Arquivos Z_Exclusivas - Página 180 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Contas públicas registram saldo negativo de R$ 18,6 bilhões em março

As contas públicas tiveram saldo negativo em março. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC), o setor público consolidado, formado pela União, os estados e municípios, registrou déficit primário de R$ 18,629 bilhões no mês passado. Em março de 2018 o resultado negativo foi maior: R$ 25,135 bilhões. O resultado primário é formado por receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros. Em março, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) foi o responsável pelo saldo negativo, ao apresentar déficit primário de R$ 20,4 bilhões. Os governos estaduais e municipais registraram saldo positivo: R$ 1,517 bilhão e R$ 14 milhões, respectivamente. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, registraram superávit primário de R$ 239 milhões no mês passado. Devido ao resultado positivo registrado em janeiro (R$ 46,897 bilhões), o setor público acumulou superávit primário no primeiro trimestre de R$ 13,337 bilhões. Em 12 meses encerrados em março, o déficit primário ficou em R$ 99,312 bilhões, o que representa 1,43% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A meta para o setor público consolidado é um déficit primário de R$ 132 bilhões neste ano. Despesas com juros Os gastos com juros ficaram em R$ 43,546 bilhões em março, contra R$ 32,496 bilhões no mesmo mês de 2018. No primeiro trimestre, essas despesas acumularam R$ 94,481 bilhões, contra R$ 89,202 bilhões em igual período do ano passado. Em março, o déficit nominal, formado pelo resultado primário e os resultados dos juros, ficou em R$ 62,175 bilhões, R$ 57,631 bilhões de março de 2018. No acumulado de três meses do ano, o déficit nominal chegou a R$ 81,144 bilhões e em 12 meses, a R$ 483,775 bilhões, correspondente a 6,98% do PIB. Dívida pública A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 3,755 trilhões em março, o que corresponde 52,2% do PIB, com redução de 0,3 ponto percentual em relação a fevereiro. Em março, a dívida bruta - que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais - chegou a R$ 5,431 trilhões ou 78,4% do PIB, 0,9 ponto percentual a mais que o registrado em fevereiro. (Da Agência Brasil)

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Confiança dos empresários de serviços cai 0,9 ponto

O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 0,9 ponto de março para abril. O indicador chegou ao patamar de 92,1 pontos, em uma escala de zero a 200. Em médias móveis trimestrais, o índice caiu 2 pontos. No ano, acumula perda de 2,5 pontos. De março para abril, o Índice de Situação Atual recuou 2,1 pontos e chegou a 87,2 pontos, menor nível desde outubro de 2018 (86,6 pontos). Já o Índice de Expectativas subiu 0,2 ponto no mês, passando para 97,1 pontos. Segundo o economista da FGV, Rodolpho Tobler, a queda da confiança de serviços mostra que o setor ainda vem encontrando dificuldades no início do segundo trimestre. (Da Agência Brasil)

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Semana de definições sobre a Reforma da Previdência

Amanhã (30), o presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência (PEC 6/19), deputado Marcelo Ramos (PR-AM)  definirá um calendário para os trabalhos da comissão. Ramos deverá se reunir com o relator da proposta, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), o vice-presidente do colegiado, deputado Silvio Costa Filho (PRB-PE), e líderes partidários. O deputado também pretende fazer uma reunião com a equipe técnica do governo. O objetivo é estabelecer um cronograma de trabalhos, que deverá conter reuniões de audiência pública com autoridades e especialistas, além das datas prováveis de discussão e votação da reforma; e decidir se a proposta - que trata de muitos temas, como mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e nas aposentadorias rurais, e criação do regime de capitalização, por exemplo - vai ser fatiada em subrelatorias. Veja os principais pontos da reforma da Previdência Marcelo Ramos quer aprovar a reforma na comissão e entregar o texto para análise do Plenário até julho. "Na terça-feira, marquei uma reunião com o deputado Silvio Costa Filho, que é o vice-presidente, e com o deputado Samuel que é o relator, para definirmos essa questão de subrelatorias e também o cronograma de trabalho, para fazermos todos os esforços para cumprir o prazo determinado pelo presidente Rodrigo Maia", declarou. Prazos Instalada na última quinta-feira (25), a Comissão Especial da Reforma da Previdência é composta por 49 deputados titulares e 49 suplentes e tem prazo de até 40 sessões do Plenário para funcionar. O colegiado já tem reunião ordinária marcada para o dia 7 de maio, às 14h30, com pauta ainda não definida. (da Câmara Federal)

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Desembolsos do BNDES em Pernambuco crescem 471% no trimestre

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cresceram 471% nos três primeiros meses de 2019 em comparação com o mesmo período de 2018. No trimestre, as liberações do Banco atingiram R$ 1,5 bilhão. O volume total de desembolsos no País foi de R$ 14,5 bilhões. As aprovações de novos financiamentos pelo BNDES para o Estado entre janeiro e março desse ano, por sua vez, totalizaram R$ 194 milhões (um aumento de 43,7% em comparação com o mesmo período de 2018). O setor de infraestrutura foi o destaque entre os desembolsos, tendo recebido R$ 905 milhões, ou 60% dos recursos totais. A seguir, ficaram os setores de indústria, com R$ 582 milhões (38,6% do total); comércio e serviços, com R$ 19 milhões (1,3%); e agropecuária, com R$ 2 milhões (0,2%). Entre janeiro e março, as micro, pequenas e médias empresas (MPME) receberam R$ 38 milhões em desembolsos do BNDES, montante que equivale a 2,5% das liberações do Banco. Já as grandes empresas foram destino de R$ 1,457 bilhão, o que corresponde a 96,6% das liberações totais. REGIÃO. No Nordeste os desembolsos foram de R$ 3,29 bilhões (22,7% do total desembolsado), que representa um crescimento de 63%.

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Porto do Recife na expectativa de aumentar 100% a movimentação de milho

Bons ventos continuam soprando na movimentação de carga do Porto do Recife. Atraca amanhã (27.04), no ancoradouro recifense, o navio de bandeira brasileira Norsul Crateus, com 32.500 toneladas de milho. O grão que normalmente é produzido no Centro-Oeste e em alguns estados do Nordeste do país e chega a Pernambuco por via rodoviária, este ano será importado da Argentina e chegará de navio ao Recife. O milho argentino será destinado à avicultura e às fábricas de ração de Pernambuco e da Paraíba. A embarcação será a primeira, de um acordo firmado entre a Porto do Recife S.A. e um pool de três empresas, sendo duas de Pernambuco (Mauricéa Alimentos, Notaro Alimentos) e uma da Paraíba (Guaraves Alimentos), para importar, através do ancoradouro, cerca de 200 mil toneladas de milho. “No ano passado movimentamos 59.942 toneladas de milho. Fomos procurados pelos avicultores em fevereiro deste ano com a proposta de importação. A negociação avançou e o primeiro navio vindo de Ramallo, na Argentina, já atraca amanhã. A programação é que chegue um navio como esse volume (32.500) a cada 60 dias”, pontua o diretor presidente do Porto do Recife, Carlos do Rêgo Vilar. O navio deve passar seis dias atracados no ancoradouro, descarregando o produto. No Nordeste o milho é produzido na Bahia, Piauí, Maranhão e Sergipe e as safras destes estados representam 85% do milho que abastece o setor avícola em Pernambuco. “São três os principais fatores que nos levam a importar o milho: baixa produção nos estados produtores do Nordeste; o aumento no preço do grão, no período da entressafra e a dificuldade de transporte rodoviário que temos no início da safra”, explica Marcondes Farias, dono da Mauricéa Alimentos.

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Jeorge Pereira, diretor de "Organismo", fala sobre o filme, que estreou esta semana

Estreou na última quinta (25), nos cinemas São Luiz e da Fundação/ Derby, o filme pernambucano, Organismo, que narra a história de um jovem que fica tetraplégico após sofrer um grave acidente. O diretor Jeorge Pereira, cadeirante desde a infância por conta de uma poliomielite, fala sobre seu primeiro longa-metragem e revela como surgiu a inspiração para essa história comovente.   Como surgiu a ideia e o que te inspirou a escrever e, consequentemente, dirigir “Organismo”? De uma experiência trabalhando alguns anos em uma ONG de um amigo, o Michel Peneveyre, onde eu atendia pessoas com lesão medular, que tinham passado por qualquer tipo de incidente e que tinham ficado paraplégicas, às vezes tetraplégicas. Eu entregava essas cadeiras e acompanhava essas pessoas. Fui conhecendo caso a caso e formando uma ideia sobre o que era aquele universo, que era diferente do meu. Como vivo em uma cadeira por conta da pólio, era outro mundo pra mim. Certo dia, Michel me contou uma história que foi, pra mim, o ponto de partida para escrever o curta “Organismo” (primeiro seria um curta). Ele contou que estava morando sozinho (ele é tetraplégico, mas tem uma certa autonomia, tinha uma diarista que ia em sua casa fazer limpeza duas vezes na semana) e, uma vez ela foi, ele estava dormindo e ao limpar o quarto, tirou a cadeira de perto da cama e esqueceu de pôr de volta. Quando Michel acordou, não tinha como sair da cama, nem para onde ir. Não tinha telefone celular nessa época e acabou por passar um dia inteiro preso à cama por conta disso. Ele conta sempre com muito bom humor esse fato, que foi o gatilho para a história de “Organismo”.   Qual o maior desafio enfrentado na produção do longa? Maior desafio foi o processo de capitação. Foram dois momentos distintos com um intervalo de um ano entre a primeira e a segunda etapa. A espera foi um dos grandes desafios. Um filme que ao todo, desde o primeiro momento do roteiro até o corte, me levou quase cinco anos da minha vida. Mas foi um exercício de grande aprendizado, de grandes realizações e que mudou completamente a minha concepção sobre o próprio cinema.   “Se você me perguntar o que sou hoje, é isso: um contador de histórias.” Jeorge Pereira     A princípio, você enveredou pela literatura, com a publicação do livro “Letagonia”, em 2002. Quando e como surgiu o interesse pelo cinema? O interesse pelo cinema cresceu junto com o próprio interesse, lá no início, antes mesmo da literatura, que foi a dramaturgia. Foi no teatro que aprendi adaptação de esquetes e descobri que curtia muito mais trabalhar a narrativa e construir esses universos. Foi a partir dessas experiências que fui entrando no mundo da literatura. Nesse universo literário tive a imensa sorte conhecer, ser amigo e aluno por mais de cinco anos do professor Raimundo Carrero. Ele foi a primeira pessoa que disse: “Olha, você escreve muito visualmente.” Também na época da faculdade, na AESO, fui da primeira turma do curso de cinema de animação, onde criei todo um círculo de amigos, de relações que perduram até hoje, uma delas, por exemplo, que guardo com muito carinho é do cineasta Pedro Severien. Figuras como Marcelo Lordello, Fernando Veler, Maurício Nunes, grandes amigos e grandes parceiros que tenho até hoje. A narrativa foi apenas uma mudança de modalidade, na verdade, continua tudo dentro da contação de histórias. Se você me perguntar o que sou hoje, é isso: um contador de histórias.     Quais os próximos projetos? Mais um longa pode vir em breve? Tenho vários projetos. Procuro ser um autor inquieto, e, atualmente, participo de um grupo de outros inquietos, que são roteiristas, diretores e produtores, entre eles, Henrique Spencer, André Pinto e outras figuras muito massa. Nos juntamos e temos hoje um trabalho muito consistente em desenvolvimento de roteiros. De lá estamos saindo com narrativas que irão surpreender, daquilo que se chama “cinema de gênero”. De cunho particular, tenho um projeto que estou fomentando com as meninas da Inquieta já há alguns anos. Estamos em busca de recursos para ele. É um longa que mistura um pouco de fantasia e drama histórico, passado na década de 60, para ser preciso no ano do golpe militar. É a história de um garoto cego que pretendo levar um dia às telas e outro projeto que ainda está em fase de desenvolvimento, também um filme de época.   Com as novas mudanças anunciadas para a ANCINE, o que esperar do cinema brasileiro nos próximos anos? Estamos vivendo um cenário de muita incerteza, com esta questão da Ancine, e o mercado inteiro está num momento bem complicado, mas estamos esperançosos de que toda essa situação possa se resolver. É um momento crítico, não me lembro de ter presenciado um momento assim antes no Brasil. Preocupa, porque se não há um ataque direcionado à cultura, pelo menos parece muito isso. O modo como se tem visto cultura no Brasil nos três últimos anos é algo que me inquieta muito, a forma até marginal como se tem colocado o artista brasileiro. Porém acredito muito na força da união do setor cultural, e na força que a própria cultura tem historicamente de ser resiliente, e de se reconstruir nos momentos mais críticos. Nós, aqui no Brasil, estamos passando por isso agora, mas em diversos momentos da história isso aconteceu tanto com cientistas, quanto com artistas, pessoas que, de certa forma, ameaçam o status quo de um modelo social que muitas vezes está falido, mas não abre mão daquilo que o levou a ser o que é. Mas é isso, é lutar e resistir sempre.     Organismo O filme acompanha Diego (Rômulo Braga), um jovem arquiteto que, após um grave acidente, fica tetraplégico.  A nova condição mergulha o protagonista numa profunda crise existencial, abalando sua relação com Helena (Bianca Joy Porte). A trama é costurada alternando flashes do passado com cenas do presente. A infância de Diego,

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Uma usina moendo arte

No mesmo solo onde a cana-de-açúcar foi a principal atividade econômica por décadas, hoje é a arte que está brotando. No antigo campo de pouso da Usina Santa Terezinha, em Água Preta, foi plantado pelo casal Ricardo e Bruna Pessoa de Queiroz, em 2016, a Usina de Arte. Inspirado no Instituto Inhotim, o projeto pernambucano é um parque-jardim botânico de 29 hectares, onde as obras de artistas consagrados estão a céu aberto. A identidade histórica do local, revelada nos trabalhos artisticos, é um diferencial desse espaço, onde a referência da economia canavieira está presente em várias instalações. "É um lugar que deixou de moer cana para moer arte. Tudo aqui foi de 2016 para cá. Inclusive as três lagoas são de água de nascente, que se formaram por gravidade. Esse é um tipo de empreendimento que não dá para ter muita pressa para construir", afirma Ricardo Pessoa de Queiroz. A Usina de Arte é um projeto que vai se construindo continuamente, com a chegada de novas obras, além da plantação de jardins com espécies vindas do mundo inteiro. O lugar inspirativo e bucólico recebe artistas e escritores que fazem residências de criação, sendo responsáveis pelas experiências e cenários com que os visitantes se deparam num passeio pelo espaço. Com exceção das obras que estão dentro do hangar, desenvolvidas pelo artista paraibano José Rufino, todas as demais estão ao ar livre. E, sempre que possível, com uma proposta de interação com os visitantes, não apenas de contemplação. No hangar, que já é um espaço que representa a memória da usina, Rufino montou uma exposição com peças e documentos antigos da Santa Terezinha. Sucatas que viraram arte completamente contextualizada com o lugar. Na parede externa do espaço há o desenho do Rio Jacuípe, que corta a região, construído com antigas ferramentas e parafusos, que terminam numa cadeira que está suspensa na parede. Seria uma referência aos antigos senhores de engenho da centenária atividade canavieira de Pernambuco? Cabe ao visitante contemplar e deduzir. As memórias trabalhistas e sociais da cultura sucroalcooleira marcam a obra desse artista, que está no projeto desde 2015, ainda antes da inauguração. Muitas peças que estão ao ar livre foram montadas com antigas estruturas usadas na Usina Santa Terezinha, que foram resignificadas pelos artistas. Esse detalhe traz uma identidade ao espaço e reforça a sua história, como a Rádio Catimbó, do artista Paulo Meira. De um dos pontos mais altos do jardim, ela funciona de fato como antena de rádio e é um dos melhores pontos de observação de todo o empreendimento, tendo a própria usina como cenário no horizonte de observação. . . Outro destaque que tem a inspiração na antiga atividade econômica da região é a obra Átrio, do artista plástico Marcelo Silveira. Construída em uma colina do parque, ela é uma réplica de uma área interna das antigas residências e que faz referência à Casa Grande. A locomotiva com a placa 21 é outra marca dos tempos áureos da indústria canavieira. No passado a Usina Santa Therezinha chegou a ter 80 quilômetros de malha ferroviária e 21 locomotivas em operação. Um pequeno labirinto cercado de plantas com efeitos alucinógenos (o Eremitério, de Márcio Almeida) e a cabeça do bandeirante suspensa sobre um dos açudes (a obra Tinha que acontecer, cabeça de bandeirante, do artista Flávio Cerqueira) são algumas instalações de destaque que compõem o intrigante acervo na Usina de Arte. O Jardim Botânico foi idealizado pelo biólogo Eduardo Gomes Gonçalves, em 2016. O lugar é visitado principalmente no final da tarde, quando o clima é mais ameno, já sendo bastante frequentado para ensaios fotográficos. Tanto espécies nativas, como ipês e carnaúbas, como exóticas, a exemplo da Palmeira Azul, vinda de Madagascar, compõem um mosaico natural do parque artístico botânico. As plantas são cuidadas pelas jovens biólogas Samara Ferreira e Joana Farias, nascidas nas proximidades da antiga usina e responsáveis pelas visitas guiadas. Quem já visitou Inhotim, vai identificar os bancos construídos com enormes troncos de árvores instalados ao ar livre da Usina de Arte. São as "esculturas mobiliárias" criadas por Hugo França a partir de resíduos florestais, que também estão presentes no museu mineiro. Ele foi um dos pioneiros nas imersões criativas na Usina de Arte. Além de ser um espaço de passeio e contemplação no ano inteiro, completamente gratuito, a Usina de Arte promove anualmente um evento cultural. O Festival Arte na Usina dura mais de uma semana, mobilizando centenas de turistas e moradores da comunidade local. Na Safra 2018, como se chamam cada edição, aconteceram apresentações de Almério, DJ Dolores, Chico César, Cordel do Fogo Encantado, entre outros. Oficinas de desenho, fotografia, moda, literatura e dança integram a programação do evento. Serviço: Usina de Arte: entrada gratuita. Visitas guiadas de segunda a sexta, às 8h e às 14h, mas o parque é aberto também aos finais de semana. Tel. 81 2125.3900. aPara uma experiência gastronômica local, a Usina de Arte indica aos visitantes a Ró Lanches ou os restaurantes Capim de Cheiro e Alquimia. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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STJ autoriza continuidade das obras de transposição do São Francisco

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, suspendeu uma decisão da segunda instância da Justiça Federal que impedia a continuidade das obras no último trecho do Eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco. As obras do trecho estão 97% concluídas, segundo o site do Ministério do Desenvolvimento Regional. Em fevereiro, o ministro titular da pasta, Gustavo Canuto, disse em reunião com o governador do Ceará, Camilo Santana, que as águas alcançariam o trecho final no estado até o segundo semestre deste ano. A decisão de 2016 do desembargador Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que interrompia as obras remanescentes para a conclusão do Eixo Norte, já havia sido derrubada em 2017 pela então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. Em novembro do ano passado, porém, o atual presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, tornou sem efeito a suspensão da decisão, por entender que caberia ao STJ, e não ao Supremo, deliberar sobre o assunto. Desde então, uma situação de insegurança jurídica passou vigorar sobre a execução das obras. Ao recorrer ao STJ, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou haver risco de prejuízo milionário aos cofres públicos em caso de desmobilização da mão de obra, uma vez que já havia ocorrido o “início da execução do contrato, o qual vem atendendo aos marcos estabelecidos no cronograma” do governo. A AGU afirmou que “caso a União seja obrigada por força de medida judicial a paralisar a obra, o planejamento do Governo Federal para a resolução do racionamento hídrico será afetado, prejudicando os cerca de 4,5 milhões de habitantes da região metropolitana de Fortaleza”. Ao aceitar os argumentos da AGU, o ministro João Otávio de Noronha, presidente do STJ, considerou “a importância das obras do eixo norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, sob o prisma regional e nacional, para a mitigação de situações adversas experimentadas no Nordeste brasileiro”. O ministro acrescentou que a interrupção das obras, a seu entender, “além dos elevados custos sociais e econômicos, afronta o interesse público e enseja grave lesão à ordem, à saúde e à economia públicas”. (Agência Brasil)

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Cais do Sertão conquista primeiro prêmio internacional de arquitetura

O Museu Cais do Sertão, administrado pela Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco, foi o grande vencedor do Prêmio Obra do Ano 2019, organizado pelo site ArchDaily. A premiação é concedida anualmente a melhor construção arquitetônica dos países de língua portuguesa. O Cais superou outros catorze concorrentes para sagrar-se o ganhador. Na disputa, estavam nove edificações brasileiras e seis portuguesas. Ao todo, mais de 10 mil votos foram coletados durante duas semanas de indicações. Entre os nomeados estavam presentes projetos culturais, comerciais, educacionais, praças, residências de alto padrão e remodelações. Assinada pelo escritório Brasil Arquitetura, a obra do Cais do Sertão ficou logo à frente de duas edificações paulistas, o Sesc 24 de Maio (segundo colocado) e a Casa João de Barro (terceiro colocado), localizados respectivamente nas cidades de São Paulo e Itatiba. “Recebemos com bastante alegria a notícia de mais um prêmio conquistado pelo Cais do Sertão, primeiro título internacional do museu. Um reconhecimento como este só enaltece o belo trabalho realizado pela Secretaria de Turismo e Lazer para promover um espaço tão multicultural e característico das nossas raízes”, destacou o secretário Rodrigo Novaes. Esta é a segunda vez que o Museu recebe um título. Em dezembro de 2018, o espaço foi o vencedor do Prêmio Nacional do Turismo, do Ministério do Turismo, na categoria "Valorização do Patrimônio". Localizado no bairro do Recife, região central da capital pernambucana, o Cais do Sertão completou cinco anos de inauguração no último dia 3 de abril. A construção do equipamento é formada por concreto armado e protendido, no módulo I, e por mais de dois mil cobogós no módulo II. O espaço exalta as tradições do Estado com atividades lúdicas e culturais em sua programação e conserva uma exposição permanente em homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga, além de auditório e salas expositivas. (Do Blog do Governo de Pernambuco)

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8 fotos das Estações Ferroviárias Antigamente

Os trilhos fazem parte da memória dos pernambucanos no interior e na capital. Se hoje o sistema de transporte sobre trilhos é restrito à região metropolitana, na século passado a via férrea seguia para cidades como Garanhuns e Caruaru, além de outras cidades vizinhas ao Recife que hoje não são mais atendidas, como Olinda. Selecionamos imagens do acervo do IBGE e da Fundaj com fotos das estações. Algumas viraram centros culturais, outras desapareceram. Clique nas fotos para ampliar (as descrições das imagens e datas são dos acervos pesquisados).   Estação da Rede Ferroviária do Nordeste, em Garanhuns (IBGE) A estação de Garanhuns foi inaugurada em 1887 como ponta da linha que vinha do Recife. Mais tarde foi transformada em ramal, com a abertura da E. F. Sul de Pernambuco, a partir de Paquevira. Segundo as informações sobre a estação, o prédio preserva a arquitetura inglesa do século XIX e seria, portanto, o prédio original da estação. O ramal e a estação foram desativados em 1971. A estação ainda existe, na praça Dom Moura, e abriga o Centro Cultural Alfredo Leite desde o ano de 1979. . Estação Ferroviária em Caruaru (IBGE) A estação de Caruaru foi inaugurada em 1895. A primeira máquina do trem tinha o nome de Barbosa Lima Sobrinho, governador de Pernambuco. O prédio atual foi construído por volta de 1940, pelo seu estilo arquitetônico. O famoso Trem do Forró, que corre no carnaval de Recife todos os anos, costumava ir até esta estação. . Estação Ferroviária em São Lourenço da Mata (IBGE) A Estação de São Lourenço da Mata foi aberta em 1881. Até, pelo menos, o início de 1981, ainda havia trens de passageiros de Recife para São Lourenço da Mata, que possivelmente eram diários. . Estação da Encruzilhada (Acervo Josebias Bandeira, Fundaj) Dedicatória datada de 03.12.1904 . Estação Ferroviária S. Great Western, em Moreno (Acervo Benício Dias, Fundaj, Foto: F. Du Bocage) . Estação em Olinda, em 1905 (Acervo Manoel Tondella, Fundaj) Próximo às ruínas do Convento do Carmo . Estação do Carmo (Acervo Benício Dias, Fundaj) Estação do Carmo C.T.U.R.O.B. Data da foto entre 1895 e 1905 . Estação Central da Estrada de Ferro Recife (Acervo Josebias Bandeira) Data aproximada de 1890. Dedicatória datada de 12.12.1908. Atualmente conhecido como Estação Central e Estação Recife.   *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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