Arquivos Z_Exclusivas - Página 120 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Governo firma acordo com Deloitte para reforçar ações em prol da economia

Para buscar soluções que amenizem o impacto da pandemia do coronavírus na economia de Pernambuco, o Governo do Estado firmou acordo de cooperação técnica com a Consultoria Deloitte, que passará a contribuir nas reuniões do comitê socioeconômico de enfrentamento ao coronavírus. O diálogo estruturado do Estado com federações da Indústria e lideranças dos setores de Comércio, Serviços e da Agropecuária, além de associações representativas das empresas, tem provocado diversas ações, principalmente no sentido de sustentar a renda e os níveis de empregos dos pernambucanos. O corpo técnico da Deloitte fornecerá dados para análise e tomada de decisão pelo Poder Executivo estadual. O acordo terá duração de 90 dias e não contempla remuneração, na medida em que o projeto se configura como pro bono. A colaboração integra um importante agente ao grupo instalado pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, a partir da emergência provocada pelas medidas restritivas de isolamento social, necessárias para a saúde pública. O Comitê possui um eixo específico para tratar da pandemia a partir de um olhar para o fator socioeconômico. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, a experiência da empresa vai colaborar para trazer para o debate potenciais respostas que devem ser dadas aos impactos econômicos provocados pela pandemia. “Há um esforço grande de buscar alternativas, de achar caminhos para amenizar a situação durante e pós-crise gerada pelo coronavírus. Já apresentamos algumas, mas não vamos parar de buscar novas. Precisamos unir esforços. Por isso a chegada da Deloitte nos auxiliará a ter acesso a informações públicas de ações que governos nacionais e subnacionais estão tomando no mundo inteiro, no intuito de mitigar os efeitos socioeconômicos desta pandemia. Tudo vai ser analisado e validado pelo comitê, para então ser utilizado como base de uma política pública”, detalhou. Na prática, além de participar do diálogo com todos os agentes econômicos e o Estado, a Deloitte vai contribuir voluntariamente na coleta de informações públicas e lições aprendidas relativas às experiências e iniciativas positivas (melhores práticas) observadas e/ou implantadas em outras localidades; apresentar modelos e melhores práticas para gerenciamento de projetos e de crises; e discutir referências para a estruturação da governança e de controles da gestão dos projetos e recursos envolvidos nos planos de recuperação econômica.

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Plenário irá votar incentivo ao microcrédito durante pandemia nesta quarta

O Plenário da Câmara dos Deputados se reúne na quarta-feira (22) para analisar o Projeto de Lei 1282/20, de autoria do Senado, que institui o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e concede crédito mais acessível ao setor. O projeto cria um programa especial de crédito no valor total de R$ 13,6 bilhões para fortalecer os negócios de micro e pequenas empresas em meio à crise econômica e à pandemia de Covid-19. Pelo texto, as microempresas, que têm faturamento bruto anual de até R$ 360 mil, e as empresas de pequeno porte, cujo faturamento anual é de até R$ 4,8 milhões, poderão contar com empréstimos a juros anuais de 3,75%, carência de 6 meses para começar a pagar e prazo total de 36 meses. Urgência Também poderão ser votados os pedidos de urgência para os seguintes projetos: PLP 34/20, do deputado Wellington Roberto (PL-PB), que obriga empresas com patrimônio superior a R$ 1 bilhão a emprestar dinheiro ao governo para gastos com a pandemia de Covid-19; PL 1389/20, da deputada Flávia Arruda (PL-DF), sobre a transferência de saldos dos fundos de assistência social dos estados, do Distrito Federal e dos municípios provenientes de repasses federais apurados até dezembro de 2019; PL 1079/20, do deputado Denis Bezerra (PSB-CE), que suspende o pagamento de parcelas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) durante estado de calamidade sanitária. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)

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Arte Plural Galeria (APG) e Renato Valle criam o Retratos da Quarentena

No atual momento de distanciamento social, a Arte Plural Galeria (APG), em parceria com o artista Renato Valle, inicia uma nova ação dentro do projeto #aartenãopodeparar. “Retratos de Quarentena" são obras exclusivas, criadas sob encomenda, tendo como inspiração o personagem que encomendou o trabalho. O projeto que está sendo lançado começa hoje  (20.04) e vai funciona da seguinte maneira: o interessado manda imagens para a APG que vai concentrar as informações sobre entrega e outros detalhes. O material será compartilhado com o artista, que irá produzir a obra, em interpretação livre, preservando, claro, as características do retratado. “Esta é uma forma, nesse inusitado período de isolamento, de não deixarmos a arte parar”, diz Renato Valle. O trabalho será produzido em grafite sobre papel com a entrega da obra em tamanho 21 x 15. O personagem precisa enviar de três a cinco fotos seguindo as orientações técnicas (de perfil, sem uso de flash). A iniciativa faz parte do movimento #aartenãopodeparar lançado pela APG no início da quarentena, como forma de movimentar o cenário das artes. Semanalmente a galeria posta em suas plataformas digitais, trabalhos de dois artistas integrantes do seu acervo, com forma de fomentar a arte.

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Tesouro desembolsou quase R$ 51 bi em combate a coronavírus

Os gastos do governo federal no combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus somaram R$ 50,78 bilhões. O montante equivale a 22,3% dos R$ 226,79 bilhões de créditos extraordinários aprovados para o enfrentamento à covid-19. Os números constam da ferramenta Monitoramento dos Gastos da União com Combate à Covid-19, lançada pelo Tesouro Nacional. O site será atualizado diariamente com informações sobre as despesas pagas até o dia anterior. Até agora, os maiores valores foram destinados ao pagamento do auxílio emergencial, que consumiu R$ 27,04 bilhões do orçamento programado de R$ 98,2 bilhões. Em segundo lugar, vem a complementação do Tesouro Nacional para a linha de crédito que financiará o pagamento de salários a pequenas e médias empresas, no total de R$ 17 bilhões de um crédito extraordinário de R$ 34 bilhões. O governo gastou ainda R$ 5,7 bilhões para despesas adicionais do Ministério da Saúde e das demais pastas, de um total de R$ 26,95 bilhões previstos, e R$ 1,03 bilhão em ajudas aos estados e ao Distrito Federal, de um valor programado de R$ 16 bilhões para recompor os repasses dos Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios. A nova ferramenta permitirá o acompanhamento das despesas previstas nos programas anunciados para enfrentar a pandemia. Além do valor global dos gastos, o cidadão poderá verificar os desembolsos em cada programa, comparando com a verba reservada pelo crédito extraordinário. Segundo o Tesouro Nacional, existe um intervalo entre o empenho (autorização do gasto) e o efetivo pagamento, o que explica a baixa execução em algumas ações. “Destaca-se ainda que as políticas de combate à covid-19 têm diferentes prazos de execução para as suas despesas específicas, que podem ir até enquanto perdurar o período da calamidade”, informou o órgão. (Da Agência Brasil)

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Fechamento do comércio e de atividades não essenciais até 30 de abril

Seguindo as orientações de isolamento social da Secretaria Estadual de Saúde, em consonância com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e buscando a redução do avanço do novo coronavírus em Pernambuco, o governador Paulo Câmara anunciou, nesta sexta-feira (17.04), a prorrogação do fechamento do comércio e das demais atividades não classificadas como essenciais durante a pandemia do novo Coronavírus. A nova medida é válida até 30 de abril. Continuam abertos, entre outros, serviços relacionados à alimentação, como supermercados, padarias mercadinhos; casas de ração animal; farmácias e depósitos de água mineral e gás; além de hospitais e serviços de abastecimento de água, gás, energia e internet. Oficinas mecânicas, lojas de assistência técnicas, lojas de defensivo e insumos agrícolas, bancos e serviços financeiros, lavanderias, serviços urgentes de manutenção predial e prevenção de incêndio, atividades decorrentes de contratos de obras particulares que estejam relacionadas à situação de emergência e atividades prestadas por concessionários de serviços públicos também podem seguir funcionando. (Do Governo de Pernambuco)  

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8 hospitais do Recife Antigamente

Em meio ao período de enfrentamento ao novo coronavírus, a rede de saúde pública e privada se tornaram protagonistas dessa guerra que o mundo e que Pernambuco estão enfrentando. Em homenagens a essas instituições que estão na linha de frente da recuperação de pacientes, a coluna Pernambuco Antigamente publica hoje uma seleção de fotos de grandes hospitais do Recife no século passado. Confira! Clique nas fotos para ampliar. . Hospital Português, em 1905 (Fundaj) . Hospital da Restauração, em 1967 (Biblioteca do IBGE) Inaugurado como Hospital de Pronto Socorro em 1967, somente em 31 de dezembro 1969, foi reinaugurado como Hospital da Restauração . Hospital Pedro II, atualmente integra o Imip (Site do Imip) Foi inaugurado em 10 de março de 1861, com projeto de José Mamede Alves Ferreira. . Hospital Jayme da Fonte, em 1955 e em 1980 . . . Hospital Getúlio Vargas, em 1953 (Correio da Manhã) . Hospital Centenário do Recife - Hospital dos Servidores do Estado Pernambuco (Página Recife de Antigamente - Getty Imagens) Localizado na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, Espinheiro Recife em 1940. . Instituto de Olhos do Recife (IOR) Na foto, a antiga sede do IOR, que foi fundado em 1968 e está completando 52 anos neste mês de abril.  . Hospital Santa Agueda, em 1920 (Villa Digital) Descrição da foto  indica que é a atual Rua Arbonio Marques e Hospital Osvaldo Cruz . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

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Porto de Suape registra melhor primeiro trimestre da sua história

O Porto de Suape encerrou o primeiro trimestre com a maior movimentação de cargas da sua história. O aumento no período foi de 41% em relação a 2019, totalizando 6.675.954 toneladas. Março superou a expectativa e cresceu 13% em relação ao mesmo mês de 2019, fechando com 1.971.259 toneladas. O número de embarcações que atracaram em Suape foi 11% maior de janeiro a março deste ano, chegando a 354 navios, contra 318 do primeiro trimestre do ano passado. “Obter esses resultados em meio à pandemia da Covid-19 mostra que estamos trabalhando fortemente para manter todos os serviços e operações em funcionamento. Isto só é possível porque contamos com o apoio de toda a comunidade portuária, que está ao nosso lado, engajada para que não faltem os produtos essenciais à população”, afirma Leonardo Cerquinho, presidente do Porto de Suape. “Os números indicam que, se não fosse essa crise sem precedentes, certamente 2020 seria o melhor ano de Suape. Mas sabemos que os impactos vão chegar”. Suape permanece líder nacional em movimentação de granéis líquidos, carga mais movimentada no porto, que correspondeu a 75% do total do primeiro trimestre e foi responsável pela performance. Combustíveis, GLP, óleo bruto de petróleo, querosene de aviação, entre outros produtos, somaram 5.015.768 toneladas representando 54% de aumento, tendo em vista que, no mesmo período de 2019, o total movimentado foi de 3.242.294 toneladas. Considerando apenas o mês de março, o crescimento entre as cargas líquidas e gasosas foi de 15%, somando 1.389.758. As cargas conteinerizadas (que são as mais sensíveis à dinâmica econômica) apresentaram alta de 14% no peso, com 1.420.104 toneladas. O aumento correspondeu a 10% em TEUs (do inglês Twenty-foot Equivalent Unit - unidade equivalente a 20 pés), com 121.480 TEUs movimentados. No primeiro trimestre de 2019, os volumes foram 1.245.794 toneladas e 109.675 TEUs. O mês de março foi o melhor período para a movimentação de contêineres. O total chegou a 503.901 toneladas e 41.907 TEUs, respectivamente 10% e 6% a mais que em março do ano passado. A carga geral solta acumulou 113.771 toneladas e 17,8% de aumento no trimestre. Neste grupo, encontram-se os veículos, açúcar em sacos, chapas e bobinas de aço, peças da indústria eólica, obras de ferro fundido, entre outros. Os números mostram uma recuperação no embarque de veículos, com 9.220 unidades em 2020 e 8.667 no primeiro trimestre de 2019. O percentual é de 6% de crescimento. O maior aumento ocorreu em março, que registrou 4.089 veículos, 42% ou 1.212 unidades a mais que o mesmo mês do ano passado. Apesar de ter aumentado 30% em março, os granéis sólidos acumulam perda de 20% no trimestre, somando 127.375 toneladas contra 159.503 em 2019. Por tipo de navegação, a cabotagem, onde Suape mantém a liderança entre os portos públicos do Brasil, cresceu 36% no trimestre e 19% em março, alcançando 4.274.701 toneladas e 1.326.847, respectivamente. No longo curso, a maior alta foi na exportação, com 158% de aumento nos três primeiros meses e 949.611 toneladas movimentadas. A importação teve um crescimento de 17%, somando 1.452.789 toneladas. No mês de março, as cargas exportadas somaram 175.903 toneladas e, as importadas, 468.997 toneladas. Os principais destinos das mercadorias exportadas, que em sua grande maioria corresponderam a combustíveis, foram Singapura, Guiné, Colômbia, Mauritânia e Argentina. Já as cargas importadas tiveram como origem Estados Unidos, Argentina, Nigéria, Espanha e Colômbia no primeiro trimestre. (Do Governo de Pernambuco)

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Associados do Sindhospe contratam médicos para UTIs e leitos de retaguarda

Para enfrentar o avanço do novo coronavírus, os associados do Sindhospe (Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de Pernambuco) estão solicitando médicos e profissionais da área de saúde para atuarem nas UTIs e leitos de retaguarda dos hospitais privados do estado. Os profissionais podem ser de qualquer especialidade, de preferência com menos de 60 anos e sem comorbidades. Os profissionais interessados podem enviar currículo para o e-mail: contato@sindhospe.org.br ou entrar emom a secretária da diretoria, Fabiana Santana, pelo telefone: (81) 9.9241-7982. Os associados que quiserem contratar médicos e profissionais de saúde também podem fazer a solicitação pelos nossos canais de comunicação. O Sindhospe está atento a este momento difícil e entende que só a união de forças é capaz de superar o combate ao vírus.

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Mandetta fora do Ministério da Saúde

Em suas redes sociais, Luiz Henrique Mandetta anunciou que foi demitido do cargo de Ministro da Saúde. Com aprovação elevada da sua atuação no combate ao novo coronavírus, o médico vinha enfrentando nas últimas semanas uma série de embates com o presidente Jair Bolsonaro, defensor do fim do isolamento horizontal. Mandetta escreveu em suas redes sociais: "Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde. Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar. Agradeço a toda a equipe que esteve comigo no MS (Ministério da Saúde) e desejo êxito ao meu sucessor no cargo de ministro da Saúde. Rogo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que abençoem muito o nosso País". O oncologista Nelson Teich foi confirmado por Jair Bolsonaro como novo ministro. No seu discurso de posse o novo ministro não anunciou mudanças na questão do isolamento social.

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Setor Metalmecânico: 60% das empresas estão paradas ou com produtividade reduzida

Depois de amargar quedas de produtividade, desemprego e, até mesmo, encerramento das atividades de algumas empresas fornecedoras do Complexo Portuário de Suape, o setor metalmecânico de Pernambuco sofre mais uma queda de braço. É que desde que os efeitos da Covid-19 chegaram à economia local, o segmento tem sido um termômetro do quanto esse efeito cascata deixará mais distante a recuperação do setor. De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco (Simmepe) e 1º vice-presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE), Alexandre Valença, boa parte das empresas fornece insumo para a cadeia produtiva e o efeito mais severo, neste momento, é não contar com a demanda do mercado. “Elas dependem do nível de investimento de outras indústrias, como as da construção civil, naval, automotiva. Quando não tem isso, naturalmente, a demanda cai e a produtividade das empresas de base é afetada”, disse, destacando que, além desse freio, existe também uma dificuldade atrelada ao canal de distribuição. Valença reforçou a importância dessas empresas sobreviverem, pois são delas que nascem a produção de lata, autopeças, eletrodomésticos e até os insumos destinados à construção civil, por exemplo. “Ou seja, ficou dificílimo fazer qualquer projeção de retomada. Dessa vez, percebemos uma crise com um agravante muito maior: pois se antes a dificuldade se concentrava ao Complexo Portuário de Suape, agora, ela se tornou geral”, sentenciou. Os efeitos disso tem acertado em cheio as indústrias de consumo do segmento, como as produtoras de aço, de minério de ferro, as serrarias até as fabricantes de panelas e de eletrodomésticos. “Se já estava ruim com a situação dos estaleiros, agora, ficará bem pior, pois, no momento, muitas têm optado por paralisar a produção, conceder férias coletivas ou usar os recursos do banco de horas para atenuar as perdas atuais e ajudar na sobrevivência delas próprias”, analisou. Dados do Simmepe revelam que 60% das empresas do segmento estão paradas ou com a produtividade reduzida, de um total de 2 mil indústrias - sem contar as que concederam férias coletivas aos seus funcionários. “É um cenário deliciado, sobretudo porque ninguém teve experiência com pandemia e muito menos com o pós pandemia”, afirmou Valença. O diretor presidente da Mectronic Eletromar, Wadi Nicola Mansour, bem sabe como está a dura realidade das empresas do segmento. Proprietário de duas unidades fabris de instalações elétricas e de um galpão, ocupando uma área de 35 mil metros quadrados em São Lourenço da Mata, Mansour está com a produção parada desde o dia 25 de março e concedeu férias coletivas para 800 colaboradores. “O efeito é drástico e atinge 95% do faturamento da minha empresa, além de elevar a inadimplência para uma taxa de 70% (antes, não chegava a 1%). Isso quebra qualquer negócio e, por tabela, toda uma cadeia que depende disso. Hoje, no Brasil, temos mais de 100 mil pontos de vendas. Imagina a quantidade de postos de trabalho gerados indiretamente?”, questionou, explicando que é possível que a situação provocada pela Covid-19 tenha efeitos ainda mais drásticos se comparado à crise de 2014. De lá para cá, o empresário disse não ter conseguido ocupar a capacidade instalada total das fábricas, que operavam em 60%. É provável que, quando a pandemia arrefecer, esse percentual não chegue a 50% em virtude, sobretudo, da retração de 30% do mercado de material de construção. A Mectronic Eletromar destina 97% da sua produção para o mercado interno, sendo dividida entre as regiões Nordeste, Sul e Sudeste; e 3% para o mercado externo, atendendo os países das américas Latina e Central e o Oriente Médio. Assim como a empresa de Mansour, outros negócios pernambucanos estão passando por essa mesma situação e, por isso, o 1º vice-presidente da FIEPE, Alexandre Valença, acredita que as soluções para mitigação dos efeitos estão no retorno dos investimentos por parte dos governos, no financiamento dos bancos públicos e privados e no retorno das grandes obras públicas. Dados externos Além da crise atingir o mercado interno do setor metalmecânico, o externo também tem dado sinais de retração. Informações compiladas pela FIEPE, com base nos dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, dão conta que há uma queda nas exportações de embalagens de alumínio – inseridas nas indústrias metalúrgicas – de 35% de fevereiro para março, registrando recuo de 25% da média do ano passado. Para se ter ideia, 77% do mercado externo atendem Argentina, Paraguai e Chile – também afetados pelo coronavírus. (Do Sistema Fiepe)

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