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25 anos de música, poesia e brincadeira da Palavra Cantada

Uma das artes mais fascinantes que existem, a música também serve como forma de apresentar o mundo às crianças de maneira lúdica e educativa. Amanhã é dia 12 de outubro, Dia das crianças. Aproveitando a data, a Mais Música de hoje é sobre a Palavra Cantada, um dos principais grupos da música infantil brasileira. Misturando canções, brincadeira e educação, os músicos Sandra Peres e Paulo Tatit vêm, desde 1994, formando diversas gerações de crianças e adultos com suas letras inteligentes e melodias assoviáveis. A coluna conversou, por telefone, com Sandra Peres, a Sandreca, quando ela estava prestes a embarcar pro Recife para um show, realizado na semana passada. São 25 anos de carreira, e a cantora atribui essa longevidade ao compromisso da dupla com a música e com as crianças. “O segredo das coisas darem certo é que estamos sempre conectados com a ética, com a responsabilidade. Quando isso fica bem claro no que nós compomos e no que estamos fazendo, as famílias imediatamente nos tomam como pessoas de confiança. Tanto as famílias como as escolas”, salientou. “Então esse é o resultado do compromisso que nós temos com a informação de qualidade, o respeito, isso tudo faz com que tenhamos uma quantidade muito grande de pessoas que gostam de nós”, explicou. Desde o início, a dupla tem o como objetivo a produção de música infantil com letras originais e que respeitem a sensibilidade e a inteligência das crianças. “Fazer música de qualidade não é uma proposta, é como acreditamos que é o melhor, é um pacto que temos com a vida”, refletiu. “Nós nunca pensamos ‘Ah, vamos fazer uma música de qualidade para as crianças’, nós vivemos isso, praticamos diariamente”, esclareceu. “A nossa música revela aquilo o que nós sempre acreditamos”, concluiu. Mesmo com todas as mudanças que aconteceram em mais de duas décadas de atuação, Sandreca - como é conhecida - afirma que não mudou muito sua forma de escrever e fazer as canções para os pequenos. “Eu uso sempre uma analogia que acho brilhante, se você tem uma criança que sempre comeu arroz e batata frita , ela não vai achar mais graça em nada”, pontuou. “Se você tem uma criança que na vida dela teve oportunidade de conhecer expressões artísticas legais, certamente ela vai gostar de Palavra Cantada”. De acordo com a cantora, o grupo prepara uma série de projetos em comemoração às bodas de prata. “Estamos com um musical, ‘Palavra Cantada: As Aventuras de Pauleco e Sandreca no Planeta Água’, além disso estamos fazendo uma grande remodelação programa educacional, que vai ficar pronto agora em março ou abril do ano que vem”, destacou Sandreca. “E paralelamente a isso, estamos pensando no show de 25 anos pra estrear no ano que vem também”, planejou a artista. Sandreca vê com bons olhos o cenário musical infantil atual, sobretudo pela maior quantidade de opções que os pequenos e as mães têm hoje em dia se comparados a quando o grupo começou. “Tem muitas opções hoje em dia, que são bem vindas. Cada uma tem uma proposta, cabe ao pai e a mãe escolher o que acha melhor pro filho”, celebrou. Nessas duas décadas de carreira, a dupla já formou mais de uma geração de adultos com suas canções. “É um privilégio, hoje temos jovens que nos ouviram e já  têm filhos”, comemorou. “É uma coisa muito boa, perceber que fazemos a diferença na nossa sociedade. Procuramos fazer o melhor pra formação das crianças e isso também conta, né?”, ponderou. Segundo a música, os pais dessas crianças também curtem o som da Palavra Cantada. “Os pais gostam de uma boa educação pros filhos deles, é muito importante ver que eles têm essa consideração de participar, de irem junto, de cantarem as músicas nos shows. Na verdade, o pai, a mãe ou o educador percebem que aquilo é uma boa influência, por isso que ele repete, ouve e canta junto”, esclareceu. A multiartista acredita que ao fazer música para as crianças está formando cidadãos para o futuro. “Nós sabemos que vamos fazer a diferença quando ela ouvir, ela vai se inspirar, vai trazer referências pra vida dela que podem ajudá-la em determinados assuntos”, refletiu. Sobre a relação do grupo com a música pernambucana, a cantora foi puro entusiasmo. “Eu adoro. Nós temos um CD que fizemos em Pernambuco, Nação Erê, e trabalhamos com o grupo um tempão. Tem muita música da Palavra Cantada que usamos o maracatu”, destacou. “Adoramos a rítmica, a produção artística de vocês é maravilhosa”, concluiu. Nesse Dia das Crianças, não há programa melhor tanto para os pequenos quanto para os adultos do que comemorar ao som da Palavra Cantada. Vá simbora ouvir!  

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CNI diz que PIB crescerá 0,9% este ano

Diante do cenário de recuperação gradual da econômica, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) manteve a previsão de crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Também foi mantida a estimativa de expansão de 0,4% do PIB industrial em 2019, segundo o Informe Conjuntural do terceiro trimestre, divulgado hoje (11) pela CNI. Segundo a entidade, o fraco desempenho da atividade econômica e industrial é explicado por dois fatores: “o sentimento crescente de que o processo de aprovação das reformas indispensáveis ao crescimento da economia será mais demorado e complexo do que inicialmente percebido e os poucos avanços na agenda de redução do Custo Brasil”. O consumo das famílias, com um crescimento estimado de 1,5%, será novamente o principal motor da expansão do PIB em 2019. Na comparação com anos anteriores, a taxa de 1,5% é inferior ao registrado em 2018 (1,9%) e levemente superior ao registrado em 2017 (1,4%). O Informe Conjuntural indica um descolamento entre o ritmo de crescimento do consumo e da produção industrial. “As vendas no comércio varejista têm crescido, mas este movimento não tem sido transmitindo para a indústria, que segue quase estagnada principalmente por conta da falta de competitividade”, disse o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. O investimento passou por uma leve revisão, indo de 2,1% no informe do segundo trimestre para 2,5% no terceiro, como resultado da melhora gradual da economia. O documento revisou também a taxa média de desemprego, que deve ficar em 11,9% em 2019, um recuo de 0,4 ponto percentual em relação ao verificado em 2018 (12,3%). Taxa básica de juros A previsão da CNI é que a taxa básica de juros, a Selic, encerre 2019 em 5% ao ano. Atualmente, a taxa está em 5,5%. A expectativa da CNI é que haja reduções nas reuniões de outubro e dezembro deste ano. Dívida pública O déficit nominal deve recuar de 7,14% do PIB, em 2018, para 6,43%, em 2019. A redução é explicada pela manutenção do patamar de déficit primário e a redução de 0,7 ponto percentual do PIB nas despesas com juros nominais. O déficit nominal, no entanto, continua a ser superior ao necessário para estabilizar a relação Dívida Bruta/PIB, que deve passar de 77,2%, em 2018, para 78,4%, em 2019. Dólar Para o dólar, a previsão é que valerá R$ 4,02 no fim deste ano. Segundo a CNI, a elevação em relação ao Informe Conjuntural do segundo trimestre (R$ 3,75) é justificada pelo crescente impacto de fatores conjunturais, como a guerra comercial entre Estados Unidos e China e a crise na Argentina. A presença de mudanças estruturais, pelo menos no médio prazo, da política monetária doméstica também afeta a desvalorização do real frente ao dólar, diz a confederação. Balança comercial A CNI projeta o saldo comercial de US$ 49,2 bilhões, com as exportações registrando US$ 228,4 bilhões e as importações US$ 179,2 bilhões. Se confirmar a projeção, o superávit será 16,12% menor que o registrado em 2018 – R$ 58,659 bilhões.

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Orgânico 22, uma casa especializada nos pratos orgânicos e veganos

Uma cafeteria especial, com um cardápio natural e orgânico - várias opções veganas - e uma proposta inclusiva. Bem-vindos aos Orgânico 22, no bairro das Graças. A proposta da casa, fundada por Elizabete Cardeal há quatro anos, nasceu nos jardins da Praça de Casa Forte, quando ela começou a vender sanduíches e outros produtos para os frequentadores da feira orgânica. O espaço, que tem um jardim que combina com a pegada agroecológica do local, lançou várias novidades neste ano. Elizabete é tradutora. Num momento de mudança de carreira, ela passou a estudar para concursos. Mas não era algo que a fazia feliz. Ela decidiu então em apostar no que gostava de fazer: cozinhar! Os primeiros passos foram vendendo sopas na feira de Casa Forte. Depois sanduíches, bolinhos e sucos. O famoso Burguer de Grão de Bico, que é um dos carros-chefes da Orgânico 22, já fazia sucesso na clientela nesta época. Ela chegou a comercializar 180 sanduíches por semana. A oportunidade de abrir um espaço dedicado à arte da comida natural e orgânica na Zona Norte veio em 2015. Elizabete montou a casa com uma série de detalhes que criam a identidade do negócio. “A proposta dos orgânicos agrega pessoas. Não quero um espaço que cresça muito, sempre pequeno e aconchegante. Gosto desse lugar mais intimista, com um toque de coisas mais rústicas. Todo mundo na Orgânico é muito integrado. Tem gente que construiu amizades aqui. Acho isso ótimo!”, conta. O espaço tem 12 mesas e um atendimento bem personalizado, que é típico das cafeterias especiais. "A Orgânico é uma cozinha natural, vegetariana, orgânica, vegana, e com opções sem glúten. É inclusiva. Se alguém me disser: Bete, não posso comer isso. Eu invento um prato para você na hora. Não é personalizado, mas inclusivo. Há um apego com as pessoas!", reforça a proprietária. Os cafés do Orgânico 22 são da Kaffe. Os grãos são brasileiros, mas a torrefação é pernambucana. No espaço, além do café expresso, são serviços três métodos de filtrados: o koar, o clever e a prensa francesa. A casa oferece ainda uma diversidade de sucos naturais  - que é uma bebida que está no DNA orgânico do local - e algumas opções de chás e drinks (que é outra novidade). Todo o cardápio da casa foi preparado por ela, após anos de viagens e muitas pesquisas. Um dos sucessos da casa hoje são o Happy Dog (pão francês, salsicha vegetal,  molho rústico de tomate, molho de pimenta, molho de cogumelos e coentro) e o Tostex Americano (pão levain, queijo, pesto, ovo e tomate). O Burguer de Grão de Bico segue ainda sendo uma pedida forte da casa. Há opções de croissants e esfirras veganas. E também uma variedade de bolos e doces com sabor bastante convidativos! . Há novidades em horários e no cardápio. Nos domingos, a casa está abrindo para almoço e uma nova opção para os clientes é a feijoada vegana (que leva cogumelos, tofu defumado e tempê). O prato foi servida pela primeira vez no último domingo (06/10) e já nasceu com sucesso. Além da feijoada, os clientes tem como opção de almoço aos domingos os risotos, pastas e massas. Outra novidade do Orgânico 22 são as noites temáticas. Nas quintas-feiras há uma proposta especial no cardápio. As últimas foram a Noite Indiana e a Noite Vietnamita, com pratos saudáveis típicos desses países. SERVIÇO Orgânico 22 Endereço: R. Doze de Outubro, 15 - Graças, Recife - PE Horário: De quarta a sábado das 16:30h às 21h. Aos domingos temos café da manhã das 08h às 12h e almoço das 12h às 15h. . . VEJA TAMBÉM . Uma café especial no mercado público   Santa Clara irá inaugurar cafeteria no Parnamirim e anuncia novidades   Ernest, o bistrô dos cafés e empadas especiais   Café Mais Prosa: Um café familiar na Zona Norte . Na Venda, tradicional café das Graças inova no cardápio . Leiva: um café artesanal e uma inspiração familiar . Lalá, o café afetivo do bairro das Graças . Cordel, o novo recanto dos cafés especiais no Parnamirim

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Animage faz 10 anos e traz animações do Brasil e do mundo

Faz 10 anos que Recife está diretamente conectada com a produção internacional contemporânea da arte da animação. O Animage - Festival Internacional de Animação de Pernambuco chega à sua 10ª edição atualizando o público com os melhores curtas e longas-metragens lançados no mundo a cada ano. Em 2019, as sessões estão distribuídas pela CAIXA Cultural Recife (programação gratuita), Cine São Luiz e Cinema da Fundação - Derby (preços populares), de 11 a 20 de outubro. A cada edição, a programação reforça a produção autoral e consolida uma identidade própria com ênfase na originalidade que se evidencia na Mostra Competitiva de curtas-metragens e estende pelas Mostras e Sessões Especiais de curtas e longas. "A maioria dos filmes oferecidos na programação nunca chegaria à cidade se não fosse o festival, que oferece momentos de diversão e reflexão para plateias de todas as idades, além de promover intercâmbios artísticos com oficinas e atividades de formação. Artistas consagrados e revelações, que depois se tornaram grandes nomes, passaram pelo festival ao longo de uma década. O Animage sintoniza-se com a vanguarda artística e ao mesmo tempo resgata clássicos de riqueza inesgotável", comenta Júlio Cavani, curador do festival. Grandes profissionais da animação são convidados para participar do Animage. Neste ano, estarão presentes Bruno Collet, premiado diretor e cenógrafo francês com quase 30 anos de carreira, que apresentará seu curta Mémorable na Mostra Competitiva e também a mostra especial com seus filmes. Da Alemanha, a convidada é Kiana Naghshineh, diretora formada na conceituada Escola Filmakademie Baden - Württemberg, que ministrará uma oficina e também apresentará uma mostra com seus curtas. Ambos conversam com o público após as sessões. De Pernambuco, Chia Beloto, Marila Catuária e Bruno Cabús ministrarão oficinas que serão realizadas na Caixa Cultural Recife. No link a seguir a programação completa do festival: PROGRAMAÇÃO MOSTRA COMPETITIVA - Este ano o festival recebeu mais de 800 inscrições, das quais foram selecionados 78 curtas-metragens de 30 países, com técnicas de animação variadas. Acesse aqui a lista dos filmes. Participaram da seleção Ayodê França, Chia Beloto e Ianah Maia. A Mostra Competitiva do ANIMAGE, dividida entre sessões adultas e infantis, reúne produções recentes e premia os melhores filmes nas categorias Melhor Curta-Metragem - Grande Prêmio Animage, Melhor Curta Infantil, Melhor Curta Brasileiro e Prêmio do Público. A premiação inclui também melhor Direção, Roteiro, Direção de Arte, Técnica e Som. LONGAS - Uma das importantes características do Animage é a presença expressiva de longas-metragens inéditos no Brasil em sua programação. Este ano também compõe a lista o clássico Meu Amigo Totoro, que o festival resgata após 30 anos do seu lançamento no Brasil. O longa Les Hirondelles de Kaboul, de Zabou Breitman e Eléa Gobbé-Mévellec (França, Luxemburgo, Suíça, 2019, 75'), será exibido na tradicional sessão de abertura do Animage no Cine São Luiz. Filme poético e comovente, fala sobre a ocupação de Cabul pelo Talibã, uma adaptação do romance homônimo de Yasmina Khadra. O filme participou da mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes. Ainda explorando a produção francesa, Zero Impunity, de Nicolas Blies, Stéphane Hueber-Blies e Denis Lambert (França, Luxemburgo, 2019, 90'), em linguagem documental, o filme mostra como a violência sexual é encoberta por diversos governos, principalmente em contextos de guerra. Do cinema de animação americano, este ano o Animage apresenta My Entire High School Sinking Into the Sea, de Dash Shaw (EUA, 2016, 76'), o longa mostra a técnica artesanal usada pelo diretor, consagrado quadrinista americano, que concorreu ao Leão de Ouro no Festival de Veneza e traz vozes de artistas como Susan Sarandon, Jason Schwartzman, Lena Dunham e Reggie Watts. Já Tux and Fanny, de Albert Birney (EUA, 2019, 82'), um filme que faz uma combinação entre filosofia e ironia ao contar uma história com recursos visuais minimalistas e gráficos pixelados 2D lo-fi, que lembram os jogos do videogame Atari. É o desdobramento de uma série desenvolvida no instagram por Birney. Também entre os longas, Psiconautas, Los Niños Olvidados, de Alberto Vázquez & Pedro Rivero (Espanha, 2015, 76'), é uma bela obra sobre a dor e a morte numa sociedade decadente em um mundo pós-apocalíptico. O filme foi o vencedor dos prêmios Goya e Platino de Melhor Animação em 2017. E completando a seleção, para celebrar estes 10 anos de Animage, um grande clássico do cinema da animação japonesa está presente na programação. Meu Amigo Totoro, escrito e dirigido pelo celebrado Hayao Miyazaki (Japão, 1988, 86'), será exibido em comemoração aos 30 anos de sua criação no Studio Ghibli. Um filme singelo que mistura realidade e fantasia no interior do Japão, e que facilmente encanta adultos e crianças. MOSTRAS E SESSÕES ESPECIAIS - A programação do Animage traz mostras especiais de curtas que apontam para o rico mosaico de técnicas e temas proporcionado pelo cinema de animação. Mostra Retrospectiva 10 anos Ao chegar aos seus dez anos de existência, o Animage reúne em duas sessões os curtas- metragens premiados nas categorias de Melhor Filme – Grande Prêmio Animage e Melhor Filme Infantil nas edições anteriores. Mostra Africana Pelo segundo ano consecutivo, o Animage abre um canal com a arte do cinema de animação do continente africano. Os filmes desta mostra especial contam histórias do cotidiano contemporâneo e também resgatam lendas antigas da África. Mostra Erótica Todos os anos, o Animage dedica uma sessão especial, apenas para maiores, com filmes que tratam de libido, desejo e prazer. A Mostra Erótica reúne curtas que mexem com as sensações da plateia e também oferecem reflexões. Mostra Brasil Os filmes brasileiros selecionados a cada ano são sempre reunidos em uma mostra especial na programação do Animage. A proposta é apresentá-los em conjunto para oferecer um pequeno recorte sobre a produção nacional atual, sempre crescente e marcada pela diversidade de técnicas, estilos, estéticas e ideias. Mostra Bia Desenha A série pernambucana Bia Desenha mostra a convivência e as aventuras da infância entre os primos Bia, 5 anos, e Raul, 6 anos, que moram em casas no mesmo quintal, numa periferia da região metropolitana do Recife. Mostra Chilemonos Todos

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Congresso aprova remanejamento de R$ 3 bilhões do Orçamento

O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (9) o remanejamento R$ 3,04 bilhões do Orçamento da União para vários órgãos do Executivo, contemplando também emendas parlamentares. A matéria segue para sanção do presidente da República. O Projeto de Lei (PLN) 18/19 prevê que, entre os órgãos que receberão recursos, estão os ministérios do Desenvolvimento Regional, que receberá um crédito adicional de R$ 1 bilhão, da Saúde, que terá R$ 732 milhões, e da Defesa, com R$ 541,6 milhões. Para viabilizar os recursos, o governo federal pediu o cancelamento de R$ 1,16 bilhão do Ministério da Educação (MEC). No entanto, parte desse montante, R$ 230 milhões, será redirecionado dentro da própria pasta. Ao final, o saldo líquido é um corte de R$ 927 milhões. A medida provocou reações de parlamentares da oposição, que tentaram inviabilizar o projeto. A análise, que começou na tarde de terça-feira (8) e, após horas de obstrução dos trabalhos por partidos contrários, somente a Câmara dos Deputados aprovou o texto, por 270 votos a 17. Nesta quarta-feira, o Senado concluiu a votação da matéria por 40 votos a 2.

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Coringa: realidade faz cidadão comum sucumbir à loucura

Meu vei, falar desta figura não é fácil, pois nunca fui fã de vilões, mas nem por isso deixo de reconhecer que alguns são necessários para que tenhamos super-heróis incríveis. Muitos desses ‘cabras da peste’ chamam a atenção de qualquer leitor ou espectador. “Quando o mundo se perder, e nos jornais você vai ver só estupro, guerra, fome e nada mais, ahh, então eu vou mostrar quem sou!...". Pense num contexto apocalíptico e até semelhante ao que está tão próximo de nós, do nosso cotidiano, do dia a dia. Essa música é cantada pelo Coringa na animação Batman: a Piada Mortal (2016) e tem relação direta com a trama do atual filme de Todd Phillips nos cinemas. Mas vamos lá, vou falar da história desse personagem antes de dar qualquer spoiler.  O palhaço vilanesco estreou nos quadrinhos em 1940, na revista nº 1 de Batman. Era um um assaltante de jóias que matava as pessoas de Gothan usando o gás do riso, deixando suas vítimas com o rosto deformado, simulando um sorriso “feio que só a gota!”. No início, a própria DC Comics não achava o personagem interessante: um palhaço, que gargalhava, matava e soltava piadas. Nesta edição, foi sugerido que o Coringa deveria morrer, mas o vilão foi salvo pelo editor Whitney Ellsworth. Segundo Antônio Luiz Ribeiro, o personagem era chamado de “Galhofeiro” ou “Risonho” (pela empresa Ebal) no Brasil, e só tempos depois a Ebal o batizou de Coringa. A origem do personagem tem controvérsias, pois existem duas versões, uma apresentada pelo ilustrador Jerry Robinson, que inspirou-se pela figura do palhaço de uma carta de baralho. A outra é creditada à dupla criadora de Batman, Bob Kane e Bill Finger, influenciados pelo protagonista do filme O Homem Que Ri (1928), do cineasta expressionista alemão Paul Leni. Ele era interpretado pelo ator alemão naturalizado britânico, Hans Walter Konrad Veidt, comumente conhecido como Conrad Veidt. O filme, baseado na obra de Victor Hugo, fala da história de Gwynplaine, filho de um nobre Inglês que supostamente traiu o Rei James II da Inglaterra. Por isso, o monarca ordenou uma sentença de morte ao seu pai e, também, que o menino sofresse uma cirurgia para desfigurar seu rosto, mostrando um sorriso eterno. Como já abordamos nas colunas anteriores, na década entre 1950 e 1960, devido ao ‘Comics Code Authority’, tantos os Heróis como os vilões tiveram suas histórias, origens ou características alteradas ou amenizadas. Isso também ocorreu com o palhaço do crime, que ficou menos macabro. Esse é um dos motivos de termos na série de TV do Batman, em 1966, a versão icônica do ator Cesar Romero, interpretando um Coringa esquizofrênico, que tinha um humor infantilizado e gostava de aborrecer o Batman. Os fãs dos quadrinhos não gostavam desta versão, mas era extrapower e divertido de ver, na minha opinião. Com a censura aos quadrinhos enfraquecendo, em 1973, a dupla Dennis O’Neil e Neal Adams, reapresentam o vilão como conhecemos: o palhaço psicopata, que aniquila suas vítimas por sadismo e quer, de todas as formas, enlouquecer o Cavaleiro das Trevas. Ôh vilão maquiavélico e ‘doindin’ da mulesta! Entretanto, este personagem de várias facetas e origens chega com outra perspectiva no ano de 1988. Os britânicos Alan Moore (roteirista) e Brian Bolland (desenhista) constroem um Coringa diferente na HQ Batman: A Piada Mortal. O enredo narra a vida de um homem comum, casado, que trabalha em um laboratório químico, mas tem uma paixão e acredita ter talento para fazer as pessoas rirem. Após largar o emprego em busca de seu sonho, sem obter sucesso na comédia, sua vida entra em colapso, com dívidas e outras situações que o forçam a cometer um assalto ao laboratório em que trabalhava, junto com dois comparsas. E será neste local, para que Batman não o pegue, que o cidadão comum com um capuz vermelho se joga em um tanque com um líquido químico, desfigurando seu rosto, mudando seu tom de pele e cabelos, mas também alterando sua personalidade. Nesta  HQ o Coringa relata que “basta apenas um dia ruim para você abraçar a loucura e dela nunca mais soltar.” Daí por diante, o palhaço do crime foi ganhando destaque, transformou-se no principal arqui-inimigo do Batman, praticamente a face do mal do Cavaleiro das Trevas, fazendo sucesso nos quadrinhos, nas animações, nas telonas e nos games. E este palhaço começou a conquistar  prêmios, a exemplo dos três Eisner (roteirista, desenhista/arte-finalista e álbum) e quatro Harvey (artista, colorista, edição e álbum), conferidos à HQ A Piada Mortal, em 1989. O coringa já apareceu em cinco filmes no cinema, já ganhou um Oscar (2009) e, dez anos depois, o Leão de Ouro (2019). Mais uma vez, ele terá sua origem apresentada de maneira distinta na interpretação do ator Joaquin Phoenix no filme “Coringa” (2019), atualmente em cartaz. Vou tentar não dar muitas informações sobre o filme, para não estragar sua experiência, pois essa película é mais uma obra de arte do que um longa-metragem do universo dos quadrinhos, super-heróis contra seus vilões. De fato, a versão do cinema retrata um homem simples, na década de 1970, que não tem um salário decente, que sonha em fazer as pessoas rirem, mora com sua mãe, sofre ‘bullying’ de companheiros da firma de comédia, do seu chefe, de jovens arruaceiros das ruas de Gotham e de várias outras pessoas ao seu redor. Além disso, ele tem uma síndrome, uma doença que o deixa constrangido, pois ele não consegue segurar suas risadas em momentos em que fica ansioso ou nervoso. As risadas chamam muita atenção neste filme, pois parece provocar dor no protagonista (e para quem assiste), algo que ele não consegue controlar e que o deixa ofegante, completamente sem forças. Pense numa vida triste que só a gota serena. Dá para traçar paralelos com nossa realidade atual. Mas uma situação dantesca e violenta o faz pegar uma arma com “um amigo da onça”, e de forma inesperada para ele, o faz cometer um crime que resultará em polêmicas na cidade

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O artesanato sobe as passarelas

Em contrapartida à velocidade cada vez maior do mundo globalizado contemporâneo, surgem movimentos de retorno a tempos mais idílicos, contemplativos e sólidos. Na moda, não é diferente. Mesmo na era da otimização e da produção em série, cada vez mais as peças artesanais, aos poucos, ganham espaço dentro do mundo fashion. Entre as vantagens que a produção manual oferece está o maior cuidado na confecção das peças, o fator ecologicamente sustentável e a singularidade das criações, que estampam as raízes culturais do local de onde foram produzidas. Apesar desses pontos positivos, a moda artesanal ainda enfrenta alguns problemas para aumentar a sua demanda. Entusiasta do artesanato, Ronaldo Fraga, renomado estilista mineiro, esteve no Recife em julho, durante a Fenearte, onde ministrou uma oficina pelo Sebrae. Com uma visão antropológica e política da moda, Fraga ficou conhecido pela criatividade e por integrar elementos artesanais às suas coleções. “É inconcebível realizar o meu trabalho sem estar sempre ‘sentado à mesma mesa’ de um fazer e de um saber tradicional que venha do artesanato. Além de ser uma fonte da arte contemporânea, sem dúvida alguma, é onde revelamos as marcas da nossa ancestralidade”, reconhece o designer. Mas no Brasil essa visão de Fraga não é unanimidade porque, na avaliação do estilista, existe um preconceito com a criação feita à mão. “As pessoas costumam associar o artesanato como aquilo feito por pobre e tendo que comprar para ajudar o pobre”, constata. Para reverter essa perspectiva, ele faz um contraponto com a realidade de outras nações. “Temos que mirar países e sociedades como a europeia e a japonesa em que o luxo é justamente o feito à mão”, compara. O pouco prestígio dado ao artesanato preocupa artesãs como a bordadeira Lúcia Firmino, que teme o fim da tradição do bordado em Passira, no Agreste Pernambucano, onde a nova geração não se interessa em levar o legado adiante. “Minha preocupação é manter essa herança, fazendo palestras, conversando, formando grupo de jovens para repassar o conhecimento e deixar viva a memória da minha cidade”, conta Lúcia, que se ressente da falta de incentivos. “Não existem políticas para formação de novos grupos e valorização do artesanato”, lamenta a mestra. Fraga destaca as dificuldades na própria produção artesanal, que nem sempre corresponde à qualidade requerida pelo mercado. “Hoje no Brasil, a gente vive um distanciamento, uma relação míope, onde o artesanato que se pretende ser vestível tem problema com a modelagem, com o olhar do designer, com a qualidade dos fios”. Fraga, porém, defende que o designer não pode interferir no trabalho do artesão a ponto de alterar sua essência. “Ele muitas vezes tenta dar ares modernosos para a tradição, e acho que precisaríamos unir os dois pontos, a tradição com a modernidade, assim ganharíamos todos”, sugere o estilista mineiro. Essa união equilibrada, foi feita pelo próprio Ronaldo Fraga em trabalhos desenvolvidos com as bordadeiras de Passira, nas coleções Turista Aprendiz, Athos Bulcão e Rio São Francisco. Lúcia ainda mantém na memória essa experiência. “Foi muito bom, porque abrimos os olhos para sairmos do nosso cotidiano. Tínhamos o hábito de bordar somente flores, e ele realizou um estudo conosco e conseguimos ampliar o nosso leque, bordando outras coisas. Nunca pensei em bordar uma lâmpada, ou um rio, ou os azulejos de Brasília”, destaca. “Não é que deixamos a tradição de lado, mas demos uma inovada naquele trabalho que nós fazíamos”, diferencia. Além da inovação, a experiência com o estilista tornou as bordadeiras mais conhecidas. “Hoje, quando as pessoas querem uma peça pedem para que seja produzida pelas meninas que bordaram com Ronaldo Fraga. Ficamos conhecidas como boas artesãs”, reiterou Lúcia, que acredita ser possível viver do artesanato. Tal crença se tornou realidade quando ela e outras artesãs formaram um grupo com o intuito de fortalecer a produção e criar uma maior independência na comercialização das suas peças. “Criamos uma marca Bordados de Passira, investimos na confecção de etiquetas, na criação de um site com loja virtual, aí facilitou muito”, afirma a mestra. O negócio se tornou mais lucrativo e hoje elas vendem até para shopping center. “Os consumidores já chegam pedindo um modelo exclusivo e é aí que encontramos um espaço”, explicou. “Também passamos a ter outro público, antes nossos clientes eram as sacoleiras, os visitantes da cidade, e agora conseguimos vender para o Brasil todo. Essa marca está fazendo com que hoje a gente se mantenha”, celebra a bordadeira. Os próximos passos do coletivo visam a valorização financeira da produção e novas opções criativas na confecção. “Ainda é nosso plano aumentar os preços da mercadoria porque, a cada dia, estamos nos aperfeiçoando mais. Buscamos tecidos diferentes”, conta Lúcia, que participa de um projeto da Fundarpe para realização de modelos com tingimento natural. “Essas peças serão um pouco mais caras. Mas quem vai usar é quem realmente conhece o processo e acredito que isso vai melhorar as vendas”, aposta. E é esse caminho de gerar valor que Fraga acredita ser o mais viável. “Uma peça de renda renascença, não é só para vestir. É uma obra de arte”, pontua o mineiro. “Muitas vezes as pessoas tentam trazer o artesanato para fazer produção em série, para concorrer com o bordado industrial e não tem que ser assim”, alega o estilista. A Fenearte tem sido um incentivo para a valorização da produção feita à mão e para gerar negócios aos artesãos. Segundo Lúcia, o evento é fundamental para a divulgação do trabalho e a conquista de novos pedidos. O Sebrae é outro ponto de apoio, ao qualificar os pequenos produtores de moda autoral, oferecendo ferramentas de gestão e inovação que permitam acesso a novos mercados. “Buscamos criar conexões que garantam a sustentabilidade dessa cadeia de valor. Ajudamos a construir novos modelos de negócios que considerem a cultura, a arte e o design como insumos para construção de uma imagem de marca, pois essa é a grande diferença da indústria de confecções para a moda”, defende Verônica Ribeiro, gestora de projetos de economia criativa da instituição. Exemplo disso é a Jornada

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Produção industrial cresce 2,1% em Pernambuco

A produção da indústria cresceu em 11 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de julho para agosto deste ano. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal Regional, os maiores avanços ocorreram no Amazonas (7,8%) e no Pará (6,8%). Outros locais que registraram expansão foram São Paulo (2,6%), Ceará (2,4%), Pernambuco (2,1%), Rio de Janeiro (1,3%), Mato Grosso (1,1%), Minas Gerais (1%), Paraná (0,3%), Região Nordeste (0,2%) e Goiás (0,2%). Quatro locais tiveram queda: Rio Grande do Sul (-3,4%), Santa Catarina (-1,4%), Espírito Santo (-1,4%) e Bahia (-0,1%). Queda Já em relação a agosto de 2018, oito localidades apresentaram queda, com destaque para o recuo de 16,2% do Espírito Santo, e sete tiveram alta: 13% no Pará e 12,8% no Amazonas. No acumulado do ano, nove locais tiveram queda, sendo a maior delas no Espírito Santo (-12,8%). Dos seis locais com alta, o melhor resultado foi observado no Paraná (6,5%). Já no acumulado de 12 meses, dez locais tiveram queda, a mais acentuada no Espírito Santo (-7,2%). Dos cinco locais com alta, o maior avanço ocorreu no Rio Grande do Sul (6,6%). (Da Agência Brasil)

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Coquetel Molotov anuncia programação completa

Em coletiva de imprensa, no Apolo 235, os organizadores do Festival No Ar Coquetel Molotov anunciaram a programação e as ações do evento desse ano. O festival, marcado para o dia 16 de novembro, no Caxangá Golf Country Club traz, entre outros nomes, a iraniana/holandesa Sevdaliza, Black Alien, Liniker e os Caramelows, a lenda Lia de Itamaracá, lançando novo disco produzido pelo DJ Dolores, a revelação do indie Terno Rei, a rapper Drik Barbosa, o DJ Gui Boratto, que, com sua presença, populariza ainda mais a relação entre a música eletrônica e o festival, MC Tha, Rosa Neon e a também pernambucana Clarice Falcão. A programação promete mais uma data inesquecível. Além da música, o evento ainda conta com a Feira Na Laje, que reúne marcas de moda da região, ações de sustentabilidade, igualdade de gênero e acessibilidade e atividades pela capital pernambucana nos dias que antecedem o festival, como a Mostra Play The Movie, Revérse na Rua com oficinas e festa gratuita na rua, além da segunda edição do Coquetel Molotov Negócios, com talks sobre música e economia criativa. A programação completa será divulgada em breve, mas o evento vai acontecer no Apolo 235, entre os dias 13 e 15 de novembro, em parceria com o Porto+ e Porto Digital. Desde a sua estreia, o No Ar tornou-se mais que uma imensa festa para os apreciadores de música e diversão e virou um espaço onde a diversidade é respeitada e incentivada. Um festival de resistência que preza pelo respeito e fortalece suas ativações com importantes parcerias, sendo o único que tem a Women Friendly - Empresa Amiga da Mulher como parceira. Além disso, desde o ano passado, passou a fazer parte da Keychange, uma iniciativa internacional pioneira, que estimula o equilíbrio de gênero na programação dos festivais e encoraja as mulheres a transformarem o futuro da música. Ingressos já estão à venda pela Sympla. Um dia após o anúncio do crowndfunding do Janela Internacional de Cinema do Recife, o Coquetel Molotov surge como uma prova da resistência da cultura pernambucana. Ana Garcia, diretora do festival, destacou a importância do evento em meio ao cenário desfavorável. “É essencial manter o festival, é o momento onde você discute, respira, consome cultura. É o momento onde você dá valor a cultura e a educação e as pessoas precisam entender como a educação está ligada a arte”, defendeu. “Não tínhamos como baixar a bola, começamos o ano com toda a garra sabendo das dificuldades que iríamos enfrentar, então trabalhamos em dobro. A equipe está dobrada e, também entendendo as novas necessidades do momento, para atingir esse público novo”, explicou. “Foram vários novos desafios, além do básico que é o financeiro”, concluiu. ATRAÇÕES Três palcos tomam conta do espaço do festival, o palco Coquetel Molotov vai receber a revelação MC Tha, que traz um som mergulhado em referências de música brasileira e umbanda, a enigmática iraniana, radicada na Holanda, Sevdaliza, além do rapper Black Alien com o elogiado disco novo, Abaixo de Zero: Hello Hell, o pernambucano Luiz Lins e Liniker & os Caramelows, que estreia no festival, apresentando a turnê do disco Goela Abaixo. O público vai poder conferir também a lenda Lia de Itamaracá, que fará o lançamento do álbum Ciranda Sem Fim, produzido pelo DJ Dolores. Para fechar a programação do palco principal, os DJs Coppola e Gui Boratto agitam o público presente. Já o Natura Musical terá a rapper Drik Barbosa com novo álbum homônimo que será lançado no próximo dia 11 de outubro. Uana Mahin chega com canções do seu primeiro disco, Pantera, que transita pelo universo dos orixás, com referências que vão do jazz à salsa passando por vários elementos da música afro-brasileira. Com refrões chiclete e danças coreografadas simples, a banda Rosa Neon sobe ao palco pra todo mundo dançar com as músicas do primeiro álbum homônimo, já o grupo indie Terno Rei apresenta o disco Violeta, aclamado pela crítica especializada, OQuadro, diretamente da Bahia, também está confirmado com o segundo disco, Nêgo Roque. E depois de algumas especulações, a pernambucana Clarice Falcão confirma que retorna ao No Ar com o novo álbum Tem Conserto. E ainda terá o rapper Denov, uma apresentação especial da pernambucana Dani Costa e fecha com a DJ Cherolainne fazendo um b2b com o DJ JV, ambos do coletivo Revérse, do Recife, seguido da festa paulistana Gop Tun. E no palco Sonic, a recifense Siba Carvalho apresenta canções de seu primeiro EP, Somos Um, lançado ano passado e que passa por questões acerca da espiritualidade, feminismo, preservação do meio ambiente e visibilidade LGBTQI+. Além dela, as também pernambucanas Aventura, Torre, Jurandex e Bione. Já Satanique Samba Trio vem do Distrito Federal e traz um som calcado em MPB instrumental com aspirações experimentalistas. E, pra fechar, os sergipanos da Taco de Golfe e a revelação Saskia, direto do Rio Grande do Sul, que recentemente lançou o disco Pqs. Além dos três palcos, o público vai poder conferir Batestaca convidando MADDAM na Som na Rural. PALCO COQUETEL MOLOTOV MC Tha (SP) Lia de Itamaracá (PE) Sevdaliza (Irã / Holanda) Luiz Lins (PE) Liniker e os Caramelows (SP) Black Alien (SP) Coppola (SP) Gui Boratto (SP) PALCO NATURA MUSICAL Uana Mahin (PE) Clarice Falcão (PE) Terno Rei (SP) Rosa Neon (BH) Drik Barbosa (SP) Denov (SP) Dani Costa, o show da queridinha (PE) OQuadro (BA) Revérse Djs (PE) Cherolainne b2b JV Gop Tun (SP) PALCO SONIC Aventura (PE) Satanique Samba Trio (DF) Siba Carvalho (PE) Torre (PE) Taco de Golfe (SE) Raça (SP) Bione (PE) Jurandex (PE) Saskia (RS) SOM NA RURAL Batestaca (PE) convida MADDAM (PE) SERVIÇO TNT Apresenta No Ar Coquetel Molotov 2019 Shows com MC Tha, Drik Barbosa, Rosa Neon, Sevdaliza, Black Alien, Gop Tun e Liniker e os Caramelows, entre outros Local | Caxangá Golf Country Club - Av. Caxangá, 5362 - Iputinga Data | 16.11 Horário | a partir das 13h Ingressos LIMITADOS | 3º Lote: R$ 60,00 (meia), R$ 120,00 (inteira) e R$ 85,00 (social - levar 1

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Janela Internacional de Cinema do Recife lança crowdfunding para décima-segunda edição

Figurinha carimbada do calendário cinematográfico recifense, o festival Janela Internacional de Cinema lança, nesta segunda-feira (07), campanha de financiamento coletivo para realização de sua décima-segunda edição. Através da plataforma Benfeitoria, os apoiadores podem contribuir com valores diversos, que serão recompensados com brindes e prêmios diversos. A campanha, no ar até o dia 7 de novembro deste ano, pode ser acessada pelo link benfeitoria.com/janeladecinema. Inicialmente, almeja-se a meta de R$ 30.000, que devem custear grande parte das operações do evento, a ser realizado no Cinema São Luiz e no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco. A iniciativa de crowdfunding segue modelo já adotado por outros eventos importantes do audiovisual brasileiro, como o Festival do Rio. Em mais de uma década de história, o Janela trouxe ao Recife desde clássicos até estreias mundiais, contribuindo para a tradicional cinefilia do povo recifense. Agora, mais do que nunca, precisamos de sua ajuda. Carta aberta aos apoiadores do Festival Queridos amigos do Janela. Aos que fazem,veem e pensam filmes. Às pessoas que de alguma forma já fizeram parte do Janela Internacional de Cinema do Recife. Os cortes no apoio à Cultura implantados pelo atual Governo Federal deixaram o Janela, já com 12 anos de trabalho, sem base para a sua realização este ano. Tais restrições têm atingido inúmeros festivais de cinema no país, e a indústria do audiovisual brasileiro como um todo. Desde 1º de janeiro deste ano, a Petrobras, nossa justa parceira há cinco anos, não apoia mais nenhum festival ou projeto audiovisual pelo país, tampouco o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O edital do Funcultura, do Governo de Pernambuco, nosso apoiador contínuo desde a primeira edição, teve seu lançamento atrasado por causa de tensões na Ancine - Agência Nacional de Cinema. 2019, portanto, será a primeira vez em que não poderemos contar com o edital pernambucano. Mais do que nunca, neste ano precisamos fazer o Janela com você. Inicialmente, a equipe do Janela cogitou a não realização do festival. Logo chegamos ao sentimento de que seria uma prova enorme de coragem cancelá-lo. Não temos esse tipo de bravura. Imaginar a Rua da Aurora deserta à noite neste ano, nas datas reservadas ao Janela, não é uma opção. De 2008, nossa estreia, até hoje, contabilizamos cerca de 130 mil espectadores utilizando em média duas salas de cinema. Nesses 12 anos, exibimos aproximadamente 1.400 filmes entre curtas, médias e longas-metragens. De filmes centenários quase perdidos a estreias mundiais. Filmes incríveis, filmes estranhos, filmes delicinha, filmes maravilhosos… Festivais de Cinema não apenas exibem filmes, mas mantêm as ideias em movimento, compartilhadas. Festivais mantêm a Cultura viva e forte. Quem vai e quem já veio ao Janela sabe da energia que circula aqui. O público, as realizadoras e os realizadores, os cinemas São Luiz e as duas salas do Cinema da Fundação. É um encontro incomum. Isso porque o Janela apresenta, a cada edição, um recorte da vida em sociedade, de filmes feitos em todo o mundo, mas também no Brasil, no Nordeste do nosso país e do Recife. Aprendemos com a comunidade e com o tempo. Em São Paulo e Rio, no Recôncavo Baiano e em Salvador, em Belo Horizonte, em Porto Alegre, na República de Curitiba e em São Luís do Maranhão, em Rio Branco, em Goiânia. Nossos festivais amigos estão procurando formas de resistir. Muitos, jovens, como nós, cada um num canto do país. Sabem o que construímos juntos e que parar é ceder e retroceder. Somos parte de uma rede extraordinária de coletivos, de fóruns, de mostras e de festivais pelo Brasil e no exterior. Ajudamos a criar talvez o momento mais prolífico, diverso e rico da história do circuito produtivo e do pensamento artístico de Cinema neste país. Uma história de conquista, de reparação e de invenção que está só no começo. Uma História que está sob ataque e não pode se desmanchar.

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