Arquivos Economia - Página 291 De 422 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Polo gesseiro do Araripe contabiliza queda de mais de 80% nas vendas

O polo gesseiro, localizado no Araripe Pernambucano, que antes do início da pandemia do novo coronavírus ensaiava um crescimento na produção, agora sente os efeitos causados pela chegada da Covid-19 ao Brasil. O cenário otimista se modificou bruscamente devido à paralisação nas atividades do seu principal cliente, o setor da construção civil, especialmente nos mercados do Sul e Sudeste brasileiro. Agora, o polo gesseiro já amarga uma queda de mais de 80% nas vendas dos seus produtos, além de uma diminuição radical na sua mão de obra. Sem uma perspectiva de curto prazo para a retomada das construções, as indústrias gesseiras têm vivido dias de incerteza sobre quais são as ações mais importantes para a manutenção dos empregos e o funcionamento das indústrias que empregam diretamente cerca de 2,5 mil funcionários, e outros 10 mil, indiretamente, em mais de cem fábricas de calcinação, produtos pré-moldados e mineração, segundo dados do Sindicato das Indústrias de Gesso do Estado de Pernambuco (Sindusgesso). Como não existe mercado consumidor, os empresários acreditam que as linhas de crédito oferecidas pelo Governo Federal não resolvem o problema, pois caso as contratem, estarão contraindo mais uma dívida sem ter nenhuma expectativa de vendas dos produtos nos próximos meses. Por conta disto, a estimativa do sindicato é de que mais de 50% desta mão de obra já tenha sido demitida e que menos de 10% das empresas continuem em funcionamento. Para Francisco Alves, diretor regional da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) no Araripe, nos últimos dois anos as indústrias vinham melhorando seus processos produtivos para retomar o crescimento este ano. Segundo ele, todos os empresários estavam confiantes que 2020 seria um ano com mais produção e vendas, porém a chegada da Covid-19 diminuiu estas expectativas. “A pauta das empresas mudou radicalmente em menos de dois meses, porém a FIEPE continua cumprindo seu papel de ser a entidade representativa do setor levando até os governantes sugestões para que todas as empresas e, especialmente, as micro e pequenas, tenham condições de atravessar este momento de dificuldade. Sabemos que é uma crise mundial, mas ela tem data para acabar e após, nós iremos reerguer nossa economia voltando a gerar emprego e riquezas”, destacou Francisco Alves. BUSCANDO A SOBREVIVÊNCIA A presidente do Sindusgesso, Ceissa Campos Costa, elenca os principais pleitos que estão sendo enviados aos governos para ajudar o setor a “não quebrar de vez”. Com mais de 80% de queda nas vendas, o sindicato destaca que o principal objetivo é manter o caixa das empresas saudável uma vez que as obrigações fiscais devem ser mantidas. Na esfera federal, o sindicato propôs à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) que não cobre das indústrias a Demanda Contratada – valor fixo na conta de energia que independe do consumo ou não da demanda elétrica. Para o Governo de Pernambuco, o setor já solicitou isenção nas taxas da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e a prorrogação nos vencimentos das Licenças de Operação. Junto às prefeituras das cidades do polo gesseiro, o pedido é de parcelamento dos impostos municipais para que as empresas tenham acesso às Certidões Negativas de Débito. “Ainda não é possível estimar o prejuízo que o setor vai passar durante esta pandemia. A construção civil possivelmente será uma das últimas economias a se reerguer e, nós, do polo gesseiro, dependemos dela para produzir e vender. Com este cenário desenhado, muitas empresas vão parar sua produção e empregos serão perdidos causando mais problemas sociais em uma região que tem a indústria do gesso como sua principal força econômica”, lamentou Ceissa Costa. (Do Sistema Fiepe)

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Empresários do Nordeste se reúnem com Paulo Guedes

Com o objetivo comum de trazer soluções para atenuar os impactos econômicos da Covid-19 na região Nordeste, dirigentes de federações de indústrias e empresários se reuniram, hoje, por vídeoconferência, com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Conforme o esperado, o acesso ao crédito foi uma das principais reivindicações apresentadas por representantes de todos os estados. Apesar de o Governo ter anunciado a expansão da oferta de crédito dos bancos públicos, especialmente pelo BNB (Banco do Nordeste do Brasil), as empresas enfrentam uma série de obstáculos para terem acesso aos recursos. Exigências como Certidão Negativa de Débitos, Certificado de Regularidade do FGTS, declaração de RAIS Negativa, bem como ausência de registro no CADIN, acabam por impedir o acesso ao recurso pelos micros e pequenos negócios. Outra dificuldade apontada na reunião foi justamente a falta de padronização nas exigências documentais, pelos bancos públicos, para obtenção de empréstimos. “Enfrentamos o excesso de burocracia, lentidão nas análises dos pedidos de crédito e necessidade de atendimento presencial para conclusão do pedido. Precisamos que tais exigências sejam suspensas pelo período de 90 (noventa) dias e sejam adotados processos mais ágeis de avaliação do crédito por parte dos bancos – para que tragam uma maior celeridade no acesso aos recursos, como o atendimento digital por aplicativos para smartphones”, defendeu Essinger. Na ocasião, o ministro Paulo Guedes solicitou um novo pleito com as solicitações e prometeu analisar a possibilidade de dispensar algumas dessas documentações nesse período. “A orientação que temos dado aos bancos públicos é facilitar ao máximo o acesso ao crédito. Inclusive, para quem já tem a dívida, sugerimos que as entidades façam a rolagem automática nesses três meses”, destacou Guedes. Também presente no encontro, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, adiantou que será votado na próxima semana a PEC-10, que aborda a dispensa da Certidão Negativa de Débito. “Como a CND é uma exigência constitucional, precisamos aprovar essa PEC para que o documento seja dispensado em casos de calamidade pública, como o que estamos passando”, adiantou o senador. A cobrança dos empresários não se restringiu apenas aos bancos públicos. Para eles, o governo deve interceder juntos aos bancos privados, que operacionalizam a distribuição do crédito com esse intuito, tendo em vista o aumento de liquidez promovida pelo Banco Central. “Desde o início do governo, atacamos a taxa de juros de um lado e os impostos de outros. Eles estão caindo e continuarão assim. Vamos precisar sair do eixo nesse momento para apagar um incêndio, mas daqui a cerca de três meses teremos a roda da indústria girando novamente”, destacou Guedes. Sobre a possibilidade de um REFIS para dívidas do FNE e FINOR, do BNDES, o ministro se mostrou sensível e garantiu que o assunto será levado em consideração na ocasião da Reforma Tributária. Na oportunidade, o senador Fernando Bezerra destacou ainda que, entre as ações do governo Federal, o adiamento da dívida dos estados com a União gerou para Pernambuco, por exemplo, um ‘fôlego’ de R$ 750 milhões. “Isso representa 50% do ICMS estadual, valor que deveria ser repassado também como diferimento do Estado para as empresas”. Além do ministro da Economia, Paulo Guedes, do presidente da FIEPE, Ricardo Essinger, e do líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, participaram da reunião os presidentes das federações das indústrias da Paraíba, Francisco Gadelha; do Rio Grande do Norte, Amaro Sales; da Bahia, Ricardo Alban; do Piauí, José Filho; do Ceará, Ricardo Cavalcante; e os empresários de todos os estados da Região. DADOS– A região Nordeste, segunda mais populosa do Brasil, conta com cerca de 83 mil estabelecimentos industriais, que geram 1.433.000 empregos. Em Pernambuco, são cerca de 15 mil estabelecimentos industriais, que geram 286 mil empregos, além de responder por quase 21% do PIB do estado. (Da Fiepe)

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Empresários unem forças por ação conjunta de solidariedade

A Construtora Viana & Moura, o Grupo Cornélio Brennand, o Grupo Moura e a Ferreira Costa formaram uma Corrente do Bem para enfrentar os impactos sociais do novo Coronavírus. Com um olhar voltado aos que mais precisam, essas quatro famílias empresárias se uniram em uma grande ação de solidariedade para ajudar as famílias pernambucanas mais vulneráveis com a doação inicial de 50 mil cestas básicas. O objetivo é ampliar essa corrente convocando também outras empresas com operações no Estado. A ação se inicia sob a coordenação da ONG Novo Jeito e Transforma Brasil, a maior plataforma de voluntariado no país, e conta com a colaboração do Governo do Estado e das Prefeituras, por meio de suas redes de assistência social, além do Exército Brasileiro, que se encarregará da logística de transporte das cestas que serão entregues às famílias. O projeto conta ainda com a participação de uma auditoria externa, que se engajou na causa para dar segurança e confiança a todo o processo de doação dos recursos e das cestas básicas. Já está assegurada a distribuição de 50 mil cestas básicas, sendo 10 mil por semana, e a ação já foi iniciada ontem (9). As primeiras famílias beneficiadas serão da Região Metropolitana do Recife. Toda a ação está estruturada na força da união do mundo empresarial, Terceiro Setor, o Poder Público, Forças Armadas e a sociedade civil. “Estamos vivendo um momento desafiador para todos, é importante que cada um faça a sua parte para ajudar nossa sociedade, por isso estendemos o convite para que outras empresas abracem a causa junto conosco”, afirma Flávio Góes, Conselheiro do Grupo Cornélio Brennand. As empresas que desejarem aderir à iniciativa, devem acessar o site www.empresariosporpe.com.br onde encontrarão todas as informações necessárias. As histórias da Construtora Viana & Moura, o Grupo Cornélio Brennand, o Grupo Moura e a Ferreira Costa foram escritas por meio dos fortes vínculos com Pernambuco e com as pessoas. A persistência, a cooperação e o empenho diário para superar as dificuldades são marcas desses quatro grupos empresariais familiares, assim como a responsabilidade social. São décadas escrevendo a história da economia de Pernambuco. E, agora, essas famílias se unem por um bem maior: convidar mais empresas para ajudar os pernambucanos no momento em que mais precisam.

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Comunicação e Relações Públicas frente à Covid-19 (por Loraine Ricino)

*Por Loraine Ricino, diretora de marketing da GOL Linhas Aéreas Há pouco mais de 20 anos, uma das principais atividades do profissional de PR era enviar releases a repórteres e editores, via fax, de uma vez só, atingindo o maior número possível de veículos. Hoje em dia, tudo mudou. Vivemos a era da comunicação 4.0, cuja conectividade dita as normas das relações entre as pessoas, entre os consumidores e as empresas e entre as organizações e a imprensa. A internet não é apenas “internet”. Cresceu, multiplicou-se, ganhou até um apêndice denominado Internet of Things, ou Internet das Coisas: chegou ao produto, ao eletrodoméstico, que se tornou capaz de se comunicar com os humanos por meio de dispositivos. Esse turbilhão tecnológico chegou para nos auxiliar, mas trouxe uma série de desafios. Permanecemos online 24/7. O tempo se comprimiu em minutos, premiando assim a veracidade do que é divulgado e a racionalidade. O planejamento e a criação de um plano de crise, como estamos vivendo com o coronavírus (Covid-19), são cruciais para que as empresas estejam preparadas para enfrentamentos sem data para acabar. Dessa forma, a intencionalidade como determinação se torna fundamental. Antecipar-se aos fatos se mostrou essencial na formatação de ações rápidas para a detecção e o isolamento de novos casos, uma atitude eficaz contra a disseminação da doença. Basta ver o que as autoridades médicas e o governo local fizeram em Taiwan e Cingapura, hoje entre os cinco países que, de maneira estratégica, estão conseguindo deter o contágio. Esse feito é admirável. Mas qual foi o diferencial deles? O que essas duas nações fizeram que outras não tiveram a lucidez de implementar? Certamente, acessar dados com rapidez e tomar medidas decisivas. Para além de dispor de um sistema de saúde de primeira linha, no caso de Cingapura, ambos os países coletaram dados com agilidade, identificando, entre outras coisas, portadores assintomáticos que foram postos em quarentena. O reforço dos meios de comunicação na divulgação de notícias sobre o vírus foi essencial. Se o PR é uma área de grande importância em momentos positivos, imagine em tempos difíceis. Mas leve-se em conta que o mundo não é o mesmo. Estamos todos unidos, à distância, passando por uma adversidade sem precedentes. Portanto, o profissional de comunicação externa apto a conduzir esse barco em mares revoltos é aquele que capta as mudanças, as aceita e consegue antecipar informações, prever o que está por vir. Só assim ele ajudará a empresa a proteger a reputação da marca. Os relações-públicas são o canal de contato com a imprensa. Papel primordial, desde que encarado de uma forma diferente do passado. Não passamos mais faxes de press releases em uma tacada só, para jornalistas. Precisamos adiantar dados e informações dentro das companhias e transmiti-los de forma que possam ser evidenciados no mundo lá fora. Se o empresário precisa ter o olhar no futuro, ao relações-públicas cabe ir além: ver o futuro com pegadas históricas. Não bastam as informações relacionadas à crise; pede-se um “de-para” dos dados de origem, estabelecendo sua relação com os acontecimentos do presente. Traçar um plano e estar atento ao mercado, às diferentes audiências, às mudanças de comportamento dos impactados e ao tom da fala dos emissores é imprescindível para que ele consiga interferir nos resultados das organizações. E mais: estar sempre a par dos fatos do cotidiano e à influência de eventualidades indiretas. Manter o foco no propósito da empresa é fundamental, analisando como a crise pode afetá-lo para, assim, recomendar os melhores caminhos. Nessas horas, o senso de autopreservação organizacional é legítimo. Mas, dependendo da gravidade da turbulência, caso da Covid-19, o ser humano e seu bem-estar devem ser a prioridade número 1, e os relações-públicas precisam ter essa convicção. Loraine Ricino é diretora de marketing da GOL Linhas Aéreas

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Câmara aprova suspensão de cadastro negativo durante pandemia

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje um projeto de lei que suspende por 90 dias a inclusão de novos inscritos em serviços de proteção ao crédito como Serasa e SPC, o chamado cadastro negativo. A medida segue para análise do Senado Federal. O texto é mais uma das medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus e terá validade retroativa, a partir de 20 de março deste ano. O PL autoriza a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça a prorrogar a suspensão das novas inscrições nos cadastros de devedores enquanto durar a emergência em saúde pública. Segundo o relator do projeto, deputado Julian Lemos (PSL-PB), a medida tem o objetivo de garantir acesso ao crédito a quem foi prejudicado com as medidas adotadas durante a pandemia. Pelo projeto, em casos de cobrança de multa por descumprimento da norma, o dinheiro deverá ser aplicado em medidas de combate à covid-19. Contrário à proposta, o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) afirmou que haverá aumento de juros para todos os cidadãos e empresas, que serão penalizados pelos inadimplentes. “Muitos querem que seja aprovado esse projeto na vã ilusão de que haverá mais facilidade para acessar o crédito, mas a realidade é completamente outra. Se houver de fato mais facilidade para acessar o crédito com a aprovação dessa lei, da mesma forma esse crédito será muito mais caro, os juros dispararão. E teremos, por tanto, muito mais dificuldade em vermos os cidadãos mais pobres, que mais necessitam desse crédito, se recuperarem após esse período de crise, de pandemia”, argumentou. O relator da proposta rebateu a crítica e afirmou que é preciso ter sensibilidade neste período de calamidade. Segundo Lemos, a economia brasileira “está paralisada, amargando inúmeras perdas em função da restrição de circulação de pessoas por meio de isolamento e quarentenas”. “Algumas pessoas falaram de aumento de juros. Isso não tem nada a ver. A questão é garantir que o bom pagador não se torne mau pagador e aquele que esteja em situação difícil tenha acesso ao crédito para cumprir seus compromissos, inclusive com a folha e com seus fornecedores”, explicou. (Da Agência Brasil)

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Caixa amplia medidas para mercado imobiliário

A Caixa anunciou novas medidas de proteção e estímulo ao setor da construção civil que poderão beneficiar mais de 5 milhões de famílias preservando mais de 1,2 milhão de empregos. São cerca de R$ 43 bilhões em recursos injetados na economia que contribuem para a sustentabilidade da carteira habitacional e manutenção da adimplência das operações.   Ações para Pessoas Físicas: Implementada a pausa de 90 dias no financiamento habitacional, para clientes adimplentes ou com até duas)parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra. Possibilidade dos clientes que utilizam a conta vinculada do FGTS para pagamento de parte da prestação, pausar a parcela não coberta pelo FGTS por 90 dias. Clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso poderão optar pelo pagamento parcial da prestação do financiamento, por 90 dias. Prazo de carência de 180 dias para contratos de financiamento de imóveis novos. Aos clientes que constroem com financiamento da CAIXA (construção individual) será permitida a liberação antecipada de até 2 (duas) parcelas, sem a vistoria. Renegociação de contratos com clientes em atraso entre 61 e 180 dias, permitindo pausa ou pagamento parcial das prestações.   Ações para Empresas: Antecipação de até 20% dos recursos do Financiamento à Produção de empreendimentos para obras a iniciar. Antecipação da liberação dos recursos correspondentes a até 3 (três) meses, limitado a 10% do custo financiado, para obras em andamento e sem atrasos no cronograma. Liberação de recursos de financiamento à produção não utilizados pela empresa nos meses anteriores, limitado a 10% do custo financiado. Implementada a pausa no financiamento à produção de 90 dias, para clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra. Permitir o pagamento parcial da prestação do financiamento, por até 90 dias, para os clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso. Inclusão ou prorrogação de carência por até 180 dias, para os projetos com obras concluídas e em fase de amortização. Possibilidade de prorrogação do início das obras por até 180 dias. Admitir a reformulação do cronograma de obra, nos casos de contingências na execução por questões decorrentes da pandemia. As novas medidas começam a valer a partir da próxima segunda-feira (13). Atendimento aos clientes: Com o objetivo de minimizar os riscos de contaminação e exposição dos nossos clientes e empregados à COVID-19, a CAIXA ampliou o prazo de vencimento de laudos e avaliações. Para comodidade e segurança dos clientes, a CAIXA recomenda a utilização dos canais digitais, como Internet Banking e App Habitação CAIXA, além dos telefones 3004-1105 e 0800 726 0505, opção 7, ou através do número 0800 726 8068 para renegociação do seu contrato.  

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Dicas para vender bem em tempos de Coronavírus

Com o pico da pandemia do Coronavírus se aproximando e a economia do país declinando, é chagada a hora de reinventar para não deixar a peteca cair. Para o setor de vendas, que trabalha diretamente em contato com o público, é hora de utilizar as ferramentas de tecnologia para manter os clientes e colocar em prática novas técnicas de fidelização. De acordo com o consultor da indústria farmacêutica, Tomé Bezerra, especialista no setor de medicamentos há oito anos, caberá as empresas incentivar o trabalho home office e oferecer cursos de capacitação gratuitos. “Em alguns seguimentos as metas terão que ser revistas e caberá às empresas buscar soluções criativas e procurar contribuir com a solução do problema de alguma forma. Mas, em meio ao risco, o telefone e os aplicativos de relacionamento serão ótimos aliados nessa época de crise”, explica. Mesmo com tantas facilidades de comunicação, um bom planejamento e uma abordagem direcionada serão fundamentais para atingir o objetivo. Manter o relacionamento, passar confiança, ter o controle do estoque e, até mesmo, conquistar alguns clientes estão entre as prioridades nesse período de confinamento social. “Quando essa crise passar, voltar com uma cartela nova de clientes será o grande diferencial. Para isso, fazer uma pesquisa minuciosa do público alvo, target e persona, o que importa não é a quantidade de contatos achados, mas sim a qualidade”, aconselha, acrescentando que o Instagram, o Facebook e também o LinkedIn podem ser ótimas fontes de pesquisa. Ainda de acordo Tomé, a previsão é que a indústria farmacêutica volte à todo vapor, com contratações em massa para propagandista de medicamentos, tendo em vista que o setor foi um dos poucos que alavancaram em meio à pandemia. O mercado farmacêutico global está previsto para ultrapassar UU$1,5 trilão até 2023, acrescentando a taxa anual de 3% a 6% nos próximos cinco anos, segundo dados do The Global Use Off Medicini, em 2019. “Estamos acompanhando todo processo dessa crise e aproveitando para reformular nosso curso preparatório para propagando médica que tem como objetivo capacitar os candidatos para enfrentar os processos seletivos da melhor forma possível. Por enquanto, todas as informações estão sendo oferecidas via Instagram”, conclui.

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Governo anuncia ações para impulsionar produção de máscaras no Agreste

O Polo de Confecções do Agreste será mais um aliado dos pernambucanos no combate à pandemia do coronavírus. O Governo do Estado lançou nesta quarta-feira (8) um pacote de medidas para impulsionar a indústria do setor, adequando a linha de produção das fábricas para atender à demanda da população por equipamentos e itens de proteção contra a Covid-19. A ação é dividida em três eixos: apoio técnico, com fornecimento de manuais para produção e de selo de certificação para atestar a conformidade dos novos produtos; suporte financeiro, com linha de crédito especial no valor de R$ 6 milhões, garantindo a aquisição de matéria-prima; e consultoria comercial, com o objetivo de facilitar a interlocução com os mercados consumidores. A estimativa inicial é que o polo produza cerca de 1 milhão de unidades de máscaras para abastecer a população do Estado em pontos de venda físicos, como supermercados e farmácias, e também por meio de plataformas de e-commerce. Além de aproximar o setor fabril das empresas do varejo, o Governo do Estado já encomendou 200 mil unidades dos protetores faciais para abastecer os servidores que continuam trabalhando, diariamente, em contato com o público. O release completo segue abaixo e pode ser utilizado por seu veículo de comunicação, parcialmente ou na íntegra. O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Bruno Schwambach, está à disposição para entrevistas, assim como o presidente do NTCPE, Wamberto Barbosa. (Do Governo de Pernambuco)

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Campos Neto tentará convencer senadores do orçamento de guerra

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse nesta quarta-feira (8) à Agência Brasil que está confirmada para amanhã (9), às 11h15, uma videoconferência de senadores com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O presidente do BC vai tentar convencer os senadores que resistem à votação da proposta de emenda à Constituição do orçamento de guerra (PEC10/2020) a apoiarem a proposta. “A conversa certamente vai ajudar a superar muitas dúvidas colocadas por diversos senadores. Creio que, após a conversa, seja possível construir um entendimento”, disse Bezerra . Defendida pela equipe econômica com o apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que votou os dois turnos da PEC no mesmo dia, no Senado, vários parlamentares resistem ao que consideram um "cheque em branco" ao governo federal durante a pandemia do novo coronavírus. Um dos pontos do texto que mais enfrenta resistência dos senadores trata da aquisição de títulos privados - como debêntures, carteiras de créditos e certificados de depósitos bancários (CDBs) – pelo Banco Central, o que não é permitido hoje. A medida tem o objetivo de aumentar a liquidez de empresas, mas podem deixar o Tesouro Nacional exposto a papéis com alto risco de inadimplência. O texto também cria um instrumento para impedir que os gastos emergenciais contra a pandemia, cerca de R$ 700 bilhões, sejam misturados ao Orçamento da União. Para a presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senadora Simone Tebet (MDB-MS), a PEC é desnecessária depois de o Congresso ter aprovado o decreto de calamidade, que desobriga o cumprimento da meta fiscal deste ano para o governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) e abre caminho para mais gastos com a epidemia. Simone Tebet lembrou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que acatou pedido do governo e afastou obstáculos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) à expansão dos gastos públicos para conter a pandemia. “Não precisava do orçamento de guerra para [o governo] gastar. O Supremo já havia autorizado. Eles quiseram foi incluir poderes para o BC”, disse. Constitucionalidade Outro problema, apontado por senadores, é a constitucionalidade da votação de proposta de emenda à Constituição (PEC) por meio remoto. A justificativa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que convocou os senadores para votar a proposta na segunda-feira (13), é que apesar do respaldo do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, os técnicos do governo "continuam dizendo que precisam de segurança jurídica para tomar as decisões". “Não faltará o Senado da República para dar as tais seguranças jurídicas que o governo está pedindo", disse Alcolumbre, acrescentando que o orçamento de guerra será a única mudança na Constituição votada no sistema de votação virtual. A PEC 10/2020 ainda não tem relator designado pelo presidente do Senado. Por enquanto, o que há de certo é que, se for votada, a proposta que veio da Câmara sofrerá mudanças e, se aprovada, terá que passar por nova análise dos deputados. "A proposta vai sofrer emenda. Estamos debruçados sobre esses parágrafos relativos ao BC", disse o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM). (Da Agência Brasil)

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Martorelli Advogados lança hotsite jurídico sobre as medidas que auxiliam empresas e pessoas físicas

A pandemia de coronavírus vem estimulando novas formas de interação entre as empresas e os prestadores de serviço. Os noticiários estão recheados de iniciativas que visam o auxílio a empresas e pessoas físicas com o intuito de enfrentar esta que está sendo considerada uma das maiores crises de saúde e de economia dos últimos 30 anos. Com foco nas questões jurídicas e nas medidas de estímulo e proteção da economia produtiva e dos empregos que estão sendo adotadas pelos governos federal, estadual e municipal, o escritório Martorelli Advogados lança o primeiro hotsite jurídico do Brasil exclusivo para o compartilhamento de informações e análises das ações publicadas pelos entes governamentais, como Portarias, Instruções Normativas, Medidas Provisórias, Decretos, Projetos de Lei, entre outros durante o período de pandemia e de isolamento social. De acordo com Fabiana Nunes, advogada e sócia do Martorelli Advogados, o hotsite tem como função ajudar empresas e pessoas físicas que possam ter dúvidas de como as medidas dos governos podem ser utilizadas para amenizar as dificuldades no período da COVID-19. “As iniciativas para conter os impactos do coronavírus no campo econômico e do emprego estão sendo publicadas diariamente, por isso às vezes as pessoas não conseguem acompanhar tudo o que é divulgado”, afirma. “Neste momento, ter informação de qualidade pode fazer a diferença para o enfrentamento da epidemia”, ressalta a executiva. Ainda segundo Fabiana, a ideia do hotsite não é apenas ter as notícias atualizadas sobre alterações legislativas e judiciais, mas interpretações adequadas do que for publicado em áreas do Direito como tributário, consumidor, família, empresarial, trabalhista, entre outras, tanto para a advocacia empresarial como a voltada às pessoas físicas. “Os profissionais do escritório serão responsáveis por compilar o que de principal for publicado no dia, para analisar como essas medidas afetam positivamente empresas e/ou pessoas físicas”, diz. Com lay-out simples, prático e de fácil acesso, a home do hotsite será sempre atualizada com as últimas notícias. Caso o leitor queira buscar informações específicas de uma única área do Direito, o menu interativo no início da página traz todas as categorias separadamente. Para conhecer, basta acessar http://www.martorelli.com.br/coronavirus/ . “Neste momento de pandemia do coronavírus, onde as autoridades ainda não têm uma estimativa de quando o Brasil voltará à normalidade e, também, pela quantidade de fake news compartilhada nas redes sociais, a criação de um hotsite jurídico com informações fidedignas e de especialistas pode ajudar as empresas e as pessoas a planejarem melhor o enfrentamento da crise da COVID-19 com intuito de amenizar as possíveis perdas sociais e econômicas”, finaliza Fabiana Nunes, advogada e sócia do Martorelli Advogados.

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