Arquivos Economia - Página 309 De 396 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

O retorno da perfumaria Água de Cheiro à Olinda

Por Lorena Aguiar Andreza Correia, a responsável pela nova franquia, é advogada, mas sempre teve o sonho de abrir um negócio. Durante uma feira de franquias em São Paulo, surgiu a possibilidade de negociar com a Água de Cheiro, que vem tentando retomar seu espaço no mercado. Andreza já havia sido uma cliente da marca e percebeu que no Recife havia pouca concorrência e opções de lojas nessa área de produtos. “Achei nisso uma lacuna e uma oportunidade para investir”. Assim, uniu o gosto pessoal às necessidades dos compradores. Com um novo estilo, a nova loja da Água de Cheiro foi inaugurada no dia 7 de maio, apenas um mês depois do início das obras. “Eu me envolvi bastante nisso porque sou ligada no 220. Então fechei com o shopping, 15 dias depois dei início às obras e em 30 dias já abri a loja”, explica Andreza. A franquia, que conta com um modelo mais clean, arquitetura atraente e nova logomarca, teve um investimento inicial em torno de R$ 350 mil. No começo, a ideia de Andreza era abrir em algum shopping já maturado e que fosse investimento certo. No entanto, as negociações com os shoppings mais populares do Recife não tiveram sucesso. Foi no Patteo, onde ela encontrou condições viáveis para a abertura da franquia. O destaque principal da loja é para o perfume Absinto, que está tendo uma grande procura, pois a fragrância é igual a de antigamente. “Você sente e lembra do passado”, conta Andreza. Além dele, o Ideale (perfume unissex), o Obeliske, e os kits do Attractive esgotaram os estoques na primeira semana de vendas. “Estamos conseguindo resgatar o público fidelizado e, pelos preços acessíveis, conseguimos atingir o público mais jovem”, explica Andreza. A dona da franquia se surpreendeu que o público recorda muito da marca e dos aromas dos produtos. “Não só se lembram, como é uma lembrança muito emotiva”, conta ela, que recebeu diversos relatos emocionados de pessoas que tiveram fases de suas vidas marcadas pelo cheiro dos perfumes e colônias. A empresária já tem planos de expandir a presença da marca na região. Ela pretende conquistar espaços em outros shoppings da capital pernambucana e depois investir em outras localidades, como Caruaru, no Agreste do Estado.

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74% dos consumidores não sabem o quanto pagam de imposto embutido nas compras, mostra levantamento da CNDL/SPC Brasil

48% dos micro e pequenos empresários desconhecem o quanto do seu faturamento vai para pagamento de impostos. Reforma tributária deve gerar empregos e baratear produtos, avaliam entrevistados. CNDL e CDL Jovem promovem ‘Dia Livre de Impostos’ no próximo dia 30. O consumidor brasileiro sabe que paga muito imposto e se incomoda com isso, mas pouco reflete sobre o peso que essa taxação elevada representa no seu consumo do dia a dia. Um levantamento inédito feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 74% dos consumidores brasileiros não têm o hábito de procurar saber o quanto pagam de imposto ao adquirir um bem ou contratar um serviço. Apenas 26% das pessoas ouvidas reconhecem ir atrás desse tipo de informação na nota fiscal ou em outros meios. Embora essa não seja uma tarefa comum na rotina dos brasileiros, descobrir o valor dos tributos sobre produtos do dia a dia é algo que está ao alcance da população. Desde 2013 uma lei federal estipula que os estabelecimentos devem informar na nota fiscal o valor aproximado dos tributos que incidem no preço final de um produto. Na opinião de 93% dos consumidores consultados, a tributação é um fator que contribui para que alguns produtos tenham um preço elevado no mercado. “Em grande parte dos países desenvolvidos a maior parte da carga tributária recai sobre a renda e o patrimônio, que é um modelo mais justo. No Brasil, temos um modelo perverso em que a taxação é maior sobre consumo, não importando se aquele cliente faz parte de uma classe mais baixa ou elevada. Trata-se de uma política tributária injusta, pois penaliza quem ganha menos e dificulta a população de perceber o quanto ela, de fato, paga de imposto”, alerta o coordenador nacional da CDL Jovem, Lucas Pitta. Apenas 22% dos micro e pequenos empresários sabem percentual de imposto em transações comerciais O levantamento da CNDL e do SPC Brasil mostra que o desconhecimento sobre o peso da carga tributária não é exclusividade dos consumidores. A multiplicidade de tributos e a complexidade do sistema tributário brasileiro dificulta até mesmo os empresários de saberem o quanto se paga de imposto. Levantamento feito com micro e pequenos empresários que atuam no comércio e serviços mostra que apenas 22% garantem saber exatamente o percentual de imposto cobrado nas transações comerciais feitas na sua empresa. Pouco menos de um terço (32%) disse saber um valor aproximado, enquanto 41% não souberam responder. A maioria dos empresários também não sabe qual é a fatia do faturamento que vai para o pagamento dos impostos: somente 14% conhecem valor exato contra 31% que sabem de maneira aproximada e 48% que nem mesmo tem ideia. Para o coordenador nacional da CDL Jovem, Lucas Pitta, não é só o peso dos impostos que suscita questionamentos, mas também a complexidade do sistema, que é confuso e pouco transparente. “O sistema tributário brasileiro é um dos mais complexos do mundo e uma reforma do modelo de taxação é importante para simplificar esse quadro para os empresários, algo que também melhoraria a vida dos consumidores”, explica Pitta. 90% dos micro e pequenos empresários consideram injusto sistema tributário do país. Para 95% dos consumidores, há pouca transparência Em cada dez micro e pequenos empresários que atuam nos ramos do comércio e serviços, nove (90%) consideram o sistema tributário brasileiro injusto. Exemplo dessa insatisfação é que 65% consideram importante que haja uma reforma tributária no país. Pelo lado dos consumidores, o descontentamento é semelhante: Quase a totalidade (95%) dos entrevistados concordam que o sistema tributário no Brasil deveria ser mais transparente. Além disso, é disseminada a percepção de que o brasileiro paga muito imposto, mas tem pouco retorno na forma de serviços públicos de qualidade, algo compartilhado por 95% dos consumidores. Na opinião dos empresários, o principal impacto da reforma tributária seria a geração de mais empregos (68%). Outras vantagens seria liberar recursos das empresas para investimentos (56%) e o incentivo a abertura de novos negócios no país (56%), assim como o combate à sonegação (56%). Na avaliação dos consumidores, a principal vantagem da reforma tributária seria o barateamento de produtos e serviços (55%) e a promoção da justiça social, ao estipular que pessoas de mais alta renda paguem, proporcionalmente, mais impostos (26%). A diminuição da carga excessiva de tributos (66%) deveria ser o aspecto principal de uma eventual reforma tributária, segundo os empresários ouvidos. A unificação de diferentes tributos e o fim da cumulatividade, ou seja, o pagamento de imposto sobre imposto também são outros pontos levantados, ambos mencionados por 57%. Também se destacaram a simplificação e desburocratização do atual regime (58%), a redução da tributação sobre folha de pagamento (55%) e a revisão da tributação com alíquotas diferenciadas entre os setores da economia (51%). “O nosso modelo de arrecadação é um entrave para o desenvolvimento do país. Há um excesso de tributos, de regimes de exceção e de burocracia, que resulta em ume enorme insegurança jurídica para empreender. As empresas de menor porte e os consumidores são os que mais sofrem com essa complexidade. É importante a mobilização da sociedade civil para colocar esse tema como prioridade para as autoridades”, afirma o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa. CNDL e CDL Jovem promovem ‘Dia Livre de Impostos’ com descontos de até 70% Para conscientizar a população sobre a alta carga de impostos e apoiar a simplificação tributária no Brasil, a CNDL e a CDL Jovem promovem na próxima quinta, dia 30, a 13ª edição do Dia Livre de Impostos (DLI). Durante um dia, lojistas de 18 Estados e do DF irão comercializar seus produtos e serviços sem repassar o valor da tributação no preço final para os clientes. Em alguns casos, os descontos podem chegar a 70% do valor final do produto. Os segmentos participantes são os mais variados: supermercados, drogarias, shoppings centers, padarias, restaurantes, postos de gasolina e até concessionárias de veículos. Para conhecer os participantes acesse a página

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Portaria virtual em alta

Avança no Grande Recife a procura pelo serviço de Portaria Remota. Um dos destaques neste segmento, a Qualiport cresceu 116% em 2018 em relação ao ano anterior. Para 2019, a expectativa é de um incremento em torno de 100% e 130%. Para Edoardo Costa, gerente comercial da empresa, além da promoção no aumento da segurança, o serviço reduz em até 50% os gastos mensais com portaria, e garante economia de até R$70 mil/ano (dados para PE até dez/2018). O empresário ressalta que a implantação do sistema completo de segurança eletrônica se adequa bem aos edifícios com até 50 apartamentos e utiliza tecnologias como câmeras de alta definição; alarme perimetral; acesso de pedestres por biometria, tag ou QR Code, facilitando a entrada de visitantes; controles de pedestres e veículos anticlonagem com função de pânico; sensores de detecção automática de portas abertas e arrombamento; sistema de nobreaks de alto desempenho em caso de falta de energia, entre outros benefícios.

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Em 2018, brasileiro trabalhou 153 dias para pagar impostos

Mais de R$ 1 trilhão já foram arrecadados somente neste ano, segundo dados do Impostômetro. É uma quantia expressiva que teve destino certo: os cofres públicos. Para se ter uma ideia, com esse valor seria possível adquirir quase 6 milhões de apartamentos de moradia popular, ou então receber 10 salários mínimos por mês por quase 10 milhões de anos. De tudo o que é consumido no país, 33%, em média, é imposto, enriquecendo mais a cada dia esse número estrondoso. Não é tarefa fácil demonstrar esses dados, são precisos vários cálculos e tabelas, pois são muitos os tributos que impactam no preço final de produtos e serviços. Pensando nisso, em 2006, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, em um de seus estudos, identificou que o brasileiro trabalhou 145 dias naquele ano, o equivalente a quase cinco meses, apenas para pagar seus impostos. De acordo com o contador e presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, o estudo que identificou os dias trabalhados para pagar impostos chamou a atenção de um Deputado Federal na época e em seguida, se tornou um projeto de lei. “Esse trabalho chegou até o Deputado Federal Sandro Mabel, que achou interessante e resolveu fazer um projeto de lei, para que o 145º dia do ano (25/05) se tornasse o Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte”. Esse projeto se tornou Lei Federal em 2010, a de nº 12.325/10. Em 2017, ano do último levantamento realizado pelo IBPT, esse número de dias aumentou, elevando-se para 153 dias. Como desde o início o estudo apontou que a quantidade de dias trabalhados para pagar impostos só aumentaram, criou-se um movimento, no dia 30 de maio, que visa unir comerciantes de todos os setores, isentando os consumidores dos impostos de alguns produtos nesse dia. Até o momento, 123 cidades de 19 estados participam do movimento (https://www.dialivredeimpostos.com.br/). DE OLHO NO IMPOSTO Com o intuito de estabelecer a máxima transparência quando se fala em impostos, os deputados constituintes previram na Constituição Federal de 1988, o artigo 150, que traz a obrigatoriedade de esclarecer os contribuintes sobre os tributos que incidem sobre mercadorias e serviços. Visando executar os mandamentos constitucionais, a Associação Comercial de São Paulo, em parceria com o IBPT, iniciou no ano de 2006 o projeto De Olho no Imposto. “Como o Guilherme Afif Domingos tinha sido deputado constituinte, ele entendia que precisávamos, de qualquer forma, informar ao consumidor final os tributos que ele estava pagando quando ele adquire mercadorias e serviços dos estabelecimentos varejistas, principalmente comércio e serviços”, destaca Olenike. O projeto virou Lei Federal, 12.741/2012, e hoje é obrigatório informar aos contribuintes, por meio de impressão na Nota Fiscal, os impostos pagos. Alguns estabelecimentos ainda não se adequaram, e isso é um problema corriqueiro dessa máquina gigantesca de arrecadar que é o Brasil. “Infelizmente, pela falta de fiscalização e imposição de penas pecuniárias, que, pela lei ficaram por conta dos PROCONS de cada estado, muitos estabelecimentos ainda não informam o valor dos tributos. A impunidade faz com que os varejistas não se sintam obrigados a cumprir as determinações inseridas nesta lei”, ressalta o presidente do IBPT.

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Ritmo de crescimento em 12 meses vem se mantendo constante desde 2018

A Demanda por Crédito do Consumidor avançou 1,5% em abril na comparação com março, já descontados os efeitos sazonais, de acordo com dados nacionais da Boa Vista. Na comparação com abril de 2018, o indicador evoluiu 10,4%. No acumulado em 12 meses, a alta é de 3,7%. Considerando os segmentos que compõem o indicador, o Financeiro apresentou aumento de 3,6% no mês. O segmento Não Financeiro, por sua vez, variou apenas 0,1% na mesma base de comparação. A trajetória do indicador acumulado em doze meses mostra que a demanda por crédito não tem apresentado sinais de aceleração no seu ritmo de recuperação, refletindo o fraco crescimento da economia e mercado de trabalho fragilizado por elevadas taxas de desocupação e subutilização da mão de obra. A rápida queda da confiança dos consumidores em 2019 pode se refletir em um comportamento mais cauteloso dos consumidores e afeta, com isto, a demanda por crédito. Um crescimento mais robusto do indicador segue condicionado à melhora da renda, das condições de crédito e à diminuição da desocupação. Segue abaixo a tabela contendo o resumo dos dados apresentados:   Metodologia O indicador de Demanda do Consumidor por Crédito é elaborado a partir da quantidade de consultas de CPF à base de dados da Boa Vista por empresas. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau. A série histórica deste indicador inicia em 2010 e está disponível em: http://www.boavistaservicos.com.br/economia/demanda-por-credito/  

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Entidades anunciam R$ 1 bilhão em investimentos para o Nordeste

Entidades empresariais apresentaram hoje (28) ao presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, uma proposta de trabalho, com investimentos de R$ 1 bilhão para a recuperação econômica e o desenvolvimento de pequenas cidades do Nordeste. Os presidentes de diversas confederações foram recebidos no Palácio do Planalto e manifestaram apoio à reforma da Previdência proposta do governo federal. Segundo o presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, as confederações, pela maneira com que trabalham, podem fazer uma ação para melhorar um pouco o problema da pobreza do Nordeste, principalmente no meio rural. “O presidente está com um projeto para cidades acima de 50 mil habitantes e nós nos propusemos a trabalhar naquela cidades mais pobres, do homem do campo, que são 14 milhões de pessoas que vivem no meio rural do Nordeste”, disse. Entre as ações que podem ser executadas, Martins citou a capacitação de jovens e de profissionais de saúde e a modernização dos meios de trabalho, além de tornar mais competitiva a atividade de pequenos produtores e comerciantes. O presidente da CNA explicou que os recursos são adicionais aos que as entidades já investem na região. A proposta deve ser entregue em breve ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que, segundo Martins, vai alinhar os projetos das entidades ao que já foi anunciado pelo governo para o Nordeste. Na última sexta-feira (24), o presidente Bolsonaro fez sua primeira visita oficial à região e apresentou o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste, da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a ser implementado em quatro anos, a partir de 2020, em 41 cidades e nas nove capitais da região. O documento tem como aposta estratégica o fortalecimento das redes de cidades intermediárias com áreas de influência que possam crescer economicamente. Ele será encaminhado até agosto ao Congresso Nacional para tramitar em conjunto com o Plano Plurianual da União, que define o planejamento de longo prazo das ações do governo federal. Reforma da Previdência ganha mais apoio No encontro desta terça-feira, no Palácio do Planalto, os presidentes das entidades empresariais também entregaram uma carta em apoio à reforma da Previdência proposta pelo governo, em tramitação desde fevereiro na Câmara dos Deputados. No documento, as entidades afirmam que a reforma é indispensável para o destravamento de investimentos públicos e privados e que confiam no bom senso do Congresso Nacional para aprovar uma Previdência justa e sustentável. Para os empresários, a estrangulação fiscal do Estado, provocada pelo modelo atual das aposentadorias, é a principal causa da estagnação econômica do país. “As entidades empresariais vêm enfrentando ainda os desafios de um tempo de aceleradas transformações tecnológicas e mudanças socioeconômicas mundiais. Tudo isso leva-nos à certeza de que o país não pode mais prescindir de uma Nova Previdência, base para outras iniciativas modernizadoras, que confiamos serão propostas no tempo certo. Só assim será possível reduzir o Custo Brasil e assegurar a segurança jurídica indispensável à atração de investimentos e à ação empreendedora”, diz a carta. Assinam o documento os presidentes da CNA, João Martins; da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, José Tadros; da Confederação Nacional da Comunicação Social, Gláucio Binder; da Confederação Nacional das Cooperativas, Márcio de Freitas; da Confederação Nacional da Indústria, Paulo Ferreira, em exercício; da Confederação Nacional da Saúde, Breno Monteiro; da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização, Márcio Coriolano; da Confederação Nacional dos Transportes, Vander Costa; e da Confederação Nacional das Instituições Financeiras, Sergio Rial.

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Metade dos brasileiros já usa smartphone para fazer compras, diz pesquisa da PwC

Entre 2013 e 2019, o percentual de brasileiros que afirmam realizar compras pelo smartphone pelo menos uma vez por mês mais do que triplicou: subiu de 15% para 50%. Ou seja, metade dos brasileiros já compra usando o celular regularmente. Nesse mesmo período, os outros meios de compra decaíram ou cresceram pouco: lojas físicas (de 70% para 62%); online via PC (de 69% para 59%) ou online via Tablet (de 20% para 29%). É o que mostra a Global Consumer Insights 2019, produzida pela PwC. O levantamento ouviu 21 mil consumidores em 27 países, entre eles o Brasil, ao longo de 2018. Em paralelo, o brasileiro também está cada vez mais exigente na hora de consumir em lojas físicas: quando perguntados sobre a importância de se ter uma experiência de compra agradável, o brasileiro deu respostas acima da média global: 58% querem usar métodos de pagamento mais rápidos e fáceis para reduzir filas (contra 50% da média global). Além disso, cerca de 54% disseram que dão importância a vendedores com profundo conhecimento dos produtos, índice que ficou em também em 50% entre os respondentes do resto do mundo. Outros 43% (contra 34% da média do resto do mundo) disseram que ao visitar uma loja física é importante que ela disponibilize internet rápida e de fácil acesso. Outro destaque foi o índice de brasileiros que afirmaram fazer visitas curtas a supermercados e mercearias, com duração de cerca de cinco minutos – também chamadas de micro viagens: cerca de um terço dos brasileiros (contra 25% dos globais) frequentam estes estabelecimentos diariamente. Neste mesmo segmento, 60% dos brasileiros disseram que provavelmente comprarão alimentos on-line, contra 50% da média global dos entrevistados. “Isso mostra que empresas em atuação – ou que querem investir no Brasil – devem aliar a experiência de compra à tecnologia e à qualidade do atendimento. No Brasil, temos diversos casos de varejistas que estão caminhando neste sentido, implementando, por exemplo, chatbots que auxiliam, via inteligência artificial, a jornada on-line de compras de seus consumidores”, afirma Ricardo Neves, sócio da PwC Brasil e líder de mercados de consumos. Estes dados mostram ainda uma outra conclusão interessante: apesar de todo o avanço do e-commerce no mundo, a loja física ainda é atrativa para os compradores. “Empresas muitas vezes recorrem à tecnologia como forma de prover uma melhor experiência do consumidor, mas a forma com que o atendimento é feito é tão – ou mais – importante para fidelizá-lo”, completa Neves. As empresas devem considerar a interação direta com seus clientes e as ótimas experiências que isso proporciona como o melhor caminho para gerar o retorno esperado do investimento. Na linguagem dos negócios, a chave para o sucesso é criar uma métrica que mensure o Retorno sobre a Experiência (ROX) e alie ao já tradicional Retorno sobre Investimentos (ROI). “O digital também pode ser usado para ajudar a mapear jornadas diferentes, identificar oportunidades e dizer o quanto os clientes estão respondendo à experiência oferecida. Este monitoramento ajudará a empresa a identificar onde as melhorias de experiência trarão melhores retornos”, completa Neves. Pesquisa abordou hábitos de consumo em setores específicos A principal novidade da pesquisa este ano, em relação às outras edições, é que foram ouvidos consumidores em segmentos específicos: automotivo, entretenimento, saúde e serviços financeiros. Cerca de 28% dos brasileiros se interessaram pela possibilidade de ter um carro autônomo neste momento, enquanto outros 31% consideram esta hipótese em um futuro próximo. Por outro lado, apenas 8% não tem vontade de fazer essa aquisição, mostrando a grande oportunidade que as montadoras têm de investir em tecnologias que possibilitam a sua existência nos próximos anos. Já no setor de entretenimento, 52% dos brasileiros já recorrem aos novos meios de comunicação, como os jornais digitais, como sua primeira fonte de informação, enquanto este índice ficou em 36% entre os respondentes globais. Um outro dado que chama atenção é que, tanto no Brasil quanto no mundo, mais da metade de membros da geração Z (nascidos de 1994 para frente) usa serviços de streaming pelo menos uma vez por dia. Na área de saúde, chama atenção que os consumidores estão aptos a adquirir aplicativos de celulares que complementem acompanhamentos médicos: cerca de 45% dos respondentes brasileiros (e globais) utilizam esses métodos, com destaque para os aplicativos que monitoram os benefícios de exercícios físicos e os sinais vitais, como batimentos cardíacos. Por fim, a avançada união entre tecnologia e serviços financeiros no Brasil reflete o interesse da população: 58% dos consumidores brasileiros, contra 51% dos globais, usaram smartphone para pagar contas e ordens de pagamento no último ano. Em relação à transferência de dinheiro online, essa prática é utilizada por 61% dos brasileiros, contra 51% dos respondentes no resto do mundo neste mesmo período.

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Porto Digital seleciona 15 novas startups para incubação

  Quinze novas startups foram selecionadas para participar do ciclo de incubação no Porto Digital. De soluções para educação a energia sustentável e criptomoedas, os novos empreendimentos trabalham em projetos de diferentes áreas com foco em geração de negócios e base tecnológica. Os empreendedores terão o primeiro contato com o ecossistema de inovação já nesta terça-feira (28), durante o kick-off das atividades da incubação em evento aberto a partir das 19h no Apolo 235. As novas empresas incubadas terão acesso a toda infraestrutura da Jump Brasil, inaugurada pelo Porto Digital em 2015. Espaços de coworking, laboratórios, salas de treinamento e de reunião, auditórios e showrooms estão entre algumas das instalações disponíveis para os empreendedores. Além de acesso diferenciado ao que o Laboratório de Objetos Urbanos Conectados (L.O.U.Co) pode oferecer. O LOUCo é um espaço para criação, desenvolvimento e prototipagem rápida de soluções para quem quer produzir com auxílio de equipamentos como impressoras 3D, cortadora laser e biblioteca de sensores. A incubação do Porto Digital faz parte de uma série de atividades voltadas para a promoção da cultura empreendedora, com realização de programas como o Mind the Bizz - voltado para empresas num estágio inicial de maturidade - entre outras ações, como o Jump Sessions, série semanal de encontros com debates e mesas-redondas nos mais diversos temas. Confira as empresas selecionadas na chamada de incubação: BitJá Broker Para compra e venda de criptomoedas, com uso de um algoritmo que busca ativamente as melhores cotações de compra e venda de diversas criptomoedas em várias exchanges ao redor do mundo. Colher de Chá O Colher de Chá é um aplicativo que conecta receitas e a vida dos usuários. Através da geração de listas de compras automatizadas, que une as receitas, organiza e calcula tudo o que vai ser preciso comprar, o app tem como objetivo otimizar a rotina alimentar. D+1 Design & Jogos O D+1 Design & Jogos atua há 5 anos desenvolvendo experiências e soluções de ensino ludocêntricas, com foco na promoção de impacto social positivo e habilidades socioemocionais, utilizando-se de abordagens analógicas ou digitais. DISPOR Energia Plataforma de assinatura de gerador solar. Ekoa Cursos Focados em marketing pessoal no digital para ajudar seus alunos a atingirem seu potencial máximo, definir objetivos e agir de acordo com eles. Facilitat Tecnologia Plataforma web voltada para construtoras, síndicos e moradores de prédios, que possui ferramentas como: disparo automático de emails e alertas; e utilização, de forma inteligente e interativa, de informações dispostas em banco de dados. A intenção é desenvolver inteligência artificial para mapeamento de práticas dos empreendimentos, quanto às manutenções, e utilização de data science para otimização de processos internos de gestão da empresa. Filmes para Infância Portal de educação que oferece uma seleção de filmes curtas metragens para crianças, com curadoria especializada, à serviço dos pais e educadores. Uma ferramenta para ação pedagógica, em que é possível promover desenvolvimento do senso estético desde cedo. FiltroUm A Filtro Um é uma ferramenta de seleção para funil de vendas. GuardAqui Solução para locação de pertences pessoais em locais públicos Guiar Modelagem acessível de vestimentas, com utilização de fabricação digital e tecnologia vestível. Koosh Experiências de aprendizagem relacionadas ao desenvolvimento de competências socioemocionais (soft skills ou essential skills): criatividade, liderança, comunicação, improviso, desapego, inteligência emocional, colaboração, co-criação etc. Navegue Solução para expansão do uso do transporte fluvial pelo rio, startup criada durante o Open Mobility Hack. Reconhecida como a melhor solução apresentada no hackathon, a Navegue estimula mobilidade através dos rios com pequenas embarcações, com administração de reserva e agendamento de horário para trajetos. Scambo Guarda-roupa virtual, com ideia de criar um brechó mais interativo e atrativo aos olhos do público de uma forma lúdica. Através de inputs fornecidos pelo usuário, o aplicativo geraria um protótipo do seu corpo para provar os "looks" escolhidos. Outras funcionalidades previstas ainda incluem a sugestão de outras opções de acordo com o gosto da pessoa, bem como possíveis ajustes e customizações. SmartSeller Ferramenta para acompanhamento de vendedores e vendas no mercado atacadista. Solis Imperium Serviço baseado na geração de energia compartilhada, uma das modalidades do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, criado pela Resolução 687/2015 da ANEEL.

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Câmara define plano de trabalho para fomentar bacia leiteira

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, e o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Roberto Abreu, participaram, hoje (27) de uma rodada de visitas e conversações para fomento da bacia leiteira do Agreste Meridional. Os gestores públicos se reuniram com membros da Câmara Setorial para detalhar um plano de trabalho anual, assim como avaliar projetos candidatos a incentivos fiscais do Prodepe (Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco) ligados ao setor de laticínios. Trata-se da primeira reunião ordinária promovida com a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados após a publicação do Decreto nº 47.189, que vinculou o órgão consultivo à AD Diper. A Câmara reúne representantes de várias entidades públicas, privadas e de organizações não governamentais com o objetivo de estabelecer metas e promover estratégias de desenvolvimento voltadas à bacia leiteira. A ida a Garanhuns compôs uma missão capitaneada pela SDEC, que consiste em conferir “in loco” a realidade dos empreendedores das principais cadeias produtivas do Estado em mais de 15 municípios do Agreste e do Sertão. PRODUÇÃO PERNAMBUCANA - Pernambuco está entre os 10 maiores estados produtores de leite do Brasil, sendo o segundo no Nordeste, atrás apenas da Bahia. O setor movimenta, anualmente, R$ 1 bilhão só na bovinocultura de leite, sem considerar derivados e produtos lácteos industrializados. O segmento gera cerca 100 mil empregos diretos e indiretos na atividade de produção de leite. Desde 2014, a produção está em crescimento - hoje, há uma geração de 2 milhões de litros/dia. Entretanto, os produtores têm sofrido com a falta de mercado e baixa dos preços de venda devido à mudança no comportamento das grandes indústrias de laticínios, as quais reduziram a aquisição do leite in natura de Pernambuco em detrimento do leite em pó produzido no Sudeste e no exterior. Para combater essa prática e incentivar a produção local, o governador Paulo Câmara assinou o Decreto nº 47.220, que veda a participação de incentivo do Prodepe para empresas que importam leite em pó, soro de leite e mistura láctea. Há ainda o Decreto nº 47.182, que revoga a isenção do imposto na importação do exterior de leite em pó, soro de leite e mistura láctea. As secas prolongadas que atingem a região provocam uma diminuição de alimentos para os animais, na maior parte do ano, o que atinge diretamente os produtores da bovinocultura leiteira e a subsistência das pequenas propriedades. Para não afetar a produção leiteira dos rebanhos, eles precisam incrementar a alimentação ofertada aos animais com milho, soja e ração. Com o intuito de diminuir esse custo, foi publicado o Decreto Nº 47.357, que confere a isenção do ICMS na compra de milho, por produtores de leite. (Da Sdec)

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Deloitte lança universidade corporativa no Recife

A Deloitte apresentou hoje ao mercado a D.Influencers, a universidade corporativa da empresa. O empreendimento, que nasce a com a oferta de um MBAs realizado em associação com a Trevisan Escola de Negócios, tem o objetivo de criar um modelo disruptivo de especialização e direcionado ao mundo dos negócios. "A D. Influencers tem como meta estimular e dar ferramentas para que os profissionais, sejam da Deloitte ou de outras organizações, possam se adaptar e assumam uma posição de protagonismo neste cenário de constantes transformações. A chegada da universidade ao Nordeste, segunda região a receber nossa plataforma de educação corporativa, mostra a importância estratégica que a região tem para a Deloitte. Esperamos contribuir para preparar os profissionais e, assim, fomentar o desenvolvimento de uma cultura empreendedora e gestora da sociedade 4.0”, declara Edson Cedraz, sócio-líder da Deloitte para a Região Nordeste. Na ocasião foi lançado o “MBA para Profissionais do Futuro”, que é fruto de uma associação entre a Deloitte e a Trevisan Escola de Negócios. O curso será promovido no espaço da D.Influencers, no Recife, e oferecerá uma grade curricular que reflete as novas necessidades do mercado de trabalho e das empresas no contexto das grandes transformações, impulsionadas pelas novas tecnologias e plataformas digitais. O primeiro curso ofertado será de “Gestão de Finanças e Controladoria, com Enfoque em Transformação Digital” e terá em seu cronograma aulas sobre Corporativo e Governança, Gestão Financeira, Controladoria e Transformação Digital. O evento de inauguração do espaço contou com a participação de diretores e gerentes de Recursos Humanos de grandes corporações com atuação na região. As tendências sobre a força do trabalho, o futuro das organizações e dos Recursos Humanos foram discutidos por especialistas em três painéis. As inscrições para o MBA no Recife começam hoje (27) e o início das aulas, no segundo semestre deste ano. Para mais informações, acesse: www.deloitte.com.br e www.trevisan.edu.br.

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