução da emissão de CO2 comparado a outros modais. “A Mercosul Line tem ambição de crescer e continuar atendendo os clientes que estão em busca de eficiência, segurança e sustentabilidade. O volume de cargas transportado via cabotagem no Brasil ainda está muito abaixo de seu potencial.”, explica Luiza Bublitz, CEO da Mercosul Line. “Seguimos com nosso compromisso na geração de empregos e criação de oportunidades no Brasil” completa. “O Porto de Suape possui uma posição estratégica na região Nordeste e o novo serviço da Mercosul Line consolida nossa condição como hub regional. O Nexco será muito vantajoso para empresas que possuem matriz no Sul e Sudeste do país e centros de distribuição no Nordeste, podendo utilizar essa logística de distribuição para todas as regiões com um tempo muito mais reduzido se comparado ao transporte rodoviário”, comenta Leonardo Cerquinho, presidente de Suape. Suape é líder nacional na cabotagem entre os portos públicos brasileiros e concluiu o primeiro semestre de 2020 com 7.965.066 toneladas movimentadas neste tipo de navegação, alcançando um incremento de 13% em relação aos seis primeiros meses de 2019. O Porto de Suape é o maior operador de contêineres da região Nordeste. De janeiro a junho deste ano, houve crescimento de 2,4% no volume deste tipo de carga, somando 230.504 TEUs. Mercosul Line A Mercosul Line é um armador de cabotagem e provedor de logística multimodal, e uma das líderes no mercado de cabotagem brasileiro. Fundada em 1996, é uma empresa especializada no transporte de cargas em contêineres, e oferece ampla cobertura entre os principais portos do Brasil, Argentina e Uruguai. Desde dezembro de 2017, é parte do Grupo francês CMA CGM, um líder global em navegação e logística. No Porto de Suape, a Mercosul Line opera outras duas rotas de cabotagem, a Braco, com parada nos portos de Santos, Paranaguá, Itajaí, Itaguaí, Pecém e Manaus e a Plata, escalando os portos de Buenos Aires, Montevideo, Rio Grande, Itajaí, Santos, Pecém e Salvador.

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"O comércio tradicional não acabará, mas pode se reinventar"

Maurício Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), fala com a Algomais sobre os horizontes do comércio eletrônico diante da volta das atividades econômicas. Ele avalia que o e-commerce não concorre com o varejo tradicional, mas é um importante canal de vendas. Confira a entrevista abaixo. Observamos o crescimento exponencial do e-commerce no início da pandemia. Hoje aquele volume de compras se arrefeceu? Quais as perspectivas para esse último trimestre do segmento? As expectativas é que o comércio eletrônico cresça 30% em 2020, antes da pandemia nossa expectativa era de 18%, mas tivemos um boom que elevou o número. As vendas não estão caindo, o que oscila são as categorias que mais crescem mês a mês, porém o número continua alto, uma vez que a pandemia ainda se estende e pessoas que compraram por essa modalidade e se sentiram seguras e confortáveis, continuam comprando da mesma forma. Muitas lojas físicas e até shoppings criaram suas estruturas de venda digital nesse período. Como você avaliou essa experiência?  O e-commerce é um canal adicional de vendas e de alcance da empresa, então, a pandemia mostrou do pior jeito e comprovou, que as empresas que realizam vendas e não possuem e-commerce, não entraram nesse novo século e estão atrasadas. E isso vale para empresas de todos os portes, independente do segmento, produto e setor, devido todos os consumidores e públicos-alvo estarem comprando pela internet diversos produtos. Então, o e-commerce é válido para microempresários, empreendedores e para grandes indústrias e corporações. A pandemia pegou todo mundo de surpresa, mas a adaptação foi rápida, o que aconteceu foi que muitas lojas virtuais em função das transportadoras, tiveram que aumentar o prazo de entrega. As lojas virtuais têm atendido bem, o número de reclamações com atraso não aumentou significativamente, proporcional ao aumento das vendas. Então a logística no e-commerce brasileiro tem funcionado bem. Você destacaria alguma inovação no segmento do comércio que despontou na pandemia? Talvez só as novas formas de logística, como contratação de outras empresas além dos correios, por exemplo. Quais as principais tendências para o comércio eletrônico para os próximos anos? Como deve ser o convívio com as lojas físicas? O comércio tradicional não acabará, mas pode se reinventar. Possivelmente, em um futuro próximo, as lojas físicas serão vistas mais como um show room e um espaço para experiência e experimentação do que propriamente como venda de produtos. Quais hoje os principais desafios e gargalos para o segmento? A logística é o principal? Um bom atendimento é um valor agregado. As lojas que oferecem um bom atendimento podem se diferenciar de seus concernentes, que oferecem os mesmos produtos e serviços. O bom atendimento não é encantar, é fazer um básico bem feito, é atender bem seu cliente, tirar suas dúvidas e dar um bom tratamento. Um bom atendimento vai fazer o consumidor voltar para a sua empresa. Sobre a logística de entrega, as lojas precisam comunicar muito claramente no site que o prazo de entrega vai ser em tantos dias e isso vai ser feito com muita clareza e enviar e-mail para o consumidor, dizer que o pagamento está sendo processado, pedido está em trânsito, pedido foi entregue a transportadora... quanto mais pontos de contato a loja virtual tiver com o consumidor, menor a probabilidade dele reclamar, pois ele vai saber que o pedido dele está em andamento, então temos recomendado as lojas virtuais para serem bem claras e transparentes nesse período com o processamento e andamento do pedido até chegar na casa do consumidor.

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IBMEC completa 50 anos com evento gratuito e online

O Ibmec, renomada instituição de ensino superior, está completando 50 anos e para celebrar essa data especial promoverá uma grande conferência online e gratuita, o Ibmec Summit, que acontecerá nos dias 7 e 8 de outubro – o primeiro dia terá como enfoques a economia, empreendedorismo e finanças e o segundo, a área do direito –, das 18h às 21h em ambas as datas. O evento será formado por 12 painéis e mais de 30 convidados, contando com nomes de peso para o mercado e figuras públicas que fazem a diferença em decisões que movem o país: Marília Rocca, CEO da Hinode; Paulo Veras, fundador da 99; Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados; André Street, Fundador da Stone; Fernando Miranda, CEO Easynvest; Ministro Luis Roberto Barroso, membro do STF e Presidente do TSE; Ministro Luiz Fux, Presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça; Ricardo Amorim, o economista mais influente do Brasil, segundo a Forbes; Duda Falcão, Fundadora e CEO do Grupo Eleva Educação; e Ivone Ferreira Caetano, primeira Juíza de Direito e Desembargadora Negra do TJ-RJ, são exemplos de participantes dos debates. O Ibmec Summit foi organizado com o propósito de levar adiante discussões edificantes sobre o futuro, movimento catalisado pela pandemia deflagrada pelo Coronavírus. Por isso, os temas definidos para os painéis são: “Economia brasileira: os próximos 50 anos”; “O que se espera dos profissionais do futuro”; “Como criar uma empresa unicórnio”; “Advogados do século XXI”; “Reforma Administrativa”, entre outros. Tais discussões, segundo Marina Fontoura, vice-presidente de Operações do Ibmec, são relevantes não só para os alunos, como também para a sociedade, visto que as áreas abordadas impactam diretamente no dia a dia das pessoas: desde a macroeconomia até as tendências do empreendedorismo, bem como as transformações do campo jurídico com a chegada das novas tecnologias. A dinâmica da conferência será baseada em uma estrutura altamente tecnológica: haverá salas simultâneas com transmissão ao vivo e os mestres de cerimônia conduzirão o evento em um estúdio, enquanto os convidados estarão 100% online. Também será feita tradução simultânea e o conteúdo será transmitido em libras para que o alcance do evento seja ampliado. “Diante de um mundo VUCA, em que as características predominantes são a volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade, é cada vez mais necessário compartilhar experiências, soluções e insights e ouvir o que os outros têm a dizer. Dessa forma, intensificamos os aprendizados e conseguimos nos adaptar às adversidades, gerando oportunidades apesar de tudo”, explica Cynara Bastos, Supervisora de Carreiras do Ibmec SP. É exatamente essa a essência do Ibmec Summit: oferecer insumos para ideias originais e para a construção de um futuro melhor. Serviço | Ibmec Summit Informações e inscrições: https://ibmecsummit.com.br/ Dias: 07 e 08 de outubro Horário: 18h às 21h

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